sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Sexta Feira

Esta foi uma semana corrida no trabalho e eu pouca coisa fiz alem disso. Nesta semana eu trabalhei bastante num projeto muito parecido com os que eu trabalhava no Brasil, e a experiencia de lah contou muito a meu favor. O pessoal daqui esta totalmente afastado da teoria da amostragem, por incrivel que possa parecer, enquanto isso havia sido muito importante nas pesquisas eleitorais e de opiniao no Brasil. Isso eh bom por um lado porque eu ganho pontos na empresa, digo, pontos virtuais, reconhecimento para mim e para o Brasil e para os brasileiros. Por outro lado eh um pouco decepcionante, afinal eles simplesmente nao sao melhores que a gente, nao vou ganhar muito conhecimento tecnico aqui a nao ser o que eu for atras por conta propria. Ainda assim a experiencia eh valida, o mundo diferente, os negocios, os projetos, a populacao, as caracteristicas da empresa, do pais, tudo isso fornece uma rica experiencia. Enfim, poderiamos ser primeiro mundo, poderiamso ser reconhecidos pois temos meritos, eles nao sao melhores que a gente. O Brasil precisa aprender a crescer, a aproveitar seus valores, a dar valor a si proprio.

E hoje eh sexta feira e jah estamos no meio de janeiro e o tempo vai passando. Hoje, quando despertou o relogio e eu ainda estava na cama com os olhos naquela faixa de luz que tem no teto, causada pelo espaco entre uma fita de persiana e outra, eu lembrei que o chefe me perguntou se eu jah tinha pensado em trabalhar no IBGE (a gente aqui ta falando "Stat Brasil" jah que o IBGE daqui se chama Stat Canada). Ele perguntou isso por causa do conhecimento que ele acha que tenho em amostragem e porque o IBGE deve ser o unico lugar no Brasil que trabalha realmente com amostragem teorica. Eu respondi que realmente eh um lugar atraente, mas que eu nao tinha coragem de trabalhar num orgao publico, que os orgaos publicos no Brasil sao muito lentos, eu gosto de um pouco de pressao, eu nao posso ficar parado. Eu preferia definitivamente uma empresa privada. E respondendo a pergunta lembrei de uma pessoa que eu havia entrevistado para a minha posicao no Brasil, que queria sair do IBGE por causa disso, queria uma empresa privada, queria desafios.

E lembrando da pergunta do chefe, ali antes de me levantar, me pareceu uma boa ideia pensar em trabalhar num futuro talvez nao muito distante, na Stat Canada. Eu poderia trabalhar com amostragem numa das instituicoes mais respeitadas do mundo em amostragem teorica. Eles tem uma publicacao que eu acompanho a anos, o Survey Methodology. Nao que eu leia, mas eu fico de olho, as vezes leio alguns artigos, devia ler mais. Eh uma opcao que vou guardar com cuidado, para caso eu realmente acabe ficando aqui por muito tempo. Teria que me mudar para Ottawa, o que tambem acho uma coisa boa. Embora Toronto seja o centro de tudo, o Canada, diferente do Brasil, parece ter o desenvolvimento espalhado por todo o pais e isso tem me feito pensar muito em sair daqui, ir para o interior, ainda que seja mais frio. Mas sao tudo ideias e continuarao por enquanto como ideias, quando e se virar um sonho, entao sera um objetivo e eu lutarei por ele como foi para vir para cah...

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