sábado, 7 de novembro de 2009

Corridinha pro almoço

Hoje eu tinha combinado com meu amigo Etíope de almoçar, fazia um tempo que a gente não se encontrava para trocar uma idéia, na verdade desde a corrida do zoo. Combinamos o restaurante e eu na última hora pensei, porque não ir correndo?

Voce já deve estar pensando que aí já é muita bitola em corrida. Mas eu nem tô correndo muito ultimamente, essa semana foi totalmente parada. E na verdade o restaurante é bem informal, quase um bar, é ok chegar lá correndo. Bom, não é um bar, é um restaurante vietnamita que a gente costumava ir quando trabalhávamos juntos. E a comida é boa. Mas é informal. E hoje a temperatura no meio do dia bateu nos 15 graus, então eu tinha que aproveitar, sabe lá quando vou ver 15 graus novamente.

Eu às vezes penso de uma forma meio sinistra, que se você não aproveitar o tempo presente, vai ter perdido uma oportunidade para sempre. Assim se eu não tivesse ido correr nas trilhas e presenciado toda aquela paisagem de outono, eu teria perdido uma oportunidade para sempre. Eu poderia correr amanhã, ou ano que vem, mas certamente não seria a mesma experiência que tive hoje. Uma hora vou falar mais sobre isso.

Mas então, a questão é que eu não queria simplesmente correr de casa ao restaurante (uns 2Km), eu estava disposto a fazer realmente um treino com uma boa distância. Saí uma hora antes e foi para o Norte pegar a trilha. Estava sensacional com tantas folhas no chão, com tanta luz entrando entre os galhos sem folhas das árvores. Num treino com o Trevor eu estava comentando com ele como era impressionante o fato de a trilha estar tão diferente. Ele perguntou como assim, diferente. Acho que ele está acostumado, cresceu tendo 4 estações, mas para mim era impressionante que a 4 dias eu estava correndo naquela mesma trilha de manhã e ela era tão escura porque as árvores estavam cheias de folhas e não deixavam luz nenhuma entrar na trilha. Agora a trilha era clara, com a luz penetrando livremente, o lugar ficava muito diferente derrepente, uma sensação que chega a ser estranha. E foi percenbendo toda essa diferença que segui pela trilha, cruzando o cemitério, saindo do outro lado e seguindo para o Sul. O percurso era mais de descida e eu me sentia bem. Resolvi fazer o caminho mais longo e pegar a trilha que acompanha o rio, rumo ao centro da cidade. Foi onde me dei um pouco mal pois o percurso ficou mais longo do que eu pensava e eu tive que aumentar o ritmo para não deixar o meu colega esperando muito no restaurante. Saí na cidade e continuei forte, era interessante como eu corria bem. Mas cheguei lá completamente molhado e cansado. E ele ainda não tinha chegado. Andei para lá e para cá para esfriar um pouco, e logo fiquei bem esfriado, o sujeito não chegava. Quando ele chegou eu já estava congelando e resolvemos ir para um restaurante chines visto que aquele estava lotado. Acabou sendo legal pois a comida chinesa foi gostosa e bastante. E eu lá vestido de corredor, shorts e blusa que ganhei na corrida.

O corredor é um bicho estranho e talvez eu seja um corredor estranho. Esse meu colega sempre me diz que sou maluco... mas porque muitas vezes seguimos tantas regras sociais? Eu achoque há muitas ocasiões em que podemos ser livres e esquecer um pouco as regras... vamos unir o útil ao agradável e correr para os restaurantes... Só procure não sentar muito perto de ninguem...

2 comentários:

Mayumi disse...

Rsrs. Gostou das folhas caídas, não? Quer dizer que foi ao restaurante todo suado? Rs. É isso aí, kitigai mas nem tanto, né?

Marcos Sanches disse...

Pois é Mayumi. Mas pensa bem, só tava eu e meu colega. Tranquilo...

As folhas caídas são bonitas, mas são tantas que elas cobriram uma pedra, na qual eu tropecei e caí e nisso sujei toda a mão. SOrte que o restaurante tinha lá um banheiro para lavar a mão... só faltou o chuveiro...

Abraços

Marcos

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