Hoje começou uma ultra famosa, que pelo que entendi ocorre em Minesota, US - a Arrowhead. Eu fiquei sabendo pelo site do Jorge. Dois brasileiros, o Marcio Villar e a Monica Otero encararam o desafio. Infelizmente, segundo o blog da prova o Marcio já está fora, ele teve um começo de hipotermia, e a Mõnica juntamente com outros participantes, não atingiram um certo posto de controle, parecem estar com problemas.
O lugar não é muito distante daqui. Mas pelo jeito tem cara de ser mais frio. No entanto estive olhando no site do tempo e por esses dias não tem estado tão frio lá, com a temperatura mínima chegando a 6 ou 7 negativos. Essa temperatura, para correr 10Km não é difícil, e um corredor canadense acostumado com os invernos corre distâncias maiores facilmente.
Mas um corredor brasilerio, que nunca viu neve, tem grandes chances de se dar mal. Não sei o que houve om o Márcio/Monica, nem é minha pretenção querer ensinar los, muito pelo contrário. Mas imagino que principalmente a noite, com temperaturas negativas, tendo corrido, andado, puxado treno o dia todo, a ocisa fica feia. Tudo o que queremos a noite, no inverno canadense é ficar dentro de casa, com o aquecedor ligado, e pouco tempo ficamos andando lá fora. Imagine passar a noite...
Imagino que numa prova dessa a experiência com o frio é fundamental. Ouvi dizer que o atleta tem que se conhecer muito bem, e conhecer a temperatura, para tirar e colocar roupa, correr rápido ou devagar, evitando ao máximo ficar suado. Como fazer isso!? Coisa de outro mundo para brasileiro. Nas minhas corridas que pego no máximo 6 graus negativos, eu passo apertado ao voltar para casa porque a roupa de baixo fica molhada e o frio é muito grande. Quause que o ideal é levar uma roupa seca de alguma forma para trocar no final do treino. Ou então fazer o treino terminar em casa, o que eu raramente tenho feito. Mas aqui é fácil, pouco tempo eu tenho que ficar no frio. Imagine se eu tivesse que passar a noite ao ar livre...
Obviamente que sabendo dessa notícia lembrei no nosso amigo Eber, que acabou de participar de uma no Brasil, e ganhar (isso nem precisa dizer né...) mas dessa vez de bike. Acho que ele fica com água na boca de ouvir falar dessas ultras. Infelizmente o Brasil não é um país onde os atletas, ainda mais ultras, conseguem facilmente apoio para competir, e fica extremamente difícil ir nessas corridas. Mais difícil ir do que completá-la...
Aproveito apra deixar o link da Yukon Arctic Ultra, que se intitula a ultra mais difícil e mais fria do mundo. As distâncias variam de uma maratona a mais de 430 milhas. Yukon é um território no norte do Canadá, que faz divisa com o Alasca, e a corrida acontece no inverno, ou seja, realmente não deve ser mamão com açúcar...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
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