Segundo um estudo da Stat Canada, os canadenses estão comendo menos calorias, apesar de isso não estar ajudando na queda da obesidade, como diz o título do artigo "As dietas estão encolhendo, então porque nós não estamos?".
Uma explicação seria que apesar de estarmos (estarem) comendo menos calorias, a vida também se tornou mais sedentária. Todo mundo anda de carro ao inves de andar a pé (ou correr né, ou usar a bike...).
Como eu sempre disse (talvez não aqui...) as pessoas estão dispostas a fazer as coisas somente até onde não tem que abrir mão de seu conforto. Todo mundo diz que é engajado na luta contra o aquecimento global, mas ninguem fica sem aquele carrão que faz 1Km por litro. Ninguem vai a pé ao mercado, ninguem abre mão das tantas mordomias do dia a dia. Acho que tem sentido a explicação do parágrafo acima - ach oque as pessoas chegam a enganar a si mesmo pensando que estão tendo uma vida mais saudável por comer produtos naturais e tal, mas esquecem que são mais sedentárias...
Segundo o mesmo estudo, alimentos como carne branca, frutas, yogurte, arroz, vinho, vegetais tiveram seu consumo aumentado enquanto outros como leite e carne vermelha tiveram seu consumo geral reduzido. Eu acho que faz sentido com tudo o que falamos acima e com o proprio artigo e com o que eu observo aqui. No Brasil já temos essa tendência de uma galera de comprar mais produtos naturais, sem gordura e tal, mas aqui eu diria que ela é bem maior. A preocupação da população com uma vida mais saudável parece ser bem grande. Mas se a obesidade não é baixa então estamos preocupados com a saúde, mas até o ponto que ninguem nos tira do sofá, com o controle remoto na mão, o copo de coca cola do lado e um bom filme na TV...
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Treino na chuva
Quando eu saí, as 5h30m da manhã, o tempo estava muito gostoso. Temperatura de uns 15 graus e um pouco de neblina, ar muito úmido ameaçando chover, tudo o que eu gosto. Para melhorar eu ainda estava melhor hoje do que ontem, estava correndo bem, embora não rápido.
Por volta do Km 5 começou a chuva, uma chuva fraca que nem molhava direito. Mas ela não parou até o km 8, quando ela engrossou para valer. Eu já estava para sair da trilha, já tinha decidido que não correria mais do que os 9 Km de ontem, não pela chuva mas para não ir com muita sede ao pote, tipo, não querer correr muito e ficar detonado no dia seguinte.
Mas a chuva foi agradável, e tão forte como a tempos eu não pegava nas corridas ou treinos. Em ingles eles dizem "It was pouring". E eu aumentei o ritmo, tirei os óculos cheio de gotas, era gostoso ver e sentir a água caindo, era um asensação grande de liberdade. Eu cheguei em casa pingando, totalmente ensopado, e valeu a pena!
Por volta do Km 5 começou a chuva, uma chuva fraca que nem molhava direito. Mas ela não parou até o km 8, quando ela engrossou para valer. Eu já estava para sair da trilha, já tinha decidido que não correria mais do que os 9 Km de ontem, não pela chuva mas para não ir com muita sede ao pote, tipo, não querer correr muito e ficar detonado no dia seguinte.
Mas a chuva foi agradável, e tão forte como a tempos eu não pegava nas corridas ou treinos. Em ingles eles dizem "It was pouring". E eu aumentei o ritmo, tirei os óculos cheio de gotas, era gostoso ver e sentir a água caindo, era um asensação grande de liberdade. Eu cheguei em casa pingando, totalmente ensopado, e valeu a pena!
The life of the Others
Esse é um filme alemão que envolve a polícia secreta da Alemanha Oriental, Stasi, que foi considerada uma das mais eficientes do mundo e era ligada de perto à KGB. A Stasi tinha como objetivo defender os interesses do estado, ligado ao comunismo. Foi também uma das polícias secretas que mais teve agentes/espiões/informantes por habitante no mundo.
O filme é sobre uma de suas operações (que é fictícia, não foi baseado em fatos reais) mas parece retratar um pouco dos métodos realmente utilizados pela Stasi. O filme tem algumas surpresas e numa delas o agente secreto esconde o relatório do que de fato aconteceu por estar revoltado contra os superiores e se apegar aos personagens que ele estava seguindo.
O filme ganhou o Oscar de melhor filme de lingua estrangeira. É legal, bem parado para os padrões de ação dos filmes americanos, mas entretem bastante.
O filme é sobre uma de suas operações (que é fictícia, não foi baseado em fatos reais) mas parece retratar um pouco dos métodos realmente utilizados pela Stasi. O filme tem algumas surpresas e numa delas o agente secreto esconde o relatório do que de fato aconteceu por estar revoltado contra os superiores e se apegar aos personagens que ele estava seguindo.
O filme ganhou o Oscar de melhor filme de lingua estrangeira. É legal, bem parado para os padrões de ação dos filmes americanos, mas entretem bastante.
The Other Boleyn Girl
Este foi o último filme que assisti. Baseado nos acontecimentos reais que envolveram o rei Henrique VIII da Inglaterra, no século XVI, o filme conta de uma forma romantizada a estória conturbada que envolveu o rei, suas paixões e a busca por um filho homem. O filme não é completamente fiel a história (sempre apelam para algumas mudanças para tornar o filme mais atrativo) mas acho que dá uma idéia do que aconteceu e nos mostra como era a vida numa época muito diferente da de hoje, com casamentos arranjados e mulheres praticamente sem poderes. O filme é interessante, vale a pena conferir!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Histórico dos treinos
A lista dos Km rodados aí do lado já tava grande demais e eu resolvi deixar a preguiça de lado e dar um apdate no gráfico dos treinos e apagar aquela lista enorme.
Eis aí do lado o gráfico. Conforme o frio foi chegando em Novembro e Dezembro os treinos foram diminuindo. Dá para notar uma meia queda nos Km semanais desde o começo de Novembro, que é mais ou menos quando a temperatura cai bem e já tenho que começar a usar calça e blusa apropriada. E a queda na Km semanal continua até Janeiro quando começamos a ter um sobe e desce. A Km mensal (últimos 30 dias) cai constantemente até meados de Janeiro quando estabiliza um pouco e em Fevereiro começa a subir novamente.
Olhando a Km semanal e a mensal vemos que Janeiro foi um mês de pouco treino e é fácil saber porque, foi muito frio, de longe mais frio que Dezembro e que Fevereiro. Em Fevereiro houve dias mais quentes, a temperatura chegou perto dos 10 graus.
A Km mensal sobe, estabiliza e começa a cair denovo no final de Abril. Isso foi principalmente devido a muitos dias que fiquei sem correr no começo de Maio, o que fez que a Km semanal chegasse a zero, o que não acontecia desde Julho do ano passado.
A mais alta Km mensal em Abril se explica um pouco porque era o tempo entre a Around the Bay e a Maratona de Mississauga e eu tentei treinar forte para ver se eu tinha condições de correr a maratona. Sem condições....
Bom, os números de Outubro do Ano passado são de dar inveja. Eu não sei se consigo chegar lá, com Km semanal atingindo os 80 (Agora a Km mensal tá perto dos 80!!!), mas a idéia é que eu vou tentar! Preparem se para a decolagem do gráfico!
OBS - O gráfico não tá aparecendo inteiro aqui, clique nele para vê-lo inteiro.
Treino Hoje
Eu não sei, acho que neste ano ainda não acertei os treinos. O inverno já se foi e nessa mesma época, no ano passado, eu tava rodando legal, altas Km semanais, e agora estou pior que no inverno.
Hoje o treino foi de 9 Km pegando as trilhas dos loopings que tanto repeti o ano passado - daqui até a Estação Eglinton do metrô, de lá pela Belt Line de volta. Muitas vezes ao redor do cemitério. Hoje eu caí fora da Belt Line antes do cemitério, deve ter dado uns 9Km. Mas eu estava lento, um sujeito me passou, animei, dei uma acelerada, mas tava difícil. Fiquei pensando que seria legal voltar ao ritmo do ano passado, tipo, mais de 50Km por semana, pensei inclusive em estabelecer como objetivo um recorde de Km semanal para este ano. Não deve ser tão difícil, mas pelo menos para conseguir isso eu teria que me dedicar mais, correr todo dia.
Bom, o treino de hoje foi difícil, tava travado, mas foi depois da chuva da madrugada e o clima estava ótimo, gostoso, tudo molhado. Aliás tá chovendo muito agora. Vou me esforçar para correr todo dia ainda que tenha que ser devagar...
Hoje o treino foi de 9 Km pegando as trilhas dos loopings que tanto repeti o ano passado - daqui até a Estação Eglinton do metrô, de lá pela Belt Line de volta. Muitas vezes ao redor do cemitério. Hoje eu caí fora da Belt Line antes do cemitério, deve ter dado uns 9Km. Mas eu estava lento, um sujeito me passou, animei, dei uma acelerada, mas tava difícil. Fiquei pensando que seria legal voltar ao ritmo do ano passado, tipo, mais de 50Km por semana, pensei inclusive em estabelecer como objetivo um recorde de Km semanal para este ano. Não deve ser tão difícil, mas pelo menos para conseguir isso eu teria que me dedicar mais, correr todo dia.
Bom, o treino de hoje foi difícil, tava travado, mas foi depois da chuva da madrugada e o clima estava ótimo, gostoso, tudo molhado. Aliás tá chovendo muito agora. Vou me esforçar para correr todo dia ainda que tenha que ser devagar...
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Sequência
Pois é, a um tempo atrás, quase um ano, eu havia decidido tirar fotos do mesmo lugar todo mes. Da mesma árvore, da mesma rua, da mesma trilha. Sim, porque quando as fotos fossem colocadas juntas depois de um ano deveria ficar legal tal é a diferença nas estações do ano aqui. Aqui está o post sobre o começo dessas fotos, em Junho de 2008. E este que eu estou escrevendo agora é o texto sobre o final da sequencia. Sim, acabou, foram 12 fotos do mesmo lugar, uma por mês. E eu estou feliz que tenha acabado, não só porque agora posso colocá-las todas juntas, mas também porque nem sempre foi fácil tirá-las, tipo eu não queria ir correr, mas tinha que ir para não quebrar a sequencia de fotos.
O Sadao que pediu ali embaixo uma foto do RBG no outono, não sei não, mas acho que vai ser difícil. Mas aqui eu coloquei todas as fotos das sequencias ao longo do ano. Aqui no blog eu estou colocando uma das sequencias, que é uma das que gostei mais. Uma foto acabou saindo deitada, mas eu não tenho idéia de como rotacionar ela. No folder do computador ela está correta.
A primeira foto lá em cima foi em Junho de 2008, quando a temperatura ainda estava um pouco frio, mas não o suficiente para me impedir de correr de regata. Em Julho eu tava com uma tremenda dor nas costas e apelei pra bike. Em Setembro e Outrubro eu já estava bom novamente, e a trilha gostosa de correr. Em Outubro eu já estou usando blusa para correr, muitas folhas no chão, é o Outono. Todas estas fotos são tiradas sempre entre o dia 18 e 25 do mês, ou seja, meio no final.
Em Novembro, que é a foto deitada, já fui obrigado a abandonar os shorts e colocar roupa apropriada para o frio. Eles jogam sal nas trilhas e elas ficam limpas, mas como vemos já tinha neve no chão em Novembro.
Em Dezembro, nessa foto tirada contra o sol, onde eu estou tentando tapar o sol com minha sombra, já temos bem mais neve. Este foi o dia de Natal e a trilha tava cheia de pocas de agua congelada. Neste dia eu levei tres tombos por escorregar no gelo.
A foto de Janeiro de 2009 chega a ser hilária. Nada de trilha, e muuuita neve. Foi difícil fazer o looping para tirar as fotos, mas eu fui lá e fiz. Aliás foi nesse dia que eu encontrei um casal com esqui na trilha, na verdade na Belt Line.
Fevereiro, apesar de parecer meais quente pela menor quantidade de neve, foi o dia mais frio dos que eu tirei foto. Acho que tava perto dos 10 negativos, com sol e tudo. A Belt Line estava congelada e foi a única vez que eu não consegui ir no tradicional looping para tirar as fotos, tive que pegar uma estrada paralela.
Em Março já dava para colocar os shots. E como eu queria me livrar daquelas calças!!! Mas as marcas do inverno ainda estão bem evidentes e a temperatura chega frequentemente abaixo dos zero graus, embora não tenha mais neve. Ela derreteu toda nuns dias quentes que fez no começo de Fevereiro e Março. Depois não nevou mais, digo, não nevou de acumular neve, mas Março ainda foi bem frio.
Em Abril a temperatura subiu um pouco mais mas nem tanto. De manhã ainda era frio. Eu cheguei a ter que usar a calça para correr em Abril e poucas vezes consegui ir sem blusa.
A última foto é agora Maio, foram tiradas hoje. É a primeira foto em que as árvores estão realmente verdes. As trilhas estão escuras de tanta sombra, está tudo muito bonito. Muitas flores e plantas bonitas nos jardins.
E aí fechou o ciclo com Junho do Ano passado. E o tempo passa logo, eu imaginava como ia estar a sequencia quando tudo terminasse e agora já foi. Não foi tão fácil e várias vezes eu não queria ir correr para tirar as fotos. Apenas uma vez eu repeti exatamente o percurso da primeira sequencia de fotos, de 13Km, que foi o mês passado. Eu comecei tirando 12 fotos das quais apenas uma não virou sequencia, a primeira. As outras 11 continuaram ao longo do ano para percorrerem todas as estações. Aquela primeira foto havia sido tirada com a câmera no chão, ela está aqui (espero que dê para ser acessada). O negócio é que era difícil posicionar a câmera lá no chão, no meio do mato, para tirar uma foto boa. No primeiro mês ela saiu mais ou menos, mas no segundo ela saiu ruim e pior no terceiro, então eu parei de tirar ela.
O resto das fotos, com a sequencia de outros pontos estão todas aqui.
Seven Pounds
Este é um filme bastante legal que acabei de ver. O filme é envolto de mistério, a gente não sabe o que tá acontecendo até no final quando as coisas são reveladas e tudo fica claro. Mas até chegar lá o filme prende a gente. É também emocionante, difícil não chorar. Bastente legal vale a pena ir ver!
domingo, 24 de maio de 2009
As mortes estão acontecendo mais em casa e menos nos hospitais
Uma pesquisa bastante interessante mostrou que menos gente tem morrido nos hospitais nos últimos anos no Canadá. Eles usam isso para dizer que mais gente morre em casa (esse é o foco da matéria), mas eles não mostram os números dos percentuais que morrerem em casa, se aumentou mesmo ou não, mostra apenas a diminuição nos hospitais. Pode ser, imagino, que menos gente tem morrido nos hospitais porque mais tem morrido de acidente de carro por exemplo, nem em casa nem no hospital. Ou seja, menos em hospitais não significa mais em casa necessariamente. Mas enfim, não é claro o que aconteceu com o percentual de mortes em casa, porque só temos os números dos hospitais. Mesmo levantando-se suposições razoáveis do porque as pessoas morrem mais em casa, isso não quer dizer que elas morrem mais em casa, precisa se mostrar os números. Outro ponto a ser observado é a falta de definição do que é "morrer no hospital" (já que esse é o único dado que apresentam) e de algumas metodologias básicas do levantamento, como a forma de coleta dos dados, os possíveis locais considerados, abrangência, possíveis diferenças entre forma e abrangência de registros quando começou o estudo (1950 e agora).
Sem essas informações mais precisas o leitor que sabe um pouco de estatística fica com coceira para encontrar estas informações e não consegue acreditar na conclusão, ainda que ela seja totalmente correta.
Estes pontos não significam que eu duvide do achado do estudo, pelo contrário, acho que faz sentido e é interessantee chutaria que é verdadeiro - mais gente morre em casa agora do que no passado - e arriscaria a pensar no porque. É difícil querer tirar conclusões conhecendo pouco o sistema de saúde canadense e sua evolução, o que é o meu caso, mas eu diria que a maior taxa de "home care" que possivelmente existe no Canada agora comparado com o passado é realmente uma razão interessante que pode explicar isso. Mas seria bom quantificar o "home care", o que deve ser possível. Outro ponto é que eu esperaria que com o passar do tempo, o avanço da medicina e mais gente tendo acesso a medicina e hospitais, seria de se esperar que cada vez mais gente (estamos sempre falando proporcionalmente) morresse nos hospitais, a não ser que doenças que fazem a morte ser previsível tem sido mais resposável pelas mortes (aí a pessoa sabendo que não tem chance pode escolher onde passar seus últimos dias e talvez a maioria prefira em casa). Então temos umas suposições que dá umas discussões interessantes, mas com a obscuridade de dados e metodologia ficamos com a impressão que podemos estar perdendo tempo discutindo um achado que pode ser conto do vigário...
Sem essas informações mais precisas o leitor que sabe um pouco de estatística fica com coceira para encontrar estas informações e não consegue acreditar na conclusão, ainda que ela seja totalmente correta.
Estes pontos não significam que eu duvide do achado do estudo, pelo contrário, acho que faz sentido e é interessantee chutaria que é verdadeiro - mais gente morre em casa agora do que no passado - e arriscaria a pensar no porque. É difícil querer tirar conclusões conhecendo pouco o sistema de saúde canadense e sua evolução, o que é o meu caso, mas eu diria que a maior taxa de "home care" que possivelmente existe no Canada agora comparado com o passado é realmente uma razão interessante que pode explicar isso. Mas seria bom quantificar o "home care", o que deve ser possível. Outro ponto é que eu esperaria que com o passar do tempo, o avanço da medicina e mais gente tendo acesso a medicina e hospitais, seria de se esperar que cada vez mais gente (estamos sempre falando proporcionalmente) morresse nos hospitais, a não ser que doenças que fazem a morte ser previsível tem sido mais resposável pelas mortes (aí a pessoa sabendo que não tem chance pode escolher onde passar seus últimos dias e talvez a maioria prefira em casa). Então temos umas suposições que dá umas discussões interessantes, mas com a obscuridade de dados e metodologia ficamos com a impressão que podemos estar perdendo tempo discutindo um achado que pode ser conto do vigário...
Hitler's end
Esse é um documentário que assisti, da History Channel. Imagino que este seja um dos melhores filmes em termos de contar o que realmente aconteceu. O final da segunda guerra foi marcado por muitas incertezas quanto ao que tinha acontecido com Hitler, mas agora parece que tudo está elucidado e claro. Ele se suicidou juntamente com Eva, sua mulher com quem se casou em seus últimos dias. O documentários apresenta entrevistas com pessoas que estiveram muito perto de Hitler nos seus momentos finais, trancados em seu "bunker" no subsolo. O filme relata o avanço das tropas russas em Berlim e a recusa de Hitler em acreditar que a guerra estava perdida. O mais impressionante, relata como ele quis exterminar no final todo o povo alemão sob o argumento de que o povo era fraco e merecia morrer (segundo a lei da evolução de Darwin, a sobrevivencia dos mais aptos).
É um documentário muito bom e bastante interessante para quem gosta de história e tem dificuldade de entender como tudo o que aconteceu na segunda guerra mundial pôde (será que é assim, parece que a galera mudou a ortografia disso no Brasil...) acontecer...
É um documentário muito bom e bastante interessante para quem gosta de história e tem dificuldade de entender como tudo o que aconteceu na segunda guerra mundial pôde (será que é assim, parece que a galera mudou a ortografia disso no Brasil...) acontecer...
Flores
Hoje eu fui com a minha amiga Paula no Royal Botanical Gardens, que fica na divisa das cidades de Burlington e Hamilton.
A idéia havia sido me passada pela minha amiga indiana, que trabalha comigo. Ela disse que sempre vai lá. É fácil chegar pois apesar de não ser em Toronto fica perto de uma estação de trem. A Paula gostou da idéia e lá fomos nós.
Chegando em Burlington, estação Aldershot do trem, última por sinal, resolvemos que iríamos caminhando até o RBG, uns 3 Km. Fomos conversando e nem percebemos a distância, logo estávamos no RBG.
O RBG é composto por muitos jardins, alguns não perto um do outro. Logo na chegada entramos num com umas trilhas e bastante flores. Por sorte a Paula pensou que uma trilha lá tava fechada, o que possibilitou que a gente fosse para outro lado e conhecesse a totalidade daquele jardim em que estávamos, que era bonito e enorme. Entre os destaques haviam muitas tulipas e outras variedades de plantas floridas. Havia o jardim mediterrâneo e uns outros jardins indoor lá, tipo em estufas. Encontramos também um mapa e com o mapa, uma lanchonete. E lá fomos nós experimentar o cachorro quente canadense. É engraçado, parece que eu estou de visita no Canadá né, mas a verdade é que mesmo depois de 2 anos aqui eu nunca liguei para comer cachorro quente. Cá entre nós, no Brasil só comia quando era meio obrigado.
Ok, muitas fotos e tal e resolvemos ir para o Laking Garden. Esse é um jardim separado, mas que tem a opção de ir até ele por uma trilha no meio da floresta lá. A outra opção é pegar o ônibus do RBG que fica rodando lá e levando a galera de jardim em jardim. Mas óbvio, queríamos andar nas trilhas, não de ônibus.
A trilha é bastante bonita, passando por alagados onde vemos animais e vários tipos de pássaros, muita natureza, muitas árvores. E muito sol e calor. Sim, hoje fez um calor no meio do dia que tava complicado. A gente há tempos tinha amarrado a blusa na cintura e tentado ficar confortável, mas ainda assim tava calor e parte da trilha não tinha sombra, era sobre passarela de madeira sobre o lago e alagados. E os lugares era lindos e tal, apesar do sol a gente ia devagar para tirar fotos e aproveitar a paisagem. Acabou que logo estávamos cansados, o calor desintegrando a gente. E para piorar pensamos que estávamos no caminha errado quando estávamos no certo e com isso voltamos para pegar uma outra bifurcação que tinhamos visto (caminho errado que deu num cemitério, segundo a Paula, judeu, que aliás era bonito). Voltamos e fizemos o favor de pegar outro caminho errado que nos levou a uma ponte barulhenta onde eu reconheci ser ali um trecho do percurso da corrida Around the Bay. O lugar também tinha patos de todos os tipos, um deles é o loon, famoso pato na moeda de 1 dolar canadense. Ok, depois de estarmos lá do outro lado do lago, cansados e perdidos, sentamos numa pedra para pensar no que fazer. Olhamos o mapa direito. Um tipo de gambá se aproximou exageradamente da gente. Infelizmente eu não tava com minha câmera preparada, e ele acabou voltando para o mato. Descobrimos que o lugar onde estávamos pensando em ir da primeira vez era o correto, lá do outro lado do lago. Ok, vamos lá, afinal estamos derretendo e precisamos de água. Não teve erro, era lá mesmo. Achamos afinal o Laking Garden.
Neste segundo jardim achamos muitas outras espécies de plantas e flores muito bonitas, árvores podadas, muita grama. E muito sol. Tiramos muitas fotos, descansamos, e subimos no ônibus do RBG dispostos a ir para qualquer lugar para onde ele nos levasse. Ônibus lotado, tivemos que viajar em pé e ele nos levou de volta para onde tínhamos começado. Ficamos dentro do ônibus, até que ele saiu denovo e nos levou para outro jardim, o Arboretum. Esse jardim nos pareceu aberto, tipo, qualquer um pode entrar sem pagar, com muitas árvores maiores e muita gente também, e trilhas na beira do lago e certos animais da fauna regional.
Depois de dar uma volta neste jardim, pegamos o ônibus de volta até o começo, onde tomamos um sorvete sentados numa sombra do estacionamento. Estávamos cansados e apesar disso resolvemos voltar a pé mesmo (uns 3 Km denovo) para a estação do trem, pois o busão só passava ali de hora em hora e não tínhamos a tabela de horários...
Enfim, o dia foi bem legal e proveitoso, conhecemos um lugar novo aqui na redondeza, um lugar bastante agradável que eu recomendo para todos que vierem passear por aqui.
As fotos que tirei, onde apareço pouco, estão todas aqui.
A idéia havia sido me passada pela minha amiga indiana, que trabalha comigo. Ela disse que sempre vai lá. É fácil chegar pois apesar de não ser em Toronto fica perto de uma estação de trem. A Paula gostou da idéia e lá fomos nós.
Chegando em Burlington, estação Aldershot do trem, última por sinal, resolvemos que iríamos caminhando até o RBG, uns 3 Km. Fomos conversando e nem percebemos a distância, logo estávamos no RBG.
O RBG é composto por muitos jardins, alguns não perto um do outro. Logo na chegada entramos num com umas trilhas e bastante flores. Por sorte a Paula pensou que uma trilha lá tava fechada, o que possibilitou que a gente fosse para outro lado e conhecesse a totalidade daquele jardim em que estávamos, que era bonito e enorme. Entre os destaques haviam muitas tulipas e outras variedades de plantas floridas. Havia o jardim mediterrâneo e uns outros jardins indoor lá, tipo em estufas. Encontramos também um mapa e com o mapa, uma lanchonete. E lá fomos nós experimentar o cachorro quente canadense. É engraçado, parece que eu estou de visita no Canadá né, mas a verdade é que mesmo depois de 2 anos aqui eu nunca liguei para comer cachorro quente. Cá entre nós, no Brasil só comia quando era meio obrigado.
Ok, muitas fotos e tal e resolvemos ir para o Laking Garden. Esse é um jardim separado, mas que tem a opção de ir até ele por uma trilha no meio da floresta lá. A outra opção é pegar o ônibus do RBG que fica rodando lá e levando a galera de jardim em jardim. Mas óbvio, queríamos andar nas trilhas, não de ônibus.
A trilha é bastante bonita, passando por alagados onde vemos animais e vários tipos de pássaros, muita natureza, muitas árvores. E muito sol e calor. Sim, hoje fez um calor no meio do dia que tava complicado. A gente há tempos tinha amarrado a blusa na cintura e tentado ficar confortável, mas ainda assim tava calor e parte da trilha não tinha sombra, era sobre passarela de madeira sobre o lago e alagados. E os lugares era lindos e tal, apesar do sol a gente ia devagar para tirar fotos e aproveitar a paisagem. Acabou que logo estávamos cansados, o calor desintegrando a gente. E para piorar pensamos que estávamos no caminha errado quando estávamos no certo e com isso voltamos para pegar uma outra bifurcação que tinhamos visto (caminho errado que deu num cemitério, segundo a Paula, judeu, que aliás era bonito). Voltamos e fizemos o favor de pegar outro caminho errado que nos levou a uma ponte barulhenta onde eu reconheci ser ali um trecho do percurso da corrida Around the Bay. O lugar também tinha patos de todos os tipos, um deles é o loon, famoso pato na moeda de 1 dolar canadense. Ok, depois de estarmos lá do outro lado do lago, cansados e perdidos, sentamos numa pedra para pensar no que fazer. Olhamos o mapa direito. Um tipo de gambá se aproximou exageradamente da gente. Infelizmente eu não tava com minha câmera preparada, e ele acabou voltando para o mato. Descobrimos que o lugar onde estávamos pensando em ir da primeira vez era o correto, lá do outro lado do lago. Ok, vamos lá, afinal estamos derretendo e precisamos de água. Não teve erro, era lá mesmo. Achamos afinal o Laking Garden.
Neste segundo jardim achamos muitas outras espécies de plantas e flores muito bonitas, árvores podadas, muita grama. E muito sol. Tiramos muitas fotos, descansamos, e subimos no ônibus do RBG dispostos a ir para qualquer lugar para onde ele nos levasse. Ônibus lotado, tivemos que viajar em pé e ele nos levou de volta para onde tínhamos começado. Ficamos dentro do ônibus, até que ele saiu denovo e nos levou para outro jardim, o Arboretum. Esse jardim nos pareceu aberto, tipo, qualquer um pode entrar sem pagar, com muitas árvores maiores e muita gente também, e trilhas na beira do lago e certos animais da fauna regional.
Depois de dar uma volta neste jardim, pegamos o ônibus de volta até o começo, onde tomamos um sorvete sentados numa sombra do estacionamento. Estávamos cansados e apesar disso resolvemos voltar a pé mesmo (uns 3 Km denovo) para a estação do trem, pois o busão só passava ali de hora em hora e não tínhamos a tabela de horários...
Enfim, o dia foi bem legal e proveitoso, conhecemos um lugar novo aqui na redondeza, um lugar bastante agradável que eu recomendo para todos que vierem passear por aqui.
As fotos que tirei, onde apareço pouco, estão todas aqui.
sábado, 23 de maio de 2009
Hitler: The Raise of Evil
Este é o filme, ou talvez uma minissérie, que eu acabei de assistir. Apesar de dizerem que o filme não é lá muito fiel a história, eu achei interessante e de qualquer forma é bastante educativo. Sempre que eu assisto esses filmes eu procuro informações sobre o quão fiéis eles são à história real, pois alguns não são nada fiéis e outros apesar de não serem muito fiéis, como este, serve para você aprender como era as coisas naquele tempo.
Esse filme conta a história de Hitler, desde quando era criança até a sua subida ao poder em 1934. O seu ódio pelos judeus, acho que mostra com certa fidelidade o quanto ele era louco também. E aí é interessante como uma pessoa assim consegue subir ao poder. Enfim, acho que pelo aprendizado histórico vale a pena!
Esse filme conta a história de Hitler, desde quando era criança até a sua subida ao poder em 1934. O seu ódio pelos judeus, acho que mostra com certa fidelidade o quanto ele era louco também. E aí é interessante como uma pessoa assim consegue subir ao poder. Enfim, acho que pelo aprendizado histórico vale a pena!
Nestes dias
Nestes dias que passaram eu parei de escrever aqui mas não parei com os treinos. Na quinta feira tinha combinado com o Trevor de dar uma volta de bike antes do trampo ao inves de correr. Ele pisou na bola mas sem problemas, eu tinha acordado mais cedo para fazer um treino de corrida antes da bike, e quando deu 6 da manhã eu já tava com o treino terminado, pronto para a bike mas ele desistiu por conta do trabalho.
Na sexta combinamos a mesma coisa e eu repeti a dose, comecei meu treino de corrida as 5 da manhã e as 6 estava lá para a bike. Dessa vez ele veio. Ele queria me mostrar uma nova modalidade, bike nas trilhas. Ele apareceu com a mountain bike dele, cheia dos amortecedores e tal e lá fomos nós. Depois de uns 5 Km estávamos na entrada da trilha e ele foi falando "granny gear now!". Que traduzindo literalmente é "marcha da vovó", que é aquele que vc pedala, pedala e não sai do lugar. Mas sobe até em árvore. Ok, lá fui eu seguindo ele e já comecou com um bele morro. A trilha é sempre muito estreita, trilha mesmo, igual nas corridas de montanha. Tem raízes de árvores cortando o caminho, pontes de madeira, descidas curtas mas de inclinação inacreditável, subidas cruéis, galhos de árvores, abismos que vc passa do lado, enfim. E eu até que me dei bem, exceto pelo fato de que eu sempre mudava para a marcha pesada nos planos e descidas, mas a trilha é cheia de curvas e quando vc menos espera dá de cara com uma enorme subida, aí não dá tempo de mudar para a marcha leve e eu acabava tendo que descer da bike no meio da subida. Aconteceu duas vezes. Ele não precisou descer nenhuma vez. Foi bastante legal, cansativo também. Teve uma descida lá que eu quase empaquei, pois era curta mas muuuuito inclinada. Mas acabei fechando o olho e indo. Dá um frio na barriga. Enfim, foi diferente e bem legal, eu nunca tinha feito esse tipo de coisa, e Toronto é legal porque tem isso no meio da cidade. Chegamos numa das saídas da trilha e resolvemos voltar pois ele precisava ensinar matemática pra filha dele. Antes ele fez umas performances com a bike em cima de umas pedras lá, ele subia nas pedras com bike e tudo, depois descia, as pedras não eram altas. Falei "easy!". E lá fui eu para o meu primeiro tombo. Eu ainda tenho que treinar se quiser subir nas pedras. Aprender a "pular" com a bike, sei lá como ele faz.
Hoje eu não corri de manhã mas corri a tarde. Fui para as trilhas num treino lento, com temperatura agradabilissima de 20 graus. Essas não são as trilhas de bike de ontem, são trilhas que as vezes são até pavimentadas, no meio de muita árvores perto do rio, muita natureza e muito legal para correr. Aliás hoje eu notei como tudo já está tão verde, nem sinal do inverno mais. E pensar que há pouco tempo as trilhas estavam intransitáveis de tanta neve...
Os treinos tem sido curtos, não sei porque. Eu tenho estado meio lento, parece ás vezes que a bike é o problema, ele deixa as pernas cansadas e eu fico lento na corrida. Bom, sei lá, pelo menos estou correndo e aproveitando a temperatura legal!
Na sexta combinamos a mesma coisa e eu repeti a dose, comecei meu treino de corrida as 5 da manhã e as 6 estava lá para a bike. Dessa vez ele veio. Ele queria me mostrar uma nova modalidade, bike nas trilhas. Ele apareceu com a mountain bike dele, cheia dos amortecedores e tal e lá fomos nós. Depois de uns 5 Km estávamos na entrada da trilha e ele foi falando "granny gear now!". Que traduzindo literalmente é "marcha da vovó", que é aquele que vc pedala, pedala e não sai do lugar. Mas sobe até em árvore. Ok, lá fui eu seguindo ele e já comecou com um bele morro. A trilha é sempre muito estreita, trilha mesmo, igual nas corridas de montanha. Tem raízes de árvores cortando o caminho, pontes de madeira, descidas curtas mas de inclinação inacreditável, subidas cruéis, galhos de árvores, abismos que vc passa do lado, enfim. E eu até que me dei bem, exceto pelo fato de que eu sempre mudava para a marcha pesada nos planos e descidas, mas a trilha é cheia de curvas e quando vc menos espera dá de cara com uma enorme subida, aí não dá tempo de mudar para a marcha leve e eu acabava tendo que descer da bike no meio da subida. Aconteceu duas vezes. Ele não precisou descer nenhuma vez. Foi bastante legal, cansativo também. Teve uma descida lá que eu quase empaquei, pois era curta mas muuuuito inclinada. Mas acabei fechando o olho e indo. Dá um frio na barriga. Enfim, foi diferente e bem legal, eu nunca tinha feito esse tipo de coisa, e Toronto é legal porque tem isso no meio da cidade. Chegamos numa das saídas da trilha e resolvemos voltar pois ele precisava ensinar matemática pra filha dele. Antes ele fez umas performances com a bike em cima de umas pedras lá, ele subia nas pedras com bike e tudo, depois descia, as pedras não eram altas. Falei "easy!". E lá fui eu para o meu primeiro tombo. Eu ainda tenho que treinar se quiser subir nas pedras. Aprender a "pular" com a bike, sei lá como ele faz.
Hoje eu não corri de manhã mas corri a tarde. Fui para as trilhas num treino lento, com temperatura agradabilissima de 20 graus. Essas não são as trilhas de bike de ontem, são trilhas que as vezes são até pavimentadas, no meio de muita árvores perto do rio, muita natureza e muito legal para correr. Aliás hoje eu notei como tudo já está tão verde, nem sinal do inverno mais. E pensar que há pouco tempo as trilhas estavam intransitáveis de tanta neve...
Os treinos tem sido curtos, não sei porque. Eu tenho estado meio lento, parece ás vezes que a bike é o problema, ele deixa as pernas cansadas e eu fico lento na corrida. Bom, sei lá, pelo menos estou correndo e aproveitando a temperatura legal!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Sobre o final de semana
Acho que este foi o primeiro final de semana prolongado que eu realmente fiz alguma coisa diferente. Eu, com a minha amiga Paula que veio passar as férias aqui, fomos explorar o Canadá por tres dias.
No sábado saímos cedo e fomos para o norte, rumo ao parque Algonquin. Este é um parque enorme que fica aqui na provincia de Ontario e do qual uma parte é área de lazer, educação e exploração. Uma rodovia, a 60, cruza a parte sul do parque, uma pequena parte que se torna grande porque o parque é enorme. Na entrada do parque está o que eles chamam de gate, onde paga-se 15 dolares por veículo, para estacioná-lo nos estacionamentos dentro do parque. Teoricamente se vc não paga, vc pode passar pelo parque mas não pode deixar o carro estacionado e entrar nas trilhas. Como se paga por dia, já compramos passe para dois dias.
No primeiro dia fizemos 3 trilhas, cada uma com cerca de 2 Km. Foi legal, a temperatura estava um pouco baixa mas nada que impedisse a gente de se divertir. As trilhas eram em mata fechada, mata quase que somente de pinheiros, e dava um certo medo dos ursos, que dizem que há mais de 2000 deles no parque.
No final do primeiro dia voltamos para a cidade de Huntsville, onde estávamos hospedados, e fomos brindados com uma noite muito fria em uma cidade em que tudo fecha muito cedo. A gente, sempre querendo aproveitar o máximo, resolveu ir jantar depois das 9. Tivemos ainda sorte de encontrar um restaurante aberto senão teríamos que apelar para os fast food da vida. No restaurante eu e a Paula conversamos sobre o nosso dia, mas mais ainda sobre estatística! Não é atoa que a Paula é das melhores amizades que tenho. Sentamos numa mesa coberta com um papel e com uma latinha cheia de giz de cera. Rabiscamos o papel mais do que qualquer criança, mas o que rabiscávamos eram fórmulas matemáticas do tempo da faculdade! Bons tempos aliás...
Esfriou muito a noite e a previsão do tempo era para cair fluries de madrugada e de manhã. Não caiu e saímos cedo para o parque novamente, depois de um café da manhã meio zoado no hotel. Quase não haviam opções e alem disso praticamente não havia onde sentar. Mas ainda assim eu tratei de comer bastante porque iríamos para o parque e provavemente não teríamos almoço outro que as bobeiras de comer que tínhamos no carro. O dia estava certamente mais frio e tentamos nos preparar melhor para as trilhas. Por uma destas sortes do destino eu tinha levado um gorro e um par de luvas, mas não tinha levado nenhuma blusa mais grossa. O jeito foi colocar 3 blusas mais finas, mas que foi suficiente. No meio de nossa primeira trilha começou a nevar bem de leve, mas era mais do que fluries, era neve mesmo. Eu naõ acreditava que tava vendo neve em Maio!
No terceira trilha fomos brindados com uma paisagem de tirar o fôlego, no alto de um morro. A trilha de nomo Lookout era com certeza a mais badalada do porque naquele dia, com muita gente subindo e descendo apesar do frio.
Depois das trilhas resolvemos ir para o centro do visitante, onde eles tem um cafezinho, tem um filme breve sobre o parque e um pequeno museu com a história do parque e coisas sobre os animais dali. Ficamos ali por um tempo e depois resolvemos que iriamos puchar o carro rumo a Ottawa. Não tínhamos onde ficar, digo, não tínhamos reserva em hotel algum e planejávamos pernoitar numa cidadezinha chamada Renfrew. A idéia é que se ficássemos numa cidade pequena economizaríamos bastante com hotel, e no outro dia era só sair cedo para Ottawa. Acho que economizamos, mas não sei se bastante. No entanto eu curti ficar um cidade pequena, a não ser pelo fato que denovo quando conseguimso ir jantar todos os restaurantes estavam fechados, e dessa vez não teve jeito, tivemos que encarar o McDonald. Ok, lá fui eu... O pior que estávamos sem almoço e com fome, eu já pedi dois "sei-lá-o-que" grandões. O problema é que ficamos procurando hotel na cidade que só tinha dois hoteis fora do centro, ou seja, onde jamais iríamos ver. Moral da estória - perguntar antes de procurar.
No outro dia fomos cedo para Ottawa e chegamos lá antes das 9h sem dificuldades. Não tinhamos conseguido alugar um daqueles GPS que ensina o caminho, por isso eu era o navegador. Ok, acho que na ida fiz bem o meu papel, a não por uns erros que achei no mapa que no final das contas nem nos afetou. Deixamos o carro no estacionamento e resolvemos andar a pé já que pelo mapa tudo parecia perto (e era). O dia estava muito bonito, de sol, sem núvens no ceu e eu fiquei entusiasmado e saí sem levar a blusa. Logo eu não estava mais sentindo calor e o vento gelado não parava embora o sol continuava firme e forte.
Visitamos primeiro um jardim de tulipas, com muitas, muitas tulipas mesmo, depois o parlamento, então resolvemos cruzar a ponte para o lado de Quebec, na cidade de Gatenieu. Lá entramos no museu da civilização que parece muito interessante mas que decidimos não visitar pois era muito grande e ia tomar muito de nosso pouco tempo. Voltamos para o lado de Ontario cruzando a ponte novamente, muitos corredores na rua e tal. Tínhamos andado bastante fomos almoçar, mas ali tava tudo lotado de gente e foi um tempo até encontrarmos um restaurante. Até sairmos dele foi outro tempo, saimos por volta das 2h e tinhamos planejado voltar para Toronto as 4, portanto não tinhamos muito tempo. Resolvemos procurar o museu do dinheiro que achamos e visitamos. Encontramos até moeda brasileira lá, do tempo da inflação, uma nota de 50 mil cruzeiros que foi carimbada e passou para 50 cruzados! Old times...
Saímos do museu correndo para pegarmos o carro porque o estacionamento vencia as 4 horas e ninguem quer tomar multa. Chegamos em tempo e queimamos o chão para Toronto. Não sem antes ficar meia hora perdido em Ottawa, tentando sair na rodovia.
Aqui, nos 3 primeiros albuns, estão todas as fotos que tirei. Aqui no blogo a ordem saiu desordenada, mas culpa do google, não minha...rs. A primeira foto são tulipas em Ottawa, eu achei interessante que em muitos lugares as tulipas ficam assim, na rua, com carros passando do lado. A segunda foto são também tulipas em uma praça onde tinham muitas tulipas, muitas mesmo. A terceira foto foi tirada de cima de um morro no parque algonquin, por onde passava uma das trilhas, e ao longe se vê um lago. A prósima sou em em outra trilha do primeiro dia, onde eu estou sobre uma pedra que está dentro do rio. Finalmente a quinta foto foi tirada no museu do dinheiro, onde achei essa nota brasileira dos tempos de inflação e eu estou colocando a foto aqui porque eu lembro desta nota e daquele tempo, e foi um pouco emocionante ver essa cédula denovo...
quinta-feira, 14 de maio de 2009
O traidor
Traidor é um filme onde um agente do FBI se infiltra entre os terroristasl O filme é interessante e mostra como mesmo os jovens eram determinados a morrer como homens bombas na esperança de terem uma vida cheia de beneficios do outro lado. O filme também tem um final interessante. No geral achei bom, mas não ótimo, acho que a situação é bem artificial mas valeu a pena assistir
Pedalando e correndo
Ontem eu pedalei 20Km como Trevor antes do trabalho. Foi leval, mas eu sinto que sempre que eu dou essas pedalada meu rendimento na corrida cai muito. Hoe eu fui correr, não estava muito legal porque estava ventando muito, e embora a temperatura estivesse nos 13 graus as vezes parecia bem mais frio, Mas eu também estava cansado hoje, deve ter sido a bike de ontem. Agora se eu ficar intercalando a bike eu nunca vou voltar os 70Km semanais... Mas ok, o que importa é não parar... Hoje peguei um pouco de chuva indo pro trabalho de bicicleta. Pela primeira vez aqui no Canadá cheguei no trabalho molhado. No Brasil isso aconteceu várias vezes...
segunda-feira, 11 de maio de 2009
A ponte sobre o rio Kwai
É um filme da década de 50, baseado em um conto do mesmo nome, mas que também reflete um pouco da história da segunda guerra mundial, quando os japoneses usaram prisioneiros de guerra para construir uma estrada de ferro na India. O filme é bastante legal e mostra um pouco da opressão japonesa sobre os prisioneiros ingleses e como os ingleses deram a volta e fizeram o clima entre inimigos ficar de amigos. O filme é interessante, um pouco longo e eu achei que o final também foi um pocuo inesperado. Mas gostei!
domingo, 10 de maio de 2009
Ilha de Toronto
Sim, e por não ter ido na corrida hoje, eu estava descansado e tranquilo para ir com uns colegas na Ilha. Essa foi a primeira vez que eu fui de bicicleta. Chegamos lá e todos alugamos a bicicleta e andamos um pouco, almoçamos num restaurante lá, foi divertido.
Agora na primeavera a ilha está bem bonita. Mesmo eu que não reparo tanto as flores encontrei muitas, vejam essas fotos aí. Aqui estão todas as fotos que tirei lá.
O dia também estava bonito, apesar de um pouco frio. A temperatura estava por volta dos 10 graus o dia todo, não é a temperatura mais agradável. Mas o inverno já foi e 10 graus é bom, tão bom que tinha muita gente na ilha. É como se todo mundo estivesse, com as plantas, começando uma nova temporada de vida. Vários grupos fazendo churrasco no meio da grama.
A tarde o sol abriu de vez, estava um dia bonito para fotos e tal, ams tinha o vento que fazia com que a sensação térmica caisse legal. Apesar disso nos divertimos. E quem sabe eu devesse ir mais lá, com minha bicicleta, e aproveitar mais essa natureza diferente.
Pra que ir nas corridas?
Hoje eu realmente abandonei a meia maratona de Mississauga. Sim, veja bem, estava meio frio se manhã e eles fizeram essa corrida que larga num lugar e termina no outro. Isso é um problema, vc precisa planejar ônibus para os dois lugares. Com isso, mesmo a largada sendo 7h30 da manhã, veja bem, vc termina as 9h15, descansa e tal, são 10h e você nem vê. Vai atrás de pegar ônibus para voltar para casa e tal, ônibus de domingo demora, depois metrô, transfere de linha, chega em casa meio dia. Cansado. E por estar cansado, mais da viajem do que da corrida, toma um banho e acaba deitando no sofá com a televisão ligada, quando acorda são 4 da tarde. Lá se foi o domingo.
Então sei lá, acho que foi legal do jeito que eu fiz, corri no sábado mais do que meia maratona, no domingo aproveitei a vida. Será que não podemos nos condicionar para ficarmos felizes correndo somente, sem ir em corridas?
Antioxidantes
Hoje li na revista Scientific American um daqueles artigos engraçados que mostram que tudo que sempre acreditamos pode ser na verdade conto do vigário. O artigo fala sobre um experimento que mostrou que a falta de antioxidantes aumentou a vida de um tipo lá de verme. A teoria de que os antioxidantes são rejuvenescedores é um pouco antiga e pelo que entendi não tem comprovação científica, é apenas uma teoria que faz sentido que sobre a qual não se havia encontrado nada que provasse que ela não é verdadeira.
Mas... hoje se vamos no mercado já encontramos inúmeros produtos promovendo saúde, dizendo que contem antioxidantes que combatem os radicais livres e tal e tal.
Para mim ficou um grande ponto de interrogação e na verdade parece que tem se feito muito barulho em um assunto do qual pouco se sabe. Mas a população... ah, se vc perguntar para qualquer um, eles vão falar que esse tal de antioxidante é o que há. Eu sempre dei pouca importância a todas estas modas que sempre aparecem por aí pois geralmente elas são frutos de pesquisas que dizem que um grupo tratamento foi, sei lá, 10% melhor que um grupo controle.
Supondo amostra representativa, estamos falando de grupos, não de indivíduos. Se a galera diz que comer carne contribui para o aumento do colesterol é provavelmente porque notaram que um grupo lá mais carnívoro tinha X % mais colesterol do que o outro grupo vegetariano (isso é só um exemplo irreal, existem muitas pesquisas sobre o colesterol, mas elas geralmente são desse jeito). O que acontece é que ainda que comer carne contribua para o aumento do colesterol, isso é certamente muito diferente quando vc olha a nível individual. alguns indivíduos podem comer o quanto de carne quiserem e nunca terão problema. Outros terão problemas de colesterol ainda que não comam carne. A pesquisa diz que na média, é na média parece que quem come carne tem mais risco. Mas eu não sou a média.
Então a minha pergunta é como a ingestão de carne vai afetar o MEU colesterol, e ainda tem outro ponto, ainda que ela aumente o meu colesterol, isso é prejudicial para MIM? Ninguem sabe, eles só sabem na média. Agora, cá entre nós, se eu tenho medo de morrer, melhor me preocupar com outros fatores que me trazem mais risco, um risco certo, do que me preocupar com esse fator. O que eu acho é que quem pode deve tentar fazer exames para ver a sua condição, e quem pode também deve tentar ter uma alimentação normal. Imagino que pouco temos que nos preocupar se comermos arroz, feijão, um bife, uma salada colorida, se tivermos o hábito de comer frutas e tal. É melhor fazermos isso e esquecer essas pesquisas.
E vamos torcer para que eles não descubram que antioxidantes causam cancer ou qualquer coisa do gênero... Aliás, parece que é comprovado, antioxidante sintético não tem nenhum efeito significante (positivo, negativo ninguem sabe).
Wanted
Esse é o tipo de filme que eu não gosto. Não consegui assistir ele todo de uma vez, pois é muito sem sentido, tive que assistir em duas vezes e quase desisti. Eu imaginei que sendo um filme de ação seria um bom filme para ser usado como um break entre os outros filmes que costumo assitir, mas nem para isso ele serviu, não é nem mesmo um bom filme de ação. Acho que não vale a pena ficar escrevendo muito, quem tiver interessado em saber mais pode acessar o link...
Substituindo a corrida
Resolvi que não irei na corrida hoje, na verdade daqui a pouco, pois agora são 2h da manhã. E para não ficar com a consciencia pesada eu resolvi correr a corrida de hoje ontem mesmo, para buscar o kit. O local de entrega do kit é em Mississauga, que é uma cidade vizinha, e de casa até lá dá entre 22 e 23 Km. Eu não tenho corrido muito ultimamente, mas resolvi encarar uma corridinha até lá, principalmente porque eu poderia completar o percurso de ônibus a qualquer momento, se precisasse. Mas eu tinha saído 2 horas e meia antes da entrega do kit, então eu tinha mais tempo do que precisava para chegar lá e poderia também andar ao invés de pegar ônibus. Mas nem um, nem outro, eu cheguei lá. O percurso está aqui. Foi um treino muito gostoso pois eu não pensei que correria essa distância facilmente depois de tanto tempo matando treinos. Verdade que estava lento, completei em 2 horas (contando tantos semáforos que parei), mas ainda assim foi bom, e eu estava bem depois que cheguei lá. E me senti tranquilo em ter feito ontem a tarefa de hoje (e ganho bastante tempo pro domingo), a diferença sendo apenas que se eu corresse hoje ganharia uma medalha, mas cá entre nós, eu não tô nem aí com medalhas. Aliás fui lá para pegar a camiseta e acabou que já dei a camiseta para um colega, ou seja, não vou ter nada desta corrida (porque também sempre jogo o número fora...).
Depois de ter esquecido da corrida no final de semana passado e de ter desistido dessa, eu acho que vou criar vergonha e não me inscrever mais em corridas. Sim, vou ver se fico com meus treinos, vou ver se torno eles diários como antes, sem esses objetivos de correr maratonas ou sei lá o que....
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Ontario Science Center
No domingo passado fomos visitar o Ontario Science Center, onde também assistimos ao cinema IMAX. O centro é muito legal e a exemplo do que aconteceu quando eu fui no museu ROM (Royal Ontario Museum), o tempo não foi suficiente para ver tudo. O centro é como um museu, dividido em várias áreas, e o que você vê nelas é sempre ciência. Tem a área da comunicação onde tam várias coisas legais relacionadas a linguagem, memória, percepção, vários experimentos. Tem a parte da biologia onde se vê muita coisa, tem umas cobras, tem uma floresta equatorial, tem um tronco de uma árvore enorme e seus aneis mostrando sua idade (aí na primeira foto), tem um formigueiro onde você pode observar as formigas trabalhando através de uma parede de vidro (terceira foto). Depois tem outras áreas, com um laboratório onde você pode fazer experimentos de física, tem a parte da física mesmo onde vc vê e participa de muitos experiementos, ilusões de ótica. Tem a parte do corpo humano que não conseguimos visitar, tem uma parte sobre o lixo e sua decomposição. Fomos também na área que mostra coisas relacionadas ao universo. Na segunda foto temos uma simulação de um buraco negro onde uma bolinha fica rodando, rodando em círculos com raio cada vez menor, até cair no buraco que tem no centro. Enfim, nossa, tem muita coisa, precisa de bastante tempo para andar por tudo e aproveitar, ler as coisas, entender os experimentos... acho que um dia é pouco.
É um lugar que vale a pena visitar e que eu particularmente achei demais. O cinema IMAX fica ali no centro também e sempre tem algum filme rodando. Aqui estão todas as fotos que tirei lá (que infelizmente não foram muitas).
Paradise Now
Este é um filme sobre o conflito entre Israel e os palestinos. O filme segue um jovem que trabalha numa oficina mecânica e é chamado para ser o homem bomba em um ataque suicida, junto com o seu melhor amigo. Interessante como o amigo fica feliz com a oportunidade. Mas ele não estão tão feliz. O filme mostra um pocuo de como os palestinos são dedicados a sua causa com a sua própria vida, e é muito bom, vale a pena!
Treino
Hoje de manhã fui treinar depois de não sei quantos dias parados. Bom, mais ou menos parado porque nesse tempo fui para duas pedaladas de 20 Km. Apesar da distância não ser muito para fazer de bike, a verdade é que eu terminei quebrado ambas as vezes. Ou melhor, bem cansado. Sentindo principalmente os músculos da coxa. Hoje quando fui correr as pernas estavam travadas, duras, não ia e claramente era por causa do exercício de bike. Tive que andar no meio da corrida de tão cansado que os músculos estavam. Ou sei lá, talvez não seja cansaço, é o que eu espero. quero ver se volto o quanto antes aos treinos frequentes. Neste final de semana tem a meia maratona de Mississauga e eu não estou muito afim de, se eu estiver como estive hoje vai ser muito dofrível. Vamos ver, eu vou tentar voltar com os treinos pela manhã, faça frio ou faça o que quiser, espero que consiga voltar a treinar frequentemente e deixe um pouco de lado a preguiça...
The Counterfeiters
Assisti mais um filme sobre a segunda guerra mundial. O filme, baseado numa operação alemã real, mostra judeus vindo de campos de concentração para trabalhar na falsificação de dinheiro ingles. O plano dos alemães era inundar a Inglaterra com dinheiro falsificado e assim devastar a economia do país. O interessante é que a operação foi muito bem sucedida e o dinheiro falsificado era praticamente impossível de ser diferenciado do real. Mas os alemães nunca chegaram a usar ele, segundo esse site porque não tinham aviões suficientes para levar a grana para a Inglaterra. O filme é interessante e vale a pena dar uma olhada!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
The journey of men
Esse é o nome de um livro, mas também é o nome de um documentário que eu acabei de assistir.
É meio estranho, eu não achei muito sobre o documentário na internet, mas ele é bem interessante. Fala da jornada do homem para povoar o planeta. Ele traça o caminho dessa jornada baseando-se em evidências genéticas. Tudo começou na África, há 50 mil anos atrás. Somos então todos descendentes dos primeiros ancestrais africanos. De lá o homen foi par a Ásia, Austrália, Europa e Américas. Achei o esquema que é usado bastante interessante mas para falar sério eu ainda queria algo mais detalhado a respeito da metodologia usada para acreditar que as evidências realmente são evidências. Mas parece que sim. Só que acho estranho que isso não tenha sido mais divulgado...enfim.
Um ponto interessante é que se considerando que todos descendemos dos primeiros africanos, então não se justifica qualquer tipo de racismo, viemos todos do mesmo lugar, seja o europeu branquelo que se acha, seja o nativo brasileiro ainda vivendo na floresta, seja os astecas mortos pelos europeus, os alemães ou os judeus, os palestinos, muçulmanos, chineses ou os inuits nativos do norte do Canada.
O geneticista apresentador do documentário viaja pelo mundo seguindo os passos dos primeiros grupos humanos, e ele termina a sua viajem no Rio de Janeiro, onde também o que se vê é uma diversidade enorme de povos. Talvez o Brasil seja um exemplo nesse sentido, poucos são os países com tanta diversidade e ainda em paz.
É meio estranho, eu não achei muito sobre o documentário na internet, mas ele é bem interessante. Fala da jornada do homem para povoar o planeta. Ele traça o caminho dessa jornada baseando-se em evidências genéticas. Tudo começou na África, há 50 mil anos atrás. Somos então todos descendentes dos primeiros ancestrais africanos. De lá o homen foi par a Ásia, Austrália, Europa e Américas. Achei o esquema que é usado bastante interessante mas para falar sério eu ainda queria algo mais detalhado a respeito da metodologia usada para acreditar que as evidências realmente são evidências. Mas parece que sim. Só que acho estranho que isso não tenha sido mais divulgado...enfim.
Um ponto interessante é que se considerando que todos descendemos dos primeiros africanos, então não se justifica qualquer tipo de racismo, viemos todos do mesmo lugar, seja o europeu branquelo que se acha, seja o nativo brasileiro ainda vivendo na floresta, seja os astecas mortos pelos europeus, os alemães ou os judeus, os palestinos, muçulmanos, chineses ou os inuits nativos do norte do Canada.
O geneticista apresentador do documentário viaja pelo mundo seguindo os passos dos primeiros grupos humanos, e ele termina a sua viajem no Rio de Janeiro, onde também o que se vê é uma diversidade enorme de povos. Talvez o Brasil seja um exemplo nesse sentido, poucos são os países com tanta diversidade e ainda em paz.
Sozinho denovo
O meu colega etíope deixou o trabalho (e felizmente já arrumou outro emprego), e eu fiquei sozinho. Bom, fiquei com o chefe. Mas chefe é chefe, o etíope era um bom amigo, a gente ia sempre almoçar juntos, a gente dava muitas risadas, eu me sentia a vontade com ele ainda que no trabalho era tinha bastante a aprender (e eu também, claro), mas era o primeiro ano dele.
Etiópia e Brasil... parece que não mas tinhamos tantas coisas em comum que nos fazia as vezes dar risada. Uma vez eu falei para ele que no Brasil a gente tinha um bicho parecido com o cavalo que a gente chamava de burro (foi duro explicar em ingles o que era um burro, mas nao é o donkey, pelo menos pelo que entendi nao é). E eles tem o donkey, que é o jumento, na etiópia, e usam ele como a gente usa aqui. E ficamos conversando das similaridades. Mas as similaridades eram maiores porque ambos temos origens meio que rural. E ele então é muito conservador, embora já tenha pegado muito da cultura canadense. Quando eu disse a ele que a gente usava uma balança que movia os pesinhos para lá e para cá para equilibrar o esquema e ver o peso, ele morreu de dar risada porque era a mesma que se usava no país dele, mas nunca vimos semelhante no Canadá (naõ que não tenha). Há, e teve a do cachorro. Estávamos falando de uma segmentação que fizemos sobre donos de cachorro. Foi hilário porque eu acho que hoje em dia a galera de SP é cheia de frescuras com cachorros sendo que eu sempre vi o chachorro como algo que deve ficar lá vigiando a casa e comer as sobras, se tivesse sobras. Era assim que funcionava lá no sitio. Mas em São Paulo os cachorros vivem melhor que as pessoas. Então na segmentação teve aquele segmento de donos que dizem que "o cachorro é meu bebêzinho". E era um grupo grande de pessoas. E eu disse ao etíope que ele pertencia àquele grupo. Pra que, ele logo percebeu o que eu penso de cachorro e ele é pior que eu, disse que quando pequeno jogar o gato na parede era o mínimo que ele fazia no país dele. Minha nossa, aí também eu falei pra ele que ele passou dos limites, e ele concorda, hoje ele não faria. Mas considerar um cachorro um bebê era algo comumente hilário para a gente, para o jeito que crescemos e convivemos com cachorros.
E eu contava para ele os vocabulários engraçados e frases comuns à lingua portuguesa, traduzindo literalmente para o ingles, é claro, o que as vezes não faz sentido. Como quando eu traduzi vira-lata para o ingles para falar para ele como chamamos a melhor raça de cachorro no Brasil. Foi difícil, deve ser algo como "turn can". Sei lá... O provérbio "Quem não tem cão caça com gato" ele adorou. Ele disse que na Etiópia chamar alguem de burro (o animal) é o mesmo que dizer que a pessoa é preguiçosa. Eu disse a ele que no Brasil tem outro significado. Ele também gostou do ditado "Ou c... ou sai da moita". E a gente brincava muito com isso. Aprendi bastante sobre a Etiópia, é um país bem pobre, nem se compara com o Brasil.
Mas agora ele se foi, pois trabalhava por contrato temporário, e o contrato terminou. E eu voltei a almoçar sozinho na maior parte das vezes... A maior parte da galera trás comida, então o que posso fazer...
Etiópia e Brasil... parece que não mas tinhamos tantas coisas em comum que nos fazia as vezes dar risada. Uma vez eu falei para ele que no Brasil a gente tinha um bicho parecido com o cavalo que a gente chamava de burro (foi duro explicar em ingles o que era um burro, mas nao é o donkey, pelo menos pelo que entendi nao é). E eles tem o donkey, que é o jumento, na etiópia, e usam ele como a gente usa aqui. E ficamos conversando das similaridades. Mas as similaridades eram maiores porque ambos temos origens meio que rural. E ele então é muito conservador, embora já tenha pegado muito da cultura canadense. Quando eu disse a ele que a gente usava uma balança que movia os pesinhos para lá e para cá para equilibrar o esquema e ver o peso, ele morreu de dar risada porque era a mesma que se usava no país dele, mas nunca vimos semelhante no Canadá (naõ que não tenha). Há, e teve a do cachorro. Estávamos falando de uma segmentação que fizemos sobre donos de cachorro. Foi hilário porque eu acho que hoje em dia a galera de SP é cheia de frescuras com cachorros sendo que eu sempre vi o chachorro como algo que deve ficar lá vigiando a casa e comer as sobras, se tivesse sobras. Era assim que funcionava lá no sitio. Mas em São Paulo os cachorros vivem melhor que as pessoas. Então na segmentação teve aquele segmento de donos que dizem que "o cachorro é meu bebêzinho". E era um grupo grande de pessoas. E eu disse ao etíope que ele pertencia àquele grupo. Pra que, ele logo percebeu o que eu penso de cachorro e ele é pior que eu, disse que quando pequeno jogar o gato na parede era o mínimo que ele fazia no país dele. Minha nossa, aí também eu falei pra ele que ele passou dos limites, e ele concorda, hoje ele não faria. Mas considerar um cachorro um bebê era algo comumente hilário para a gente, para o jeito que crescemos e convivemos com cachorros.
E eu contava para ele os vocabulários engraçados e frases comuns à lingua portuguesa, traduzindo literalmente para o ingles, é claro, o que as vezes não faz sentido. Como quando eu traduzi vira-lata para o ingles para falar para ele como chamamos a melhor raça de cachorro no Brasil. Foi difícil, deve ser algo como "turn can". Sei lá... O provérbio "Quem não tem cão caça com gato" ele adorou. Ele disse que na Etiópia chamar alguem de burro (o animal) é o mesmo que dizer que a pessoa é preguiçosa. Eu disse a ele que no Brasil tem outro significado. Ele também gostou do ditado "Ou c... ou sai da moita". E a gente brincava muito com isso. Aprendi bastante sobre a Etiópia, é um país bem pobre, nem se compara com o Brasil.
Mas agora ele se foi, pois trabalhava por contrato temporário, e o contrato terminou. E eu voltei a almoçar sozinho na maior parte das vezes... A maior parte da galera trás comida, então o que posso fazer...
Temporada de bike
Pois é, e vamos começando os passeios. Ontem de manhã, antes do trabalho, lá fui eu e o Trevor para o loop de 20 Km pelo Sunnybrooks Park. Estava uns 7 graus, meio friozinho, orelha congelando em certos momentos, mas depois que entramos no parque estava maravilhoso pedalar. As árvores definitivamente estão ficando verdes, pássaros voltando, a vida voltando. Muitos km de trilhas no meio da cidade, a gente pedalou, pedalou, chegamos em casa depois de 1h numa média de 2oKm/h, com as pernas cansadas. Acho que estou com as pernas cansadas até hoje, mas a pedalada foi boa, deu para sentir o gostinho das aventuras, e quem sabe teremos boas aventuras neste verão!
Essa foi demais!
É impressionante como eu mudei em relação as corridas, comparado com sei lá, 5 anos atrás. Hoje eu acabei de descobrir que perdi a corrida Sportlife 10K, que foi no domingo passado, e detalhe, passa em frente a minha casa. Eu jamais perderia uma corrida a 5 anos atrás... E o pior que eu podia ter ido. Enfim, agora já era e eu na verdade estou achando cômico, acho que tenho que parar mesmo de me inscrever em corridas. Não é desâmino ou abandono das corridas de minha parte mas simplesmente que não tenho dado importancia as corridas mesmo. Mas nao parei de correr e para correr não precisamos de corrida nenhuma, precisamos de um par de tenis e só. Na verdade parece que eu abandonei os treinos também né... mas eu vou voltar... irresponsabilidade, nem posso dizer que estou sem tempo.
Na verdade isso é também interessante. Eu tava cansado do frio do inverno e então veio a primavera e os dias ficaram gostosos, bem mais quentes a tarde, mas ainda frio de manhã, que é o horário que eu corro. Eu não aguentei, mudei alguns treinos para tarde, afinal tinha que aproveitar o calor ao máximo. Mas a tarde não é igual de manhã. Tem dia que vc tá cansado e não corre, tem dia que tá chovendo e vc não quer sair de casa, tem dia que vc chega mais tarde do trabalho. Quando mudei os treinos para tarde, ficou tudo zoado, e misturou a preguiça e acabei na verdade correndo menos do que quando eu corria de manhã no inverno. Mas vou voltar, tenho que voltar....
Na verdade isso é também interessante. Eu tava cansado do frio do inverno e então veio a primavera e os dias ficaram gostosos, bem mais quentes a tarde, mas ainda frio de manhã, que é o horário que eu corro. Eu não aguentei, mudei alguns treinos para tarde, afinal tinha que aproveitar o calor ao máximo. Mas a tarde não é igual de manhã. Tem dia que vc tá cansado e não corre, tem dia que tá chovendo e vc não quer sair de casa, tem dia que vc chega mais tarde do trabalho. Quando mudei os treinos para tarde, ficou tudo zoado, e misturou a preguiça e acabei na verdade correndo menos do que quando eu corria de manhã no inverno. Mas vou voltar, tenho que voltar....
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Imax
Ontem eu fui no Ontario Science Center para visitar o centro de ciência e também para assistir um filme no cinema IMAX que tem lá. É uma sala de cinema com certeza diferente. Quando entrei já fiquei meio espantando, não havia uma tela na frente, todo o teto era a tela, na verdade o lugar é redondo de tal forma que o teto e as paredes são uma coisa só, tudo a mesma tela. É uma experiência com certeza diferente onde em certos momentos dá a impressão que você está dentro do filme. O helicóptero sobrevoa os Alpes e parece que você tá ali sentado na porta do hilicóptero, com a sensação real de altura. Quase dá medo de cair. Enfim, foi uma experiência nova.
Eu assisti o filme/ documentário The Alps que conta como um homem escalou uma das mais temidas montanhas dos Alpes suíços para "acertas contas" com ela depois que seu pai havia morrido tentando fazer o mesmo, mais de 30 anos antes. Não são muitas as cenas de escalada, eu gostaria que tivesse mais, mas ainda assim o filme é um show the imagens de lugares bonitos, mostra vilas, vegetação, montanhas, neve, tudo dos Alpes. Foi um filme legal, cheio de altura, apropriado para o tipo de projeção. Muito bom realmente, tanto que pretendo ver se vou assistir outros...
Eu assisti o filme/ documentário The Alps que conta como um homem escalou uma das mais temidas montanhas dos Alpes suíços para "acertas contas" com ela depois que seu pai havia morrido tentando fazer o mesmo, mais de 30 anos antes. Não são muitas as cenas de escalada, eu gostaria que tivesse mais, mas ainda assim o filme é um show the imagens de lugares bonitos, mostra vilas, vegetação, montanhas, neve, tudo dos Alpes. Foi um filme legal, cheio de altura, apropriado para o tipo de projeção. Muito bom realmente, tanto que pretendo ver se vou assistir outros...
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