sábado, 4 de agosto de 2012
Medalhas nas olimpíadas
A página do jornal Canadense The Globe and Mail encontrou um jeito interessante de mostrar a quantidade de medalhas por país. além do gráfico criativo eles também mostram o número de medalhas em todas as olímpiadas desde o começo do século passado. Interessante ver como a China cresce nas últimas olimpíadas e como os EUA desaparecem das olimpídas de 80 e a URSS da de 84 - hoje, olhando para trás a guerra fria parece muito idiota...
No transporte público
É interessante que muias vezes que entro no metrô ou busão eu não consigo deixar de reparar como as pessoas se comportam. Os que entram na frente correm para pegar um banco vazio e tal, de preferência aquele banco que é único e ninguem pode sentar do seu lado. Mas também existem aqueles que vê um banco no meio e se espremem para caber lá.
Eu geralmente não sento, mesmo tendo bancos vazios, não sei porque... mas em viagens longas eu sento em qualquer canto. Do jeito que eu sou, o que eu gostaria de fazer é escolhar aquele banco onde a sacola da madame está e pedir para ela tirar para eu poder sentar, os outros assentos todos vazios. Acho impressionante como as pessoas colocam coisas no banco do lado seja por serem folgados sejam por tentarem impedir que outros sentem.
Eu acho que o transporte é público, você não pode querer ir lá e ao mesmo tempo ter privacidade. Enfim, aqui tem um artigo sobre isso. Eu achei interessante o resultado da pesquisa no final, onde 1/5 dos respondentes disserem fazer tudo possível para não terem contato com outros. Claro que é complicado generalizar uma pesquisa feita na internet como esta, mas ainda assim achei alto.
Eu geralmente não sento, mesmo tendo bancos vazios, não sei porque... mas em viagens longas eu sento em qualquer canto. Do jeito que eu sou, o que eu gostaria de fazer é escolhar aquele banco onde a sacola da madame está e pedir para ela tirar para eu poder sentar, os outros assentos todos vazios. Acho impressionante como as pessoas colocam coisas no banco do lado seja por serem folgados sejam por tentarem impedir que outros sentem.
Eu acho que o transporte é público, você não pode querer ir lá e ao mesmo tempo ter privacidade. Enfim, aqui tem um artigo sobre isso. Eu achei interessante o resultado da pesquisa no final, onde 1/5 dos respondentes disserem fazer tudo possível para não terem contato com outros. Claro que é complicado generalizar uma pesquisa feita na internet como esta, mas ainda assim achei alto.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Aos vegetarianos
Uma das razões algumas pessoas se tornam vegetarianas, eu imagino, é por acharem errado sacrificar animais para o consumo. A vida na cidade faz isso. Você vai no mercado, compra a carne e tal, mas não vê de onde ela vêm. Mas um belo dia você começa a pensar nisso e se dá conta de que é errado matar uma vaca e comê-la. Somos civilizados, essas coisas.
Não sei, parece que comer carne é parte de nós. Vegetarianismo é meio que uma frescura moderna. Digo porque tipo, 400 anos atrás a galera não tava nem aí, todo mundo matava e comia qualquer coisa. 1000 anos atrás era pior ainda. Enfim, podemos pensar que este é um ato que nos permite estar aqui hoje. Isso também não quer dizer que com as conquistas tecnológicas não podemos pensar em melhores padrões de vida para nós, para os animais e plantas. Dizer que é errado, ou malvadez comer animais... não sei.
Mas eu sempre pensei com meus botões em que as plantas seriam diferente dos animais. Tipo, elas são seres vivos também. Para nos alimentar precisamos matá-la, o ato de tirar a vida não é diferente. Enfim, hoje eu vi esse texto que diz exatamente isso. Na verdade o texto me fez pensar que sabemos pouco de qualquer coisa. Mas uma coisa parece certo, ainda é complicado viver sem matar nada...
Não sei, parece que comer carne é parte de nós. Vegetarianismo é meio que uma frescura moderna. Digo porque tipo, 400 anos atrás a galera não tava nem aí, todo mundo matava e comia qualquer coisa. 1000 anos atrás era pior ainda. Enfim, podemos pensar que este é um ato que nos permite estar aqui hoje. Isso também não quer dizer que com as conquistas tecnológicas não podemos pensar em melhores padrões de vida para nós, para os animais e plantas. Dizer que é errado, ou malvadez comer animais... não sei.
Mas eu sempre pensei com meus botões em que as plantas seriam diferente dos animais. Tipo, elas são seres vivos também. Para nos alimentar precisamos matá-la, o ato de tirar a vida não é diferente. Enfim, hoje eu vi esse texto que diz exatamente isso. Na verdade o texto me fez pensar que sabemos pouco de qualquer coisa. Mas uma coisa parece certo, ainda é complicado viver sem matar nada...
domingo, 22 de julho de 2012
Impressão 3D
Aqui tem uma palestra sobre a impressão 3D e o que ela pode fazer atualmente. Eu achei impressionante o potencial dessa tecnologia muito embora pouco se fale dela, muito da qual já é realidade. Imagine se chegarmos num ponto consegue-se fazer a impressão de materiais complexos tal que indivíduos possam tem uma impressora dessas em casa e fazer praticamente o que quiserem. É uma coisa interessante e até amedrontadora, tipo, se todo mundo pode fazer o que quiser os mercados vão mudar, a segurança pode se tornar uma questão complicada na medida que qualquer um pode fazer armas, muitas coisas perderão o valor na medida que puderem ser feitas com um simples apertar de botão. Enfim, interessante questão para pensar...
sábado, 21 de julho de 2012
Pipoca de microondas
Aê galera, eu não sou muito de comer pipoca. Tipo, eu gosto e tal, mas não enche muito né então eu geralmente não ligo. Mas para aqueles que gostam e compram as de microondas, é muito fácil fazer pipoca, mesmo usando o microondas tal que fique muito mais barato - compre a pipoca natural e faça ela na panela, ou no microondas mesmo, como explica aqui. Boa sorte!
Esse texto pode parecer estranho, mas é que eu não sabia que era tão simples fazer pipoca de microondas, tipo, eu não me aventuraria a fazer a menos que fosse aqueles vendidas para microondas no saquinho e tal. Interessante, o saquinho e os sabores, tudo marketing... faça você mesmo a sua pipoca, mais barata e mais saudável.
Esse texto pode parecer estranho, mas é que eu não sabia que era tão simples fazer pipoca de microondas, tipo, eu não me aventuraria a fazer a menos que fosse aqueles vendidas para microondas no saquinho e tal. Interessante, o saquinho e os sabores, tudo marketing... faça você mesmo a sua pipoca, mais barata e mais saudável.
Os buracos no sistema
Eu encontrei este texto que achei muito bom em resumir as atuais condições da nossa sociedade e os problemas que enfrentamos. No começo o texto fala do autor e do livro, mas embaixo tem um resumo dos principais pontos do livro. Aliás o livro é bem interessante.
O primeiro ponto é particularmente interessante. Parece óbvio que o nosso sistema cria muitos dos enormes problemas sociais que temos. Eu não sei se alguém ainda tem argumento contra ou precise mais prova disso, eu tendo a pensar que todo mundo sabe, vê, mas ninguem quer falar sobre. O ponto é que a falta de recursos, a pobreza, subdesenvolvimento, conflitos são todos causados pelo nosso atual sistema, endenda-se a dominação econômica do Oeste, o sistema econômico em si que almeja riqueza, poder, domínio. O sistema impede que a riqueza seja distribuida e causa enorme exploração de recursos naturais e de pessoas. Como então podemos esperar uma solução para os problemas quando as nossas prioridades os causam? Os que tem poder nunca vão parar de querer mais ou abrir mão do que tem em benefício de um mundo mais justo. Então no atual sistema os problemas nunca serão resolvidos e precisamos mudanças radicais. E parece óbvio que mudanças não virão pelos que tem poder, pelos governos e capitalistas.
Eu acho que até agora o privilégio da informação nas mãos de poucos faz com que seja possível ter 80% da população sendo prejudicada e explorada pelo sistema sem falar nada. Mas informação está cada vez mais difícil de controlar e todo mundo está tendo acesso a ela e se os 80% resolverem que eles tem direito a parte justa das riquezas geradas no planeta, então talvez tenhamos mudanças. Eu imagino que a revolução pela qual estamos passando em termos de comunicação está criando e vai continuar criando situações onde a maioria vai ter mais voz. Espero que esse real democracia não tenha que vir pela violência.
O primeiro ponto é particularmente interessante. Parece óbvio que o nosso sistema cria muitos dos enormes problemas sociais que temos. Eu não sei se alguém ainda tem argumento contra ou precise mais prova disso, eu tendo a pensar que todo mundo sabe, vê, mas ninguem quer falar sobre. O ponto é que a falta de recursos, a pobreza, subdesenvolvimento, conflitos são todos causados pelo nosso atual sistema, endenda-se a dominação econômica do Oeste, o sistema econômico em si que almeja riqueza, poder, domínio. O sistema impede que a riqueza seja distribuida e causa enorme exploração de recursos naturais e de pessoas. Como então podemos esperar uma solução para os problemas quando as nossas prioridades os causam? Os que tem poder nunca vão parar de querer mais ou abrir mão do que tem em benefício de um mundo mais justo. Então no atual sistema os problemas nunca serão resolvidos e precisamos mudanças radicais. E parece óbvio que mudanças não virão pelos que tem poder, pelos governos e capitalistas.
Eu acho que até agora o privilégio da informação nas mãos de poucos faz com que seja possível ter 80% da população sendo prejudicada e explorada pelo sistema sem falar nada. Mas informação está cada vez mais difícil de controlar e todo mundo está tendo acesso a ela e se os 80% resolverem que eles tem direito a parte justa das riquezas geradas no planeta, então talvez tenhamos mudanças. Eu imagino que a revolução pela qual estamos passando em termos de comunicação está criando e vai continuar criando situações onde a maioria vai ter mais voz. Espero que esse real democracia não tenha que vir pela violência.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Mais uma versão do Windows
A nova versão do Windows, o Windows 8 parece estar chegando no mercado para enriquecer um pouco mais a Microsoft. Empresas como a Microsoft e a Apple conquistaram uma liderança e conseguem fácil fisgar consumidores.
Enquanto isso sistemas operacionais alternativos continuam muito desconhecidos. Eu finalmente instalei o Ubuntu no meu laptop, e pretendo instalar no desktop também. É interessante como o Ubuntu ainda está tão atrás do Windows e é atrativo apenas para quem conhece mais sobre computadores. Eu apostava que o tipo de desenvolvimento comunitário do Ubuntu faria com que ele logo desse uma rasteira no Windows. Ás vezes eu penso que isso não acontece porque o desenvolvimento do Ubuntu não foca em capturar consumidores mas em qualidades técnicas que tem menos valor no mercado. Mas enfim, eu gostei de usar o Ubuntu embora tenha gastado tempo aprendendo tantas coisas novas e diferentes.
Enquanto isso sistemas operacionais alternativos continuam muito desconhecidos. Eu finalmente instalei o Ubuntu no meu laptop, e pretendo instalar no desktop também. É interessante como o Ubuntu ainda está tão atrás do Windows e é atrativo apenas para quem conhece mais sobre computadores. Eu apostava que o tipo de desenvolvimento comunitário do Ubuntu faria com que ele logo desse uma rasteira no Windows. Ás vezes eu penso que isso não acontece porque o desenvolvimento do Ubuntu não foca em capturar consumidores mas em qualidades técnicas que tem menos valor no mercado. Mas enfim, eu gostei de usar o Ubuntu embora tenha gastado tempo aprendendo tantas coisas novas e diferentes.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Sabotagem no Tour de France
O estágio de ontem do Tour de France foi bastante interessante. Alguem espalhou taxinhas na pista no final da segunda montanha do estágio fazendo com que muitos ciclistas, incluindo Cadel Evans, um dos favoritos, tivessem que parar com pneu furado. Quando parou Cadel estava no pelotão da frente, junto com outros favoritos, e o pelotão decidiu que não era justo eles levarem vantagem sobre Cadel por causa de uma falta de sorte do último. O pelotão então diminuiu o ritmo para dar chance a Cadel de se recuperar. Cadel teve o pneu furado três vezes e não fosse pela espera do pelotão ele talvez tivesse ficado tão atrás que suas chances de vencer o Tour de France seriam mínimas.
Além de testemunhar um momento de regras não escritas do Tour, o estágio de ontem também foi interessante pela competição no grupo que tinha escapado e chegou a abrir 16 minutos do pelotão, especialmente a competição nas montanhas onde subidas inimagináveis fazem uns arrancarem com tudo para ver se conseguem deixar outros para trás.
Além de testemunhar um momento de regras não escritas do Tour, o estágio de ontem também foi interessante pela competição no grupo que tinha escapado e chegou a abrir 16 minutos do pelotão, especialmente a competição nas montanhas onde subidas inimagináveis fazem uns arrancarem com tudo para ver se conseguem deixar outros para trás.
domingo, 15 de julho de 2012
O nosso sistema solar
Encontrei aqui um modelo animado do nosso sistema solar que é muito interessante - você pode ver os planetas todos e suas luas em movimentos, de uma forma que torna muito facil comparar tamanhos, trajetórias e velocidades, vale a pena dar uma conferida.
Aqui tem outro que dá mais informações sobre cada planeta.
Aqui tem outro que dá mais informações sobre cada planeta.
Guerra virtual
Os EUA, na sua auto designada missão de patrulhar o mundo, vêm desenvolvendo novas armas para controlar os seus interesses e o que é feito no resto do mundo. Ultimamente eles tem desenvolvido e usado viruses eletrônicos para substituir o pode militar, e a aparente ausência de vítimas parece ser tida como um fator de aprovação da estratégia.
Porque os EUA podem ter armas nucleares e outros países não podem? Ainda que se tenha respostas para isso, qual é o real poder dos EUA em impedir que alguém ao redor do mundo tenha armas nucleares? Talvez os EUA consigam minar as esperanças do Irã am desenvolver estas armas, mas isso vai inflamar a rivalidade e aversão que muitos tem aos EUA e suas políticas tirânicas, colocando o próprio país em estado de maior preocupação contra ataques externos. No mundo atual ninguem sabe o que pode acontecer, mas coisas como os ataques de 9/11 poder vir a parecer brincadeira de criança. É também preciso considerar que em uma era de armas nucleares, o conceito de potência militar vai perdendo seu significado na medida que ambos os lados podem facilmente destruir o oponente, ou que seja, acabar com o mundo...
Porque os EUA podem ter armas nucleares e outros países não podem? Ainda que se tenha respostas para isso, qual é o real poder dos EUA em impedir que alguém ao redor do mundo tenha armas nucleares? Talvez os EUA consigam minar as esperanças do Irã am desenvolver estas armas, mas isso vai inflamar a rivalidade e aversão que muitos tem aos EUA e suas políticas tirânicas, colocando o próprio país em estado de maior preocupação contra ataques externos. No mundo atual ninguem sabe o que pode acontecer, mas coisas como os ataques de 9/11 poder vir a parecer brincadeira de criança. É também preciso considerar que em uma era de armas nucleares, o conceito de potência militar vai perdendo seu significado na medida que ambos os lados podem facilmente destruir o oponente, ou que seja, acabar com o mundo...
sábado, 14 de julho de 2012
Economia não produtiva
Um dos problemas do atual sistema econômico é a geração de riqueza sem a produção de qualquer coisa. Esse artigo dá uma idéia de como as pessoas mais ricas se beneficiam disso.
Um exemplo mais familiar e próximo seria o mercado de imóveis. Tornar a compra de imóveis fácil não é bom para o sistema como um todo pois muita gente usa isso para ganhar dinheiro de forma que a compra e venda de imóveis se torna uma atividade lucrativa, mas que não movimenta a economia, não gera empregos, não produz nada. É diferente se vc tem uma grana e investe em abrir um novo negócio ou numa construção.
Mas no fundo esse é mais um dos problemas do sistema atual, que incentiva pessoas com dinheiro a não contribuirem para a saúde econômica da população como um todo. Eu não sei, eu prefiro não me aprofundar dado que não conheço bem o assunto mas nesse ponto eu vejo mais como uma característica ruim do sistema, que privilegia quem não deve e que dificilmente tem solução.
Um exemplo mais familiar e próximo seria o mercado de imóveis. Tornar a compra de imóveis fácil não é bom para o sistema como um todo pois muita gente usa isso para ganhar dinheiro de forma que a compra e venda de imóveis se torna uma atividade lucrativa, mas que não movimenta a economia, não gera empregos, não produz nada. É diferente se vc tem uma grana e investe em abrir um novo negócio ou numa construção.
Mas no fundo esse é mais um dos problemas do sistema atual, que incentiva pessoas com dinheiro a não contribuirem para a saúde econômica da população como um todo. Eu não sei, eu prefiro não me aprofundar dado que não conheço bem o assunto mas nesse ponto eu vejo mais como uma característica ruim do sistema, que privilegia quem não deve e que dificilmente tem solução.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Idade nas olimpíadas
Aqui tem uns gráficos muito legais sobre a distribuição de idade dos atletas nas diferentes modalidades dos jogos olímpicos. Interessante notar como os intervalos variam para diferentes modalidades, o que faz todo sentido, e como a idade dos homens é geralmente maior do que a das mulheres comparando a mesma modalidade. Muito legal...
Marketing e Moral
Eu acho impressionante como os métodos usados pelo marketing para enganar as pessoas e tirar delas mais dinheiros são tidos com indiferença e normalidade. Aqui está um artigo interessante sobre como enganar pessoas, mas claro, com um nome não negativo. Eu acho essas coisas sujas e imorais e ainda assim todo mundo vê como normal. O ponto que importa é que se vc quer ganhar dinheiro, moral vem em segundo lugar tão claramente no mundo de hoje.
Por exemplo, no terceiro paragráfo eles acham uma "fraqueza" do consumidor e ensinam como explorá-la: "Ganhar algo de graça faz as pessoas se sentirem melhor do que ter a mesma coisa por um preço menor. As aplicações disso são enormes. Vendendo cereal? Não fale sobre o disconto, fale sobre o quão grande a caixa é!". Isso é equivalente a "Quem se importa se a pessoa vai comprar o melhor para ela, o que vale é que vamos vender mais".
As pessoas certamente se sentem bem financeiramente fazendo isso, mas elas se sentem bem moralmente? Quem se importa, ou mesmo pensa no moralmente, o esquema é quanto mais dinheiro melhor. Mas no mundo de hoje todo mundo finge ter moral e se faz cego para estas coisas.
Corridas com animais
Aqui um vídeo de um acidente que aconteceu em corrida de cavalos aqui no Canadá, esta semana. O resultado foi que 3 cavalos forreram neste acidente. Eu nem sabia que existia este tipo de corrida. Para mim este tipo de evento com animais não é mais do que exploração de animais para um fim desnecessário, um entretenimento que não precisamos.
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Obras de arte
Se tem uma coisa que eu sou um zero a esquerda é arte. Mas aqui tem umas obras de artes meio matemáticas, que causam sensações de movimento, ilusões de ótica...
domingo, 8 de julho de 2012
O que recebemos da mída
Ontem teve a luta na UFC entre Anderson SIlva e Chael Sonnen. Como a luta foi transmitida no Canal Combate e depois com 30 minutos de atraso na Globo, eu acabei assistindo ambos, e dá para fazer uma comparação interessante.
O Canal Combate é pago e atinge um seleto grupo de pessoas que não só tem mais grana mas também entende mais de MMA, está mais envolvido neste meio. Por estar envolvido este telespectadores são mais críticos, tem mais opinião, sabem as regras, conhecem os lutadores. O Canal Combate é especializado em MMA e colocou como comentadores o Luciano Andrade e o "Joinha", ambos com mais de 15 anos acompanhando esporte de luta. Assim quando vc assiste o Combate você tem algo informativo, com jornalistas que conhecem o ramo e estão confortáveis falando sobre isso.
A Rede Globo é canal aberto, todo mundo assiste, o público alvo é a população Brasileira em geral. Eles colocaram o Galvão Bueno e o José Aldo para comentar a luta. O Galvão Bueno não entende nada de luta, o que é facilmente notado por quem acompanha o esporte. Sua narração é sensacionalista e tem como objetivo transmitir emoção de forma a engajar o telespectador com a emissora, com a sua pessoa, fazer da luta uma festa onde o telespectador que não acompanha o esporte se sinta envolvido de forma a querer assistir denovo o evento pela Globo. O alvo é audiência, que se traduz em dinheiro, não informação. O José Aldo, quase tão ídolo como o Anderson Silva, é parte da transmissão, mas assim como o Anderson Silva ele não fala muito. Lutadores estão envolvidos com muitas coisas no esporte, estão ainda construindo sua reputação, não podem revelar muito do que fazem e sabem, eles geralmente não gostam de falar muito e precisam tomar cuidado com o que falam na mídia, eles sabem muito mas não se sentem confortáveis falando muito. Trazer lutadores para comentar a luta é estratégia para ganhar audiência, não para informar.
Não que o Combate tenha o objetivo de informar que falta na Globo, porque eles também precisam ganhar audiência, mas eles tem um público que demanda informação e assim eles entregam informação mais do que emoção e sensacionalismo. A Globo que atinge toda a população brasileira tem outro objetivo muito claro, o de endoutrinar a população, de formar uma cultura, de controlar o pensamento - ao inves de dar informação para que a população tenha liberdade e capacidade de escolha, vamos fisgar pela controle emocional.
Esse é só um simples exemplo de como a mída tem poder de formar a opinião, a cultura, o pensamento das pessoas. Mas não faz isso da forma como deve ser feito mas da forma que lhe interessa e beneficia. O Combate não é o exemplo do que é correto, mas nesse caso oferece uma boa base para comparação.
O Canal Combate é pago e atinge um seleto grupo de pessoas que não só tem mais grana mas também entende mais de MMA, está mais envolvido neste meio. Por estar envolvido este telespectadores são mais críticos, tem mais opinião, sabem as regras, conhecem os lutadores. O Canal Combate é especializado em MMA e colocou como comentadores o Luciano Andrade e o "Joinha", ambos com mais de 15 anos acompanhando esporte de luta. Assim quando vc assiste o Combate você tem algo informativo, com jornalistas que conhecem o ramo e estão confortáveis falando sobre isso.
A Rede Globo é canal aberto, todo mundo assiste, o público alvo é a população Brasileira em geral. Eles colocaram o Galvão Bueno e o José Aldo para comentar a luta. O Galvão Bueno não entende nada de luta, o que é facilmente notado por quem acompanha o esporte. Sua narração é sensacionalista e tem como objetivo transmitir emoção de forma a engajar o telespectador com a emissora, com a sua pessoa, fazer da luta uma festa onde o telespectador que não acompanha o esporte se sinta envolvido de forma a querer assistir denovo o evento pela Globo. O alvo é audiência, que se traduz em dinheiro, não informação. O José Aldo, quase tão ídolo como o Anderson Silva, é parte da transmissão, mas assim como o Anderson Silva ele não fala muito. Lutadores estão envolvidos com muitas coisas no esporte, estão ainda construindo sua reputação, não podem revelar muito do que fazem e sabem, eles geralmente não gostam de falar muito e precisam tomar cuidado com o que falam na mídia, eles sabem muito mas não se sentem confortáveis falando muito. Trazer lutadores para comentar a luta é estratégia para ganhar audiência, não para informar.
Não que o Combate tenha o objetivo de informar que falta na Globo, porque eles também precisam ganhar audiência, mas eles tem um público que demanda informação e assim eles entregam informação mais do que emoção e sensacionalismo. A Globo que atinge toda a população brasileira tem outro objetivo muito claro, o de endoutrinar a população, de formar uma cultura, de controlar o pensamento - ao inves de dar informação para que a população tenha liberdade e capacidade de escolha, vamos fisgar pela controle emocional.
Esse é só um simples exemplo de como a mída tem poder de formar a opinião, a cultura, o pensamento das pessoas. Mas não faz isso da forma como deve ser feito mas da forma que lhe interessa e beneficia. O Combate não é o exemplo do que é correto, mas nesse caso oferece uma boa base para comparação.
sábado, 7 de julho de 2012
Enorme acidente no Tour de France
Ontem no Tour de France, com 24 Km faltando para o final, aconteceu um acidente que envolveu uma grande parte dos ciclistas. Imegine a cena, os cliclistas vão muito rápido e naquele pelotão, todos juntos, derrepente um dos que estão mais na frente cai. Os que vem atrás não tem chance de fazer nada. Foi mais ou menos isso que aconteceu, só que desta vez um grande número de ciclistas estiveram envolvidos, muitos se machucaram bastante, e alguns estão fora do Tour.
Aqui está um vídeo onde dá para ver a bagunça depois da queda.
Com esse acontecido alguns ciclistas que estavam bem na classificação geral, agora ficam praticamente sem chances porque eles perderam enorme tempo com o acidente. É interessante pensar que esse é um componente totalmente relacionado a sorte, não à habilidade do ciclista, que define o resultado da competição. Eu nunca acho que isso é justo, tipo, então quem vence não é necessariamente o melhor e dependendo do grau de sorte, mesmo o pior pode vencer.
Entre os que foram afetados pelo acidente está o Canadense Ryder Hesjedal, que ganhou o Giro d'Italia e estava bem na colocação do Tour de France até agora. Com o acidente ele cai da posição 9 para a 108, e nesse momento faltam notícias, eu nem sei se ele vai conseguir continuar dado que ele parece ter se machucado bastante. O Canadá é como o Brasil, não tem tradição no ciclismo entãoos feitos desse rapaz estavam chamando a atenção do país inteiro.
Hoje vai ser o primeiro estágio de montanha, onde as coisas ficam mais interessantes e os ciclistas andam menos em pelotão. Vamos ver...
Aqui está um vídeo onde dá para ver a bagunça depois da queda.
Com esse acontecido alguns ciclistas que estavam bem na classificação geral, agora ficam praticamente sem chances porque eles perderam enorme tempo com o acidente. É interessante pensar que esse é um componente totalmente relacionado a sorte, não à habilidade do ciclista, que define o resultado da competição. Eu nunca acho que isso é justo, tipo, então quem vence não é necessariamente o melhor e dependendo do grau de sorte, mesmo o pior pode vencer.
Entre os que foram afetados pelo acidente está o Canadense Ryder Hesjedal, que ganhou o Giro d'Italia e estava bem na colocação do Tour de France até agora. Com o acidente ele cai da posição 9 para a 108, e nesse momento faltam notícias, eu nem sei se ele vai conseguir continuar dado que ele parece ter se machucado bastante. O Canadá é como o Brasil, não tem tradição no ciclismo entãoos feitos desse rapaz estavam chamando a atenção do país inteiro.
Hoje vai ser o primeiro estágio de montanha, onde as coisas ficam mais interessantes e os ciclistas andam menos em pelotão. Vamos ver...
Super Ocupado
Aqui tem um artigo interessante para fazer pensar no nosso dia a dia de trabalho. A gente vive um dia a dia caótico, sempre correndo atrás do trabalho atrasado. Sempre que acabamos de fazer uma coisa já tem outras três na fila. Sempre que tentamos planejar fazer isso e aquilo no dia, acabamos o dia frustrados por não ter feito nem isso nem aquilo.
É interessante que quanto mais tecnologia a gente tem, mais a gente tem que trabalhar, o que é por si só contraditório. Porque a gente sempre trabalha mais e mais? Basicamente porque nosso objetivo principal é ganhar mais e mais dinheiro. Não é o nosso objetivo principal ser mais e mais feliz, ou garantir que o mundo daqui a 100 anos vai ser habitável, ou melhorar a qualidade de vida de nossa comunidade, ou ajudar quem precisa, ou seja lá o que for. Trabalhando mais vamos ter uma promoção (mais dinheiro) ou um cliente mais satisfeito (mais dinheiro) ou o chefe mais satisfeito (mais dinheiro) ou a garantia de que vamos sempre ter nosso emprego (mais dinheiro). Mesmo quando temos filhos e poderíamos pensar em dar uma boa qualidade de vida para eles, melhor planeta no futuro, melhor educação, a gente não pensa. A gente pensa em deixar dinheiro como se dinheiro resolvesse qualquer problema ou fosse suficiente ou fosse o mais importante.
E numa meio que hipocrisia, quando encontramos os colegas de trabalho e eles nos perguntam como estamos, tendemos a responder "muito ocupado, muito trabalho...". E o ciclo continua...
É interessante que quanto mais tecnologia a gente tem, mais a gente tem que trabalhar, o que é por si só contraditório. Porque a gente sempre trabalha mais e mais? Basicamente porque nosso objetivo principal é ganhar mais e mais dinheiro. Não é o nosso objetivo principal ser mais e mais feliz, ou garantir que o mundo daqui a 100 anos vai ser habitável, ou melhorar a qualidade de vida de nossa comunidade, ou ajudar quem precisa, ou seja lá o que for. Trabalhando mais vamos ter uma promoção (mais dinheiro) ou um cliente mais satisfeito (mais dinheiro) ou o chefe mais satisfeito (mais dinheiro) ou a garantia de que vamos sempre ter nosso emprego (mais dinheiro). Mesmo quando temos filhos e poderíamos pensar em dar uma boa qualidade de vida para eles, melhor planeta no futuro, melhor educação, a gente não pensa. A gente pensa em deixar dinheiro como se dinheiro resolvesse qualquer problema ou fosse suficiente ou fosse o mais importante.
E numa meio que hipocrisia, quando encontramos os colegas de trabalho e eles nos perguntam como estamos, tendemos a responder "muito ocupado, muito trabalho...". E o ciclo continua...
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Calor
Ultimamente tem estado muito quente em Toronto mas hoje a temperatura quebrou recorde histórico chegando nos 35 graus com sensação térmica acima dos 40 graus por causa da alta umidade. Ou seja, para quem acha que o Canadá é frio, nem tanto...
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Vida diferente
Eu havia falado num texto anterior que a gente havia se tornado membros de uma cooperativa, que é uma loja, igual um supermercado. É uma experiencia bastante interessante.
O custo de se tornar membro é de $35 por ano mais duas horas de trabalho por mês, ou seja, muito baixo, na verdade quase não tem custo. A cooperativa sobrevive das vendas dos produtos, mas como o objetivo não é lucrar, os produtos são mais baratos do que num mercado comum.
Comparando com um supermercado comum, as diferenças são bastante e são interessantes. Primeiro que é como se você fosse um dos donos, ou funcionários, você tem acesso a tudo. Você também tem acesso a informações, quando o pão e as verduras chegam, de onde vêm. Vc pode entrar no quarto refrigerado, geralmente eles guardam coisas vencidas lá que vc pode levar para casa.
Eles também tem um comprometimento com o meio ambiente, com produtos locais e orgânicos, com a comunidade. Praticamente todos os produtos são orgânicos e existe um grande esforço para ter o máximo de produtos locais. Com isso você estranha as pratileiras onde você nunca encontra as marcas que você encontraria num supermercado normal. Por exemplo, você não vai achar coca-cola lá, ou produto da Unilever, ou da Nestlé porque eles favorecem produtos locais e não processados. Muitos produtos são vendidos "em balde" como eles dizem aqui - tem um recipiente enorme lá, você vai e pegar o quanto quer, dessa forma não passa pelo processo de embalar. São vendidos assim coisas como shampoo, mel, pimenta, muitos temperos, até manteiga de amendoim.
A gente vai tentar trabalhar lá duas horas por mês - se não trabalhar pode ou pagar uma taxa mensal equivalente ao trabalho ou um % a mais nos produtos. Existe trabalho de limpeza, organização das prateleiras e ficar no caixa. Na verdade estes são os que sempre tem, existem também outros eventuais.Enfim, bastante interessante, vamos ver como vai sendo a experiência...
O custo de se tornar membro é de $35 por ano mais duas horas de trabalho por mês, ou seja, muito baixo, na verdade quase não tem custo. A cooperativa sobrevive das vendas dos produtos, mas como o objetivo não é lucrar, os produtos são mais baratos do que num mercado comum.
Comparando com um supermercado comum, as diferenças são bastante e são interessantes. Primeiro que é como se você fosse um dos donos, ou funcionários, você tem acesso a tudo. Você também tem acesso a informações, quando o pão e as verduras chegam, de onde vêm. Vc pode entrar no quarto refrigerado, geralmente eles guardam coisas vencidas lá que vc pode levar para casa.
Eles também tem um comprometimento com o meio ambiente, com produtos locais e orgânicos, com a comunidade. Praticamente todos os produtos são orgânicos e existe um grande esforço para ter o máximo de produtos locais. Com isso você estranha as pratileiras onde você nunca encontra as marcas que você encontraria num supermercado normal. Por exemplo, você não vai achar coca-cola lá, ou produto da Unilever, ou da Nestlé porque eles favorecem produtos locais e não processados. Muitos produtos são vendidos "em balde" como eles dizem aqui - tem um recipiente enorme lá, você vai e pegar o quanto quer, dessa forma não passa pelo processo de embalar. São vendidos assim coisas como shampoo, mel, pimenta, muitos temperos, até manteiga de amendoim.
A gente vai tentar trabalhar lá duas horas por mês - se não trabalhar pode ou pagar uma taxa mensal equivalente ao trabalho ou um % a mais nos produtos. Existe trabalho de limpeza, organização das prateleiras e ficar no caixa. Na verdade estes são os que sempre tem, existem também outros eventuais.Enfim, bastante interessante, vamos ver como vai sendo a experiência...
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Vacinar ou não vacinar
Esse é mais um dos textos que escrevo relacionado ao fracasso das pesquisas e práticas científicas aplicadas a um dos campos onde o rigor científico é dos maiores, a medicina. A idéia não é que a pesquisa é ruim, ou que não evoluimos, mas que nossa pratíca da metodologia científica e sua divulgação poderiam ser muito melhores - e eu vejo a melhor formação em estatística assim como uma mudança nos padrões de publicações científicas como uma forma de atingir esse objetivos - Basicamente interpretação correta do estatisticamente significante e uso maior de replicação, objetivo da pequisa deve ser científico e não recompensa pessoal, e a população poderia ter uma formação básica metodologia científica, mais especificamente em como interpretar coisas como "fumar aumenta X vezes o risco de cancer de pulmão", questões a serem feitas antes de tomar o achado como verdade. Estou me alongando demais nesse primeiro parágrafo...
Mas o que eu queria era rapidamente comentar este artigo que diz que crianças vacinadas em geral tem muito mais doenças do que as não vacinadas. Eu dei uma olhada, não fui muito a fundo nas fontes usadas aqui, mas parece que as pesquisas tem alguns problemas metodológicos que permitem os céticos talvez desconsiderar os achados. O artigo comenta que a mída assim como a OMS (organização mundial da saúde) tendem a ignorarem estes achados. Eu acho que ter pesquisas metodologicamente bem baseada é importante, mas com certeza é muito mais difícil e caro. E problemas na metodologia não quer dizer que devemos ignorar os resultados.
Por um lado os resultados aqui fazem sentido. Um dia um sujeito descobriu que a se eu tomar uma específica vacina eu nunca vou pegar sarampo e aparentemente essa vacina produz alguns efeitos colaterais nuns poucos indivíduos, mas no mais é inofensiva. Então vamos aplicar a vacina em todos. Mas percebe que existe uma suposição aí, algo que nunca foi realmente verificado - quais os efeitos dessa vacina outros que não os imediatamente visíveis? Ninguem nunca estudou. Por exemplo, pode ser que a esperança de vida é 10 anos menor para os vacinados. A gente faz a suposição de que se a vacina proteje contra sarampo então é algo bom e deve ser tomada. Mas essa é apenas uma suposição. Então se hoje estudos começam a ir fundo nisso e descobrem que bem, vacinas tem sim efeitos, e não são assim poucos, eu não fico surpreso porque parece claro para mim onde a metodologia científica falhou. Pode ser que mesmo assim vacinar vale a pena, não sei, mas o fato que importa é que estamos usando vacinas o tempo todo sem realmente ter testado elas e sem que os usuários sejam alertados quanto a isso - as pessoas são na verdade (mal)informadas que vacinas são uma coisa que só pode ser boa.
Por outro lado me parece que apesar dos problemas metodológicos, existe uma certa replicação aqui, no sentido que vários estudos tem consistentemente mostrado que vacinados contraem mais doenças. Um importante ponto é verificar estudos que contradizem estes, pois no mundo de hoje mais vale ficar famoso publicando informação sensacionalista do que publicar a verdade. Pelo menos para algum, dado que este é o incentivo que somos dados pelo sistema em que vivemos. Então sim, seria possível que estamos falando aqui de alguns estudos que confirmam a nossa hipótese e estamos escondendo os que desconfirmam. Como eu não fui fundo no caso, eu deixo em aberto a possibilidade, mas o bom senso diz que não é o caso.
Mas o que eu queria era rapidamente comentar este artigo que diz que crianças vacinadas em geral tem muito mais doenças do que as não vacinadas. Eu dei uma olhada, não fui muito a fundo nas fontes usadas aqui, mas parece que as pesquisas tem alguns problemas metodológicos que permitem os céticos talvez desconsiderar os achados. O artigo comenta que a mída assim como a OMS (organização mundial da saúde) tendem a ignorarem estes achados. Eu acho que ter pesquisas metodologicamente bem baseada é importante, mas com certeza é muito mais difícil e caro. E problemas na metodologia não quer dizer que devemos ignorar os resultados.
Por um lado os resultados aqui fazem sentido. Um dia um sujeito descobriu que a se eu tomar uma específica vacina eu nunca vou pegar sarampo e aparentemente essa vacina produz alguns efeitos colaterais nuns poucos indivíduos, mas no mais é inofensiva. Então vamos aplicar a vacina em todos. Mas percebe que existe uma suposição aí, algo que nunca foi realmente verificado - quais os efeitos dessa vacina outros que não os imediatamente visíveis? Ninguem nunca estudou. Por exemplo, pode ser que a esperança de vida é 10 anos menor para os vacinados. A gente faz a suposição de que se a vacina proteje contra sarampo então é algo bom e deve ser tomada. Mas essa é apenas uma suposição. Então se hoje estudos começam a ir fundo nisso e descobrem que bem, vacinas tem sim efeitos, e não são assim poucos, eu não fico surpreso porque parece claro para mim onde a metodologia científica falhou. Pode ser que mesmo assim vacinar vale a pena, não sei, mas o fato que importa é que estamos usando vacinas o tempo todo sem realmente ter testado elas e sem que os usuários sejam alertados quanto a isso - as pessoas são na verdade (mal)informadas que vacinas são uma coisa que só pode ser boa.
Por outro lado me parece que apesar dos problemas metodológicos, existe uma certa replicação aqui, no sentido que vários estudos tem consistentemente mostrado que vacinados contraem mais doenças. Um importante ponto é verificar estudos que contradizem estes, pois no mundo de hoje mais vale ficar famoso publicando informação sensacionalista do que publicar a verdade. Pelo menos para algum, dado que este é o incentivo que somos dados pelo sistema em que vivemos. Então sim, seria possível que estamos falando aqui de alguns estudos que confirmam a nossa hipótese e estamos escondendo os que desconfirmam. Como eu não fui fundo no caso, eu deixo em aberto a possibilidade, mas o bom senso diz que não é o caso.
sábado, 30 de junho de 2012
Tour de France 2012
Hoje começou o Tour de France 2012, com o Prólogo, que é uma corrida contra o relógio para começar a brincadeira. Eu realmente não acompanho muito o ciclismo profissional, mas o fato de um Canadense ter ganhado o Giro d'Italia, e estar participando do Tour de France, me dá uma referência na prova.
No fundo o atrativo dessas provas para mim é o aspecto da resistência envolvido, do espaço aberto, paisagens impressionantes e relevos desafiadores. Andar de bicicleta por longas distâncias tem um gosto de liberdade, de exploração do mundo, de ser parte do ambiente. A bicicleta, que tenho como uma das mais inteligentes invenções, nos dá esse poder da velocidade, de conquistar com nossos músculos apenas grandes distâncias. Seria muito bom se o esporte se desenvolvesse mais no Brasil.
Este site é interessante para quem quer acompanhar.
No fundo o atrativo dessas provas para mim é o aspecto da resistência envolvido, do espaço aberto, paisagens impressionantes e relevos desafiadores. Andar de bicicleta por longas distâncias tem um gosto de liberdade, de exploração do mundo, de ser parte do ambiente. A bicicleta, que tenho como uma das mais inteligentes invenções, nos dá esse poder da velocidade, de conquistar com nossos músculos apenas grandes distâncias. Seria muito bom se o esporte se desenvolvesse mais no Brasil.
Este site é interessante para quem quer acompanhar.
Eita Brasil
E para não perder o costume nem a reputação, algo assim tinha que acontecer na Rio +20...
Falando em navegador e internet
Qual navegador você usa? Aqui tem uns gráficos interessantes de navegadores usados ao redor do mundo.
O primeiro navegador que vi na vida foi o Netscape, nos idos de 1997, eu acho. Usei ele bastante e depois o Firefox, que venho usando desde a bastente tempo, imagino que desde quando ele apareceu. Ate por volta de 2004 mais ou menos, eu acho, também sempre usei bastante o Internet Explorer, principalmente como navegador no trabalho. Por volta de 2008 que acho que foi quando o Chrome apareceu, eu comecei a usar ele e o Firefox, já em um tempo que o IE era pouco mais do que um ícone inativo no meu desktop. Eu andei preferindo o Chrome ao Firefox até mais ou menos Julho do ano passado, mas mesmo assim usando bastente o Firefox. Na verdade eu usava o Chrome para um dos emails pessoais, para pesquisas na internet e coisas que eu gosto, e usava o Firefox para blog e o outro email pessoal.
E um momento para uma pequena estória - O fato de eu poder abrir meus favoritos em diferentes computadores usando o Chrome foi importante para que ele fosse o primeiro na minha lista. Até o dia em que eu fui viajar com o laptop da minha esposa, e instalei o Chrome lá para ter meus favoritos à mão. Ela sempre preferiu o Firefox mas também gosta do Chrome, então um belo dia ela abriu o Chrome, achou aqueles favoritos estranhos, e apagou tudo, importou os dela. O Chrome acessava minha conta do Google automaticamente e batata, os meus favoritos foram pro espaço em todos os computadores ao redor do globo. Fiquei pê da vida, mas não pude culpar ela para não apanhar. Culpei o Chrome e meu uso do navegador desde então caiu para praticamente zero. Hoje uso o Chrome menos do que o IE. Logo eu descobri que não tinha realmente perdido os favoritos porque dois dos navegadores que eu havia instalado para teste, o Avante e o Lunascape, parece terem roubado os favoritos do meu Chrome e Firefox. Comecei usar o Avant um pouco mais por causa disso, mas eu tinha muito favorito e a organização deles estava um lixo, resolvi começar do zero, com o Opera. Gostei do Opera e construi minha lista de favoritos lá, e instalei no trabalho também tal que eu posso abrir os links lá. Tenho gostado muto do Opera que por quase um ano agora tem sido o meu principal navegador.
Em segundo lugar eu diria que vem empatados o Rockmelt e o Maxthon. O Rockmelt é um parente do Chrome, mas tudo bem, eu não tenho muitos favoritos nele, eu uso ele para o Twitter principalmente, para um dos meus emails e para este blog. Eu também gosto bastatne do Maxthon que uso para fazer buscas relacionadas a esportes, eu tenho lá favoritos de esportes e tal. O Opera para o resto, que envolve estatística e notícias/ documentários principalmente. Em quarto lugar vem o IE, empatado talvez com o Firefox. O IE me pegou porque eles fizeram um esquema muito legal que liga o navegador á página da CBC, que é como a TV Cultura no Brasil. Fica o ícone da CBC na minha área de trabalho, mas na verdade é o IE. Mesmo assim eu acesso a CBC muito pelo Opera, talvez mais do que pelo IE. Chrome, Safari, Avant e Lunascape são também navegadors instalados mas praticamente não usados.
Enfim, só resumindo, os meus navegadores em ordem de uso seriam Opera, Rockmelt e Maxthon, IE e Firefox, Avant, Chrome, Lunascape e Safari. Uso medido como tempo de uso, vamos ser claros na definição, rsrs... Opera, Rockmelt e Maxthon teriam uns 95% do share. Legal ter bastante alternativas...
O primeiro navegador que vi na vida foi o Netscape, nos idos de 1997, eu acho. Usei ele bastante e depois o Firefox, que venho usando desde a bastente tempo, imagino que desde quando ele apareceu. Ate por volta de 2004 mais ou menos, eu acho, também sempre usei bastante o Internet Explorer, principalmente como navegador no trabalho. Por volta de 2008 que acho que foi quando o Chrome apareceu, eu comecei a usar ele e o Firefox, já em um tempo que o IE era pouco mais do que um ícone inativo no meu desktop. Eu andei preferindo o Chrome ao Firefox até mais ou menos Julho do ano passado, mas mesmo assim usando bastente o Firefox. Na verdade eu usava o Chrome para um dos emails pessoais, para pesquisas na internet e coisas que eu gosto, e usava o Firefox para blog e o outro email pessoal.
E um momento para uma pequena estória - O fato de eu poder abrir meus favoritos em diferentes computadores usando o Chrome foi importante para que ele fosse o primeiro na minha lista. Até o dia em que eu fui viajar com o laptop da minha esposa, e instalei o Chrome lá para ter meus favoritos à mão. Ela sempre preferiu o Firefox mas também gosta do Chrome, então um belo dia ela abriu o Chrome, achou aqueles favoritos estranhos, e apagou tudo, importou os dela. O Chrome acessava minha conta do Google automaticamente e batata, os meus favoritos foram pro espaço em todos os computadores ao redor do globo. Fiquei pê da vida, mas não pude culpar ela para não apanhar. Culpei o Chrome e meu uso do navegador desde então caiu para praticamente zero. Hoje uso o Chrome menos do que o IE. Logo eu descobri que não tinha realmente perdido os favoritos porque dois dos navegadores que eu havia instalado para teste, o Avante e o Lunascape, parece terem roubado os favoritos do meu Chrome e Firefox. Comecei usar o Avant um pouco mais por causa disso, mas eu tinha muito favorito e a organização deles estava um lixo, resolvi começar do zero, com o Opera. Gostei do Opera e construi minha lista de favoritos lá, e instalei no trabalho também tal que eu posso abrir os links lá. Tenho gostado muto do Opera que por quase um ano agora tem sido o meu principal navegador.
Em segundo lugar eu diria que vem empatados o Rockmelt e o Maxthon. O Rockmelt é um parente do Chrome, mas tudo bem, eu não tenho muitos favoritos nele, eu uso ele para o Twitter principalmente, para um dos meus emails e para este blog. Eu também gosto bastatne do Maxthon que uso para fazer buscas relacionadas a esportes, eu tenho lá favoritos de esportes e tal. O Opera para o resto, que envolve estatística e notícias/ documentários principalmente. Em quarto lugar vem o IE, empatado talvez com o Firefox. O IE me pegou porque eles fizeram um esquema muito legal que liga o navegador á página da CBC, que é como a TV Cultura no Brasil. Fica o ícone da CBC na minha área de trabalho, mas na verdade é o IE. Mesmo assim eu acesso a CBC muito pelo Opera, talvez mais do que pelo IE. Chrome, Safari, Avant e Lunascape são também navegadors instalados mas praticamente não usados.
Enfim, só resumindo, os meus navegadores em ordem de uso seriam Opera, Rockmelt e Maxthon, IE e Firefox, Avant, Chrome, Lunascape e Safari. Uso medido como tempo de uso, vamos ser claros na definição, rsrs... Opera, Rockmelt e Maxthon teriam uns 95% do share. Legal ter bastante alternativas...
A informação e suas interpretações
Um interessante problema que temos no dia a dia da pesquisa é exemplificado aqui. Note que se você lê a noticia e se depara no primeiro parágrafo com a informação que dois levantamentos acabaram mostrando resultados muitos diferentes em termos de market share of navegador, você logo pensa que tem picaretagem por aí. Enquanto esse tipo de oportuniddade é usado extensivamente para promoção, os números diferentes, por sí só, não são picaretagem.
A galera do Windows já foi logo dizendo que o levantamenteo X, que coloca o Internet Explorer na frente, é o correto. Esse é um exemplo da de mentalidade corporativa, de defender a sua marca a qualquer custo, não importando realmente qual número é o correto mas sim qual é o melhor. O fato de o objetivo não ser a busca da informação correta, ou nesse caso simplesmente da interpretação correta, mas sim usar a informação para obter lucro é bastante destrutivo porque o que se busca é fazer a população pensar do jeito que eles querem (ou acham lucrativo) ou invés de pensar usando boa informação. Pelo menos a galera do Google preferiu não puxar a sardinha pro seu lado.
Enquanto isso, a verdade é que existem muias possíveis definições de marketing share para navegador e não existe uma que todo mundo concorda ser a melhor. O que temos aqui né é informação conflitante mas sim diferentes informações. Em um caso o marketing share é o % de pessoas que usam um determinado navegador, enquanto no outro é o % de páginas visitadas usando cada navegador. Note que a primeira definição é ainda incompleta, tipo, precisasamos entender o que se faz quando o mesmo indivíduo usa mais de um navegador - eu por exemplo uso 4. O primeiríssimo passo ao se encontrar esse tipo de discordância é entender se as informações são comparáveis - nesse caso há enorme diferença de definição, mas pode haver diferenças na metodologia de coleta de dado e na abrangência da mesma também.
A galera do Windows já foi logo dizendo que o levantamenteo X, que coloca o Internet Explorer na frente, é o correto. Esse é um exemplo da de mentalidade corporativa, de defender a sua marca a qualquer custo, não importando realmente qual número é o correto mas sim qual é o melhor. O fato de o objetivo não ser a busca da informação correta, ou nesse caso simplesmente da interpretação correta, mas sim usar a informação para obter lucro é bastante destrutivo porque o que se busca é fazer a população pensar do jeito que eles querem (ou acham lucrativo) ou invés de pensar usando boa informação. Pelo menos a galera do Google preferiu não puxar a sardinha pro seu lado.
Enquanto isso, a verdade é que existem muias possíveis definições de marketing share para navegador e não existe uma que todo mundo concorda ser a melhor. O que temos aqui né é informação conflitante mas sim diferentes informações. Em um caso o marketing share é o % de pessoas que usam um determinado navegador, enquanto no outro é o % de páginas visitadas usando cada navegador. Note que a primeira definição é ainda incompleta, tipo, precisasamos entender o que se faz quando o mesmo indivíduo usa mais de um navegador - eu por exemplo uso 4. O primeiríssimo passo ao se encontrar esse tipo de discordância é entender se as informações são comparáveis - nesse caso há enorme diferença de definição, mas pode haver diferenças na metodologia de coleta de dado e na abrangência da mesma também.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Animais Oráculo
Eu não consigo entender qual a graça dessas coisas, fala sério, é difícil imaginar que tem gente com mais de 10 anos de idade fazendo isso. Espero que pelo menos o animal esteja se divertindo e não sendo maltratado.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Um segundo a mais
O dia 30 de Junho vai ser um pouco mais comprido que os demais, devido a adição de um segundo ao dia. Este artigo explica o que acontece.
Existe o relógio atômico que mede o tempo com muita precisão. E existe o tempo medido pelo sol que se baseia no dia que é o tempo que a terra demora para rodar em torno de si mesma. Mas acontece que a terra está desacelerando, ou seja, os dias estão ficando mais longos, se medido pelo sol. A diferença é imperceptível, mas quando medida pelo relógio atômico, ela não é. Assim de vez enquado a gente precisa adicionar um segundo ao dia para ter um dia mais comprido e compensar pelo fato de que a terra está desacelerando.
A adição do segundo acontece em média a cada dois anos, mas pode variar pois a desaceleração da terra não é constante. E nem previsível. Um segundo a cada dois anos, imprecionante o nível de precisão que alcançamos...
Existe o relógio atômico que mede o tempo com muita precisão. E existe o tempo medido pelo sol que se baseia no dia que é o tempo que a terra demora para rodar em torno de si mesma. Mas acontece que a terra está desacelerando, ou seja, os dias estão ficando mais longos, se medido pelo sol. A diferença é imperceptível, mas quando medida pelo relógio atômico, ela não é. Assim de vez enquado a gente precisa adicionar um segundo ao dia para ter um dia mais comprido e compensar pelo fato de que a terra está desacelerando.
A adição do segundo acontece em média a cada dois anos, mas pode variar pois a desaceleração da terra não é constante. E nem previsível. Um segundo a cada dois anos, imprecionante o nível de precisão que alcançamos...
Bicicleta e Capacete
Aqui tem uma entrevista muito interessante sobre a expansão do uso da bicicleta em cidades, onde o sujeito também comenta sobre o uso do capacete.
Montreal é uma cidade que implantou o sistema de aluguel de bicicletas e teve nastante sucesso. Com isso o sistema também foi implantado aqui em Toronto, também com aparente sucesso (até eu uso). Existem estas estações de bicicletas espalhadas pela cidade, vc pode chegar lá, pegar uma bike e pedalar até outra estação, onde vc deixa a bicicleta. Pode pagar por dia qie vc usa, ou por ano. O sistema também tem dado muito certo em inúmeras cidades da Europa.
O interessante é que é complicado implantar esse sistema se a cidade tem lei que obriga o uso de capacete, assim está sendo uma novela a implantação do sistema em Vancouver. O esquema é que se vc não tem uma bike, se vc não usa o sistema de uma forma muito rotineira, fica complicado ficar carregando capacete para cima e para baixo. Também é complicado para que o sistema ofereça o capacete alem da bike.
O sujetio argumenta que a lei que obriga o uso do capacete é sem sentido. Não há pesquisa científica que prova que uso do capacete salva vidas. Geralmente uma queda na qual vc sobrevive com o capacete, vc sobreviveria sem, com poucas excessões. Nas situações mais complicadas onde a pessoa não sobrevive, o capacete não ajudaria. Sem dúvida o capacete vai salvar uma vida aqui, outra ali, mas é tão pouco que os benefícios a saúde e portanto sobrevida ganha, por usar a bicicleta seriam mais valiosos do que as vidas salvas. Enfim, isso é o que o sujeito diz, o que eu acho bem interessante - eu sempre fui a favor do uso de capacete, embora não necessariamente da lei. Eu geralmente acho que leis que obrigam pessoas a fazerem coisas de uma certa forma são muito restritivas à liberdade individual e devem ser evitadas. Mas nunca tinha pensado muito nesse caso especifico. Fica aí para pensar, especialmente para os que são a favor da lei.
Montreal é uma cidade que implantou o sistema de aluguel de bicicletas e teve nastante sucesso. Com isso o sistema também foi implantado aqui em Toronto, também com aparente sucesso (até eu uso). Existem estas estações de bicicletas espalhadas pela cidade, vc pode chegar lá, pegar uma bike e pedalar até outra estação, onde vc deixa a bicicleta. Pode pagar por dia qie vc usa, ou por ano. O sistema também tem dado muito certo em inúmeras cidades da Europa.
O interessante é que é complicado implantar esse sistema se a cidade tem lei que obriga o uso de capacete, assim está sendo uma novela a implantação do sistema em Vancouver. O esquema é que se vc não tem uma bike, se vc não usa o sistema de uma forma muito rotineira, fica complicado ficar carregando capacete para cima e para baixo. Também é complicado para que o sistema ofereça o capacete alem da bike.
O sujetio argumenta que a lei que obriga o uso do capacete é sem sentido. Não há pesquisa científica que prova que uso do capacete salva vidas. Geralmente uma queda na qual vc sobrevive com o capacete, vc sobreviveria sem, com poucas excessões. Nas situações mais complicadas onde a pessoa não sobrevive, o capacete não ajudaria. Sem dúvida o capacete vai salvar uma vida aqui, outra ali, mas é tão pouco que os benefícios a saúde e portanto sobrevida ganha, por usar a bicicleta seriam mais valiosos do que as vidas salvas. Enfim, isso é o que o sujeito diz, o que eu acho bem interessante - eu sempre fui a favor do uso de capacete, embora não necessariamente da lei. Eu geralmente acho que leis que obrigam pessoas a fazerem coisas de uma certa forma são muito restritivas à liberdade individual e devem ser evitadas. Mas nunca tinha pensado muito nesse caso especifico. Fica aí para pensar, especialmente para os que são a favor da lei.
Nossa língua portuguesa e as regras sociais
Eu sempre gostei de assistir o professor Pasquale com suas aulas sobre a Língua Portuguesa. Aqui um de seus artigos que mostra como essa língua tem armadilhas. Eu acho interessante essa questão de falar a língua corretamente, e na maior parte das vezes eu encaro a preocupação com falar correto como sendo uma regra social mais do que tudo e como tal a minha vontade de seguí-la é baixa e a minha avaliação de seu valor também é baixa. Regras sociais, que geralmente só serverm para fazer você parecer bem na fita, são importantes nesse mundo criado pelo ser humano. É igual usar terno e gravata quando você vai a uma entrevista, ou não usar saia se você é homem, ou ainda usar roupa se vc quer uma mais forte - são regras sociais, impostas a nós pela sociedade que criamos, não pela natureza do ser humano, não porque precisamos disso ou porque é importante em um sentido real. Mostra que nossa sociedadee criou muitas regras inúteis e que, por serem regras, restringem nossa liberdade.
Bom, talvez seja melhor se o Professor Pasquale não visite esse espaço, ele talvez não goste desse texto pelo conteúdo e pela gramática. Uma coisa boa de viver no Canadá é que eu me sinto ok não me preocupando em falar corretamente, afinal todo mundo sabe que eu não nasci falando inglês mesmo...
Bom, talvez seja melhor se o Professor Pasquale não visite esse espaço, ele talvez não goste desse texto pelo conteúdo e pela gramática. Uma coisa boa de viver no Canadá é que eu me sinto ok não me preocupando em falar corretamente, afinal todo mundo sabe que eu não nasci falando inglês mesmo...
Inteligência e Traição
Mais um exemplo do uso indiscriminado, incorreto, manipulativo da informação pela mída. Pior, por uma revista considerada científica, a Superinteressante.
Eles publicam um resultado totalmente suspeito - sim, dizer que pessoas mais inteligentes traem mais, fala sério, eu resolvi conferir simplesmente porque o título já denunciava que o conteúdo era provavelmente furado - dizem que o sujeito que fez a pesquisa nem é mais permitido publicar em revistas sérias - pois é, felizmente para ele temos superinteressantes por aí - mas ainda assim vão em frente como se o resultado fosse um que prova alguma coisa.
O meu problema com artigos como estes é que uma grande parte do público não vê o problema no artigo e toma os resultados como verdade simplesmente porque está na página de uma revista científica - sim, não estamos falando de uma revista de humor - e está rotulado de pesquisa científica, com nomes de "cientistas" e gráficos "sofisticados". Vc não acha que todo mundo entende esses gráficos né, ou que todo mundo entende os problemas de inferência causal com uma pesquisa provavelemnte transversal onde o entrevistado relata se traiu ou não (eles não dão detalhes da pesquisa, talvez de propósito). Dessa forma a mídia formata o que as pessoas pensam, a cultura até, de com informações furadas. Isso seria pouca coisa talvez, se acontecesse raramente, mas o própiro artigo citado aqui contem links para outros resultados igualmente idiotas (não quero dizer furados, pois eu não tive paciencia de seguir os links, mas...).
Eles publicam um resultado totalmente suspeito - sim, dizer que pessoas mais inteligentes traem mais, fala sério, eu resolvi conferir simplesmente porque o título já denunciava que o conteúdo era provavelmente furado - dizem que o sujeito que fez a pesquisa nem é mais permitido publicar em revistas sérias - pois é, felizmente para ele temos superinteressantes por aí - mas ainda assim vão em frente como se o resultado fosse um que prova alguma coisa.
O meu problema com artigos como estes é que uma grande parte do público não vê o problema no artigo e toma os resultados como verdade simplesmente porque está na página de uma revista científica - sim, não estamos falando de uma revista de humor - e está rotulado de pesquisa científica, com nomes de "cientistas" e gráficos "sofisticados". Vc não acha que todo mundo entende esses gráficos né, ou que todo mundo entende os problemas de inferência causal com uma pesquisa provavelemnte transversal onde o entrevistado relata se traiu ou não (eles não dão detalhes da pesquisa, talvez de propósito). Dessa forma a mídia formata o que as pessoas pensam, a cultura até, de com informações furadas. Isso seria pouca coisa talvez, se acontecesse raramente, mas o própiro artigo citado aqui contem links para outros resultados igualmente idiotas (não quero dizer furados, pois eu não tive paciencia de seguir os links, mas...).
Ciclista Herói
Gino Bartali foi o ciclista que ganhou duas edições do Tour de France com mais tempo entre uma e outra (1938 e 1945), fora que ele também ganhou três edições do Giro d'Italia. Mas o que o fez mais famoso não foram essas vitórias mas sim o seu papel na Segunda Guerra Mundial.
Gino andava para lá e para cá com sua bicicleta, tentando conseguir documentos falsos para os judeus ameaçados pelo holocausto. Ele chegou inclusive a esconder uma família de quatro judeus em sua casa para livrá-los da perseguição. O fato de ele ser um ciclista famoso o permitia passar pelos pontos de controle militar durante a guerra e mover de um lugar para o outro, coisa que pouca gente conseguia fazer.
Um livro acabou de ser lançado que conta a sua estória. E aqui uma co-autora fala um pouco sobre o ciclista e o livro.
Gino andava para lá e para cá com sua bicicleta, tentando conseguir documentos falsos para os judeus ameaçados pelo holocausto. Ele chegou inclusive a esconder uma família de quatro judeus em sua casa para livrá-los da perseguição. O fato de ele ser um ciclista famoso o permitia passar pelos pontos de controle militar durante a guerra e mover de um lugar para o outro, coisa que pouca gente conseguia fazer.
Um livro acabou de ser lançado que conta a sua estória. E aqui uma co-autora fala um pouco sobre o ciclista e o livro.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
UFC, Anderson Silva e nós
O lutador brasileiro Anderson Silva, tido como um dos maiores lutadores de Artes Marciais Mistas de todos os tempos deve lutar contra Chael Sonnen, seu arqui-rival no sábado dia 7 de Julho. A luta ganhou extrema repercursão porque Sonnen é o único a ter quase vencido Anderson e porque ele sempre falou muito mal do brasileiro e do Brasil, sempre extremamente ofensivo, sem respeito nenhum, a tal ponto que a maioria das pessoas acham que ele entra no terreno do inaceitável. Enquanto Anderson é do tipo de falar pouco e muito raramente responder as provocações de Sonnen.
Eis que na segunda, em entrevista coletiva, Anderson não só resolveu falar, mas falou tudo o que não havia falado em anos. Foi totalmente não característico dele, quebrando sua imagem de lutador profissional, simpatico, boa gente, respeitador. Eu penso em como isso deve ser interpretado.
A interpretação geral na mídia é que Anderson perdeu a paciência e resolveu falar tudo, resolveu desabafar, soltar as emoções. O que ele falou foi realmente extremo em termos de como ele vai bater no americano, o que tem gerado inacreditável expectativa e ansiedade, visto que ele é tido como muito superior a maioria dos lutadores e todas as lutas no UFC tem sido fáceis para ele, exceto a que ele fez contra o Sonnen.
Eu achei a entrevista muito ruim para a imagem dele e até agora ainda penso que é simplesmente sensacionalismo e marketing para promover a luta, fazer as pessoas assistirem e tal. E por pensar assim, o Anderson caiu muito no meu conceito dele. Ele já vinha caindo com a repercursão do seu livro, mas agora eu realmente separei a pessoa, a qual é como outra qualquer, do lutador, que é realmente muito bom. Eu o via como embaixador do esporte, pessoa carismática, boa, respeitosa, que só divulga e pratica o esporte das artes marciais, não deixando isso afetar relações fora do ring. Sua agressividade agora o colocou no nível do Sonnen que foi falador agressivo mais do que lutador (não que eles seja ruim lutador, ou não agressivo, mas enquanto ele nunca conquistou nada nas lutas, ele seria campeão mundial de falar besteiras).
Mas o ponto é que por pensar assim eu acabo me vendo de fora do fuzuê que a entrevista do Anderson causou, e noto que a influência da midia, e indiretamente dessas entrevistas, nas pessoas é enorme. Se foi realmente uma estratégia de marketing então o que ele tá fazendo é simplesmente manipulando a gente para comprarmos o pay per view da luta, e ele ganhar mais grana. É colocar o dinheiro na frente dos brasileiros, na frente dos fans, de sua própia reputação, o que trás um mundo melhor para ele e para os seus, não para todos nós. Mesmo que ele tenha sofrido alguma pressão para fazer isso, não importa, é algo que vejo como muito negativo, apesar de comum e esperado no mundo atual. Já não chegava a decepção por ele não parar de fazer propaganda da droga do Burger King toda hora no Twitter. Com a entrevista o Anderson foi para o lado do Sonnen, se tornou um falador e desrespeitador igual ao Americano, uma propaganda enganosa ambulante. Bom, se ele ganhar de uma forma realmente impressionante talvez a gente possa dar um desconto por ele não ter só falado, mas feito... Mas não sei, ele começoou falando demais no seu livro, que foi inclusive tirado de circulação, agora isso... caso difícil.
Eis que na segunda, em entrevista coletiva, Anderson não só resolveu falar, mas falou tudo o que não havia falado em anos. Foi totalmente não característico dele, quebrando sua imagem de lutador profissional, simpatico, boa gente, respeitador. Eu penso em como isso deve ser interpretado.
A interpretação geral na mídia é que Anderson perdeu a paciência e resolveu falar tudo, resolveu desabafar, soltar as emoções. O que ele falou foi realmente extremo em termos de como ele vai bater no americano, o que tem gerado inacreditável expectativa e ansiedade, visto que ele é tido como muito superior a maioria dos lutadores e todas as lutas no UFC tem sido fáceis para ele, exceto a que ele fez contra o Sonnen.
Eu achei a entrevista muito ruim para a imagem dele e até agora ainda penso que é simplesmente sensacionalismo e marketing para promover a luta, fazer as pessoas assistirem e tal. E por pensar assim, o Anderson caiu muito no meu conceito dele. Ele já vinha caindo com a repercursão do seu livro, mas agora eu realmente separei a pessoa, a qual é como outra qualquer, do lutador, que é realmente muito bom. Eu o via como embaixador do esporte, pessoa carismática, boa, respeitosa, que só divulga e pratica o esporte das artes marciais, não deixando isso afetar relações fora do ring. Sua agressividade agora o colocou no nível do Sonnen que foi falador agressivo mais do que lutador (não que eles seja ruim lutador, ou não agressivo, mas enquanto ele nunca conquistou nada nas lutas, ele seria campeão mundial de falar besteiras).
Mas o ponto é que por pensar assim eu acabo me vendo de fora do fuzuê que a entrevista do Anderson causou, e noto que a influência da midia, e indiretamente dessas entrevistas, nas pessoas é enorme. Se foi realmente uma estratégia de marketing então o que ele tá fazendo é simplesmente manipulando a gente para comprarmos o pay per view da luta, e ele ganhar mais grana. É colocar o dinheiro na frente dos brasileiros, na frente dos fans, de sua própia reputação, o que trás um mundo melhor para ele e para os seus, não para todos nós. Mesmo que ele tenha sofrido alguma pressão para fazer isso, não importa, é algo que vejo como muito negativo, apesar de comum e esperado no mundo atual. Já não chegava a decepção por ele não parar de fazer propaganda da droga do Burger King toda hora no Twitter. Com a entrevista o Anderson foi para o lado do Sonnen, se tornou um falador e desrespeitador igual ao Americano, uma propaganda enganosa ambulante. Bom, se ele ganhar de uma forma realmente impressionante talvez a gente possa dar um desconto por ele não ter só falado, mas feito... Mas não sei, ele começoou falando demais no seu livro, que foi inclusive tirado de circulação, agora isso... caso difícil.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Cooperativa
Ontem resolvi participar da sessão de orientação da Cooperativa Karma, depois de ter encontrado uma referência a ela na Internet. Eu estava procurando um lugar para comprar sorgo em Toronto (pois é, isso mesmo, sorgo, aquele negócio que eles usam para fazer silo no Brasil) o que não é fácil. Eu acabei ainda não encontrando, mas achei essa cooperativa em um dos foruns de perguntas e respostas. Andei prá lá e prá cá no site e decidi participar de uma orientação sobre a cooperativa, que foi agendada para ontem. Então ontem eu fui lá conferir.
Eles falaram sobre como a cooperativa funciona, e mostraram a loja. Basicamente é o que a gente já sabe, uma cooperativa é uma instituição comunitária, se assim posso dizer, da qual todo mundo é dono e, no início, todo mundo trabalhava também. Hoje em dia eles permitem sócios que não trabalham, estes vão basicamente pagar um pouco mais pelos produtos ou uma taxa extra periódica para compensar o fato de eles não trabalharem. É uma organização anarquica, onde o poder é dividido entre todos, mas sem deixar de ser democrática. No caso da Karma, eles também seguem políticas de fair trade e proteção ao ambiente, os produtos são em grande parte orgânicos, comprados localmente quando possível, e com grande preocupação de como são produzidos. Por exemplo, eles não vendem chocolote porque se sabe (mas não se divulga muito) que grande parte do chocolate que consumimos é produzido na África, com extensivo uso de trabalho infantil. Enfim, todas estas coisas.
Depois da orientação eu resolvi me tornar um sócio e assim vou trabalhar lá duas horas por mês. Vai ser uma experiência interessante, não só em termos de suportar a idéia da cooperativas, mas também de conhecer novas pessoas e de poder desfrutar dos produtos disponíveis. Eu devo falar mais sobre isso outra hora...
Eles falaram sobre como a cooperativa funciona, e mostraram a loja. Basicamente é o que a gente já sabe, uma cooperativa é uma instituição comunitária, se assim posso dizer, da qual todo mundo é dono e, no início, todo mundo trabalhava também. Hoje em dia eles permitem sócios que não trabalham, estes vão basicamente pagar um pouco mais pelos produtos ou uma taxa extra periódica para compensar o fato de eles não trabalharem. É uma organização anarquica, onde o poder é dividido entre todos, mas sem deixar de ser democrática. No caso da Karma, eles também seguem políticas de fair trade e proteção ao ambiente, os produtos são em grande parte orgânicos, comprados localmente quando possível, e com grande preocupação de como são produzidos. Por exemplo, eles não vendem chocolote porque se sabe (mas não se divulga muito) que grande parte do chocolate que consumimos é produzido na África, com extensivo uso de trabalho infantil. Enfim, todas estas coisas.
Depois da orientação eu resolvi me tornar um sócio e assim vou trabalhar lá duas horas por mês. Vai ser uma experiência interessante, não só em termos de suportar a idéia da cooperativas, mas também de conhecer novas pessoas e de poder desfrutar dos produtos disponíveis. Eu devo falar mais sobre isso outra hora...
domingo, 24 de junho de 2012
Natureza vs Cultura
O debate sobre o papel da natureza e da cultura na nossa formação é clássico e em muitas áreas não resolvido. Eu acho que esta questão vai ter cada vez mais espaço na agenda do mundo, na medida em que a informação se torna tão fácil e que percebemos que grande parte do que somos na verdade foi colocado na gente pelo ambiente em que crescemos e vivemos.
Por um lado isso causa um questionamento da nossa identidade, tipo, então o quanto de mim sou eu mesmo e não colocado em mim pelo ambiente? Mas para mim ainda pior que isso é que o ambiente que formata quem somos é basicamente um ambiente criado por seres humanos e que portanto é de certa forma artificial, com valores questionáveis, um ambiente de ilusões criadas pelo ser humano. Por exemplo, todo homem gosta de azul e mulher de cor-de-rosa, mas é claro que o fato de nós homens preferirmos a cor azul ao rosa não tem nada a ver com nós mesmos, com nossa pura preferência, é algo completamente ditado pelo ambiente onde estamos inseridos. Isso é ruim não só porque é uma manipulação artificial que fica em nós por toda a vida, mas também limita nossas escolhas, é uma restrição a nossa liberdade de ser e fazer. Bom, pelo menos em termos de cor, temos cores neutras, mas não é apenas cor e gênero que são associados pela cultura, mas praticamente tudo - a roupa que uso para ir pro trabalho, a religião, o que penso sobre a guerra no Iraque e o terrorismo, o carro que sonho comprar, a viagem que sonho fazer, o jeito que crio meu filho... olha, pouca coisa salva de ser determinado pela cultura, e não realmente por nós mesmos.
O que me leva a falar um pouco sobre isso foi este artigo na página da Superinteressante, o qual achei extremamente simples, mas enfim, serve como gancho para a gente pensar nessas coisas. O artigo simplifica um tema complexo, que também nem fica no campo da biologia, mas vai para o campo da filosofia quando concluimos que sim, somos determinados pelo ambiente em que vivemos de uma forma muito grande, mas o ambiente que vivemos não é um natural, é totalmente artifical e feito por seres humanos, portanto podia ser diferente, o que nos leva a perguntar se a influencia que recebemos desse ambiente é boa ou ruim, certa ou errada.
Em tempo, no artigo, a questão sobre o QI para mim é irrelevante uma vez que não acho que o QI defina bem inteligência ou defina pelo menos inteligencia de uma forma útil, podemos dizer. Tipo, acho que ele define apenas certos tipos de inteligência. No caso da violência, os efeitos da natureza são muito pequenos, não acho que são confiáveis, precisamos referência, precisamos bons estudos e sobretudo replicações(fora a complicação de definições - alguém sabe dizer o que é ser honesto ou criminoso? Será que os criminosos bem sucedidos e nunca capturados são classficados como honestos (e vice-versa)? E sobre o peso, veja, eu acredito que a genética é importante até um certo nível, mas o fato dos EUA terem uma das maiores proporções de obesos do mundo e Eritrea uma das menores, não é por eles serem geneticamente diferentes (ou sei lá, vc pode comparar EUA com França ou Nauru com Marshall Islands, se vc preferir população aparentemente mais geneticamente similares.
Por um lado isso causa um questionamento da nossa identidade, tipo, então o quanto de mim sou eu mesmo e não colocado em mim pelo ambiente? Mas para mim ainda pior que isso é que o ambiente que formata quem somos é basicamente um ambiente criado por seres humanos e que portanto é de certa forma artificial, com valores questionáveis, um ambiente de ilusões criadas pelo ser humano. Por exemplo, todo homem gosta de azul e mulher de cor-de-rosa, mas é claro que o fato de nós homens preferirmos a cor azul ao rosa não tem nada a ver com nós mesmos, com nossa pura preferência, é algo completamente ditado pelo ambiente onde estamos inseridos. Isso é ruim não só porque é uma manipulação artificial que fica em nós por toda a vida, mas também limita nossas escolhas, é uma restrição a nossa liberdade de ser e fazer. Bom, pelo menos em termos de cor, temos cores neutras, mas não é apenas cor e gênero que são associados pela cultura, mas praticamente tudo - a roupa que uso para ir pro trabalho, a religião, o que penso sobre a guerra no Iraque e o terrorismo, o carro que sonho comprar, a viagem que sonho fazer, o jeito que crio meu filho... olha, pouca coisa salva de ser determinado pela cultura, e não realmente por nós mesmos.
O que me leva a falar um pouco sobre isso foi este artigo na página da Superinteressante, o qual achei extremamente simples, mas enfim, serve como gancho para a gente pensar nessas coisas. O artigo simplifica um tema complexo, que também nem fica no campo da biologia, mas vai para o campo da filosofia quando concluimos que sim, somos determinados pelo ambiente em que vivemos de uma forma muito grande, mas o ambiente que vivemos não é um natural, é totalmente artifical e feito por seres humanos, portanto podia ser diferente, o que nos leva a perguntar se a influencia que recebemos desse ambiente é boa ou ruim, certa ou errada.
Em tempo, no artigo, a questão sobre o QI para mim é irrelevante uma vez que não acho que o QI defina bem inteligência ou defina pelo menos inteligencia de uma forma útil, podemos dizer. Tipo, acho que ele define apenas certos tipos de inteligência. No caso da violência, os efeitos da natureza são muito pequenos, não acho que são confiáveis, precisamos referência, precisamos bons estudos e sobretudo replicações(fora a complicação de definições - alguém sabe dizer o que é ser honesto ou criminoso? Será que os criminosos bem sucedidos e nunca capturados são classficados como honestos (e vice-versa)? E sobre o peso, veja, eu acredito que a genética é importante até um certo nível, mas o fato dos EUA terem uma das maiores proporções de obesos do mundo e Eritrea uma das menores, não é por eles serem geneticamente diferentes (ou sei lá, vc pode comparar EUA com França ou Nauru com Marshall Islands, se vc preferir população aparentemente mais geneticamente similares.
Guerra por controle remoto
Eu encontrei aqui um interessante vídeo sobre os ataques com aviões dirigidos por controle remoto, comandados pelos USA em atuais ações militares no Paquistão, Somália e Yemem. A parte interessante é como a mídia tendenciosa apenas divulga o que é bom para o governo, e ainda assim usa informação falsa. A mídia, tendo o controle da informação, também acaba controlando o que a população pensa do governo. Embora na maior parte das vezes basta ter visão crítica e acesso a internet para obter informações relevantes, a verdade é que ainda a grande mída modula o pensamento da maior parte da população. Esse documentário da Aljazeera é um exemplo da manipulaçao de informação que vem sido documentado por muito tempo, mas que ainda hoje paira sobre a gente. Com a explosão da internet é de se esperar que o monopólio da informação só pode diminuir e com isso imagino que podemos esperar um mundo diferente...
sábado, 23 de junho de 2012
Rio + 20
A conferencia ambiental no Rio terminou e deixou a impressão de ter sido uma reunião bastante fria. Impressão de que o medo do aquecimento global está sendo assimilado e a crise na Europa está quilômetros na frente como prioridade. Infelizmente precisamos que algo aconteça para que sejamos forçados a tomar medidas sérias e relevantes de caráter ambiental. O aquecimento global é apenas um previsão que tem sido usada como um gatilho para a consideração mais séria dos problemas que causamos no ambiente. Como uma previsão, resta dúvida se ele é real ou não, dada a imprecisão dos nossos modelos, principalmente relacionados ao clima. E se ele não chegar logo, de forma contundente, a gente vai acabar voltando ao "business as usual" quando a consideração sobre o meio ambiente e pela vida sustentável deve ser independente do aquecimento global ser uma realidade ou não. Simplesmente porque viver de forma não sustentável é errado, e acho que não precisamos justificar isso.
Ciclismo
O Canadense Ryder Hesjedal venceu a edição de 2012 do Giro d'italia. Considerado um dos mais famosos eventos ciclisticos do mundo, o Giro d'Italia só perde para o Tour de France em notoriedade. A vitória do Canadense foi tido com um enorme feito para o país que não tem assim tanta tradição no ciclismo.
O GIro d'Italia, assim como a Vuelta a Espana, o Tour de France e a Volta Ciclística de São Paulo são eventos ciclísticos muito longos, compostos de vários estágios, cada estágio sendo um longo percurso em um dia, e os estágios são geralmente em dias consecutivos, com poucos dias de descanso, o que faz esse tipo de evento ser muito relacionado a resistência do atleta. Alguns deles como o Giro d'Italia são especialmente difíceis pelo grande número de estágios e por vários deles serem em montanhas com aclives sinistros e muito longos. Isso faz com que essas competições sejam bastante emocionante de serem assistidas. Uma outra coisa que acho interessante são as estratégias envolvidas já que a competição é geralmente em times, onde todos os atletas de um time ajudam um lider a ganhar.
É interessante que o ciclismo seja tão pouco difundido e tão não tradicional no Brasil, sendo quase religião em países com França, Itália, Belgica e Espanha. Especialmente porque ciclismo não é algo difícil de se praticar no Brasil (bom, estou falando de clima, relevo... mas a falta de notoriedade do esporte no Brasil acredito que causa a falta de espaço reservado para treinamento em cidades como São Paulo, dificultando ainda mais o seu desenvolvimento no país).
Enfim, a vitória de Ryder Hesjedal é histórica, especialmente porque o Canadá, assim como o Brasil, não é um país vidrado em ciclismo. Mas para os que gostam, foi um feito marcante. Ryder vai agora participar do Tour de France e dos jogos olímpicos. Existem algumas preocupações que ele possa não ter boa performance por estar cansado do Giro, mas em geral há também muitas esperanças. E o Tour de France começa em uma semana...
O GIro d'Italia, assim como a Vuelta a Espana, o Tour de France e a Volta Ciclística de São Paulo são eventos ciclísticos muito longos, compostos de vários estágios, cada estágio sendo um longo percurso em um dia, e os estágios são geralmente em dias consecutivos, com poucos dias de descanso, o que faz esse tipo de evento ser muito relacionado a resistência do atleta. Alguns deles como o Giro d'Italia são especialmente difíceis pelo grande número de estágios e por vários deles serem em montanhas com aclives sinistros e muito longos. Isso faz com que essas competições sejam bastante emocionante de serem assistidas. Uma outra coisa que acho interessante são as estratégias envolvidas já que a competição é geralmente em times, onde todos os atletas de um time ajudam um lider a ganhar.
É interessante que o ciclismo seja tão pouco difundido e tão não tradicional no Brasil, sendo quase religião em países com França, Itália, Belgica e Espanha. Especialmente porque ciclismo não é algo difícil de se praticar no Brasil (bom, estou falando de clima, relevo... mas a falta de notoriedade do esporte no Brasil acredito que causa a falta de espaço reservado para treinamento em cidades como São Paulo, dificultando ainda mais o seu desenvolvimento no país).
Enfim, a vitória de Ryder Hesjedal é histórica, especialmente porque o Canadá, assim como o Brasil, não é um país vidrado em ciclismo. Mas para os que gostam, foi um feito marcante. Ryder vai agora participar do Tour de France e dos jogos olímpicos. Existem algumas preocupações que ele possa não ter boa performance por estar cansado do Giro, mas em geral há também muitas esperanças. E o Tour de France começa em uma semana...
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Bom, ruim, bom, ruim.... e bom
O programa de rádio da BBC Health Check, que é retransmitido às 5h da manhã pela Rádio CBC do Canadá apresentou uma entrevista interessante com um pesquisador que rodou um modelo estatístico lá e encontrou que beber café é bom para saúde. As pesquisas movem o mundo mas as vezes é tão evidente que apesar de conhecemos tanto o mundo lá fora ainda dá de 10 a 0 na gente...
quarta-feira, 20 de junho de 2012
A história como ela é
Esses dias estive dando uma olhada na história da Guatemala. Você pode começar pela Wikipedia se quiser (em Inglês, infelizmente a versão em Portugues é muito incompleta). O que vemos lá é a história que não aprendemos muito em livros. A Guatemala é um caso claro da polítca externa dos EUA durante a guerra fria, influenciando negativamente países pobres em defesa de interesses próprios.
Eu não vou escrever muito aqui, mas os EUA são responsáveis pelo governo militar na Guatemala e pela guerra civil lá, inicialmente por influencia direta e depois pelo fornecimento de armas que levaram a genocídio de parte da população na guerra civil que durou até a pouco tempo atrás e teve incalculável número de civis executados, homens, mulheres e crianças indiscriminadamente. A desculpa de que o governo da Guatemala era comunista, é mais uma piada - o governo estava simplesmente copiando a própria política populista Americana, usada pelos EUA para se erguerem da crise de 29. O que os EUA fizeram na Guatemala é considerado terrorismo muito pior do que o ataque ao WTC. Vale a pena dar uma olhada na história, que apesar de estar espalhada por aí, a gente não conhece.
A minha atenção a este assunto foi devido a um episódio do programa de rádio This American Life que falou sobre a total destruição de uma vila totalmente pacífica pelo exercito da Guatemala (com conhecimento e suporte dos EUA). Um dos soldados responsáveis pela matança resolveu pegar um jovem garoto para criar como filho. Com o fim da guerra civil pessoas começaram a investigar a destruição da vila e encontraram os responsáveis, que estão sendo julgados pelo genocídio cometido. Mas também descobriram o garoto que foi salvo pelo homem que matou o resto de sua família. Enfim, complicado.O programa é muito interessante, fala da guerra civil, da destruição da vila com detalhes, e entrevista o garoto e tal. Vale a pena conferir, mas é em Inglês.
Eu não vou escrever muito aqui, mas os EUA são responsáveis pelo governo militar na Guatemala e pela guerra civil lá, inicialmente por influencia direta e depois pelo fornecimento de armas que levaram a genocídio de parte da população na guerra civil que durou até a pouco tempo atrás e teve incalculável número de civis executados, homens, mulheres e crianças indiscriminadamente. A desculpa de que o governo da Guatemala era comunista, é mais uma piada - o governo estava simplesmente copiando a própria política populista Americana, usada pelos EUA para se erguerem da crise de 29. O que os EUA fizeram na Guatemala é considerado terrorismo muito pior do que o ataque ao WTC. Vale a pena dar uma olhada na história, que apesar de estar espalhada por aí, a gente não conhece.
A minha atenção a este assunto foi devido a um episódio do programa de rádio This American Life que falou sobre a total destruição de uma vila totalmente pacífica pelo exercito da Guatemala (com conhecimento e suporte dos EUA). Um dos soldados responsáveis pela matança resolveu pegar um jovem garoto para criar como filho. Com o fim da guerra civil pessoas começaram a investigar a destruição da vila e encontraram os responsáveis, que estão sendo julgados pelo genocídio cometido. Mas também descobriram o garoto que foi salvo pelo homem que matou o resto de sua família. Enfim, complicado.O programa é muito interessante, fala da guerra civil, da destruição da vila com detalhes, e entrevista o garoto e tal. Vale a pena conferir, mas é em Inglês.
Calor
Hoje a temperatura em Toronto passou dos 30 graus. O calor pareceu pior do que o que estava acostumado em São Paulo e o ar quente tornou a caminhada do trabalho para casa desconfortável. E hoje começa o verão...
terça-feira, 19 de junho de 2012
Os dois litros de água por dia...
Desde pequeno (vixi, faz tempo hein), eu ouço falar que temos que tomar dois litros de água por dia. Não é fácil, principalmente se você toma outros liquidos. Segundo o artigo que saiu na CBC o esquema é beber água sempre que estiver com sede ao inves de ficar empurrando água para dentro, pois isso não tem justificação científica. Acho que o principal ponto é que água a gente obtem de todo lugar, tudo o que comemos tem água e tal. Para mim é o obvio, não maltrate o corpo fazendo ele passar sede e tá limpo...
Projeto de Lei e pesquisas eleitorais
Eis que eu me deparo com esta notícia. A galera de Brasília, que não entende nada de estatística ou pesquisa eleitoral, e não que entender, tenta resolver um problema real de forma que não faz o mínimo sentido. A saída para fraudes e picaretagem com pesquisas eleitorais não é implementação de leis tirânicas e sem fundamento que penalizam o livre disseminação da informação, mas sim a própria disseminação da informação.
O povo em geral pouco conhece sobre pesquisas, margem de erros, etc e tal, como evidenciado por um de seus representantes que formulou tal projeto de lei. Mais informação ajudaria o povo a ficar com o pe atras com estas pesquisas, diminuindo a influência das mesmas e daí diminuindo os prêmios da picaretagem. As coisas ficam complicadas enquanto se tem muito a ganhar com fraudes. O objetivo principal de quem faz as pesquisas, incluindo os estatísticos é ganhar dinheiro, não é disseminar boa informação ou fazer um trabalho profissional.
O povo em geral pouco conhece sobre pesquisas, margem de erros, etc e tal, como evidenciado por um de seus representantes que formulou tal projeto de lei. Mais informação ajudaria o povo a ficar com o pe atras com estas pesquisas, diminuindo a influência das mesmas e daí diminuindo os prêmios da picaretagem. As coisas ficam complicadas enquanto se tem muito a ganhar com fraudes. O objetivo principal de quem faz as pesquisas, incluindo os estatísticos é ganhar dinheiro, não é disseminar boa informação ou fazer um trabalho profissional.
Andando sobre as cataratas do Niagara
Na sexta feira, dia 15, o Americado Nick Wallenda cruzou as cataratas do Niágara andando sobre uma corda bamba. Foi um evento bastante anunciado na mídia Canadense e que, pelo jeito contou com a participação no local de inúmeras pessoas. Dado que a travessia foi autorizada e passou ao vivo na TV (americana pelo que eu saiba), o sujeito foi amarrado à corda tal que não havia realmente perigo de ele cair, o que acho que tirou um pouco a suspense. De qualquer forma esta travessia chamou menos a minha atençao do que havia o Francês Phillippe Petit que frequentemente se arriscava em aventuras ilegais e totalmente sem proteção. Sem dizer que um dos aspectos que sempre me chama a atenção sobre as Cataratas do Niágara é sua exploração comercial, so qual esse é só mais um caso.
domingo, 17 de junho de 2012
Tsunami não é passado
Em Abril, na costa do Pacífico do Canadá, uma motocicleta Harley Davdson foi encontrada dentro de um container, depositado em na praia. O sujeito que achou a moto viu que ela estava bastante estragada, deixou ela lá depois de tirar uma foto e mandar para um jornal. Era evidente que era um item trazido ao Canadá por ocasião do Tsunami no Japão.
Um sujeito motociclista que adora essas motocicletas HD viu a notícia logo encontrou um jeito de não só devolver ela para o dono mas devolver ela concertada.
Encontraram o dono no Japão, que tinha perdido tudo no Tsunami, incluindo três pessoas da família, e estava morando ainda em um abrigo provisório. A questão é que o sujeito pediu para não devolverem a motocicleta. Para ele não era justo/ moral gastar tanto dinheiro concertando ela e mandando de volta para o Japão enquanto tanta gente lá ainda sofria tanto, com necessidades muito básicas. Ele pediu para que ao invés disso, a motocicleta fosse conservada no atual estado e colocada no museu da Harley Davdson in Nova Iorque.
Interessante como as coisas tem diferente valores, dependendo da situação. Enquanto aqui estamos dando muito valor material à moto por ser cara e de uma marca muito renomada, para o japonês o valor da memória dos acontecimentos é maior do que o valor material do objeto.
Só para dar os devidos créditos, eu ouvi isso inicialmente no programa de rádio Earth Beat, da Radio Netherlands, que é repetido nas madrugadas de sábado para domingo pela Radio CBC do Canadá.
Um sujeito motociclista que adora essas motocicletas HD viu a notícia logo encontrou um jeito de não só devolver ela para o dono mas devolver ela concertada.
Encontraram o dono no Japão, que tinha perdido tudo no Tsunami, incluindo três pessoas da família, e estava morando ainda em um abrigo provisório. A questão é que o sujeito pediu para não devolverem a motocicleta. Para ele não era justo/ moral gastar tanto dinheiro concertando ela e mandando de volta para o Japão enquanto tanta gente lá ainda sofria tanto, com necessidades muito básicas. Ele pediu para que ao invés disso, a motocicleta fosse conservada no atual estado e colocada no museu da Harley Davdson in Nova Iorque.
Interessante como as coisas tem diferente valores, dependendo da situação. Enquanto aqui estamos dando muito valor material à moto por ser cara e de uma marca muito renomada, para o japonês o valor da memória dos acontecimentos é maior do que o valor material do objeto.
Só para dar os devidos créditos, eu ouvi isso inicialmente no programa de rádio Earth Beat, da Radio Netherlands, que é repetido nas madrugadas de sábado para domingo pela Radio CBC do Canadá.
sábado, 16 de junho de 2012
Moral
Aqui está um seminário interessante sobre moral e a distanção que a gente faz entre certo e errado. O sujeito basicamente tenta argumentar contra o famoso cientista Francis Collins e seu livro A Linguagem de Deus, que argumenta serem sinais da presença de Deus a moral e a distinção que temos entre o certo e o errado.
A idéia de Francis, se eu consigo interpretar direito, é que não há explicação do ponto de vista evolucionário ou comportamental para a moral e para a distinção que fazemos entre o certo e o errado, o bem e o mal. Essas coisas seria então sinais de um ente superior, algo que não está em nós devido a forma com que evoluimos. Coisas como quando ajudamos uma pessoa necessitada ou quando fazemos altruismo, ou quando não nos sentimos bem fazendo algo errado.
Isso é interessante e imagino que os argumentos no livro de Francis são convincentes, mas a palestra argumenta que existe sim evidências de que essas coisas foram colocadas em nós pelo ambiente em que vivemos ou pela prórpia evolução. Uma das provas seriam os psicopatas, que tem o seu problema comprovadamente causado por genes e que são livres da moral, altruismo, distinção entre bem e mal.
A discussão sobre psicopatas levou à nota de que uma pesquisa mostrou que grande parte dos executivos em altos cargos seriam psicopatas o que já é outro interessante ponto por si só.
A idéia de Francis, se eu consigo interpretar direito, é que não há explicação do ponto de vista evolucionário ou comportamental para a moral e para a distinção que fazemos entre o certo e o errado, o bem e o mal. Essas coisas seria então sinais de um ente superior, algo que não está em nós devido a forma com que evoluimos. Coisas como quando ajudamos uma pessoa necessitada ou quando fazemos altruismo, ou quando não nos sentimos bem fazendo algo errado.
Isso é interessante e imagino que os argumentos no livro de Francis são convincentes, mas a palestra argumenta que existe sim evidências de que essas coisas foram colocadas em nós pelo ambiente em que vivemos ou pela prórpia evolução. Uma das provas seriam os psicopatas, que tem o seu problema comprovadamente causado por genes e que são livres da moral, altruismo, distinção entre bem e mal.
A discussão sobre psicopatas levou à nota de que uma pesquisa mostrou que grande parte dos executivos em altos cargos seriam psicopatas o que já é outro interessante ponto por si só.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Abundance (Abundancia)
Este é o nome de um livro que estou lendo que conta a estória de Maria Antonieta, Rainha da França, casada como Rei Luis XVI. É mais uma novela do que um livro de história, mas ele segue com bastante fidelidade a história da Rainha. Dois pointos interessantes.
Um é que o livro me fez ter curiosidade sobre esse período da história Francesa tão famoso, a Revolução Francesa. Então eu andei assistindo uns documentários sobre o assunto, e fiquei sabendo como o livro acaba né. Mas estou na metada ainda, o resultado é que nem sei se vou acabar de ler agora. É bastante interessante ver como a família real vivia, como a revolução aconteceu e os revolucionários acabaram mandando o rei e a rainha para a guilhotina. Vale a pena dar uma conferida.
O outro ponto é sobre a nossa educação. É interessante como a Revolução Francesa é familiar para todos nós, pelo menos de nome, afinal estudamos ela na escolha mais de uma vez.Só que no meu caso eu não sabia realmente o que a revolução tinha sido, apesar de ter aprendido. Mas eu odiava história, então entrou por um ouvido, saiu pelo outro. Bom, antes de sair pelo outro eu tive que memorizar muitas datas... A questão é quantas coisas que aprendemos e ficam desaprendidas porque são assuntos dos quais não gostamos, não temos interesse. Diz-se que o nosso sistema educacional é errado e ruim, por fazer todo mundo trilhar um mesmo caminha pela maior parte do seu tempo de escola. O objetivo é tirar notas altas para passar de ano. Mas e se a gente pudesse estudar o que a gente gosta?
Eu estava conversando com uma amiga que faz mestrado, ela dizia que não pensa mais no doutorado (assim como eu) porque ela está cansada dessa vida de estudar, decorar, fazer tarefa. Melhor parar, ir na internet e estudar o que vc gosta apenas, sem compromisso. Dessa forma o seu aprendizado é otimizado, vc realmente aprende pois está estudando algo que gosta, e o seu tempo é usado para algo útil para você, que na pior das hipóteses não vai ser perda de tempo, como eu acredito que seja grande parte do nosso dia a dia de estudante, estudando coisas que nunca vamos usar. A busca pelo diplona, não pelo saber. E se cada um tivesse mais liberdade para fazer o que quisesse? Nesse caso podemos imaginar um mundo onde as pessoas fazem o que gosta e portanto são mais felizes. Enfim, há muita polêmica mas com certeza mas não deixa de ser interessante pensar que podemos estar perdendo tanto tempo tentando ensinar uma criança oq ue ela não quer aprender.
Um é que o livro me fez ter curiosidade sobre esse período da história Francesa tão famoso, a Revolução Francesa. Então eu andei assistindo uns documentários sobre o assunto, e fiquei sabendo como o livro acaba né. Mas estou na metada ainda, o resultado é que nem sei se vou acabar de ler agora. É bastante interessante ver como a família real vivia, como a revolução aconteceu e os revolucionários acabaram mandando o rei e a rainha para a guilhotina. Vale a pena dar uma conferida.
O outro ponto é sobre a nossa educação. É interessante como a Revolução Francesa é familiar para todos nós, pelo menos de nome, afinal estudamos ela na escolha mais de uma vez.Só que no meu caso eu não sabia realmente o que a revolução tinha sido, apesar de ter aprendido. Mas eu odiava história, então entrou por um ouvido, saiu pelo outro. Bom, antes de sair pelo outro eu tive que memorizar muitas datas... A questão é quantas coisas que aprendemos e ficam desaprendidas porque são assuntos dos quais não gostamos, não temos interesse. Diz-se que o nosso sistema educacional é errado e ruim, por fazer todo mundo trilhar um mesmo caminha pela maior parte do seu tempo de escola. O objetivo é tirar notas altas para passar de ano. Mas e se a gente pudesse estudar o que a gente gosta?
Eu estava conversando com uma amiga que faz mestrado, ela dizia que não pensa mais no doutorado (assim como eu) porque ela está cansada dessa vida de estudar, decorar, fazer tarefa. Melhor parar, ir na internet e estudar o que vc gosta apenas, sem compromisso. Dessa forma o seu aprendizado é otimizado, vc realmente aprende pois está estudando algo que gosta, e o seu tempo é usado para algo útil para você, que na pior das hipóteses não vai ser perda de tempo, como eu acredito que seja grande parte do nosso dia a dia de estudante, estudando coisas que nunca vamos usar. A busca pelo diplona, não pelo saber. E se cada um tivesse mais liberdade para fazer o que quisesse? Nesse caso podemos imaginar um mundo onde as pessoas fazem o que gosta e portanto são mais felizes. Enfim, há muita polêmica mas com certeza mas não deixa de ser interessante pensar que podemos estar perdendo tanto tempo tentando ensinar uma criança oq ue ela não quer aprender.
Tudo o que vai volta
Bom, nem tudo. E as vezes o que volta vai denovo. Mas eu voltei. Na verdade sempre estive na área, mas sem escrever por vários meses... Aí as vezes dá saudades daqui. O tempo passa hein, vamos que vamos...
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Longo e volta ao bairro Avondale
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