Hoje acordei cedo e não estava muito afim de correr. Ouvi no rádio que hoje era o "Bike to work Day" e o pessoal estava transmitindo o programa de um parque que tem ao lado do prédio da emissora CBC. Estavam pedindo para os ciclistas da cidade darem uma passadinha por lá, tinha café e muffins pra quem quisesse.
Estava bem cedo e eu resovi pedalar até lá apesar de que é bem fora do caminho para ir para o trabalho, mas era bem cedo também. Cheguei lá por volta das 6:30 e não tinha muita gente, mas foi interessante, eu conheci o locutor, tomei um café, fiquei ali ouvindo o programa um pouco.
É interessante esse grande movimento que existe em Toronto para tornar a cidade mais e mais amigávl para os ciclistas, para aumentar a conscientização dos motoristas para que eles respeitem os ciclistas e dos políticos para que eles construam mais ciclovias. A cidade já é 1000 vezes melhor do que São Paulo para pedalar e ainda assim a galera pressiona muito para que fique melhor e melhor.
Eu logo fui embora. Era bom poder andar de bicicleta pelas ruas movimentadas do centro da cidade, ver outras pessoas de bicicleta, sensação de liberdade e ser respeitado, coisa que falta tanto no Brasil.
Aqui dá para escutar várias entrevistas do programa, que foi transmitido do meio do parque...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Mais sobre a galera no Brasil
Apesar do destaque do Vanin, o Fim de Semana foi agitado na terrinha. O Paulão (esse que comentou aí embaixo e que não tem blog pois não é muito chegado em escrever) correu solo os 75Km do revezamento Bertioga Maresias. Ele tá encarando essas provas longas com muito sucesso. O Carlão também tava lá, mas com uma equipe. O Bernabeu correu metade dos 25 Km da Corpore, teve uma contratura e descontou a noite. Ele atingiu os 300Km em Maio comigo (na verdade está na minha frente) e parece estar em muito boa forma física, rodando muito. A nossa amiga Mayumi também estava nos 25Km da Corpore. Interessante da Mayumi que ela tem um estilo diferente, ela não fala da prova quase nada nos seus relatos, parece que a prova foi um passeio cheio de momentos felizes, distrações, um evento social onde ela jamais fica cansada. Mais ou menos como eu via os revezamentos, dos quais gostava tanto por causa dos amigos tão próximos, só que eu nunca consegui deixar a prova em si de lado, sempre fui competitivo (apesar de tartaruga...). Talvez devesse aprender mais com ela...
Enfim, os colegas no Brasil estão a todo vapor, muitas provas, muitas conquistas, parabéns a todos!
Enfim, os colegas no Brasil estão a todo vapor, muitas provas, muitas conquistas, parabéns a todos!
Update Ironman Floripa
O Vnain terminou o Ironman em pouco menos de 11h. Ele estava almejando um sub 12h e conseguiu um super sub 12h. Acho que ele mereceu afinal quem acompanhou um pouco dos treinos dele sabe que ele foi bastante dedicado. Conseguia ficar na ponta no nosso duelo de Km mensais quando ainda tinha que treinar ciclismo e natação. Mas o Ironman exige isso e ele mostrou que é capaz, que consegue o que quer e que pode fazer bonito. Afinal Ironman é para poucos. Pouquíssimos. Parabéns ao Vanin!
Ironman Floripa
Hoje é o dia do Ironman em Floripa, onde o nosso amigo Vanin estará testando seus limites. Infelizmente eu não achei um site que esteja transmitindo a prova. O site do ironman está transmitindo apenas com texto, não com vídeo. Agora os prós estão terminando a natação, o Vanin deve estar lá no final da natação, pensando na bike.... Vai lá garoto!
Não vá ao mercado com fome
Há muito tempo atrás eu li em algum lugar que quando a gente vai ao supermercado com fome a gente tende a comprar mais coisas, coisas que não precisa. Tipo, se você precisa X para matar sua fome, você acaba comprando 2 vezes X em alimentos. Como se vc quisesse ter realmente certeza que vai matar a fome. A dica era para comer antes de ir às compras que isso vai te ajudar a gastar menos.
Eu já tinha notado que isso parecia se confirmar no meu caso. Mas ontem eu fui ao supermercado com sede. Pois é, eu saí para o treino, não costumo levar água, estava calor e eu rodei 16Km. Estava realmente calor e eu comecei a ficar com sede, mas não queria parar para comprar algo, achava que se parasse não ia correr mais. Mas acabei ficando cansado e tendo que parar, e penso que o desempenho teria sido melhor se eu tivesse me hidratado corretamente.
Mas depois do treino resolvi passar no mercado, coisa que faço com frequência (terminar o treino no mercado), tanto que outro dia eu tava me tocando que eu não saia de casa para ir ao mercado exclusivamente à tempos, o que eu fazia era terminar o treino lá, ou seja, saia de casa para correr mas aproveitava e ia no mercado.
Eu estava com sede realmente, todos os sucos e águas no mercado eram muito atraentes. Eu acabei comprando 2l de suco de maçã, 4l de laranja, 2l de pêssego, 2l de abacaxi e para completar mais 1l de um suco lá que é uma mistura de açaí, banana e outras coisas (que é delicioso por sinal). Enfim, foi até difícil de carregar até em casa.
Mas acho que a questão é exatamente que as comidas ficam mais atraentes quando vc está com fome da mesma forma que os sucos quando está com sede. Aí você compra mais. Seria mais do que o necessário? Não sei, talvez. O negócio é que eu sempre compro muito suco de qualquer forma e posso pensar que tendo comprado um pouco mais agora vai simplesmente fazer com que eu não compre por mais tempo. Talvez não, a questão é que tendo mais suco em casa eu certamente vou consumir mais. Se eu tivesse comprado apenas 2l, eu provavelmente passaria com água, sem suco, por uns dias, consumindo menos, gastando menos em sucos. Não é igual sal que tanto faz você comprar um pacote ou 10 que o consumo diário não muda, e logo que acaba você corre ao mercado comprar mais pois não consegue ficar sem. Bom na verdade outro dia quando acabou o sal eu tentei colocar shoyu nas coisas para não ter que ir ao mercado, nem sempre foi uma boa idéia, mas melhor a gente não falar sobre essas estórias vergonhosas...
Eu já tinha notado que isso parecia se confirmar no meu caso. Mas ontem eu fui ao supermercado com sede. Pois é, eu saí para o treino, não costumo levar água, estava calor e eu rodei 16Km. Estava realmente calor e eu comecei a ficar com sede, mas não queria parar para comprar algo, achava que se parasse não ia correr mais. Mas acabei ficando cansado e tendo que parar, e penso que o desempenho teria sido melhor se eu tivesse me hidratado corretamente.
Mas depois do treino resolvi passar no mercado, coisa que faço com frequência (terminar o treino no mercado), tanto que outro dia eu tava me tocando que eu não saia de casa para ir ao mercado exclusivamente à tempos, o que eu fazia era terminar o treino lá, ou seja, saia de casa para correr mas aproveitava e ia no mercado.
Eu estava com sede realmente, todos os sucos e águas no mercado eram muito atraentes. Eu acabei comprando 2l de suco de maçã, 4l de laranja, 2l de pêssego, 2l de abacaxi e para completar mais 1l de um suco lá que é uma mistura de açaí, banana e outras coisas (que é delicioso por sinal). Enfim, foi até difícil de carregar até em casa.
Mas acho que a questão é exatamente que as comidas ficam mais atraentes quando vc está com fome da mesma forma que os sucos quando está com sede. Aí você compra mais. Seria mais do que o necessário? Não sei, talvez. O negócio é que eu sempre compro muito suco de qualquer forma e posso pensar que tendo comprado um pouco mais agora vai simplesmente fazer com que eu não compre por mais tempo. Talvez não, a questão é que tendo mais suco em casa eu certamente vou consumir mais. Se eu tivesse comprado apenas 2l, eu provavelmente passaria com água, sem suco, por uns dias, consumindo menos, gastando menos em sucos. Não é igual sal que tanto faz você comprar um pacote ou 10 que o consumo diário não muda, e logo que acaba você corre ao mercado comprar mais pois não consegue ficar sem. Bom na verdade outro dia quando acabou o sal eu tentei colocar shoyu nas coisas para não ter que ir ao mercado, nem sempre foi uma boa idéia, mas melhor a gente não falar sobre essas estórias vergonhosas...
Os 300 Km!
Maio foi um mês especial de certa forma pois pela primeira vez consegui chegar na marca dos 300Km mensais. Apesar dos muitos anos sem marcar os Km percorridos em treinos, eu não acredito que tenha atingido essa marca alguma vez em todos estes anos de corrida. Em 2008 eu tentei chegar nos 300Km, cheguei perto, mas não deu. Naquela ocasião acho que foi mais por falta de incentivo do que outra coisa. Neste ano tem o duelo e o colega Bernabeu que estava com o mesmo objetivo, e eu fui junto com ele. Ontem, com 29 dias, eu completei 307Km, com um treino que era para ser de 9Km e eu aumentei para 12Km e no final continuei correndo, aumentando para 16Km. É gratificante pensar que dessa vez consegui manter a média de 10Km por dia, por 30 dias.
Na verdade por 45 dias. O objetivo era conseguir os 300Km em Maio, mas para isso eu acabei atingindo os 300Km em dias no meio do mês, com se pode ver no gráfico acima, que mostra Km nos últimos 30 dias. Isso porque desde o meio de Abril eu venho correndo bem mais do que a média, não comecei no dia 1 de Maio.
O gráfico também parece mostrar uma evolução da Km em 30 dias, que tem aumentando sempre desde Janeiro. Temos altos e baixos, mas com predominancia de altos. Isso é interessante, parece mostrar que tem valido a pena correr bastante, ou seja, a resistência, condicionamento físico, parece estar aumentando...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Os Nativos e nós
Acho que eu sempre tive a opinião de que os povos nativos deviam continuar nativos, acho que essa seria uma forma de pensar que combina com o pensamento de que devemos preservar a natureza. Assim parecia ruim ver pessoas com antepassados nativos dirigindo carros, usando roupas modernas ou não sabendo falar a língua nativa dos seus antepassados. Parecia uma agressão à natureza.
Mas então a gente lê alguns livros sobre a evolução do ser humano. Eles são seres humanos como nós, mas em um estágio diferente da evolução. Parece que se a gente quer que eles continuem nativos é porque consideramos eles como animais, indiretamente como sendo inferiores do que a gente. Em geral consideramos a nossa vida melhor do que a deles, pelos confortos que temos fruto da evolução das civilização, e por esse ângulo parece que deveríamos trazer essa evolução também para esses povos. Eu não sei qual é o certo, até porque as vezes me pergunto se a nossa vida atualmente é realmente melhor que a dos nativos.
Aí eu escutei no programa Ideas (infelizmente não achei o link online para ouvir) que em 1969 o governo argumentou que precisavam eliminar o status nativos dos povos nativos, dar instrução a eles, pois eles estavam ficando para trás dos Canadenses de descendência Européia. Mas eles não aceitaram... sob o argumento que achavam que o governo queria na verdade acabar com a cultura deles.
Enfim, achei uma questão interessante e difícil...
Mas então a gente lê alguns livros sobre a evolução do ser humano. Eles são seres humanos como nós, mas em um estágio diferente da evolução. Parece que se a gente quer que eles continuem nativos é porque consideramos eles como animais, indiretamente como sendo inferiores do que a gente. Em geral consideramos a nossa vida melhor do que a deles, pelos confortos que temos fruto da evolução das civilização, e por esse ângulo parece que deveríamos trazer essa evolução também para esses povos. Eu não sei qual é o certo, até porque as vezes me pergunto se a nossa vida atualmente é realmente melhor que a dos nativos.
Aí eu escutei no programa Ideas (infelizmente não achei o link online para ouvir) que em 1969 o governo argumentou que precisavam eliminar o status nativos dos povos nativos, dar instrução a eles, pois eles estavam ficando para trás dos Canadenses de descendência Européia. Mas eles não aceitaram... sob o argumento que achavam que o governo queria na verdade acabar com a cultura deles.
Enfim, achei uma questão interessante e difícil...
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Faculdade contra faculdade
A galera do egroup que participo começou a discutir sobre que faculdade de estatística no RJ é melhor UERJ ou ENCE. O negócio começou a esquentar pois tinha uns sujeitos dizendo que quem vai pra UERJ é porque não consegue entrar na ENCE, criando no grupo uma certa richa de faculdades que estamos acostumados a ver. Parte do grupo ficou indignada com esta posição e os moderadores, que estavam mais perdidos que cachorro em dia de festa, acabaram por terminar com a discussão não permitindo mais emails sobre o assunto.
Eu estava de fora, me divertindo com a situação e analisando nossa natureza. Acredito que é do ser humano querer sempre ser melhor que os outros. Também caracteriza esse comportamento o sujeito que diz que a briga não leva a nada e tais emails não deveriam ser permitidos, mas dá a sua opinião (ele quer se posicionar como o sujeito maduro, que coloca ordem na situação). A situação estava hilária quando os moderadores interviram de uma forma que para mim caracterizou uma falta de liberdade de expressão.
Acho que é saudável discutir quais faculdades são melhores, quais não são, é saudável colocar pressão nas que não são boas para melhorarem. Mas o fato de a faculdade A ser melhor que a B não implica que o estatístico X é melhor que o Y simplesmente porque o X estudou na faculdade A e o Y na B.
Eu lembrei que eu estudei na Unicamp e havia uma rivalidade contra a USP, mas aí eu fui fazer mestrado na USP e pra mim era complicado dizer qual universidade era melhor. Eu adorei as duas, achei qualidades e defeitos nas duas e simplesmente achei que não dá para comparar. Me lembrei também que sempre estudei em escola pública antes de ir para a universidade, que com certeza era pior que as particulares, onde muitos dos meus colegas estudaram. Mas uma vez na Unicamp, fazia sentido dizer que eu havia estudado em uma escola fraca e o fulano em uma muito boa, mas ali, realmente, não havia diferença entre eu e o fulano.
Enfim, acho que é bom discutir a qualidade dos serviços que pagamos com nossas taxas, mas sem discriminar as pessoas...
Eu estava de fora, me divertindo com a situação e analisando nossa natureza. Acredito que é do ser humano querer sempre ser melhor que os outros. Também caracteriza esse comportamento o sujeito que diz que a briga não leva a nada e tais emails não deveriam ser permitidos, mas dá a sua opinião (ele quer se posicionar como o sujeito maduro, que coloca ordem na situação). A situação estava hilária quando os moderadores interviram de uma forma que para mim caracterizou uma falta de liberdade de expressão.
Acho que é saudável discutir quais faculdades são melhores, quais não são, é saudável colocar pressão nas que não são boas para melhorarem. Mas o fato de a faculdade A ser melhor que a B não implica que o estatístico X é melhor que o Y simplesmente porque o X estudou na faculdade A e o Y na B.
Eu lembrei que eu estudei na Unicamp e havia uma rivalidade contra a USP, mas aí eu fui fazer mestrado na USP e pra mim era complicado dizer qual universidade era melhor. Eu adorei as duas, achei qualidades e defeitos nas duas e simplesmente achei que não dá para comparar. Me lembrei também que sempre estudei em escola pública antes de ir para a universidade, que com certeza era pior que as particulares, onde muitos dos meus colegas estudaram. Mas uma vez na Unicamp, fazia sentido dizer que eu havia estudado em uma escola fraca e o fulano em uma muito boa, mas ali, realmente, não havia diferença entre eu e o fulano.
Enfim, acho que é bom discutir a qualidade dos serviços que pagamos com nossas taxas, mas sem discriminar as pessoas...
Long Way Home
A temperatura hoje bateu o recorde do ano (e acho que o recorde de Maio desde que se tem registros), chegou a 30 graus, eu saí com o Trevor depois do almoço para tomar um café. O vento quente denunciava uma cidade diferente e eu não podia deixar de comparar com os dias quando as ruas tinham neve e o vento congelava o nariz. Estamos no verão Canadense e ao contrário do ano passado esse ano parece que vai ter realmente verão. Tempo de sair de casa e tirar o atraso, resolvemos que faríamos o caminho longo para casa, de bike.
Do trabalho em casa são 15 minutos, mas a alternativa de caminho mais longo demora 1h20m pelo menos. E lá fomos nós, com nossas bikes carregadas com mochilas e coisas do trabalho, descemos para o centro da cidade, pegamos a Lakeshore e depois subimos pela trilha do Don River. Pedalando forte, rápido com nossas Mountain Bike carregando roupas de trabalho nas mochilas, queriamos sentir o calor, queriamos sentir o cheiro das árvores, da liberdade, queríamos nos molhar de suor.
Está aberta a temporada de andar de bicicleta pelas trilhas da cidade...
Do trabalho em casa são 15 minutos, mas a alternativa de caminho mais longo demora 1h20m pelo menos. E lá fomos nós, com nossas bikes carregadas com mochilas e coisas do trabalho, descemos para o centro da cidade, pegamos a Lakeshore e depois subimos pela trilha do Don River. Pedalando forte, rápido com nossas Mountain Bike carregando roupas de trabalho nas mochilas, queriamos sentir o calor, queriamos sentir o cheiro das árvores, da liberdade, queríamos nos molhar de suor.
Está aberta a temporada de andar de bicicleta pelas trilhas da cidade...
Uma bola
Hoje decidi novamente rodar na pista de atletismo da escola aqui perto. Estava cansado mas ainda assim correr não estava tão difícil porque eu ia devagar. E comecei a rodar. O ruim de correr na pista é que você precisa prestar atenção na corrida para não perder a conta das voltas e não pensa muito em outras coisas.
Depois de 100m eu ia passando por trás do gol e ali dentro da rede havia uma bola. Uma bola de futebol e outra oval de Futebol Americano. É a segunda vez que encontro bola no campo que tem no meio da pista. Como é possível que o pessoal deixa as bolas assim jogadas? Não dá para não prestar atenção, afinal nos meus anos de adolescentes eu jogava futebol com bola de plástico e sonhava em ter uma bola oficial. Mas era cara e tal, mesmo a galera adulta quando comprava fazia uma vaquinha, guardava com maior cuidado as bolas. A gente se virava com aquela de plástico. Ah se eu achasseu uma bola oficial assim dando sopa, eu seria feliz por muito tempo... mas não adiantava nem ter esperança... E aqui a molecada joga bola e deixa a bola lá no campo, no meio da cidade, onde todo mundo pode entrar. Os tempos mudam, apesar de nesse caso também refletir o país, eu imagino que se vc deixar uma bola largada hoje no Brasil já era, não deve ter mudado muito.
Então eu tava correndo meio cansado, os treinos constantes tem sido exaustivo, passando atrás do gol, a bola ali. Fazia tempo que eu não chutava uma bola, que eu não sentia o impacto, o peso dela, fazia tempo que eu não tentava fazer umas embaixadas e acertar o ângulo. De jogador de bola, dos ruins, eu passei a ser corredor e me preocupar com as pistas, mas não tem como não ser atraído por uma bola. Eu saí da raia e corri em direção à bola, chutei ela relembrando sensações, levantei ela, fiz embaixadas lembrando tempos que não voltam, ajeitei ela e chutei pro gol. Era o primeiro chute em anos, fraco, a bola pareceu sólida, pesada, pareceu que meus pés e pernas não serviam mais tanto para isso. Ela encontrou a rede e escorregou nela até chegar no chão e num efeito meio elástico voltou para mim e eu continuei na minha brincadeira que trazia memórias. Um balão chutes pra cá e pra lá, mirei, preparei outro chute pro gol, daqueles de craque, com efeito, indefensável, pra levantar a galera (afinal era 5:20 da manhã), daqueles que fazem todo mundo te querer no time e chutei mais grama do que bola, ela foi parar no meio da pista, talvez me dizendo que o meu negócio era correr, lento e cansado...
E corri, foram 15 voltas, e dei mais uns chutes na bola afinal ainda me achava um sujeito de sorte por ter encontrado ela dando sopa ali, e voltei pra casa, ela ficou lá... pois estamos no Canadá, não no Brasil e provavelmente os donos vão encontrar ela lá e não vão pensar "Ufa, que sorte, ninguem roubou a bola!"...
Depois de 100m eu ia passando por trás do gol e ali dentro da rede havia uma bola. Uma bola de futebol e outra oval de Futebol Americano. É a segunda vez que encontro bola no campo que tem no meio da pista. Como é possível que o pessoal deixa as bolas assim jogadas? Não dá para não prestar atenção, afinal nos meus anos de adolescentes eu jogava futebol com bola de plástico e sonhava em ter uma bola oficial. Mas era cara e tal, mesmo a galera adulta quando comprava fazia uma vaquinha, guardava com maior cuidado as bolas. A gente se virava com aquela de plástico. Ah se eu achasseu uma bola oficial assim dando sopa, eu seria feliz por muito tempo... mas não adiantava nem ter esperança... E aqui a molecada joga bola e deixa a bola lá no campo, no meio da cidade, onde todo mundo pode entrar. Os tempos mudam, apesar de nesse caso também refletir o país, eu imagino que se vc deixar uma bola largada hoje no Brasil já era, não deve ter mudado muito.
Então eu tava correndo meio cansado, os treinos constantes tem sido exaustivo, passando atrás do gol, a bola ali. Fazia tempo que eu não chutava uma bola, que eu não sentia o impacto, o peso dela, fazia tempo que eu não tentava fazer umas embaixadas e acertar o ângulo. De jogador de bola, dos ruins, eu passei a ser corredor e me preocupar com as pistas, mas não tem como não ser atraído por uma bola. Eu saí da raia e corri em direção à bola, chutei ela relembrando sensações, levantei ela, fiz embaixadas lembrando tempos que não voltam, ajeitei ela e chutei pro gol. Era o primeiro chute em anos, fraco, a bola pareceu sólida, pesada, pareceu que meus pés e pernas não serviam mais tanto para isso. Ela encontrou a rede e escorregou nela até chegar no chão e num efeito meio elástico voltou para mim e eu continuei na minha brincadeira que trazia memórias. Um balão chutes pra cá e pra lá, mirei, preparei outro chute pro gol, daqueles de craque, com efeito, indefensável, pra levantar a galera (afinal era 5:20 da manhã), daqueles que fazem todo mundo te querer no time e chutei mais grama do que bola, ela foi parar no meio da pista, talvez me dizendo que o meu negócio era correr, lento e cansado...
E corri, foram 15 voltas, e dei mais uns chutes na bola afinal ainda me achava um sujeito de sorte por ter encontrado ela dando sopa ali, e voltei pra casa, ela ficou lá... pois estamos no Canadá, não no Brasil e provavelmente os donos vão encontrar ela lá e não vão pensar "Ufa, que sorte, ninguem roubou a bola!"...
terça-feira, 25 de maio de 2010
Alerta de Calor extremo
A temperatura chegou nos 30 graus hoje e a cidade de Toronto emitiu um Alerta de Calor Extremo. Pra gente que tá acostumado a temperaturas mais altas chega a ser cômico... mas dizem que crianças e pessoas de idade sofrem muito com o calor, podendo acontecer fatalidades...
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Victoria Day
Hoje é feriado no Canadá chamado Victoria Day. A data comemora o aniversário da Rainha Victoria, que reinou na Inglaterra por 63 anos, de 1837 a 1901 e comemora também o aniversário da atual Rainha, embora não seja neste dia. Existem celebrações oficiais e a bandeira do Reino Unido é hasteada em repartições públicas, mas eu não saí de casa para ir lá conferir. Na verdade o feriado prolongado e quente fez todo mundo cair fora da cidade que ficou muito calma (para o deleite dos que ficaram e gostam de correr nas ruas).
domingo, 23 de maio de 2010
Correr - Ontem e Hoje
Estava pensando no fato de eu estar usando a camiseta da Corrida do Centro Histórico de 2003 até hoje. A camiseta é uma janela para um tempo em que a corrida era algo tão diferente. Em 2003 eu era um corredor fanático, que ia em corridas quase todos os fins de semanas. Tinha uma turma de amigos e via a corrida de rua crescer exponencialmente em termos de número de participantes. 2003 foi na verdade um ano mais devagar do que 2002 e 2005 pois foi o ano em que voltei a Universidade para fazer as matérias do mestrado, foi um ano difícil, fui lento nas corridas e corri menos corridas. Ainda assim foram 17.
Em 2004 eu corri muitas e acho que 2005 foi um ano de mudanças. Eu não sei quanto corri em 2005 pois parei de marcar. Acho que entrei em uma nova fase, a dos revezamentos. De correr para se divertir e talvez por objetivos sociais mais do que os objetivos competitivos que eu cultivava até então. Foi em 2005 que o Grupo Nossa Turma se iniciou e cresceu. 2006 foi ano de revezamentos e 2007 foi quando vim para cá. Ainda fui em algumas corridas em 2007 aqui mas 2008 foi marcado como o ano dos treinos, sem corridas. E assim tem sido 2009 e 2010. Já não tenho a mínima vontade de ir em corridas, parece que o prazer de participar de uma corrida não se iguala ao de correr por aí, aleatoriamente. Será porque eu não tenho mais os meus amigos participando das corridas, como tinha no Brasil? Pode ser, sei lá. Mas as coisas mudaram bastante, eu diria que para melhor, pois estou me divertindo correndo só em treinos que não almejam objetivos maiores. Não sinto falta das corridas apesar d esentir dos amigos.
Mas há tempos eu pensava que o corredor é feito de fases. Tem o iniciante que descobre a corrida e faz todas as besteiras possíveis. Depois ele fica mais macaco velho e vai nas corridas como se fosse um expert, sabe de todas as manhãs, fala de corrida com todos. Depois ele acha que isso tudo é uma grande ilusão ou apenas uma grande diversão, quando ele se vê nos outros que estão iniciando ou que se acham O Corredor. Depois ele se pergunta por que ele corre. É uma pergunta perigosa que pode determinar a fase seguinte... eu ainda não sei se consegui respondê-la...
Em 2004 eu corri muitas e acho que 2005 foi um ano de mudanças. Eu não sei quanto corri em 2005 pois parei de marcar. Acho que entrei em uma nova fase, a dos revezamentos. De correr para se divertir e talvez por objetivos sociais mais do que os objetivos competitivos que eu cultivava até então. Foi em 2005 que o Grupo Nossa Turma se iniciou e cresceu. 2006 foi ano de revezamentos e 2007 foi quando vim para cá. Ainda fui em algumas corridas em 2007 aqui mas 2008 foi marcado como o ano dos treinos, sem corridas. E assim tem sido 2009 e 2010. Já não tenho a mínima vontade de ir em corridas, parece que o prazer de participar de uma corrida não se iguala ao de correr por aí, aleatoriamente. Será porque eu não tenho mais os meus amigos participando das corridas, como tinha no Brasil? Pode ser, sei lá. Mas as coisas mudaram bastante, eu diria que para melhor, pois estou me divertindo correndo só em treinos que não almejam objetivos maiores. Não sinto falta das corridas apesar d esentir dos amigos.
Mas há tempos eu pensava que o corredor é feito de fases. Tem o iniciante que descobre a corrida e faz todas as besteiras possíveis. Depois ele fica mais macaco velho e vai nas corridas como se fosse um expert, sabe de todas as manhãs, fala de corrida com todos. Depois ele acha que isso tudo é uma grande ilusão ou apenas uma grande diversão, quando ele se vê nos outros que estão iniciando ou que se acham O Corredor. Depois ele se pergunta por que ele corre. É uma pergunta perigosa que pode determinar a fase seguinte... eu ainda não sei se consegui respondê-la...
Outro belo treino
E lá fui eu novamente para rua hoje as 6:30 da manhã. Temperatura de 13 graus, eu visti a minha blusa da corrida do Centro Histórico de 2003. Lá fora não parecia frio, eu podia ter ido de camiseta. Mas minhas pernas estavam cansadas e eu imaginava que estariam pelo final difícil que foi o treino de ontem. E por 2 Km, até a Bathurst, as pernas reclamavam. Eu desisti de fazer o loop de 12Km pela Belt Line pois pegaria subida, resolvi seguir pela Saint Clair e descer a Lansdowne, definiria o resto do percurso depois.
Mas ali na Bathurst eu já me sentia melhor, as pernas ainda cansadas mas eu rodava bem, estava rápido, estava curtindo o dia sem sol, o ventro fresco e a cidade vazia em fim de semana de feriado. Segui pela Saint Clair, passei a Duferin e desci na Lansdowne. Estava encarando um percurso de mais descida do que subida, a não ser que completasse o loop de volta até em casa. A cidade vazia e eu alternando calçada com rua. Correr na rua é sempre mais gostoso e parece ser mais rápido, parece estar numa corrida. E descendo a Lansdowne eu aumentei o ritmo, parei no semáforo da Bloor, os poucos segundos de descanso me fizeram mais rápido e eu segui para o Sul, para o lago.
A Lansdowne acabou na Queen, rodei para Leste até achar uma ruazinha que descesse até a King, onde rumei definitivamente para leste rumo a Yonge e de volta para casa. Rodei rápido na King como a tempos não rodava, em calçadas e ruas vazias. As pessoas são legais, mas quando elas vão embora a cidade fica mais legal. E eu dominava as ruas, correndo com camiseta de manga longa de algodão, pesada de suor, como em meus bons tempos de corredor ingênuo.
Na Yonge eu rodei para o Norte, de volta para casa, pensei em completar o loop, mas a Yonge é meis subida do que descida ou plano e eu me senti cansado no mesmo momento em que vi o ônibus do outro lado. nesse momento o psicológico não ajudou. Mas não peguei o ônibus, apenas diminuí o ritmo, estava no centro da cidade e via mais gente nas ruas, corria lentamente para descansar. Subi a Yonge por dois Km correndo lentamente, até que um ponto de ônibus foi mais atrativo do que as calçadas, eu parei, peguei o ônibus de volta para casa.
Foram 16 Km como a tempo eu não corria...
Mas ali na Bathurst eu já me sentia melhor, as pernas ainda cansadas mas eu rodava bem, estava rápido, estava curtindo o dia sem sol, o ventro fresco e a cidade vazia em fim de semana de feriado. Segui pela Saint Clair, passei a Duferin e desci na Lansdowne. Estava encarando um percurso de mais descida do que subida, a não ser que completasse o loop de volta até em casa. A cidade vazia e eu alternando calçada com rua. Correr na rua é sempre mais gostoso e parece ser mais rápido, parece estar numa corrida. E descendo a Lansdowne eu aumentei o ritmo, parei no semáforo da Bloor, os poucos segundos de descanso me fizeram mais rápido e eu segui para o Sul, para o lago.
A Lansdowne acabou na Queen, rodei para Leste até achar uma ruazinha que descesse até a King, onde rumei definitivamente para leste rumo a Yonge e de volta para casa. Rodei rápido na King como a tempos não rodava, em calçadas e ruas vazias. As pessoas são legais, mas quando elas vão embora a cidade fica mais legal. E eu dominava as ruas, correndo com camiseta de manga longa de algodão, pesada de suor, como em meus bons tempos de corredor ingênuo.
Na Yonge eu rodei para o Norte, de volta para casa, pensei em completar o loop, mas a Yonge é meis subida do que descida ou plano e eu me senti cansado no mesmo momento em que vi o ônibus do outro lado. nesse momento o psicológico não ajudou. Mas não peguei o ônibus, apenas diminuí o ritmo, estava no centro da cidade e via mais gente nas ruas, corria lentamente para descansar. Subi a Yonge por dois Km correndo lentamente, até que um ponto de ônibus foi mais atrativo do que as calçadas, eu parei, peguei o ônibus de volta para casa.
Foram 16 Km como a tempo eu não corria...
sábado, 22 de maio de 2010
Achei o Ponto de Interrogação!
Logo que cheguei aqui eu descobri que podia facilmente configurar o teclado do meu computador para o portugues brasileiro ABTN 2. Eu precisava mudar a configuração pois os teclados em Inglês não tem acentos, til, ç, essas coisas que a gente usa. Tudo muito legal exceto que não havia ponto de interrogação. Pois é, um negócio tão importante como o ponto de interrogação sumiu. Achoq ue o teclado inglês tem uma tecla a menos e não sobrou lugar para o ponto de interrogação. Isso sempre foi um problema que eu resolvia mudando o teclado de volta para a configuração daqui, felizmente os Canadenses também usam ponto de interrogação. Apesar de ser fácil intercambiar entre as duas configurações, era uma forma extremamente chata de digitar um mero "?". Mas depois de tanto tempo de preguiça eu resolvi procurar por uma solução na internet, que não foi muito fácil de encontrar.
O ponto de interrogação está na tecla ALT + w, usando o ALT do lado direito do teclado. Pois é, razoavelmente bem escondido. Mas ainda assim acho que é melhor do que voltar para a configuração canadense. E foi uma alegria ver o ponto de interrogação aparecer, não me canso mais de digitar ele.... ??????????????????????????????
O ponto de interrogação está na tecla ALT + w, usando o ALT do lado direito do teclado. Pois é, razoavelmente bem escondido. Mas ainda assim acho que é melhor do que voltar para a configuração canadense. E foi uma alegria ver o ponto de interrogação aparecer, não me canso mais de digitar ele.... ??????????????????????????????
Documentários sobre Matemática
Eu assisti dois documentários muito legais.
O Último Teorema de Fermat, que também é o nome de um livro, conta a estória da busca da prova do último teorema de Fermat (último porque os outros já foram provados) por quem a encontrou, o matemático Andrew Wiles. É bastante interessante como a matemática pode se tornar tão importante para algumas pessoas. O Livro é ainda mais legal pois ele conta a estória completa da busca da solução enquanto que o documentário foca mais no matemático que a encontrou.
N é um número - Um retrato de Paul Erdos é um documentário sobre um importante matemático Húngaro que faleceu a pouco tempo. A estória é impressionante pela dedicação dele à matemática, mesmo depois de estar bem velho. Diz-se que ele não possuia nada, viajava de país em país, de conferência em conferência, não tinha endereço, não tinha posses. A mãe dele era também uma matemática e ele gostava tanto dela que quando ela era viva ele a levava nas conferências.
Estes dois documentáriso são muito bons!
O Último Teorema de Fermat, que também é o nome de um livro, conta a estória da busca da prova do último teorema de Fermat (último porque os outros já foram provados) por quem a encontrou, o matemático Andrew Wiles. É bastante interessante como a matemática pode se tornar tão importante para algumas pessoas. O Livro é ainda mais legal pois ele conta a estória completa da busca da solução enquanto que o documentário foca mais no matemático que a encontrou.
N é um número - Um retrato de Paul Erdos é um documentário sobre um importante matemático Húngaro que faleceu a pouco tempo. A estória é impressionante pela dedicação dele à matemática, mesmo depois de estar bem velho. Diz-se que ele não possuia nada, viajava de país em país, de conferência em conferência, não tinha endereço, não tinha posses. A mãe dele era também uma matemática e ele gostava tanto dela que quando ela era viva ele a levava nas conferências.
Estes dois documentáriso são muito bons!
O que dizer dos treinos
Os treinos vão bem, eu tenho corrido muito e ainda não deixei a bola cair, rumo aos 300Km no mês de Maio. Se por um lado me sinto cansado, por outro a sensação de cansaço não vem com outros efeitos colaterais, pelo contrário. Desde que aumentei a intensidade dos treinos não tenho sentido dor nenhuma nas costas (toc toc), nem nas pernas nem em lugar nenhum. Isso é interessante e me fez pensar que realmente corridas não tem relação com as dores nas costas e quem sabe podem até ser boas. Tenho imaginado que o gatilho para a dor pode ser a bicicleta e as longas viagens. Já fiz algumas pedaladas de uma ou duas horas neste ano e sinto dores nas costas (que felizmente passaram logo que desci da bicicleta), mas enfim, parece que a bicicleta não é muito amigável...São só conclusões preliminares no entanto.
O tmepo tem ajudado muito nas corridas e muitas vezes eu não tenho usado roupa de frio mais para correr. No entanto mudei com relação ao tipo de roupa que eu usava no Brasil, agora sou mais corredor de fim de semana com shorts mais longos e camiseta de algodão. Quase que abandonei as camiseta de tecido técnicos que todo mundo usa. Estou voltando aos tempos quando comecei a correr...rsrs. Mas voltando ao tempo, de manhã ainda faz um certo frio, dificilmente está acima dos 15 graus, mas eu já estou feliz com 15 graus ao ponto de não pensar mais em mudar os treinos para a parte da tarde e correr com 20 graus (ou mais as vezes). Mas é certo que para quem corre de manhã o período de calor é menor...
Eu maio eu tenho corrido geralmente entre 10 e 14 Km, não mais que isso, não menos que isso. Hoje foi excessão e eu rodei 17Km. Tinha combinado de correr com meu amigo Etíope, me encontraria com ele na Bloor & Broadview, às 7 da manhã. Não senti muita firmeza no sujeito e resolvi sair às 6h, podendo então fazer um percurso mais longo até o ponto de encontro, que é de 5 Km apenas. Minha idéia era chegar lá com 12Km, distância que eu correria nessa hora que tinha entre as 6 e às 7h. Resolvi correr até uma pista que tem lá perto e rodar na pista. A pista era muito ruim, imagine, nem plana ela era. Chão irregular, com cascalho. Mas ok, fingi que estava correndo nas trilhas. Foi bom que tinha várias pessoas por lá e nas ruas não tinha ninguém, é sempre mais interessante correr com outras pessoas por perto, correndo também ou caminhando. Eu rodei lá 12 voltas e me difigi ao nosso ponto de encontro, cheguei lá com 12Km. Esperei, esperei, esperei e liguei pro cel dele, dexei mensagem. Quando saí de casa não vi uma mensagem dele dizendo que não iria correr, que tinha ido pra cama muito tarde... Ele sempre reclama do fato de eu não ter telefone para ele poder dizer, por exemplo, que não vai estar lá no ponto de encontro. A comunicação hoje em dia é muito fácil e minha impressão é que ela faz as pessoas marcarem compromissos sem terem certeza se vão poder honrar eles. Qualquer coisa dá uma ligada e desmarca. Eu ainda estou no tempo que se marco uma coisa eu apareço, tento não considerar a possibilidade de desmarcar. Mas enfim, eu não fiquei necessariamente desapontado por ele não ter aparecido, acho que eu aprendi a considerar a possibilidade de as pessoas não aparecerem. Seria bom se ele tivesse aparecido mas foi bom de qualquer forma. Depois do descanso de esperá-lo resolvi voltar para casa correndo. Essa foi a parte mais difícil, 5 Km onde eu estava cansado, sentia as pernas cansadas, um pouco de subida, mas terminei bem, fazendo um treino meio longo como a tempos não fazia. E a idéia é correr mais amnhã, vamos ver...
O tmepo tem ajudado muito nas corridas e muitas vezes eu não tenho usado roupa de frio mais para correr. No entanto mudei com relação ao tipo de roupa que eu usava no Brasil, agora sou mais corredor de fim de semana com shorts mais longos e camiseta de algodão. Quase que abandonei as camiseta de tecido técnicos que todo mundo usa. Estou voltando aos tempos quando comecei a correr...rsrs. Mas voltando ao tempo, de manhã ainda faz um certo frio, dificilmente está acima dos 15 graus, mas eu já estou feliz com 15 graus ao ponto de não pensar mais em mudar os treinos para a parte da tarde e correr com 20 graus (ou mais as vezes). Mas é certo que para quem corre de manhã o período de calor é menor...
Eu maio eu tenho corrido geralmente entre 10 e 14 Km, não mais que isso, não menos que isso. Hoje foi excessão e eu rodei 17Km. Tinha combinado de correr com meu amigo Etíope, me encontraria com ele na Bloor & Broadview, às 7 da manhã. Não senti muita firmeza no sujeito e resolvi sair às 6h, podendo então fazer um percurso mais longo até o ponto de encontro, que é de 5 Km apenas. Minha idéia era chegar lá com 12Km, distância que eu correria nessa hora que tinha entre as 6 e às 7h. Resolvi correr até uma pista que tem lá perto e rodar na pista. A pista era muito ruim, imagine, nem plana ela era. Chão irregular, com cascalho. Mas ok, fingi que estava correndo nas trilhas. Foi bom que tinha várias pessoas por lá e nas ruas não tinha ninguém, é sempre mais interessante correr com outras pessoas por perto, correndo também ou caminhando. Eu rodei lá 12 voltas e me difigi ao nosso ponto de encontro, cheguei lá com 12Km. Esperei, esperei, esperei e liguei pro cel dele, dexei mensagem. Quando saí de casa não vi uma mensagem dele dizendo que não iria correr, que tinha ido pra cama muito tarde... Ele sempre reclama do fato de eu não ter telefone para ele poder dizer, por exemplo, que não vai estar lá no ponto de encontro. A comunicação hoje em dia é muito fácil e minha impressão é que ela faz as pessoas marcarem compromissos sem terem certeza se vão poder honrar eles. Qualquer coisa dá uma ligada e desmarca. Eu ainda estou no tempo que se marco uma coisa eu apareço, tento não considerar a possibilidade de desmarcar. Mas enfim, eu não fiquei necessariamente desapontado por ele não ter aparecido, acho que eu aprendi a considerar a possibilidade de as pessoas não aparecerem. Seria bom se ele tivesse aparecido mas foi bom de qualquer forma. Depois do descanso de esperá-lo resolvi voltar para casa correndo. Essa foi a parte mais difícil, 5 Km onde eu estava cansado, sentia as pernas cansadas, um pouco de subida, mas terminei bem, fazendo um treino meio longo como a tempos não fazia. E a idéia é correr mais amnhã, vamos ver...
Dis muito mais quentes
A temperatura tem chegado direto nos 20 graus, o que é maravilhoso! Sair lá fora de shorts e camiseta, não tem preço! Espero que neste ano o verão, ou o calor, dure mais do que no ano passado quando pela minhas contas só tivemos duas semanas realmente quentes. Estamos em Maio ainda e eu já fui algumas vezes para o trabalho de bicicleta e de camiseta pois a temperatura de manhã chegou nos 14/15 graus. E esses dias tem ficado lá, vamos ver se temos umlongo e gostoso verão.... Eu nunca gostei tanto do verão..rsrs..
sábado, 15 de maio de 2010
Rumo aos 300Km
Decidi que ia tentar rodar 300Km em Maio, mas não está fácil. O Bernabeu também definiu os 300Km como objetivo então estou tentando acompaanhá-lo. Mas hoje eu tenho um motivo para ficar feliz por ter atingido o objetivo de certa forma. É que considerando os últimos 30 dias, eu corri 310 km! Isso engloba final de Abril e começo de Maio.
O ponto é que eu comecei a correr com mais intensidade lá pelo dia 18 de Abril, então o final de Abril foi bastante pesado com muitos e muitos Km percorridos. Assim já comecei Maio cansado mas agora estou no momento que olhando para trás 30 dias eu já acumulei os 300Km, na verdade mais que isso. E o final de Abril foi tão intenso que imagino que devo atingir os 330Km em 30 dias nos próximos dias. Depois o acumulado deve cair, mas a idéia é segurar em 300 mensais até o final de Maio. O gráfico aí mostra o acumulado mensal.
Sobre a experiência de correr em média 10Km todos os dias, tem sido difícil. Os dias variam muito e para mim ficou mais ou menos claro que se tenho um dia bom, o dia seguinte vai ser ruim e vice versa. As pernas estão sempre aparentemente cansadas, mas quando começo a correr logo vejo que elas vão dar conta do recado novamente. É cmo se os músculos estivessem se acostumando a correr de forma que eles podem suportar a corrida ainda que estejam cansados. Embora não esteja medindo a velocidade, o ritmo caiu. Imagino que eu rodava em torno dos 5min/km, as vezes mais rápido, mas agora acho que devo estar mais para os 5:30 min/km. Minha impressão é que esse tipo de treino não trás vantagens competitiva, eu acho que estou cansado, mas não sei se estou resistente ou rápido. Tanto treinos longos como rápidos não existem mais, deram lugar aos treinos regulares de 8 a 15 Km. Os percursos estão se tornando chatos e eu estou tentando variar; nos finais de semana eu costumo abortar os loops e ir para longe, pegar o metrô para voltar. Assim quebra um pouco a monotonia.
Ontem foi um dia diferente pois fui pedalar com o Trevor de manhã e assim não corri. Foram 20Km de bike que fizeram minhas pernas sentirem um pouco, faz bastante tempo que eu não pedalo distâncias mais longas. Ainda assim acho que foi um de nossos melhores tempos para o percurso. A tarde eu tinha que correr para não ficar muito atrás da meta dos 300Km e quando comecei notei que estava horrível, pernas travadas. Só podia ser a bike de manhã. Mas eu insisti e resolvi ir correr na pista perto de casa para poder parar quando quisesse. Não parei, completei os 10Km e senti o sabor diferente de correr na pista, talvez o psicológico tenha ajudado nessa! As pernas melhroaram com o passar dos Km e mais impressionante é que hoje eu já estava bem melhor, acabei correndo 14Km. Com isso cmpleto 152 Km hoje, dia 15, média pouco acima de 10min/km. Amanhã tem treino com o Nathaniel, imagino que serão uns 6Km até o ap dele e depois mais uns 6 com ele em ritmo bem tranquilo. Vamo ver!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Statistical Significance
Eu li rapidamente este paper, que fala sobre testes de hipótese em pesquisa de mercado. Embora eu concorde com o sujeito quando ele diz que os testes estatísticos, p-valores e tal são muito mal usados, eu também acho que ele vai longe demais em suas críticas e na promoção do seu teste como remédio para o usual teste de hipótese.
Acho que raciocínio que ele desenvolve no artigo é bem interessante, considerando a situação em que temos que decidir entre A ou B. Ao contrário do que ele diz, eu não acho que essa seja uma situação muito corriqueira no nosso dia a dia. Acho que ações do tipo campanhas de marketing custam caro e aí faz sentido querer fortes evidências de A para fazer algo. Em pesquisas clínicas acho que ocorre a mesma coisa quando se compara uma nova droga com uma já em uso e de comprovada eficiênica - você não vai mudar para a nova sem ter boas evidências de que ela é melhor do que a atual. Mas acho que vale a pena ler o texto, até pelo exemplo que ele dá sobre as bolas na urna e a amostra de uma bola apenas fazendo muita diferença na probabilidade de você "viver".
Acho que raciocínio que ele desenvolve no artigo é bem interessante, considerando a situação em que temos que decidir entre A ou B. Ao contrário do que ele diz, eu não acho que essa seja uma situação muito corriqueira no nosso dia a dia. Acho que ações do tipo campanhas de marketing custam caro e aí faz sentido querer fortes evidências de A para fazer algo. Em pesquisas clínicas acho que ocorre a mesma coisa quando se compara uma nova droga com uma já em uso e de comprovada eficiênica - você não vai mudar para a nova sem ter boas evidências de que ela é melhor do que a atual. Mas acho que vale a pena ler o texto, até pelo exemplo que ele dá sobre as bolas na urna e a amostra de uma bola apenas fazendo muita diferença na probabilidade de você "viver".
Frio na primavera
E a temperatura caiu bastante desde sábado. Está chegando a 1, 2, 3 graus, e não passa dos 10, quando estamos na primavera e todo dia a temperatura tava passando dos 15 graus. Caiu neve para o Norte de Toronto o que é algo estranho para o mês de Maio. Eu tirei da gaveta a minha blusa de correr no inverno. Enfim, espero que as coisas voltem ao normal logo e a temperatura aumente pois nessa época do ano eu já estou cansado de tanto frio...
Quem tem disciplina é outra coisa...
Depois de eu publicar os gráficos do duelo o Paulão resolveu liberar os dados dele pra galera. Ele é bastante disciplinado e marca todosos Km de corrida e caminhada, mesmo quando ele não corre! Eu gostaria de falar que é coisa de estatístico mas... eu não sou igual, na verdade tô muito longe de fazer o mesmo. E obviamente que ele não só guarda os Km arrumadinho na planilha, ele também analisa os dados.
Uma das engenhosidades do Paulo foi criar um índice de stress onde ele calcula uma média móvel dos Km dos 7 últimos dias dando peso maior para o último dia. Nesse tipo de média, se você for desenvolver a equação vai ver que não são só os 7 dias que são usados mas todos os dias anteriores, com os pesos decrescendo rapidamente, ou seja no final das contas vamos dizer que é uma média com peso maiores para os dias mais recentes. Acho que faz sentido e se o Paulo quiser podemos escreer um paper sobre isso (espero que ele não tenha copiado de algum paper...).
Então eu resolvi roubar os dados do Paulo e mostrar de vez pra todo mundo. Se ele ficar bravo eu apago esse post, então leia logo.
O primeiro gráfico é um histograma e msotra que ele corre muitas vezes zero Km. O histograma também mostra que ele tem umas corridas animais, com muitos Km, mas em geral ele fica em torno dos 10Km.
O segundo gráfico, de autocorrelação, mostra três autocorrelações altas, de lag 6, 7 e 8, indicando que os Km deles são correlacionados se considerarmos esse intervalos de dias. Isso faz sentido pois ele deve seguir mais ou menos um padrão, por exemplo, correr mais todo sábado e menos toda quarta feira, então a distância percorrida é associada com a distância percorrida em torno de 7 dias antes. O fato de 3 correlações erem altas uma perto da outra, com um leve decaimento também indica que a série é não estacionária, tendo alguma tendência ou algo assim. Para tirar isso faz-se uma diferença na série e calcula-se novamente a autocorrelação, o que nos leva para o terceiro gráfico. Aqui vemos uma alta correlação negativa no primeiro lag, o que indica que a distânci aque ele corre num dia é negativamente relacionada com a distância corrida no dia anterior. Isso também faz sentido pois é razoável pensar que se ele correu muito hoje ele vai aliviar e correr pouco amanhã. Se ele corre nada hoje as chances são maiores que ele vai correr bastante amanhã, ou seja, associação negativa.
Finalmente o último gráfico mostra a média de Km do Paulo por dia de semana, onde eu arredondei todos Km acima de 20 para 20. O resultado seria similar se não fizesse isso e também se excluísse os zeros. Vamos que ele gosta de correr aos sábados e domingos e parece que quartas e sextas são os dias de descanso do Paulo.
Os gráficos estão sem muita formatação, é que da mesma forma que eu tenho preguiça para marcar meus Km eu tenho para formatar os gráficos...
Enfim, interessante os dados do Paulo, quem sabe um dia eu consiga uma série grande assim...
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Frio e Cansaço
E a frente fria chegou para dar um banho de água fria nos treinos que estavam começando a parecer treinos de verão. A temperatura baixou para 1 grau de manhã, quando eu corro. A tarde pouco deve passar dos 10 graus.
E aliado o frio eu estou sentindo o cansaço de tantos Km. Estamos no dia 10 e eu completei 103Km, uma média de 10Km/dia, nenhum dia de descanso. Hoje eu me senti cansado e no final dos 12Km diminuí o rítmo, estava difícil terminar... E o pior é que não sei qual seria a melhro estratégia para manter os 10Km/dia, será que descansar uma dia, ou correr 5Km ao inves de descansar, ou nao descansar.... Eu geralmente decido quando o despertador me acorda, então vamos ver o que vou decidir para amanhã...
E aliado o frio eu estou sentindo o cansaço de tantos Km. Estamos no dia 10 e eu completei 103Km, uma média de 10Km/dia, nenhum dia de descanso. Hoje eu me senti cansado e no final dos 12Km diminuí o rítmo, estava difícil terminar... E o pior é que não sei qual seria a melhro estratégia para manter os 10Km/dia, será que descansar uma dia, ou correr 5Km ao inves de descansar, ou nao descansar.... Eu geralmente decido quando o despertador me acorda, então vamos ver o que vou decidir para amanhã...
sábado, 8 de maio de 2010
Os Saxões
Ainda sobre a série dos documentários dos povos chamados Bárbaros, eu assisti a história dos Saxões. Achei bastante interessante entender quem foram este povo que um dia foram chamados Bárbaros, invadiram a ilha onde hoje é a Inglaterra para se tornarem o povo com mais influência no mundo moderno. Vale a pena assistir!
O poder do método científico
Eu dei risada com este documentário, que é sobre um sujeito que se diz capaz de se conectar com bebês que não falam e entender o que eles pensam e tal.
Tenho que dizer que logo no começo achei bastante estranho o fato de ele "interpretar" os bebês falando coisas como "eu quero mais liberdade", "eu quero mais atenção", "mamãe tem uma cicatriz assim assim em tal lugar"... afinal eu tenho a impressão que esse tipo de pensamento é algo mais complexo não desenvolvido em bebês. Sei lá, eu penso que se vc conseguisse ler a mente da criança, como o sujeito diz que faz, você não ia achar muita coisa lá em termos de pensamentos elaborados. Talvez achasse mais palavras individuais, sensaçoes, sei lá.
Mas o que me atraiu no documentário e me fez começar a assistí-lo é que o sujeito concordou passar por alguns experimentos para confirmar o "poder" dele. Um experiemnto foi feito como famoso James Randi, que oferece 1 milhão de dólares para quem comprovar poderes paranormais. Me parece que até hoje ninguém ou praticamente ninguém topou participar dos seus experimentos. Mas esse aceitou.
Os desempenho dele nos dois experimentos mostrados no documentário foi patético. Ambos os experimentos visaram estabelecer a telepatia como causa única do que ele falava sobre a criança. Ambos os experimentos me pareceram totalmente adequados. Num deles ele ficou com a criança, sem a prensença dos pais, e a crinaça falaria (as crianças não falavam, ele diria o que as crianças falaram) coisas que seriam identificadas pelos pais posteriormente. Mas o que as crianças falaram não foi relacionado com a realidade, dado que os pais não conseguiram identificar o que seus filhos tinham falado (no meio de vários outros). Isso provou que na verdade as crianças não falavam para ele detalhes da familia. NO outro experimento a criança foi mantida com os pais em uma sala separada dele, a cada momento brincando com um brinquedo escolhido aleatoriamente. Se ele conseguisse se comunicar com a criança ele conseguiria saber qual o brinquedo ela estava brincando. Mas nada, só acertou 1 vez, o que seria o esperado pelo acaso apenas.
Mas eu fico surpreso com o fato de o sujeito ir participar do experimento e aceitar as condições mesmo seus atributos sendo uma mentira. Ele deve realmente acreditar que ele tem os tais poderes telepáticos, mas o que ele faz não é qualquer um que faz (o chamado "code reading", onde você consegue que as pessoas te dêem informação sobre detalhes da vida delas, apresenta essas informações a elas e elas pensam que você tem poderes especiais para conseguir esse tipo de informação que ninguém mais sabia). Um teste do cérebro mostrou que o cérebro dele tem ondas diferentes da maioria das pessoas. Eu então acho que ele tem algum problema mental que de alguma forma melhora a capacidade de ele fazer esse code reading tal que nem ele mesmo se toca que ele tá fazendo...
Enfim, temos que sempre desconfiar das informações que recebemos do mundo, existe muitas mentiras...
Tenho que dizer que logo no começo achei bastante estranho o fato de ele "interpretar" os bebês falando coisas como "eu quero mais liberdade", "eu quero mais atenção", "mamãe tem uma cicatriz assim assim em tal lugar"... afinal eu tenho a impressão que esse tipo de pensamento é algo mais complexo não desenvolvido em bebês. Sei lá, eu penso que se vc conseguisse ler a mente da criança, como o sujeito diz que faz, você não ia achar muita coisa lá em termos de pensamentos elaborados. Talvez achasse mais palavras individuais, sensaçoes, sei lá.
Mas o que me atraiu no documentário e me fez começar a assistí-lo é que o sujeito concordou passar por alguns experimentos para confirmar o "poder" dele. Um experiemnto foi feito como famoso James Randi, que oferece 1 milhão de dólares para quem comprovar poderes paranormais. Me parece que até hoje ninguém ou praticamente ninguém topou participar dos seus experimentos. Mas esse aceitou.
Os desempenho dele nos dois experimentos mostrados no documentário foi patético. Ambos os experimentos visaram estabelecer a telepatia como causa única do que ele falava sobre a criança. Ambos os experimentos me pareceram totalmente adequados. Num deles ele ficou com a criança, sem a prensença dos pais, e a crinaça falaria (as crianças não falavam, ele diria o que as crianças falaram) coisas que seriam identificadas pelos pais posteriormente. Mas o que as crianças falaram não foi relacionado com a realidade, dado que os pais não conseguiram identificar o que seus filhos tinham falado (no meio de vários outros). Isso provou que na verdade as crianças não falavam para ele detalhes da familia. NO outro experimento a criança foi mantida com os pais em uma sala separada dele, a cada momento brincando com um brinquedo escolhido aleatoriamente. Se ele conseguisse se comunicar com a criança ele conseguiria saber qual o brinquedo ela estava brincando. Mas nada, só acertou 1 vez, o que seria o esperado pelo acaso apenas.
Mas eu fico surpreso com o fato de o sujeito ir participar do experimento e aceitar as condições mesmo seus atributos sendo uma mentira. Ele deve realmente acreditar que ele tem os tais poderes telepáticos, mas o que ele faz não é qualquer um que faz (o chamado "code reading", onde você consegue que as pessoas te dêem informação sobre detalhes da vida delas, apresenta essas informações a elas e elas pensam que você tem poderes especiais para conseguir esse tipo de informação que ninguém mais sabia). Um teste do cérebro mostrou que o cérebro dele tem ondas diferentes da maioria das pessoas. Eu então acho que ele tem algum problema mental que de alguma forma melhora a capacidade de ele fazer esse code reading tal que nem ele mesmo se toca que ele tá fazendo...
Enfim, temos que sempre desconfiar das informações que recebemos do mundo, existe muitas mentiras...
Blog interessante
A minha revolta com a forma incorreta e muitas vezes propositalmente incorreta que as informações são divulgadas com o uso da estatística me achar este blog interessante. Acho que os assuntos levantados lá são assuntos meio polêmicos e às vezes complicados para se ter uma opinião, mas que são muito importante devido a nossa visão ser em alguns casos muito viesada, talvez manipulada pelos meios, talvez viesada pelo nosso conforto.
Um artigo no blog refuta a idéia de que o aquecimento global seja causado pelo CO2. Eu achei o artigo convincente, como podemos pensar que é convincente a idéia de que a emissão de CO2 causa o aquecimento global por tudo o que ouvimos falar sobre isso. Eu não estou muito preocupado com o fato de se CO2 causa ou não o aquecimento, mas com o acesso a boa informação. Não quero que as pessoas leiam esse tipo de artigo mas que questionem mais o que recebem da mídia como informação no dia a dia.
Acho que independente de CO2 causar ou nao o aquecimento global, temos que ser mais civilizados e poluir meno so planeta...
Um artigo no blog refuta a idéia de que o aquecimento global seja causado pelo CO2. Eu achei o artigo convincente, como podemos pensar que é convincente a idéia de que a emissão de CO2 causa o aquecimento global por tudo o que ouvimos falar sobre isso. Eu não estou muito preocupado com o fato de se CO2 causa ou não o aquecimento, mas com o acesso a boa informação. Não quero que as pessoas leiam esse tipo de artigo mas que questionem mais o que recebem da mídia como informação no dia a dia.
Acho que independente de CO2 causar ou nao o aquecimento global, temos que ser mais civilizados e poluir meno so planeta...
Mais um treino
Hoje a previsão do tempo era para fortes ventos a tarde e para temperaturas mais baixas a tarde do que de manhã, algo não tão comum principalmente agora na Primavera. Então me vi forçado a acordar cedo e correr de manhã.
O dia amanheceu com uma chuvinha bem fina que quase não molhava o corredor mas que deixava o chão completamente molhado. O tempo muito nublado estava escuro, com grossas nuvens. A temperatura batia nos 9 graus. Foi nessas condições que eu saí de casa.
As pernas estavam sentindo o cansaço dos constantes e não muito curtos treinos que tenho feito, mas estavam dispostas a correr. Se eu paro por uns dias, as pernas em teoria ficariam descansadas, mas os músculos ficam duros, doloridos, pesados, lentos e eu corro com dificuldade ainda que querendo correr. Mas se eu corro todo dia eu fico com os músculos visivelmente cansados, uma sensação de que os músculos vão ceder ao peso do corpo, de que falta forças, sem vontade de correr por causa do cansaço, mas ao mesmo tempo as pernas não ficam travadas, elas funcionam e vão embora, leves e soltas. Hoje talvez estavam mais soltas que o normal e eu decidi ir mais longe ou pelo menos tentar.
O clima molhado e escuro estava delicioso e talvez foi o efeito psicologico do clima que me fez ter vontade de fazer um treino um pouco mais longo. Com dois Km eu estava arrependido de só ter levado os óculos escuros, mas a escuridão do céu não era convertida em chuvas, o que não seria muito bom pois estava meio frio. Eu segui meus planos, indo para Leste na Eglinton, sem saber direito até onde. Mas a Eglinton não é plana e nas subidas eu sentia muito o cansaço dos treinos constantes. Quando cheguei na Victoria Park o tempo já tinha mudado bastante e estava bem mais claro e eu estava incomodado com os meus óculos que ficavam embassado a toda hora. Ali, com 11Km mais ou menos, eu estava sentindo que não iria tão longe, estava ficando cansado realmente. Resolvi descer a Victoria Park, indo para o metrô. O sol começou a sair ocasionalmente, o tempo começou a mudar. Eu peguei o metrô na estação Main Street, com 15Km, e voltei para casa para encontrar o céu praticamente limpo e muito sol na minha saída do metrô. Apesar disso teve muito vento forte a tarde e agora o tempo voltou a ficar calmo.
O treino foi especial pelo tempo nublado e pesado, querendo chover, com chão molhado que eu geralmente gosto muito. E foi também bom por eu ter rodado 15Km, bom saber que consigo rodar bastante mesmo depois de vários dias rodando mais do que 10Km. Quem sabe eu esteja perto da corrida perfeita, onde eu corro bastante, todo dia e não fico cansado...rs
O dia amanheceu com uma chuvinha bem fina que quase não molhava o corredor mas que deixava o chão completamente molhado. O tempo muito nublado estava escuro, com grossas nuvens. A temperatura batia nos 9 graus. Foi nessas condições que eu saí de casa.
As pernas estavam sentindo o cansaço dos constantes e não muito curtos treinos que tenho feito, mas estavam dispostas a correr. Se eu paro por uns dias, as pernas em teoria ficariam descansadas, mas os músculos ficam duros, doloridos, pesados, lentos e eu corro com dificuldade ainda que querendo correr. Mas se eu corro todo dia eu fico com os músculos visivelmente cansados, uma sensação de que os músculos vão ceder ao peso do corpo, de que falta forças, sem vontade de correr por causa do cansaço, mas ao mesmo tempo as pernas não ficam travadas, elas funcionam e vão embora, leves e soltas. Hoje talvez estavam mais soltas que o normal e eu decidi ir mais longe ou pelo menos tentar.
O clima molhado e escuro estava delicioso e talvez foi o efeito psicologico do clima que me fez ter vontade de fazer um treino um pouco mais longo. Com dois Km eu estava arrependido de só ter levado os óculos escuros, mas a escuridão do céu não era convertida em chuvas, o que não seria muito bom pois estava meio frio. Eu segui meus planos, indo para Leste na Eglinton, sem saber direito até onde. Mas a Eglinton não é plana e nas subidas eu sentia muito o cansaço dos treinos constantes. Quando cheguei na Victoria Park o tempo já tinha mudado bastante e estava bem mais claro e eu estava incomodado com os meus óculos que ficavam embassado a toda hora. Ali, com 11Km mais ou menos, eu estava sentindo que não iria tão longe, estava ficando cansado realmente. Resolvi descer a Victoria Park, indo para o metrô. O sol começou a sair ocasionalmente, o tempo começou a mudar. Eu peguei o metrô na estação Main Street, com 15Km, e voltei para casa para encontrar o céu praticamente limpo e muito sol na minha saída do metrô. Apesar disso teve muito vento forte a tarde e agora o tempo voltou a ficar calmo.
O treino foi especial pelo tempo nublado e pesado, querendo chover, com chão molhado que eu geralmente gosto muito. E foi também bom por eu ter rodado 15Km, bom saber que consigo rodar bastante mesmo depois de vários dias rodando mais do que 10Km. Quem sabe eu esteja perto da corrida perfeita, onde eu corro bastante, todo dia e não fico cansado...rs
Sobre o Gmail
Eu gostaria de ter a opinião de alguém entendido no assunto, mas enquanto não tenho resolvi escrever sobre o Gmail.
Hoje ao enviar um email fui surpreendido por uma janela me perguntando se eu iria realmente enviar o email sem anexos, uma vez que a palavra "inclui" estava lá no meu texto.
A minha primeira reação foi de "droga, o que está errado?" ao ver a mensagem. Então eu li a mensagem. A segunda reação foi de falta de privacidade "puts, tem alguém lendo meu email...". Mas ok, deve ser um daqueles programas inteligente que sabe o que "inclui" significa, mas não entende as demais bobagens que eu escrevo. E a terceira reação foi de "mais uma dessa galera do Google...".
Não que isso seja uma novidade, acho que eu mesmo já tinha ouvido falar de algo nessa linha, mas eu percebi como uma inovação no gmail que não vi em outro lugar. Aí lembrei que se eu tinha duas contas no gmail era por causa de inovações. Na época, eu resolvi ter um gmail por que a galera tava falando bem da forma como ele organizava as mensagens. E eu fiquei curioso, fui testar e gostei, tanto que praticamente abandonei minha conta no Bol, Yahoo e acho que eu tinha uma na Embratel também.
Enfim, inovação não é algo fácil, mas a galera do google tem estado na frente. Algumas não pegam, mas acredito que as poucas que pegam fazem com que a imagem deles se desenvolva bastante. Uma das consequência do pioneirismo deles é o tal do efeito "lock in" de segurar o usuário de alguma forma. Por exemplo, tem produtos que você comprar e depois é difícil de mudar de marca então vc acaba ficando com o que você tem mesmo, fica preso lá, não necessariamente porque vc o acha o melhor. No caso do google eu vejo que existe esse efeito, por exemplo no site de busca. Eu acostumei usar o google então não presto atenção em outras buscas existentes que não são necessariamente piores, é só que eu não as conheço. Esses dias me deparei com outro site de busca e minha percepção foi que ele era pelo menos tão bom quanto o google mas... o google sempre foi tal que eu nunca me interessei em olhar outros sites... Essa imagem de inovação que eles tem acho que cria esse efeito lock in... Enfim, interessante...
Hoje ao enviar um email fui surpreendido por uma janela me perguntando se eu iria realmente enviar o email sem anexos, uma vez que a palavra "inclui" estava lá no meu texto.
A minha primeira reação foi de "droga, o que está errado?" ao ver a mensagem. Então eu li a mensagem. A segunda reação foi de falta de privacidade "puts, tem alguém lendo meu email...". Mas ok, deve ser um daqueles programas inteligente que sabe o que "inclui" significa, mas não entende as demais bobagens que eu escrevo. E a terceira reação foi de "mais uma dessa galera do Google...".
Não que isso seja uma novidade, acho que eu mesmo já tinha ouvido falar de algo nessa linha, mas eu percebi como uma inovação no gmail que não vi em outro lugar. Aí lembrei que se eu tinha duas contas no gmail era por causa de inovações. Na época, eu resolvi ter um gmail por que a galera tava falando bem da forma como ele organizava as mensagens. E eu fiquei curioso, fui testar e gostei, tanto que praticamente abandonei minha conta no Bol, Yahoo e acho que eu tinha uma na Embratel também.
Enfim, inovação não é algo fácil, mas a galera do google tem estado na frente. Algumas não pegam, mas acredito que as poucas que pegam fazem com que a imagem deles se desenvolva bastante. Uma das consequência do pioneirismo deles é o tal do efeito "lock in" de segurar o usuário de alguma forma. Por exemplo, tem produtos que você comprar e depois é difícil de mudar de marca então vc acaba ficando com o que você tem mesmo, fica preso lá, não necessariamente porque vc o acha o melhor. No caso do google eu vejo que existe esse efeito, por exemplo no site de busca. Eu acostumei usar o google então não presto atenção em outras buscas existentes que não são necessariamente piores, é só que eu não as conheço. Esses dias me deparei com outro site de busca e minha percepção foi que ele era pelo menos tão bom quanto o google mas... o google sempre foi tal que eu nunca me interessei em olhar outros sites... Essa imagem de inovação que eles tem acho que cria esse efeito lock in... Enfim, interessante...
Mais gráficos
Com alguns meses de dados já podemos fazer outros tipos de gráficos. Aqui estou colocando os de 7 e 30 dias.
O primeiro gráfico mostram os Km acumulados em 30 dias do Sadao e do Angel. O Sadao atingiu um pico no meio de Fevereiro, onde ele nunca mais chegou. Acho que isso tem relação com as dores que ele disse que andou sentindo. O Angel parece mais constante. Ele teve um pico no final de Janeiro, abaixou um pouco e depois ficou meio constante, subindo e desencendo. Acho que ele se esforçou para ficar bem no duelo em Janeiro o e nem tanto para os meses seguintes. Em Março e Abril Angel e Sadao ficaram bem juntos.
O segundo gráfico mostra a mesma coisa, mas para eu, Vanin e Augusto. Eu gostaria de ter dados para Paulo e Paty para colocar aqui, mas os bonitinhos não preencheram a planilha... Eu dominei os meses de Janeiro e Fevereiro (neste gráfico pois a Paty foi melhor em Janeiro e caiu em Fevereiro). O Augusto me alcançou e passou no final de Fevereiro, para levar o título do mês com o Toinho. Em Março o Vanin aumentou sua Km mensal e ficamos os 3 embolados em Abril, comigo e Vanin caindo um pouco no final de Abril. No meu caso o mínimo foi atingido no dia 20 de Abril, e daí para frente eu tenho me recuperado devagar, acredito que até hoje. O pico foi no dia 28 de Março quando eu atingi 278 Km em 30 dias ao ter corrido a Around the Bay. Claro que o real pico foi do Hideaki em Janeiro, com mais de 300Km no mês, mas ele despencou depois, e ele não marca os Km dele na tabela então eu não consigo colocar o japones no gráfico.
O último gráfico mostra o meu desempenho nos últimos 7 dias. Talvez este gráfico mostra o meu problema que é o de não conseguir manter uma consistência. Quando eu chego num pico de km em 7 dias eu despenco pois fico cansado. Eu tirei uma média dos meus Km em 7 dias e cheguei em 48.5 Km. Ok, se eu corresse 7 Km todo dia eu conseguiria manter esse gráfico estável. Ou 8 Km por dia com um descanso na semana. Ou 10 por dia com 2 descansos na semana. Ou 12 por dia com 3 descansos na semana. Acho melhor pensar nos 7 ou 8 Km por dia. Seria isso melhor do que eu estou fazendo agora, isto é atingindo picos de 70 Km por semana e caindo para vales de 20Km por semana? Eu não sei bem a resposta mas acho que para maximizar os Km no mês a estratégia de correr uma distância constante todo dia ou com um dia de descanso seria ideal, mas imagino que ela leva a uma redução da velocidade e resistência para longas distâncias, por exemplo, 30Km ou maratonas.
Bom outro ponto é que no atual momento eu estou com uma Km semanal bem elevada, assim como foi no final de Abril quando atingi quase 100Km em 7 dias, e fiquei lá por 3 dias. Depois obviamente despenquei... A idéia vai ser manter em Maio uma média em torno dos 70Km semanais para atingir os 300 Km no final do mês, isso sem muitos picos e vales. Mas vamos ver, acredito que não vai ser fácil...
Outras pessoas tem gráficos de 7 dias melhores que o meu, embora eu não esteja mostrando aqui. O Augusto foi bem constante (me pergunto se ele tava planejando realmente ser constante, tipo, seguindo uma planilha), com uma caida animal no começo de Abril (foi quando ele esteve em "depressão"), depois ele subiu novamente para diminuir na semana anterior a Maratona de SP. O Vanin talvez tenha sido o mais constante de todos nos 7 dias, percebe-se que ele aumentou o volume em Março e Abril, comparado com Janeiro e Fevereiro. O Angel parece mais comigo, tendo picos e vales. Ele chegou a picos de quase 50Km por semana (7 Km por dia) para depois cair bastante. O Sadao também é do tipo mais constante, com um pico no final de Janeiro e um vale nos Km semanais no final de Fevereiro, e fora isso ele tem sido bastante regular.
É isso, a idéia é atualizar estes gráficos com os indivíduos que me passarem os seus Km diários, e possivelmente incluir mais pessoas nos gráficos a medida que eu consiga mais pessoas com peo menos 4 meses consecutivos de dados...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Gráfico Duelo Abril
Até que enfim eu fiz o gráfico de Abril, que infelizmente não tá completo pois nem todo mundo preencheu a tabela.
Achei que teve pelo menos duas coisas marcantes nesse mes de Abril. Uma delas é que estávamos em 6 embolados brigando pela primeira posição no finaldo mês (Eu, Augusto, Bernabeu, Vanin, Paulo e Paty). Paulo e Paty não aparecem no gráfico pois não atualizaram a tabela (e eu estou com preguiça de ir email por email para recuperar os Km diários deles).
A outra coisa é que eu (só podia ser né) estava me sentindo mal de não estar entre a galera da frente e lá pelo dia 20 eu comecei a correr bastante e todos os dias. O meu objetivo principal era não ficar em sexto (ou mais pra baixo), já que nos meses anteriores eu tinha conseguido me manter entre a galera da ponta (embora nunca tenha ganhado realmente). Mas o meu esforço para subir na tabela deu ainda mais resultado do que eu esperava e eu acabei brigando pela primeira posição. NO último dia estava em primeiro e bem cansado, e resolvi não correr, foi onde a Paty me passou e eu fiquei em segundo... Mas a tendencia crescente da minha série acabou ficando legal de qualquer forma. Fui também beneficiado pelo fato de que a galera tinha uma maratona no inicio de Maio e deram uma aliviada no final de Abril.
Enfim, foi legal, e o duelo em Maio tá bom novamente, eu to me matando para tentar acompanhar o Bernabeu que ta em primeiro, com o Paulo na minha cola, mas isso ainda é só o começo...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Um treininho mais longo e chuva
Estava uma chuvinha bem fina e 12 graus quando saí as 5:20 da manhã para mais um treino. A galera no Brasil acabou de correr uma maratona, estão meio devagar, mas por causa da maratona eles tem bastante Kms o que significa que eu preciso correr para não ficar para trás nesse mês de Maio. Hoje me senti melhor e resolvi ir mais longe, estava planejando uns 20Km, mas nada certo, ia decidir no caminho.
Peguei a Saint Clair rumo a Oeste e fui até o final dela. De lá entrei na Dundas, quando o dia estava ficando claro. Eu tinha apostado que a chuva ia deixar o dia escuro, sem sol e tal, mas o contrário aconteceu, a chuva se foi logo que eu saí de casa. Só que eu estava lá na Dundas e não tinha levado meus óculos escuro, então já sabia que não conseguiria fazer um longo muito longo. Chegando na Islington a situação já estava complicada e eu tinha problemas para ver semáforos e tal. Resolvi parar na próxima estação do metrô (Royal York), e de lá voltei para casa depois de ter corrido 13Km. Bom, eu não estava assim tão bem, não ia conseguir correr muito mais de qualquer forma.
O sol saiu bonito e a tarde veio chuva, bem na hora que peguei minha bicicleta para voltar para casa do trabalho. Mas foi uma chuva gostosa, uma chuva daquelas que fazia tempo que eu não tomava. O clima cada vez mais parece com o verão em São Paulo, cidade onde a gente tá sempre tomando chuva...
Peguei a Saint Clair rumo a Oeste e fui até o final dela. De lá entrei na Dundas, quando o dia estava ficando claro. Eu tinha apostado que a chuva ia deixar o dia escuro, sem sol e tal, mas o contrário aconteceu, a chuva se foi logo que eu saí de casa. Só que eu estava lá na Dundas e não tinha levado meus óculos escuro, então já sabia que não conseguiria fazer um longo muito longo. Chegando na Islington a situação já estava complicada e eu tinha problemas para ver semáforos e tal. Resolvi parar na próxima estação do metrô (Royal York), e de lá voltei para casa depois de ter corrido 13Km. Bom, eu não estava assim tão bem, não ia conseguir correr muito mais de qualquer forma.
O sol saiu bonito e a tarde veio chuva, bem na hora que peguei minha bicicleta para voltar para casa do trabalho. Mas foi uma chuva gostosa, uma chuva daquelas que fazia tempo que eu não tomava. O clima cada vez mais parece com o verão em São Paulo, cidade onde a gente tá sempre tomando chuva...
Problemas mentais e o sistema judiciario
Há um tempo atrás eu assiti este documentário da TV canadense, sobre um sujeito com problema mental que estava viajando num ônibus e assassinou e esquartejou o rapaz que estava sentado do seu lado, pois segundo ele Deus dizia para ele fazer isso pois o rapaz apresentava um risco para ele. Ele nem conhecia o rapaz, que era uma pessoa sem histórico de violência. A polícia prendeu o sujeito que acho estava esperando receber a pena de morte por isso e achou estranho não ter recebido. A verdade é que por ele ter comprovados problemas mentais, ele não foi nem preso. Isso gerou uma certa polêmica pois o que ele fez foi muito cruel.
Reclama-se de que no Canadá as pessoas com problemas mentais não recebem o devido tratamento. O sistema de saúde é sobrecarregado e parece que é longe do ideal para quem tem problemas psiquiátricos, de forma que essas pessoas vão pra rua, o sistema quer se livrar deles ao invés de tratá-los. O problema é que como na estória acima, alguns são violentos.
Ontem, na Radio CBC, passou um programa de debate sobre essa questão. O programa pode ser ouvido aqui, nas entradas do dia 4 de Maio. Em Toronto e em outras cidades existe um tribunal especializado em pequenos delitos causados por pessoas com problemas psiquiátricos. Dizem que o sistema judicial é inclusive procurado por essas pessoas, pois cometer um crime seria a única forma de eles serem atendido com mais atenção no sistema de saúde.
Parece ser consenso de que se a pessoa não sabe o que está fazendo, ela não é cumpada do crime. Mas o que você pensaria se tivesse uma perda substancial causada por uma pessoa assim? Talvez , pelo menos em um país como o Canadá, devêssemos culpar o estado por estas pessoas estarem nas ruas, nestas condições, quando deviam estar internados para serem tratados. Enfim, achei que é um assunto interessante, que geralmente não nos damos conta pois não somos vítimas...
Reclama-se de que no Canadá as pessoas com problemas mentais não recebem o devido tratamento. O sistema de saúde é sobrecarregado e parece que é longe do ideal para quem tem problemas psiquiátricos, de forma que essas pessoas vão pra rua, o sistema quer se livrar deles ao invés de tratá-los. O problema é que como na estória acima, alguns são violentos.
Ontem, na Radio CBC, passou um programa de debate sobre essa questão. O programa pode ser ouvido aqui, nas entradas do dia 4 de Maio. Em Toronto e em outras cidades existe um tribunal especializado em pequenos delitos causados por pessoas com problemas psiquiátricos. Dizem que o sistema judicial é inclusive procurado por essas pessoas, pois cometer um crime seria a única forma de eles serem atendido com mais atenção no sistema de saúde.
Parece ser consenso de que se a pessoa não sabe o que está fazendo, ela não é cumpada do crime. Mas o que você pensaria se tivesse uma perda substancial causada por uma pessoa assim? Talvez , pelo menos em um país como o Canadá, devêssemos culpar o estado por estas pessoas estarem nas ruas, nestas condições, quando deviam estar internados para serem tratados. Enfim, achei que é um assunto interessante, que geralmente não nos damos conta pois não somos vítimas...
Os Bárbaros
Vários povos se enquadram na definição de Bárbaros mas sempre que ouvi falar dessa palavra eu associava aos Vikings e nunca realmente soube quem eles eram. Outros povos Bárbaros eram os Molgols, os Hunos e os Vandalos, e acho que a definição é ainda mais ampla, abrangendo povos nativos não civilizados como vistos pelos europeus.
Aqui tem uma série de documentários sobre vários desses povos, dos quais eu assiti os 3 primeiros e achei bastante interessante. É impressionante como eles eram cruéis e tinham na guerra o seu meio de vida. Vale a pena conferir.
Aqui tem uma série de documentários sobre vários desses povos, dos quais eu assiti os 3 primeiros e achei bastante interessante. É impressionante como eles eram cruéis e tinham na guerra o seu meio de vida. Vale a pena conferir.
domingo, 2 de maio de 2010
Treino diferente
Hoje quando liguei o rádio ouvi a noticia de que a Yonge Street estaria fechada por causa da corrida Sportlife 10K, uma das maiores de Toronto. Fiquei então indeciso quanto a que rumo tomar no meu treino matinal pois pensava em ir na rua ver a galera passar..ou talvez se eu fizess um percurso que descia para o centro junto com o percurso da prova... E a indecisão durou até eu chegar lá na Yonge, daí, tendo que tomar uma decisão, resolvi subir a rua no sentido contrário ao da prova.
A prova tem largada em baterias a cada 5 ou 10 minutos e com isso na minha corrida eu ia me encontrando com as diferentes baterias vindo em sentido contrário. Rodei uns 3 Km e estava na linha de largada, logo após a largada de mais uma bateria. Com a aglomeração de gente na calçada eu resolvi entrar à esquerda e o clima da prova se foi com a vinda da calma do bairro residencial. Segui até a Bathurst e de volta para a Sait Clair e Yonge onde começei o treino, o último corredor ia passando no Km 3 dele quando eu terminava os meus 10 Kms.
No percurso eu pensei no fechamento da Yonge e na fila de carros lá esperando para poder atravessá-la. A Maratona de Toronto também fecha a Yonge, a principal rua de Toronto e geralmente acontece umas duas semanas depois da Waterfront marathon que fecha a Gardner Express e várias ruas no centro da cidade. As reclamações foram tantas que ouvi dizer que as duas maratonas foram impedidas de acontecerem juntas neste ano, ao invés disso teria que ser uma em cada semestre.
Diferente da Maratona de SP ou de 99% das corridas em SP, essas corridas são todas para arrecadar fundos para alguma coisa. Essa Sportlife, que fechou a Yonge, arrecadou fundos para Camp Oochigeas, uma instituição que ajuda crianças com câncer. Dado esse objetivo, me pareceu um pouco injusto essa galera motorizada que reclama de ter a rua fechada um dia (um quarto de dia na verdade, se tanto) para arrecadação de fundos para pessoas que brigam pela sua sobrevivência, não para chegar num lugar num domingo com uma rua no caminho estando fechada. Imaginei que talvez fosse aceitável ter eventos em todos os domingos do ano, fechando ruas principais da cidade, se o evento tem esse objetivo. E olha que eu nem sou assim tão a favor de se doar dinheiro para essas instituições, pois acredito que em muitos casos já pagamos impostos que deveriam mantê-las. Enfim, me pareceu que as reclamações talvez sejam resultado da pouca informação que a população tem sobre esses eventos e como fugir deles.
A situação também confirma que nós não abrimos mão do nosso conforto para fazer algo pelos outros. Apesar de eventos beneficientes serem muito comuns aqui, e inclui-se nisso a consciencia ambiental, as pessoas só vão até o ponto em que eles não tem o seu conforto comprometido. Assim, enquanto essas coisas não forem prioridade sobre economia, conforto, estaremos fazendo muito pouco pelo meio ambiente ou por aqueles que precisam.
A prova tem largada em baterias a cada 5 ou 10 minutos e com isso na minha corrida eu ia me encontrando com as diferentes baterias vindo em sentido contrário. Rodei uns 3 Km e estava na linha de largada, logo após a largada de mais uma bateria. Com a aglomeração de gente na calçada eu resolvi entrar à esquerda e o clima da prova se foi com a vinda da calma do bairro residencial. Segui até a Bathurst e de volta para a Sait Clair e Yonge onde começei o treino, o último corredor ia passando no Km 3 dele quando eu terminava os meus 10 Kms.
No percurso eu pensei no fechamento da Yonge e na fila de carros lá esperando para poder atravessá-la. A Maratona de Toronto também fecha a Yonge, a principal rua de Toronto e geralmente acontece umas duas semanas depois da Waterfront marathon que fecha a Gardner Express e várias ruas no centro da cidade. As reclamações foram tantas que ouvi dizer que as duas maratonas foram impedidas de acontecerem juntas neste ano, ao invés disso teria que ser uma em cada semestre.
Diferente da Maratona de SP ou de 99% das corridas em SP, essas corridas são todas para arrecadar fundos para alguma coisa. Essa Sportlife, que fechou a Yonge, arrecadou fundos para Camp Oochigeas, uma instituição que ajuda crianças com câncer. Dado esse objetivo, me pareceu um pouco injusto essa galera motorizada que reclama de ter a rua fechada um dia (um quarto de dia na verdade, se tanto) para arrecadação de fundos para pessoas que brigam pela sua sobrevivência, não para chegar num lugar num domingo com uma rua no caminho estando fechada. Imaginei que talvez fosse aceitável ter eventos em todos os domingos do ano, fechando ruas principais da cidade, se o evento tem esse objetivo. E olha que eu nem sou assim tão a favor de se doar dinheiro para essas instituições, pois acredito que em muitos casos já pagamos impostos que deveriam mantê-las. Enfim, me pareceu que as reclamações talvez sejam resultado da pouca informação que a população tem sobre esses eventos e como fugir deles.
A situação também confirma que nós não abrimos mão do nosso conforto para fazer algo pelos outros. Apesar de eventos beneficientes serem muito comuns aqui, e inclui-se nisso a consciencia ambiental, as pessoas só vão até o ponto em que eles não tem o seu conforto comprometido. Assim, enquanto essas coisas não forem prioridade sobre economia, conforto, estaremos fazendo muito pouco pelo meio ambiente ou por aqueles que precisam.
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