domingo, 30 de março de 2008

Finalmente a prova

E depois de um longo inverno canadense e um longo período de treinos escassos e somente com a corrida da semana passada, eu fui encarar os 30Km da Around the Bay. Eu havia feito a inscrição no ano passado, quando ainda estava quente, acho que levado pelo pessoal que falava dessa corrida e pelo fato de que o valor aumenta se você não faz a inscrição bem antes. Enfim, eu tava inscrito, e nem isso fez com que eu treinasse, mas eu tinha que ir lá e correr.

Havia descoberto um busão expresso para Hamilton, e ele demora apenas 55 minutos enquanto que o trem demora 1h30m. É o mesmo preço do trem, na verdade a mesma empresa e você tendo o ticket pode pegar o busão ou o trem. Eu era muito mané de pegar o trem pois o busão vai sem parar, é confortável e tal. Peguei o busão das 7h3o e cheguei lá 8h25. Desci do busão e fui no banheiro fazer o número 2. A corrida começava somente as 9h30, e eu tinha que andar uns 500m até a largada, então estava tranquilo. Eu sabia que os meus treinos não tinham sido suficientes, mas nem por isso estava preocupado com a prova.
Cheguei no Coops, que é um ginásio onde a galera joga Hoquei e possivelmente outras coisas, e me aprontei para a corrida. Eu comecei a olhar a galera para ver se tinha gente de shorts, eu queria muito correr de shorts, ia ser muito ruim rodar 30Km com aquela calça. Um ou outro estava de shortz, mas 97% da galera usava calça. Mesmo assim eu resolvi na última hora tirar a calça e colocar o short, faltava uns 20 minutos para a largada. Fiz isso e me alinhei rapidamente no final da fila para o guarda-volumes. Era uma fila longa e não andava depressa. E tinha que pagar 2 dolares para deixar a mochila lá. Eles não dizem que tem que pagar, dizem que tem que fazer um doação. E quando eu cheguei no final da fila tinha aquelas tigelas cheias de moedas de 2 dolares em cima da mesa. A galera dava a mochila para os staffs e jogava a moeda dentro da tigela. Uma tigela daquela devia ter uns 200 dolares ou mais, no Brasil logo apareceria um para passar a mão na tigela e sair correndo.Bom, deixei a mochila, estava de shorts, camiseta laranja NT do Angel e por cima uma blusa. Tinha esquecido o meu tenis de corrida titular na empresa e por isso estava com o Reebok preto de cross. Fazer o que. E também coloquei dois gels no bolso e na última hora eu troquei o gorro pelo boné pois eu não tava vendo quase ninguem de gorro e eu preferia o boné. O gorro é para não congelar a orelha principalmente, mas todo mundo tava de boné então a temperatura não devia estar suficiente para congelar a orelha.

Os dois carboidratos eu sabia que ia precisar pois não tinha jantado descentemente no dia anterior, tinha apenas comido duas bananas e tres laranjas. Isso porque no almoço eu comi um marmitão chinês e acho que não fez muito bem, não sei, eu não estava com fome a noite. E não tinha tomado café da manhã também, apenas comprei um copo médio de café em Toronto antes de subir no busão e fiz isso mais porque eu estava com muito sono, eu não estava em ritmo de corrida. Meus planos era usar um carboidrato no 15 e outro lá pelo 25.

Antes de sair do ginásio eu estava meio preocupado, não sabia como seria correr de shorts, era um risco de qualquer forma porque a corrida era longa, se não desse certo o sofrimento ia ser longo. Mas definitivamente eu não queria correr de calça, é muito desconfortável, extremamente ruim, enfim, eu tô fora.A temperatura não estava alta, mas prometia subir, não havia nuvens e o sol brilhava sozinho. Mas ainda assim frio. Olhando agora no site do tempo, eu vejo que a temperatura tava por volta de 1 negativo na hora da largada, com sensação térmica de 8 negativos. Mas logo que saí fora do ginásio, já faltando uns 6 ou 7 minutos para a largada, eu percebi que não seria problema correr de shorts, eu estava sentindo mais frio na parte de cima do que nas pernas.

Fui me alinhar. E esqueçam tudo o que dizem sobre largadas em currais e sem congestionamento, não havia sequer delimitação da area de concentração para a largada. A gente ia pela calçada, passava da faixa de largada e pronto, podia encostar ali em qualquer lugar que tava valendo. Ao contrario dos brasileiros, os canadenses se preocupam menos com largar na frente. Então o que aconteceu foi que como tava ruim para chegar atrás da faixa, a largada acabou sendo dada pontualmente, mas enquanto muita gente ainda se dirigia para a largada. Eu já estava lá por sorte, e não longe da faixa, mas mesmo assim demorei pouco mais de 2 minutos para passar a faixa depois da largada.

Muita gente saiu na minha frente, então depois da faixa da largada ainda estava meio difícil de correr. Mas eu consegui logo colocar um bom ritmo indo pelas beiradas. Virei o primeiro Km com 5m mais ou menos. E a partir daí o ritmo aumentou e eu diria que variou entre 4m40 e 5m por Km, pois o percurso não era plano e não tinha jeito, a velocidade variava. Eu estava passeando nesse começo. O frio não me incomodava embora o vento estivesse meio contra e eu já começava a pensar que quando virássemos no sentido oposto eu ia era sentir calor. Eu passeava num bom ritmo, e a ideia que seria demais conseguir segurá-lo até o final não deixava eu diminuir. Mas eu estava consciente que o ritmo estava acima do planejado e que eu estava apenas no começo da corrida. Mas segui forte. Passei o Km 5 com 24 minutos e o 10 com 48 cravados. Apesar da velocidade variar, na média eu tava meio constante.

No km 10 tinha o primeiro posto de revezamento e a maior galera estava por lá incentivando a gente. Depois dele veio a primeira subida mais íngreme da prova e eu parei no meio dela para amarrar o tenis. Depois continuei, voltei no meu bom ritmo. Até o Km 10 eu rodei a 4m47/km e do 10 ao 15 a 4m49. No Km 14 eu comecei a sentir um pouco, no 15 (onde tinha outro posto de revezamento) eu já não estava o mesmo do começo. NO km 18, em um posto de água, onde eu tomei meu primeiro gel de carboidrato, eu já sentia bastante o ritmo e já tinha diminuido, andei no posto para tomar água e gatorade. Todos os postos tinha água e gatorade, mas aquele era o segundo posto que eu pegava algo, eu tinha passado direto nos postos iniciais. Com temperatura por volta de zero graus você não precisa de água. Outra coisa é que você tem que tirar a luva, é complicado pegar o copinho com luva. Aí cai água fria na sua mão, o vento gelado congela tudo, e a mão é uma parte do corpor que primeiro congela. Então eu tinha meio que ignorado a água, e nem estava sentindo falta mesmo.

Do Km 18 em diante a corrida mudou completamente porque eu estava bastante detonado e porque o percurso começou a ter várias subidas e descidas, nem tinha mais plano. Foi difícil. Passei a meia maratona com 1h42 mais ou menos, e segui, às vezes andando nas subidas mais longas. Já por volta do Km 20 eu sentia começo de caimbra, denunciando o despreparo. E eu precisava pisar direito, um esforço maior, uma pisada torta e pronto, vinha a caimbra. Chegamos num trecho que era o mesmo da corrida da semana passada, mas em sentido contrário e comigo bem pior que na semana anterior. Me esforçava muito para não andar, para manter um ritmo ainda que lento o tempo todo. Por volta do Km 26 houve a pior subida da prova, tipo a serra chegando em Maresias, mas mais curta. Só que era íngreme e eu andei quase toda. Muita gente me passava desde o Km 20, não sei se tanto quanto eu passei até o 10, mas eu perdi muitas posições.

Quando terminou a tal subida entramos numa estrada larga, alta e aberta e correndo contra o vento. Passei o Km 27 sentindo frio. Eu tinha tirado as luvas por volta do Km 20 e estava bem correndo sem luvas, queria até tirar a blusa. Mas era porque estávamso a favor do vento. Agora no 27 o vento era contra e forte e judiava. Eu sentia frio nas mãos, e na parte de cima do corpo, mesmo com blusa, mas não nas pernas. Na verdade a minha blusa era fina, eu tinha reparado na galera, a maioria estava usando duas blusas. Embora eu vi também gente sem blusa, com ela na cintura.

No km 28 eu senti que estava precisando comer algo e mandei o outro gel. Com isso não tive maiores problemas, mas o gel não resolvia a falta de pernas. A chegada foi dentro do ginásio, a gente entrava no ginásio e dava de cara com a chegada no meio da quadra de Hoquei. Era bem legal porque tinha a maior galera assistindo nas arquibancadas e também um telão mostrando a galera chegando e ainda um locutor que se matava para falar o nome de todo mundo. Eu terminei exausto, estava com dificuldade para andar até, foi inevitável comparar com a Waterfront Marathon, e eu conclui que hoje eu estava pior. O meu tempo final foi de 2h32m54s, foi mais ou menos, eu posso fazer bem melhor e inclusive fiz na ultima maratona.

Tirei meu chip, pegeui minha medalha (até que enfim uma prova com medalha!) e várias outras coisas de comer que eles deram para a gente. Mais para frente tinha uma mesa com gatorade, de todos os tipos, os copos em cima da mesa e você pegava o quanto queria. Só que eu não sei o que acontece, o gatorade daqui é muito ruim. Acho quenão tem sabores como laranja, tangerina, limão, uva, como no Brasil. Sei lá, pode ser que tenha, mas tem outros sabores totalmente malucos. Eu acabei tomando bastante porque estava precisando de liquido, mas me arrependi, o gosto era muito estranho e estava virando o estômago.

Subi duas escadas rolantes e fui pegar a mochila. Foi difícil trocar de roupa, eu sentia caimbra quando agachava, doia tudo, eu estava realmente detonado. Olhei no relogio, 12:25, o próximo busão para Toronto seria as 13, eu tinha tempo para comer tudo o que ganhei. Parei um pouco e comi tudo, não era tanta coisa assim. Depois disso já estava melhor e fui para o terminal pegar o busão. Entrei no busão e capotei, estava bastante cansado...

Segue o tempo final e as parciais. O tempo em cada Km precisa ser descontado 2m11s, que foi o tempo que eu demorei para passar na largada, mas no calculo do ritmo isso já foi considerado.

Km Tempo Ritmo Trechos Ritmo
10 0:50:01 0:04:47 0 a 10 0:04:47
15 1:14:20 0:04:49 10 a 15 0:04:52
20 1:39:09 0:04:51 15 a 20 0:04:58
30 2:35:05 0:05:06 20 a 30 0:05:36

O ritmo caiu drasticamente do 20 ao 30, impressionante, me lembrou a primeira maratona, a primeira São Silvestre...

Good Friday Race - Foto


Esta foi a minha foto que saiu na internet, na corrida Good Friday Race. Foi a única que encontrei. Nesta foto eu não estou tão cansado, acho que ela foi tirada no começo...rs.

Aproveito para mencionar aqui que amanhã Angel e Hideaki correrão os 11Km em Campinas, a corrida da Corpore que começa no Shopping Iguatemi. Eu participei da corrida em sua primeira edição, e lembro que foi aquele dia o dia em que vi o Sadao pela primeira vez. Conversei pouco com ele, que desceu a Brigadeiro em direção a casa dele enquanto eu parei num ponto de ônibus. Acho que ele já estava confirmado na nossa equipe para ilhabela, e eu fui para casa imaginando o Sadao como um japones ranzinza a ser batido nas corridas...rsrsrsrs. O tempo mostrou que o Sadao não era ranzinza, mas mesmo assim eu tive que dar-lhe muitos chapeus...rsrs

sábado, 29 de março de 2008

Buncando o kit da Around the Bay






Hoje foi o dia de buscar o kit da prova. Infelizmente eles disseram que não haveria retirada do kit no dia da prova, o que para mim que moro longe da largada é muito ruim. Mas ok, depois de um momento pensando se eu abandonava a corrida ou se ia buscar o kit, resolvi ir. Ach oque valeu a pena, foi um passei legal, tirei muitas fotos.

Pude notar que a Around the Bay é uma espécie de São Silvestre, ou Pão de Açúcar de Revezamento. É uma corrida muito conhecida, talvez a mais famosa do Canada, e muito grande também, com muitos participantes, acho que beira os 10000. Temos que lembrar que por aqui isso é realmente acima da média. Tive a impressão que mesmo a Waterfront Marathon, ou a Maratona de Toronto não são tão populares nem reunem tantos corredores.

Cheguei no ginásio onde seria a entrega do kit, ele é um lugar onde a galera joga hoquei. Havia muitos expositores na parte de cima, onde dá acesso as arquibancadas, igaul no revezamento Pão de Açúcar ou mara de SP. Era por causa dessa feira de esportes que provavlente eles fizeram a gente pegar o kit no dia anterior. Também porque tem muita gente inscrita e se deixasse para o dia da prova seria realmente complicado. Não havia tanta gente como no Brasil, mas tinha bastante gente. Mas eu não parei em lugar nenhum, fui direto pegar o kit.

Chegando lá tive que olhar meu número num mural, e de posse do número memorizado, eu entrei na minha fila para pegar o meu kit. Embora eles tinham falado no site para elvar o email de comprovação de isncrição e também algum documento de identidade com foto, eles não pediram nada, somente pediram o meu número que eu tinha decorado do mural. Então denovo uma prova onde é muito fácil pegar o kit de outra pessoa, eles não tem controle algum.

Uma coisa que gostei muito fo i a camiseta. Acho que nunca gostei tanto de uma camiseta de corrida. É uma camiseta laranja, ou amarelo escuro, nao sei, com o simbolo da corrida na frente a esquerda (essemesmo que está no mapa do percurso aí na foto), um logo da New Balance muito pequeno no ombro, e atrás está escrito "older than Boston", significando que ela existe a mais tempo que a maratona de Boston, que é bem antiga, mas eu não recordo o quanto. A Around the Bay teve sua primeira edição em 1894, mas ela não ocorreu em todos os anos desde então, por isso eles não dizem que é a edição 114, eles nao dizem qual edição é, apenas o primeiro ano. A camiseta é de manga comprida e de um tecido de corrida que eu não conheço. Mas o mais impressionante é que não tem nenhuma propaganda de patrocinador nela, totalmente limpa! O único logo da New Balance é bem pequeno. No logo está escrito "Around The Bay - In support of St. Joseph's Healthcare Fundation". Achei muito legal, pois uma corrida famosa como esta não só não exibe patrocinadores na camiseta como também arrecada dinheiro para uma instituição, que acho que é um hospital. No Brasil corridas como a São Silvestre são extensamente usadas pelos patrocinadores que sugam o que podem. A Around the Bay tem muitos patrocinadores, basta ir na página dela.

Saí de lá e voltei direto para casa com a sensação de que valeu a pena ter ido, vai valer a pena correr, mesmo que eu sofra um pouco. Deve ser uma grande festa, como a São Silvestre, e eu pretendo encarar como tal, talvez largando bem atras para evitar sair forte no começo. Tenho que dizer ao Issao que nao vou me esforçar para fazer um sub 2h30m, hoje eu quero apenas terminar.

Embora os dias estejam ensolarados, eles não estão quentes. Hoje de manhã a temperatura estava abaixo de zero e eu até me arrependi de não usar luvas. Amanhã deve estar mais quente, talvez aicima de zero na alrgada. Vou até levar os shorts, seria muito bom não precisar correr de calça...

Seguem algumas fotos. As 3 primeiras são da chegada, dentro do ginásio. Pelo que entendi vai ter uma curva de 180 graus a 20 metros da chegada, maluco hein. Depois o mapa do percurso na quarta foto, onde vemos que o percurso é um looping na baia de Hamilton, com uma boa parte sobre uma ponte. E a última foto sou eu com o kit brincando com o espelho...

Marketing Aula 10

Na aula 10 o professor falou sobre o capítulo 13 - Dando preço para produtos e serviços. Ele pulou o capítulo 12 que fala sobre o gerenciamento de serviços. Na introdução é citado o caso da Confederation Bridge, uma ponte que liga a Ilha de Prince Edward a New Brunswick. É a maior ponte do mundo sobre aguas congeladas, segundo o livro. Eles falam um pouco sobre os desafios para se cobrar de quem usa a ponte. Há varios fator na definição do valor, entre eles o número de veículos que atravessam (fluxo), o preço da balsa que faz o mesmo percurso, o tempo que se economiza usando a ponte no lugar da balsa, a legislação canadense que não deixa colocar preço acima de X, os diferentes tipos de veículos...

Preço é a quantidade de dinheiro ou outro bem trocada pela propriedade ou uso de um bem ou serviço. Ele é composto pelo preço de lista (que é o que está lá no produto) mais taxas e impostos (aqui tudo que vc compra na hora de pagar eles inlcuem o imposto, ele não está imbutido no preço) menos descontos. Valor é o benefício percebido dividido pelo preço. Então tipo, você vai no restaurante e normalmente a pizza grande é mais cara que a média, então digamos que ambas teriam o mesmo valor. Mas se o restaurante começa a cobrar pela grande o mesmo valor da média, para você a grande vai passar a ter mais valor do que a média. Algumas vezes não funciona, tipo, se vc vende algo muito barato a galera vai achar que a qualidade é ruim...

Para uma companhia, Lucro (Profit) é igual a receita(Revenue) menos os custos (Cost). O preço afeta geralmente a receita através da demanda, mas ele também pode afetar custos, se por exemplo, preço baixo aumentar muito a demanda e exigir equipamentos mais eficientes para produzer a quantidade necessaria. Então por causa dessa equação do Lucro e de como o preço pode afetar ela, é que preço é algo importante para as companhias. Então como é importante, temos que dividir o processo de precificação em 6 passos, e entendê-los bem.

1) Identificar restrições de preço e objetivos, Restrições são todos os fatores que limitam a amplitudo de preço que você pode dar a um produto. O preço é restrito pela demanda que se relaciona ao número de pessoas dispostas a comprar um bem ou serviço, o que depende se o produto é superfluo ou uma necessidade.Alem da demanda outros fatores influenciam o preço que um produto pode ter, por exemplo, o estágio no ciclo de vida, se o produto é parte de uma linha de produtos ou é não, custos para produzir e fazer o marketing do produto, tipo de mercado competitivo e os preços dos competidores. NO caso do mercado competitivo, ele pode ser monopolio (quando uma unica companhia domina o mercado), oligopolio (poucas dominam o mercado), Competição monopolistica (quando varias companhias competem ambos em preço e outros fatores) e Competição pura(quando muitas companhias competem sobretudo em preço).

Quanto aps pbjetivos, eles podem ser de 5 tipos: Lucro (que pode ser de longo prazo (quando a companhia nao importa com ganhos agora, mas a longo prazo), curto prazo (quando o objeitovo é geral o máximo possivel de lucro imediatamente) e lucro pre-definido (quando um lucro é pre definido, tipo, um lucro de 20% sobre o investimento), vendas (quando a empresa quer focar nas vendas e esse é o objeitvo principal, porque ela acredita que aumentando a vendas e o market share isso pode levar a maior lucro), Market share ( acompanhia estabelece o preço do produto visando o market share), volume unitario (as companhias tambem podem terem objetivo de um determinado numero de unidades a serem vendidas) e Sobrevivencia (é o caso que as vezes toda a estrategia de preço do produto é definida visando a sobrevivencia da companhia).

2) Estimar Demanda e Receita - Antes de definir o preco eh importante estimar a curva de demanda que mostra o número máximo de compradores o produto vai ter para um determinado preco. O usual é que aumentando o preco diminui-se o numero de compradores (demanda). Mas outros fatores podem afetar a curva de demanda, como a percepçao do consumidor (que pode depender de fatores demograficos, culturais, momento economico, techonologico), a disponibilidade de outros produtos similares e a renda do consumidor. Geralmente a curva de demanda é feita para variações no preço, o resto ficando constante. Mas se mudarmos outros fatores, como distribuição, propaganda, se mudam cenarios demograficos, economicos, tecnologico, entao a curva de demanda tambem muda e geralmente é apresentada com uma curva igual aquela somente com o preço, mas em diferentes posições. Um fator importante nessa discussao é a elasticidade da demanda que eh a o percentual de variação na demanda relativo ao percentual variado no preço. Diz se produto com demanda elástica para o produto para o qual uma pequena variação no preço resulta numa grande variação na demanda. Produtos com muitos substitutos geralmente tem demanda elástica. Se mudando o preço um pouco isso praticamente nao afeta a demanda, entao temos um produto com demanda inelástica. Se voce tem uma curva de demanda, você multiplica o preço pela quantidade vendida e tem a Receita. Mas o que importa eh o lucro, entao precisamos tirar da receita os Custos, que é o proximo passo.

3 - Estiamr Custos, Volume e Relações de Lucro - Os custos são divididos em fixos (aqueles que nao variam com a quantidade de produtos produzidos, como equipamentos, aluguelI e variavel (aqueles que variam com a quantidade de produto, como materia prima...). Aí tem uma tal de Break-even Analysis, que eu não sei traduzir. Mas é simplesmente a quantidade que deve ser vendida em produtos para se conseguir cobrir os custos. A ideia é o quanto vender para empatar, não ter lucro nem prejuizo. O número de unidades do produto para empatar é dado por Custos fixos/(Preço por unidade - custo variavel por unidade). A analise é interessante porque você pode ver quanto produto tem que vender dependendo do preço do produto, para empatar, e isso ajuda a estabelecer o preço, ligando tudo, preço do produto, demanda, lucro, receita.

4 - Selecionar um preço aproximado - Voce pode chegar a um preço aproximado indo por um de quatro caminhos: Demanda (Baseado na demanda, vc pode colocar o seu preço o mais alto possível, tipo, se o produto é novo vc pode vender realmente caro no começo (skimming em ingles que talvez seja traduzido como arrancar o couro). Mas também baseado na demanda, você pode estabelecer um preço de penetração, que é baixo para que muitas pessoas comprem. Em alguns casos o baixo preço de penetração pode vir depois de um alto preço de introdução do produto. Esiste também o preço de prestígio, usado quando queremos que o novo produto cause boa impressão em determinado segmento de consumidores, havendo casos onde o aumento de preço causa o aumento da demanda. Tem a estratégia do 0,99, tipo, ao inves de vender a 5 reais voce vende a 4,99, o que diz-se aumentar a demanda. Outra estratégia é de precificar de acordo com o mercado alvo. Por exemplo, se o meu publico alvo compra tenis a 150 reais, vou tentar fazer um tenis que eu possva vender nessa faixa.), Custos (O lado do custo é enfatizado, e o objetivo é um preço que cubra os custos. Muitas vezes é o caso de se ter muitos produtos, como os supermercados, que eles nao ficam calculando demandas para estabelecer preço. Eles tem como objetivo mais direto cobrir os custos e serem lucrativos. Ess aestrategia é chamada precificação padrao e geralmente o que se faz é simplesmente adiconar um percentual X ao preço do produto conprado. NO mercado B2B se faz tambem isso, mas eh um pouco diferente, tipo, eles tem um calcuo mais complicado que envolve os custos, os impostos, o tempo...), Lucro (o fator que mais pesa na definição do preço é o lucro, ou seja, a receita menos os custos. Voce pode definir que quer ter lucro de X por ano, analisar custos e demanda e chegar num preço razoavel para conseguir isso. Há também a estrategia de definir preço ogjetivando um Retorno de Investimento (ROI), e grandes companhias geralmente tem esse objeitovo e definem preços para alcançá-lo.) e Competição (o preco eh definido com base no que os competidores estao fazendo. Inclui-se aqui estrategias de preco de costumo (precos tradicionais sao aplicados),
Acima ou Abaixo do preco de mercado (quando ao inves de estudar demandas e lucros e todos os fatores a companhia simpelsmente decide colocar o preco um pouco acima ou abaixo dos competidores, tentando consquistar um nicho do mercado), preco de atracao (quando um preco é colocado bem baixo apenas para chamar a atenção e atrair consumidores, mas nao tem objetivo de aumentar vendas ou Receita).

5 - Fazer uma lista de preços - Temos um preço aproximado no passo 4 mas nao o preco final. O passo 5 define o preco final. Há duas possibilidade, você pode ter um preço para todos os compradores ou usar uma estratégia de preços diferenciados por segmentos de compradores. Hoje em dia é possível ter preços variados em diferentes locais e otimizar o retorno. Esse preco final tem que estar em linha com os preços deoutros produtos da mesma linha vendidos pela mesma companhia. E na estrategia de precos diferenciados, o preco final tem que se adequar ao mercado local de acordo com suas caracteristicas.


6 - Fazer ajustes especiais - Uma vez que o preço é definido no passo 5, ele pode passar por ajustes que podem ser: Descontos (por exemplo, alguns produtos sao mais baratos se comprados em grandes quantidades, outros sao mais baratos de acordo com a época do ano, descontos de negocio, do tipo qu acontece na negociação, descontos pelo pagamento rapido), Premios (Allowance em ingles, eu nao sei a traducao correta. Mas sao certas vantagens que pode-se conseguir comprando determinados produtos), Ajustes Geograficos (variacao de preços de acordo com o local e suas caracteristicas) e Aspectos Legais e regulatorios do preço (existem certas praticas de precos que devem ser evitadas por serem ilegais e a companhia deve estar atenta a isso. Como fixar preços em conjunto com os competidores, aplicar preços diferenciados para diferentes compradores pode ser tambem contra a lei em alguns lugares, existem certas politicas de precos que sao consideradas enganar o consumidor, como dizer um preco na propaganda e cobrar outro).

Bom, é isso. A aula seguinte, que eu deliberadamente faltei, tratou do local de venda, Canais e Cadeias de Distribuição. eu preciso estudar ela, e depois o capitulo 16 sobre promocao, antes do segunda feira que vem, dia 7 de Abril. E a forma que eu estou usando para estudar é fazendo um resumo aqui. Vamos ver se eu consigo fazer todos para nao ir muito mal na prova do dia 7...

sexta-feira, 28 de março de 2008

Around the Bay

Está chegando o dia... As vezes eu até me arrependo de ter me inscrito nessa prova porque claramente estou totalmente despreparado. Os 16 Km da semana passada já foram complicados, imagina dobrar a distância. Eu vou ter que desencanar e ir na marcha lenta, com certeza devo andar na prova.

Esta semana não treinei nada, nadinha mesmo, foi a semana mais apertada de trabalho e pela primeira vez em andei chegando tarde em casa. Mas pelo menos não fiquei sozinho no trampo. Mas também não corri. Os dias não estiveram ruins para correr, com temperatura acima dos zero graus. Eu preciso também programar uns trajetos já que aqui eu não conheço muito bem os arredores. Procurar uma pista para o verão. Enfim, a verdade é que eu não treinei nada.

O kit da prova tem que ser retirado amanhã, a prova é em Hamilton, só de ter que ir até lá para retirar o kit e voltar eu já quase desisti da prova. Acaba ficando caro também, ida e volta deve dar uns 20 contos de trem. Hoje e amanhã.

Vamos ver, pelo menos é uma prova tradicional, deve ser legal, eu vou tentar não me detonar....

quinta-feira, 27 de março de 2008

Novo monitor

Umas das diferencas que a empresa aqui no Canada tem da empresa no Brasil eh que eh muito mais facil aqui ter acesso a qualquer coisa que voce precise para trabalhar. Voce pede e eles compram. Em geral os equipamentos sao novos e a galera toda tem bons monitores e computadores.

Antes mesmo de eu vir para ca eu ja havia falado para a garota do RH que eu precisava de um monitor grande, entao quando cheguei aqui eles ja haviam arrumado um monitor de 19 polegadas, o que foi muito bom. Com o tempo eu fui percebendo que o meu monitor em casa, de 21 polegadas e wide screen, era bem melhor do que o do trabalho, eu via muito mais facilmente. Entao um dia o sujeito do TI passou por aqui para me jogar conversa fora e me perguntou porque eu nao pedia um monitor maior. Eu disse a ele que realmente um daqueles de tela larga seria muito bom. Entao ele preencheu o requerimento para mim, pedindo um monitor e nesta semana chegou o monitor, grandao, wide screen, de 22 polegadas. Muito bom, eh outra coisa, agora nem vou para casa mais para acessar a internet...rs

terça-feira, 25 de março de 2008

Dias complicados

Eu estou passando pela época mais difícil em termos de trabalho desde que cheguei aqui. Depois que a minha colega de trabalho foi para Londres para ficar lá por um ano e contrataram um sujeito sem experiência para o lugar dela, o meu trabalho se multiplicou. Além de fazer o que ela fazia e o que eu fazia, eu ainda preciso ensinar o carinha e conferir o que ele faz, pois ele tem cometido alguns erros que ainda não me deixam confiar nele.

Hoje eu acabei saindo mais tarde do trabalho, assim como ontem, e o resto da semana já está comprometido. Estou revivendo um pouco do clima do Brasil, de pressão contínua. Ah, e ontem eu faltei na aula de marketing também.

Estou me tocando também que um pouco da alta demanda é por minha própria culpa. Digamos que em um certo sentido eu procure trabalho. Sim, porque eu não sou do tipo que faz uma análise solicitada e parte para outra, eu gosto de acompanhar, me envolver, saber o que fizeram com os resultados, etc, e tal. E com isso a galera parece que gosta de me procurar. Hoje na reunião a garota disse que tem sido bom o meu envolvimento com as amostragens nos projetos do time dela, já que eles tem inúmeros problemas com isso e nunca ninguem controlou nada. Amostragem era uma demanda que não existia antes de eu vir para cá. O outro ponto é que eu as vezes não me limito a analise solicitada, eu acabo fazendo outras por curiosidade, gastando muito mais tempo. Hoje mesmo o sujeito havia me pedido uma análise de associação e eu fiz 3 diferentes, e o pior que só por cuiriosidade, nem vou mostrar as outras para ele. E nisso quando vou ver a galera já foi embora e eu não terminei o que tinha que fazer.

Apesar de tudo os momentos tem sido bons, eu tenho me divertido no trabalho e fora dele. Esse texto não é de reclamação, mas apenas para deixar registrado que as coisas tem mudado um pouco. Com maior volume de trabalho eu acabo tendo mais responsabilidades também, tendo que decidir mais coisas sozinho. São mais desafios, que são bons. A parte que não é boa é checar o trabalho dos colegas quando você não tem tempo, afinal checando você não aprende nada legal. E a outr aparte ruim é que eu acabo lendo menos livros também, que é algo que eu gosto... Os desafios canadesnes ainda não chegaram perto dos brasileiros...

segunda-feira, 24 de março de 2008

Finalizando a fechadura

Pois é. O sujeito quebrou a chave, arrancou a fechadura e ficou por isso já que nenhum outra que ele tinha serviu na porta. A porta aberta, com um buracão no lugar da fechadura. Ele enfim me disse que não ia rolar, que ele teria que colocar uma nova fechadura no dia seguinte, perguntou que horas eu saia. Disse "6:30". Ele replicou "Putz". Disse para eu deixar a porta aberta que ele trocaria o mais cedo possível... Bom, o que eu podia fazer, fora o sujeito ter quebrado a chave, ele também não era o culpado. E eu nem morava no ap ainda. Ok, eu disse, e ele empacotou as ferramentas dele. Eu perguntei se tinha que pagar algo e ele respondeu que não, que tá incluso na taxa. Sei lá que taxa, mas não importa, o que importa foi o não dele. Eu pago aluguel, tá incluso tudo, tudo tudinho, não pago nada mais. O sujeito se foi e eu fiquei com a minha porta. Eu precisava voltar ao outro ap, dormir lá, eu queria terminar de trazer as coisas... Você, quando passa perto da porta dos outros, você empurra para ver se tá aberta? Não né, então eu vou vazar e deixar a porta aí e dormir lá no outro e trazer o resto das coisas amanhã. E fui. Na hora do almoço eu liguei pro sujeito, pedi como estava a situação. Ele falou que tinha trocado a fechadura, tinha ido bem cedo mas eu já tinha saído. Disse a ele que não havia problema. Agora lembrei que esqueci o despertador no outro ap, talvez fosse melhor ter deixado para trazer o resto no final de semana que vem... Bom, ap novo, fechadura nova...

Neve

Hoje a cidade amanheceu branca novamente. Nevou a noite, embora nao muito, mas o suficiente para deixar uma camada de uns 2 cm de neve. Eu eu tinha pensado que o calor ia chegar e nao teriamos mais neve. Mas nem a temperatura subiu muito, estamos com 8 graus negativos e tem sido assim a dois ou 3 dias. O que acontecia era que o sol saia o dia todo, sem nuvens, e a tarde sempre estava mais quente, em torno dos zero graus. A previsao para o resto da semana eh, no entando, de dias mais quentes, chegando a 6 graus sabado que vem, mas caindo novamente no domingo, dia da Around The Bay. O Canada festeja a chegada da primavera, branca como o inverno...

domingo, 23 de março de 2008

A Fechadura

Eu estou mudando de apartamento, agora vou morar mais perto do centro e bem mais perto do trabalho, acho inclusive que vai ser possível ir a pé para o trabalho e vou economizar no metrô. Pois bem, como eu não tenho muitas coisas resolvi trazer as coisas aos poucos para o novo apartamento e hoje seria o dia que eu terminaria o transporte, voltaria para o apartamento antigo e dormiria lá a última noite, amanha só traria algumas poucas coisas na minha mochila.

Quando eu saí para voltar para o apartamento antigo, eu tava descendo as escadas do prédio e percebi que tinha esquecido de pegar o gorro. Não era algo essencial, mas valia a pena voltar para pegar ele afinal eu estava bem perto do apartamento. Voltei e na hora que fui abrir a porta, usei a chave errada na fechadura. Existem duas fechaduras, a de cima e a de baixo. Eu usei na de baixo a chave da de cima. Mesmo assim a chave entrou e abriu a porta! Só que não saiu mais de lá. A minha sorte foi que eu não tinha trancado a fechadura de cima, pois se tivesse não teria chave para abrí-la, pois a chave dela ficou presa na de baixo. Pelo menos abri a porta e posso entrar em casa e escrever no blog. E estou escrevendo, fazer o que...

Resultado, eu fiquei de mãos atadas. Se eu sair do ap, ele fica com a chave na fechadura, ou seja, aberto. Então não pude sair. Liguei para um chaveiro 24h que tava na lista telefonica, mas o sujeito não atendeu. Liguei para outro e o telefone não é o de um chaveiro. Então esperei o carinha que gerencia o condominio chegar, pois ele não estava no ap dele. Ele chegou e agora está lá tentando tirar a chave. Na verdade ele já quebrou a chave, arrancou a fechadura, e sei lá o que ele pretende fazer agora... Espero poder ir trabalhar amanhã...

sábado, 22 de março de 2008

Mountain Do

Liguei para os Ones em Floripa, estão todos comendo pizza para repor a energia do Mountain Do. A galera está bem e animada, mas disseram que a prova foi de alto nível de dificuldade, principalmente poque fez muito calor. O Leo parece que se deu bem e fez uma prova de tirar o chapéu. Ele disse que areia é com ele mesmo, ele adora areia. Enfim, parabéns à turma por mais um desafio vencido, e esse parece que foi dos grandes!

Marketing Aula 10

Na aula 10 o professor falou sobre o capítulo 13 - Dando preço para produtos e serviços. Ele pulou o capítulo 12 que fala sobre o gerenciamento de serviços. Na introdução é citado o caso da Confederation Bridge, uma ponte que liga a Ilha de Prince Edward a New Brunswick. É a maior ponte do mundo sobre aguas congeladas, segundo o livro. Eles falam um pouco sobre os desafios para se cobrar de quem usa a ponte. Há varios fator na definição do valor, entre eles o número de veículos que atravessam (fluxo), o preço da balsa que faz o mesmo percurso, o tempo que se economiza usando a ponte no lugar da balsa, a legislação canadense que não deixa colocar preço acima de X, os diferentes tipos de veículos...

Preço é a quantidade de dinheiro ou outro bem trocada pela propriedade ou uso de um bem ou serviço. Ele é composto pelo preço de lista (que é o que está lá no produto) mais taxas e impostos (aqui tudo que vc compra na hora de pagar eles inlcuem o imposto, ele não está imbutido no preço) menos descontos. Valor é o benefício percebido dividido pelo preço. Então tipo, você vai no restaurante e normalmente a pizza grande é mais cara que a média, então digamos que ambas teriam o mesmo valor. Mas se o restaurante começa a cobrar pela grande o mesmo valor da média, para você a grande vai passar a ter mais valor do que a média. Algumas vezes não funciona, tipo, se vc vende algo muito barato a galera vai achar que a qualidade é ruim...

Para uma companhia, Lucro (Profit) é igual a receita(Revenue) menos os custos (Cost). O preço afeta geralmente a receita através da demanda, mas ele também pode afetar custos, se por exemplo, preço baixo aumentar muito a demanda e exigir equipamentos mais eficientes para produzer a quantidade necessaria. Então por causa dessa equação do Lucro e de como o preço pode afetar ela, é que preço é algo importante para as companhias. Então como é importante, temos que dividir o processo de precificação em 6 passos, e entendê-los bem.

1) Identificar restrições de preço e objetivos, Restrições são todos os fatores que limitam a amplitudo de preço que você pode dar a um produto. O preço é restrito pela demanda que se relaciona ao número de pessoas dispostas a comprar um bem ou serviço, o que depende se o produto é superfluo ou uma necessidade.Alem da demanda outros fatores influenciam o preço que um produto pode ter, por exemplo, o estágio no ciclo de vida, se o produto é parte de uma linha de produtos ou é não, custos para produzir e fazer o marketing do produto, tipo de mercado competitivo e os preços dos competidores. NO caso do mercado competitivo, ele pode ser monopolio (quando uma unica companhia domina o mercado), oligopolio (poucas dominam o mercado), Competição monopolistica (quando varias companhias competem ambos em preço e outros fatores) e Competição pura(quando muitas companhias competem sobretudo em preço).

Quanto aps pbjetivos, eles podem ser de 5 tipos: Lucro (que pode ser de longo prazo (quando a companhia nao importa com ganhos agora, mas a longo prazo), curto prazo (quando o objeitovo é geral o máximo possivel de lucro imediatamente) e lucro pre-definido (quando um lucro é pre definido, tipo, um lucro de 20% sobre o investimento), vendas (quando a empresa quer focar nas vendas e esse é o objeitvo principal, porque ela acredita que aumentando a vendas e o market share isso pode levar a maior lucro), Market share ( acompanhia estabelece o preço do produto visando o market share), volume unitario (as companhias tambem podem terem objetivo de um determinado numero de unidades a serem vendidas) e Sobrevivencia (é o caso que as vezes toda a estrategia de preço do produto é definida visando a sobrevivencia da companhia).

2) Estimar Demanda e Receita - Antes de definir o preco eh importante estimar a curva de demanda que mostra o número máximo de compradores o produto vai ter para um determinado preco. O usual é que aumentando o preco diminui-se o numero de compradores (demanda). Mas outros fatores podem afetar a curva de demanda, como a percepçao do consumidor (que pode depender de fatores demograficos, culturais, momento economico, techonologico), a disponibilidade de outros produtos similares e a renda do consumidor. Geralmente a curva de demanda é feita para variações no preço, o resto ficando constante. Mas se mudarmos outros fatores, como distribuição, propaganda, se mudam cenarios demograficos, economicos, tecnologico, entao a curva de demanda tambem muda e geralmente é apresentada com uma curva igual aquela somente com o preço, mas em diferentes posições. Um fator importante nessa discussao é a elasticidade da demanda que eh a o percentual de variação na demanda relativo ao percentual variado no preço. Diz se produto com demanda elástica para o produto para o qual uma pequena variação no preço resulta numa grande variação na demanda. Produtos com muitos substitutos geralmente tem demanda elástica. Se mudando o preço um pouco isso praticamente nao afeta a demanda, entao temos um produto com demanda inelástica. Se voce tem uma curva de demanda, você multiplica o preço pela quantidade vendida e tem a Receita. Mas o que importa eh o lucro, entao precisamos tirar da receita os Custos, que é o proximo passo.

3 - Estiamr Custos, Volume e Relações de Lucro - Os custos são divididos em fixos (aqueles que nao variam com a quantidade de produtos produzidos, como equipamentos, aluguelI e variavel (aqueles que variam com a quantidade de produto, como materia prima...). Aí tem uma tal de Break-even Analysis, que eu não sei traduzir. Mas é simplesmente a quantidade que deve ser vendida em produtos para se conseguir cobrir os custos. A ideia é o quanto vender para empatar, não ter lucro nem prejuizo. O número de unidades do produto para empatar é dado por Custos fixos/(Preço por unidade - custo variavel por unidade). A analise é interessante porque você pode ver quanto produto tem que vender dependendo do preço do produto, para empatar, e isso ajuda a estabelecer o preço, ligando tudo, preço do produto, demanda, lucro, receita.

4 - Selecionar um preço aproximado - Voce pode chegar a um preço aproximado indo por um de quatro caminhos: Demanda (Baseado na demanda, vc pode colocar o seu preço o mais alto possível, tipo, se o produto é novo vc pode vender realmente caro no começo (skimming em ingles que talvez seja traduzido como arrancar o couro). Mas também baseado na demanda, você pode estabelecer um preço de penetração, que é baixo para que muitas pessoas comprem. Em alguns casos o baixo preço de penetração pode vir depois de um alto preço de introdução do produto. Esiste também o preço de prestígio, usado quando queremos que o novo produto cause boa impressão em determinado segmento de consumidores, havendo casos onde o aumento de preço causa o aumento da demanda. Tem a estratégia do 0,99, tipo, ao inves de vender a 5 reais voce vende a 4,99, o que diz-se aumentar a demanda. Outra estratégia é de precificar de acordo com o mercado alvo. Por exemplo, se o meu publico alvo compra tenis a 150 reais, vou tentar fazer um tenis que eu possva vender nessa faixa.), Custos (O lado do custo é enfatizado, e o objetivo é um preço que cubra os custos. Muitas vezes é o caso de se ter muitos produtos, como os supermercados, que eles nao ficam calculando demandas para estabelecer preço. Eles tem como objetivo mais direto cobrir os custos e serem lucrativos. Ess aestrategia é chamada precificação padrao e geralmente o que se faz é simplesmente adiconar um percentual X ao preço do produto conprado. NO mercado B2B se faz tambem isso, mas eh um pouco diferente, tipo, eles tem um calcuo mais complicado que envolve os custos, os impostos, o tempo...), Lucro (o fator que mais pesa na definição do preço é o lucro, ou seja, a receita menos os custos. Voce pode definir que quer ter lucro de X por ano, analisar custos e demanda e chegar num preço razoavel para conseguir isso. Há também a estrategia de definir preço ogjetivando um Retorno de Investimento (ROI), e grandes companhias geralmente tem esse objeitovo e definem preços para alcançá-lo.) e Competição (o preco eh definido com base no que os competidores estao fazendo. Inclui-se aqui estrategias de preco de costumo (precos tradicionais sao aplicados),
Acima ou Abaixo do preco de mercado (quando ao inves de estudar demandas e lucros e todos os fatores a companhia simpelsmente decide colocar o preco um pouco acima ou abaixo dos competidores, tentando consquistar um nicho do mercado), preco de atracao (quando um preco é colocado bem baixo apenas para chamar a atenção e atrair consumidores, mas nao tem objetivo de aumentar vendas ou Receita).

5 - Fazer uma lista de preços - Temos um preço aproximado no passo 4 mas nao o preco final. O passo 5 define o preco final. Há duas possibilidade, você pode ter um preço para todos os compradores ou usar uma estratégia de preços diferenciados por segmentos de compradores. Hoje em dia é possível ter preços variados em diferentes locais e otimizar o retorno. Esse preco final tem que estar em linha com os preços deoutros produtos da mesma linha vendidos pela mesma companhia. E na estrategia de precos diferenciados, o preco final tem que se adequar ao mercado local de acordo com suas caracteristicas.


6 - Fazer ajustes especiais - Uma vez que o preço é definido no passo 5, ele pode passar por ajustes que podem ser: Descontos (por exemplo, alguns produtos sao mais baratos se comprados em grandes quantidades, outros sao mais baratos de acordo com a época do ano, descontos de negocio, do tipo qu acontece na negociação, descontos pelo pagamento rapido), Premios (Allowance em ingles, eu nao sei a traducao correta. Mas sao certas vantagens que pode-se conseguir comprando determinados produtos), Ajustes Geograficos (variacao de preços de acordo com o local e suas caracteristicas) e Aspectos Legais e regulatorios do preço (existem certas praticas de precos que devem ser evitadas por serem ilegais e a companhia deve estar atenta a isso. Como fixar preços em conjunto com os competidores, aplicar preços diferenciados para diferentes compradores pode ser tambem contra a lei em alguns lugares, existem certas politicas de precos que sao consideradas enganar o consumidor, como dizer um preco na propaganda e cobrar outro).

Bom, é isso. A aula seguinte, que eu deliberadamente faltei, tratou do local de venda, Canais e Cadeias de Distribuição. eu preciso estudar ela, e depois o capitulo 16 sobre promocao, antes do segunda feira que vem, dia 7 de Abril. E a forma que eu estou usando para estudar é fazendo um resumo aqui. Vamos ver se eu consigo fazer todos para nao ir muito mal na prova do dia 7...

Marketing Aula 9 - Parte 2

Naquela aula 9 o professor também falou do Capítulo 11 do livro - Gerenciando Produtos e Marcas. O livro começa como exemplo da Clearly Canadian, uma marca de bebidas estimulantes que é lider de mercado no Canadá.

O ciclo de vida do produto - A primeira seção fala sobre como é a vida do produto. Ele começa geralmente com vendas baixas por um tempo, é uma fase onde a imagem e o conhecimento do produto no mercado precisam ser construidos, essa é a fase da introdução. A segunda fase é a do crescimento, onde as vendas crescerão muito e a companhia vai ganhar muito em receitas. Esta é a fase em que deve-se enfatizar na diferenciação do produto. A terceira fase é a da maturidade, quando as vendas param de crescer, mas ainda está vendendo bastante. É a fase onde se deve tentar manter o relacionamento do consumidor com o produto, a lealdade à marca. A quarta fase é a do declínio, quando as vendas começam a cair. Nesta fase deve se tomar uma decisão entre eliminar o produto ou tomar algumas decisões para mantê-lo lucrativo, principalmente cortando custos de marketing. Eliminar um produto do mercado é geralmente algo complicado porque sempre existem um poucos consumidores muito leais a marca que estão comprando ele, e estes consumidores serão prejudicados com a eliminação do produto.

Não há uma duração certa para o ciclo de vida do produto. Em geral os bens de consumo, que são os que o consumidor final compra, tem um ciclo de vida menor do que os bens de negócio, que são produtos que as empresas comprarm. Mas existem muitas excessões. O formato da curva também varia muito. Para produtos que exigem muito aprendizado a fase de introdução é mais longa enquanto que os que não exigem aprendizado quase que já começam na fase de crescimento. Produtos Fashion podem apresentar uma fase de declínio onde as vendas caem muito, e depois voltar a crescer. Produtos de tendencia geralmente tem um ciclo de vida muito curto, crescendo rapidamente e logo declinando. São modas repentinas que pegam todo mundo e logo acabam. Putz, eu tô tendo dificuldade para traduzir algumas coisas. Esse ultimo tipo de porduto é chamado "fad" em ingles, para quem quiser saber.

Existe também o ciclo de vida de classes de produtos. Por exemplo, podemos considerar o Mizuno Wave Creation como uma classe. Essa classe tem um ciclo de vida que é a soma do ciclo de vida de seus produtos componentes, os tenis Wave Creation.

Existem também os tipos variádos de consumidores, relacionados ao ciclo de vida dos produtos. Tem aqueles que o produto nem acabou de ser lançado e ele já tá comprando, estes são os "Innovators". Eu não vou traduzir isso, provavelmente já existe a tradução correta que eu não sei qual é. Bom, esses indivíduos geralmente conhecem bem a categoria e estão por dentro das novidades, e tem alto nível de educação. Mais para frente no ciclo de vida temos os Early Adopters, que compram o produto ainda na fase de introdução, quando as vendas começam a crescer. Então entra no mercado uma grande massa de consumidores chamado de Early Majority que compram o produto em sua primeira fase de crescimento. Então entram os Late Majority, também grande massa que compram o produto na sua última fase de crescimento. Finalmente os Laggards somente compram o produto quando lele já está na fase da maturidade. Eles são poucos e pouco contribuem para o crescimento das vendas.

O ciclo de vida do produto precisa ser gerenciado. As vendas devem ser monitoradas e há formas comuns para se interferir no ciclo de vida normal do produto. Pode se modificar o porduto ou modificar o mercado. Modificar o produto é como o próprionome indica, mudar alguma característica do produto para torná-lo mais aceitável. Modificar o mercado pode ser pela busca de novos usuários ou pelo aumento do uso. Pode se usar estratégias de marketing e reposicionamento do porduto para incrementar o uso ou atingir novos usuários. O produto pode sofrer um posicionamento completamente diferente e ser direcionado a novos segmentos. Pode se observar tendencias do mercado, tendencias demograficas e tentar posicionar o produto de acordo com elas para ganhar mercado. Existe também o que eles chamam de Trading Up e Trading Down, que significa melhorar o produto ou cortar certas características do produto, como por exemplo diminuir o peso da embalagem. Enfim...

Vem então a parte que chamam de Branding. Isso significa gerenciar a marca. As marcas tem valor, tem imagem, tem personalidade, e isso é muito importante para elas. As marcas por si só podem valer muito e podem aumentar muito o valor de um produto. A percepção que os consumidores tem das marcas é então algo muito importante e que deve ser gerenciado. O quanto uma marca aumenta o valor de um produto é chamado de Brand Equity. Existem 4 passos para a construção de um Brand Equity: 1- Conhecimento da marca (o primeiro passo inclui a introdução da marca e apresentação dela ao consumidor. As pessoa sprecisam saber que ela existe. Brand Awareness), Imagem e Performance (é a segunda fase onde o consumidor que já conhece a marca terá uma experiência com ela e ouvirá falar dela. Nesta fase a marca ganha uma identidade, um significado), Julgamento e Reação (é a fase onde o consumidor responderá a imagem e percepção da fase anterior. Respostas positivas levam ao ultimo passo) e Ressonancia da marca (se tudo saiu positivo nas 3 primeiras fases, o consumidor estará ligado a marca. Diz se consumidor leal e o processo de construção do brand equity foi bem sucedido para esse consumidor).

Existem algumas estratégias para o gerenciamento das marcas. Estratégia Multiproduto ( a companhia usa apenas uma marca para todos os seus produtos, mesmo que eles sejam bem diferentes. todos levam o mesmo nome da marca. Eu acho que como exemplo disso podemos citar qualquer marca, por exemplo, Olympicus, nãoimporta se estamos falando de calçado, toupa, esportivo ou não, é tudo Olympicus). Estratégia Multimarcas (é quando uma companhia decide que cada produto terá uma marca diferente. A Unilever por exemplo tem muitas marcas diferentes para seus produtos). Gerenciamento privado da marca (quando a companhia fabrica o produto mas vende ele sob a marca de um atacadista ou varejista. Acredito que Extra, por exemplo, seja um caso desses,muitos produtos tem a marca Extra). Cohort Brand Strategy (é quando uma marca é usada para promover outra, ou simplesmente em conjunto com outra. Geralmente quando você vai online procurar um porduto X no site da companhia, também são apresentadas a você propaganda de outros produtos relacionados ao produto X). Mixed Branding (É quando uma companhia fabrica um porduto maso produto chega ao consumidor com duas marcas, a da companhia e a do varejista).

E finalmente um ponto importante na construção e gerenciamenteo de uma marca são os pacotes e rótulos com os quais os produtos são vendidos. Formatos de pacotes podem lembrar marcas como a coca cola. E podem ajudar ou não a vender o produto, a terse uma boa impressao da marca. Temos também um componente final no produto que é a garantia, com diferentes formas de serem apresentadas. Algumas companhias dão garantias sobre qualquer acontecimento e outras tem restrições. A forma da garantia pode ser um importante componente na construção do Brand Equity e no gerenciamento da marca.

O caso estudado no final do livro foi a BMW, que segundo o livro tem um ciclo de vida de porduto para seus carros que é particular. Eles sempre introduzem um novo modelo no mercado e retiram um modelo antigo, antes que o antigo chegue na fase do declínio. os carros BMW sempre estão na fase Introdução ou crescimento, quando chegam na fase da maturidade eles são tirados do mercado e novos modelos entram. Dizem que isso mantem o negocio sempre lucrativo para eles. Bom, eu não sei, não conheço esses carros...

Resultado 10 Milhas

Saiu o resultado da prova de ontem, e eu estou lá com 1h16m04s, 3 segundos a mais do que no meu relógio. Foi 71 em 267 no geral e 15 em 30 na minha categoria. Essa classificação mostra que o nível da prova estava muito mais alto do que as provas que eu participei no ano passado. Acho que com essa temperatura, final de inverno, só tá preparado para correr 10 milhas quem se dedicou mais no inverno e talvez estes sejam os corredores mais experientes, rápidos, para os quais a corrida é mais importante. Talvez tenhamos uma categoria de corredores de verão, que seriam aqueles que param de não levam a corrida tão a sério e param de treinar no inverno e não participam de nada. Sei lá, são tudos hipóteses.

Segundo a tabela de resultados eu fiz a primeira volta mais rápido que a segunda, ainda que a primeira tenha uns 150 a 200 metros a mais pois a prova começou antes da largada. Bom, não deixa de fazer sentido.

267 terminaram nas 10 milhas e quase 400 nos 5 Km, então não tivemos nem 700 participantes, o que também me surpreendeu, eu pensei que daria mais de 1000.

Não achei nenhuma foto, o site da prova ainda está desatualizado, sem informação. Acho que não podemos reclamar tanto das corridas no Brasil, aqui as coisas são mais precárias...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Marketing Aula 9

A última aula relatada foi a 6. Na 7 houve a prova e eu faltei na aula 8, que foi a melhor aula para faltar. Não teve nada a não ser a correção da prova. Na verdade acho que não perco muito se faltar em qualquer aula pois dá para acompanhar bem pelo livro, as aulas seguem o livro com quase nada de outra fonte, a não ser muitos comentários e exemplos do professor que não tem no livro. Bom, a aula 6 havia sido o capítulo 9 do livro. A aula 8 foram os capítulos 10 e 11. Aqui eu vou falar somente do 10 para não ficar muito longo.

O capítulo 10 - Desenvolvendo novos produtos e serviços.

O professor passou rapidamente sobre o capítulo 10, pois ele queria falar sobre o 11 também na mesma aula. E eu li ele rapidamente também.

O capítulo começa falando sobre uma luva especial para golf desenvolvida pela 3M que facilita o manuseio do taco e permite emlhores tacadas. A luva é um exemplo de um produto de sucesso desenvolvido pela 3M, companhia com vários produtos de sucesso desenvolvidos. Depois do exemplo aprendemos a classificar produtos. Primeiro temos as linhas de produtos que são grupos de produtos semelhantes produzidos por uma companhia. Cada item em uma linha é um produto específico, chamado de item. O conjunto de linhas de produtos de uma companhia é chamado de mix de produtos. Eu tentei considerar a Mizuno como exemplo e acho que essa definição é meio incompleta. Por exemplo, não sei se uma linha de produtos seria o Wave Creation, ou tenis para corrida, ou tenis esportivos. Roupas acredito que seria outra linha.

Bom, vem então a classificação dos produtos. Inicialmente eles podem ser classificados como bens de consumo e de negocio (não sei se estou traduzindo bem). Os de consumo são aqueles comprados pelo consumidor final e os de negócio são comprados por empresas. Os produtos também podem ser divididos em duráveis (vc compra raramente, ele dura muito tempo), não duráveis (você compra sempre, como alimentos) e serviços (não são produtos, são serviços, enfim, sem comentários...). Os bens de consumo podem ser classificados em Bens de Conveniência (você compra sempre, não precisa pensar muito ou comparar preço, a decição é fácil), Bens de Shopping (você compara alternativas como preço, qualidade, aqui entra roupas, por exemplo), Bens Especiais (você compara muito, pesquisa, pergunta a amigos, etc, como por exemplo, carro) e Bens Não Visíveis (que são coisas que você ou não procura quando compra um produto, como o seguro imbutido nele. Acho que é isso). Os bens de negocio podem ser divididos em Bens de Produção (os itens comprados para produção, por exemplo, uma fábrica de carros compra seus componentes para produzir o carro) e Bens de Suporte (são os itens que fazem parte da fábrica, como instalações). Bom, a importância da classficiação dos produtos está no fato de que eles tem diferentes preços, são comercilizados em diferentes locais, exigem diferentes tipos de propaganda e o comportamento do consumidor para comprá-los é diferente.
e isso tudo precisa ser levado em conta no desenvolvimento de um novo produto.

O desenvolvimento de um novo produto pode ser de 3 tipos - Inovação contínua (quando o novo produto é apenas uma extensão de algo que já existe e o consumidor vai conseguir usá-lo assim que comprá-lo, não é preciso um processo de aprendizagem para usá-lo. Por exemplo, um novo sabão em pó é lançado no mercado), Inovação Contínua Dinâmica (quando o novo produto requer uma dose mínima de aprendizagem por parte do usuário pois ele é realmente algo novo em certo sentido. Por exemplo, a escova de dentes elétrica) e Inovação Não Contínua (quandoo produto é realmente novo e o usuário precisa aprender mutio sobre ele para usá-lo. É o caso quando um produto totalmente novo é introduzido no mercado, como o computador, a Televisão, o Video Cassete).

Algumas razões são enumeradas para que um produto falhe no mercado. São elas: Ponto de Diferença Insignificante ( o novo produto não apresenta nada que realmente faça a diferença, ele não é único em nada, ou o é em atributos irrelevantes), Falta de uma completa definição do mercado e do produto quando o desenvolvimento começa (ao desenvolver um produto é necessário tem um protocolo antes de começar, o qual define o que o produto vai ser e fazer, para qual mercado e que tipo de necessidade ele vai resolver. Esse estudo pode mostrar que o mercado é irrisório e não adianta querer desenvover tal produto, ou que o tipo de necessidade que ele pretende resolver já tem outras soluções viáveis), Baixa Atratividade no Mercado (quando o novo produto por alguma razão não chama a atenção. Pode ser nome inadequado, falta de campanha, campanha inadequada ou para público alvo inadequado), má execução da estratégia do mix de mercado (um ou mais dos itens Preço, Ponto de venda, Promoção é inadequado), Qualidade ruim em fatores críticos (o produto apresenta deficiencia de qualidade onde ele não poderia, em importantes atributos), Mal momento (o produto é lançado muito cedo ou muito tarde no mercado) e falta de acesso ao comprador (o novo produto é desenvolvido mas a companhia produtora não consegue colocálo no mercado, em bons lugares nas prateleiras dos grandes varejistas, e ele fica com uma exposição ruim. Isso pode acontecer por motivos economicos já que é muito caro expor o produto).

O desenvolvimento de um novo produto é um processo que geralmente é dividido em 7 etapas: 1 - Desenvolvimento da estratégia do novo produto ( é quando as equipes em uma companhia se juntam e pensam no novo produto, definem tudo quanto é possível, mercado alvo, objetivo, tipo de necessidade que o novo produto vai atender, etc), 2 - Geração de Idéias (uma vez tendo definido os pontos no passo 1, então passmaos a gerar ideias. Times na companhia são acionados e buscam ideias. Por exemplo, no passo 1 podemos ter decidido que o novo produto vai ser um tenis de corrida que detecta se o corredor está na subida ou descida ou plano e distribui melhor a pisada para cada situação. Então no passo 2 vamos tentar ter idéias de como implementar isso, que material usar, quais as linhas de pesquisas adequadas. Nessa etapa é frequente buscar opinião de empregados em geral), Filtragem e Avaliação (é o terceiro passo que consiste na avaliação das idéias tidas no passo 2 e seleção daquelas que tem potencial, o que pode ser feito dentro da empresa com equipes pesquisando e pensando ou fora da empresa com pesquisas de conceitos usando pesquisa de mercado), Analise de negócio( é a parte que envolve a análise dos gastos que serão necessário para o desenvolvimento, para as estratégias de marketing), Desnvolvimento (este quinto passo é o momento onde parte-se para o real trabalho que é o desenvolvimento do novo produto segundo as novas ideias selecionadas no passo 3). Teste de Mercado (que é quando o produto novo tendo sido desenvolvido, faz-se um teste para ver a aceitação dele no mercado, antes de larçã-lo em todo o mercado. O teste de mercado pode incluir lançar o produto numa única cidade, ou fazer uma pesquisa com consumidores para ver a aceitação do produto. O fato é que de qualquer forma bastante dinheiro é envolvido neste passo e perde-se tempo, então hoje em dia muitas companhias meio que pulam esse passo u o fazem de forma mais simplificada possível. Nesse passo o produto também pode ser exposto aos competidores que podem copiar a ideia e lançar o produto antes. Então enfim, é um passo meio crítico que nem sempre é seguido). e Comercialização (quando o produto é realmente lançado no mercado e estratégias de ponto de venda, promoção, preco são aplicadas).

E no final teve o case da 3M e a sua luva para golf que permite mais firmeza com o taco. O livro inclui referencias, geralmente na internet, para se aprofundar no assunto, mas eu não tenho ido atrás delas...

Mountain Do

Cheguei em casa da corrida, lembrei da galera lá em Floripa, amanhã eles tem o Mountain Do. Então lembrei de Floripa e do Mountain Do, é uma corrida muito legal, emgora essa não vai ser no percurso que corri três vezes na lagoa da Conceição, essa vai ser no Costão do Santinho. Então resolvi ligar para o Angel, conversei um pocou com eles, estão bem, estão na expectativa! Angel, Leo e Italo estavam indo para o aeroporto buscar o Mauro. E eu estou escrevendo esse post só para desejar boa sorte a galera, que se divirtam bastante amanhã! Eu ficarei relembrando os bons momentos dos três revezamentos anteriores...

Respondendo pra Jacke

A Jacke é uma garota famosa, que todo mundo gosta dela, não sei se é por causa do blog dela que é merecidamente supervisitado ou por alguma característica pessoal. Acredito que os dois. Aliás hoje ela colocou um post muito legal sobre o aniversário do blog e os 200 posts. Parabéns! Inicialmente amiga do Paulo, a Jacke começou a participar do nosso grupo NT, além dos tantos outros que ela participa, por ocasião do Revezamento Bertioga Maresias do ano passado. Eu jamais deixaria de ir nesse revezamento, se estivesse em São Paulo, mas como já estava aqui eu não fui e portanto ainda não conheço a Jacke pessoalmente.

E hoje no comentário dela, ela também pergunta que tipo de roupa se usa para correr no frio. Eu diria que primeiramente depende de cada um, de quanto frio cada um sente, porque uns se incomodam mais que outros. Quando eu percebi que estava complicado correr de shorts e regata eu fui na loja de artigos para corrida, e lá tem muitas roupas para correr no frio. Existem calças finas e mais grossas, dependendo de quanto frio faça. E se fizer muito frio mesmo você pode colocar as duas. São daquelas calças leg que ficam grudadas no corpo, e que eu odeio. Mas fazer o que. Eu não sei se o tecido é algo especial, acho que nas mais grossas sim. E o mesmo para a blusa, é um tecido especial, pele fica bem colado ao corpo e acho que isola bem do frio.

Quando eu fui lá comprei logo duas calças e duas blusas, um conjunto para pouco frio e outro para muito frio. O para muito frio eu praticamente não usei nesse inverno, e nem precisava tê-lo comprado. Mas como eu odeio ir em lojas quis comprar tudo de uma vez... No dia 31/12 eu corri uma corrida que eles davam no kit um negócio que eles chamam fleece. É uma blusa, mas é tipo uma capa de chuva, parece meio de plástico, e ela sozinha é muito ruim para proteger do frio. Mas eu notei que uma vez que coloco a blusa mais fina que comprei e ela por cima, então não preciso mais nada. Naquele dia comprei também um par de meias para o frio e um par de luvas. A meia é de dupla camada, deve esquentar mais, mas eu não notei diferença com as meias normais. Em parte porque não tive nenhum problema em correr no frio com meias normais, os pés nunca foram problema, eles ficam quentes. As luvas que eu comprei lá são boas, mas não são as melhores. Luva na minha opinião, depois da experiência desse inverno, é algo que você precisa ter mais de uma, a experiência vai te dizer o que é melhor em cada ocasião. Para mim, em temperaturas acima de zero grau, eu uso uma simples luva de frio. Para temperatura tipo entre 0 e 5 graus negativos, eu já uso uma luva de frio mesmo, mais grossa, que protege bem. Temperaturas entre 5 e 10 negativos eu uso o mith, que é uma luva que não tem as divisões dos dedos, tem somente o polegar. Ela protege muito melhor. Eu não tive muitas experiencias abaixo de 10 negativos, mas eu colocariao mith com uma luva fina, ou talvez só o mith. Luva é algo importante porque as mãos não esquentam quando você corre, elas são as primeiras a congelar, eu diria que é a parte do corpo mais problemática. E você precisa usar um gorro também. E finalmente, eu tenho notado que o problema para mim hoje em dia é o rosto, boca, nariz, porque estas partes ficam descobertas. Existe a balaclava, um negocio que você coloca na cabeça e fica somente os olhos de fora, mas eu não me adaptei bem pois quando uso aquilo, os óculos ficam embassados.

Sobre tenis, eu uso o mesmo que usava no verão. O problema no inverno é gelo no chão, que eu particularmente não costumo ver. É muito liso e você pode escorregar, cair, se machucar. Então é preciso tomar cuidado, mas eu diria que passando um inverno no Canadá você já vai saber que dias você pode ir correr que não tem gelo, e que dias pode ter gelo. Ouvi falar de usar tenis para cross, mas para o gelo acredito que não adianta muito não, ele vai escorregar do mesmo jeito, mas ach oque ele ajuda para dar tração quando correndo na neve recem caida, o que aconteceu comigo duas ou tres vezes. O chão fica liso, mas não é gelo, é a neve. É menos perigoso que o gelo pois é menos liso, mas é preciso cuidado também. Talvez seja legal também usar tenis fechado (os meus são muito abertos, cheios daqueles buraquinhos para o pé transpirar) para quem sente mais frio.

A Jacke também comentou sobre os treinos do Paulo. Sim, o Paulão tá mandando bem, eu acredito que ele vai detonar na Volta a Ilha. Ele é muito disciplinado e sabe perseguir seus objetivos. Estamos torcendo!

Good Friday Race

Depois de quase 3 meses sem correr uma única corrida, eu encarei hoje uma de 10 milhas. Havia sido colocada estrategicamente uma semana antes da Around the Bay para que eu pudesse verificar como eu estava, e traçar uma estratégia para bater o Issao nos 30Km. Mas depois que eu me vi livre dessa tarefa, a corrida de hoje foi mais uma volta ao clima das corridas de ruas do que um teste. Essa também foi uma corrida onde eu percebi claramente que já não dou a importancia que dava a corridas de rua. Cheguei em cima da hora, não fiqeui para o sorteio dos prêmios, nem comer eu comi muito depois da corrida, fui buscar informação de como chegar no local ontem a meia noite... Antes eu era muito mais organizado.

Bom, então ontem a meia noite eu entrei na internet para ver o horário do trem, e o caminho depois que descesse do trem até a largada. Eu decidi arriscar um pouco e pegar um trem que chegava meio em cima da hora lá do que acordar mais cedo, pegar dois ônibus, para poder pegar um trem mais cedo. Olhei também a previsão do tempo, ele dizia 10 graus negativos para hoje de manhã. Eu quase me revoltei porque afinal de conta fazia tempo que não fazia um frio desses, tinha que fazer no dia da corrida? Mas eu me toquei que aquilo devia ser bem cedo, na hora da largada teria sol e estaria mais quente.

Quando saí de casa as 7h da manhã já estava mais quente, por volta dos 6 negativos. Aíeu já fiquei mais tranquilo, porque daí para frente só esquentaria. Peguei o trem das 7h22 que atrasou, e desci dele lá as 8h54. A largada seria 9h40, e eu tinha que andar 1,5Km até lá. Mas embora no Google Earth estivesse tudo muito claro, eu fiz o favor de demorar para achar a saída do estacionamento da estação de trem, mas o importante é que achei. Seguei rumo ao sul, passando sobre a ferrovia, para o local da prova. Estava em Burlington, uma cidade que nem sei direito se faz parte da grande Toronto, e que fica no caminho para Niágara. Entre Toronto e Burlington tem uma outra cidade, Mississauga. Que é onde mora uma das meninas brasileiras que trabalham comigo. E que é a cidade com nome mais engraçado que eu já vi, me lembro no Brasil me perguntando de onde teria vindo tal nome. Bom, estava em Burlington, quase em Hamilton.

Logo encontrei o local da largada, foi fácil, mas então tive que procurar o local de retirar o número e o chip e o kit. Perguntei para um sujeito, e acabei achando. No meu kit veio um monte de propaganda de corrida, veio uns negócinhos de comer que eu nem olhei direito o que era. Não tinha camiseta e não teve medalha também, mas isso eu já esperava. Até eu me arrumar, colocar número e tal, o pessoal dos 5Km já tinha largado e eu fui um dos últimos a sair do ginásio rumo a largada. Tinha café ali no ginásio, aliás isso tem sido interessante, sempre eles servem café antes da corrida, quero dizer, eles deixam ali um barrilzão e um monte de copos e açúcar e leite. Mas café aqui não é igual no Brasil, são uns copões grandes de café fraco, então a galera toma todo aquele café antes da corrida. Eu não sei como eles conseguem correr depois.

Bom, existia um pórtico, mas a largada foi dada uns 150 metros antes dele, e lá não existia nada, não existia nem mesmo uma linha no chão. Eu vi a turma se acumulando ali no meio da rua e entrei no meio. Foi uma corrida com bastante gente perto das outras que participei, se você juntar os 5Km com as 10 milhas acho que deve ter passado dos 1000. Eu sei que isso não é nada em termos de corridas em SP, mas aqui é bom. Apesar disso não houve qualquer aglomeração, denovo eu poderia ter ficado na primeira linha se quisesse, eles não brigam apra ficar na frente como nós. Mas eu tava bem ali, uns 5 metros atrás da primeira linha, então fiquei ali.

Foi dada a largada, o sujeito apenas saiu da frente da galera, desejou boa prova para todo mundo e boa, começou a prova. Ali no começo era uma descida que passava embaixo do póstico e se transformava em uma subidinha, para depois vir uma outra descida grande. Eu fiquei meio preocupado porque a prova era duas voltas e portanto se eu descesse, teria que subir. E não demorou quase nada para subir novamente, uma subida que foi forte por uns 300m mas depois ficou bem leve e continuou ainda por um tempo.

Eu estava me sentindo meio travado no começo da prova, definitivamente não ia conseguir nada marcante. Mas eu não pude deixar de forçar, de ainda que destreinado e com ritmo ruim, fazer o possível para ser rápido. E mesmo neste esforço não deixei de notar o quanto de neve que ainda tinha por todo lado. Embora a rua onde corríamos estivesse limpa, tudo o resto era neve. Era certamente algo mundo diferente da experiência de corrida que eu tinha no Brasil. E não estava tão frio, digo, certamente estava abaixo de zero, talvez uns 4 negativos já que agora está zero graus, mas eu não sentia o frio, eu estava agasalhado apropriadamente.

A corrida foi simples, e em certo momento inclusive corremos pela calçada por talvez 1Km, porque ali era o percurso. Não havai marcação de Km, mas havia de milhas, acho que de todas as milhas embora eu tenha visto apenas a minha 2,4, 7 e 8. Passei a milha 4 com 30 minutos cravados (4:40min/km). depois entrei na segunda volta, percebi que estava em estado bastante ruim, estava cansado, estava muito complicado segurar o ritmo. Mas eu tentei, a corrida não era plana e eu variava muito o meu ritmo nas subidas e descidas, principalmente na segunda volta. Passei a milha 7 com 53:23, 4:44min/km. O ritmo certamente caiu por causa da subida na segunda volta, eu diminui muito o ritmo lá, muito mais que na primeira, embora depois recuperei bastante, então o ritmo ainda ficou bom. Da milha 4 a 7 eu fiz em ritmo de 4:50min/km. Mas do 7 ao 10 eu consegui rodar mais forte, embora não tenha sido fácil, nesse trecho fiz ritmo de 4:40min/km e fechei com 1h16m01s, o que dá um ritmo de 4m43s/km. Não foi fácil, mas não tá ruim porque esse inverno realmente detonou os meus treinos. Eu acho até que sem roupa de inverno, calça, blusa, eu teria feito um tempo um pouco melhor, pois não me adaptei bem a essas roupas, digo, corro com elas e tal, mas ainda acho muito ruim, nada como correr de shorts e camiseta regata né. Baseado nisso acho que daria para tentar um sub 5min/km na Around the Bay, mas não sei, acho que o ideal seria não ligar para o tempo, para o ritmo. Vamos ver.

Bom, terminada a corrida eu tava bem cansado. Tinha ali do lado um monte de garrafa de um negocio chamado Accelerade, deve ser um parente do Gatorade. Estava ali para quem quisesse pegar, o quanto quisesse. Eu peguei uma garrafinha pois queria beber algo, estava sentindo calor, e precisando de liquido. Sentei num murinho por ali, eu tinha transpirado bastante, estava todo molhado, em breve sentiria o frio se ficasse com aquela roupa ali fora, e ele seria insuportável. Então entrei para o ginásio com os planos de trocar de roupa, eu tinha roupa seca na mochila. Peguei a mochila no guarda-volumes (dessa vez tinha guarda-volumes!) e fui para um vestiário que eu tinha visto, para me trocar. Chegando lá descobri que tinha ummonte de chuveiro e tinha uma galera tomando banho. Eu não estava exatamente preparado para tomar banho, mas não resisti afinal seria muito melhor colocar uma roupa seca depois de tomar banho. Olhei no relógio, 11h11m, eu sabia que tinha um trem somente as 12h08, então tinha tempo para tomar banho, e foi o que fiz. Depois do banho e de sair do vestiário eu me toquei que tinha uma galera comendo e bebendo coisas, eu tinha me esquecido que devia ter algo de comer. Segui o fluxo e achei os comes e bebes, tinha aqueles bagel deles, com manteiga, geleias, mel e sei lá mais o que. Tinha banana e iogurte e biscoito. Eu comi um pouco rapidamente e voltei para o trem pois se eu perdesse ele o próximo seria somente às 13:08.

Foi legal. A corrida teve bastante gente para os padrões daqui, e teve uma organização simples, com marcação de milhas e com dois postos de água, que como era duas voltas viraram 3, pois um deles não existia na primeira volta, era logo depois da largada. A organização foi simples, mas funcionou direitinho, nada de frescuras, staffs indicando as ruas direitinho. Não houve camiseta nem medalha como de custume. Um ponto falho eu diria que foi o tapete na largada. Não teve tapete na largada, quero dizer, teve, mas não estava bem na largada, ele estava embaixo do pórtico que era uns 200 metros da largada. Talvez eles pudessem colocar o tapete na largada e ter o tempo liquido. Mas isso também não é importante para mim. Foi de novo uma corrida beneficiente. Bom, veleu a pena, eu me saí melhor do que eu pensava, embora esse tempo não é bom para mim, eu lembro que já fiz 1h12 nas 10 milhas de Ribeirão Pires...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Discrete Choice

Uma das tecnicas estatisticas que eu nunca usei no Brasil e que estou tendo bastante contato aqui é a Discrete Choice. É uma forma de modelar a decisão que as pessoas fazem quando estão em face a muitas alternativas. Para a gente ela é util principalmente na modelagem da probabilidade de escolha de produtos e dos fatores que contribuem para essa escolha, isto é, características do produto que afetam na decisão de compra dos consumidores. Agora tem sido um momento diferente pois estou trabalhando em três desses projetos. Dois deles referem-se a prosutos novos, e o cliente quer saber quais as características do novo produto que são mais aceitáveis, e qual a performance de seu novo produto no mercado em meio a outros competidores. O outro projeto é bem diferente, relacionado a serviços.

Embora eu tenha entendido praticamente toda a dinâmica do processo, desde o desenho do experimento da Discrete Choice até a análise final, eu ainda não tive tempo para entender com detalhes o modelo estatístico, o que tem me deixado um pouco frustrado. No entando agora eu comprei um livro que fala sobre o assunto. E comecei a lê-lo, já passei da página 50...

Minha intenção aqui não era dizer muito mais do que isso até porque eu não li o livro para comentá-o, mas acho que já posso dizer que o assunto é interessante, e que os modelos usados podem ser muitos. O modelo que geralmente usamos, o multinomial Logístico, é baseado em suposições que eu acho muito fortes, como por exemplo, a de que as diferentes escolhas de uma mesma pessoa são independentes, considerando um exercício onde o entrevistado precisa dar sua opinião em vários cenários de escolha de produtos. Há também a famosa Independência de alternativas irrelevantes, que diz que a razão das probabilidades de escolha das alternativas i e k em um conjunto de escolhas possíveis não depende das demais alternativas. Tipo, se você mudar algo nas outras alternativas para deixá-las mais atrativas, ou se incluir uma nova alternativa, a razão entre as probabilidades de escolha de i e k continuarão a mesma.

Estou apenas no começo, mas é importante que conheçamos o que tem por trás do que estamos fazendo. Sobre o livro, ele tem sido um livro bom, não muito pesado na matemática, mas também tenho achado um pouco pobre de exemplo, embora numa linguagem que estou achando bem didática, facil de entender. Pelo menos até agora...

Nada de treino

Nossa, essa semana eu não treinei nada. Amanhã tenho uma prova de 10 milhas (16Km) e vai ser o único treino da semana...

Esta semana ainda continuou muito frio, com a temperatura em torno ds zero graus, caindo para o negativo durante a noite, e as vezes com vento. Choveu bastante também e aí fica complicado sair para fora para treinar. Eu também estou mudando de apartamento, então isso também ajudou a não treinar porque depois do trabalho sempre levava uma coisa ou outra para o novo apartamento. Bom, ele não é tão novo... Vamos ver como vai ser a corida amanhã, deve ser legal porque faz tempoq ue eu não participo de uma corrida...

terça-feira, 18 de março de 2008

Chuva

Acho que definitivamente estamos chegando no tempo do calor. Hoje quando voltei para casa estava chovendo, e eu até gostei porque fazia tempoi que eu não via chuva, somente neve. Só que chuva com temperatura beirando os zero graus é complicado, melhor neve a menos 5 graus, pois pelo menos você não se molha.
Os montes de neve estão menores e em alguns lugares já dá para ver a grama novamente. Enbora a neve seja bem interessante eu não posso dizer que não estou esperando o calor do verão, os dias longos, quando eu corria depois do trabalho e chegava em casa ainda com o dia claro... Falta pouco...

North by northwest

Este foi mais um filme que assisti, do Alfred Hitchcock.Eu tive a impressão que o filme demorou muito para terminar...Mas não é ruim, é bem interessante. Conta a estária de um sujeito que foi raptado mas conseguiu escapar, depois era perseguido pela polícia e pelos raptores, e o filme segue com bastante surpresas e suspense. Acho que vale a pena assistir. os filmes desse sujeito são muito bons, principalmente se pensarmos na época em que foram feitos...

segunda-feira, 17 de março de 2008

E o relato do Vanin






Não foi somente o Issao que lavou a égua neste final de semana. O Vanin participou de seu primeiro trithlon em Santos e nos mandou um grande relato que segue abaixo. Bom, todo mundo se dando bem no final de semana. Eu pelo menos corri 21 Km... parabéns a dupla Vanin e Fausto! Faustão que tirou todas estas fotos... Vamos lá Faustão, quero vê-lo correndo!


**************************************************************************

Esse final de semana começou literalmente uma nova etapa na minha vida, fiz meu primeiro TRIATHLON, a 1ª etapa do Troféu brasil de Triathlon. Desde agosto do ano passado tenho treinado constantemente a natação. Comecei do zero, aprendendo a flutuar, a respirar, a sentir a água entre os dedos. Os dias foram passando e as dificuldades foram aumentando na medida q a auto cobrança me acompanhava. Horas dava uma satisfação de progresso, horas desanimo por sentimento de estagnação de treino. As melhorias foram grandes, porém demoradas. Os treinos de bike e corridas foram deixados um pouco de lado para q o desafio da água fosse superado. Hj já sinto um certo conforto na natação e estou mais consciente q preciso melhorar, mas com calma, com disciplina e garra.
Desde 99, qdo corri minha primeira Integração, tinha essa vontade de experimentar o triathlon. Só a partir de 2002, qdo me entreguei de vez as corridas, comecei a sentir mais de perto essa vontade. Em 2004 consegui comprar minha primeira speed e com ela fui treinando como sabia. Lendo revista e foruns, fui "aprendendo" a treinar bike e corrida.Em 2007, chegou outro desafio, a natação. Mas esse desafio não veio sozinho, chegou junto com uma pessoa q é ícone de tudo isso, o Fausto. Foi esse nadador de anos q me "enfiou" na academia e me "jogou" na água! Todas as aulas de natação fui acompanhado por essa grande pessoa. Mesmo desgastados após o trabalho, íamos nadar. Ele aperfeiçoando o nado e eu aprendendo as primeiras braçadas. Vc foi a pessoa mais importante para essa realização, Fausto! Após o assalto q sofremos, o qual nos traumatizou um pouco, remanejamos nossos treinos para a hora do almoço. Horário complicado devido a correria da saída do trabalho, o almoço feito as pressas e a volta ao batente. O cansado as vezes batia, meu desanimo as vezes era inevitável, mas o Fausto sempre esteve do lado, hora incentivando, hora me acalmando, hora puxando minha orelha, hora colocando meus pés no chão.
Juntos tb fomos assistir a outros triathlon, o Internacional de Santos, Trofeu Brasil na USP, Long Distance de Pirassununga. Em todos eles estava presente outro grande triathleta com quem tenho tirado várias dúvidas, o Renatão. Agradeço de coração as dicas e os seus incentivos, Renato!
Bom.... tirando os agradecimantos....... como foi lá em Santos?
Foi legal! O maior desafio foi o mar, um pouco agitado num dia chuvoso e nublado. A expectativa e a angústia eram grandes, as vezes dava um certo medo, as vezes uma certa dose de auto confiança. Fiz meu check in, arrumei minhas tralhas na área de transição e lá fui me aquecer. Coloquei minha super roupa de borracha e me enfiei no mar. As ondas estavam altas mas o mar não estava puxando tanto. Fim do aquecimento! Todos foram da água, começaram as largadas. A minha foi a 4ª. Na chamada para o posicionamento, o coração começou a bater forte. Tentei me controlar e me acalmar. A corneta tocou. UHUUUUUUU, BORA PRA ÁGUA E FODA-SE!!!! Entrei no mar. Foi tranquilo no começo, não fiz nada q aprendi na academia rsrsrs só pensava em nadar e sair do tumulto. Passada a primeira boia, fiquei mais tranquilo. Chegou a segunda, a galera começou a acumular, engoli um pouco de água, era inevitável. Na volta pra terra bateu uma cansaço mas continuei firme até ver outros nadadores já de pé. Terminada a natação, corri pra transição e catei minha bike. Essa foi tranquila, pedalei moderadamente, não forcei mto pois havia a corrida pela frente e não sabia como seria minha transição. As pedaladas foram progredindo, as vezes forçando um pouco mas sempre com o "freio de mão puxado" para não me desgastar tanto. Fim da bike, começa a corrida. Como imaginava, nos primeiro 1,5km corri mal, senti as pernas um pouco moles, sem forças. Chegando no km 2/2,5, senti conforto e dei uma apertada, assim fui até o final. Achei q poderia ter corrido melhor, mas foi o q deu.Por fim, foi um alívio e uma satisfação imensa ter terminado. Pensei: "gostei desse troço!"

Relato Issao

Segue o relato do Issao, ja que eu estou meio preguicoso para escrever ultimamente... Ele foi realmente muito bem, a corrida deve trazer boas lembrancas para ele por muito tempo...

Nova Friburgo, RJ, 16 de março de 2008.

Chuva. Muita chuva. Chuva que não acabava mais. Era esse o cenário que me aguardava em Friburgo às vésperas da Corrida Ecológica. Uma corrida simples, para cerca de 250 participantes, organizada pela esforçada Prodesporte. Eu e a Dani chegamos lá no sábado à noite e fomos direto para o hotel. Optamos por jantar no próprio hotel, com uma bela vista da piscina e da chuva incessante.

1:29 da manhã. O despertador toca. Dúvida: assisto o GP da Austrália de Fórmula 1, que começaria em menos de um minuto, ou volto a dormir debaixo de um cobertor quentinho, escutando o barulho da chuva? Voltei a dormir.

O dia amanheceu frio e uma névoa densa cobria a cidade. Provavelmente o percurso, predominantemente em estrada de terra, estaria coberto de lama. E provavelmente o tênis para pista seca que eu levei não ajudaria muito. O clima estava mais frio do que eu gostaria, pensei até em correr com duas camisetas. Depois de um bom café da manhã no hotel, fomos para o local da largada, um ginásio em Conselheiro Paulino, distrito de Friburgo. Pegamos os kits, uma camiseta simples e o número de peito. A chuva havia parado e o sol ameaçava sair, portanto abandonei a idéia das duas camisetas, mas a Dani insistia em correr os 10km de moleton. Um pouco antes da largada ela decidiu correr com o moleton amarrado na cintura. Não tem jeito, por mais frio que faça nos dias que antecedem uma corrida, na hora da corrida o sol aparece e faz muito calor. Ok, não era tanto calor, mas era a minha primeira prova do ano (a última foi a maratona de Curitiba, em novembro), então todas as sensações eram amplificadas pela ansiedade e pela adrenalina que antecedem uma corrida.

Largada. O percurso dos 30km é bastante peculiar: uma subida relativamente leve mas constante nos primeiros 15km, e a volta pelo mesmo percurso da ida (ou seja, uma descida constante). Segundo o site da organização, o desnível é de apenas 115m entre a largada e o km 15. Porém as subidas e descidas no meio do caminho vão aos poucos minando as energias dos corredores. Os primeiros 6km são em paralelepípedo e asfalto e os 9km restantes em estrada de terra. Deste modo, optei por uma estatégia baseada na frequencia cardíaca, estabilizando-a entre 155-158bpm e indo embora. Se eu não estivesse enganado, essa FC resultaria num ritmo entre 4:30/km e 4:35/km.

A marcação de km foi um dos pontos negativos da prova, as placas estavam localizadas em pontos aleatórios (em geral no poste mais próximo da distância indicada pela placa). Então as únicas marcações corretas eram a dos 15km e dos 30km. Passei os 15km em 1:06:31 (média de 4:26/km e 155bpm). Excelente até então. Felizmente a lama que eu esperava encontrar não apareceu, apenas algumas poças d'água facilmente contornáveis. Na volta porém as coisas começaram a ficar complicadas. Acho que para descer bem o cara tem que fazer treinos de velocidade focando na velocidade das passadas e na coordenação motora, para conseguir descer rápido sem se desgastar muito. No meu caso ainda não fiz um intervalado sequer em 2008, logo as minhas passadas estão mais cadenciadas, o que ajuda a correr longas distâncias mas atrapalha na hora de encarar uma descida. No km 19 um sujeito que corria na minha frente parou para atender um chamado da natureza (aka número 1) e voltou a correr no momento em que passei por ele. Fomos alternando posições por um bom tempo, eu respondia à todas as acelerações do cara e ele acompanhava todas as minhas tentativas de correr isolado. Isso até o km 28, quando eu disparei (na verdade foi o cara que diminuiu). No km 29 senti uma dor abdominal muito forte, que me fez correr todo torto e desengonçado até a chegada, mas apesar desse contratempo não fui ultrapassado por ninguém.

Fechei os 30km em 2:11:06 (4:22/km e 154bpm). Por 15:33, RECORDE PESSOAL nos 30km!!! Ou seja, fiz os últimos 15km em 1:04:35 (4:18/km e 153bpm), mais rápido e com um menor esforço cardíaco que nos primeiros 15km. Muito bom. Fiquei realmente muito satisfeito com esse tempo, deu confiança para seguir em frente com o tipo de treino que estou fazendo e a certeza que estou no caminho certo para conseguir o sub-3h30 na maratona de Porto Alegre. Talvez eu até possa começar a pensar em uma meta mais agressiva, vamos ver.

Preparativos finais

 E hoje foi o ultimo treino no Canadá, o próximo será em Lisboa. Treino leve, que até pensei em adiar por causa de uma leve dor na panturril...