quarta-feira, 29 de julho de 2009

Update

Estes dias tem sido muito chatos. Eu jah estava a um tempo sem correr por causa das costas, mas nao tinha parado de pedalar. NO domingo passado, inclusive, eu tinha combinado com o Nathaniel de pedalar ateh Hamilton, uns 100Km, mas ele foi num casamento no sabado e tava cansado pois nao tinha dormido. Ainda assim pedalamos 40 Km pela Lakeshore e depois pela trilha que sobe o Humber River. Eu me sentia bem pedalando, o problema era quando eu descia da bike e tinha que endireitar o corpo.

Com o animo das pedaladas e tal, ontem eu combinei uma corridinha com o Trevor, eu sabia que ia ser devagar e curto porque ele tah sem correr faz tempo. Eu senti as costas no meio da corrida e ele sentiu as pernas, acabamos andando boa parte do percurso. Depois nao me senti tao bem pedalando para o trabalho e a tarde, no trabalho, estava realmente mal. Estava doendo bastante, o chefe pediu para eu ficar em casa hoje (mas eu nao aguento ficar em casa, eu jah estou aqui no trampo...). Deixei a bike no trabalho e voltei caminhando para casa com a Tiffani que tambem mora lah na area. Hoje de manha ainda esta bem doloroso e eu peguei o metro para o trabalho, depois de muito tempo.

Eu sou meio teimoso para ir em medico. Pior que o Sadao. E como jah tive essa dor, e ela sempre foi embora, minha impressao eh que ir no medico vai ser perda de tempo jah que a dor vai ir embora de qualquer forma. Ano passado eu fui e ele me deu um monte de comprimidos analgesico, dos quais eu nao tomei nenhum (mas acabaram porque eu deixei na mesa do trabalho e a galera do trabalho tah sempre com dor de cabeca e tal e acabaram usando eles todos, ou praticamente todos). Eu tambem li na Wikipedia que a maioria dos casos de "lower back pain" sao agudos e passam com algumas semanas e os medicos nao podem fazer nada. Uma coisa interessante eh que eles dizem nao ser necessario o raio X na maioria dos casos mas que se feito ele aumenta a satisfacao do paciente. Hehehe, acho que nao eh dificil entender o porque, a dor eh tao incomoda e limitante que a gente quer achar a causa dela, a gente chega no medico jah meio que pedindo para ele tirar um raio X pois doi tanto que deve ser claro o que esta errado e como concertar para sempre. Mas pelo que dizem nao eh bem assim...

Enfim, eu pensei que por agora, comeco de Agosto, eu estaria bem, voltando aos treinos, nao que seriam meus piores dias. Nem bike nao rola. Mas vamos ver, ainda estou confiante que vai dar para fazer o Sadao suar na corrida do dia 6/09...

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sobre o Capitulo 7

EU to meio preguicoso ultimamente, escrevendo pouco. Na verdade estou lendo uns textos em estatistica e acabei meio sem tempo para escrever. Dito isso vamos ao que interessa -

Mayumi, os ingleses venceram a disputa na America do Norte e acabaram com o domini frances. Apesar de eles (os ingleses) se tornarem donos das colonias francesas, eles nao expulsaram os habitantes. Assim os franceses (na verdade canadenses, pelo que entendo a maioria da populacao nessa epoca era nascida aqui e nem conhecia a Franca) tiveram permissao para continuar com sua vida. Mas os ingleses ditam as regras o territorio eh parte da Gra-Bretanha.

Sobre a comparacao que vc fez, eh bem interessante, realmente. Tanto que eu resolvi escrever sobre isso. Os asiaticos no Brasil sao percebidos de uma certa forma diferente. Eu nao sei se isso os afetam negativamente, no entanto, porque essa seria uma parte interessante. A minha percepcao eh que a visao que os "japoneses" tem dos outros brasileiros (rsrs) eh mais discriminatoria (falando de uma forma geral mas sem generalizar para todo "japones") do que o oposto, embora isso nao seja verdade nas novas geracoes de "japoneses". Eh a minha visao. Eu nunca tive muito contato com descendenteds de japoneses ateh os 23 anos de idade, quando eu fui estudar em Campinas. Lah, entao, minha melhor amiga era uma japonesa e com isso acabei namorando a irma dela. Ateh hoje. E aprendi a admira-los como uma cultura tao diferente e fico feliz que tantos tenham vindo para o Brasil, acho que eles soh fizeram o pais crescer. Quando vao para o Japao, os nossos japoneses, lah, sao brasileiros e parece que sao tratados como tal. Eu penso que isso eh em parte devido a rigidez de regras que existe na cultura japonesa - a situacao seria diferente com outro pais, eu acho. Por exemplo, se brasileiros descendentes de italianos vao morar na Italia, eles nao vao se sentir em casa lah, claro, mas os italianos os aceitarao melhor que no caso dos japoneses. Eu acho. Eu vejo tudo isso como uma questao de cultura e tal, nao estou dizendo que japoneses sao certos ou errados, eles tem uma cultura mais forte, mais regrada. O que eu sinceramente admiro e acho que deveriamos ter mais entre os brasileiros, que sao o oposto e nao tao nem aih para regras, respeito... Nesse ponto eu sou mais japones que a familia da minha noiva, inclusive essa sendo uma das razoes que eu cai fora do Brasil.

Tembem tem um pouco do fato que os japas usualmente ficam em suas panelinhas mais do que se misturam, consequencia do dito acima, eu acho. Bom, essa tambem eh minha percepcao apenas e eh claro que nao se pode generalizar para todo japones...

Acho que o brasileiro eh tambem, mais do que outros povos, muito brincalhao, muito solto, extrovertido, e coloca apelido em todo mundo. A aparencia asiatica faz com que os asiaticos sejam todos chamados de japoneses no Brasil. Eu, por exemplo, quando era pequeno era loiro, com cabelo muito claro, assim muita gente me chamava de Alemao. Eu nao ligava (era pequeno e nao conhecia Hitler, rsrs)... mas enfim, o brasileiro eh assim... No Brasil, se vc eh canadense a galera vai comecar a te chamar de Canada. Ou qualquer coisa do genero. Aqui ninguem me chama de Brasil, o pessoal nao eh tanto de ficar fazendo piada, nao eh tao extrovertido. O Brasileiro eh diferente nesse sentido...

Enfim, acho que os japas estao em casa no Brasil. E fico triste que alguns tentem voltar para o Japao. E fico inclusive orgulhoso quando falo para a galera aqui que no Brasil temos muitos japonese, e poucos dos outros asiaticos...meio que pensando que nossos japas sao melhores do que qualquer asiatico...rsrs... que sacanagem... mas eh soh uma simpatia pelos japoneses...

domingo, 19 de julho de 2009

História do Canadá - Capítulo 7 - Impérios em conflito

Antes de começar a falar sobre este novo capítulo vou comentar o comentário da Mayumi, no post do capítulo 6. Obrigado pelo comentário Mayumi! Pelo que entendi, não era que outras religiões eram proibidas completamente, mas a igreja católica tinha influencia muito forte, tinha muito poder, assim todo mundo tinha que aceitar as suas regras. Acho que isso implica em muitos casos obedecer e seguir as suas regras também. A Igreja católica já foi muito poderosa em alguns tempos e alguns cantos do mundo e sua história não é limpa. Hoje, sem o mesmo poder, ela tem mudado muito para se adaptar ao mundo e não perder seus fiéis. O Brasil é um país onde a Igreja Católica já foi muito mais poderosa mas tem perdido muitos fiéis. Ok, vamos ao capítulo 7.

O período entre 1713 e 1744 foi de calma na América do Norte. Foi um período sem guerras onde as colônias inglesas cresceram muito e se enriqueceram enquanto que as francesas ainda dependiam muito da França. Por outro lado os franceses tinha a maioria dos povos nativos como aliados. Nesse tempo o terrítório que pertencia a França na América do Norte era bem maior do que o inglês. Ele ocupava uma faixa que ia da costa norte do Canadá para o interior do que hoje é o Canadá e a maior parte do norte dos EUA, descendo ocupando todo o centro dos EUAaté o golfo do México. O território ingles era menor, porem dominava a maior parte do litoral incluindo partes onde hoje é o Canadá.

Em 1744 começou na Europa a guerra da sucessão austríaca (causada pelo fato de que não havia sucessor do sexo masculino para o trono). Inglaterra (que defendia o direito de uma herdeira mulher) e França (que não reconhecia esse direito) ficaram em lados opostos. Logo a guerra foi declarada e a notícia chegou na América do Norte onde a França começou capturando navios ingleses em terrítório ingles (Anapolis Royal) que era da França no final do século XVII. A inglaterra reagiou e tomou Louisbourg, uma das maiores cidades da colonia francesa, em 1745. Os ingleses dominavam a comunicação no Atlantico fazendo com que a colônia francesa tivesse que tomar sua sproprias decisões. O governo em Quebec atacou Massachusets e New Yourk e aumentou o volume de presentes dados aos nativos aliados. Em 1748 houve um tratado de paz pelo qual a França obteve de volta Louisbourg e devolveu a Inglaterra territórios da Noruega e India.

Apesar da paz o clima era de conflito. Nos tempos que se seguiram ambos ingleses e franceses tentaram se fortalecer para a guerra que inevitavelmente retornaria. Foi nessa época que os ingleses fundaram Halifax na costa do Canadá, como uma base militar estratégica. Mas ali era território dos nativos Mi'kmaqs, que não ficaram felizes com a base militar e declararam guerra contra os ingleses. A guerra durou mais de dois anos e os franceses aproveitaram para construir seu forte no limite do território frances e fortalecer a aliança com os Mi'kmaqs.

Em 1750, para proteger a comunicação francesas entre o Forte Fontenac (nordeste do lago Ontário) e Forte Niagara (Sul do Lago Ontario), os franceses construiram um o Forte Rouillé onde hoje é Toronto e colocaram alguns navios.

Em 1754 os franceses expulsaram os ingleses que comercializavam terras em Ohio. As colônias inglesas se uniram e resolveram atacar os franceses em 1755. Atacaram de uma vez Forte Basenjour, Forte Frédéric, Forte Niágara e Forte Duquesne, mas só conseguiram ter sucesso com o primeiro forte, em Nova Scotia, onde viviam muitos franceses (chamados acadianos). Os ingleses resolveram deportar todos os franceses em suas terras no litoral do Canadá. Como a regiao era previamente da França, os acadianos haviam nascidos e crescidos ali. A deportação aconteceu, milhares de acadianos tiveram suas casas destruidas e foram levados para outras colonias inglesas mais ao sul onde passaram por muitas dificuldades. Alguns voltaram para a Frnaça mas não se sentiram em casa. Essa deportação foi um episódio de terror para milhares de famílias na costa do Canadá que perderam tudo o que tinham. Uns poucos que fugiram para New France se tornaram lutadores incansáveis contra os ingleses.

Em 1756 as atividades bélicas na fronteira da New France com as colônias inglesas se transformou no que se chama de Guerra dos 7 anos e era ainda uma continuação do conflito pala sucessão do trono Austríaco. Em 1956 as colonias francesas bloquearam o acesso dos ingleses aos grandes lagos e no ano seguinte tomaram um forte deles, o que fez aumentar muito a revolta das 13 colônias inglesas contra os franceses. Nesse meio tempo os franceses se desentendiam quando a estratégia de guerra a se adotar. Um oficial da Europa usava estratégias européias enquanto outro da colônia dizia que aa tática de guerrilha seria melhor. No que eles se desentendiam os ingleses tomaram novamente Louisbourg e deram início ao seu plano de bloquear a saída para o mar dos franceses de forma que eles não pudessem receber nada da Europa. Os ingleses seguiram capturando a Ilha St John e dizimando os Mi'kamaq e a resistencia acadiana na região do atlantico. Seguiu se a tomada do Forte Frontenac e com isso o bloqueio dos franceses na região de Ohio. Em 1759 os Ingleses começaram o cerco a Quebec e com isso foi impossível para os franceses segurar a batalha no interior. Em Julho de 1759 o Forte Niágara foi tomado e o forte Rouillé foi destruido pelos próprios franceses para evitar que se tornasse uma posição inglesa. A fome se alastrava por Quebec antes mesmo dos ingleses chegarem e a condição era desesperadora a ponto de a população começar a sacrificar cavalos para ter o que comer.

Apesar da situação os ingleses não conseguiram tomar Quebec facilmente. A tomada de Quebec acabou acontecendo por um causa de um erro estratégico dos franceses em Quebec que ao inves de esperar os ingleses chegarem nas paredes da cidade (a cidade era cercada por uma parede), resolveram atacar os ingleses. Nisso os franceses se puseram em desvantagem e apesar de os ingleses ainda não tomarem a cidade, os seus habitantes já não suportavam mais a situação de guerra e fome e se renderam. Os ingleses tomaram a cidade e no ano seguinte (1760) os franceses ainda tentaram tomar Quebec, mas não conseguiram. Eles haviam perdido a guerra e a colônia.

Com as negociações seguintes, os ingleses garantiram aos canadenses o direito de ficareme manterem suas posses ou irem para a França levando seus bens. Garantiram a eles que não seriam deportados. Garantiram aos povos nativos que eles teriam suas terras como antes da guerra. As terras a Oeste do Mississipi foram dadas a Espanha e terminou então a ameaça Francesa aos ingleses na América do Norte.

O tratado que definiu tudo issofoi de 1763. Este ano marca o final da Parte 2 do livro e o início da Parte 3 - América do Norte Britânica. Até agora a história do Canadá foi dirigida pelos franceses, agora passa para a mão dos ingleses.

Mais alguns filmes

Esses dias assisti mais alguns filmes.

A filha de Ryan é um filme antigo, da década de 70, que dizem não ter feito muito sucesso. É um filme que achei meio pesado para a época, sobre uma garota irlandesa que trai o marido para ficar com um oficial ingles, durante a primeira guerra mundial, quando os dois paises eram inimigos. Com isso a cidadezinha onde ela mora quer linchá-la. O marido apesar de saber ainda tem esperanças, um sujeito bom, ainda tenta ajudá-la frente a raiva dos habitantes do vilarejo. Achoq ue por um lado é compreensível que o filme não tenha pegado. No começo ele cria uma simpatia do espectador para com o rapaz e a moça, simpatia pela moça que logo se vai dado o comportamento dela e pelo rapaz que acaba se indo também por ele ser tão submisso. Quando todos estão querendo matar a moça, inclusive o telespectador, ele está lá paparicando ela. Imagino que por causa disso a estória em si não agradou a galera. Mas tirando isso o filme me pareceu bem feito e inteligente e com cenas muito bem feitas eu acho. Uma delas, do pessoal tentando resgatar do mar parte de uma carga de armas em meio a um temporal onde ondas enormes arrebentavam nas pedras, foi sensacional.

House of sand and fog (Casa de areia e nevoa ao pé da letra, eu não sei como chamou o filme no Brasil) é um filme que eu já tinha assistido e pro descuido acabei alugando. Eu tenho a memória muito ruim para filmes, mesmo depois quando lembrei que tinha assistido ainda assim não lembrava a estória. Acabei assistindo novamente, coisa rara comigo. É a estória de um sujeito iraniano que compra uma casa em leilão (ou sei lá como é que fala quando o governo toma a sua casa porque vc não tá pagando taxa) mas a dona (uma jovem garota) recorre e quer a casa de volta e parece realmente que o governo pisou na bola e tomou dela a casa quando não devia. Mas a essa latura o iraniano tinha comprado e pedido as contas no emprego e decidido vender ela por 4 vezes o valor que pagou. Com isso não precisaria mais do emprego. Aí o filme se desenrola como novela, o policial mole começa a gostar da menina e tenta ajduar ela a recuparar a casa. O final é um tanto quanto imprevisível, mas apesar disso eu achei o filme sem sentido. Talvez vale a pena assistir para ver uns poucos costumes iranianos, o jeito deles fazerem as coisas e tal, mas mesmo assim, muito fraco.

Hong Kong 1941 é um filme de Hong Kong, feito a mais de 20 anos atrás. Pelo que vi é uma simples novela, mas achei interessante. Ele mostra um pouco da invasão japonesa em Hong Kong e do sofrimento que isso resultou. O filme segue dois amigos e uma garota, pretendida de um deles que queriam fugir da ilha para a Austrália. O final é meio inesperado e triste, meio porque achei que tem uma parte boa também. Enfim, interessante, tipo de filme que poucos conhecem...

The Protector (Não imagino que nome esse filme teve no Brasil, devido ao fato que ele teve vários nomes diferentes ao redor do mundo) é um filme de artes marciais com muitas ação. Esses filmes eu assisto mais pela ação, não ligo pela estória que tem um papel secundário mesmo. Achei legal as cenas de artes marciais, algumas são muito boas, tem uma que o sujeito enfrenta um lutador de capoeira. Enfim, pra quem gosta de lutas e artes marciais deve ser um filme legal.

Acho que é isso...

Fim de semana no estaleiro

Este final de semana foi bastante monótono, pois eu não fiz nada por causa da dor nas costas. Aproveitei para alugar alguns filmes e tal e para ler alguns livros. Já se vão mais de uma semana sem treinar e amanhã acho que vou pegar o metrô para ir para o trabalho ao inves de ir de bicicleta. Não sei, porém, se ficar parado, repousando, ajuda em algo pois não estou melhor. Estive pesquisando algumas coisas na internet sobre dor nas costas, especificamente na parte baixa, que é o meu caso, na parte lombar.

Parece que nos casos agúdos como o meu (eu acho), não há muito o que fazer a não ser esperar. Ano passado foi assim, algumas semanas e a dor passou, como diz na internet. E eu fui no médico ano passado e ele disse que era para eu arrumar uma cadeira adequada, me deu uns analgésicos, nem conversou muito.

Ok, com isso estou tentando ter paciência e aproveitando para ler mais... espero porem que não piore ainda mais senão vou ter que pedir uns dias pro chefe...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Comer e ver TV

Uma nova pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou que assistir TV incentiva criancas a comer mais. O estudo foi feito com criancas, talvez possa ser generalizado para adultos. Isso quer dizer que agora que nao tenho TV devo perder umas gorduras. Ou nao pois mesmo quando tinha eu nao comia enquanto assitia TV. Ou nao porque eu ainda como assistindo filme no computador. Ok, nem para isso a TV serve...Mas enfim, achei o estudo e o resultado interessante. A reportagem que vi nao mostra detalhes, assim eu nao consigo fazer uma analise para ver se tem algum grande furo na metodologia, mas parece que o resultado faz sentido. Eu acho que a questao eh que voce come mais devagar quando assiste TV, assim acaba comendo por um maior intervalo de tempo e mais. Jah se nao estiver assistindo TV vc foca mais na comida. Imagino entao que outro tipo de distracao deve produzir o mesmo efeito, por exemplo, comer enquanto joga baralho. Enfim, interessante....

A vida eh bela

Acho que esse todo mundo jah assistiu. Eu diria que esse filme eh uma das poucas comedias que eu realmente gostei. Quando dizem que eh comedia eu geralmente nem me preocupo em assitir, mas nesse caso eu abri uma excessao pelo fato que eu sabia que o filme eh famoso. Foi feito a 16 anos atras, entao imagino que todo mundo jah conhece. Mas vai o comentario mesmo assim e se proventura alguem ainda nao viu, vale realmente a pena ver e vai o aviso que abaixo eu vou contar um pouco do filme.

Eh um filme italiano, que ganhou 3 Oscar e foi indicado para varios outros. Para ter uma ideia de como eu nao ligo para comedia, eu estava achando o comeco do filme tao entediante que considerei parar de assitir e devolver na locadora. Mas fiz um esforco. Nao deu. Por volta da metade do filme eu parei de assitir, fui dormir. No outro dia resolvi retomar, nao podia ser um filme tao aclamado assim, atoa. Acontece que por coincidencia eu tinha parado de assitir o filme justamente antes deles serem presos e mandados para o campo de concentracao. Quando recomecei, o filme imediatamente tomou outro ar, mudou completamente, ficou super interessante. Essa segunda parte eh sensacional, quando eles vao para o campo de concentracao separados a mae do pai com o filho. E o sujeito ainda nessa situacao extrema mantem o bom humor para o filho de 5 anos nao se desesperar, faz loucuras para mostrar ao filho que aquilo era somente um jogo com um grande premio no final. E a crenca do garoto que a aquilo era somente um jogo permite ao pai controla-lo de forma a salva-lo. Tudo isso bastante comico e ao mesmo tempo tragico.

Imagino que seja um desafio enorme fazer comedia com um tema como o holocausto. Chega a ser inimaginavel quando pensamos, perigoso talvez. Mas o filme teve sucesso, ele mostra com humor a crueldade dos campos de concentracoes, trazendo a consciencia para o evento ao inves de banaliza-lo (como seria de acreditar que aconteceria numa comedia). Enfim, valeu bastante a pena assistir e valeu a pena a paciencia para passar pela primeira metade. Para os que gostam de comedia, a primeira metade vai ser tambem muito legal. Enfim, recomendo!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Pi

Estes dias assisti esse filme, que eh o nome de um numero bem conhecido, o perimetro da circunferencia dividido pelo seu diametro.

O filme eh sobre um genio matematico (bom, o cara era bom, nao sei se chega a ser um genio, mas enfim...) que queria descobrir um modelo para o mercado de acoes. Mas alem de bom de matematica o sujeito era meio paranoico e bem esquisito. Para quem gosta de matematica o filme eh interessante, mas eu achei dificil de entender (o que nao eh de surpreender), eu nao estou certo se entendi tudo... Uma coisa eh certa, esses caras bons em matematica sao todos meio malucos....

A historia se repete

E foi soh eu falar em duelo com o Sadao que me veio aquela dor nas costas novamente.

No domingo eu fui para um passeio de bike com o Nathaniel. Eu me senti cansado mais do que tudo, as costas nao incomodou.

Na segunda eu e o Trevor resolvemos ir para casa por um caminho mais longo, pela trilha que margeia o Don River. Foi bem legal, eu nao senti nada e forcamos bastante pois ele estava com pressa para chegar em casa por causa de um compromisso.

Na terca, ontem, resolvemos fazer um caminho mais longo ainda. E estavamos no meio dele quando eu comecei a sentir que nao estava bem. E numa subida quando levantei do banco para fazer mais forca a dor nas costas foi terrivel. Hoje piorou um pouco de forma que eu nao me sinto confortavel sentado, mas na bike de manha estava ok.

Enfim, resolvi parar com todos os exercicios, bike e corrida, ateh ficar bom novamente. Interessante que ano passado foi a mesma coisa, mais ou menos nessa mesma epoca eu fiquei bastante mal, bem pior do que agora. Ok, vamos esperar que as coisas melhorem e eu volte a pedalar e correr, senao vai ser facil pro Sadao...

domingo, 12 de julho de 2009

Pedal de domingo

comp
Hoje fomos eu e o Nathaniel para um passeio de bike mais curto. Ele queria ir pela Waterfront Trail até mais ou menos a divisa de Mississauga com Toronto. Ok, eu passei no ap dele lá pelas 5:30 e lá fomos nós.

O dia estava limpo, muito bonito, pegamos o sol nascendo quando estávamos na beira do lago. Mas ainda assim estava frio. Quando saí de casa a temperatura era de 12 graus, o que me obrigou a vestir um agasalho. Ele disse que se sentia cansado para ir até Hamilton, que a viagem da semana anterior tinha detonado ele. Na verdade eu não estava muito melhor e seria difícil ir até Hamilton hoje, ainda bem que não planejamos isso.

No entanto rodamos bem. Fomos até o Humber River, depois do High Park e na verdade passamos , fomos até um ou dois Km para lá. O dia estava realmente legal, com tudo bem bonito. E andar na Waterfront Trail estava bem gostoso.

Por 4 vezes ciclistas rodando rápido, com aquelas bikes de pneu finíssimo, passaram pela gente e eu fui junto. O Nathaniel nem tenta acompanha, ele ainda está meio lento (ou talvez ele não seja bobo o suficiente). E eu com a minha super pesada mountain bike tentando acompanhar o sujeito vestido como competidor, em sua bike de corrida, rodando acima dos 30Km por hora. Na primeira vez foi vergonhoso, eu não acompenhei o cara nem por 300m, o sujeito tava realmente chutado. Na segunda vez eu fui junto por um bom tempo, segurei firme as pontas, mas com uns 1500m veio uma subidinha e os músculos da coxa começaram a queimar, estavam exaustos com a frequencia alta das pedaladas aliada a força que eu tinha que fazer. O terceiro eu acompanhei por ainda mais tempo, esse com a desvantagem que ele nos passou chutado na subida, e eu que estava devagar tive que acelerar para alcançá-lo em plena subida. Tá bom, não era assim tão subida, era um aclivezinho suave mas de uns 500m. Nesse eu me distanciei bastante do Nathaniel e esperei ele no lugar onde estamos nessa foto aí. Ele queria por que queria tirar fotos e estava lá tentando tirar a nossa foto quando uma corredora passou e parou e se ofereceu para tirar essa foto.

No final a pedalada deu 40Km segundo meu medidor de distância e eu estava bem cansado e feliz por não ter feito nada mais longo. Mas foi legal de qualquer forma...

O treino que era para ser longo

Ontem, sábado, eu tinha planejado um longo, o que deveria ser possível visto que esta semana eu tinha treinado bem menos que a média. Saí cedo de casa em um dia gostoso, mas com um pouco de vento, meio nublado, com temperatura em torno de 20 graus e previsão para chuva forte com trovões e tal (tunderstorm) a tarde. Mas de manhã, por volta das 7h, estava ok.

Eu estava indeciso mas resolvi descer pela trilha que vai para a Bayview, e se eu não estivesse muito bem eu continuaria na trilha voltando para o cemitério e de lá para casa num loop de uns 6 Km. Se eu estivesse bem a idéia seria pegar a trilha que margeia o Don Valley River e descer até o lago e se estivesse bom mesmo, pegar a Waterfront trail até o High Park.

Eu não estava lá essas coisas...rsrs. Mas resolvi ir tranquilo, não muito rápido, e descer pela trilha que margeia o rio. Sim, seria legal o percurso e eu teria algumas oportunidades de escape, saindo da trilha e indo par ao metrô. Eu desci a trilha toda até o lago mas então ir até o High park seria demais, eu resolvi simplesmente subir meio que aleatoriamente pelas ruas da cidade de volta para casa, mas não fui muito longe. Parei com uns 12 ou 13 Km e fui para o metrô.

Bom, não foi assim tão ruim em termos de distância. A idéia agora é talvez voltar a treinar a tarde e tentar ir vez ou outra para a pista, intercalar treinos com tiros de 400m se eu estiver me sentindo bem para isso. E o Sadao que me aguarde na corrida da Paz, os duelos estão de volta...

sábado, 11 de julho de 2009

História do Canadá - Capítulo 6 - Sociedade e Cultura na Nova França

Como o nome indica, esse capítulo fala sobre a vida social e cultural da colônia francesa na primeira metade do século XVIII. Eu vou tentar resumir.

No começo do século XVIII a população das colônias francesas era composta em grande parte por imigrantes que vieram por diversas razões. Alguns por crimes cometidos na Europa, outros como parte do exército, outros com a igreja, outros de familia nobre vieram para fugir de alguma situação embaraçosa na Europa. Apenas 1 em cada 20 homens e 1 em cada 5 mulheres eram casados ou viuvos, o resto solteiro. Cerca de 20% da popuçaão vivia nas cidades, que refletiam a cultura das cidades francesas. Nelas viviam os oficiais de alto posto do estado e da igreja e os artesãos. Por volta de 1850 Quebec era a maior e Montreal a segunda maior cidade do Canadá, Montreal com cerca de 4000 habitantes. Louisburg era a terceira cidade também com população em torno de 4000 habitantes.

Não havia governo municipal, ao invés disso a corte passava as leis. Haivam poucas leis, algumas delas regulavam o despejo de lixo, a mendincancia, prostituição e problemas com crianças de ruas e outros. Mas no geral a lei não era difícil de se fazer impor em parte por causa da grande quantidade de soldados na colônia.

Os religiosos tinham bom nível de estudo e deram a colônia um alto padrão de educação sendoque havia uma ativa vida intelectural, mas apesar disso pouca literatura se tem dessa época e os colonos geralmente focavam suas conversas em acontecimentos na França - não havia jornais na colônia e também não eram trazidos da Europa.

Embora o trigo era o carro chefe da agricultura, os canadenses cultivavem também vários outros tipos de culturas como maçã, pera, ameixa, abobora, amendoim, etc. No inverno os habitantes da zona rural (cerca de 80% da população vivia na zona rural) buscavam outros trabalhos como projetos de construção do governo ou o comércio de couro. Os fazendeiros tinham terrenos não muito grandes, embora muito maiores do que na França. Grande parte das terras era coberta de vegetação nativa uma vez que a derrubada da mata era um trabalho muito árduo.

Mulheres no Conadá tinham muito mais filhos do que as da França, geralmente as famílias eram grandes. Por causa da influência da igreja as mulheres também casavam cedo, em média aos 22 anos. Geralmente pessoas doentes eram tratadas em casa mesmo, e pessoas que não tinham família procuravam a igreja. Os casamentos aconteciam com bastante festa, mas mais para o interior a união sem o casamento era muito comum, por causa da influencia dos nativos e distância da igreja. Todo mundo na familia trabalhava para ajudar na renda.

O casamento era geralmente dirigido pelo poder, status, dinheiro, do que por sentimentos. Era um negócio onde a familia da mulher dava algum valor em troca para viver com o marido. Entre as familias rurais podia ser parte da colheita, móveis e animais. Se o marido morria a viuva tinha direito a metade de seus bens, mas tinha que pagar os devidos impstos sobre a propriedade e mantê-la para os herdeiros do marido. O casamento, sendo um negócio, era também importante para o sustento da família. Com isso os filhos homens não podiam casar sem o consentimento dos pais a não ser apos os 30 anos (25 anos para filhas mulheres).

A igreja tinha uma enorme influência na vida e comportamento das pessoas dado que virtuamente todo mundo pertencia e Igreja Católica Romana. Os que não pertencia a Igreja Católica eram obrigados por lei a aceitarem e seguir suas práticas. Assim os valores Cristãos caracterizavam a sociedade na Nova França.

O status social funcionava na colônia assim como na França. A grande distinção de classes foi o que levou a revoloção na França em 1879. A posição social não era ditada pela riqueza das famílias mas pelo nascimento ou influências. E a posição requeria uma forma de vida que exigia uma riqueza que algumas vezes as pessoas não tinham. Quem tinha status social precisava mostrá-lo e quem não tinha precisava viver de forma mais simples, senão eram alvos de desaprovação. Certos oficiais militares e altos postos na igreja estavam no topo da nobreza. As principais familias de fazendeiros tentavam colocar seus filhos em altos postos militares para conseguir mudar de posição social e pertencerem a nobreza. Mas era algo um tanto difícil. A igreja também nunca selecionava pessoas de baixa classe social para as mais altas posições - eles conseguiam frequentar seminários e graduar-se, mas não chegavam a postos altos.

Qualquer um podia entrar em atividades comerciais e mercantis, mesmo estrangeiros. A comunidade mercantil era bem organizada e contava até com um sindicato. Mulheres ajudavam muito nas atividades comerciais mas muito raramente eram lideres.

Tantos nativos como africanos eram mantidos como escravos na colonia, mas a maioria eram nativos. Os escravos eram comprados e vendidos como uma mercadoria qualquer, mas seus proprietários eram obrigados a alimentá-lo, vestí-los e cuidar dos enfermos. Os escravos nativos valiam menos do que os africanos, pela facilidade que eles tinham para fugir, pela menor expectativa de vida e pela sua maior abundância.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O treino de ontem

Eu achei que para me divertir mais (e para poder fazer frente ao Sadaoem alguma corrida no Brasil) eu precisaria mudar o esquema do meu treino. E parar de focar em altas Km semanais, pois aquilo tava me matando. Eh, eu talvez nao tenha sido feito para correr todos os dias. E alem de tudo estava lento, bem lento. Vou tentar voltar ao esquema de treino que estava antes da Waterfront Marathon, em 2007. Fazer longos nos sabados, uma corridinha no domingo, mais uns 3 treinos na semana. Mas os da semana geralmente eram fortes, muitas vezes em pista.

Ontem resolvi correr a tarde e resolvi mudar o percurso. De casa fui direto para a Belt line, subindo ela ao inves de descer. Eu estava mais ou menos, nao estava me sentindo muito bem, estava um pouco travado talvez por ter ficado varios dias sem treinar.

Entrei na Belt line e tive que parar na Avenue Road pois nao deu para atravessar, tinha muito carro. E enquanto eu esperava chegou uma garota e parou ali tambem, eu notei que ela chegou num ritmo forte. Digo, forte para as minhas condicoes atuais. Mas ainda assim o semaforo abriu e eu coloquei o ritmo maximo que eu achava que dava para segurar por um bom tempo, para ver se ela me passava. Aconteceu o pior, ela nao me passou mas ficou na cola. O ritmo estava forte para mim, eu sabia que nao aguentaria tanto naquele ritmo, mas nao que eu estivesse tao rapido, era forte porque eu nao tenho treinado tiros, estou lento. A Belt Line deve ter uns 3.5 a 4 km e depois de uns 2 Km eu jah me sentia cansado e ela ali, nao desgrudava. Mas eu percebi que ela estava com respiracao forte, cansada tambem, entao segurei as pontas, continuei forte. Nos 500m finais da Belt Line eu jah estava planejando o que fazer quando chegasse no final. O palno era virar e voltar, mas e se ela faz o mesmo? Putz, ia ser dificil segurar aquele ritmo toda a volta, senao impossivel.

Por sorte no final da Belt Line, quando eu desacelerei para fazer a meia volta e voltar, ela veio do meu lado. Eu disse a ela "Very good!". Ela estava cansada, deu risada e respondeu "thank you" e foi para a parede se alongar. Eu nao planejava parar embora quisesse pois estava cansado, entao eu dei meia volta e voltei. A boa noticia era que a votla era descida, mas eu estava tao cansado que eu diminui o ritmo de qualquer forma. Faltando cerca de 1Km para chegar em casa o ritmo tinha caido muito e eu resolvi simplesmente caminhar.

Pois eh, o meu preparo esta fraco para velocidade (nao sei se estah bom para alguma coisa). Eu vou ver se descanso uns 3 dias por semana e vou mais para a pista para tentar melhorar a velocidade. E vou voltar a incluir uns longos no sabado, afinal esse eh o jeito que eu sempre treinei... amanha eh sabado...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Planos e planos

Porque trabalhamos? Apesar de gostar do trabalho, nao me conformo com o comprometimento que temos por causa do trabalho. Perdemos grande parte da nossa liberdade por causa do trabalho. Precisamos realmente de dinheiro? O pior eh que parece que sim.... Mas enfim... estou dizendo isso para tambem dizer que as vezes eu penso que seria legal voltar ao Brasil de bicicleta. Eh um plano enorme, de meses, mas que o principal impedimento eh o trabalho...sim, porque o resto parece simples... A bike nos dah a liberdade que a cidade e a sociedade e os compromissos nos tira. Eh uma questao complicada se daria ou nao para ser de outra forma e de que outra forma poderia ser, mas vamos parar de pensar nisso agora.

Ontem o chefe me levou para conhecer um amigo dele, sujeito muito ligado a projetos em estatistica mas que trocou a prisao de uma empresa privada pela liberdade de ter sua propria empresa. E ter o seu proprio iate. E ter liberdade. Liberdade ateh para escolher o trabalho, ele estah fazendo um projeto pessoal de mapear a profundidade do lago Ontario. Para ele mesmo, porque ele gosta. E esta se aposentando...

Aih conversando falamos de bike, pedalar, contei que fomos para Oshawa no domingo mas os planos seriam talvez ir para mais longe. Brinquei que o impedimento era que o chefe nao me dava ferias. Falei em dar a volta no lago Ontario de bike, um plano ficticio, virtual, que nem eu acredito muito nele. E o assunto pegou, e estimamos a distancia da volta, uns 1000Km, e ele se entusiasmou, contou dos seus conhecimenos do lago, do vento contra em alguns pontos, da parte americana que eh meio deserta, da passagem opcional pela balsa e finalmente do amigo dele que jah fez isso. E prometeu me colocar em contato com o amigo dele (estamso falando de pessoas na casa dos 60 anos).

Ok, o amigo dele me daria conselhos e tal. Mas eu precisaria de alguem com celular para ir comigo, vai que algo acontece. Brincadeira....quem sabe eu resolva comprar um celular, mas enfim, eh sempre bom nao fazer essas coisas sozinho, ainda mais um sujeito meio cego como eu. Teria talvez o Nathaniel, ele tah realmente entusiasmado, nao sei se por causa da bike nova e depois de duas ou tres viagens ele vai cair fora.... mas ele tah sendo ponta firme, precisa dar uma treinada mas ateh aih tudo bem. Ele jah disse que quer pedalar na sexta a tarde e no outro domingo ir para Hamilton e quem sabe estender ateh Niagara Falls. Eh uma bela pedalada ateh Niagara Falls, mais longa do que qualquer uma que jah fiz. E ele jah disse que em 4 semanas vamos tirar dois dias para dar a volta no lago Sincoe (que deve dar uns 300Km toda a volta no lago, partindo e chegando em Toronto (pois eu nao sei se temos alternativa de onibus ou trem para aquele lado).

Enfim, o plano de dar a volta no Lago Ontario fica mais concreto, mais possivel, basta eu ter alguem... quem sabe acontece ano que vem, dedos cruzados....

Folga nos treinos

Pois eh, quarta feira passada eu quebrei a sequencia de treinos inesperadamente com a bike, eu nao pude resistir... E acho que resolvi dar um tempo... Depois corri apenas no sabado e teve o longo de bike no domingo. Na segunda as pernas nao estavam afim de correr talvez pela grande quantidade de exiercicio diferente no domingo. E eu nao liguei de nao correr... e nao corri mais ateh hoje (quem sabe amanha eu volte).

E tem mais dois pontos, um eh que eu estava rodando bastante mas nao estava feliz com o ritmo e por eu estar me sentindo cansado. No ano passado eu havia feito melhor que isso. Talvez precisasse de um tempo para recuperacao. Outro ponto eh que eu tenho sentido as costas, nao eh algo que me impede de correr ou de fazer outra coisa, mas eh algo incomodo de qualquer forma, a ponto de me preocupar sempre que eu penso em alguma aventura maior. Entao talvez um descanso fizesse a dor ir embora. Nao fez e por isso eu tambem acabo me convencendo de que a corrida nao tem nada a ver com a dor nas costas, deve ser mais problema postural ou que eu estou ficando velho mesmo, ou sei lah...

Mas acho que preciso voltar aos treinos, tentar tambem nao deixar a bike atrapalhar muito os treinso de corrida. Entao vamos ver se volto amanha cedo... Eu nao estou certo se talvez eu devesse diminuir a rodagem semanal e colocar alguns treinos de pista para ficar mais rapido e ter um treino talvez mais completo...

The Mahabharata

O Mahabharata eh um poema epico escrito por volta do seculo IV AC. A Iliada e Odisseia, o Livro de Jo, Mil e Uma Noites, A Divina Comedia, Os Lusiadas sao outros poemas epicos, estes ultimos mais modernos. Filmes ou poemas epicos sao aqueles que contam a estoria de um povo inteiro, nao apenas de alguns personagens.

O Mahabharata eh um poema epico da India, que tem uma enorme importancia religiosa naquele pais. Ele mistura historia com filosofia e religiao e ateh hoje tenta-se entender o significado de algumas passagens e quando foram escritas.

The Mahabharata eh um filme baseado na estoria contado pelo Mahabharata, onde deuses do bem e do mal lutam pelo poder. Eh um filme longo, de umas 6 horas que eu assisti em pedacos. Achei o filme muito interessante embora diferente de qualquer outro filem que jah vi. O filme eh tambem uma especie de poema e parece mais que voce esta vendo uma peca de teatro do que um filme. Vai ser meio monotono para quem gosta dos filmes de Hollywood e sem sentido para quem eh de outra cultura e acredita em outras estorias da humanidade (assim como a estoria escrita na Biblia eh sem sentido para muitos), mas acho que vale a pena ver no minimo pelo conteudo cultural, para conhecer um pouquinho de algo tao importante na cultura indiana. Um aspecto interessante eh que foram usados atores de varias nacionalidades para refletir o fato de que o poema eh a historia de toda a humanidade (nao soh do povo indiano), o que torna o cenario meio estranho pelo nosso costume nao ver diferente racas misturadas.... Mas eh bem legal, vale a pena...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Percurso de domingo

Segue o mapa do percurso de domingo. Embora no mapa esteja mostrando em torno de 71Km o meu odometro marcou 75 e eu acredito que isso se deve ao fato de que eu nao segui corretamente os contornos do percurso, em certas partes nao da para ver a trilha alem de a gente ter saido dela algumas vezes como quando fomos no Tim Hortons, no farol, no banheiro, houve tambem algumas vezes que eu voltei para buscar o Nathaniel... Enfim...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Toronto cheia de lixo

E parece mentira, mas é inacreditável o que a greve dos catadores de lixo está fazendo com a cidade. Na quarta feira, na pedalada com o Trevor passamos perto de uma montanha de lixo num estacionamento perto do lago. E ontem, indo para Oshawa, denovo. Em ambos os casos o cheiro era horrível.

Com a greve dos catadores de lixo, a prefeitura tentando amenizar a situação definiu muitos pontos pela cidade onde as pessoas poderiam jogar o lixo. Acontece que esses lugares eram estacionamentos, parques, lugares de acesso público, muitas vezes perto de residências e tal. Embora tenha sido uma solução para alguns moradores, para muitos outros que moram perto destas áreas se tornou um martírio. Passar a 200m de distância sem tapar o nariz é difícil, imagina morar lá perto. Agora tão dizendo que o negócio vai firar fonte de contaminação, de desenvolvimento de vermes, ratos, racoons (guaxinim).

No meu prédio os recipientes de armazenagens de lixo estão todos cheios, eu não sei o que vai se fazer. Por sorte eu não tenho muito lixo em casa e posso esperar um tempo pois eu também não faço muito lixo, então não estou preocupado. Mas muitas pessoas não tem mais onde colocar o lixo. A prefeitura tá dizendo que vai multar quem oferecer serviços de remoção de lixo sem ter autorização, pois parece que a galera já está usando tudo isso para fazer uma grana extra. Também serão multados pessoas que forem pegos jogando lixo em qualquer lugar que nao seja os pontos de despejo criados pela cidade.

Enfim, a situação tá crítica. Aqui a galera também entra em greve (não só os catadores de lixo, mas pelo que entendi todos os funcionários municipais). E no Brasil, a terra das greves, eu não me lembro de ter acontecido nada semelhante...

Bike no domingo






E neste domingo deu certo. O Nathaniel, meu colega Etíope, foi lá e comprou uma bike legal e lá fomos nós para Oshawa, ele louco para fazer uma longa pedalada e testar a bike. Combinamos as 5:30 da manhã no ap dele e eu ainda cheguei lá 5 minutos antes. Eu estava todo preparado com minha nova mochila de bike, levando meus gatorades, sanduiches etc e tal, enquanto ele foi somente com a bike, marinheiro de primeira viagem. Mas eu já esperava isso e meio que tinha suprimeiro para os dois.

Só para sair de Toronto são uns 20Km e logo pegamos umas subidas de doer a perna, o ritmo dele caiu legal. Eu procurei não forçar a barra e deixar ele ir no ritmo que ele se sentisse bem. E assim fomos até o Tim Hortons de Pickering, onde paramos para um lanche. Eu não sei quanto ele estava cansado, mas parece que o principal problema era a dor na bunda, pois ele não andava de bike a muito tempo. Seguimo em um ritmo tranquilo e ele sempre reclamava da dor na bunda.

O ritmo estava bom para mim e eu pouco me cansava, o dia estava bonito e eu tentava aproveitar a trilha que é muito bonita. Aliás ele parece que gostou muito também, aliás qualquer um gostaria, é uma trilha bem legal. Logo que entramos na trilha vimos um veado (o animal), que aqui eles chamam de deer. É impressionanate saber que ainda tem esses animais selvagens numa cidade grande como Toronto. O dia também colaborou bastante, fazendo um pouco de frio de manhã, uns 14 graus, mas a temperatura subiu ficando agradável depois de uns 30 Km (e mesmo antes a gente se mantinha aquecido por pedalar bastante).

Quando chegamos em Withby o Nathaniel já estava nas últimas, paramos algumas vezes para ele descansar o traseiro. Mas ele queria chegar em Oshawa e não aceitava quando eu sugeria pegar o mapa para ver onde era o trem mais próximo. Ok, seguimos devagar, com ele tendo dificuldade para sentar no banco.

E devagar chegamos lá, e pegamos o trem de volta. Ele estava aliviado e eu também. Apesar do ritmo ter sido o mais tranquilo de todas as vezes que eu viagem para longe, acabou sendo cansativo pois foram quase 80 Km e no final o sol tava pegando legal. Com isso eu resolvi não correr hoje, tava sentindo as pernas pesadas. Ele já me ligou dizendo que está bem e que em duas semanas vamos para o outro lado, para Hamilton. Ok, vamos lá!

Aí vão algumas fotos, as outras estão aqui. A primeira foi o ponto final em Oshawa, depois disso pegamos a estrada rumo ao trem. A sengunda foto, no mesmo ponto, a minha bike, esquipada com a mochila para bike que eu acabei de comprar. Ela é muito boa pois o peso fica todo na bike e não nas costas da gente e ao mesmo tempo é fácil de manusear, digo, abrir, fechar, tirar coisas de dentro e tal. Na terceira foto eu e o Nathaniel perto de um barranco na beira do lago, num lugar bonito. Muito sol e céu azul. N apenúltima foto estamos eu e minha inseparável bike. E finalmente eu e o Nathaniel numa das muitas pontes do caminho.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Operacao Valkyrie

Aproveitei o feriado para assitir um documentario do History Channel (alem de dormir). O documentario fala de uma operacao organizada pelos proprios alemaes para assassinar Hitler durante a segunda guerra mundial. Existe um filme com este nome, que eu nunca assisti, mas tambem parece ser fiel aos fatos reais.

O que eu gostei neste documentario eh a forma ampla com que ele cobre o antes, durante e depois do plano. Interessante o fato de que as atrocidades da segunda guerra ainda sao um peso para os alemaes. Que na primeira decada apos o final da guerra os conspiradores que tantaram matar Hitler era vistos pela populacao principalmente como traidores e os seus familiares passaram por momentos dificeis. A maioria dos envolvidos (mais de 200 pessoas) foram executados. Mas hoje em dia o 20 de Julho, dia em que a tentativa de assassinar Hitler falhou, eh considerada uma data importante na Alemanha, uma data que mostra que ainda naquele tempo haviam alemaes que nao perderam seus valores de liberdade (os conspiradores, que hoje sao vistos como herois). Enfim, para quem acha interessante entender mais o que aconteceu nessa guerra que causou tanto sofrimento por causa de um unico "louco", vale a pena assistir.

No running...

E foi assim, com o treino da segunda eu consegui manter a rodagem semanal na casa dos 60, o que era muito bom. Mas na terca estava meio cansado e resolvi que seria prudente tirar o dia de folga. Na quarta (ontem) teve o nosso passeio de bike e nada de corrida. Eu ateh pensei em correr a tarde, mas nao tava com muito animo pois de manha eu jah tinha exigido bastante das pernas e sentia que um treino de corrida nao seria muito facil. Hoje eu nao acordei muito bem, estava com um pouco de dor nas costas, que parece ter piorado um pouco depois do pedal de ontem. Alem disso estava com um pouco de dor de cabeca, nao sei porque. Resolvi nao correr. Quem sabe se a tarde eu me sinta bem... eu saio para uma corrida... Mas 3 dias sem treinar, fazia um tempinho que isso nao acontecia...

Passeio de bike



Como ontem foi feriado eu e o Trevor resolvemos fazer um loop de bike que fosse um pouco mais longo. E assim foi, saimos as 6 da manha rumo a Belt Line, trilha por onde eu corro sempre mas que entao eu percorreria pedalando.
Subimos a Belt Line com muito folego e lah no final, com 5 Km percorridos, estavamos apenas comecando o nosso loop.

Resolvemos acompanhar a roda de bicicleta que continua aposa Belt Line por ruas, nem sempre com ciclovia, indo ateh a trilha que margeia o Humber River. O percurso era novo para a gente e por isso paramos vez ou outra para olhar no mapa. A temperatura estava em torno dos 15 graus e eu resovi colocar uma jaqueta fina por cima da camiseta regata da Equipe Tavares (que faz lembrar de bons tempos hein!), mas o Trevor foi com seu trage de verao.

Nao tivemos dificuldades para chegar na trilha do Humber River, e mesmo nas ruas o passeio foi gostoso porque tinha muito pouco carro devido ao feriado e ao horario.

Descemos a trilha beirando o rio, rumo a outra trilha, a Waterfront Trail, que margeia o lago. Seguimos o rio por lugares muito naturais e bonitos, especialmente aquela hora do dia em que o sol nascia por tras de muitas nuvens. Foi legal conhecer essa parte de Toronto, para onde eu nunca tinha ido. Na verdade eu jah tinha corrido naquela trilha, mas comecando de uma parte bem mais ao sul, onde o rio cruza com a Dundas Street.

Chegamos no lago e seguimos a trilha ateh o centro de toronto, essa com menos novidades e mais movimento, embora ainda assim pouca gente. Do centro voltamos para casa, pegando um pouco de subida o que foi um pouco dificil pois as pernas jah estavam bem cansadas. Isso porque o ritmo foi forte, ficou acima dos 20Km/h o que considero bom para mountain bike, levando em conta que essa eh a velocidade media e que tivemos que andar mais lentamente inumeras vezes, tipo em subidas, semaforos, sempre que tinha gente na trilha e tal. NO final de 40Km de acordo com meu odometro de bicicleta, o que eh uma distancia bem maior do que o que estou acostumado. Na verdade a falta de pedalar longas distancias acho que foi o principal motivo de ficarmos meio cansados... Mas enfim, foi bastante legal.

Acima duas das fotos que tirei. As outras estao aqui. Estas duas foram tiradas no mesmo lugar, sobre uma ponte para pedestres que cruza o rio num lugar bem legal. Na primeira o rio com muita vegetacao (bem diferente do nosso Pinheiros ou Tiete em SP...) e na segunda eu e o Trevor. E que venham novos passeios longos, sao muito bons!

Canada Day

O dia primeiro de Julho eh bastante festejado aqui , eh o dia que marca a unificacao do Canada como um unico pais que aconteceu a 142 anos. Assim ontem foi comemorado o 142 aniversario do pais. Na verdade, na epoca o Canda passou a ser um soh dominio, sendo que a inglaterra ainda tinha limitados direitos sobre o Canada.

Eh um feriado dos mais importantes. O canadense eh muito patriota e hasteia a bandeira e todo mundo se cumprimenta dizendo "Happy Canada Day!". Ha queima de fogos e celebracoes. Este ano, por causa de estamos no meio de uma greve dos funcionarios publicos, a maioria das celebracoes foram canceladas, mas ainda assim houve queima de fogos ontem a noite (eu resolvi ficar em casa...).

Preparativos finais

 E hoje foi o ultimo treino no Canadá, o próximo será em Lisboa. Treino leve, que até pensei em adiar por causa de uma leve dor na panturril...