segunda-feira, 17 de março de 2008

E o relato do Vanin






Não foi somente o Issao que lavou a égua neste final de semana. O Vanin participou de seu primeiro trithlon em Santos e nos mandou um grande relato que segue abaixo. Bom, todo mundo se dando bem no final de semana. Eu pelo menos corri 21 Km... parabéns a dupla Vanin e Fausto! Faustão que tirou todas estas fotos... Vamos lá Faustão, quero vê-lo correndo!


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Esse final de semana começou literalmente uma nova etapa na minha vida, fiz meu primeiro TRIATHLON, a 1ª etapa do Troféu brasil de Triathlon. Desde agosto do ano passado tenho treinado constantemente a natação. Comecei do zero, aprendendo a flutuar, a respirar, a sentir a água entre os dedos. Os dias foram passando e as dificuldades foram aumentando na medida q a auto cobrança me acompanhava. Horas dava uma satisfação de progresso, horas desanimo por sentimento de estagnação de treino. As melhorias foram grandes, porém demoradas. Os treinos de bike e corridas foram deixados um pouco de lado para q o desafio da água fosse superado. Hj já sinto um certo conforto na natação e estou mais consciente q preciso melhorar, mas com calma, com disciplina e garra.
Desde 99, qdo corri minha primeira Integração, tinha essa vontade de experimentar o triathlon. Só a partir de 2002, qdo me entreguei de vez as corridas, comecei a sentir mais de perto essa vontade. Em 2004 consegui comprar minha primeira speed e com ela fui treinando como sabia. Lendo revista e foruns, fui "aprendendo" a treinar bike e corrida.Em 2007, chegou outro desafio, a natação. Mas esse desafio não veio sozinho, chegou junto com uma pessoa q é ícone de tudo isso, o Fausto. Foi esse nadador de anos q me "enfiou" na academia e me "jogou" na água! Todas as aulas de natação fui acompanhado por essa grande pessoa. Mesmo desgastados após o trabalho, íamos nadar. Ele aperfeiçoando o nado e eu aprendendo as primeiras braçadas. Vc foi a pessoa mais importante para essa realização, Fausto! Após o assalto q sofremos, o qual nos traumatizou um pouco, remanejamos nossos treinos para a hora do almoço. Horário complicado devido a correria da saída do trabalho, o almoço feito as pressas e a volta ao batente. O cansado as vezes batia, meu desanimo as vezes era inevitável, mas o Fausto sempre esteve do lado, hora incentivando, hora me acalmando, hora puxando minha orelha, hora colocando meus pés no chão.
Juntos tb fomos assistir a outros triathlon, o Internacional de Santos, Trofeu Brasil na USP, Long Distance de Pirassununga. Em todos eles estava presente outro grande triathleta com quem tenho tirado várias dúvidas, o Renatão. Agradeço de coração as dicas e os seus incentivos, Renato!
Bom.... tirando os agradecimantos....... como foi lá em Santos?
Foi legal! O maior desafio foi o mar, um pouco agitado num dia chuvoso e nublado. A expectativa e a angústia eram grandes, as vezes dava um certo medo, as vezes uma certa dose de auto confiança. Fiz meu check in, arrumei minhas tralhas na área de transição e lá fui me aquecer. Coloquei minha super roupa de borracha e me enfiei no mar. As ondas estavam altas mas o mar não estava puxando tanto. Fim do aquecimento! Todos foram da água, começaram as largadas. A minha foi a 4ª. Na chamada para o posicionamento, o coração começou a bater forte. Tentei me controlar e me acalmar. A corneta tocou. UHUUUUUUU, BORA PRA ÁGUA E FODA-SE!!!! Entrei no mar. Foi tranquilo no começo, não fiz nada q aprendi na academia rsrsrs só pensava em nadar e sair do tumulto. Passada a primeira boia, fiquei mais tranquilo. Chegou a segunda, a galera começou a acumular, engoli um pouco de água, era inevitável. Na volta pra terra bateu uma cansaço mas continuei firme até ver outros nadadores já de pé. Terminada a natação, corri pra transição e catei minha bike. Essa foi tranquila, pedalei moderadamente, não forcei mto pois havia a corrida pela frente e não sabia como seria minha transição. As pedaladas foram progredindo, as vezes forçando um pouco mas sempre com o "freio de mão puxado" para não me desgastar tanto. Fim da bike, começa a corrida. Como imaginava, nos primeiro 1,5km corri mal, senti as pernas um pouco moles, sem forças. Chegando no km 2/2,5, senti conforto e dei uma apertada, assim fui até o final. Achei q poderia ter corrido melhor, mas foi o q deu.Por fim, foi um alívio e uma satisfação imensa ter terminado. Pensei: "gostei desse troço!"

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