Denovo parece que a cidade vai ficar branca. Segundo o site do tempo é esperado para esta noite e amanhã de manhã muita neve. Aqui está o anuncio da tempestade. Eles avisam pra galera tomar cuidado, sair mais cedo de casa, se for sair pois é muito provável que ônibus e trens atrasem.
Bom, com isso, correr, só na esteira. Se realmente cair esses 20 centímetros de neve, então vai ser complicado sair para correr no final de semana, embora a previsão seja de temperatura menos fria.
Essa já é a terceira tempestade de neve que eu pego aqui, e não que eu já ache uma coisa normal, mas não é mais como a primeira vez que eu acordei a noite para ver e tal. Eu já estou mais tranquilo, no meu caso que não saio de carro, não tem do que ter medo. Então vamos esperar, amanhã promete ser um dia branco...
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Treino hoje
Denovo levei a roupa de corrida para o trabalho e quando deu 5:30 eu fui me trocar. EU fico morrendo de vergonha porque tenho que sair do prédio vestido de corredor, no meio da galera engravatada. E hoje foi pior porque quando o elevador chegou ele estava meio cheio, a galera indo embora, toda cheia de agasalho e roupa social, e eu lá no meio de tenis sujo, roupa de corredor de inverno...
O treino foi legal, eu tenho percebido que para vir de lá para cá parece ter mais subidas e dei uma olhada agora no perfil altimetrico e realmente tem uns morrinhos, mas nada assim dificil. O negocio é que no sentido contrário acaba sendo bem mais fácil.
A temperatura hoje estava por volta dos 6 graus negativos, bem diferente de anteontem quando estava 6 graus positivos. Mas estava sem vento, então eu fui tranquilo, apesar que com essa temperatura sempre dá uma congelada na boca, nariz, orelha. No total deu quase 7 Km e eu não sei o tempo pois esqueci o relogio no trabalho. Mas ok, o que valeu foi que consegui correr. Estou pensando que dado que eu não tava correndo nada (só uma corridinha nos finais de semanas), agora não preciso fazer grandes distancias (não tá fácil mesmo..), basta eu aumentar o Km semanal, isso já deve ajudar muito... Parece que vem uma tempestade de neve por aí, as calçadas que estão limpas vão novamente ficar ruins para correr... Mas ok, curtamos a neve novamente...
O treino foi legal, eu tenho percebido que para vir de lá para cá parece ter mais subidas e dei uma olhada agora no perfil altimetrico e realmente tem uns morrinhos, mas nada assim dificil. O negocio é que no sentido contrário acaba sendo bem mais fácil.
A temperatura hoje estava por volta dos 6 graus negativos, bem diferente de anteontem quando estava 6 graus positivos. Mas estava sem vento, então eu fui tranquilo, apesar que com essa temperatura sempre dá uma congelada na boca, nariz, orelha. No total deu quase 7 Km e eu não sei o tempo pois esqueci o relogio no trabalho. Mas ok, o que valeu foi que consegui correr. Estou pensando que dado que eu não tava correndo nada (só uma corridinha nos finais de semanas), agora não preciso fazer grandes distancias (não tá fácil mesmo..), basta eu aumentar o Km semanal, isso já deve ajudar muito... Parece que vem uma tempestade de neve por aí, as calçadas que estão limpas vão novamente ficar ruins para correr... Mas ok, curtamos a neve novamente...
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Mais estatistica
Ainda no jornal metro de SP saiu uma reportagem com o titulo "Cidade de aliados de Lula desmatam mais". E entao dizem que considerando os municipios que mais desmatam, 81% tem prefeitos de partidos que apoiam o governo.
A primeira coisa que me perguntei foi quantos % das cidades da regiao amazonica sao dirigidas por estes partidos. Se for 90%, entao na verdade 81% seria menos e nao mais. 7 dos 36 municipios que mais desmatam sao dirigidos pela oposicao. Suponha o caso extremo onde a oposicao tenha apenas estes 7 municipios na regiao amazonica. E todos eles entre os que mais desmatam. Entao a oposicao estaria em situacao ainda pior que os alidados. Enfim, sem comparar com o perfil do total dos municipios da regiao nao se pode dizer que 81% significa desmatar mais pois a relacao entre ser governado por aliados e destatamento pode simplesmente nao existir.
O outro ponto eh o porque de terem escolhidos os 36 municipios que mais desmatam (e como se sabe que os 36 que mais desmatam sao esses). Porque nao pegaram os 100? Ou os 10? Do jeito que fizeram, sem explicar, abre espaco para o questionamento de que estao fabricando numeros.
O problema disso tudo eh que a reportagem faz passar uma imagem muito negativa do governo, sem justificativa, no entando. A conclusao imediata eh que o governo eh conivente senao ate incentiva o desmatamento, mas nao ha provas da associacao (e muito menos causa) no artigo. Isso porque mesmo pensando que a associacao exista ela nao implica em causa. Vamos dizer que realmente, quando olhamos os municipios governado pelos aliados o desmatamento eh realmente maior do que nos governados pela oposicao. Pode ser, para dar um exemplo bem artificial, que em geral os municipios mais pobres votaram mais nos aliados e ai sim houve uma relacao de causa, o municipio ser mais pobre aumentaria muito a probabilidade de ter o governo aliado. O municipio ser mais pobre tambem faz com que ele tenha menos recursos e condicoes de combater o desmatamento. O fato dele ser pobre causa muito provavelmente um aumento do desmatamento. No final das contas vamos observar uma associacao do governo aliado com o desmatamento, mas porque a dispoinibilidade de recursos causa ambos e nao porque o governo causa o desmatamento. Bom, tudo isso eh soh um exemplo ficticio de que associacao nao eh causa.
Uma forma melhor de verificar causa talvez fosse selecionar alguns municipios aliados e alguns da oposicao, controlando algumas caracteristicas, e ver quais sao suas politicas formais contra o desmatamento.
Em tempo, os comentarios sao imparciais, apenas comentando o artigo e as conclusoes erradas, ou pelo menos sem provas que nos leva, nao estou querendo defender o governo pois nao gosto dele...
A primeira coisa que me perguntei foi quantos % das cidades da regiao amazonica sao dirigidas por estes partidos. Se for 90%, entao na verdade 81% seria menos e nao mais. 7 dos 36 municipios que mais desmatam sao dirigidos pela oposicao. Suponha o caso extremo onde a oposicao tenha apenas estes 7 municipios na regiao amazonica. E todos eles entre os que mais desmatam. Entao a oposicao estaria em situacao ainda pior que os alidados. Enfim, sem comparar com o perfil do total dos municipios da regiao nao se pode dizer que 81% significa desmatar mais pois a relacao entre ser governado por aliados e destatamento pode simplesmente nao existir.
O outro ponto eh o porque de terem escolhidos os 36 municipios que mais desmatam (e como se sabe que os 36 que mais desmatam sao esses). Porque nao pegaram os 100? Ou os 10? Do jeito que fizeram, sem explicar, abre espaco para o questionamento de que estao fabricando numeros.
O problema disso tudo eh que a reportagem faz passar uma imagem muito negativa do governo, sem justificativa, no entando. A conclusao imediata eh que o governo eh conivente senao ate incentiva o desmatamento, mas nao ha provas da associacao (e muito menos causa) no artigo. Isso porque mesmo pensando que a associacao exista ela nao implica em causa. Vamos dizer que realmente, quando olhamos os municipios governado pelos aliados o desmatamento eh realmente maior do que nos governados pela oposicao. Pode ser, para dar um exemplo bem artificial, que em geral os municipios mais pobres votaram mais nos aliados e ai sim houve uma relacao de causa, o municipio ser mais pobre aumentaria muito a probabilidade de ter o governo aliado. O municipio ser mais pobre tambem faz com que ele tenha menos recursos e condicoes de combater o desmatamento. O fato dele ser pobre causa muito provavelmente um aumento do desmatamento. No final das contas vamos observar uma associacao do governo aliado com o desmatamento, mas porque a dispoinibilidade de recursos causa ambos e nao porque o governo causa o desmatamento. Bom, tudo isso eh soh um exemplo ficticio de que associacao nao eh causa.
Uma forma melhor de verificar causa talvez fosse selecionar alguns municipios aliados e alguns da oposicao, controlando algumas caracteristicas, e ver quais sao suas politicas formais contra o desmatamento.
Em tempo, os comentarios sao imparciais, apenas comentando o artigo e as conclusoes erradas, ou pelo menos sem provas que nos leva, nao estou querendo defender o governo pois nao gosto dele...
Seguranca
Hoje saiu um artigo interessante no jornal Metro de Sao Paulo. Segundo ele, a taxa de homicidio na cidade foi de 23.7 mortes por 100000 habitantes em 2006. Isso dah a SP o status de capital mais segura da regiao sudeste, o que eh interessante. Bom, mais segura quando falamos especificamente de homicidios, mas a criminalidade em Sao Paulo (e nas outras cidades tambem) estah longe de se restringir aos homicidios).
Se compararmos com Toronto, eu nao procurei dados, mas fazendo uma conta rapida tivemos em 2007 pouco menos de 100 homicidios aqui. Arredondando para 100, e considerando uma populacao de 2 milhoes, teremos 5 homicidios por 100000 habitantes em 2007. Eh muito inferior a SP. Mas a diferenca nem eh tanto nos homicidios, na minha opiniao sao nos crimes menores como assaltos. Mas mesmo os homicidiso aqui, eles geralmente estao longe da populacao em geral, as vitimos sao muitas vezes pessoas ligadas a trafico de drogas, jogos ou outras atividades ilegais.
Se compararmos com Toronto, eu nao procurei dados, mas fazendo uma conta rapida tivemos em 2007 pouco menos de 100 homicidios aqui. Arredondando para 100, e considerando uma populacao de 2 milhoes, teremos 5 homicidios por 100000 habitantes em 2007. Eh muito inferior a SP. Mas a diferenca nem eh tanto nos homicidios, na minha opiniao sao nos crimes menores como assaltos. Mas mesmo os homicidiso aqui, eles geralmente estao longe da populacao em geral, as vitimos sao muitas vezes pessoas ligadas a trafico de drogas, jogos ou outras atividades ilegais.
Nova lei para calcadas
Segundo eu vi no jornal ontem, parece que vai haver uma lei para padronizar as calcadas de Sao paulo, em algumas regioes previamente definidas. E pelo que entendi parece que o padrao eh parecido com o daqui, ou seja, uma faixa livre, com piso plano, sem ondulacoes e buracos.
Seria realmente bom se algo fosse feito. Quando penso nas calcadas de Sao Paulo dah ateh desanimo, muito buracos e obstaculos, voce nao consegue andar 10 metros em linha reta. Parece que cada proprietario faz sua calcada como bem entende e fica tudo despadronizado. Se voce precisa de cadeiras de rodas, ou eh cego, vai passar apertado para se locomover em Sao Paulo, pois pensando nas calcadas a cidade eh totalmente hostil aos deficientes.
A calcada aqui foi uma das primeiras coisas que me chamou a atencao porque elas sao iguais em todo lugar. Em bairros centrais a calcada eh larga e totalmente sem buracos, sempre com rampas para as ruas. Existe uma faixa que se voce andar nela nunca encontra um obstaculo, as arvores, postes, telefones, hidrantes e tudo mais ficam numa faixa estreita perto da rua. Nos bairros residencias geralmente ha uma faixa nao muito larga de calcada, mas eh uma faixa continua. Fora da faixa tem grama. A faixa de calcada eh extremamente plana, mesmo onde saem os carros, tal que eu corro nela sem problemas.
Como as calcadas aqui sao muito amigaveis, eu noto que a gente ve mais pessoas deficientes nas ruas, mas mais interessante, pessoas de idade tambem. Eles compram um carrinho motorizado que parece uns que a gente ve em grandes hipermercados no Brasil, e andam por qualquer lugar, nao sao deficientes, mas idosos. No Brasil soh dentro dos hipermercados mesmo.
Enquanto isso vamos esperando que as coisas vao mudando no sentido positivo no Brasil, embora quando pensamos em Sao Paulo, a falta de espaco lah acho que torna impossivel ter algo como aqui, mas acho que dah para melhorar muito.
Seria realmente bom se algo fosse feito. Quando penso nas calcadas de Sao Paulo dah ateh desanimo, muito buracos e obstaculos, voce nao consegue andar 10 metros em linha reta. Parece que cada proprietario faz sua calcada como bem entende e fica tudo despadronizado. Se voce precisa de cadeiras de rodas, ou eh cego, vai passar apertado para se locomover em Sao Paulo, pois pensando nas calcadas a cidade eh totalmente hostil aos deficientes.
A calcada aqui foi uma das primeiras coisas que me chamou a atencao porque elas sao iguais em todo lugar. Em bairros centrais a calcada eh larga e totalmente sem buracos, sempre com rampas para as ruas. Existe uma faixa que se voce andar nela nunca encontra um obstaculo, as arvores, postes, telefones, hidrantes e tudo mais ficam numa faixa estreita perto da rua. Nos bairros residencias geralmente ha uma faixa nao muito larga de calcada, mas eh uma faixa continua. Fora da faixa tem grama. A faixa de calcada eh extremamente plana, mesmo onde saem os carros, tal que eu corro nela sem problemas.
Como as calcadas aqui sao muito amigaveis, eu noto que a gente ve mais pessoas deficientes nas ruas, mas mais interessante, pessoas de idade tambem. Eles compram um carrinho motorizado que parece uns que a gente ve em grandes hipermercados no Brasil, e andam por qualquer lugar, nao sao deficientes, mas idosos. No Brasil soh dentro dos hipermercados mesmo.
Enquanto isso vamos esperando que as coisas vao mudando no sentido positivo no Brasil, embora quando pensamos em Sao Paulo, a falta de espaco lah acho que torna impossivel ter algo como aqui, mas acho que dah para melhorar muito.
Treino Ontem
Ontem pela segunda vez eu trouxe a roupa de corrida para o trabalho e depois do trampo peguei o caminho de volta pra casa, correndo. Sao 13 Km ateh em casa, eh um bom treino, praticamente o tempo todo por ruas movimentadas.
Dei bastante sorte pois a temperatura estava 6 graus positivos. Sai por volta das 6 da tarde, um pouco antes talvez, mas esse horario jah eh noite. Uma chivinha bem fina caia fazendo com que os oculos embassassem muito e isso acabou sendo o ponto negativo do treino porque eu nao via nada, ou tipo, fazzia mais esforco para ver do que para correr...rs.
Eu estava indo bem, num ritmo tranquilo, por volta dos 5min/km ou talvez ate abaixo disso. Mas quando deu 6 Km, 33 minutos contando muitos semaforos (que alias foi outro ponto negativo), eu resolvi parar. Acho que estava meio cansado de ficar limpando os oculos, mas tambem senti um pouco o treino do final de semana, de 13Km. Eu estou bastante fora de forma, tenho que tentar a qualquer custo treinar mais frequentemente. Entrei na estacao Woodbyne do metro e terminei de chegar em casa.
Hoje o tempo ja mudou, a previsao para a tarde eh de 8 graus negativos. Ai fica dificil, se voce pega um vento contra, mesmo que nao forte, nesta temperatura, congela tudo. Vou ficar de olho na previsao para amanha, se o tempo ajudar quem sabe eu vou denovo...
Dei bastante sorte pois a temperatura estava 6 graus positivos. Sai por volta das 6 da tarde, um pouco antes talvez, mas esse horario jah eh noite. Uma chivinha bem fina caia fazendo com que os oculos embassassem muito e isso acabou sendo o ponto negativo do treino porque eu nao via nada, ou tipo, fazzia mais esforco para ver do que para correr...rs.
Eu estava indo bem, num ritmo tranquilo, por volta dos 5min/km ou talvez ate abaixo disso. Mas quando deu 6 Km, 33 minutos contando muitos semaforos (que alias foi outro ponto negativo), eu resolvi parar. Acho que estava meio cansado de ficar limpando os oculos, mas tambem senti um pouco o treino do final de semana, de 13Km. Eu estou bastante fora de forma, tenho que tentar a qualquer custo treinar mais frequentemente. Entrei na estacao Woodbyne do metro e terminei de chegar em casa.
Hoje o tempo ja mudou, a previsao para a tarde eh de 8 graus negativos. Ai fica dificil, se voce pega um vento contra, mesmo que nao forte, nesta temperatura, congela tudo. Vou ficar de olho na previsao para amanha, se o tempo ajudar quem sabe eu vou denovo...
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Voltando aos caninos
Num post recente eu comentei sobre o tempo medio de vida dos cachorros, que eu havia achado extremamente baixo. Bom, agora eu consegui achar o artigo original.
O artigo nao eh detalhado, eu senti falta de algumas informacoes importantes. Eles coletam informacoes de 3 fontes diferentes - Hospital Veterinario Universitario, 9 Clinicas particulares e entrevistas com pessoas.
Eu fiquei muito curioso para ver se os resultados das 3 fontes sao proximos ou nao. Se nao sao, como fazer para juntar tudo isso? Que tipo de ponderacao foi feita? Como foram selecionadas as pessoas? E as clinicas particulares?
Quando voce pega clinicas, voce acaba tendo um vies relativo aos animais que nao sao levados nestas clinicas. Pode ser desprezivel, eu nao sei.
Outro ponto importante eh que 3 anos ou 36 meses eh a idade mediana e nao a idade media como saem nas reportagens. Eles substituem mediana por media como se fosse a mesma coisa. Provavelmente a media seja mais alta. E aih a minha pergunta eh se nos estudos internacionais com os quais eles compararam foi usada a idade media ou mediana?
Um dos estudos foi feito no Japao, com dados dos cachorros de um cemiterio de cachorros. Eh a unica informacao que tenho. Mas veja, pode bem ser o caso que o sujeito soh vai enterrar o seu cao no cemiterio se ele for muito apegado a ele. Senao enterra em qualquer canto, joga nolixo, no rio, sei lah. E pode ser que quanto mais velho o cao, mais apegado o dono fica a ele, mais o relacionamento se desenvolve. Isso poderia significar que caes encontrados em cemiterios de caes seriam em geral bem mais velhos. E se isso fosse verdade, nao poderia haver comparacao entre o estudo brasileiro e o Japones, sao metodologias completamente diferentes.
Eu nao consegui informacao sobre os outros dois estudos internacionais, nos EUA e Dinamarca, pois os artigos nao estao disponiveis na internet.
Me parece que no estudo atual, a amostra feita com entrevistas na populacao deva dar um bom resultado se foi bem feita. Outro ponto interessante, seria incluir no questionario dessas pessoas se elas learam os caes em veterinarios ou hospitais universitarios ou nao. Com isso poderia se estimar o vies das outras amostras.
Fianlmente, acho interessante que eles se preocuparam bastante em expor que verificaram normalidade, usaram testes nao parametricos e tal, mas nao se preocuparam em detalhar a amostra. Acho a amostra de suma importancia para a validade dos resultados, quando eu li o artigo eh como se eu parasse nos "metodos", dali para frente tudo eh nebuloso porque nao ficou clara a qualidade da amostra, dali para frente fica dificil e desinteressante sequer ler os resultados. Eh muito importante detalhar forma de selecao, cobertura da amostra, nao resposta, ponderacao, pois essas coisas tem impacto nos resultados. Nao adianta fazer o teste certo com a amostra errada.
O artigo nao eh detalhado, eu senti falta de algumas informacoes importantes. Eles coletam informacoes de 3 fontes diferentes - Hospital Veterinario Universitario, 9 Clinicas particulares e entrevistas com pessoas.
Eu fiquei muito curioso para ver se os resultados das 3 fontes sao proximos ou nao. Se nao sao, como fazer para juntar tudo isso? Que tipo de ponderacao foi feita? Como foram selecionadas as pessoas? E as clinicas particulares?
Quando voce pega clinicas, voce acaba tendo um vies relativo aos animais que nao sao levados nestas clinicas. Pode ser desprezivel, eu nao sei.
Outro ponto importante eh que 3 anos ou 36 meses eh a idade mediana e nao a idade media como saem nas reportagens. Eles substituem mediana por media como se fosse a mesma coisa. Provavelmente a media seja mais alta. E aih a minha pergunta eh se nos estudos internacionais com os quais eles compararam foi usada a idade media ou mediana?
Um dos estudos foi feito no Japao, com dados dos cachorros de um cemiterio de cachorros. Eh a unica informacao que tenho. Mas veja, pode bem ser o caso que o sujeito soh vai enterrar o seu cao no cemiterio se ele for muito apegado a ele. Senao enterra em qualquer canto, joga nolixo, no rio, sei lah. E pode ser que quanto mais velho o cao, mais apegado o dono fica a ele, mais o relacionamento se desenvolve. Isso poderia significar que caes encontrados em cemiterios de caes seriam em geral bem mais velhos. E se isso fosse verdade, nao poderia haver comparacao entre o estudo brasileiro e o Japones, sao metodologias completamente diferentes.
Eu nao consegui informacao sobre os outros dois estudos internacionais, nos EUA e Dinamarca, pois os artigos nao estao disponiveis na internet.
Me parece que no estudo atual, a amostra feita com entrevistas na populacao deva dar um bom resultado se foi bem feita. Outro ponto interessante, seria incluir no questionario dessas pessoas se elas learam os caes em veterinarios ou hospitais universitarios ou nao. Com isso poderia se estimar o vies das outras amostras.
Fianlmente, acho interessante que eles se preocuparam bastante em expor que verificaram normalidade, usaram testes nao parametricos e tal, mas nao se preocuparam em detalhar a amostra. Acho a amostra de suma importancia para a validade dos resultados, quando eu li o artigo eh como se eu parasse nos "metodos", dali para frente tudo eh nebuloso porque nao ficou clara a qualidade da amostra, dali para frente fica dificil e desinteressante sequer ler os resultados. Eh muito importante detalhar forma de selecao, cobertura da amostra, nao resposta, ponderacao, pois essas coisas tem impacto nos resultados. Nao adianta fazer o teste certo com a amostra errada.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Enquanto isso no Brasil
Tivemos duas corridas grande em São Paulo.
Na sexta feira tivemos a corrida de aniversário de São Paulo, aquela que acontece na 23 de Maio, organizada pela JJS Eventos. Eu participei duas ou três vezes desta corrida. A pesar de o percurso ser chamado de muito batido ela sempre enche muito de gente. As noticias da galera de SP estão escassas, abaixo estão os dois nomes de amigos que encontrei na lista.
E hoje teve a prova Oral B, realizada na Zona Norte. Eu participei uma vez dessa prova, acho que em sua primeira edição, em 2006, me parece que foi um dia chuvoso. É uma prova de 7 Km. Sei que o Angel teve uma participação bem legal, abrindo seu ano de corridas. A Jacke também esteve lá, seguem s resultados:
Na sexta feira tivemos a corrida de aniversário de São Paulo, aquela que acontece na 23 de Maio, organizada pela JJS Eventos. Eu participei duas ou três vezes desta corrida. A pesar de o percurso ser chamado de muito batido ela sempre enche muito de gente. As noticias da galera de SP estão escassas, abaixo estão os dois nomes de amigos que encontrei na lista.
1658 | 6742 | CARLOS ALBERTO DIOGENES YAZLLE | 32 | M0099 | M | IPSOS / NOSSA TURMA | 00:55:39 | 00:49:43 |
242 | 3361 | JACKELYNE CRISTINA REIS FERREIRA G | 31 | F0099 | F | RUN FOR LIFE | 01:02:42 | 00:57:13 |
E hoje teve a prova Oral B, realizada na Zona Norte. Eu participei uma vez dessa prova, acho que em sua primeira edição, em 2006, me parece que foi um dia chuvoso. É uma prova de 7 Km. Sei que o Angel teve uma participação bem legal, abrindo seu ano de corridas. A Jacke também esteve lá, seguem s resultados:
Angel Domingos Zaccaro Conesa | 2231 | M | M5054 | Avulso | 00:40:07 | 00:42:44 | 2306 | 2017 | 155 | 05:43 |
Jackelyne Cristina Reis Ferrei ... | 1034 | F | F3034 | PlayTeam | 00:37:59 | 00:39:49 | 1836 | 191 | 31 | 05:25 |
sábado, 26 de janeiro de 2008
Imigrantes
Um fato bem conhecido é que o rendimento dos imigrantes que vem para o Canadá é em média bem menor do que o dos nativos canadenses. Isso é bastane compreensível uma vez que o imigrante chega e precisa praticamente começar do zero. Considerando o primero ano que o imigrante está no Canadá, a diferença de rendimento é de 37%. Com 4 anos o imigrante ainda está ganhando 22% menos que o canadense. E com 12 anos eles ganham em torno de 10% menos.
Mas essa é uma estatística que vale para os grandes centros. Dizem que nos pequenos centros e áreas rurais o imigrante está muito mais perto do canadense. No primeiro ano a diferença é de apenas 14% e com 4 anos o imigrante já ganha em média 2% mais que o canadense. Com 11 anos a vantagem do imigrante atinge o pico de 18%. Muito interessante.
Apesar de estar aqui a pouco tempo eu já penso na possibilidade de mudar de Toronto, claro que isso depende de muitas coisas, agora só posso pensar na possiblidade... Não necessáriamente ir para uma área rural, mas quem sabe depois dessa...
Mas essa é uma estatística que vale para os grandes centros. Dizem que nos pequenos centros e áreas rurais o imigrante está muito mais perto do canadense. No primeiro ano a diferença é de apenas 14% e com 4 anos o imigrante já ganha em média 2% mais que o canadense. Com 11 anos a vantagem do imigrante atinge o pico de 18%. Muito interessante.
Apesar de estar aqui a pouco tempo eu já penso na possibilidade de mudar de Toronto, claro que isso depende de muitas coisas, agora só posso pensar na possiblidade... Não necessáriamente ir para uma área rural, mas quem sabe depois dessa...
Da extinção para a mesa - O Bisão
O bisão é um animal semelhante aos bovinos, nativo da Canada. Por causa da variação muito grande de temperatura os bovinos tem certos problemas para se adaptar no Canadá. O bisão então seria uma alternativa viável comercialmente para a criação comercial nessa região. E hoje em dia isso parece ser muito bem explorado.
Em 1991 o bisão estava a beira da extinção, com poucas cabeças no território canadense, em torno de 10000. É o que conta um relatório da Statistics Canada que recebi ontem. Hoje há quase 200 mil nas fazendas e a extinção parece não ser mais um problema. Dizem que o bisão é um substituto natural para a carne bovina, e tem sido cada vez mais criado e exportado pelo Canada. Alberta, na parte Oeste, é a provincia com mais cabeças, quase metade da produção nacional.
Dizem que ele ainda não é domesticado, ele tem quase o dobro do tamanho de uma vaca e é bastante perigoso mesmo quando criado em fazendas. Ele não se tornou um animal manso como o gado em geral.
O bisão já viveu um população de milhões na Amérca do Norte, quem sabe um dia sua população volte a ser tão grande como quando os europeus chegaram aqui...
Em 1991 o bisão estava a beira da extinção, com poucas cabeças no território canadense, em torno de 10000. É o que conta um relatório da Statistics Canada que recebi ontem. Hoje há quase 200 mil nas fazendas e a extinção parece não ser mais um problema. Dizem que o bisão é um substituto natural para a carne bovina, e tem sido cada vez mais criado e exportado pelo Canada. Alberta, na parte Oeste, é a provincia com mais cabeças, quase metade da produção nacional.
Dizem que ele ainda não é domesticado, ele tem quase o dobro do tamanho de uma vaca e é bastante perigoso mesmo quando criado em fazendas. Ele não se tornou um animal manso como o gado em geral.
O bisão já viveu um população de milhões na Amérca do Norte, quem sabe um dia sua população volte a ser tão grande como quando os europeus chegaram aqui...
Semana Fria
Esta semana com certeza foi a mais fria que já tivemos neste inverno. Desde sábado passado que a temperatura fica entre 6 e 12 negativos. Já houve temperatura mais baixa do que esta mas não foi desse jeito, a semana toda. Mas amanhã parece que a temperatura sobe um pouco, e na semana que vem teremos temperaturas mais próximas dos zeros graus.
Apesar disso eu não tenho passado frio, sempre saio lá fora para ficar pouco tempo ao ar livre. Ficando muito tempo com certeza o bicho pega. E vamos em frente, diz-se que até final de Março ainda tem muito frio para rolar...
Apesar disso eu não tenho passado frio, sempre saio lá fora para ficar pouco tempo ao ar livre. Ficando muito tempo com certeza o bicho pega. E vamos em frente, diz-se que até final de Março ainda tem muito frio para rolar...
Treino hoje
Hoje foi um milagre, acordei 7:30! Na verdade eu sempre acordo antes disso mas o que acontece é que aos sábados e domingos e feriados eu não saio da cama... Estou pegando a doença do Issao.
Tava 7 graus negativos no site do tempo, olhei lá fora, o tempo tava nublado, neve pra todo lado no chão. Resolvi que teria que ir correr. Agora alem da temperatura eu presto mais atenção ainda na velocidade e direção do vento. Pode estar 0 graus, mas se o vento estiver contra e forte, esquece, é zoado para correr. Hoje o vento estava a 4Km/h, praticamente sem vento, e soprando do Sudoeste. Eu pretendia descer um pouco para o sul, depois rumar para Oeste, então a condição tava favorável. Na verdade com esta velocidade de vento acho que nem importa muito a direção dele.
Me agasalhei todo e caí fora. Denovo rumei para o centro. A questão é que nas áreas comerciais as calçadas estão limpas, nem parece que nevou, e dá para correr numa boa. Mas nas áreas residencias aqui em volta você tem que correr alternando calçada limpa com calçada com neve e em alguns casos gelo, o que torna o exercício até meio perigoso. Acabo então sempre rumando para o centro. O outro ponto positivo é que correndo para o centro eu posso ir sempre perto do metrô, então se eu quiser parar eu posso, e volto para casa facilmente. Os pontos negativos são o maior número de semáforos, de pessoas na calçada e a paisagen que não é bonita. Mas ter o metrô por perto e a calçada limpa é muito importante, então...
Comecei devagar, eu queria tentar correr mais, tenho corrido muito pouco e distâncias pequenas. E consegui manter o ritmo mais leve desde o começo, assim o meu mau condicionamento influenciou menos. Cheguei na Woodbine, onde tinha parado da última vez, e continuei, definitivamente estava melhor. Passei pela Coxwel e pela Greenwood. Ia rumo ao centro! Quase parei na Pape, pois tive que parar mesmo por causa do semáforo e fiquei ali pensando porque eu não pegava o metrô e pronto. EU não estava, digamos, 100%.
Acabei correndo até o prédio onde eu trabalho, o que totalizou uns 14 Km a 14.5 Km segundo o mapmyrun, em 1:17 minutos. Acho que podem ser tirados uns 2 minutos que eu parei nos semáforos. Então ficamos com ema velocidade de 5:10 a 5:20 min/km. Nada bom... Mas no inverno vai ser isso...
Depois na volta passei frio, como sempre, porque a camisa de baixo molha durante a corrida e esfria muito quando a temperatura do corpo tambem esfria.
Tava 7 graus negativos no site do tempo, olhei lá fora, o tempo tava nublado, neve pra todo lado no chão. Resolvi que teria que ir correr. Agora alem da temperatura eu presto mais atenção ainda na velocidade e direção do vento. Pode estar 0 graus, mas se o vento estiver contra e forte, esquece, é zoado para correr. Hoje o vento estava a 4Km/h, praticamente sem vento, e soprando do Sudoeste. Eu pretendia descer um pouco para o sul, depois rumar para Oeste, então a condição tava favorável. Na verdade com esta velocidade de vento acho que nem importa muito a direção dele.
Me agasalhei todo e caí fora. Denovo rumei para o centro. A questão é que nas áreas comerciais as calçadas estão limpas, nem parece que nevou, e dá para correr numa boa. Mas nas áreas residencias aqui em volta você tem que correr alternando calçada limpa com calçada com neve e em alguns casos gelo, o que torna o exercício até meio perigoso. Acabo então sempre rumando para o centro. O outro ponto positivo é que correndo para o centro eu posso ir sempre perto do metrô, então se eu quiser parar eu posso, e volto para casa facilmente. Os pontos negativos são o maior número de semáforos, de pessoas na calçada e a paisagen que não é bonita. Mas ter o metrô por perto e a calçada limpa é muito importante, então...
Comecei devagar, eu queria tentar correr mais, tenho corrido muito pouco e distâncias pequenas. E consegui manter o ritmo mais leve desde o começo, assim o meu mau condicionamento influenciou menos. Cheguei na Woodbine, onde tinha parado da última vez, e continuei, definitivamente estava melhor. Passei pela Coxwel e pela Greenwood. Ia rumo ao centro! Quase parei na Pape, pois tive que parar mesmo por causa do semáforo e fiquei ali pensando porque eu não pegava o metrô e pronto. EU não estava, digamos, 100%.
Acabei correndo até o prédio onde eu trabalho, o que totalizou uns 14 Km a 14.5 Km segundo o mapmyrun, em 1:17 minutos. Acho que podem ser tirados uns 2 minutos que eu parei nos semáforos. Então ficamos com ema velocidade de 5:10 a 5:20 min/km. Nada bom... Mas no inverno vai ser isso...
Depois na volta passei frio, como sempre, porque a camisa de baixo molha durante a corrida e esfria muito quando a temperatura do corpo tambem esfria.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Meio ano
Acabou de fazer meio ano que estou aqui. E o tempo realmente passou muito rápido. Hoje muita coisa é diferente de quando cheguei.
Lembro da primeira vez que fui entrar no metrô, foi para ir até uma repartição do governo lá para pegar o meu número de segurança social. eu tava perdido, tentando entender como funcionava as coisas, isso porque é igual em São Paulo. Hoje eu entro direto, nem lembro que estou no metrô, já é automático.
Lembro que era quente, mais quente que em São Paulo. Eu voltava para casa a tarde e não sabia o que fazer porque as janelas não abriam. Acabava ligando o ar condicionado porque não aguentava o calor. Mas mais que isso, eu olhava tudo com os olhos de quem procurava detalhes diferentes por causa do inverno. Eu imaginava todo dia como seria no inverno e não via hora que caisse neve. Eu corria nas ruas tentando imaginar como seria tudo no frio, já que no calor não era muito diferente do Brasil. Hoje estou em pleno inverno, a neve já não é tanta novidade apesar de eu ainda gostar quando está nevando. Mas sinto falta do calor, de correr lá fora, de andar de camiseta regata.
A gente se adapta a tudo. O tempo passou. Hoje eu vou para a empresa cedo, nem penso mais no trabalho porque eu já o domino, eu não preciso ficar mais preocupado com as reuniões, as pessoas já me conhecem e eu não sou mais o funcionário mais novo, centro das atenções.
E a pergnta que sempre fazemos -E aí, está melhor ou pior do que você imaginava que seria? Está melhor. Eu não posso dizer que não, eu estava meio preocupado com a segurança que eu ia ter, o meu objetivo deveria ser ter segurança no trabalho, conseguir estabilidade, conseguir que eles não me mandassem de volta para o Brasil. Rsrs. Acho que está longe disso acontecer. O chefe gosta de mim, temos um relacionamento muito bom.Está melhor, eu não tenho porque reclamar, eu não tenho porque querer ainda mais.
6 meses. Eu sou quase um canadense que pensa em quando vai voltar para o Brasil. Mas querendo estar aqui para escrever o post do primeiro ano....
Lembro da primeira vez que fui entrar no metrô, foi para ir até uma repartição do governo lá para pegar o meu número de segurança social. eu tava perdido, tentando entender como funcionava as coisas, isso porque é igual em São Paulo. Hoje eu entro direto, nem lembro que estou no metrô, já é automático.
Lembro que era quente, mais quente que em São Paulo. Eu voltava para casa a tarde e não sabia o que fazer porque as janelas não abriam. Acabava ligando o ar condicionado porque não aguentava o calor. Mas mais que isso, eu olhava tudo com os olhos de quem procurava detalhes diferentes por causa do inverno. Eu imaginava todo dia como seria no inverno e não via hora que caisse neve. Eu corria nas ruas tentando imaginar como seria tudo no frio, já que no calor não era muito diferente do Brasil. Hoje estou em pleno inverno, a neve já não é tanta novidade apesar de eu ainda gostar quando está nevando. Mas sinto falta do calor, de correr lá fora, de andar de camiseta regata.
A gente se adapta a tudo. O tempo passou. Hoje eu vou para a empresa cedo, nem penso mais no trabalho porque eu já o domino, eu não preciso ficar mais preocupado com as reuniões, as pessoas já me conhecem e eu não sou mais o funcionário mais novo, centro das atenções.
E a pergnta que sempre fazemos -E aí, está melhor ou pior do que você imaginava que seria? Está melhor. Eu não posso dizer que não, eu estava meio preocupado com a segurança que eu ia ter, o meu objetivo deveria ser ter segurança no trabalho, conseguir estabilidade, conseguir que eles não me mandassem de volta para o Brasil. Rsrs. Acho que está longe disso acontecer. O chefe gosta de mim, temos um relacionamento muito bom.Está melhor, eu não tenho porque reclamar, eu não tenho porque querer ainda mais.
6 meses. Eu sou quase um canadense que pensa em quando vai voltar para o Brasil. Mas querendo estar aqui para escrever o post do primeiro ano....
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Pit Bull em Ontario
Na Provincia de Ontario a raca Pit Bull eh proibida por lei de ser criada. Como a lei foi criada em 2005, se voce tem um cachorro dessa raca que nasceu depois de 2005, melhor voce nao deixar as autoridades descobrirem ele. Voce vai pagar uma multa e o cachorro sera sacrificado.
Hoje apareceu no jornal o que eles dizem ser o primeiro caso de uma dona de um cachorro desses que vai brigar na justica para ter seu cachorro de volta, e ele nao ser sacrificado. O cao de 10 meses apenas escapou do cercado da casa da dona e foi capiturado pelas autoridades. Dizem que geralmente os donos de cachorros nessa situacao simplesmente somem, eles nem pensam em salvar o animal. Mas, segundo o jornal, ela vai ter que provar que o cachorro nao eh Pit Bull, seria a unica saida pois a lei eh bastante clara...
Hoje apareceu no jornal o que eles dizem ser o primeiro caso de uma dona de um cachorro desses que vai brigar na justica para ter seu cachorro de volta, e ele nao ser sacrificado. O cao de 10 meses apenas escapou do cercado da casa da dona e foi capiturado pelas autoridades. Dizem que geralmente os donos de cachorros nessa situacao simplesmente somem, eles nem pensam em salvar o animal. Mas, segundo o jornal, ela vai ter que provar que o cachorro nao eh Pit Bull, seria a unica saida pois a lei eh bastante clara...
Faixa para motos em SP
A faixa exclusiva para motos criada na 23 de Maio nao passou de um rapido teste. Ela nao foi aprovada porque diminui a largura da avenida e causa mais congestionamento. Ach oque o que acontece eh que osmotoqueiros que nunca ocuparam espaco, ficaram no meio dos carros, passaram a ocupar uma faixa, entao na verdade olhando de uma forma geral o espaco diminuiu, o que em SP eh complicado, ele precisa aumentar, nao diminuir. Me parece que nem os proprios motoqueiros aceitaram muito a ideia. Hah tambem a questao de como expandir essa faixa para o resto da cidade dado que falta espaco em SP.
Agora me parece que uma lei que realmente vai valer eh a proibicao do trafego de motos nas marginais Tiete e Pinheiros. Imagino que esses devam ser os lugares com maior numero de acidentes.
Agora me parece que uma lei que realmente vai valer eh a proibicao do trafego de motos nas marginais Tiete e Pinheiros. Imagino que esses devam ser os lugares com maior numero de acidentes.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Secando a roupa
A maioria das pessoas por aqui, senão todas, tem secadora de roupa. Eu nunca vi nenhuma roupa pendurada no varal. Aqui em casa tenho uma lavadoura de roupas e uma secadora. Mas como a lavadoura de roupas já dá uma centrifugada potente que deixa a roupa quase seca, eu acabo estendendo a roupa pela casa ao invés de usar a secadora. E a roupa seca logo, principalmente agora no inverno que o ar é muito seco.
Pois bem, pelo que saiu no jornal hoje, estender roupa no varal é proibido em algumas parte da província de Ontário por questões estéticas. Dizem que é feio, que atrapalha vender a casa e tal. O ministro da energia porem, quer eliminar essa lei. Ele diz que muita energia poderia ser economizada se as pessoas secassem suas roupas no varal. Dizem que você economiza 30 dolares por ano se pendurar um quarto de suas roupas no varal ao inves de usar a secadora de roupas. Bom, então eu devo estar economizando 120 dolares, dá para participar de umas 3 ou 4 corridas né...
Pois bem, pelo que saiu no jornal hoje, estender roupa no varal é proibido em algumas parte da província de Ontário por questões estéticas. Dizem que é feio, que atrapalha vender a casa e tal. O ministro da energia porem, quer eliminar essa lei. Ele diz que muita energia poderia ser economizada se as pessoas secassem suas roupas no varal. Dizem que você economiza 30 dolares por ano se pendurar um quarto de suas roupas no varal ao inves de usar a secadora de roupas. Bom, então eu devo estar economizando 120 dolares, dá para participar de umas 3 ou 4 corridas né...
Neve denovo!
Quando eu saí de casa hoje de manhã caia uma neve fininha. E eu caí fora, fui pro trampo. Quando saí para o almoço, surpresa, a cidade estava coberta com uma camada branca e eu nem tinha visto a neve cair! E a tarde tivemos uma reunião. A sala de reunião tem uma janela grande, de onde se vê a rua. Era uma reunião sobre a mostragem, eu estava expondo meu ponto de vista pro chefe do chefe. a pesquisa tava dando prejuízo e o desafio era redesenhar a amostra para conseguir os resultados gastando menos, pois se não conseguíssemos isso teríamos que abandonar o projeto, que era grande. E no meio da apresentação eu olhei lá para fora e estava nevando muito! Era muito bonito, as ruas, os carros iam ficando todos brancos.
Depois da reunião eu caí fora mais cedo, disse pro chefe que tinha que ir pois tinha que aproveitar a neve e tal. O chefe fez uma cara de desânimo, e eu logo saquei que era porque ele teria que limpar a calçada de novo. Ele não gosta de neve. Deu risada, disse que Fevereiro é o mes mais frio, que eu vou ver muita neve ainda... As pessoas daqui realmente não ligam para a neve, senão posso dizer que até não gostam.
Fui pro metrô, a neve tinha parado de cair, mas tava tudo branco. Peguei o metrô e o busão, desci dois pontos antes de chegar em casa. A neve tinha acabado de forrar o chão, não haviam limpado as calçadas ainda, eu desci antes justamente por isso, queria andar na neve. E andei, andei, andei. Pisava nos montes de neve, afundava os pés, e pegar a neve com a mão. Era água numa forma que no Brasil não existia. E eu chutava a neve como se fosse areia, mas é muito mais leve. Jardins das casas completamente brancos, carros cobertos de neve. As pegadas na calçada somem mostrando que eu era o primeiro a caminhar ali depois da neve. E caminhei sentindo o chão macio sob os pés. Mais a frente pegadas pequenas que faziam riscos na neve, eu logo inferi que alguma criança tinha brincado por alí. Ela crescerá no Canadá e a neve será para ela como a terra é para os brasileiros, algo simples que quando pequenos a gente brincava com ela e hoje a gente nem liga.
Pensei em sair para correr, correr na neve, podia prolongar o momento. Mas seria realmente difícil, tudo coberto, não se vê mais as calçadas, é como correr na areia, melhor deixar para lá. Ninguem corre a noite na neve, eu vou parecer um bobo. Ou um brasileiro...
Depois da reunião eu caí fora mais cedo, disse pro chefe que tinha que ir pois tinha que aproveitar a neve e tal. O chefe fez uma cara de desânimo, e eu logo saquei que era porque ele teria que limpar a calçada de novo. Ele não gosta de neve. Deu risada, disse que Fevereiro é o mes mais frio, que eu vou ver muita neve ainda... As pessoas daqui realmente não ligam para a neve, senão posso dizer que até não gostam.
Fui pro metrô, a neve tinha parado de cair, mas tava tudo branco. Peguei o metrô e o busão, desci dois pontos antes de chegar em casa. A neve tinha acabado de forrar o chão, não haviam limpado as calçadas ainda, eu desci antes justamente por isso, queria andar na neve. E andei, andei, andei. Pisava nos montes de neve, afundava os pés, e pegar a neve com a mão. Era água numa forma que no Brasil não existia. E eu chutava a neve como se fosse areia, mas é muito mais leve. Jardins das casas completamente brancos, carros cobertos de neve. As pegadas na calçada somem mostrando que eu era o primeiro a caminhar ali depois da neve. E caminhei sentindo o chão macio sob os pés. Mais a frente pegadas pequenas que faziam riscos na neve, eu logo inferi que alguma criança tinha brincado por alí. Ela crescerá no Canadá e a neve será para ela como a terra é para os brasileiros, algo simples que quando pequenos a gente brincava com ela e hoje a gente nem liga.
Pensei em sair para correr, correr na neve, podia prolongar o momento. Mas seria realmente difícil, tudo coberto, não se vê mais as calçadas, é como correr na areia, melhor deixar para lá. Ninguem corre a noite na neve, eu vou parecer um bobo. Ou um brasileiro...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Os cães de São Paulo
E saiu uma notícia que a vida média dos cães em SP é de 3 anos. Eu li a notícia reduzida no jornal Metro e achei meio que absurdo. Qualquer cachorro vive mais do que isso, imagina os cachorros de São Paulo, tratados como reis. Então fui procurar mais informações e achei a notícia mais completa. Mesmo assim não fiquei contente, queria ver com mais detalhe a metodologia usada. Acessei o site da revista Ciencia Rural, mas estranho, não achei o artigo.
Bom, mas nessa notícia já temos mais informações. O primeiro ponto é que parece que incluíram todos os cães mesmo os muito novos, então nesse caso parece fazer mais sentido. Os caninos novos são mais sensíveis, morrem mais fácil e trazem a média para baixo. Acho que essa é uma informação importante que não tinha na primeira noticia que vi. Provavelmente muitas mortes estão acumuladas nestas idades muito baixas, portanto é média não é muito informativa nesse caso.
Outro ponto é a comparação com a vida média de caes internacionais, é preciso antes ver se as metodologias são comparáveis. Eles dizem que nos EUA a vida média é de 9 e na inglaterra de 11 anos, precisa ver se lá eles consideram os caes que morrem muito novo, e que metodologia utilizaram para levantar essa informação. Bom, eu vou continuar procurando o artigo, eles usaram duas fontes de informação (prontuarios veterinarios e entrevistas) e é preciso cautela para colocar as duas juntas...
Bom, mas nessa notícia já temos mais informações. O primeiro ponto é que parece que incluíram todos os cães mesmo os muito novos, então nesse caso parece fazer mais sentido. Os caninos novos são mais sensíveis, morrem mais fácil e trazem a média para baixo. Acho que essa é uma informação importante que não tinha na primeira noticia que vi. Provavelmente muitas mortes estão acumuladas nestas idades muito baixas, portanto é média não é muito informativa nesse caso.
Outro ponto é a comparação com a vida média de caes internacionais, é preciso antes ver se as metodologias são comparáveis. Eles dizem que nos EUA a vida média é de 9 e na inglaterra de 11 anos, precisa ver se lá eles consideram os caes que morrem muito novo, e que metodologia utilizaram para levantar essa informação. Bom, eu vou continuar procurando o artigo, eles usaram duas fontes de informação (prontuarios veterinarios e entrevistas) e é preciso cautela para colocar as duas juntas...
Comunicacao no metrô
Eu tenho notado que enbora o metro de Toronto pareca bem menos moderno do que o de Sao Paulo, ele oferece ao usuario uma comunicacao muito melhor. O metro aqui na verdade parece os trens metropolitanos de Sao Paulo, eles tem um aspecto bem mais rustico do que o metro de Sao paulo. E soh para nao passar em branco, os trens metropolitanos daqui, aqueles que vao ateh outras cidades, eles sao muito grandes e diferentes dos trens e metro de SP e do proprio metro daqui. Eles tem dois andares, sao bastante confortaveis, espacosos, parece trem de viagem longa, nao parece trem feito apra pessoas irem em peh, lotado, essas coisas...
Bom, sobre a comunicacao, saiu hoje no jornal de SP que o metro ficou parado por duas hora e demorou ateh aparecer um funcionario para avisar. Aqui se o metro dah uma atrasada por qualquer problema voce eh avisado imediatamente sobre o problema pelo sistema de som que tem dentro do trem. Eh comum eles dizerem que tem um problema nao sei onde pior isso estao operando com velocidade reduzida. E pedem desculpas. Assim existe uma maior proximidade entre os funcionarios e usuarios.
Outro dia achei engracado, eu tava voltando para casa do treino e resolvi ir lah na frente do primeiro vagao para ir olhando na frente do trem, os trilhos passando e tal. Chegou numa estacao houve a troca de condutor. A porta do meu lado abriu e o sujeito saiu lah de dentro, deixou a porta aberta e o outro que estava esperando na estacao entrou. Mas ele nao fechou a porta. Ele colocaou o trem para andar, ecomecou a se ajeitar ali, colocando o copo de cafe num lugar a mochila noutro e tal e o trem andando, a porta aberta ali, eu tava vendo tudo como ele conduzia o trem. Enfim, em SP acho que o sujeito entra e tranca a porta e soh entao coloca o trem para andar... Lah os condutores tambem tem medo dos passageiros...
Bom, sobre a comunicacao, saiu hoje no jornal de SP que o metro ficou parado por duas hora e demorou ateh aparecer um funcionario para avisar. Aqui se o metro dah uma atrasada por qualquer problema voce eh avisado imediatamente sobre o problema pelo sistema de som que tem dentro do trem. Eh comum eles dizerem que tem um problema nao sei onde pior isso estao operando com velocidade reduzida. E pedem desculpas. Assim existe uma maior proximidade entre os funcionarios e usuarios.
Outro dia achei engracado, eu tava voltando para casa do treino e resolvi ir lah na frente do primeiro vagao para ir olhando na frente do trem, os trilhos passando e tal. Chegou numa estacao houve a troca de condutor. A porta do meu lado abriu e o sujeito saiu lah de dentro, deixou a porta aberta e o outro que estava esperando na estacao entrou. Mas ele nao fechou a porta. Ele colocaou o trem para andar, ecomecou a se ajeitar ali, colocando o copo de cafe num lugar a mochila noutro e tal e o trem andando, a porta aberta ali, eu tava vendo tudo como ele conduzia o trem. Enfim, em SP acho que o sujeito entra e tranca a porta e soh entao coloca o trem para andar... Lah os condutores tambem tem medo dos passageiros...
Motos
Em Sao Paulo as motos sao um problema e uma solucao. Nao vou comentar porque, todo mundo sabe. Mas estou dizendo isso porque estao testando uma faixa para motos da 23 de Maio, segundo saiu no jornal de lah. Acho que eh uma boa ideia, deve facilitar a vida dos motoristas, e dos proprios motoqueiros.
Aqui em Toronto as motos sao rarissimas, voce nao ve elas pelas ruas. Eu nao sei se tem a ver com o inverno, talvez. Acho que eh meio zoado andar de moto aqui durante o inverno, entao a galera nem compra elas. Jah bicicletas tem muitas, inclusive a cidade eh muito apropriada para se andar de bicicleta, com muitas ciclovias e os motoristas respeitam os ciclistas. Soh que bicicleta acho que eh diferente de moto porque sao muito mais baratas, voce pode ter uma bike e um carro. No inverno voce usa o carro, ou ateh usa sempre. a bike ficando mais para lazer.
Enfim, a iniciativa em Sao Paulo eh interessante e parece que o projeto na 23 de Maio eh piloto, podendo ou nao entrar em vigor. Na verdade o objetivo principal parece ser diminuir o numero de mortes no transito da capital, morte dos motoqueiros. Me parece que em media cerca de dois motoqueiros morrem por dia nas ruas de SP...
Aqui em Toronto as motos sao rarissimas, voce nao ve elas pelas ruas. Eu nao sei se tem a ver com o inverno, talvez. Acho que eh meio zoado andar de moto aqui durante o inverno, entao a galera nem compra elas. Jah bicicletas tem muitas, inclusive a cidade eh muito apropriada para se andar de bicicleta, com muitas ciclovias e os motoristas respeitam os ciclistas. Soh que bicicleta acho que eh diferente de moto porque sao muito mais baratas, voce pode ter uma bike e um carro. No inverno voce usa o carro, ou ateh usa sempre. a bike ficando mais para lazer.
Enfim, a iniciativa em Sao Paulo eh interessante e parece que o projeto na 23 de Maio eh piloto, podendo ou nao entrar em vigor. Na verdade o objetivo principal parece ser diminuir o numero de mortes no transito da capital, morte dos motoqueiros. Me parece que em media cerca de dois motoqueiros morrem por dia nas ruas de SP...
Tromba-Tromba
Com a neve do inverno vem tambem as pistas lisas, a baixa visibilidade e os engavetamentos de carros nas estradas. Ontem mais de 100 carros se envolveram em um engavetamento numa das estradas ao norte de Toronto. Dizem que o acidente foi causado pela baixa visibilidade, causada por sua vez pela neve com vento. Eles dizem que a neve comecou derrepente.
Ontem, como sabado, o dia comecou muito bonito, e muito frio, com 13 graus negativos (assim como hoje). Mas bonito porque o sol brilhava, com poucas nuvens no ceu. Olhando pela janela do apartamento, protegido do frio, lah fora parecia um dia de verao, com o sol brilhando e algumas poucas nuvens brancas no ceu. Mas ventava bastante e na realidade estava muito frio. A previsao do tempo anunciava neve para a tarde, mas era meio inacreditavel quando voce via o dia pela manha. Acho que nessa muitos sairam para as estradas, e quando o tempo fechou a tarde, foi aquele tromba-tromba. Apesar de muitos carros serem envolvidos, ninguem parece ter se machucado gravemente. Eu lembro que no Brasil geralmente o problema era a neblina, na descida da serra. E eu adorava a neblina, mas os motoristas nao pensavam assim, compreensivelmente. Hoje em dia parece que os dias de neblina em S'ao Paulo sao poucos. Aqui eu tambem ja vi neblina, mas o problema tem sido as tempestades de neve, a neve com vento que parece ter efeito parecido, voce nao ve nada, e para piorar o chao fica mais liso, uma verdadeira armadilha...
Ontem, como sabado, o dia comecou muito bonito, e muito frio, com 13 graus negativos (assim como hoje). Mas bonito porque o sol brilhava, com poucas nuvens no ceu. Olhando pela janela do apartamento, protegido do frio, lah fora parecia um dia de verao, com o sol brilhando e algumas poucas nuvens brancas no ceu. Mas ventava bastante e na realidade estava muito frio. A previsao do tempo anunciava neve para a tarde, mas era meio inacreditavel quando voce via o dia pela manha. Acho que nessa muitos sairam para as estradas, e quando o tempo fechou a tarde, foi aquele tromba-tromba. Apesar de muitos carros serem envolvidos, ninguem parece ter se machucado gravemente. Eu lembro que no Brasil geralmente o problema era a neblina, na descida da serra. E eu adorava a neblina, mas os motoristas nao pensavam assim, compreensivelmente. Hoje em dia parece que os dias de neblina em S'ao Paulo sao poucos. Aqui eu tambem ja vi neblina, mas o problema tem sido as tempestades de neve, a neve com vento que parece ter efeito parecido, voce nao ve nada, e para piorar o chao fica mais liso, uma verdadeira armadilha...
Stress Pos traumatico
Segundo o jornal de hoje os condutores de onibus em Toronto sofrem 4 vezes mais de stress pos traumatico do que os policiais que patrulham as ruas da cidade. Esse eh um tipo de disturbio psicologico geralmente comum em soldados que vao para a guerra. Dizem que no caso dos condutores de onibus o stress eh causado por experiencias ruins ou por testemunharem eventos traumaticos. Eles dizem que muitas vezes os condutores sao agredidos verbalmente ou ateh fisicamente pelos passageiros.
Eu estive pensando se isso acontece em Sao Paulo e com que frequencia. Em Sao Paulo existe o cobrador, entao sao dois, acho que antes de alguem agredir o motorista ele vai pensar duas vezes. E em Sao Paulo imagino que muitos eventos ditos traumaticos nao causem tantos traumas porque a galera tah acostumada com eles, como por exemplo quando o busao eh assaltado. Ainda temos o fato de que enquanto o condutor aqui aparentemente eh muito pacifico sempre, em Sao Paulo acredito que nao seja. Se vc agredir o motorista, ele pode nao abaixar a cabeca. Aqui tambem muitos condutores sao mulheres o que tambem nao acontece em SP. Enfim, nem tudo sao flores...
Eu estive pensando se isso acontece em Sao Paulo e com que frequencia. Em Sao Paulo existe o cobrador, entao sao dois, acho que antes de alguem agredir o motorista ele vai pensar duas vezes. E em Sao Paulo imagino que muitos eventos ditos traumaticos nao causem tantos traumas porque a galera tah acostumada com eles, como por exemplo quando o busao eh assaltado. Ainda temos o fato de que enquanto o condutor aqui aparentemente eh muito pacifico sempre, em Sao Paulo acredito que nao seja. Se vc agredir o motorista, ele pode nao abaixar a cabeca. Aqui tambem muitos condutores sao mulheres o que tambem nao acontece em SP. Enfim, nem tudo sao flores...
sábado, 19 de janeiro de 2008
Cozinhando
Nos finais de semana eu geralmente tenho feito o rango, não tenho comprado. Assim consigo comer uma comida muito parecida com a do Brasil. E sempre sobra e eu vou devorando no jantar durante a semana. Bom, hoje não foi diferente, eu fui de manhã no mercado comprar uns legumes, verduras e comprei também uma carne moida, nem sempre eu compro carne, mas dizem que eu preciso comer proteína, então...
O arroz já tava pronto na geladeira, que eu tinha feito no meio da semana. Aliás aconteceu no meio da semana de eu fazer arroz e esquecer de colocar sal, foi meio zoado para comer. Mas esse já era outro e tinha sal. Bom, tinha comprado 1.5 Km de carne moida a 9 dolares. Para mim é um bom preco, eu não sou assim muito carnívoro e dividi ela em 6 partes. Cada vez eu faço uma parte. E geralmente dá para duas ou três refeições porque eu não nunca faço somente a carne, como eu disse não tão carnívoro. Cada parte deve ter umas 250 gramas.
Então eu coloco no fogo a carne moida com cebola, tomate, batata, cenoura alho e sal. No final das contas vira um sopão. As vezes eu coloco alguma folha, tipo acelga ou sei lá que tipo de folha é aquela que eles vendem aqui. E deixo tudo cozinhar por um bom tempo, quando eu acho que tá bom eu paro. E depois eu como esse negócio com arroz e feijão, ou somente arroz sem feijão. O feijão eu compro de latinha, ele por incrivel que pareça se parece com o do Brasil. Já vem cozido, só abrir a lata e comer.
Hoje eu dei uma olhada nuns temperos que a garota dona do ap aqui deixou. Ela morava aqui antes de eu alugar e ela deixou todas as coisas dela aqui, inclusive a geladeira cheia e muita coisa na cozinha. Eu geralmente não uso nada embora ela tenha dito que eu podia acabar com tudo o que fosse de comer, que quando ela voltasse depois de um ano, se eu não tivesse comido ela provavelmente iria jogar fora. Mesmo assim eu geralmente não mexo nas coisas dela. Geralmente, não sempre. Algumas coisas na geladeira eu devorei. Mas a maioria das coisas na geladeira, a maioria das coisas de comer, não me atraem. Tem muitos tipos de molhos e frescuras, eu prefiro usar somente sal. Mas tinha ali um vidrinho com um negocio dentro, tava escrito "spice", e eu entendo que spice são as comidas ardidas daqui. Bom, esse negoico deve ser legal, vou colocar um pouquinho, se for bom eu coloco mais da proxima vez, compro um para mim. A comida um pouco spice não eh ruim. Eu não sei se posso dizer apimentada, pra mim spice significa com tempero forte, talvez ardido, e inclui apimentado, mas não sei ao certo.
O resultado é que no final das contas eu mal consegui comer o negócio. Ficou bem mais ardido do que eu gosto. Nas próximas vezes vou ter que dividir o sopão em partes menores, colocar pouco e misturar com bastante arroz para conseguir comer. É, as vezes a gente cai do cavalo...
Em São Paulo eu não cozinhava, sempre comprava comida pronta no marmitão. Marmitão era o boteco perto de casa. Era uma comida brasileira, então dava na mesma comprar ou fazer, comprando eu ganhava tempo. Antes de São Paulo, na Unicamp, eu fazia comida nos finais de semana, quando não tinha bandeijão. Agora estou de volta fazendo comida, mas não é das coisas que mais goto. E não sei se outros conseguiriam comer os meus deliciosos pratos. Mas é interessante de qualquer forma, hoje nem todos cozinham.
E falando de marmitão, me deu uma certa saudade. Não só da comida, mas das pessoas, das figuras que trabalhavam lá. Frequentei o lugar de 2001 a 2007 com uma frequencia bastante alta, então todo mundo me conhecia e eu conhecia todo mundo. Bom, na verdade eles tinham uma certa rotatividade de funcionários então eu as vezes não conhecia alguns. Eu nem me despedi deles. Lembro que uma vez conversei com um deles que eu tinha planos de vir para o Canadá, e ele me perguntara como iam os planos algumas vezes depois, mas esse sujeito não trabalhava mais lá quando vim para cá. Para ninguém mais eu falei nada, eu sempre fui discreto com os meus planos. Eu simplesmente sumi, de um cliente frequente, desapareci. Com certeza quero passar lá quando voltar...
O marmitão faz lembrar o Habibs. Eu comia tão frequentemente no marmitão que as vezes tava enjoado. Então em alguns finais de semana eu ia no Habibs. Colocava o tenis e caminhava até o Habibs. No comeco eu ia de bike, mas então descobri que caminhar era mais gostoso. Geralmente no domingo a noite. E as ruas da Vila NOva conceição era relativamente seguras. E eu caminhava a noite, ida e volta até o Habibs da Afonso Bras. Não era tão longe assim, mas eu lembrava que poucos faziam isso, estávamos numa época onde tudo era delivery. E por isso São Paulo era a cidade das motocicletas, elas faziam os deliverys. Mas eu gostava de andar, e pensava no porteiro do prédio que me via saindo e voltando quase uma hora depois com a caixa do Habibs na mão. Ele devia pensar "onde será que esse sujeito vai, não tem Habibs aqui por perto...". Foram tantas vezes, as atendentes do Habibs também me conheciam. Mas lá era diferente e eu não sinto tanta saudades. HOje o mundo é diferente, não sei se tem algo semelhante ao Habibs por aqui, nunca me preocupei em procurar. Na verdade já me disseram que existem lojas de produtos brasileiros onde eu acho tudo do Brasil, a preços acessíveis, mas eu realmente nunca me interessei. Não são as coisas do Brasil que fazem falta, são os momentos, as pessoas, as lembranças... A comida também, mas eu tenho me virado facilmente com os produtos canadenses, como disse acima...
O arroz já tava pronto na geladeira, que eu tinha feito no meio da semana. Aliás aconteceu no meio da semana de eu fazer arroz e esquecer de colocar sal, foi meio zoado para comer. Mas esse já era outro e tinha sal. Bom, tinha comprado 1.5 Km de carne moida a 9 dolares. Para mim é um bom preco, eu não sou assim muito carnívoro e dividi ela em 6 partes. Cada vez eu faço uma parte. E geralmente dá para duas ou três refeições porque eu não nunca faço somente a carne, como eu disse não tão carnívoro. Cada parte deve ter umas 250 gramas.
Então eu coloco no fogo a carne moida com cebola, tomate, batata, cenoura alho e sal. No final das contas vira um sopão. As vezes eu coloco alguma folha, tipo acelga ou sei lá que tipo de folha é aquela que eles vendem aqui. E deixo tudo cozinhar por um bom tempo, quando eu acho que tá bom eu paro. E depois eu como esse negócio com arroz e feijão, ou somente arroz sem feijão. O feijão eu compro de latinha, ele por incrivel que pareça se parece com o do Brasil. Já vem cozido, só abrir a lata e comer.
Hoje eu dei uma olhada nuns temperos que a garota dona do ap aqui deixou. Ela morava aqui antes de eu alugar e ela deixou todas as coisas dela aqui, inclusive a geladeira cheia e muita coisa na cozinha. Eu geralmente não uso nada embora ela tenha dito que eu podia acabar com tudo o que fosse de comer, que quando ela voltasse depois de um ano, se eu não tivesse comido ela provavelmente iria jogar fora. Mesmo assim eu geralmente não mexo nas coisas dela. Geralmente, não sempre. Algumas coisas na geladeira eu devorei. Mas a maioria das coisas na geladeira, a maioria das coisas de comer, não me atraem. Tem muitos tipos de molhos e frescuras, eu prefiro usar somente sal. Mas tinha ali um vidrinho com um negocio dentro, tava escrito "spice", e eu entendo que spice são as comidas ardidas daqui. Bom, esse negoico deve ser legal, vou colocar um pouquinho, se for bom eu coloco mais da proxima vez, compro um para mim. A comida um pouco spice não eh ruim. Eu não sei se posso dizer apimentada, pra mim spice significa com tempero forte, talvez ardido, e inclui apimentado, mas não sei ao certo.
O resultado é que no final das contas eu mal consegui comer o negócio. Ficou bem mais ardido do que eu gosto. Nas próximas vezes vou ter que dividir o sopão em partes menores, colocar pouco e misturar com bastante arroz para conseguir comer. É, as vezes a gente cai do cavalo...
Em São Paulo eu não cozinhava, sempre comprava comida pronta no marmitão. Marmitão era o boteco perto de casa. Era uma comida brasileira, então dava na mesma comprar ou fazer, comprando eu ganhava tempo. Antes de São Paulo, na Unicamp, eu fazia comida nos finais de semana, quando não tinha bandeijão. Agora estou de volta fazendo comida, mas não é das coisas que mais goto. E não sei se outros conseguiriam comer os meus deliciosos pratos. Mas é interessante de qualquer forma, hoje nem todos cozinham.
E falando de marmitão, me deu uma certa saudade. Não só da comida, mas das pessoas, das figuras que trabalhavam lá. Frequentei o lugar de 2001 a 2007 com uma frequencia bastante alta, então todo mundo me conhecia e eu conhecia todo mundo. Bom, na verdade eles tinham uma certa rotatividade de funcionários então eu as vezes não conhecia alguns. Eu nem me despedi deles. Lembro que uma vez conversei com um deles que eu tinha planos de vir para o Canadá, e ele me perguntara como iam os planos algumas vezes depois, mas esse sujeito não trabalhava mais lá quando vim para cá. Para ninguém mais eu falei nada, eu sempre fui discreto com os meus planos. Eu simplesmente sumi, de um cliente frequente, desapareci. Com certeza quero passar lá quando voltar...
O marmitão faz lembrar o Habibs. Eu comia tão frequentemente no marmitão que as vezes tava enjoado. Então em alguns finais de semana eu ia no Habibs. Colocava o tenis e caminhava até o Habibs. No comeco eu ia de bike, mas então descobri que caminhar era mais gostoso. Geralmente no domingo a noite. E as ruas da Vila NOva conceição era relativamente seguras. E eu caminhava a noite, ida e volta até o Habibs da Afonso Bras. Não era tão longe assim, mas eu lembrava que poucos faziam isso, estávamos numa época onde tudo era delivery. E por isso São Paulo era a cidade das motocicletas, elas faziam os deliverys. Mas eu gostava de andar, e pensava no porteiro do prédio que me via saindo e voltando quase uma hora depois com a caixa do Habibs na mão. Ele devia pensar "onde será que esse sujeito vai, não tem Habibs aqui por perto...". Foram tantas vezes, as atendentes do Habibs também me conheciam. Mas lá era diferente e eu não sinto tanta saudades. HOje o mundo é diferente, não sei se tem algo semelhante ao Habibs por aqui, nunca me preocupei em procurar. Na verdade já me disseram que existem lojas de produtos brasileiros onde eu acho tudo do Brasil, a preços acessíveis, mas eu realmente nunca me interessei. Não são as coisas do Brasil que fazem falta, são os momentos, as pessoas, as lembranças... A comida também, mas eu tenho me virado facilmente com os produtos canadenses, como disse acima...
Mais filmes
Eu tenho assitido vários filmes por estes dias. Acho que até mais do que deveria, porque poderia gastar o tempo com coisas mais importantes. Mas os filmes tem aqui um certo valor também, nem tudo é inútil. Eu percebo que minha compreensão do ingles tem melhorado, não tenho tido muito problema para assistir os filmes sem legendas. Mas existem filmes e filmes, alguns são muito mais difíceis do que outros para entender. Tipo o South Park não é muito fácil entender o que aquela molecada fala, principalmente o sujeito do gorro, que eu náo entendo nada. O problema do ingles é mais falar do que entender, então assitir filme ajuda, mas é uma pequena parte.
O primeiro filme "The Shawshank Redemption", cujo título no Brasil eu não sei, é um bom filme. Embora a estória seja inteiramente fictícia, ele é bastante interessante. O sujeito acusado de matar a mulher, que o traíra, vai para uma cadeia. Muito bem instruido, e conhecedor exímio do sistema financeiro, ele coordena um esquema de corrupção que envolve o diretor da penitenciaria. E o filme rola em torno disso, tendo algumas surpresas no final.
O segundo filme "O bom, o mau e o feio" é ainda melhor. Parece ser o ultimo de uma trilogia, então acho que devia ter assistido primeiro os outros. Mas não fez falta, acho que um não depende do outro. Uma curiosidade é que foi essa trilogia que revelou Clint Eastwood. Portanto é um filme um pouco antigo...rsrs. É um filme de farwest, onde os três sujeitos do título, exímios atiradores, acabam tendo um mesmo objetivo, encontrar o ouro escondido em um túmulo por um sujeito que o roubou. O filme tem as vezes algumas cenas mais violentas, mas acaba sendo bem legal, vale apena conferir!
O primeiro filme "The Shawshank Redemption", cujo título no Brasil eu não sei, é um bom filme. Embora a estória seja inteiramente fictícia, ele é bastante interessante. O sujeito acusado de matar a mulher, que o traíra, vai para uma cadeia. Muito bem instruido, e conhecedor exímio do sistema financeiro, ele coordena um esquema de corrupção que envolve o diretor da penitenciaria. E o filme rola em torno disso, tendo algumas surpresas no final.
O segundo filme "O bom, o mau e o feio" é ainda melhor. Parece ser o ultimo de uma trilogia, então acho que devia ter assistido primeiro os outros. Mas não fez falta, acho que um não depende do outro. Uma curiosidade é que foi essa trilogia que revelou Clint Eastwood. Portanto é um filme um pouco antigo...rsrs. É um filme de farwest, onde os três sujeitos do título, exímios atiradores, acabam tendo um mesmo objetivo, encontrar o ouro escondido em um túmulo por um sujeito que o roubou. O filme tem as vezes algumas cenas mais violentas, mas acaba sendo bem legal, vale apena conferir!
Treino Hoje
Hoje resolvi sair lá fora para correr apesar de a temperatura estar a 6 graus negativos. Eu coloquei a minha blusa mais grossa e por cima dela aquela jaqueta que parece uma capa de chuva que ganhei na corrida de ANo Novo. Coloquei duas luvas também, uma bem fina e uma grossa por cima. E a calça mais fina, afinal as pernas não tem sido problema.
Lá fora tive uma surpresa, o dia estava muito bonito, muito sol, nenhuma nuvem no céu. E o frio não estava tão frio, tava tranquilo. Eu tinha visto que tinha sol, mas ao sair do prédio é que percebi o tnato de sol que tinha. Tudo parecia mais colorido, mais bonito, com mais vida. Eu me lembrei do verão, se tirasse o frio, ficava igual o verão. Nem neve tinha no chão, ela derreteu praticamente toda nos dias mais quentes do começo do mês. Passei em frente ao campo de futebol, o gramado estava lá, um pouco judiado por ter ficado embaixo da neve muito tempo, mas dava para jogar bola, só faltava a galera. Acho que a 6 graus negativos a galera não tem muito ânimo para ir bater uma bolinha.
O vento soprava do Oeste e por isso a sensação de frio aumentou muito quando eu corria rumo a Oeste. Entendi então porque no site do tempo a sensação térmica está em 13 graus negativos. Ainda assim a roupa estava apropriada. A blusa de frio que tinha por baixo parecia ficar muito mais potente quando coberta por aquela jaqueta que parece de plastico, como uma capa de chuva. Eu ach oque o fato de o vento não bater diretamente na blusa faz com que ela esfrie menos e segure mais o calor do nosso corpo. Mas a boca, nariz, rosto sofriam porque estavam descobertos. A lingua tava congelando pois eu respiro muito pela boca.
Quando cheguei na Danforth o rumo planejado seria sempre para Oeste, contra o vento. As vezes ele estava forte, não era só frio, atrapalhava correr, como o vento também atrapalha no Brasil. Logo eu cheguei na parte comercial da Danforth e os prédios serviram de quebra vento, ficou muito melhor. E eu segui. Mas num estado lamentável. Não sei se detonado pelo frio ou pela falta de treino, acho que muito mais pela falta de treino. Segui pela Danforth, naquele dia muito bonito, cheio de sol, até a Woodbine. E resolvi parar. Estava lento e detonado. Total foi uns 45 minutos, acho que deu uns 9 Km, ou pouco menos.
Peguei o metrô e voltei para casa. Eu preciso dar um jeito de treinar mais se não quiser sofrer na Around the bay. Talvez fazer mais força para ir na esteira nos dias de semana. De qualquer forma o treino compensou. Os dias de inverno tem sido dias de ficar dentro de casa, dias de tempo fechado, escuro, nublado o dia todo. Dias cinzentos como eu sempre havia ouvido falar e agora estou sentindo, vendo. Mas hoje foi diferente, o sol brilha lá fora, valeu a pena aproveitar...♦
Lá fora tive uma surpresa, o dia estava muito bonito, muito sol, nenhuma nuvem no céu. E o frio não estava tão frio, tava tranquilo. Eu tinha visto que tinha sol, mas ao sair do prédio é que percebi o tnato de sol que tinha. Tudo parecia mais colorido, mais bonito, com mais vida. Eu me lembrei do verão, se tirasse o frio, ficava igual o verão. Nem neve tinha no chão, ela derreteu praticamente toda nos dias mais quentes do começo do mês. Passei em frente ao campo de futebol, o gramado estava lá, um pouco judiado por ter ficado embaixo da neve muito tempo, mas dava para jogar bola, só faltava a galera. Acho que a 6 graus negativos a galera não tem muito ânimo para ir bater uma bolinha.
O vento soprava do Oeste e por isso a sensação de frio aumentou muito quando eu corria rumo a Oeste. Entendi então porque no site do tempo a sensação térmica está em 13 graus negativos. Ainda assim a roupa estava apropriada. A blusa de frio que tinha por baixo parecia ficar muito mais potente quando coberta por aquela jaqueta que parece de plastico, como uma capa de chuva. Eu ach oque o fato de o vento não bater diretamente na blusa faz com que ela esfrie menos e segure mais o calor do nosso corpo. Mas a boca, nariz, rosto sofriam porque estavam descobertos. A lingua tava congelando pois eu respiro muito pela boca.
Quando cheguei na Danforth o rumo planejado seria sempre para Oeste, contra o vento. As vezes ele estava forte, não era só frio, atrapalhava correr, como o vento também atrapalha no Brasil. Logo eu cheguei na parte comercial da Danforth e os prédios serviram de quebra vento, ficou muito melhor. E eu segui. Mas num estado lamentável. Não sei se detonado pelo frio ou pela falta de treino, acho que muito mais pela falta de treino. Segui pela Danforth, naquele dia muito bonito, cheio de sol, até a Woodbine. E resolvi parar. Estava lento e detonado. Total foi uns 45 minutos, acho que deu uns 9 Km, ou pouco menos.
Peguei o metrô e voltei para casa. Eu preciso dar um jeito de treinar mais se não quiser sofrer na Around the bay. Talvez fazer mais força para ir na esteira nos dias de semana. De qualquer forma o treino compensou. Os dias de inverno tem sido dias de ficar dentro de casa, dias de tempo fechado, escuro, nublado o dia todo. Dias cinzentos como eu sempre havia ouvido falar e agora estou sentindo, vendo. Mas hoje foi diferente, o sol brilha lá fora, valeu a pena aproveitar...♦
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Canadá e viagens
Todo dia eu recebo no email um relatório da Statistic Canada sobre algumas pesquisas deles, com os resultados e os comentários. Hoje entre outras coisas eles quantificaram as viagens dos canadenses para o exterior e vice versa. Interessante que quando se fala em exterior, só dá Estados Unidos. 86% das viagens dos canadenses para o exterior é para os US. Se bem que é facilmente explicável, visto que a grande maioria dos canadenses vivem na fronteira com os US, e para os canadenses é muito fácil entrar lá também.48% das viagens são de ida e volta no mesmo dia, de carro, para os US.
Mesmo considerando a galera que viaja para ficar fora de casa mais de um dia (pelo menos uma noite), 73% tem como destino os US. E 65% vão para os US de carro, 29% de avião.
Interessante que o movimento no sentido inverso é quase o mesmo, 84% dos que vem para o Canadá vem dos US. Agora estou pensando se não são os mesmos que foram do Canadá para lá e estão voltando. O pais de onde vem mais gente para o Canadá é o Reino Unido, com 78 mil viagens em Novembro de 2007. Isso representa quase 20% das viagens para o Canadá, tirando as que vem dos US, claro. Em segundo lugar a França com 8% e em terceiro o Japão com 7%. Os outros países que figuram na lista dos que mais visitam o Canadá são Alemanha, México, Austrália, Coréia do Sul, China, Noruega, Honk Cong, Suiça e Italia. Não sei se inclui aí os imigrantes que parece serem bastante. O Brasil não figura na lista, então está depois desses...
Mesmo considerando a galera que viaja para ficar fora de casa mais de um dia (pelo menos uma noite), 73% tem como destino os US. E 65% vão para os US de carro, 29% de avião.
Interessante que o movimento no sentido inverso é quase o mesmo, 84% dos que vem para o Canadá vem dos US. Agora estou pensando se não são os mesmos que foram do Canadá para lá e estão voltando. O pais de onde vem mais gente para o Canadá é o Reino Unido, com 78 mil viagens em Novembro de 2007. Isso representa quase 20% das viagens para o Canadá, tirando as que vem dos US, claro. Em segundo lugar a França com 8% e em terceiro o Japão com 7%. Os outros países que figuram na lista dos que mais visitam o Canadá são Alemanha, México, Austrália, Coréia do Sul, China, Noruega, Honk Cong, Suiça e Italia. Não sei se inclui aí os imigrantes que parece serem bastante. O Brasil não figura na lista, então está depois desses...
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Marketing Aula 2
Na segunda feira passada tive a segunda aula. Como eu disse a classe tava mais cheia, parece que todo mundo resolveu ir. O tempo lembrou o da primeira aula, tava frio, nevando ate, uma neve fininha.
O segundo capitulo do livro fala sobre o desenvolvimento de estrategias de marketing de sucesso. Primeiro a organização é dividida em tres níveis - Corporate, Business e Funcional. O Corporate é composto pelos executivos, eles que decidem os proximos passos, os rumos, missões. O nível business toma conta do desenvolvimento e direcionamento da estrategia de marketing. E o nivel funcional, claro, executa, faz acontecer. O time de marketing geralmente estah no nivel funcional, onde varios times trabalham juntos, mas ele interage com os outros niveis.
O desenvolvimento da estrategia de marketing comeca respondendo as pergunta"Onde estamos?" e "Para onde queremos ir?". Temos que olhar o mercado, os nossos clientes, o que comercializamos, os nossos competidores para responder a estas perguntas. Onde estamos tem a ver com nossos clientes, nossas competencias e nossos competidores. Onde queremos ir é mais complicado. Existe a "Business Portifolio Analysis", onde estudamos cada um de nossos produtos, vendo qual o seu market share e qual a taxa de crescimento da categoria no mercado. E aí nossos produtos podem ser estrelas (alto share e alto cresimento de mercado), vaquinhas de fazer dinheiro (alto share mas mercado nao cresce), cachorros (baixo share e mercado nao cresce - geralmente a fase final de um produto, como filmes para camera fotograficas por exemplo), ou tambem pontos de interrogacao (baixo share e mercado crescente - geralmente esta eh a fase onde o produto eh lancado. E ai é dificil saber se ele vai virar uma estrela ou um cachorro).
E tem também o Marketing Product Analysis. Se vc quer que suas vendas cresce, vc tem o mercado e o produto. Vc pode tentar vender mais produto no mesmo mercado (aumentando penetracao), pode tentar vender num mercado novo (desenvolvendo o mercado), pode tentar criar um novo produto para o mercado atual (desenvolvendo produto) ou pode tentar criar um novo produto para um novo mercado (desenvolvendo produto e mercado, chamado de diversificação). Enfim, são suas opções. Eu não entendi muito o conceito de penetracao, confesso que fiquei meio confuso entre penetracao e market share. Afinal para mim vc poderia aumentar as vendas no atual mercado aumentando o market share, nao a penetracao. A penetracao seria também um novo mercado. Bom, mas enfim, nao importa, eu pergunto para o professor na proxima aula e coloco aqui.
Bom, depois que voce pegou sua empresa e estudou cuidadosamente e detalhadamente os pontos acima, voce vai para o planejamento. É onde vc faz a SWOT Analysis (Strenght, Weakness, Opportunity, Threat). S e W são coisas de dentro de sua empresa, O e T sao de fora, do mercado, do ambiente. Aí você vai identificar pontos onde vc pode mexer, todos os quatro pontos SWOT sao potencias, vc tem que analisar eles e decidir o próximo passo. Nessa fase de planejamento vc estuda o mercado, é aí que pode entrar a pesquisa de mercado. Com a qual eu trabalho. Entra segmentação de mercado, analises dos competidores, dos pontos que diferencia a nossa empresa das outras positivamente e negativamente. Vc também vai definir objetivos nesta fase, objetivos mensuraveis para que seja possivel sempre avaliar a estrategia.
Depois vem a fase de Implementacao , que envolve obtençao de recursos, desenvolvimento de calendario de ações, enfim. Depois vem a fase de controle, quando a estratégia está implementada e você vai somente controlar. Se o ogjetivo proposto não foi atingido vc tem que ver porque e corrigir o plano inicial de forma que entre na linha. Senão vc vai a falencia. E por fim vimos também exemplos de planos de marketing, um documento com os planos detalhados que voce geralmente tem que levar no banco para conseguir grana para implentar o plano.
Nessa aula estudamos dois cases - As bikes Specialized e a Bombardier. Dizem que ambas são exemplos de companhias com bom planejamento de estrategias de marketing. Eu nao sei... Já tinha ouvido muito falar da Bombardier, mas nao da Specialized.
E vou aproveitar esse espaço para dar uma palavrinha para o grande amigo Angel. Que comentou o meu post anterior, da aula 1. Sim Angel, acho que você tem razão. E eu devia ter feito o curso de marketing em SP, você poderia ser o professor. Acredito que o trabalho em marketing seja como qualquer outro, digno. A minha aversão ao marketing vem da relação que ele tem com o consumismo, e quem me conhece sabe como eu gosto desse dito cujo. Pensando bem eu exagerei nos 80%, não é isso, acho que é bem o que o Angel falou lá. Existe a enganação, mas o marketing sério geralmente nao é isso. De qualquer forma eu nao gosto de marketing e o curso eu faço porque a empresa tá pagando, não deu para dizer não para a oferta. Mas como estão vendo apesar disso estou tentando me engajar e tirar algum proveito, quem sabe eu faça amigos, conheça pessoas, se não usar para outra coisa... E obrigado ao Angel pela visita!
O segundo capitulo do livro fala sobre o desenvolvimento de estrategias de marketing de sucesso. Primeiro a organização é dividida em tres níveis - Corporate, Business e Funcional. O Corporate é composto pelos executivos, eles que decidem os proximos passos, os rumos, missões. O nível business toma conta do desenvolvimento e direcionamento da estrategia de marketing. E o nivel funcional, claro, executa, faz acontecer. O time de marketing geralmente estah no nivel funcional, onde varios times trabalham juntos, mas ele interage com os outros niveis.
O desenvolvimento da estrategia de marketing comeca respondendo as pergunta"Onde estamos?" e "Para onde queremos ir?". Temos que olhar o mercado, os nossos clientes, o que comercializamos, os nossos competidores para responder a estas perguntas. Onde estamos tem a ver com nossos clientes, nossas competencias e nossos competidores. Onde queremos ir é mais complicado. Existe a "Business Portifolio Analysis", onde estudamos cada um de nossos produtos, vendo qual o seu market share e qual a taxa de crescimento da categoria no mercado. E aí nossos produtos podem ser estrelas (alto share e alto cresimento de mercado), vaquinhas de fazer dinheiro (alto share mas mercado nao cresce), cachorros (baixo share e mercado nao cresce - geralmente a fase final de um produto, como filmes para camera fotograficas por exemplo), ou tambem pontos de interrogacao (baixo share e mercado crescente - geralmente esta eh a fase onde o produto eh lancado. E ai é dificil saber se ele vai virar uma estrela ou um cachorro).
E tem também o Marketing Product Analysis. Se vc quer que suas vendas cresce, vc tem o mercado e o produto. Vc pode tentar vender mais produto no mesmo mercado (aumentando penetracao), pode tentar vender num mercado novo (desenvolvendo o mercado), pode tentar criar um novo produto para o mercado atual (desenvolvendo produto) ou pode tentar criar um novo produto para um novo mercado (desenvolvendo produto e mercado, chamado de diversificação). Enfim, são suas opções. Eu não entendi muito o conceito de penetracao, confesso que fiquei meio confuso entre penetracao e market share. Afinal para mim vc poderia aumentar as vendas no atual mercado aumentando o market share, nao a penetracao. A penetracao seria também um novo mercado. Bom, mas enfim, nao importa, eu pergunto para o professor na proxima aula e coloco aqui.
Bom, depois que voce pegou sua empresa e estudou cuidadosamente e detalhadamente os pontos acima, voce vai para o planejamento. É onde vc faz a SWOT Analysis (Strenght, Weakness, Opportunity, Threat). S e W são coisas de dentro de sua empresa, O e T sao de fora, do mercado, do ambiente. Aí você vai identificar pontos onde vc pode mexer, todos os quatro pontos SWOT sao potencias, vc tem que analisar eles e decidir o próximo passo. Nessa fase de planejamento vc estuda o mercado, é aí que pode entrar a pesquisa de mercado. Com a qual eu trabalho. Entra segmentação de mercado, analises dos competidores, dos pontos que diferencia a nossa empresa das outras positivamente e negativamente. Vc também vai definir objetivos nesta fase, objetivos mensuraveis para que seja possivel sempre avaliar a estrategia.
Depois vem a fase de Implementacao , que envolve obtençao de recursos, desenvolvimento de calendario de ações, enfim. Depois vem a fase de controle, quando a estratégia está implementada e você vai somente controlar. Se o ogjetivo proposto não foi atingido vc tem que ver porque e corrigir o plano inicial de forma que entre na linha. Senão vc vai a falencia. E por fim vimos também exemplos de planos de marketing, um documento com os planos detalhados que voce geralmente tem que levar no banco para conseguir grana para implentar o plano.
Nessa aula estudamos dois cases - As bikes Specialized e a Bombardier. Dizem que ambas são exemplos de companhias com bom planejamento de estrategias de marketing. Eu nao sei... Já tinha ouvido muito falar da Bombardier, mas nao da Specialized.
E vou aproveitar esse espaço para dar uma palavrinha para o grande amigo Angel. Que comentou o meu post anterior, da aula 1. Sim Angel, acho que você tem razão. E eu devia ter feito o curso de marketing em SP, você poderia ser o professor. Acredito que o trabalho em marketing seja como qualquer outro, digno. A minha aversão ao marketing vem da relação que ele tem com o consumismo, e quem me conhece sabe como eu gosto desse dito cujo. Pensando bem eu exagerei nos 80%, não é isso, acho que é bem o que o Angel falou lá. Existe a enganação, mas o marketing sério geralmente nao é isso. De qualquer forma eu nao gosto de marketing e o curso eu faço porque a empresa tá pagando, não deu para dizer não para a oferta. Mas como estão vendo apesar disso estou tentando me engajar e tirar algum proveito, quem sabe eu faça amigos, conheça pessoas, se não usar para outra coisa... E obrigado ao Angel pela visita!
Lawrence das Arabias
Ontem eu acabei de ver o filme Lawrence das Arabias, que vi em 3 secoes, pois eh muito longo. O nome nao tinha me chamado muito a atencao apesar dos bom comentarios a respeito que eu tinha ouvido, por isso e demorei um pouco para resolver assistir o filme.
Mas o filme eh sensacional, dizem que eh um dos melhores de todos os tempos, e mais legal ainda eh que ele reproduz fatos reais na epoca da primeira guerra mundial, embora, segundo o link aih, nao com 100% de fidelidade.
O filme se passa grande parte no deserto, entao eu achei as paisagens, os lugares, a vida dos arabes lah no deserto, tudo muito legal. Muitos camelos (ou dromedarios?) e cavalos, lutas e momentos de tensao, mas o que chama a atencao mesmo eh a personalidade do Lawrence. Uma curiosidade sobre o filme eh que durante as quase 4 horas de filme, nao hah uma palavra sequer falada por mulheres. E achei muito interessante que apesar do filme ser do comeco da decada de 60 ele eh ateh hoje muito aclamado, e de muito boa qualidade. E nao eh nem americado, eh britanico.
Acho que a maioria das pessoas devem ter assistido, mas para quem nao assistiu vale a pena.
Mas o filme eh sensacional, dizem que eh um dos melhores de todos os tempos, e mais legal ainda eh que ele reproduz fatos reais na epoca da primeira guerra mundial, embora, segundo o link aih, nao com 100% de fidelidade.
O filme se passa grande parte no deserto, entao eu achei as paisagens, os lugares, a vida dos arabes lah no deserto, tudo muito legal. Muitos camelos (ou dromedarios?) e cavalos, lutas e momentos de tensao, mas o que chama a atencao mesmo eh a personalidade do Lawrence. Uma curiosidade sobre o filme eh que durante as quase 4 horas de filme, nao hah uma palavra sequer falada por mulheres. E achei muito interessante que apesar do filme ser do comeco da decada de 60 ele eh ateh hoje muito aclamado, e de muito boa qualidade. E nao eh nem americado, eh britanico.
Acho que a maioria das pessoas devem ter assistido, mas para quem nao assistiu vale a pena.
Guinness Book
Esta semana saiu no jornal que a GTA (Great Toronto Area - Regiao metropolitana de Toronto) eh uma das regioes que mais tem gente tentando entrar para o livro dos recordes. Disseram que estah entre as Top 5, com mais de 4 mil tentativas por ano. Londres pelo que entendi eh a primeira (o que nao disseram eh se estao falando de Londres ou da regiao metropolitana de Londres). Mas lah sao mais de 10000 tentativas por ano. Interessante proque a GTA tem em torno de 20% da populacao canadense e eh responsavel por mais de 50% das tentativas canadenses. Dizem que no caso dos canadenses, menos de 2% conseguem entrar no livro.
Uma coisa curiosa eh que alguns tipos de recordes foramretirados do livro, pois quando um recorde estah no livro as pessoas tentam quebra-lo e alguns tipos de recorde pode trazer consequencis serias para a saude quando tentamos quebra-los. Na Wikipedia eles dao o exemplo do gato mais pesado. Depois de publicar esse recorde as pessoas comecaram a enxer os seus gatos de comida para o bichano ficar mais pesado do que o do Guinness.
Uma coisa curiosa eh que alguns tipos de recordes foramretirados do livro, pois quando um recorde estah no livro as pessoas tentam quebra-lo e alguns tipos de recorde pode trazer consequencis serias para a saude quando tentamos quebra-los. Na Wikipedia eles dao o exemplo do gato mais pesado. Depois de publicar esse recorde as pessoas comecaram a enxer os seus gatos de comida para o bichano ficar mais pesado do que o do Guinness.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Neve
A cidade ja nao esta sem neve. Na terca feira caiu uma neve fina, mas como foi o dia todo, formou-se uma camada de neve. Nos lugares onde ela nao foi limpa o chao estah liso, e perigoso de escorregar.
Terca de manha quando sai para ir para o trabalho estava comecando a nevar e a noite, quando voltei ainda estava nevando. Mas a neve muito fina e a temperatura nao muito baixa fazia com que nos lugares onde as pessoas passavam o chao ficasse molhado apenas, a neve nao acumulava.
Ontem a temperatura se manteve abaixo dos zero graus e a neve da terca feira tinha deixado tudo branco, jardins, calcadas, e todos os lugares onde as pessoas nao passam muito. Hoje de manha eu notei que a camada era muito fina, com o pe voce conseguia escrever seu nome no chao, limpando a neve.
a previsao eh que a temperatura vai so esfriar atingindo a minima no domingo que vem em torno de 10 graus negativos de maxima, mas nao tah previsto neve.
E ainda tem muito tempo ate eu voltar a sentir o calor...
Terca de manha quando sai para ir para o trabalho estava comecando a nevar e a noite, quando voltei ainda estava nevando. Mas a neve muito fina e a temperatura nao muito baixa fazia com que nos lugares onde as pessoas passavam o chao ficasse molhado apenas, a neve nao acumulava.
Ontem a temperatura se manteve abaixo dos zero graus e a neve da terca feira tinha deixado tudo branco, jardins, calcadas, e todos os lugares onde as pessoas nao passam muito. Hoje de manha eu notei que a camada era muito fina, com o pe voce conseguia escrever seu nome no chao, limpando a neve.
a previsao eh que a temperatura vai so esfriar atingindo a minima no domingo que vem em torno de 10 graus negativos de maxima, mas nao tah previsto neve.
E ainda tem muito tempo ate eu voltar a sentir o calor...
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Moradores de rua
Sentado no banco do ônibus eu vou lendo o artigo da revista Canadense Survey Methodology, sobre uma amostra de moradores de rua feita na França. A Survey Methodology, assim como o Journal of Official Statistics, são publicações científicas muito interessantes pois tem como alvo a estatística praticada pelos institutos de pesquisa, como o IBGE. A Survey Methodology é publicada pelo Statistics Canada, o IBGE aqui do Canada, e o Journal of Official Statistics pelo Statistics Sweden, o IBGE da suécia. Ambas tem uma base teorica respeitável de estatística, mas são sempre voltadas a aplicações práticas, ao contrário de 99% do resto das revistas científicas de estatística. E melhor, ambas são abertas para qualquer um ler, basta ir no site e baixar o PDF.
Eu me interessei pelo artigo e imprimi ele porque no ano passado eu havia me envolvido com uma amsotra de moradores de rua para a cidade de São Paulo. É uma população mal definida, difícil de representar, sem cadastro, sem informação alguma. Na verdade acho que em São Paulo estamos melhor que na França (muita coisa por incrível que pareça no Brasil é melhor do que em países de primeiro mundo). Os moradores de rua de São Paulo são praticamente todos cadastrados por um serviço da prefeitura que faz um trabalho contínuo tirando tirar eles da rua. E o pessoal que faz esse trabalho tinha sido muito útil na minha amostra de moradores de rua. Eu cheguei ao detalhe de plotar os moradores de rua no mapa de São Paulo, de acordo com a última localização deles. Com isso eu pude calcular uma densidade de moradores de rua por setor censitário e fazer uma amostra com seleção mais ou menos proporcional, para todos terem probabilidade de entrar na amotra.
Na França foi mais difícil, eles queriam representar o pais todo, então teve uma primeira etapa de seleção de cidades. Nesse caso realmente fica mais complicado pegar o morador de rua na rua, porque você nunca sabe onde eles estão. Escolheram fazer a pesquisa em abrigos e albergues e oturos lugares que fornecem serviços, como alimentação e banho para essa população. No meu caso havia também uma amostra de albergues, porque muitos sem teto em São Paulo não ficam nas ruas, eles ficam o dia todo em albergues da prefeitura.
No final das contas parece que a amostra da França foi feita, e os resultados devem estar em algum canto. A minha não saiu do papel, depois de tudo já sorteado e só faltando a galera ir para campo. Faltou grana, o sujeito dependia de verba pública para pagar a pesquisa, e tá dependendo até hoje.
Eu não conheço o trabalho que eles fazem com os moradores de rua em Toronto, mas com certeza fazem algo. Interessante que todo lugar tem moradores de rua, independente do nível econômico. Muitos deles tem problemas mentais em algum grau, eu gostaria de saber se os que estão nas ruas de SP tem mais do que os daqui.
Aquele foi um dos estudos mais interessantes nos quais eu me envolvi, mas houve vários outros. Estes e outros estudos fazem o trabalho ser muito legal...
Eu me interessei pelo artigo e imprimi ele porque no ano passado eu havia me envolvido com uma amsotra de moradores de rua para a cidade de São Paulo. É uma população mal definida, difícil de representar, sem cadastro, sem informação alguma. Na verdade acho que em São Paulo estamos melhor que na França (muita coisa por incrível que pareça no Brasil é melhor do que em países de primeiro mundo). Os moradores de rua de São Paulo são praticamente todos cadastrados por um serviço da prefeitura que faz um trabalho contínuo tirando tirar eles da rua. E o pessoal que faz esse trabalho tinha sido muito útil na minha amostra de moradores de rua. Eu cheguei ao detalhe de plotar os moradores de rua no mapa de São Paulo, de acordo com a última localização deles. Com isso eu pude calcular uma densidade de moradores de rua por setor censitário e fazer uma amostra com seleção mais ou menos proporcional, para todos terem probabilidade de entrar na amotra.
Na França foi mais difícil, eles queriam representar o pais todo, então teve uma primeira etapa de seleção de cidades. Nesse caso realmente fica mais complicado pegar o morador de rua na rua, porque você nunca sabe onde eles estão. Escolheram fazer a pesquisa em abrigos e albergues e oturos lugares que fornecem serviços, como alimentação e banho para essa população. No meu caso havia também uma amostra de albergues, porque muitos sem teto em São Paulo não ficam nas ruas, eles ficam o dia todo em albergues da prefeitura.
No final das contas parece que a amostra da França foi feita, e os resultados devem estar em algum canto. A minha não saiu do papel, depois de tudo já sorteado e só faltando a galera ir para campo. Faltou grana, o sujeito dependia de verba pública para pagar a pesquisa, e tá dependendo até hoje.
Eu não conheço o trabalho que eles fazem com os moradores de rua em Toronto, mas com certeza fazem algo. Interessante que todo lugar tem moradores de rua, independente do nível econômico. Muitos deles tem problemas mentais em algum grau, eu gostaria de saber se os que estão nas ruas de SP tem mais do que os daqui.
Aquele foi um dos estudos mais interessantes nos quais eu me envolvi, mas houve vários outros. Estes e outros estudos fazem o trabalho ser muito legal...
Marketing aula 1
Ontem tive minha segunda aula de marketing. Não foi ruim, digo, como aula, o professor é gente fina, ela não fala portugues mas mesmo assim estamos conseguindo nos entender. rs. A classe ontem encheu, muita gente que não veio na aula 1 apareceu na 2. Eu vou ver se consigo ir resumindo as coisas de la. Esse é o livro que estamos usando. E aproveito para dizer que este é o site da Amazon no Canadá, se o livro que eu quero comprar tem aí, eu não pago o correio. Se eu compro na Amazon dos States tem que pagar, é uma facada, igual no Brasil...
O Capítulo 1 foi mais de definições. O Marketing foi definido como o conjunto de práticas de uma companhia direcionada a satisfazer desejos e necessidade dos clientes/consumidores, gerando lucro para a companhia e deixando o sujeito satisfeito. Haha, e logo no começo eles dizem que marketing não é enganação. Tá bom, pode não ser na definição...
Passamos rapidamente por satisfação dos clientes, por relacionamento com o cliente, falamos sobre responsabilidade social e sobre o marketing social, voltado para atividades não lucrativas. E aprendemos sobre os componentes do marketing, os 4 Ps - Preço, Place, Promoção e Produto. Eu não pretendo dar um curso de marketing aqui, então vou parar por aqu no que diz respeito aos temas.
Mas vou falar do case. Toda aula é referente a um capítulo do livro e todas tem um estudo de case real. Nesta primeira falamos da Curves, uma academia que parece que está entre as que mais crescem no mundo. é uma academia somente para mulheres, o público alvo são mulheres um pouco acima do peso, que nunca foram em academias, e que querem algo sem frescura. As aulas são simples e rápidas, de 30 minutos, poucos aparelhos e espaço bem pequeno. Realmente sem frescuras (Eles dizem no-frills para quem quiser traduzir de outra forma). A companhia tem muitas lojas no Canadá e nos EUA e está expandindo seus negócios em muitos países. Dizem que é uma das franquilas mais baratas que se tem.
Bom, eu nunca ouvi falar dessa curves, mas lembrei que em SP, perto de onde eu trabalhava tinha aberto uma academia somente para mulheres, que eu achei meia esquisitona. Nãolembro o nome, nunca reparei muito nela, mas não parece que era Curves. Eu não sei, no fundo parece que a galera fica usando esses casos de sucesso, meio que dizendo - tá vendo, faz o marketing direito, planeja e tal, e esse é o resultado. Como se fosse marketing. Cá entre nós, o sujeito que abriu a academia era um médico, acho que nem sabia o que era marketing. Eu ach oque foi mais uma idéia que deu certo, mais sorte do que qualquer coisa, o sujeito tem os seus méritos mas não acho que entre eles estejas um excelente planejamento e execução de estratégias de marketing. Ele simplesmente deu sorte de encontrar um mercado meio inexplorado. De minhões de empresas que se ferram sempre tem uma ou outra que se sobressae...
Hehe, até que a aula tem sido legal, melhor do que ficar em casa, mas eu definitivamente não gosto de marketing, 80% é enganação, é gente correndo atras de grana a qualquer custo... Desculpem os profisionais da área, que sei que tem muitos...
Bom, espero escrever sobre a aula 2 antes de comecar a 3...
O Capítulo 1 foi mais de definições. O Marketing foi definido como o conjunto de práticas de uma companhia direcionada a satisfazer desejos e necessidade dos clientes/consumidores, gerando lucro para a companhia e deixando o sujeito satisfeito. Haha, e logo no começo eles dizem que marketing não é enganação. Tá bom, pode não ser na definição...
Passamos rapidamente por satisfação dos clientes, por relacionamento com o cliente, falamos sobre responsabilidade social e sobre o marketing social, voltado para atividades não lucrativas. E aprendemos sobre os componentes do marketing, os 4 Ps - Preço, Place, Promoção e Produto. Eu não pretendo dar um curso de marketing aqui, então vou parar por aqu no que diz respeito aos temas.
Mas vou falar do case. Toda aula é referente a um capítulo do livro e todas tem um estudo de case real. Nesta primeira falamos da Curves, uma academia que parece que está entre as que mais crescem no mundo. é uma academia somente para mulheres, o público alvo são mulheres um pouco acima do peso, que nunca foram em academias, e que querem algo sem frescura. As aulas são simples e rápidas, de 30 minutos, poucos aparelhos e espaço bem pequeno. Realmente sem frescuras (Eles dizem no-frills para quem quiser traduzir de outra forma). A companhia tem muitas lojas no Canadá e nos EUA e está expandindo seus negócios em muitos países. Dizem que é uma das franquilas mais baratas que se tem.
Bom, eu nunca ouvi falar dessa curves, mas lembrei que em SP, perto de onde eu trabalhava tinha aberto uma academia somente para mulheres, que eu achei meia esquisitona. Nãolembro o nome, nunca reparei muito nela, mas não parece que era Curves. Eu não sei, no fundo parece que a galera fica usando esses casos de sucesso, meio que dizendo - tá vendo, faz o marketing direito, planeja e tal, e esse é o resultado. Como se fosse marketing. Cá entre nós, o sujeito que abriu a academia era um médico, acho que nem sabia o que era marketing. Eu ach oque foi mais uma idéia que deu certo, mais sorte do que qualquer coisa, o sujeito tem os seus méritos mas não acho que entre eles estejas um excelente planejamento e execução de estratégias de marketing. Ele simplesmente deu sorte de encontrar um mercado meio inexplorado. De minhões de empresas que se ferram sempre tem uma ou outra que se sobressae...
Hehe, até que a aula tem sido legal, melhor do que ficar em casa, mas eu definitivamente não gosto de marketing, 80% é enganação, é gente correndo atras de grana a qualquer custo... Desculpem os profisionais da área, que sei que tem muitos...
Bom, espero escrever sobre a aula 2 antes de comecar a 3...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Leo na Disney
O nosso Leo nos surpreendeu mais uma vez. Depois de fazer a Sao Silvestre com um tempo muito bom e de tomar todas no casamento do Carlao, ele precisava de um desafio maior, algo que fizesse suar de verdade, afinal suar na Sao Silvestre, 15 kilometrinhos, so se for por causa do calor. Sao Silvestre era o treino para o que veio depois, o desafio do Pateta. E do Leo.
O desafio do Pateta consistem em completar a meia maratona da Disney no sabado e a maratona no domingo. E para ninguem dizer que e mentira aqui esta o resultado da maratona e da meia maratona.
Parabens ao Leo, o primeiro NT a correr em 2008, e ainda duas corridas. Agora estamos esperando noticias do Leo e o relato da prova...
O desafio do Pateta consistem em completar a meia maratona da Disney no sabado e a maratona no domingo. E para ninguem dizer que e mentira aqui esta o resultado da maratona e da meia maratona.
Parabens ao Leo, o primeiro NT a correr em 2008, e ainda duas corridas. Agora estamos esperando noticias do Leo e o relato da prova...
domingo, 13 de janeiro de 2008
Geografia
O meu trabalho do dia a dia vai me fazendo conhecer a geografia do Canadá, aos poucos. Já que eu fui preguiçoso e não me esforcei para conhecer antes de vir para cá. Esta semana eu tive que distribuir uma amostra na população canadense, então fui obrigado a levantar os aspectos geograficos do país.
COmo nós, eles tem um IBGE, que se chama Statistic Canada, onde você encontra informações populacionais, mas me pareceu mais limitada do que no IBGE, digo, eles diponibilizam menos coisas na internet e se você quiser você tem que comprar. Os dados das pesquisas são vendidos a um preço extremamente mais caro do que os praticados pelo IBGE. A diferença é realmente assombrosa. No Brasil você paga 50 reais por um CD da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) onde recebe toda a base de dados e explicações metodológicas. Aqui uma base de dados semelhante sai por mais de 2000 dolares. Me parece que instituições de ensino conseguem sem pagar nada.
Bom, o Canadá é dividido em 10 Provícias e 3 territórios, mais ou menos como o Brasil. Assim como no Brasil, os terrítorios ficam na parte norte e tem uma densidade populacional extremamente baixa, muito de sua população sendo composta por povos nativos.
Dentre as províncias, temos Ontário que se destaca por ser a mais populosa, onde se localiza Toronto e a principal região metropolitana do Canadá, a Grande Toronto. A capital, Ottawa, também fica em Ontário. Na parte do Atlântico temos quatro províncias bem pequenas - New Brunswik, Prince Edward Island, Newfoundland and Labrador e Nova Scotia.
As províncias são relativamente autônomas, tem suas leis e tal, e pelo que entendi elas não são dividias da mesma forma. Isto é, cada uma tem sua subdivisão. Para as pesquisas a Statistic Canada divide as provincias em regiões, as regiões em divisões censitárias, estas em subdivisões censitárias, que me parece que já são as cidades, e então se não me engano tem os setores censitários.
Além de Toronto e Ottawa, são importantes as cidades de Montreal, Quebec, Vancouver, Calgary, Edmonton e algumas menores como Winnipeg, Regina, Hamilton, Saint Jonh, Halifax e talvez outras que eu não esteja lembrando agora.
Enfim, é interessante como aos poucos toda a nova geografia vai fazendo parte da nossa vida...
COmo nós, eles tem um IBGE, que se chama Statistic Canada, onde você encontra informações populacionais, mas me pareceu mais limitada do que no IBGE, digo, eles diponibilizam menos coisas na internet e se você quiser você tem que comprar. Os dados das pesquisas são vendidos a um preço extremamente mais caro do que os praticados pelo IBGE. A diferença é realmente assombrosa. No Brasil você paga 50 reais por um CD da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) onde recebe toda a base de dados e explicações metodológicas. Aqui uma base de dados semelhante sai por mais de 2000 dolares. Me parece que instituições de ensino conseguem sem pagar nada.
Bom, o Canadá é dividido em 10 Provícias e 3 territórios, mais ou menos como o Brasil. Assim como no Brasil, os terrítorios ficam na parte norte e tem uma densidade populacional extremamente baixa, muito de sua população sendo composta por povos nativos.
Dentre as províncias, temos Ontário que se destaca por ser a mais populosa, onde se localiza Toronto e a principal região metropolitana do Canadá, a Grande Toronto. A capital, Ottawa, também fica em Ontário. Na parte do Atlântico temos quatro províncias bem pequenas - New Brunswik, Prince Edward Island, Newfoundland and Labrador e Nova Scotia.
As províncias são relativamente autônomas, tem suas leis e tal, e pelo que entendi elas não são dividias da mesma forma. Isto é, cada uma tem sua subdivisão. Para as pesquisas a Statistic Canada divide as provincias em regiões, as regiões em divisões censitárias, estas em subdivisões censitárias, que me parece que já são as cidades, e então se não me engano tem os setores censitários.
Além de Toronto e Ottawa, são importantes as cidades de Montreal, Quebec, Vancouver, Calgary, Edmonton e algumas menores como Winnipeg, Regina, Hamilton, Saint Jonh, Halifax e talvez outras que eu não esteja lembrando agora.
Enfim, é interessante como aos poucos toda a nova geografia vai fazendo parte da nossa vida...
Treino hoje
Ontem acordei meio tarde, olhei para fora, frio, não tive ânimo de sair para treinar. Mais porque estava tarde do que qualquer coisa. Eu gosto de treinar cedo, se passa das 9h já perco grande parte da vontade. Mas hoje não foi diferente, acordei também tarde, era 8:30, mas eu tinha que treinar, pelo menos uma vez, pelo menos 10Km na semana. Que vergonha.
Liguei a TV, 1 grau negativo, decidi que roupa eu precisava para essa temperatura e sai quando já passava das 9h. Como a neve já derreteu praticamente toda, sobrando só um pouco onde tinha grandes montes nos estacionamentos, eu resolvi depois de muito tempo seguir o caminho para a pista de atletismo, que eu fazia sempre no verão. Como era diferente o verão... Com 1 grau negativo eu passava agora por jardins com plantas sem folhas, com gramados judiados, com certos tipos de plantas parecendo mortas. Não há mais vegetação, a não ser os pinheiros e similares, que exibe o verde intenso do verão. E nem sol. O tempo nublado e escuro do sábado se repetia hoje de forma que não se conseguia distinguir a manhã da tarde.
E eu segui lembrando que a Lika tinha dito que as árvores, como estão, não são bonitas, pois parecem secas. Para mim era somente uma natureza diferente que eu também admirava. O ônibus me passou como no verão e eu acelerei para chegar no próximo ponto antes dele. Mas eu não corro mais como no verão, a falta de treinamento se torna clara, eu preciso diminuir o ritmo se não quiser parar na próxima esquina. E com ritmo conservador chego na Danforth. Lembro da semana passada quando passei ali pisando em neve, com tudo branco. A neve tinha o poder de mudar muito as coisas, e de desaparecer derrepente também.
Segui pela Danforth, acompanhando a linha do metrô e pensando nas discussões sobre a São Silvestre. Eu estava fazendo um curso de marketing, e poderia usar a São Silvestre como um exemplo, tipo, eu poderia estudar o caso da Yescom que tinha como produto a São Silvestre. Um produto que existe para atender as necessidades e desejos de um publico alvo, isso foi o que eu aprendi no primeiro capítulo. A questão é definir o público alvo e as necessidades e desejos atendidos. Acho que isso é assunto para um próximo texto, quando eu terminar o curso talvez.
E eu não pensei muito pois as pernas cansaram logo e eu voltei a pensar no meu estado físico lastimável. Será que eu estava gordo? Não parecia, digo, visualmente eu pareço igual. Aqui tenho comido menos do que no Brasil porque os restaurantes não são do tipo self-service onde você come a vontade. Mas agora no frio tenho treinado menos também. Acho que a culpa é mais dos dias curtos do que do frio, pois chego em casa já escuro, ainda que cedo, e Toronto não é como São Paulo, a noite nesse frio, as ruas só tem carros, você não encontra ninguem nas ruas nesses bairros residenciais como aqui onde ou moro. O incentivo natural que a gente tem para treinar diminui muito, eu acabo ficando em casa. Acho que não me adaptei a esteira também, ela é extremamente monotona, e tenho achado extremamente quente também.
Parei quando vi a avenida Greenwood. Na verdade nem estava pensando muito em parar, mas vi o nome da rua, sabia que tinha um metrô ali já tinha corrido 51 minutos, então... Seria bom se eu conseguisse correr do trabalho até em casa pelo menos duas vez por semana, parece que não adianta muito querer correr somente de final de semana, uma distancia grande, eu claramente não estou mais com esse preparo. Não estava exausto, resolvi caminhar um pouco por ali, era um bairro residencial, eu gosto de caminhar neles para ver as casas, tudo é muito diferente do Brasil. Parei num banco em frente a um colégio, tirei as luvas, fiquei ali sentindo o vento que vem do ártico. Estava aquecido pela corrida, mas não seria por muito tempo. Olhei em volta, o colégio tinha um jardim cheio de árvores em sua frente, totalmente aberto, sem muros nem nada, e com bancos para sentar, como o que eu estava sentado. Com uns 10 minutos comecei a sentir frio, a minha roupa não era suficiente para ficar parado ao ar livre, ainda mais que por baixo eu estava molhado de suor. Resolvi ir para o metrô, e de lá para casa. O treino deu 10Km, que também foi o total da semana....
Liguei a TV, 1 grau negativo, decidi que roupa eu precisava para essa temperatura e sai quando já passava das 9h. Como a neve já derreteu praticamente toda, sobrando só um pouco onde tinha grandes montes nos estacionamentos, eu resolvi depois de muito tempo seguir o caminho para a pista de atletismo, que eu fazia sempre no verão. Como era diferente o verão... Com 1 grau negativo eu passava agora por jardins com plantas sem folhas, com gramados judiados, com certos tipos de plantas parecendo mortas. Não há mais vegetação, a não ser os pinheiros e similares, que exibe o verde intenso do verão. E nem sol. O tempo nublado e escuro do sábado se repetia hoje de forma que não se conseguia distinguir a manhã da tarde.
E eu segui lembrando que a Lika tinha dito que as árvores, como estão, não são bonitas, pois parecem secas. Para mim era somente uma natureza diferente que eu também admirava. O ônibus me passou como no verão e eu acelerei para chegar no próximo ponto antes dele. Mas eu não corro mais como no verão, a falta de treinamento se torna clara, eu preciso diminuir o ritmo se não quiser parar na próxima esquina. E com ritmo conservador chego na Danforth. Lembro da semana passada quando passei ali pisando em neve, com tudo branco. A neve tinha o poder de mudar muito as coisas, e de desaparecer derrepente também.
Segui pela Danforth, acompanhando a linha do metrô e pensando nas discussões sobre a São Silvestre. Eu estava fazendo um curso de marketing, e poderia usar a São Silvestre como um exemplo, tipo, eu poderia estudar o caso da Yescom que tinha como produto a São Silvestre. Um produto que existe para atender as necessidades e desejos de um publico alvo, isso foi o que eu aprendi no primeiro capítulo. A questão é definir o público alvo e as necessidades e desejos atendidos. Acho que isso é assunto para um próximo texto, quando eu terminar o curso talvez.
E eu não pensei muito pois as pernas cansaram logo e eu voltei a pensar no meu estado físico lastimável. Será que eu estava gordo? Não parecia, digo, visualmente eu pareço igual. Aqui tenho comido menos do que no Brasil porque os restaurantes não são do tipo self-service onde você come a vontade. Mas agora no frio tenho treinado menos também. Acho que a culpa é mais dos dias curtos do que do frio, pois chego em casa já escuro, ainda que cedo, e Toronto não é como São Paulo, a noite nesse frio, as ruas só tem carros, você não encontra ninguem nas ruas nesses bairros residenciais como aqui onde ou moro. O incentivo natural que a gente tem para treinar diminui muito, eu acabo ficando em casa. Acho que não me adaptei a esteira também, ela é extremamente monotona, e tenho achado extremamente quente também.
Parei quando vi a avenida Greenwood. Na verdade nem estava pensando muito em parar, mas vi o nome da rua, sabia que tinha um metrô ali já tinha corrido 51 minutos, então... Seria bom se eu conseguisse correr do trabalho até em casa pelo menos duas vez por semana, parece que não adianta muito querer correr somente de final de semana, uma distancia grande, eu claramente não estou mais com esse preparo. Não estava exausto, resolvi caminhar um pouco por ali, era um bairro residencial, eu gosto de caminhar neles para ver as casas, tudo é muito diferente do Brasil. Parei num banco em frente a um colégio, tirei as luvas, fiquei ali sentindo o vento que vem do ártico. Estava aquecido pela corrida, mas não seria por muito tempo. Olhei em volta, o colégio tinha um jardim cheio de árvores em sua frente, totalmente aberto, sem muros nem nada, e com bancos para sentar, como o que eu estava sentado. Com uns 10 minutos comecei a sentir frio, a minha roupa não era suficiente para ficar parado ao ar livre, ainda mais que por baixo eu estava molhado de suor. Resolvi ir para o metrô, e de lá para casa. O treino deu 10Km, que também foi o total da semana....
sábado, 12 de janeiro de 2008
Criminalidade
Hoje tive uma surpresa ao visitar o blog da Jacke, que é um dos quais me ajudam a acompanhar o que acontece do Brasil. Ela teve o carro aberto e muitas coisas furtadas.
Então eu lembrei que assim como ela, tive um almoço legal. Fui ontem almoçar com a Fabiana, uma das colegas brasileiras de trabalho. Porque sexta feira é dia de almoço brasileiro, a gente reune a galera do Brasil e vai almoçar. Ela mora aqui há uns 2 anos, é casada e acabou de chegar de viagem do Brasil. Assim foi inevitável que no almoço conversássemos sobre o Brasil, como estão as coisas lá e tal. Inevitável também as comparações que se destaca no sentimento de insegurança que temos no Brasil. Nos poucos dias que ela esteve lá, tentaram assaltar o cunhado dela e levar sua câmera fotográfica.
E então nos pegamos os dois revoltados com o Brasil, o país que gostamos, o nosso país. Aqui as pessoas não sabem o que é ser roubado. Viver aqui um tempo e depois voltar para o Brasil é presenciar um grande contraste de ambientes. No Brasil, a gente não vive o que tem, não desfruta do que tem e mesmo assim ainda corre enorme risco de perder o que tem. Metade de sua vida é para você, a outra metade é tomando precauções para não ser roubado, assaltado, furtado ou até coisa pior. Quando vejo estas coisas é inevitavel a comparação, e então meu desejo é de não voltar nunca mais.
Voltando ao blog da Jacke, a mensagem dela no blog que é supervisitado, gerou muitas outras mensagens com comentários. Praticamente todas com relato de situações parecidas. Todo mundo no Brasil já foi roubado ou furtado, quem não foi tem muita sorte. E eu volta a semana passada quando estava conversando com minha colega de trabalho, ela é canadense e gosta tanto do Canadá quanto a gente do Brasil. Talvez mais. O assunto surgiu porque ela me disse que morava no centro porque era a região mais segura de Toronto, ela se preocupava com a segurança e se preocupava comigo porque eu vivia numa das áreas mais violentas. Eu dei risada, eu queria que o bairro mais seguro de São Paulo tivesse 10% da segurança de onde eu moro. E completei dizendo que e é interessante porque o centro de São Paulo é uma das áreas menos seguras, oposto a Toronto então.
E ela me perguntou coisas do Brasil sobre a violencia, eu disse que um dos pontos negativos é a extrema desigualdade social, que aqui não se vê, e que na minha opinião gera muita violência, que aqui também não se vê. Ela me perguntou se eu tinha sido assaltado alguma vez, e eu respondi que tentaram duas vezes mas não levaram nada. Ela corre também, então eu complementei dizendo que na segunda vez eu corri atrás do ladrão, gritando que nem louco "Ladrão, ladrão, ladrão...". O sujeito sumiu, foi bem mais rápido que eu. Eu não me esqueço, foi depois da corrida de natal no Ibirapuera, minha segunda corrida naquele dia que eu tinha corrido também a São Silveira. Haha, eu já tava zoado para correr atrás de ladrão. Mas o que fiz, reagir, não foi certo, o problema é que na hora você não pensa muito, o sujeito é menor, você quer matar ele.
Todo mundo já passou por essas situações no Brasil. E não sei se devemos culpar o sujeito que furtou a Jacke, ele talvez tenha crescido nesse ambiente, ele talvez tenha filhos para cuidar e não tenha conseguido nada melhor, ele talvez nem tenha tentado devido a realidade que conheceu em toda sua vida, a realidade onde não existe empregos, existem drogas, gangues, violência, brigas, roubos, fome, miséria. A culpa de ele ter furtado a Jacke talvez seja mais dos administradores corruptos e sedentos de poder que o Brasil tem, do que do proprio sujeito. Alguns dirão que a culpe é então nossa, que colocamos os administradores lá. Não sei, pode ser, mas sendo assim a esperança de mudança é menor e eu tendo mais a ficar por aqui...
Então eu lembrei que assim como ela, tive um almoço legal. Fui ontem almoçar com a Fabiana, uma das colegas brasileiras de trabalho. Porque sexta feira é dia de almoço brasileiro, a gente reune a galera do Brasil e vai almoçar. Ela mora aqui há uns 2 anos, é casada e acabou de chegar de viagem do Brasil. Assim foi inevitável que no almoço conversássemos sobre o Brasil, como estão as coisas lá e tal. Inevitável também as comparações que se destaca no sentimento de insegurança que temos no Brasil. Nos poucos dias que ela esteve lá, tentaram assaltar o cunhado dela e levar sua câmera fotográfica.
E então nos pegamos os dois revoltados com o Brasil, o país que gostamos, o nosso país. Aqui as pessoas não sabem o que é ser roubado. Viver aqui um tempo e depois voltar para o Brasil é presenciar um grande contraste de ambientes. No Brasil, a gente não vive o que tem, não desfruta do que tem e mesmo assim ainda corre enorme risco de perder o que tem. Metade de sua vida é para você, a outra metade é tomando precauções para não ser roubado, assaltado, furtado ou até coisa pior. Quando vejo estas coisas é inevitavel a comparação, e então meu desejo é de não voltar nunca mais.
Voltando ao blog da Jacke, a mensagem dela no blog que é supervisitado, gerou muitas outras mensagens com comentários. Praticamente todas com relato de situações parecidas. Todo mundo no Brasil já foi roubado ou furtado, quem não foi tem muita sorte. E eu volta a semana passada quando estava conversando com minha colega de trabalho, ela é canadense e gosta tanto do Canadá quanto a gente do Brasil. Talvez mais. O assunto surgiu porque ela me disse que morava no centro porque era a região mais segura de Toronto, ela se preocupava com a segurança e se preocupava comigo porque eu vivia numa das áreas mais violentas. Eu dei risada, eu queria que o bairro mais seguro de São Paulo tivesse 10% da segurança de onde eu moro. E completei dizendo que e é interessante porque o centro de São Paulo é uma das áreas menos seguras, oposto a Toronto então.
E ela me perguntou coisas do Brasil sobre a violencia, eu disse que um dos pontos negativos é a extrema desigualdade social, que aqui não se vê, e que na minha opinião gera muita violência, que aqui também não se vê. Ela me perguntou se eu tinha sido assaltado alguma vez, e eu respondi que tentaram duas vezes mas não levaram nada. Ela corre também, então eu complementei dizendo que na segunda vez eu corri atrás do ladrão, gritando que nem louco "Ladrão, ladrão, ladrão...". O sujeito sumiu, foi bem mais rápido que eu. Eu não me esqueço, foi depois da corrida de natal no Ibirapuera, minha segunda corrida naquele dia que eu tinha corrido também a São Silveira. Haha, eu já tava zoado para correr atrás de ladrão. Mas o que fiz, reagir, não foi certo, o problema é que na hora você não pensa muito, o sujeito é menor, você quer matar ele.
Todo mundo já passou por essas situações no Brasil. E não sei se devemos culpar o sujeito que furtou a Jacke, ele talvez tenha crescido nesse ambiente, ele talvez tenha filhos para cuidar e não tenha conseguido nada melhor, ele talvez nem tenha tentado devido a realidade que conheceu em toda sua vida, a realidade onde não existe empregos, existem drogas, gangues, violência, brigas, roubos, fome, miséria. A culpa de ele ter furtado a Jacke talvez seja mais dos administradores corruptos e sedentos de poder que o Brasil tem, do que do proprio sujeito. Alguns dirão que a culpe é então nossa, que colocamos os administradores lá. Não sei, pode ser, mas sendo assim a esperança de mudança é menor e eu tendo mais a ficar por aqui...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Sexta Feira
Esta foi uma semana corrida no trabalho e eu pouca coisa fiz alem disso. Nesta semana eu trabalhei bastante num projeto muito parecido com os que eu trabalhava no Brasil, e a experiencia de lah contou muito a meu favor. O pessoal daqui esta totalmente afastado da teoria da amostragem, por incrivel que possa parecer, enquanto isso havia sido muito importante nas pesquisas eleitorais e de opiniao no Brasil. Isso eh bom por um lado porque eu ganho pontos na empresa, digo, pontos virtuais, reconhecimento para mim e para o Brasil e para os brasileiros. Por outro lado eh um pouco decepcionante, afinal eles simplesmente nao sao melhores que a gente, nao vou ganhar muito conhecimento tecnico aqui a nao ser o que eu for atras por conta propria. Ainda assim a experiencia eh valida, o mundo diferente, os negocios, os projetos, a populacao, as caracteristicas da empresa, do pais, tudo isso fornece uma rica experiencia. Enfim, poderiamos ser primeiro mundo, poderiamso ser reconhecidos pois temos meritos, eles nao sao melhores que a gente. O Brasil precisa aprender a crescer, a aproveitar seus valores, a dar valor a si proprio.
E hoje eh sexta feira e jah estamos no meio de janeiro e o tempo vai passando. Hoje, quando despertou o relogio e eu ainda estava na cama com os olhos naquela faixa de luz que tem no teto, causada pelo espaco entre uma fita de persiana e outra, eu lembrei que o chefe me perguntou se eu jah tinha pensado em trabalhar no IBGE (a gente aqui ta falando "Stat Brasil" jah que o IBGE daqui se chama Stat Canada). Ele perguntou isso por causa do conhecimento que ele acha que tenho em amostragem e porque o IBGE deve ser o unico lugar no Brasil que trabalha realmente com amostragem teorica. Eu respondi que realmente eh um lugar atraente, mas que eu nao tinha coragem de trabalhar num orgao publico, que os orgaos publicos no Brasil sao muito lentos, eu gosto de um pouco de pressao, eu nao posso ficar parado. Eu preferia definitivamente uma empresa privada. E respondendo a pergunta lembrei de uma pessoa que eu havia entrevistado para a minha posicao no Brasil, que queria sair do IBGE por causa disso, queria uma empresa privada, queria desafios.
E lembrando da pergunta do chefe, ali antes de me levantar, me pareceu uma boa ideia pensar em trabalhar num futuro talvez nao muito distante, na Stat Canada. Eu poderia trabalhar com amostragem numa das instituicoes mais respeitadas do mundo em amostragem teorica. Eles tem uma publicacao que eu acompanho a anos, o Survey Methodology. Nao que eu leia, mas eu fico de olho, as vezes leio alguns artigos, devia ler mais. Eh uma opcao que vou guardar com cuidado, para caso eu realmente acabe ficando aqui por muito tempo. Teria que me mudar para Ottawa, o que tambem acho uma coisa boa. Embora Toronto seja o centro de tudo, o Canada, diferente do Brasil, parece ter o desenvolvimento espalhado por todo o pais e isso tem me feito pensar muito em sair daqui, ir para o interior, ainda que seja mais frio. Mas sao tudo ideias e continuarao por enquanto como ideias, quando e se virar um sonho, entao sera um objetivo e eu lutarei por ele como foi para vir para cah...
E hoje eh sexta feira e jah estamos no meio de janeiro e o tempo vai passando. Hoje, quando despertou o relogio e eu ainda estava na cama com os olhos naquela faixa de luz que tem no teto, causada pelo espaco entre uma fita de persiana e outra, eu lembrei que o chefe me perguntou se eu jah tinha pensado em trabalhar no IBGE (a gente aqui ta falando "Stat Brasil" jah que o IBGE daqui se chama Stat Canada). Ele perguntou isso por causa do conhecimento que ele acha que tenho em amostragem e porque o IBGE deve ser o unico lugar no Brasil que trabalha realmente com amostragem teorica. Eu respondi que realmente eh um lugar atraente, mas que eu nao tinha coragem de trabalhar num orgao publico, que os orgaos publicos no Brasil sao muito lentos, eu gosto de um pouco de pressao, eu nao posso ficar parado. Eu preferia definitivamente uma empresa privada. E respondendo a pergunta lembrei de uma pessoa que eu havia entrevistado para a minha posicao no Brasil, que queria sair do IBGE por causa disso, queria uma empresa privada, queria desafios.
E lembrando da pergunta do chefe, ali antes de me levantar, me pareceu uma boa ideia pensar em trabalhar num futuro talvez nao muito distante, na Stat Canada. Eu poderia trabalhar com amostragem numa das instituicoes mais respeitadas do mundo em amostragem teorica. Eles tem uma publicacao que eu acompanho a anos, o Survey Methodology. Nao que eu leia, mas eu fico de olho, as vezes leio alguns artigos, devia ler mais. Eh uma opcao que vou guardar com cuidado, para caso eu realmente acabe ficando aqui por muito tempo. Teria que me mudar para Ottawa, o que tambem acho uma coisa boa. Embora Toronto seja o centro de tudo, o Canada, diferente do Brasil, parece ter o desenvolvimento espalhado por todo o pais e isso tem me feito pensar muito em sair daqui, ir para o interior, ainda que seja mais frio. Mas sao tudo ideias e continuarao por enquanto como ideias, quando e se virar um sonho, entao sera um objetivo e eu lutarei por ele como foi para vir para cah...
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Filmes
Descobri que eu sou extremamente ignorante com relacao a filmes. Na verdade descobri faz tempo...rs. Esta semana parece que eu tirei para assistir alguns filmes classicos. Na segunda e terca assisti "Os 10 mandamentos" que eh a historia de Moises. Acho que eu jah tinha assistido em algum passado remoto, mas gostei. Depois ontem eu assisti ao filme El Cid, um heroi espanhol. Em ambos os filmes o personagem principal eh interpretado pelo mesmo ator, que tambem eh o mesmo de Ben-Hur - Charlton Heston.
Ambos sao tambem filmes antigos, entao eu prestei especial atencao nas diferencas para com os filmes atuais. No caso de Os 10 mnadamentos, ele foi lancado em 1956, portanto uma epoca com muito menos recursos do que hoje. Pensando nisso achei impressionante a qualidade da quele tempo...
Imagino que todos que lerem isso aqui jah assistiram ambos os filmes, mas se eventualmente nao, eu recomendo, ambos sao muito bons. Mais dois filmes mais antigos que estao na minha lista sao Lawrence das Arabias e 55 dias em Peking.
Ambos sao tambem filmes antigos, entao eu prestei especial atencao nas diferencas para com os filmes atuais. No caso de Os 10 mnadamentos, ele foi lancado em 1956, portanto uma epoca com muito menos recursos do que hoje. Pensando nisso achei impressionante a qualidade da quele tempo...
Imagino que todos que lerem isso aqui jah assistiram ambos os filmes, mas se eventualmente nao, eu recomendo, ambos sao muito bons. Mais dois filmes mais antigos que estao na minha lista sao Lawrence das Arabias e 55 dias em Peking.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Momentos
Droga, todo dia a tarde o metrô vai lotado e eu em pé. Eu chego, o trem tá saindo, esperoo próximo. ENcosto na parede, a galera vai chegando, vai passando, alguns param por ali. Horário de pico e logo a parede enche, não dá mais para encostar na parede. A galera começa a ficar por alí na frente, perto da faixa amarela, deixando uma estreita faixa entre eles e nós da parece para o trânsito. E esse trem que não chega. Quando chegar ele abrirá a porta e a galera da linha amarela será a primeira a entrar. Mas chegaram depois. É a injustiça atuando no nível imperceptível. Mas eu percebo e empurro a garota no buraco, já que ela tá com pressa de pegar o trem. Brincadeira, foi só pensamento. O barulho ao longe, a luzes do farol e então o trem. Eu estou no lugar de sempre, no primeiro vagão ou segundo, eu sempre vou por alí. E o pessoal não para de sair do trem, a galera fora se agita, sabem que a porta vai fechar logo e muita gente pode ficar para fora. Mas eu não. Eu consigo entrar, muita gente, sem chance, tenho que ir em pé. Pior, não estou achando lugar para segurar, fiquei no meio do vagão, preciso dar um jeito, levando a mão e empurro o teto para cima. Se fosse o Issao ele ia se dar mal, o japonês não alcança o teto. Mas ele podia segurar na Dani, que alcança. Espera aí, essa garota naminha frente não está segurando em lugar algum. Se o metrô fosse algo estável, mas ele vive balançando... Olho em volta, todo mundo segurando em algo, a garota na boa, no meio de todo mundo, olhando para o chão e se equilibrando nos solavancos. Eu tento. Devo ser mole mesmo. Ou então as pessoas pequenas tem mais facilidade. E o trem para, continua, a garota ali, não segura em nada. Sai um, outro, o espaço se abre, eu olho melhor, é uma garota em torno dos 50 anos. E a viagem continua, ela desce na Greenwood sem ter segurado em nada, em momento algum, mesmo quando o trem ficou mais vazio. Eu tento denovo, agora perto da porta, estou esquiando, andando de skate, mas o trem balança, eu me apoio, não dá. Encosto o nariz na porta, melhor olhar lá fora a cidade sem neve...
Calor...
Hoje eu sai para almoçar sem blusa, somente com a camisa social do trampo. É bem verdade que não vi mais ninguem assim, mas a temperatura em torno de 13 graus positivos estava muito gostosa... O pessoal ainda andava com os blusões. Fazia mais de um mês que a temperatura girava em torno de zero graus e eu já estava acostumado levar blusa para todo lado, sair bem agasalhado e tal, então não pude deixar de notar que hoje foi bem diferente.
Na volta para casa notei que já se vê pouca neve na cidade, mas os montes grandes, esses ainda estão lá, não derreteram. Então, tipo, a cidade está diferente, sem neve. E pensei que seria gostoso correr, que deveria aproveitar o momento e tal. Mas não rolou, estou muito vacilão e indisciplinado. É complicado porque a gente chega em casa, já está escuro e as ruas de Toronto não são iguais as ruas de São Paulo, cheias de gente, elas são muito vazias, todo mundo anda de carro, então não dá muito ânimo de sair por aí...
Na volta para casa notei que já se vê pouca neve na cidade, mas os montes grandes, esses ainda estão lá, não derreteram. Então, tipo, a cidade está diferente, sem neve. E pensei que seria gostoso correr, que deveria aproveitar o momento e tal. Mas não rolou, estou muito vacilão e indisciplinado. É complicado porque a gente chega em casa, já está escuro e as ruas de Toronto não são iguais as ruas de São Paulo, cheias de gente, elas são muito vazias, todo mundo anda de carro, então não dá muito ânimo de sair por aí...
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Curso de Marketing
Hoje começou o meu curso de Marketing na universidade Ryerson. Ele vai até Abril, com aulas todas as segundas feiras a noite. Para o primeiro dia foi legal, eu gostei, a sala de aula é muito interesante, um auditório, muito moderna. O professor tem todos aqueles recursos audiovisuais. Mas pareceu que ele não sabia mexer neles...
Bom, esse curso é importante para o meu trabalho, por isso o chefe me aconselhou fazer. Eu querendo mostrar interesse para ele não me mandar de volta para o Brasil topei a parada. Na verdade o negócio é que eu notei que aqui os colegas de trabalho estão muito familiarizados com Marketing, apesar de serem estatísticos. E teoria da estatistica mesmo eles não parecem muito afiados, eu estou bem melhor, modéstia a parte. Mas isso não importa muito porque tipok, o trabalho tem muito a ver com marketing, aqui as coisas estão sendo um pocuo diferente do Brasil, é improtante que alem da estatistica consigamos fazer análises que são importantes para os clientes. No Brasil o pessoal que gerenciava os projetos pensava nisso e chegava pra gente somente a parte estatistica, mas aqui temos que nos envolver mais com eles. Então também senti essa falta de uma base melhor em Marketing. A empresa pagando o curso, meio que não dá para não fazer.
Mas eu realmente não me sinto muito atraido por esse assunto, acho que eu prefiro ficar nas minhas análises. Não vou negar que é um curso que por mim somente eu não faria. Mas hei de aprender algumas coisas interessantes e conhecer pessoas e melhorar o ingles. Nada é perdido. O primeiro dia foi bom, o professor não é carrasco, já deu para notar que ele vai passar todo mundo, então já fiquei mais tranquilo...
Bom, esse curso é importante para o meu trabalho, por isso o chefe me aconselhou fazer. Eu querendo mostrar interesse para ele não me mandar de volta para o Brasil topei a parada. Na verdade o negócio é que eu notei que aqui os colegas de trabalho estão muito familiarizados com Marketing, apesar de serem estatísticos. E teoria da estatistica mesmo eles não parecem muito afiados, eu estou bem melhor, modéstia a parte. Mas isso não importa muito porque tipok, o trabalho tem muito a ver com marketing, aqui as coisas estão sendo um pocuo diferente do Brasil, é improtante que alem da estatistica consigamos fazer análises que são importantes para os clientes. No Brasil o pessoal que gerenciava os projetos pensava nisso e chegava pra gente somente a parte estatistica, mas aqui temos que nos envolver mais com eles. Então também senti essa falta de uma base melhor em Marketing. A empresa pagando o curso, meio que não dá para não fazer.
Mas eu realmente não me sinto muito atraido por esse assunto, acho que eu prefiro ficar nas minhas análises. Não vou negar que é um curso que por mim somente eu não faria. Mas hei de aprender algumas coisas interessantes e conhecer pessoas e melhorar o ingles. Nada é perdido. O primeiro dia foi bom, o professor não é carrasco, já deu para notar que ele vai passar todo mundo, então já fiquei mais tranquilo...
domingo, 6 de janeiro de 2008
Fotos São Silvestre
E seguem as fotos de alguns amigos que encontrei na net. Infelizmente não encontrei a do Luis Augusto, acho que ele andou desviando das câmeras, ou então queimou o filme...rsrs...
Queijão, fala verdade, você tá meio acima do peso não tá não? As vezes é efeito da foto, o queijão sempre foi grande...
Na segunda foto o felicíssimo Leo, que sempre tá de bem com as corridas. Depois Jacke, Hideaki e Rodolfo. O Hideaki também terminou em grande estilo, super feliz, parabéns japonês! Aliás estou imaginando que esta camiseta NT aí foi uma que eu lhe dei, e em caso positivo esta camiseta já participou de grandes revezamentos.
Vendo as fotos agora dá saudades das vezes que corri a São silvestre, principalmente das primeiras vezes, aquelas ruas cheias de corredores, cheia de copinhos de água espalhados pelo chão, último dia do ano, gente nas janelas e infinitos sons de passadas que procuram um mesmo objetivo final...
E escrevendo tudo isso lembro que estamos esperando os relatos do pessoal que correu, poucos comentaram...
Novamente peço desculpas se tem alguém aí que participou e eu não mencionei aqui, no final das contas a culpa não é minha né, eu estou tendo quase que adivinhar quem participou. aliás tá sendo cada vez mais comum eu ficar sabendo que a galera correu só depois da prova ter terminado...
Queijão, fala verdade, você tá meio acima do peso não tá não? As vezes é efeito da foto, o queijão sempre foi grande...
Na segunda foto o felicíssimo Leo, que sempre tá de bem com as corridas. Depois Jacke, Hideaki e Rodolfo. O Hideaki também terminou em grande estilo, super feliz, parabéns japonês! Aliás estou imaginando que esta camiseta NT aí foi uma que eu lhe dei, e em caso positivo esta camiseta já participou de grandes revezamentos.
Vendo as fotos agora dá saudades das vezes que corri a São silvestre, principalmente das primeiras vezes, aquelas ruas cheias de corredores, cheia de copinhos de água espalhados pelo chão, último dia do ano, gente nas janelas e infinitos sons de passadas que procuram um mesmo objetivo final...
E escrevendo tudo isso lembro que estamos esperando os relatos do pessoal que correu, poucos comentaram...
Novamente peço desculpas se tem alguém aí que participou e eu não mencionei aqui, no final das contas a culpa não é minha né, eu estou tendo quase que adivinhar quem participou. aliás tá sendo cada vez mais comum eu ficar sabendo que a galera correu só depois da prova ter terminado...
Casamento do Carlos
Duas fotos que consegui do casamento do Carlão, que foram tiradas com a câmera da Lika. Ela tem mais fotos, mas ainda não me enviou todas...
Na primeira foto estão Carlos e Tais lá atrás do bolo. Na segunda Leo, Paty e Lika. Porque será que a Paty tá rindo tanto? Bom, a Paty é sempre muito alegre...
Aproveito para deixar links para os fotos que tiramos aqui na virada do ano. Dia seguinte ao ano novo. Virada do ano no centro de Toronto. Niagara Falls - dia 31/12/07.
Neve derretendo
Hoje ficou chovendo quase o dia todo. E a temperatura ficou ao redor de 5 graus positivos. Então todos os lugares onde a camada de neve era fina, agora não tem mais neve. E sobrou apenas os montes de neve. A cidade está menos branca. No centro, onde a neve derreteu quase por completamente fica uma camada de sujeira que estava misturada com a neve e obviamente não derrete. Hoje eu fui para o centro ver um apartamento e quando saí lá fora foi até surpreendente, parecia que estava calor, parecia que eu nem precisava de blusa. Depois de ficar um mês quase sem sentir temperaturas acima de zero graus, uma temperatura acima de 5 graus é bem agradável. E vai esquentar mais, está previsto de ficar em torno de 10 graus amanhã. E então quando a temperatura voltar a abaixar talvez não teremos mais neve...
sábado, 5 de janeiro de 2008
Treino hoje
Acordei tardíssimo hoje. Entrei na internet e a temperatura tave 3 graus. Demais, maior calor! Entao resolvi que precisava correr lah fora, mesmo sabendo que havia muuuuuita neve em todo lugar e ela devia estar derretendo. Coloquei a regata laranja NT, e por cima aquela blusa fina que ganhei na Resolution Run, e caí fora. A blusa mais parece uma capa de chuva, mas não é impermeável. Ela pelo jeito é só uma proteção externa contra o vento. Mas 3 graus positivos, eu não preciso de muita coisa e qualquer coisa eu entro no metrô. Sim, como tá tudo cheio de neve a melhor alternativa seria correr em lugares comerciais, é onde a neve está mais limpa. Resolvi que iria para o centro, acompanhando a linha do metrô. Eu também coloquei uma luva e o boné.
Saí de casa, o tempo muito fechado, e neve em todo lugar menos na calçada. Quando o tempo está assim fechado parece que é mais quente, acho que a explicação é que as nuvens impedem o calor da terra de voltar para a atmosfera, uma especie de efeito estufa.
AO invés de pegar a Danforth direto, eu resolvi descer a Midland e depois pegar a Saint Clair até a Danforth. Mas na Saint Clair a calcada nao estava limpa, segui para o sul pela Midland. Lá na frente peguei a Kingston que devia sair na Danforth. E fui indo para Oeste, pegando na maior parte do tempo calçadas limpas até que a Kingston estava terminando e ia começar a Danforth. Mas ali uns bons 300m de rua sem comércio, sem nada, só vegetação dos lados, então as caçadas não foram limpas, o único jeito de seguir era pela rua. Mas a Kingston é uma grande avenida, resolvi não correr na rua, ao invés disso entrei à direita, devia chegar em algum lugar conhecido, cruzar alguma grande avenida conhecida mais para frente, então eu me localizaria e seguiria para a Sanforth. Não demorou quase nada eu reconheci a ruazinha que eu corria no verão em direção à pista de atletismo. E foi até emocionante porque num pedaço a calcada não estava limpa, eu comparei os dois momento, agora, correndo na neve tão branca que eu nem conseguia ver os buracos, e antes quando a caçada era uma faixa de concreto no meio de muito verde, pois alí tudo é grama, e mais para cima tem um campo de futebol que hoje estava totalmente branco. Tudo tão diferente.
Segui pela ruazinha, saí na Burlington, entrei à esquerda nela e já estava no começo da Danforth, correndo em outro lugar onde a neve não tinha sido limpa, correndo sobre o tapete branco. Mas logo cheguei na parte mais comercial e então a caçada esteve sempre limpa, fácil de correr. Mas eu estava molhado.
Sim, quando eu estava ainda na Kingston havia começado uma chuva fina, água misturada com pedrinhas de gelo e foi alí que descobri que minha blusa não era impermeável. Mas eu me sentia bem, não estava com frio, fiquei apenas preocupado com a volta, com o momento em que pararia de correr. Teria que parar em algum lugar aquecido. Correr junto a linha do metrô era algo inteligente a fazer, se eu começasse a sentir frio poderia entrar numa estação do metrô, elas tem aquecimento e lá dentro não se sente frio. E assim eu segui pela Danforth, cada vez mais molhado, até nas luvas comelou a entrar água. Mas com a temperatura de 3 graus é mais difícil congelar algo, eu estava bem, correndo na chuva, com muita neve dos lados. Não era a chuva do Brasil, era uma chuva misturada com pedrinhas de gelo, e fina, muita gente inclusive andava nas ruas. Mas eu já estava completamente molhado.
Resisti à tentação de parar nas estações do metrô, e alternando corridas forte e fraca, paradas no semáforo e para dar passagem às pessoas, eu cheguei na ponte sobre a Don Valey Parkway, uma ponte grande, bonita, alta e que por isso também permite uma bonita visão lá de cima, mais bonita agora que se vê muitas árvores no chão forrado de neve. Passei a ponte e o local do meu trabalho já não era longe, eu decidi que correria até a estação Bloor do metrô, lá havia o subterráneo, eu desceria nele, havia um banheiro, eu iria lá para me secar um pouco antes de pegar o metrô de volta. E assim fiz. Sentei no primeiro banco do primeiro vagão para ir vendo os trilhos que o trem ia devorando e ter a sensação que eu estava dirigindo o trem. Desci na Warden, estação gelada principalmente para um sujeito molhado e aml agasalhado. Passei um pouco de frio, o frio de 3 graus, até o busão chegar.
No total foram 14 Km em 1h12. Mas o ritmo foi um pouco melhor que isso, eu tive que parar em alguns semáforos, tive que quase parar em alguns pontos onde muita gente dividia a mesma faixa estreita sem neve... O meu pé terminaou ensopado. A neve derretida fica estancada em pocas de água nas esquinas, estancada pela neve não derretida. E eu as vezes não via a agua e pisava nela. Em outros pontos no começo do treino eu havia pisado em neve derretendo e era uma mistura de gelo e água que molhava os pés... Mas ainda que molhado, os pes nao foram problema, eles ficaram sempre quentes. Terminei feliz, a distância foi boa, um bom treino. Eu preciso fazer ainda melhor poir no final de Março terei uma corrida de 30Km e preciso estar preparado...
Saí de casa, o tempo muito fechado, e neve em todo lugar menos na calçada. Quando o tempo está assim fechado parece que é mais quente, acho que a explicação é que as nuvens impedem o calor da terra de voltar para a atmosfera, uma especie de efeito estufa.
AO invés de pegar a Danforth direto, eu resolvi descer a Midland e depois pegar a Saint Clair até a Danforth. Mas na Saint Clair a calcada nao estava limpa, segui para o sul pela Midland. Lá na frente peguei a Kingston que devia sair na Danforth. E fui indo para Oeste, pegando na maior parte do tempo calçadas limpas até que a Kingston estava terminando e ia começar a Danforth. Mas ali uns bons 300m de rua sem comércio, sem nada, só vegetação dos lados, então as caçadas não foram limpas, o único jeito de seguir era pela rua. Mas a Kingston é uma grande avenida, resolvi não correr na rua, ao invés disso entrei à direita, devia chegar em algum lugar conhecido, cruzar alguma grande avenida conhecida mais para frente, então eu me localizaria e seguiria para a Sanforth. Não demorou quase nada eu reconheci a ruazinha que eu corria no verão em direção à pista de atletismo. E foi até emocionante porque num pedaço a calcada não estava limpa, eu comparei os dois momento, agora, correndo na neve tão branca que eu nem conseguia ver os buracos, e antes quando a caçada era uma faixa de concreto no meio de muito verde, pois alí tudo é grama, e mais para cima tem um campo de futebol que hoje estava totalmente branco. Tudo tão diferente.
Segui pela ruazinha, saí na Burlington, entrei à esquerda nela e já estava no começo da Danforth, correndo em outro lugar onde a neve não tinha sido limpa, correndo sobre o tapete branco. Mas logo cheguei na parte mais comercial e então a caçada esteve sempre limpa, fácil de correr. Mas eu estava molhado.
Sim, quando eu estava ainda na Kingston havia começado uma chuva fina, água misturada com pedrinhas de gelo e foi alí que descobri que minha blusa não era impermeável. Mas eu me sentia bem, não estava com frio, fiquei apenas preocupado com a volta, com o momento em que pararia de correr. Teria que parar em algum lugar aquecido. Correr junto a linha do metrô era algo inteligente a fazer, se eu começasse a sentir frio poderia entrar numa estação do metrô, elas tem aquecimento e lá dentro não se sente frio. E assim eu segui pela Danforth, cada vez mais molhado, até nas luvas comelou a entrar água. Mas com a temperatura de 3 graus é mais difícil congelar algo, eu estava bem, correndo na chuva, com muita neve dos lados. Não era a chuva do Brasil, era uma chuva misturada com pedrinhas de gelo, e fina, muita gente inclusive andava nas ruas. Mas eu já estava completamente molhado.
Resisti à tentação de parar nas estações do metrô, e alternando corridas forte e fraca, paradas no semáforo e para dar passagem às pessoas, eu cheguei na ponte sobre a Don Valey Parkway, uma ponte grande, bonita, alta e que por isso também permite uma bonita visão lá de cima, mais bonita agora que se vê muitas árvores no chão forrado de neve. Passei a ponte e o local do meu trabalho já não era longe, eu decidi que correria até a estação Bloor do metrô, lá havia o subterráneo, eu desceria nele, havia um banheiro, eu iria lá para me secar um pouco antes de pegar o metrô de volta. E assim fiz. Sentei no primeiro banco do primeiro vagão para ir vendo os trilhos que o trem ia devorando e ter a sensação que eu estava dirigindo o trem. Desci na Warden, estação gelada principalmente para um sujeito molhado e aml agasalhado. Passei um pouco de frio, o frio de 3 graus, até o busão chegar.
No total foram 14 Km em 1h12. Mas o ritmo foi um pouco melhor que isso, eu tive que parar em alguns semáforos, tive que quase parar em alguns pontos onde muita gente dividia a mesma faixa estreita sem neve... O meu pé terminaou ensopado. A neve derretida fica estancada em pocas de água nas esquinas, estancada pela neve não derretida. E eu as vezes não via a agua e pisava nela. Em outros pontos no começo do treino eu havia pisado em neve derretendo e era uma mistura de gelo e água que molhava os pés... Mas ainda que molhado, os pes nao foram problema, eles ficaram sempre quentes. Terminei feliz, a distância foi boa, um bom treino. Eu preciso fazer ainda melhor poir no final de Março terei uma corrida de 30Km e preciso estar preparado...
Casamento do Carlão
Hoje é o dia do casamento do Carlão, que trabalhou comigo um bom tempo na Ipsos. Achoque entramos na empresa praticamente na mesma época. O fato de ele também gostar de correr fez com que a gente logo ficasse bastante próximo. E aí veio várias corridas, revezamentos, e eu conheci a noiva, agora esposa dele, a Taís. Garota alegre, simpática, divertida, acompanhava ele em algumas corridas, acho que faz isso até hoje. Sorte dele.
E hoje é um dia especial para os dois, acho que o momento crítico do nervosismo de um casamento já deve ter passado, agora é só comemoração que eu sinto não estar participando. E desejo aos dois muito sucesso e alegrias, muitas coisas boas, e quando eu voltar ao Brasil quem sabe eu encontre um monte de Carlinhos e Taisinhas...
Ele morava em Pinheiros, ela ali para o lado da Vila Mariana, e agora, como vai ser?
Bom, eu fucei nas minhas fotos para ver se achava os dois. Achei essas fotos, do revezamento de Ilhabela em 2006. Na primeira tá lá osdois fazendo gracinha, depois Lika, eu e Luis Augusto.
Na segunda infelizmente os dois estão de costas, comigo e a Mari lá do lado esquedo (acho que eh a Mari - bom sei lá. Quando a Mari casar eu dedico um espaço melhor para ela... rs), e o Rodolfo aqui do lado direito da foto. O Carlão pelo jeito tinha acabado de correr nessa. É isso aí, felicidades ao casal!
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