terça-feira, 23 de abril de 2024

Goal Pace - Recorde nos 5 e 10km

 Hoje foi dia de treino de Goal Pace de 1h. 15 minutos de aquecimento, 20 minutos de ritmo de corrida, entre 4:39 e 4:51 por km, continua por mais 10 minutos se estiver se sentindo bem, e termina com mais 15 minutos de desaquecimento. Tanto o aquecimento quanto o desaquecimento não tem ritmo, você pode fazer o que quiser, andar, correr...

Eu acordei cedo, me sentindo mais ou menos, mas pronto par ao treino. Saí um pouco depois das 4 da manhã, sem comer nada pois sentia que tinha comido um pouco mais do que devia no jantar de ontem. A temperatura de 8 graus era animadora, acima do usual, e com pouco vento.

Eu geralmente gosto dos treinos de ritmo de corrida, pois é gostosa a sensação de correr rápido, mas num ritmo sustentável, não tão rápido como em tiros. É gostoso nos dias que a gente está bem. E eu fico meio planejando para segurar o ritmo por mais do que os 30 minutos do treino. Então quando saí eu pensei em já fazer o aquecimento mais rápido, para já chegar no começo do goal pace no ritmo certo. E deu tudo certo, passei o primeiro km para 5:15, que é acima do tempo mas mais rápido do que o primeiro km em geral. O primeiro km a gente tá frio, pego uma ruazinha meio cheia de buraco e corro um pouco em calçada, é meio zoado, nunca é rápido. Mas eu me sentia bem, já meio que previ que o segundo km seria bom, e tentei manter o ritmo sem ficar cansado. Passei o km 2 mais rápido do que o goal pace, e o km 3 no limite superior, o suficiente para compensar o primeiro km e fazer o aquecimento inteiro num ritmo médio de goal pace. 

Quando o goal pace começou eu me sentia bem e sabia que conseguiria fazer os 30 minutos naquele ritmo, bem. No entanto aumentei o ritmo, e rodei o primeiro km para 4:28, já mais rápido do que o alvo do goal pace. Sem querer querendo me coloquei numa situação mais arriscada, em que eu já não sabia mais se conseguiria fazer os 10 minutos adicionais ou teria que parar depois de 20 minutos. O ritmo aumentou ainda mais e rodei a segunda metade dos 20 mintuos iniciais abaixo dos 4:20. Me sentia bem e estava determinado a seguir e completar mais 10 minutos, mas sempre em dúvida se conseguiria manter o ritmo. A gente pensa tipo - ah, se não der para segurar a gente alivia e roda no goal pace, não precisa ficar nesse ritmo... 

Enfim, os 10 minutos seguintes, laps 10, 11 e 12, foram em média abaixo dos 4:20 também, muito bom, apesar que terminei cansado e depois que passei o segundo km dei uma desacelerado até completar os 10 minutos. Daí vieram os 15 minutos de desaquecimento e eu continuei desacelerado no começo, pensando que seria legal se eu conseguisse segurar abaixo dos 5:00. Mas logo me senti melhor, e depois de passar o primairo km perto dos 4:30 de alguma forma me sentia mais descansado e com isso o ritmo voltou para baixo dos 4:20, com o km 3 sendo o mais rápido a 4:12, mas terminei bem cansado.
O total tinha dado 13.5km e ali mesmo já fiz uma conta rápida que se tirasse o aquecimento, o resto daria 10 km, e tinha boas chances de que isso daria um recorde nos 10km.

Segundo o Garmin, rodei 10 km para 43:08, 4:19 por km, o recorde desde que comprei o Garmin. Foi recorde também os 5km com 21:17, 4:15 por km. Os tempos são muito bons, mais ou menos o que eu fazia 20 anos atrás! Eu fico um pouco com o pé atrás com o Garmin, tipo se ele marca a a distância correta. Na meia de Lisboa, por exemplo, ele marcou uma distância um pouco maior, não muito, mas que influencia o cálculo do tempo e ritmo. Enfim, o ideal seria uma corrida com distãncia conferida, assumindo que eles não medem a distânciqa com o Garmin... O percurso que eu uso para o treino é tembém quase plano, portanto perto do ideal.

Enfim, treino muito bom!

domingo, 21 de abril de 2024

Volta no Bairro - North St James Town

 Hoje foi o dia de usar o descanço no treino para dar uma volta em um bairro. Dado que estava frio e que ontem foi o longão, hoje tentamos não correr muito.

Embora os 19, quase 20km ontem não tenham sido difíceis, hoje eu acordei com as pernas meio cansadas e não estavam com ânimo para rodar muito. Isso porque esta semana passei dos 70km, o que foi um aumento grande sobre os km da semana passada,e ntão também é melhor respeitar um pouco os dias de descanço. Ainda assim depois que saí, estava me sentindo okay e acabei indo um pouco mais rápido do que tinha planejado. 
O bairro, que fica perto do centro da cidade, é um dos mais pequenos, 2,5 km de casa. No total deu 7km, o que ainda foi um pouco mais do que tinha planejado. Mas esse bairro era a alternativa mais perto que tinha. 

O bairro North St James Town lembra o cemitério St James, que é bem conhecido por ficar no centro da cidade e por ser bem grande, e ter alguns Canadenses famosos lá. Só lembra, porque o cemitério não fica no bairro, e na verdade não tem nada muito especial no bairro pra mim, sendo o seu contorno a parte mais especial. Ele é um quadrado e tem todos os lados mias ou menos conhecido. O lado Norte é a Bloor Street, bem perto de onde trabalhei quando vim para o Canada, caminho para o lado Leste da cidade, onde passei muitas vezes a pé, de bicicleta e de metrô. Notei que agora tem ciclovia protejida na maior parte dele, o que é muito bom.Depois seguindo o contortno, descemos a Parliament, beirando o cemitério, uma avenida importante de acesso ao centro. Viramos à direita na Wesllesley, uma das grandes ruas do centro, com uma estação de metrô e com ciclovia à muito tempo. Subimos então na Jarvis, outra rua larga de acesso ao centro, continuação da Mont Pleasant, que desce aqui da região onde moro, paralela à Yonge Street, mas não tem semáforo. O bairro é também cortado pela Shelborne, outra rua com ciclovia á bastante tempo, onde também tinha um supermercado No Frills que a gente foi algumas vezes à bastante tempo, nem sei se está lá ainda. Ela costuma ser uma das principais ruas de acesso ao centro para ciclistas, e para mim, de acesso à trilha para vir para casa depois do trabalho, de bicicleta.

Enfim, é mais ou menos isso. 

terça-feira, 16 de abril de 2024

Progression Run

 Semana passada teve um Progression Run e hoje teve outro. 5 minutos de aquecimento, 20 de corrida leve acima de 5:20 por km, 10 de corrida rápida, entre 4:07 e 4:20, terminando com 5 de desaquecimento. 

Esse rítmo do Progression Run é bem forte, mas tanto a semana passada quanto hoje, e ainda mais hoje, eu consegui rodar acima das expectativas. Foi muito bom. 
Ao lado as parciais. Rodei a parte leve do treino mais forte do que o rítmo especificado como leve, e ainda assim rodei os 10 minutos do treino forte no limite superior da velocidade, várias vezes o Garmin reclamando que tava mais rápido do que deveria. 

No começo de Janeiro eu fiz esse mesmo treino (na verdade a planilha parece ser exatamente a mesma), mas a parte do ritmo forte eu rodei para 4:30, e depois de 2 km caiu para 4:50, isso no melhor dos 2 treinos que fiz em Janeiro. Certamente estou muito melhor agora. Quem sabe terminando essa planilha, no começo da próxima estou rodando pra baixo de 4 min/km nesses treinos fortes.... Amanhã tem treino leve, que pretendo realmente ir devagar, e depois na quinta tem treino de tiros de 1 minuto, depois 30 segundos....

domingo, 14 de abril de 2024

Volta ao bairro - Lawrence Park South

Depois de um tempo voltamos a dar a volta num bairro, um que é um pouco maior do que o normal. Desde a meia de Lisboa que não faço um longo e na verdade estava querendo fazer um treino mais longo para pegar um pouco de confiança para a meia de Toronto que acontece em 3 semanas. 

O treino foi bom, lento, choveu o tempo todo com teperatura de 7 graus. Não é muito quente, mas considerando que estamos vindo do inverno, não fi uma temperatura ruim, apesar que com a chuva eu acabei ficando todo molhado e esfriou um pouco, principalmente as mãos.  
O bairro não é um que frequento, mas dado que parte da Yonge street passa dentro dele, eu já passei por ele muitas vezes, subindo ou descendo a Yonge, correndo, com bike ou de metrô. Os bairros já estão ficando mais longe de casa, a não ser talvez os do centro, então daque pra frente todos as voltas ao bairro vão ser treinos longo ou meio longos. 

terça-feira, 9 de abril de 2024

Eclipse - atualização

 Só dizer que o eclipse passou com tempo nublado aqui. Que azar. Saímos para ver o eclipse num parque perto de casa, que fica num lugar alto. Mas o tempo estava totalmente nublado. Fomos mesmo assim, e chegando lá tinha muita gente no parque para ver o eclipse. Demos uma volta no parque, o tempo passou, e na hora do pico do eclipse tudo ficou muito escuro, as luzes da cidade acenderam, e eu notei que os pássaros pareciam cantar como se fosse madrugada, pelo menos essa foi minha percepção. Não vimos o eclipse, mas de qualquer forma foi legal ver o dia escurecer no meio da tarde, depois voltar a clarear. Deu vontade de começar a fazer planos para uma viagem para ver um eclipse total no futuro... O próximo é em 2026 na Islandia...

Time Trial

 Hoje teve um Time Trial de uma milha. A temperatura estava por volta dos 5 graus, e eu acordei não me sentindo tão bem, parte porque queria dormir mais e parte porque a janta de ontem tinha sido meio pesada e eu comi bastante.

A tabela ao lado mostra os reaultados. Achei que o aquecimento de 800m (meia milha) não foi suficiente e continuei rodando por quase 1km. Apesar de não estar rodando rápido, me sentia bem, digo, as pernas estavam soltas e pedindo chão. Laps 3 e 4 são o time trial de 1 milha. Fiquei um pouco decepcionado quando notei que tinha passado o 1 km acima de 4 min/km, sem conseguir ver exatamente qual era o tempo. Tentei acelerar nos 600 metros restantes. Completei a milha com 6:24.3, ritmo de 3:59 min/km. Muito bom que fiquei abaixo dos 4 min/km, mas acho que daria para melhorar ainda mais com alimentação mais adequada e dormindo mais. Infelizmente o Garmin não é inteligente o suficiente para entender que esses valores são os mais importantes do time trial, e deveria ser calculados automaticamente. 
Quando olhei os próximos treinos notei que tem outro time trial na próxima terça-feira, o que me desanimou. A planilha de treino não deve estar funcionando corretamente, esse é o terceiro time trial em três semanas. Estou tentando pensar positivo, que pelo menos a planilha me mantem correndo e que eu não preciso fazer o time trial. Ou será que preciso? Acho que se não fizer, o Garimn não vai passar mais treino.... enfim, vamos ver. 

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Maratona de SP

 Neste domingo, 7 de Abril, tivemos a Maratona de São Paulo. Estive olhando o percurso e é muito parecido com o que corri pela última vez, tipo uns 20 anos atrás. Agora foi edição 28, ou seja, eu corri a MSP nas suas edições iniciais. O percurso ainda começa no Ibira, passa pelos túneis, USP, ponte do Morumbi, Vila Lobos, e volta para o Ibira, com muito vai e volta. Não é uma crítica, no entanto, é uma constatação, interessante que o percurso não tenha mudado. 

Um Queniano ganhou no masculino, com 2h16, com basileiro chegando em terceiro 3 minutos atrás. No feminino ganhou uma Boliviana com 2h50m, que achei ser tempo muito alto. Ainda assim nenhuma brasileira conseguiu chegar entre as 5 primeiras.

Também teve meia maratona, 10km e 5km, em geral, me pareceu, com tempos altos, principalmente no feminino. Por exemplo, nos 10km a segunda colocada fez na casa dos 40 minutos. Estou por fora, faz mutio tempo que não acompanho as corridas de rua no Brasil, mas imagino que outras provas no Brasil tenham nível mais elevado?

domingo, 7 de abril de 2024

Momentos

 Um grito. Ele está feliz, não paga a passagem, ela quita e com as longs pernas descobertas. Sentam separados. Ele continua falando alto, ela se envergonha e no ponto seguinte move para um banco vazio atrás. Ele a segue. Ela se encosta na parede do ônibus, ele se encosta nela, conversando, às vezes ele fala alto com uma voz que denuncia a idade avançada, mas com alegria que denuncia idade de inocência. O sol parece quente, mas está frio, ela com as pernas descobertas, ele com blusa grossa. Descerão, e depois? Depois vem o escuro. Do sol que se vai, do sofrimento, do desconhecimento. Enquanto eu sento em frente ao computador, muitos momentos são vividos lá fora que prefiro longe de mim, sem na verdade conhecê-los. Me julgo privilegiado com o teto sobre minha cabeça, sem na verdade entender outras experiências.

Eclipse Solar Total

 Amanhã vai ter eclipse total do sol, que vai ser visível nas proximidades de Toronto. Em Toronto, o eclipse não vai ser total, vai sobrar um restinho pequeno do sol sem cobrir. 

O trecho onde a lua vai cobrir o sol inteiramente é mostrado no mapa, é um trecho estreito. No entanto, o eclipse vai poder se visto praticamente de qualquer lugar da América do Norte, mas de forma parcial, que tem menos graça né. 
Por causa disso, por Toronto estar bem pertinho do caminho onde o sol vai ser completamente coberto, muito se fala dele por aqui. Algumas pessoas tiraram o dia de férias e vão viajar para um lugar onde o sol vai ser coberto. Eu pensei em fazer isso, mas acabei decidindo que não vale a pena, dado que em Toronto já vai ser bem legal. Na expectativa, eu comprei um óculos para poder olhar o sol.

Depois de dizer tudo isso, vale dizer que a previsão do tempo para amanhã para o horário do eclipse em Toronto é de tempo nublado... Enfim, não sei se vai dar para ver muito, mas acho que pelo menos vai ficar bem escuro as 3:30 da tarde, na hora do eclipse, depois fica claro denovo, ainda se nublado.

Mutio tem se falado do eclipse no rádio, e nas conversas entre as pessoas. Tem se pedido mutio cuidado ao dirigir nas rodovias, e até recomendações para evitar dirigir para locais onde o sol vai ser coberto, pois vai ter muita gente fazendo o mesmo. Outros lembrando a galera que trabalha em certos tipos de trabalho, ocmo hospitais, que o atendimento não pode parar. As escolas em Toronto vão estar fechadas, segundo dizem pela preocupação que as crianças vão olhar diretamente para o sol e prejudicar os olhos.

Eu tenho achado tudo meio exagerado, só que de uma certa forma faz sentido. Isso porque eclipse total em Toronto, depois desse pode esquecer. Em 2044 vai ter um que passa pelo Canada, mas longe de Toronto. Em 2045 tem um que passa pelos EUA, longe de Toronto, com o sol cobrindo parcialmente em Toronto. Mas eclipses que nao cobrem o sol totalmente tem mais. E se considerarmos o mundo todo, então tem tipo um por ano ou por 2 anos, que cobre o sol totalmente. Se considerarmos também eclipses lunares então tem bastante. 

Outra coisa que me veio a cabeça, colocando meu shapéu de estatística, é relativo a evidência de que olhar para o sol é perigoso. Na dúvida não vai fazer mal se você não olhar pro sol diretamente, mas estamos aqui pensando estritamente de forma científica, questionando, não estamos fazendo recomendações. Há dois pontos principais que chamaram a minha atenção imediatamente e merecem questionamento. 1) sempre te dizem para não olhar para o sol, mas nunca oferecem evidence de que faz mal para os olhos. Okay, faz sentido pensar que faz mal, mas tem evidência? Talvez tenha, eu não procurei muito, só que assumind que faz mal para os olhos, 2) porque não um pico de pessoas perdendo a visão depois de eclipses solares? Mesmo com todos os avisos, tem tantas pessoas expostas e o incentivo é tão grande num eclipse que faz sentido pensar que muitas pessoas acabam olhando ara o sol sem proteção. Se tivesse um pico de casos de olhos danificados depois de eclipses, certamente teriam artigos científicos mostrando isso, e quando dizem para não olharmos para o sol citariam esses artigos. Enfim, eu paro por aqui, mas fica aí a questão se temos ou não evidência, ou se na maior parte estão ponde medo na população sem ter evidência, ao invés de falar a verdade (tipo, talvez a verdade seja que não temos evidência, então não devemos ficar super preocupados, mas certamente olhar para o sol não é algo agradável e provavelmente não é bom... ou algo assim).

Trote Leve

 Hoje eu me senti cansado e dado o dia de descanso na planilha de treino, eu resolvi rodar para marcar ponto apenas. Acordei mais tarde e uma idea interessante foi ir correr na pista, que eu tinha notado estar livre já. 

No começo do inverno eles fecham a pista e colocam uma tenda enorme nela, que é aquecida e serve para os alunos da escola fazer esportes no inverno. Eu passo lá em frente sempre nos meus treinos e tinha notado que a tenda não estava mais lá. Só que a pista não tem iluminação e é meio zoado correr nela no escuro. Por isso então hoje foi um dia bom para ir lá depois de vários meses sem correr na pista.

Comecei bem lento, sentindo a parna cansada, me arrastando, e cheguei na pista no km 2. Nada de novo, a pista como sempre está boa para correr, ideal para treinos de tiros, eu acho. Eles colocaram uma crca em volta para as bolas não erem longe, que eu não gostei muito pois ela fica muito perto da última raia, que é a que tem mais ou menos 400m, e a que eu geralmente uso. É porque sempre fico no receio de que a cerca invade a pista e eu que não vejo direito fico ali não só focado no treino, mas se a pista tá limpa. Num ponto a cerca, que é de um material plástico, estava realmnente arriada, meio que invadindo a pista. Mas okay, é bom ter a pista como uma alternativa. 

Depois de uma volta, resolvi que a pista tava chata, e pensei em ir na pista lá em cima, perto da belt-line. Aquela é de cascalho, mas parece ser olímpica, isto é, ter 400 metros na raia de dentro.Fui, e acabou que o treino que eu tava planejando parar com 3km, deu 6km. Depois voltei andando, mais 3 km.

Uma coisa interessante desse treino é que eu imaginei o tempo todo estar muito mais lento do que eu estava. Ou não sei, será que o Garmin pisou na bola e marcou errado? Provavelmente não, pois o km 3 foi praticamente inteiro na pista, e uma vez sabendo onde foi o km 2, dá para calcular com boa precisão onde o 3 vai ser, e foi lá mesmo. Quando vi que tinha passado o km 1 para 5:29 eu na verdade li 6:29, e pensei que o ritmo tava bom. E assim também no soutros km, dado a minha dificuldade de ver o tempo, foquei nos segundos e assumi o minuto ser 6. Mas em casa, vendo a média de 5:51, fiquei surpreso. Só um km, o 5, que é uma subidinha o tempo todo praticamente, foi na casa dos 6. Esse foi ritmo do treino leve da planilha, que eu achava um pouco forte, não no sentido de ser difícil, mas no sentido de que quando falam que em treino leve você tem que ir devagar o suficiente para poder conversar, segundo esse critério o treino leve nem sempre era leve para mim. Mas hoje com certeza eu poderia ter conversado o tempo todo se estivesse correndo com alguém. Legal, talvez seja bom sinal. 
Amanhã tem treino tired run de quase 5km, que eu não sei direito o que significa mas tento correr rápido. Talvez deva fazer uma excessão amanhã e não tentar ir tão rápido, dado que na terça tem Time trial de 1 milha...

sábado, 6 de abril de 2024

Spring Run Off

 Hoje foi o dia da corrida de Primavera da Canada Running Series. O nome significa tipo a corrida de Primavera de início de temporada, pois agora começa a temporada de corridas, começa a ter bastante corrida. Isso não significa necessariamente que os corredores não treinam no inverno. Na verdade, várias maratonas importantes são agora, por example, a de Mississauga em Abril e a de Toronto no começo de Maio. E se você vai correr essas maratonas você teve que treinar no inverno, lembrando que dá para treinar em esteiras e até em pistas cobertas. Não o meu caso.

Enfim, a corrida foi no High Park, com largada um pouco tarde, às 10AM. Com isso eu decidi que iria de bicicleta, talvez com uma corrida leve no começo, para dar uma esquentada. A temperatura estava nos 5 graus, tempo limpo e eu estava indeciso se precisava gorro e se andar de vicicleta de shorts não ia ser muito frio. Por isso pensei em correr uns 3km antes, pegar a bike e pedalar os restantes 5km. Mas eu tinha corrido forte 10km ontem e 5 anteontem, e não estava muito afim de correr mais do que precisava. Mas logo que saí na rua, achei que o frio não era muito e daria para pedalar o tempo todo. A decisão foi acertada nesse sentido, mas o sol estava muito claro e tive um pouco de dificuldade com parte do caminho que eu não conhecia bem.

Quando cheguei no High Park decidi colocar a bike na estação da Keele, um com um pouco para andar, pois imaginava não ter lugar nas estações mais perto. A estação estava cheia, mas tinha um sujeito com uma mulher ali que pareciam querer pegar uma bike. Eu cheguei perto e fiquei esperando, mas ele não pegava a bike, e eu perguntei se ele ia pegar. Ele disse que sim, que estava escolhendo uma que ele gostava, fez uma piada que eu deveria pegar a bike para mim e levar pra casa. Okay, eu disse, e ele saiu andando devagar e olhando as bikes. Eu notei que ele tinha algo na mão e que a mulher não estava procurando bikes... estranho... eu caí fora. Pensei inicialmente que ele estava esperando eu deixar a bike sem travar porque não tinha lugar, e ele a pegaria. Mas ele era estranho, devia ser algum maconheiro que vai no High Park para achar lugar mais vazios, e estava ali na entrada do parque enrolando. Eu não perdi muito tempo, saí para procurar outra estação. Essa palavra "procurar" é terrível, mesmo quando eu sei onde são as estações e eu sabia onde tinha umas 4 estações mais perto do parque e uma dentro do parque, e uma mais longe. Quando cheguei na primeira estação ela estava cheia também, e aí eu resolvi ir na estação mais longe, e por sorte tinha vários lugares. Voltei correndo para o parque, um pouco preocupado que eu ainda tinha que achar a largada e colocar o número em 20 minutos. 

É fácil achar a largada, eu sabia onde era, mas você nunca sabe se o caminho para chegar lá vai estar livre, e ao chegar lá tem que achar o seu portão, o meu sendo o amarelo, mas eu não enxergo cores. Felizmente não houve dificuldades, eu logo cheguei num voluntário falando alto que se você era cor roxa, para entrar alí, senão seguir adiante. Okay, eu tinha que seguir adiante, seria fácil, agora era só parar um pouco e colocar o número pois ainda tinha bastante tempo. Depois acabei passando pela meu portão sem ver, cheguei no vermelho, e perguntando, vi que era só entrar ali mesmo e andar um pouco para trás que eu estava no amarelo. 

O portão amarelo foi onde minha previsão de 5min/km me colocou. É uma previsão de tempo bem modesta, pois eu sabia que o parque tem muita subidas e lugares estreitos. E depois dos treinos, da corridinha na estação de bicicleta até a largada, eu achava que esse ritmo médio seria bom. Na verdade tinha muita gente, sol, e eu estava até meio arrependido de estar ali, imaginando que estaria bem lento e com muita gente o tempo todo.

A largada foi dada e apertei o cronômetro embaixo do pórtico. Realmente havia muita gente, mas a largada foi meio na descida e o ritmo estava bom. O que me chamou muita atenção no primeiro km foi os postinhos no meio da rua,, a cada 20 metros ou pouco mais, finos e da altura da cintura. Estava muito pouco confortável com os postes, pois às vezes eles sumiam, e acabei tendo que prestar muita atenção o tempo todo nos postes e nos outros corredores. 

Acabei rodando o primeiro km para 4:45 min/km, o que é mais rápido do que eu percebi, considerando também que este km era descida na maior parte. O ritmo melhorou nos km 2 e 3, o que está de acordom com minha percepção, ainda que pegamos uma grande subida. O ritmo melhorou na maior parte porque o congestionamento alivou, particularmente foi o caso no terceiro km, o que foi um pouco surpreendente. Havia momentos que eu me via sozinho, e o próximo corredor estava 10m a frente.
O km 5 foi antes de uma grande descida, o que ajudou o bom tempo no km 6, apesar que eu sinto um pouco de receio de soltar o pé em descidas, tipo caso haja um quebra-mola ou buraco que eu não vejo. O km 6 foi na parte Sul do parque, mas eu não o vi. 

Ali eu percebi um rapaz correndo muito facilmente, narrando o percurso para uma moça qu eo seguia. Ele ditava as subidas e descidas, de forma que pensei que ela fosse cega e ele fosse o guia. O fato me interessou, talvez eu devesse me juntar a ela. Mas, de forma interessante, logo o rapaz sumiu, e a garota que pensei que fosse cega estava sozinha e correndo normalmente, o que parecia. Logo a perdi também. Não sei o que houve, e me confundi com a pessoa, ou se interpretei errado e não havia ninguem cego. Um momento o cara falou para ela "Muito bom!", e outro rapaz pensou que era pra ele, ou estava só zoando, e respondeu "Obrigado". Denovo, essa foi minha percepção do que aconteceu, e pensei que talvez o rapaz ficou por ali, mas parou de falar por causa disso. Infelizmente eu confio pouco no que vejo, e como interpreto as situações por causa disso, tal que eu não sei até que ponto percebi o esquema corretamente. 

Vi a placa do km 7, ponto em que já me sentia cansado, e sabia que vinha muita subida pela frente, dado a enorme descida depois do km 5. Na verdade acho que posso dizer que pelo km 6  o cansaço começou a pegar, o que é confirmado pelo ritmo no sexto km, que não era muito plano. No km 7, sabendo que faltava só 1km, tentei manter o ritmo, mas no final havia uma subida enorme e o ritmo caiu quase para o de uma caminhada... Mas segundo o Garmin ainda rodei abaixo dos 5min/km. 

O ritmo final foi de 4:44 min/km, que foi muito melhor do que eu esperava. Gostei particularmente do desempenho até mais ou menos o km 6, quando apesar do ritmo e de ter corrido nos dias anteriores, me senti bem. Mas minha percepção é que eu não estou preparado o suficiente no quesito resistência, dado que acabei me sentindo cansado depois do km 6. Não sei se é uma percepção correta, mas é uma que tenho tido. Talvez é de se esperar, se pensarmos que estava mais rápido do que deveria nos km iniciais, mas minha percepção é que os kms iniciais foram mais ou menos tranquilo. Enfim, foi bom. Talvez amanhã eu tento uma volta em algum bairro, bem devagar.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Voando baixo

 Hoje eu adiantei o treino de amanhã, pois amanhã tem a corrida Spring run of, no High Park. Esta semana os treinos foram fáceis. Na segunda teve o Tired Run, que eu rodei para 4:34 de média. Depois, de terça a quinta os treinos foram leves e curtos, todos menos de 5km. Na quinta, ontem, eu resulvi ir mais rápido e rodei para 5:40 de média, pouco mais de 5km contando aquecimento e desaquecimento. Hoje seria descanço e amanhã um treino leve de 9.65km, que se compararmos com o resto da semana seria o longo.

Mas dado a corrida de 8km amanhã, eu adiantei o treino para hoje, como como vemos aí do lado, acabei afundando o pé e rodando para 4:31 de média, e se tirarmos o aquecimento, dá 10km abaixo dos 45 minutos. Muito bom, é inacreditável que fui tão mal na meia de Lisboa, realmente data para ter feito melhor. Também quase não acreditei quando rodei o km 9 do treino de hoje (lap 10) para 4:08. Uma característica interessante desse treino e o de ontem também é que eu começo rápido, sentindo que vai ser difícil manter o ritmo, mas o ritmo acaba aumentando consistentemente. Apesar disso, acho que tá faltando um pouco de resistência, e eu precisava fazer uns treions mais longos e mais km na semana. Mas o começo da planilha de treino do Garmin tá bem devagar. Mas é complicado, talvez seja por isso que tenho conseguido esses tempos bons, porque estou relativamente descansado, o que eu precisava mesmo depois da meia de Lisboa. 
Amanhã tem corrida de 8km no High Park e eu não tenho pretençoes para ela. Vai ter bastante gente, trilhas estreitas, trechos não asfaltados e bastante subida. E ter ido rápido hoje não foi o ideal para boa performance amanhã. Então sei lá, vou tentar não importar com o ritmo amanhã. A~i vamos esperar a meia de Toronto no dia 5 de Maio...

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Tired Run

 O treino hoje e chamado tired run. Eu não sei muito bem porque, mas parte da razão deve ser porque ele sempre vem depois de um longo, quando a gente está cansado. A isntrução é para "dar o seu melhor" ou algo assim, depois de 2 minutos de aquecimento, terminando com mais 2 de desaquecimento. 

O que aconteceu é que depois da meia de Lisboa eu mudei o treinador no Garmin, e agora os treinos são meio diferentes. 2 minutos de aquecimento, ao invés de 5, é uma das coisas diferentes, neste caso, uma que eu não gosto muito. Eu prefiro aquecer mais, e na verdade mesmo 5 minutos as vezes parece pouco.

No treino de hoje eu estava me sentindo bem, mas ainda assim não tem jeito, o começo é sempre lento. O aquecimento foi a 5:22, eu ainda estava meio dormindo e sentindo um pouco de frio, a temperatura tava 3 graus. Pois é, ainda está bem frio.
Rodei o primeiro km ainda lento, mas com impressão que tava rápido. Acho que o que acontece é que o começo estava lento, mas o final estava rápido tal que na média parece lento. Na verdade olhando o ritmo, isso aconteceu, mas também o Garmin comeu bola um pouco depois do final do aquecimento, onde não aparece ritmo nenhum, não sei o que aconteceu (ele deve ter perdido o contato com o satélite, dado que eu estava na Bloor, onde tem prédios). Coloquei o gráficio do ritmo aí embaixo.

No segundo km, que é a lap 3 aí na tabela, eu já tava rodando nos 4:30, e so fui melhorando com os km 5 e 6 abaixo dos 4:20 por km. 
Enfim, o treino foi animador, não foi ruim, considerando que ontem, dia de descanso, corri 5km lento e com certa dificuldade. E anteontem foram 15km. É interessante que hoje estava sentindo tão bem.

Os próximos dias serão de treinos leves e curtos...

sábado, 30 de março de 2024

Bairro Briar Hill-Belgravia + Longo

 Chegou o sábado e com ele o primeiro treion mais longo da nova planilha, após a meia de Lisboa, tentativa de preparar para a meia de Toronto em 5 semanas. 

Quase adiantei o treino para ontem, as desisti pois estava frio e eu tava na expectativa que hoje estaria um pouquinho mais quente. Mas estava um pouquinho mais frio, com -1 grau (ontem tava 1 grau). Em protesto, eu me recusei a ir correr de calça (geralmente uso shorts de 2 graus para cima). 
Estava me sentindo razoavelmente bem e acabei rodando abaixo do alvo de 5:40 por km, por quase 15 km. Como é o primeiro longo do treino, ele nao foi muito longo.

Uma coisa diferente foi que resolvi contornar um bairro, o que sempre fiz em dias de descanço e em ritmo abaixo do ritmo dos treinos. Mas os bairros não contornados estão ficando cada vez mais longe tal que não rola muito fazer nos dias de descanço. A idéia também é que por correr em lugares que eu não conheço, eu forço um ritmo menor, pois como aconteceu eu sempre tendo a correr mais rápido do que o especificado. Mas apesar de não conhecer bem o contorno do bairro, e de isso ter tornado mais difícil a minha vida, eu não diminuí muito o ritmo. 

Quando corro em lugares que não conheço, há algumas situações que podem ser estressantes, embora em geral eu não diria que haja perigo. Hoje teve algumas. Atravessar ruas grandes é sempre estressante, ainda que haja um semáforo, um pouco porque não quero parar. Eu nunca tenho muita certeza se o farol está aberto para mim, e uso muito a audição, tal que se não vem carro eu passo ainda que não esteja aberto. Hoje eu mudei o percurso planejado, que incluia atravessar a Eglinton, para um percurso que chegava antes na Eglinton, corria na avenida, o que me daria uma chance de me acostumar com o trafego e achar um momento seguro para atravessar fora de um semáfora. Isso geralmente funciona bem quando você corre bem cedo, tem pouco carro e tá escuro. É fácil ver que não vem carro quando eles estão com a luz acesa, e é fácil ouvir os carros quando tem poucos carros. Passei a Eglinton, mas aí cheguei na saída da Allen, que é uma rodovia que termina na Eglinton, e sempre tem bastante carro lá. Eu não tinha certeza se o farol estava aberto para mim, mas os carros estavam parado e eu acabei decidindo ir depois de dar uma desacelerada. Acabou que não estava aberto para mim, eu vi quando estava terminando o cruzamento, tal que os carros sairam quando pisei na calçada. Isso acontece frequentemente, eu diria, então minha estratégia é tentar ter certeza que os carros estão me vendo. Eu geralmente dou uma desacelerada, ás vezes paro, e se decido ir, vou em ritmo constante. A idéia é se os carros começarem a andar eu paro na frente de um carro, ele não vai passar em cima... mas nunca aconteceu. Houve outras situações onde tive uma certa dificuldade de atravessar, como na Dufferin que eu tive que para e esperar os carros passarem e passar no farol fechado, mas a meu ver sem risco. Mas se eu enxergasse bem eu provavelmente teria acelerado e pegado o farol aberto. Outras situações incoui entrar em beco sem saída, que aconteceu uma vez, ou pisar em buracos, correr em partes da rua onde os asfalto não tá muito bom, ter que reduzir a velocidade, quase parar porque tenho que ir para a calçada e não sinto segurança que sei direito onde é a sargeta e que não tem nenhum obstáculo. Correndo na calçada eu sempre presto muita atenção onde piso, o que não deixa eu curtir a corrida, ao contrário, é estressante e eu em geral sempre estou com medo de trombar em algo. Enfim, uma idéia de como é, considerando também que 5 anos atrás eu tinha muito menos problemas, e 10 anos atras eu nem pensava muito nessas coisas.

O treino de hoje não foi difícil, mas eu senti um pouco no final, o que eu diria é ainda cansaço da meia de Lisboa, eu ainda não me recuperei. Isso porque sinto cansaço nos músculos da coxa, que eu senti muito logo depois da corrida. Mas mesmo assim fiquei contente e vou tentar não exagerar, continuar seguindo a planilha mas ao mesmo tempo tentar não exagerar.

Agora sobre o bairro, não tenho muito a dizer, pois não é um bairro conhecido. Eu devo ter corrido por ele, ou no seu limite, na Eglinton, algumas vezes ao longo dos anos, mas nada de especial. Na parte Oeste do bairro, eu peguei um pedacinho da Belt Line trail, essa sim, corri várias vezes. A Belt line cruza o bairro e eu a conheço bem, mas essa é a extensão dela que já corri várias vezes mas não muitas vezes. O contorno do bairro emvolve muitos lugares que não são ruas, por isso o mapa criado pelo Garmin traça mais ou menos o contorno, mas em algumas lugares está um pouco longe dele. Enfim, é isso, mais um bairro pra coleção!

quarta-feira, 27 de março de 2024

Treino Leve

 Primeiro treino leve da nova planilha. Os treinos leves, que eram por tempo e tinham uma parte opcional, agora são por distância. Tanto antes como agora há um ritmo pre-estabelecido, similar. Agora de 5:40 a 5:559, antes de 5:21 a 5:59. O meu objetivo é o mesmo, 1h40m, 4:44/km na meia. Hoje o treino foi de 4 milhas, 6,44km, com 2 minutos de aquecimento e desaquecimento, que antes eram 5 minutos. 

Me senti cansado, e estava chuviscando, 9 graus, não muito agradável. Mas ainda assim rodei mais forte que o ritmo pedido, a 5:30/km. E no total quase 40 minutos. Enfim, o treino level não é muito diferente da outra planilha de treino. 


terça-feira, 26 de março de 2024

Time Trial

 Dado que estou inscrito para a meia de Toronto no dia 5 de Maio, eu preciso continuar treinando, n'ao deixar a bola cair depois da meia de Lisboa. Então comecei outra planilha de treino para meia maratona do Garmin, e atividade, como sempre, é o time trial. 2 minutos de aquecimento, 5 minutos correndo o mais rápido possível, e 2 minutos de desaquecimento. Como eu acho os 2 minutos iniciais de aquecimento pouco, eu rodei uns 5 minutos antes de começar o treino. E eu estava me sentindo bem em geral, ainda que também sentisse ainda um pouco do cansaço da meia. Minha impressão é que a recuperação tem sido muito lenta comparada com as meias do ano passado. 

Acabou que fiz o time trial muito bem, e quebrei meu recorde para os 1000 metros, com 3:44 min/km, segundo o Garmin. Nas parciais ao lado eu rodei o primeiro km para 3:46, e eu não sei como funciona, eu acho que o Garmin consegue pegar o intervalo de 1000m mais rápido. 
Enfim, foi bom. O bom deseempenho foi um bom incentivo, depois de vários dias bem parado e ainda sentindo cansado da meia. Eu coloquei o objetivo da meia de Toronto para 1h40m, com a idéia de que o Garmin mandasse uns treinos mais dif[iceis, ainda que o objetivo mesmo para a meia não seja esse, na verdade no momento eu queria só terminar bem, melhor que Lisboa. Veremos...


segunda-feira, 25 de março de 2024

Meia de Lisboa

 No dia 13 escrevi aqui pela última vez antes da meia. No dia 14 de manhã estava em Lisboa. No dia 17 foi a corria. E hoje, uma semana depois, no dia 24, eu vos escrevo em Toronto novamente.

Quando descemos em Portugal, no dia 14, eu estava preparado para não treinar. Foi um dia longo, andamos bastante e tentamos aproveitar cada minuto. 

No dia 15 acordei bem cedo e saí para rodar. Era o último treino programado antes da corrida, um treino leve. Pra mim também um treino de reconhecimento do local, não sabia ao certo onde correria, se conseguiria correr. Tinha dado uma olhada nos mapas, na internet e não tinha gostado do que tinha visto. Ali, na beira do rio tinha tudo para ser um lugar legal para correr, mas não era. Não havia parques nem árvores nem pistas exclusivas para corredores. Mas o treino foi melhor do que esperava, consegui rodar quase 6 km em ritmo bom, mas me senti um pouco cansado, podia estar melhor. Senti o conflito de ir para uma corrida e fazer turismo históritco ao mesmo tempo, senti que devia descansar mas não ia descançar. Só que é difícil saber o efeito na performance, a situação era parecida com Montreal, quando andei muito pela cidade antes da prova e ainda assim corri muito bem. Neste primeiro dia de treino em Lisboa a temperatura estava por volta dos 10 graus, melhor que em Toronto e longe de ser quente.

No dia 15 a tarde encontrei com meu irmal para ir buscar o kit, depois de passear bastante, mas me sentia okay. De lá fomos jantar a voltamos para o hotel tarde, o que não gostei, mas o próximo dia ainda não era a corrida, então tudo bem. 

No dia 16 resolvi sair para uma corrida novamente bem cedo, mas era dia de descanço. A idéia era deixar o corpo ditar o ritmo, a distância, não ficar cansado, simplesmete saí para não ficar parado. E me senti bastante travado, o corpo pediu para que parasse, e eu parei com 2km, depois aindei mais uns 2 km. Certamente queria estar me sentindo melhor, mas mesmo assim fiquei sem saber se estar travado era um bom ou mal sinal. Em muitos treinos um dia bom se seguia a um dia ruim, e talvez era só isso, o dia seguinte seria bom.

No dia 17 acordamos bem cedo e eu comi um pouco no café da manhã, focando em carboidratos. A corrida começava às 10:15 mas tinha que pegar o metrô para chegar lá e inicialmente pensei em sair as 9h, eram só duas estações, e tinhamos feito o reconhecimento dos trens que pegaríamos no dia anterior, inclusive pegando o ônibus até a chegada. Não era difícil. Mas aí pensei, achei melhor pegar o treim mais cedo, e mudei novamente de idea para pegar ainda mais cedo. Acabou que tomamos o café da manhã o mais cedo possível, às 7:30, e já saímos para o metrô, estação Rossio para Campolide, tudo normal, vários corredores, mas eis que a saga começa. 

Na Campolide havia muitos corredores e uma transferência de trem e mais uma estação para andar, simplesmente cruzar o rio era o que nos restava. Mas o trem chegava na Campolide cheio. Passou um trem, dois, thres, quatro, e acho que só conseguimos entrar no quinto. O meu irmão, que largava só as 10:40 conseguiu entrar no primeiro trem.... Mas entramos e atravessamos o rio, e a multidão tentando sair da estação Pragal, perto da largada, era indescritível, muito pior que em Montreal. Saímos devagar e ainda tinha tempo dado que tinhamos saído bem cedo. 

Saindo da estação vimos multidões e começamos a nos preocupar mais com o tempo. Corredores faziam fila para ir fazer as necessidades atrás da moita, visto filas enormes nos banheiros químicos. Mas na usaência de moitas eles iam atrás da moita imaginária mesmo, a maioria homens mas também mulheres. Eu tenho muito dificuldade de achar o caminho nessas situações de multidão e a Lika me salvou. Chegamos num gargalo onde seguranças estavam escaneando com detector de metais todos os corredores, ainda longe da largada. Vários minutos foram gastos ali, com gente para todo lado, mas conseguimos entrar, agora já mais preocupado com o tempo. 

Fomos até perto da largada, mas ainda faltava um pouco quando havia outro portão e a Lika voltou. Dali eu saí sozinho para a minha meia maratone e ela voltou para a maratona dela. Focando na estõria dela primeiro, cujo objetivo era chegar na chegada antes de mim, ela encontrou falta de trem voltando pro outro lado do rio e pegou outro trem para outro ponto onde o cruzamento era feito por barcos. Lá ela pegou um barco, e depois outro trem num caminho diferente do que tinhamos planejado pela falta de ônibos que acessavam o local da chegada. A gente tinha pensado no trem ao invés do ônibos, meio como plano B, mas não estudamos muito essa alternative que implicava andar muito mais. O resultado foi que ela chegou na chegada tarde, depois de mim, e com a multidão toda nem foi me procurar. Como sempre fazemos, tínhamos definido um ponto de encontro meio afastado, e ela chegou e esperou lá. Não esperou muito e eu não tendo a encontrado na largada, também cheguei lá no ponto de encontro logo.

Voltamos no tempo e eu sou deixado por ela na largada, na entrada do posto de pedágio, perto do começo da ponte, meu objetivo sendo achar o meu portão, o Box 3, para a minha largada. Infelizmente não tinha encontrado o meu irmão e desejei que tudo desse certo para ele. Mas em termos de largada tudo deu mais certo para ele do que para mim, ao que parece. Ele parece não ter tido muito dificuldade, imagino que por causa da largada da meia maratona ter aliviado bastante a multidão.


Mas enfim, achei o meu local de largada relativamente fácil. E ali fiquei esperando a largada. A elite largou e muito rapidamente nós, o povão, largamos também. Me parece que a largada foi dada toda ao mesmo tempo, deferente de Toronto, onde a elite largou primeiro, depois cada bloco largava depois de um tempo. Eu demorei uns 3 minutos para passar a linha de largada, e lá fui rumo a ponte.

Havia muita gente e o primeiro km foi bem lento e irregular, com partes onde eu conseguia ir mais rápido mas em geral eu fiquei preso na multidão de corredores e fechei com 5:48, me sentindo bem. 
A ponte tinha umas grades de ferro onde eu percebi que poucas pessoas corriam, e dava para ir mais rápido. Não é tão confortável correr lá porque os buracos da grade de ferro são grandes, mas eu me senti okay. Imaginei que para quem tinha o pé pequeno devia ser ruim. Sei lá, Senti que podia ir mais rápido aí e fui. Rodei o segundo e terceiro km pabai baixo dos 4:40, o que era bem rápido mas eu não sabia, não olhava o relógio, corria sentindo o corpo, e me sentia bem, com ritmo razoável, passando bastante gente. 

Os km 4 e 5 ainda foram rápidos e segundo o Garmin foi no km 3 ou 4 que teve um pouco de subida, o que faz sentido pelo mapa. Fiz o km 6 mais devagar e não sei ao certo porque, imagino que tenha sido o congestionamento.

Por alguma razão eu não estava prestando atenção alguma no cronômetro. Um pouco seria pela dificuldade de ver, um pouco talvez porque não ouvi os apitos de cada km, e mais um pouco porque o cronômetro vai em contagem regressiva e quando olhamos nele vemos quanto km faltam, o que eu não estava muito interessado - o ritmo é mostrado em números menores, difíceis de ver, a não ser quando fechamos um km. Mas não acho que tenha sido um problema pois eu estava correndo bem e consciente de que era uma meia maratona, de que eu não podia disparar.

O km 7 foi descida e o mais rápido com 4:31. apesar do ritmo ser bem forte, eu tinha feito bons treinos nesse ritmo e mesmo depois da corrida, vendo o ritmo, não acho que foi mutio rápido.

Foi aí que chegui nas margens do rio, onde o percurso ficou plano e continuou plano até o final. Foi aí que eu senti que não estava tão bem, meio que derrepente. E o que eu sentia mais era o calor. Tinha também muita gente, e era difícil correr rápido, e talvez isso tenha atrapalhado, mas eu sabia que o fator principal era simplesmente que eu sentia cansado e muito calor. O km 8 foi onde a cobra fumou, e o ritmo, que parecia fácil, foi para cima dos 5 min/km. Ali no km 8 eu já sabia que a corrida não seria perfeita, mas não sabia o quanto imperfeita seria. Ainda não olhava o cronômetro, mas segundo o Garmin, passei os 10km com 49 baixo, o que não era tão ruim. O ruim era que eu não sentia que ia melhorar, sentia o contrário. 

Até o km 13, quando do outro lado via a chegada, eu vejo que rodava relativamente rápido comparado com a minha percepção que estava bem cansado e lento. Agora eu via as pessoas correndo do outro lado, terminando a meia maratona, e ficava esperando ansiosamente a minha vez de estar retornando. Mas sabia que a virada seria apenas no km 17, ou seja, tinha chão. Ali o ritmo caiu mais, e me sentia cansado, querendo andar como vários fazim. Mas lembrei dos treinos lentos, quando dava volta nos bairros, quando rodava a 6:30 e pensei que pelo menos nesse ritmo eu tinha que conseguir segurar. O ritmo nunca ficou tão baixo mas nos km 17 e 18 caiu para baixo dos 5:30 e eu sentia um pouco de vontade de ir no banheiro. Putz... não podia ser pior eu ter que ir no banheiro para fazer o número 2 agora... 

Mas voltando em direção à chegada eu senti mais vento refrescante contra e me senti melhor. Talvez foi a expectativa de estar perto do final também. O km 19 foi um pouco melhor, o 20 e 21 foram melhor ainda, mas ainda devagar, por volta dos 5:20. O Garmin apitou o final da meia quando ainda estava na avenida e faltava uns 200 metros. Fiquei surpreso com a diferença, mas agora pouco importava, eu tinha ido mal e estava terminando. Fechei com 1:49:05, ritmo de 5:08 de média, muito abaixo das meias do ano passado e do que eu esperava. Mas estava feliz por chegar, por ter completado mais uma.

Cruzando a linha de chegada peguei água que precisava muito. No percurso eu tinha pegado água 3 vezes e jogado na cabeça mais do que bebido. Eu usei apenas um gel por volta do km 10, mas carreguei ele na mão por vários km, ingerindo pouco a pouco. Não foi muito, mas o problema não foi a falta de energia per se. Até agora imagino que o principal fator foi o calor, e talvez que eu não estava bem treinado. Ainda penso que o treino do Garmin não teve longos suficientes no mês final. A impressão que tenho é que atingi uma performance muito boa no final de Fevereiro, mas tavez não para meia maratona, para distância menor. E o pico de performance talvez tenha sido antes da corrida. 

Depois da corrida estavam dando picolés, que foi a única coisa que via além da água. Estava cansado e com pressa para sair daquela multidão de corredores que congestionava tudo após o final. Fui direto para o ponto de encontrol e a Lika estava lá, o que foi muito bom, pois pudemos sair dali, onde também tinha muito mais gente do que imaginava quando definimos o ponto de encontro. Dali caminhamos para o museu da carruagem, que tínhamos visitado antes. Lá sentei e tomei duas cervejas sem álcool, bem geladas, o que eu estava precisando muito, isso depois de duas garrafinhas de água. Dali decidimos voltar para o hotel, o que nos obrigou a andar bastante pois os transporte público estava escasso e super-lotado. 

Não corri muito na semana seguinte que foi de passeio por Portugal. Num treino leve m Porto, na sexta feira, senti os músculos doloridos, indicando que a prova foi bem desgastante, mais que as meias do ano passado. Ontem no treino também senti as pernas ainda doloridas, uma recuperação que está sendo bem lenta.

Agora eu preciso arummar um treino para os próximos 40 dias visando a meia de Toronto. Estou ainda tentando descansar, mas queria ver se conseguiria voltar aos bons ritmos de Fevereiro, com a inclusão de alguns longos para não sofrer na meia. Vamos ver, eu vou tentando relatar aqui o que acontece...

quarta-feira, 13 de março de 2024

Preparativos finais

 E hoje foi o ultimo treino no Canadá, o próximo será em Lisboa. Treino leve, que até pensei em adiar por causa de uma leve dor na panturrilha. Ontem, saindo do trabalho, descendo a escada, senti derrepente a dor. Isso já aconteceu várias vezes, não entendo porque a panturrilha odeia descer escadas. Mas ontem a dor não foi embora, e foi maior do que o normal, o suficiente para pensar que fosse algo sério, aquela dor na panturrilha que já tive várias vezes e que me faz parar de treinar por uma semana. Eu tenho associado essa dor a treinar demais, e os meses de Janeiro e Fevereiro foram de bastante treino, so que últimamente, tenho estado satisfeiro com o desempenho, mas sem sentir muito cansaço. Então senti aquela dor descendo as escadas, resolvi pegar a bike, e ainda pedalando a dor estava lá. Fui dormir e quando acordei estava bom, sem dor, mas sem saber se ia fazer o treino leve, também porque me sentia cansado, provavelmente do treino de ontem. 

Resolvi ir, e tentar fazer o treino bem lento, e terminar com 20 minutos de treino leve, o mínimo, totalizando 30 minutos com aquecimento e desaquecimento. Me arrastei um pouco no treino, me sentia cansado, mas mesmo assim foi fácil manter abaixo dos 6min/km. E nao teve dor. 
Amanhã cedo estaremos baixanddo em Portugal, e não vai dar pra treinar, razão principal pela qual acabei decidindo dar uma rodada hoje. 

A idéia então é tentar fazer treino leve de uns 5km na sexta e sábado, mas é difícil saber se vai ser possível, por causa de lugares que queremos visitar e possível falta de lugar para correr que seja seguro, dado que já foi o tempo em que eu conseguia correr em ruas e calçadas com carros e pessoas e outros obstaculos, a visão já não dá conta dessas coisas mais. 
E no Domingo tem a meia. Por mais que tenha corrido muitas, aidna dá uma certa ansiedade. FIco dividido entre a idéia de ir devagar e terminar bem, e a ideia de tentar a recompensa de um tempo bom, com o risco de ter uma corrida difícil, quebrar, fazer algo errado... Geralmente considero o primeiro objetivo mais racional e acabo tentando o segundo. A estratégia vai ser começar num ritmo bom, ciente de que tem 21km pela frente e queremos terminar bem, tipo, os primeiros kms tem que ser fáceis. Se o dia for bom, esses primeiros kms serão rápidos e fáceis e aí é difícil não querer segurar o ritmo até o final. Vamos ver. Agora, a preocupação maior é tentar não cansar muito da Quitna ao Sábado, e tentar fazer pelo menos duas corridas leves de manhã. Tentar comer bem, comidas conhecidas, de fácil digestão. Tentar não chegar atrasado, entender o sistema de transporte público. E aí, vamos ver como estamos na véspera, vamos ver se precisamos mudar os planos, se estamos mais ou menos confiantes...

terça-feira, 12 de março de 2024

Último treino forte antes da meia

 Hoje teve treino Tempo run, o último treino difícil antes da meia. E pra falar a verdade eu tava pensando que nesses treinos a gente tem um desgaste, se até domingo é tempo suficiente para recuperar. Então resolvi que faria os 20 minutos de Tempo Run, mas não faria os 10 minutos adicionais, que são opcionais. 

Com o horário de verão eu me senti um pouco cansado ao sair de casa as 4 da manhã, que no outro horário são 3 da manhã. Também tinha comido um pouco demais na janta e sentia que a digestão não tinha sido perfeita. Mas nada que fosse impedir o treino. 

Nos 15 minutos iniciais de aquecimento me senti um pouco travado e cansado, mas rodei num ritmo okay. Daí começou o Tempo Run, pra rodar entre 4:20 e 4:31 por 20 minutos, um ritmo forte para mim, e um ritmo que só consegui manter recentemente, oq ue é sinal que andei melhorando.Apesar de não ter sido fácil, eu consegui manter os 20 minutos no limite inferior do intervalo, perto dos 4:20 por km. Só que depois do último km ficou muito mais difícil, e eu nem que quisesse conseguiria prosseguir por mais 10 minutos, completando a parte opcional, sem diminuir muito. Nem tentei prossiguir, falei pro Garmin que queria entrar no desaqueciemnto depois dos 20 minutos. E o desaqueciemnto foi lento, eu considerei bem lento comparado com o usual, onde depois desses treinos fortes as vezes eu até consigo manter o treino forte no desaqueciemento.

Enfim, embora o treino foi cumprido  com ritmo muito bom, o treino não foi dos melhores e acho que não ajudou na confiança para a corrida. Eu vou tentar descansar ativamente pelos próximos dias, acho que agora realmente não tem muito o que fazer para ganhar velocidade, a não ser descansar.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Bairro Corso Italia - Davenport

 Mais um bairro contornado hoje. Embora não tenha registrado aqui por falta de tempo, o treino de ontem foi goal pace, e foi muito bom. Era 20 minutos de goal pace, com 15 minutos no começo e fim para aquecer e desaquecer. Mas eu acabei rodando todos os 50 minutos em ritmo mais forte do que o Goal Pace, e na verdade cheguei muito perto do ritmo do ultimo Tempo training, quando quebrei o recorde dos 10km. 

Okay, isso dito, hoje eu queria naturalmente rodar lentamente, na boa. E estava disposto a fazer um treino um pouco mais longo, dado que o Garmin não tem colocado longos nas últimas semanas. Acabou sendo um treion agradável, de 1h15m, totalizando 12km.

O bairro não fica muito perto de casa, tem que rodar uns 3 km para chegar nele, mas ainda assim não é um bairro estranho por que é o bairo Italiano/ Portugues, e a gente vira e mexe vai lá. Fica lá também o parque onde eles fazem o festival Brasileiro, que é um porque legal, inclusive com uma pista de corrida de asfalto, mas dado a distãncia eu nunca vou correr lá. É mais ou menos isso, parece que não me cansei muito, talvez tenhamos outro bairro amanhã ou no domingo...

segunda-feira, 4 de março de 2024

Excelent Goal Pace run!

 Hoje foi dia de Goal Pace run, exatamente nos mesmo modles do Tempo run da última Terça feira, só que num ritmo mais tranquilo, ritmo de prova. O ritmo de prova para mim é entre 4:38 e 4:51 por km, enquanto que o tempo run é entre 4:20 e 4:31. A estrutura do treino é 15 minutos de aquecimento, seguido de 20 minutos de goal pace, mais 10 minutos se estimver se sentindo bem, terminando com 15 minutos de desaquecimento, para um total de 1h de treino.

Acabou que eu estava me sentindo bem, e rodei num ritmo muito perto do treino na terça passada, com média de 4:38 por km considerando o total do treino de 1h. Durante o periodo do goal pace eu rodei abaixo dos 4:30. Ou seja, foi bem animador. 
Eu não sei o que significa para a meia maratona, e espero que vou ter disciplina para não ir rápido de mais ou sofrer muito para segurar um ritmo muito forte. Na verdade tenho até pensando mais que estou num momento bom, onde notei uma melhora grande no ritmo em Fevereiro comparado com Janeiro, e que seria legal tentar manter a forma, ao invés de ficar subindo e descendo na performance. Talvez não seja muito possível, talvez o treino do Garmin já está otimizado para uma performance ótima na corrida, mas eu não acredito muito nisso. Vou tentar manter a disciplina e não me esforçar muito toda hora que estiver me sentindo bem, e descansar também, e quem sabe consigo manter a performance. Só que pode ser difícil, já que em geral a experiência é que a gente dá uma relaxada depois que terminou o treino para uma corrida alvo.
Enfim, de qualquer forma foi um treino bom. Na quinta tem outro igual, mas de 50 minutos ao invés de 1h. Depois eu não sei, acho que vai ser treino leve até o dia da prova....

sábado, 2 de março de 2024

Bairro Church-Wellesley

 Hoje, outro dia de treino leve, eu resolvi contornar o bairro Church-Wellesley. O bairro fica a uns 2km de casa, a temperatura tava por volta dos 5 graus, ou seja, muito boa comparada com a média, e eu tava me sentindo mais ou menos. O esquema é que a minha perna esquerda ainda dói um pouco do tombo da bicicleta, indicando algum machucado, mas não tem atrapalhado a corrida. A questão é que dado que a meia maratona de Lisboa acontece em duas semanas, seria melhor não ter dores. 

Como se pode ver, o Garmin passa apertado pra achar o satélite quando corro no centro, onde tem muitos prédios. Mas acho que na média geral o ritmo e distância estão mais ou menos corretos. Hoje tentei ir mais devagar, mas como era uma seção de treino leve que estipula ritmo abiaxo de 6min/km, eu acabo tentando não ficar acima desse ritmo. O ritmo não é forte e hoje estava me sentindo okay com esse ritmo, daria para conversar e tal.

O bairro Church-Wellesley é cortado de Norte a Sul pela rua chamada Church, que eu conheço bem. Sempre me vêm a cabeça a idéia de tal rua no Brasil, tipo, Rua Igreja, ou Rua da Igreja. Seria bem incomum, não; ainda mais que é uma rua grande, importante do centro de Toronto. Dizem que é porque ao descer nessa rua rumo ao centro você encontra várias igrejas. E tem também a Rua Wellesley, que corta o bairro de Leaste a Oeste, também uma rua mais ou menos grande, importante, que se destaca por ter uma estação do metrô nela de mesmo nome, e para mim, por ter uma ciclovia.

Esse bairro foi onde eu morei por duas semanas quando cheguei em Toronto pela primeira vez, bem pertinho do trabalho, que apesar disso não fica no mesmo bairro. O bairro tem também muito comércio, e em particular, vários lugares que eu usava para almoçar. Acho que por ser o primeiro bairro que fiquei aqui, em tem um significado especial, tipo, eu adava bastante prá lá e prá cá depois do trabalho, e acabei conhecendo ele bem cedo. Esse é o primeiro bairro de Toronto que contornei que também tem as vibrações do centro da cidade, com muita gente, comércio, prédios, business, metrô... 

sexta-feira, 1 de março de 2024

Bairro University

 Hoje pela primeira vez eu fui contornar um bairro num dia de treino normal, um treino leve e curto. Mas a bateria do Garmin acabou e acabei não tendo as estatísticas para a volta inteira. Até que não faltou muito, eu ia subindo pela Bathurst, depois foi só virar na Bloor e fechar o quadrado. Ainda sinto dor na perna do tombo de bicicleta, mas não é muita e não parece afetar a corrida, só que eu prefero que ela vá embora logo, antes da meia de Lisboa.

O bairro University é onde fica a Universidade de Toronto, ou pelo menos a maior parte do campus dela que fica no centro de Toronto. É o barirro onde trabalhei por quase 10 anos. Temos no bairro também o museu Royal Ontario Museum, que acho que é o maior e mais famoso do Canada. E o museu do sapato. Descendo a University Avenue, o contorno do bairro dá uma bolta no Queen's Park, deixando de fora a Assembléia Legislativa da Provincia de Ontario. Temos ali no bairro provavelmente a parte mais importante  da Universidade de Toronto, com vários institutos e muitos estudantes. É um bairro que conheço bem, e que é parte da região central de Toronto. Ele também pega parte da Koreatown, o bairro Coreano. 
A temperatura tava meio baixa, mas o treino foi legal. Eu não me senti muito solto, estava meio cansado, mas mesmo assim segurei um ritmo bom, por vezes beirando os 5min/km. Mas em geral correr na calçada parece diminuit bastante o meu ritmo por ela não ser totalmente plana, e ter ás vezes obstáculos. A melhor parte foi na College, quando corri na ciclovia, e lá o ritmo aumentou. Amanhã temos outro treino leve, acho que é isso, estamos no ritmo de descanço para a meia já...

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Caindo da bicicleta

 Ontem, logo ap o treino excelente, mas antes de escrever o post, eu peguei a bike para ir para o trabalho e eis que ao descer o morro, numa curva fatídica, eu tava indo muito rápido, o chão cheio de cascalho e no que eu tentei freiar um pouco fomos eu e bike pro chão. 

O lado esqueerdo do corpo, tanto no ombro quanto no joelho, ficou dolorido da pancada, com o joelho meio ralado. Imediatamente eu me achei sortudo por estar no tempo do frio e eu estar usando muita roupa. A mão, por exemplo, teria ralado bastante não fosse a luva, que ficou ela mesma ralada. 

Foi estranho. Uma curva que fiz inúmeras vezes, a maioria das quais ainda mais rápido. Como ao descer a serra, curvas prá lá e para cá, a descida do morro é como uma super-mini serra, com uma curva só. Mas descida suficiente que quando você chega na curva está bem rápido. Geralmente você faz a curva, que é à esquerda e fechada, no meio da rua. Descendo de bike, se você for pela ciclovia tem que ir devagar pois a está do lado direito da pista, fazendo a curva para a esquerda, e você está perto da sargeta, a qual a força centripeta da curva joga você contra. Enfim, eu nunca desço pela ciclovia, ao invez disso eu vou no meio da rua, algumas vezes no lado esqueerdo da rua, bem na contra mão, mas a rua é de mão única. Igual os carros de corrida de fórmula I nas curvas - se a curva é para a esquerda, você encosta do lado esquerdo da pista para ficar longe da sargeta do lado direito, contra a qual você é jogado pela curva. 


Vixi, estou explicando demais. Acho que vou por um streetview da curva e pronto. Mas enfim, se você tá muito rápido sempre tem o medo de que o espaço não seja suficiente e você acaba trombando na calçada do lado direito, porque indo rápido você não consegue fazer uma curva muito fechada sem sair fora do outro lado. Eu senti que estava indo muito rápido e puchei os freios um pouco, e acho que puchei os dois, incluindo o da roda dianteira. Mas o chão estava cheio de cascalho que eu não vi, mas devia ter previsto, pois o cascalho é o que geralmente sobra depois que a neve vai embora e tal. Estava escuro e eu também nao tenho vista perfeita. Mas eu fico pensando porque tal falha, num lugar que eu conhecia bem, não queria culpara a visão... 

No entando essas coisas são interessantes. Como eu não enxergo tão bem, eu não desço a curva com tanta confiança como antes, nem tão rápido. Devia ser mais seguro que antes. Aí vem aquela minha teria: o sujeito que é confiante tende a correr menos risco. Tipo, o sujeito que não tá nem aí para as regras e passa o sinal vermelho de bicicleta não é o que vai ser atropelado. É difícil para um carro conseguir pegar ele. Ele tá atento, já tem tudo planejado na cabeça, já fez muitas vezes, é ágil. O sujeito indeciso, que quando o sinal abre não sabe se vai ou deixa o carro ir, que sobe na calçada por medo do carro, que pedala sempre devagar, que tenta seguir todas as regras, é o que geralmente se ferra. Meu pensamento, eu não tenho evidência. Mas faz sentido, eu acho. As estórias de ciclistas sendo atropelados são poucas vezes relacionadas ao ciclista estar fazendo algo errado como passando o sinal vermelho, o que muitos fazem. É mais por serem ingênuos e se colocarem em posição de vulnerabilidade, de não serem ágeis, de falharem perceber o risco, de acreditarem que o motorista vai fazer o que tem que ser feito para evitar o acidente então eu não preciso me preocupar muito. 

E voltamos para a descida, o acidente de bike. Provavelmente é simples assim, eu me sinto muito menos seguro descendo alí por causa da visão, com a velocidade eu não consigo ver a tempo um buraco ou algo no meio do caminho, ou o cascalho. Eu sei disso, e desço rápido, mas com aquele receio, pronto para reagir instantaneamente com qualquer coisa, e prestando muito atenção no chão. Pra mim o que acontece é que eu calculei a curva errado, pois estava presetando muito atenção no chão. Uma pessoa que enxerga bem teria sua atenção totalmente na curva. Enfim, caí pois brequei com a roda da frente quando fazia uma curva fechada mais rápido do que devia, e mais aberto do que devia. Mas... talvez certos erros são facilitados por outras coisas que você não tem controle. E para falar a verdade não sei ao certo se precisava brecar, às vezes me parece que não seria necessário, eu ainda estava longe da calçada, mas entre a ciclovia e a rua tem uma linha branca, e aquela linha branca eu sempre tenho receio que não seja uma linha, seja uma separação física, de cimento... talvez eu pensei isso e quis fazer a curva sem ir na ciclovia...

Enfim, agora, um dia depois, percebo que a pancada no joelho foi forte. Não sinto dor, parece que dá para correr, mas preciso testar. Hoje vou ter que pular o treino, pois está chovendo, algo que não acontece muito, mas talvez seja bom para dar tempo para recuperar um pouco o joelho...

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Excelente Tempo Run!

 Hoje foi dia de Tempo Run. O objetivo é aquecimento por 15 minutos, depois 20 minutos entre 4:20 e 4:31, continua por mais 10 minutos se estiver se sentindo bem, depois 15 minutos de desaquecimento para completar 1 hora. 

O ritmo de 4:30 sempre tem sido muito difícil, então fui para o treino às 4 da manhã pensando que estava bom se eu conseguisse fazer no ritmo do Goal Pace, que é por volta de 4:45. A temperatura tava nos 3 graus e as condições de piso muito boa. Logo no começo eu senti bem, estava rodando fácil num ritmo acima dos treinos leves, e até deu umas aceleradas durando o aquecimento. 

Quando o Garmin avisou que os 15 minutos de aquecimento passaram e o Temp Run começou, eu acelerei. Passei o primeiro km para 4:22, e fiquei satisfeito, o ritmo tava perfeito e eu sentia que ele era forte, mas tava indo bem. O km seguinte abaixo para 4:18 e eu fiquei em cima dos 4:20 nos primeiros 20 minutos, muito acima das expectativas. Mas no final estava cansado, e decidi continuar, mas talvez fazer os 10 minutos seguintes no ritmo de goal pace. Só que fui segurando e consegui manter o ritmo durante toods os 10 minutos seguintes, terminando bem cansado os 30 minutos do tempo run, mas bem satisfeito também. O ritmo é forte, mesmo para 20 anos atrás, tipo, correndo abaixo de 4:30 o tempo todo!

Entrei nos 15 minutos final de desaquecimento cansado e tendo diminuido muito o ritmo. Por uns 500m o ritmo caiu para baixo dos 5min/km, mas não muito abaixo, eu tava rodando bem mesmo depois do tempo run! Acelerei e completei o primeiro km do desaquecimento para 4:55, e o ritmo só aumentou, fechando o terceiro km dos 15 minutos de desaquecimento para 4:22. Terminei o treino cansado mas me sentindo bem, ainda mais que o Garmin avisou que tinha recorde nos 10km. Se pegar a parte do Tempo Run com os 15 minutos de desaquecimento, eu completei 10km em 44:23m, o que cá entre nós, é tempo para 10 km de 20 anos atrás. Esse é o recorde depois do Garmin, ou seja, depois de Jan/2022.  Enfim, super legal! 

Está chegando o dia da meia, umas duas semanas só. A planilha de treino ficou mais fácil, com mais treinos leves, apesar de que este tempo run de hoje foi provavelmente o mais puchado da planilha inteira. Mas enfim, vamos ver, seria bom se conseguisse manter a forma mais ou menos com está até o dia da meia de Lisboa!



domingo, 25 de fevereiro de 2024

Bairro Forest Hill North

 Hoje era dia de descanso novamente e eu resolvi contornar outro bairro, o Forest-Hill North. Hoje estava mais quente e diferente de ontem, eu fui mais devagar, apesar de não ter sido tão devagar quanto achei que deveria.  No total acabei rodando 10km num dia que era pra ser de densanso, e eu nem me snetia tão descansado. Então enfim, o receio é que eu acabe pagando um preço por não ter descansado, e  assim quanto mais perto do descanso o treino for, melhor. O problema é que eu faço esses treinos porque por um lado parece que seria importante adicionar volume, tipo, correr por uma hora confortavelmente ainda que não seja rápido, e tentar aumentar o volume semanal em geral.

O Forest-Hill North é o bairro onde fica a estação do metrô Eglinton West, perto da qual fica o final da trilha Belt Line. Por causa disso eu já passei por lá muitas vezes, principalmente no passado, quando corria mais nas trilhas e menos nas ruas. Fora a parte da trilha, não tem muito mais o que falar do bairro, pois ele não fica muito perto de casa, e por isso não é um bairro que vou a não ser com parte de percursos de corrida Hoje chegui nele depois de quase 3 km de trote, e quando terminei a volta ainda rodei 1,5km para completar 10km, ou 1 hora. 

No final foi bom, estava frio mas não senti muito até parar de correr e andar por mais de 1km e o corpo esfriar. Não senti muito cansaço e o ritmo foi um pouco acima do previsto, mas tranquilo.

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Goal Pace

Tanto na terça feira, como ontem, sábado, foram dias de goal pace. E felizmente eu agora tenho me sentido bem e estou voando baixo no goal pace. Mas ainda com bastante dúvida se dá para segurar por 21km.
Os dados aí do lado são de ontem, que foi um pouco mias curto que na terça feira. Ontem foram 15 minutos mais 5, e na terça foram 20 minutos mais 10. O ritmo final foi de 4:53 nos dois dias, com o ritmo do goal pace mais rápido ontem: 4:32, contra 4:38 na terça, o que justifica pelos 10 minutos a mias na terça. Mas ambos acima do ritmo de 1h40m na meia. Ontem, em particular, o ritmo de 4:10 no último km foi a cereja no bolo. Os dois dias eu mantive mais ou menos dentro do goal pace nos 15 minutos finais que era para ser desaquecimento (o ritmo mínimo é 4:52 e na terça eu fiquei nos 4:53, mas ontem 4:49).
Eu tenho me sentido bem e rodado mias forte do que o pedido na planilha, e não sei se isso é bom. Por um lado é bom mentalmente, para aumentar a confiança, mas dá um certo recieo de que vou me cansar mais do que devia e não estar no pico durante a meia. 
Hoje era para ser densanço. Na verdade o descanço era ontem, mas sabendo que ia esfriar hoje eu fiz o treino de goal pace ontem, e hoje acabei indo correr no ritmo de easy run. Amanhã é descanço denovo, na segunda easy run de 40 minutos e na terça tempo run. O tempo run, no ritmo de 4:30 por 20 minutos, é complicado, mas o resto dos treinos na semana são levels, o que me faz pensar que a planilha já está entrando na fase final do treino, de descanço para a meia. Vamos ver...

Bairro Annex

 Hoje a temperatura caiu eu por alguma razao estava determinado a dar a volta no Annex, uqe não é um bairro pequeno, mas é um bairro cujo contorno conheço bem. Tanto a Dupont ao Norte como a Bloor que limita o bairro ao sul são ruas que fazem parte do meu caminho para ir para o trabalho de bicicleta, dependendo do dia. Hoje em dia faz tempo que não pego a Bloor, por causa de uma construção lá, e inclusive um dos incentivos para o treino de hoje era ver como a construção estava indo. Não tem mais construção... Ao leste o bairro e limitado pela Yonge, velha conhecida nossa, e ao Oeste pela Christie, que é uma rua que conheço bem embora não tenha usado muito ultimamente. A Christie tem ciclovia mas não em toda sua extensão, o que a torna inconveniente para bicicleta. 

Enfim, tava frio e era dia de descanço. Mas o treino foi bom, ainda que rápido considerando a velocidade dos meus contornos de bairro, que costumam ser realmente devagar. Mas tava frio e acho que eu queria acabar logo, e tava me sentindo bem, pelo menos até o km 5 mias ou menos, depois deu uma caida no ritmo, ou não sei se o ritmo caiu mas me senti mais cansado. O ritmo do Garmin ficou distorcido, com o km 7 mais de um minuto mais devagar do que o correto, dado que o Garmin pegou um atalho na Bloor com a Yonge, só que eu não peguei. Aí é uma região de muitos prédios e pelo visto o Garmin sempre se perde naquela região. Enfim, o ritmo deve ter ficado por volta dos 5:30 e a distância uns 8,3km.

O Annex é um bairro conhecido por causa da região onde ele fica, que é no meio do caminho para ir ao centro/trabalho. Tem a estação Saint George do metrô, e Spadina, que são conexão entre linhas e portanto populares. E tem a região alí, ao norte da Bloor, que é uma região badalada, com barzinhos e lojas para gente com mais grana. Mas ele se extende ao Oeste até a Christie, pegando um bom pedaço do bairro coreano. Enfim, mais ou menos isso.

Amanhã ainda vai estar frio, e depois esquenta, vamos ver, espero que chegue a primavera e não esfrie tanto mais. 

domingo, 18 de fevereiro de 2024

Progression Run e Longãp

 Hoje, com um dia de atraso, eu fui para o longão da semana, que não foi tão longo mas teve um aumento de ritmo no final.  Na quinta teve treino de stride repeat, que são tiros de 20 segundos, para você dar passos bem rápido. O treino parece fácil, mas não é, tipo se você corre os 20 segundos bem forte, depois só tem 45 segundos para descansar, enfim, com 10 tiros você tá só o pó. Só que no total dá uns 30 minutos de treino, o que acaba sendo o treino mais curto em termos de tempo.

Na sexta eu dei a volta no bairro ali, que contem no post passado. Não estava voando baixo, foi meio difícil comparado com o que eu esperava desses treinos que são bem lentos. Na planilha seria um dia de descanso.

Ontem, sábado, eu saí e estava nevando um pouco, e tinha neve no chão, seria difícil fazer um longo por causa da falta de atrito com o asfalto, você vai patinando o tempo todo. Se tem uma camada de neve, então é difícil porque parece areia. Mas ontem faltava aderência, o que é zoado. Eu também não estava necessariamente me sentindo inteiro e então resolvi ir para um treino curto, sem compromissos e acabei correndo só uns 4 km, mudando o longão para hoje. 

Em termos de condições do piso, hoje estava muito bom. Como eu corro 99% no meio da rua, o piso estava limpo e com bastante aderência. Dado que eles jogam muito sal, a neve na rua acaba derretendo e os carros passam e ela some, fica tudo limpo. Mesmo enquanto em partes da calçada e nas sargetas a neve acumula e não derrete pois a temperatura não esquentou desde a última neve. Hoje durando o treino estava -6 graus. Enfim, estava bom, fora o frio. E o frio não é pouca coisa, acaba enchendo o saco quando todo dia você acorda ra terina e tá abaixo de zero.

Lá fui eu, porque tinha que ir. O Garmin demorou muito mais do que usual para achar o satélite e dar luz verde para o início do treino. Depois dos 5 minutos de aquecimento, eu rodei o primeiro km para 5:14, o que foi surpreendente, esta mais rápido do que a planilha que indica de 5:20 a 5:59 para os primeiros 70 minutos. Pensei que deveria reduzir o ritmo, afinal 70 minutos não é pouco e depois teria que aumentar o ritmo por 10 minuts, e então aumentar mais ainda por 5 minutos, fechando com 5 minutos de desaquecimento.
Mas sei lá, é difícil diminuir. Você tá sentindo que vai indo bem e quer manter, e eu fui mantendo mais ou menos no mesmo ritmo, passando o km 2 para 5:18. Por volta do km 6 o ritmo tava aumentando mais ainda e acabei rodando os km 10 e 11 para baixo dos 5min/km. A única coisa que não estava tão boa era o frio, que quando eu it para o Oeste e Norte, congelava o nariz e rosto... Eu fiquei rodano no quanteirão de 800 metros mais ou menos, então ia para Oeste e Norte a cada volta. 

Estava bem rápido para um longão, e estava pensando que ia ser fácil acelerar para o ritmo de corrida depois dos 70 minutos. No entanto comecei a sentir um pouco depois do km 10, e passei o 12 e o 13 mais devagar, mas não muito, no entando o sucifiente que eu sabia que tinha tirado o pé. Depois do 13 eu sabia que estava chegando a hora de acelerar um pouco então diminuí o ritmo para descansar um pouco enquanto esperava Garmin avisar que os 70 minutos terminaram e começar os 10 minutos de ritmo mais forte. 

Rodei os 10 minutos seguintes dentro do ritmo esperado de 4:40 a 4:51, e não achei tão difícil, mas definitivamente estava cansado. Denovo tirei o pé no segundo km, e mais ainda depois do segundo km, para esperar o Garmin anunciar os 5 minutos finais, para aumentar o ritmo para 4:20 a 4:30. Não consegui, passei o primeiro km para 4:32, só o pó, e sabendo que faltava pouco para o final dos 5 minutos e final do treino, não teve jeito, o ritmo caiu nos 28 segundos seguintes, quando então o Garmin avisou que podia ir para os 5 minutos finais de desaquecimento, que ainda rodei para baixo dos 6min/km.

Foi muito bom, pois melhorou em relação ao Progression Run que fiz duas semanas atrás, onde a primeira parte era 60 minutos ao invês de 70. Não só rodei os 60 minutos acima dos 5:20 mas quando chegou nos 10 minutos mais forte eu mal consegui cumprir a planilha, e nos 5 minutos ainda mais forte, eu apenas tentei manter o ritmo ao invês de ir mais rápido. Hoje foi muito melhor, com os 70 minutos bem rápido, e ainda praticamente consegui seguir o ritmo da planilha nos próximos 15 minutos. 

Amanhã tem treino leve...

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Bairro Bay-Cloverhill

 E hoje foi dia de contornar outro bairro, o Bay-Cloverhill. Ele fica na região da Bloor Yonge, 2km de casa. Como ontem nevou e a temperatura baixou, a neve ficou no chão, não derreteu, e hoje ficou meio chato para correr, então escolhi um bairro pequeno em uma região mais perto do centro que devia ter calçadas mais limpas. 

Como dá para ver aí do lado, o Garmin falhou miseravelmente em captar o GPS corretamente e o contorno do bairro ficou zoado. Com isso, a distância percorrida ficou maior do que a atual, e o rítmo também está mais rápido. Acho que ficou marcando uns 500m a mais.
Esse bairro fica numa região bem centrl de Toronto, one fica a sede do governo da Provincia de Ontario, perto do Royal Ontario Museum, o maior do Canadá beirando a universidade de Toronto. Ultimamente eu não visito o bairro muito, dado que qaundo vou de bicicleta para o trabalho nao passo mais pela Bloor, devido a construções lá. Acho que é por aí, não muito mais para falar sobre o bairro...

Goal Pace - Recorde nos 5 e 10km

 Hoje foi dia de treino de Goal Pace de 1h. 15 minutos de aquecimento, 20 minutos de ritmo de corrida, entre 4:39 e 4:51 por km, continua po...