Foi esse o título da entrevista que foi ao ar ontem na CBC, Um trader (sujeito que aposta na bolsa e vive dela, eu acho) disse que sonhava com uma recessão, era tudo que ele qeuria e tal. Então um especialista em economia foi entrevistado sobre o assunto.
Considerando esse nossos sistema econômico recessão é ruim para muita gente e para empresas. Causa desemprego, a economia para, gente e empresas sem grana... E todos nós precisamos de grana... Mas como vemos nessa entrevista, uma recessão trás oportunidades para alguns, muito embora seja ruim para a maioria. Esses traders, essa galera que vive comprando e vendendo açoes e ganhando dinheiro com as subidas e descidas do mercado, se eles forem espertos conseguem ver oportunidades em momentos de crises. O locutor no entando estava inconformado que alguem pudesse e gostasse de tirar proveito de um momento onde todo mundo tah sofrendo. tipo se aproveitando do sofrimento dos outros. Afinal os canadenses tem mutio medo de recessão.
O economista explicou - "Não é errado. Pensa bem, suponha que tem uma ponte que pode cair. Você não sabe se ela vai realmente cair, mas então você aposta que ela vai cair. E se ela cair você ganha dinheiro. Não tem nada de errado nisso porque você não derrubou a ponte..."
É assim mesmo que o nosso sistema econômico capitalista funciona. Não nos importamos que um bem é destruido, que recursos serão usados para reconstruir a ponte, que pessoas podem morrer, o nosso objetivo principal é ganhar dinheiro, só isso. Sem contar que as coisas vão alem disso, se pudermos dar uma mãozinha pra ponte cair, vamos dar, porque afinal, isso vai nos dar dinheiro.
Isso também mostra a falha do sistema em trazer lucro para alguns sem que tenha havido produção, lucro da pura especulação dos mercados. E relacionado a isso está o fato de que a economia mundial é super dependente do humor da galera que compra e vende ações. Se eles ficarem pessimista tem recessão. Assim, do nada, a recessão vem de como eles se sentem. Claro que o pessimismo da galera que causa recessão tem raízes nos acontecimentos, mas ainda assim, é apenas estado emocional, não uma decisão baseada em conhecimentos científicos ou experimentos ou modelos ou whatever. Enfim, naõ vou falar mais porque não conheço muito economia, mas que o sistema é furado...
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Novo recorde na Maratona
A maratona de Berlim, que passou aqui no Canadá nesta madrugada, foi palco do novo recorde mundial da maratona. O Queniano Patrick Macau completou a maratona em 2:03:38. E impressionante que o sujeito ainda estava bem inteirão depois do feito. Haile Gebrselassie, que tinha o recorde anterior de 2:03:59 também estava na corrida em ritmo de recorde até o Km 27 quando ele deu uma parada, parecia estar sentindo algo na barriga, depois voltou a corrida, mas acabou desistindo antes de completar. Paula Radcliffe também estava na prova e ficou em terceira.
Um ponto sobre a cobertura da prova é que achei a transmissão muito ruim. Os locutores falavam inglês, mas imagino que a trnasmissão seja da TV Alemã. A TV não acaompanhava a corrida, ficava um longo tempo sem mostrar as mulheres, ou o segundo colocado do masculino. A corrida terminou e a gente ficava se perguntando onde estaria o Haile e tal... era como se tivesse poucas câmeras... Mas enfim, pelo menos não teve aquele bando de bicicletas acompanhando o primeiro colocado...
Um ponto sobre a cobertura da prova é que achei a transmissão muito ruim. Os locutores falavam inglês, mas imagino que a trnasmissão seja da TV Alemã. A TV não acaompanhava a corrida, ficava um longo tempo sem mostrar as mulheres, ou o segundo colocado do masculino. A corrida terminou e a gente ficava se perguntando onde estaria o Haile e tal... era como se tivesse poucas câmeras... Mas enfim, pelo menos não teve aquele bando de bicicletas acompanhando o primeiro colocado...
sábado, 24 de setembro de 2011
Chovendo satélites
Sinal dos tempos, agora começou a cair satélites do céu.
Por mais de uma semana tem aparecedo no notíciário o satélite desativado da NASA que estava prestes a reentrar na atmosfera e cair de volta para a Terra. Eis que hoje ele caiu, felizmente não na cabeça de ninguém.
Um dos pontos que fiquei pensando nessa estória é a falta de controle que a galera tinha sobre o evento. Até ontem a noite eles estavam acompanhando o satélite, mas sem saber realmente onde ele ia caír, tipo, nem sequer uma previsão aproximada a galera tava fazendo. Eles diziam que podia cair no Canadá, Africa, Austrália ou no Oceano, mas sem previsão de onde exatamente. Pelo menos parecia certo que não ia cair no Brasil. Esse é outro exemplo de como o nosso desenvolvimento não leva em conta suas próprias consequências no longo prazo. Este satélite foi lançado a 20 anos atrás e ainda hoje não há uma solução para o seu retorno ao planeta. Enfim, vamos fazendo as coisas agora, a galera que vem por aí depois pensa em soluções para os problemas....
Outro ponto interessante é como já poluimo o espaço ao redor do planeta. Denovo, sem solução para o lixo espacial, satélites desativados e tal, eles ficam lá em órbita do planeta. A maioria deles um dia queima ao reentrar na atmosfera, mas ainda assim eles são extremamente perigosos para os astronaltas, satélites e todos os esquemas que estão aí trabalhando em órbita. Em 2009 houve a primeira colisão entre dois satélites, mostrando que falta controle sobre o que está em órbita e me parece que mais colisões só não acontecem por causa que o espaço lá é muito grande (bom, um pouco é jeito de falar, a galera tem uns esquemas de mapeamento do espaço tal que eles tentar colocar as coisas de forma que elas não colidam, mas temos cada vez mais coisas desativadas e largadas a esmo no espaço).
Outra forma de ver a quantidade impressionante de satélites que temos ao redor do planeta é usando o Google Earth.
Por mais de uma semana tem aparecedo no notíciário o satélite desativado da NASA que estava prestes a reentrar na atmosfera e cair de volta para a Terra. Eis que hoje ele caiu, felizmente não na cabeça de ninguém.
Um dos pontos que fiquei pensando nessa estória é a falta de controle que a galera tinha sobre o evento. Até ontem a noite eles estavam acompanhando o satélite, mas sem saber realmente onde ele ia caír, tipo, nem sequer uma previsão aproximada a galera tava fazendo. Eles diziam que podia cair no Canadá, Africa, Austrália ou no Oceano, mas sem previsão de onde exatamente. Pelo menos parecia certo que não ia cair no Brasil. Esse é outro exemplo de como o nosso desenvolvimento não leva em conta suas próprias consequências no longo prazo. Este satélite foi lançado a 20 anos atrás e ainda hoje não há uma solução para o seu retorno ao planeta. Enfim, vamos fazendo as coisas agora, a galera que vem por aí depois pensa em soluções para os problemas....
Outro ponto interessante é como já poluimo o espaço ao redor do planeta. Denovo, sem solução para o lixo espacial, satélites desativados e tal, eles ficam lá em órbita do planeta. A maioria deles um dia queima ao reentrar na atmosfera, mas ainda assim eles são extremamente perigosos para os astronaltas, satélites e todos os esquemas que estão aí trabalhando em órbita. Em 2009 houve a primeira colisão entre dois satélites, mostrando que falta controle sobre o que está em órbita e me parece que mais colisões só não acontecem por causa que o espaço lá é muito grande (bom, um pouco é jeito de falar, a galera tem uns esquemas de mapeamento do espaço tal que eles tentar colocar as coisas de forma que elas não colidam, mas temos cada vez mais coisas desativadas e largadas a esmo no espaço).
Outra forma de ver a quantidade impressionante de satélites que temos ao redor do planeta é usando o Google Earth.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Coincidência
Acabei de ver esta notícia de um avião que caiu em Yellowknife. Fui dar uma olhada, também com curiosidade pois eu acabei de voltar de lá a menos de um mês. E descobri que o avião caiu na frente de um restaurante onde almoçamos! Na foto dá para ver um prédio do lado do avião, um prédio que tem mais ou menos o formato de um navio, e a gente comentou isso enqnato estávamos por lá. Também coincidência que este é o segundo avião que caiu no Norte em pouco tempo, como falei num post ontem. O outro caiu em Resulote Bay, mas o avião também tinha saído de Yellowknife...
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Mais Petróleo
E muito tem se falado sobre os novos poços de petróleos que tem sido descobertos no Brasil e também em outros cantos das Américas. Acho que a boa notícia é que isso talvez jogue mais para o futuro a previsão da galera sobre o pico da produção de petróleo e os seus efeitos na economia global. Bom, a economia global parece que não tá precisando da falta de petróleo para ir morro abaixo.
Mas junto com o otimismo pela descoberta de mais petróleo vem também a não mencionada preocupação com o que isso vai significar em termos ambientais e em termos da nossa dependência do petróleo. A energia barata do petróleo impede o desenvolvimento de tecnologias relacionadas a energia limpa e, o petróleo é não renovável, mais dia menos dia ele se vai.Que a maior produção de petroleo por paises como o Brasil não seja sinônimo de acomodação...
Outro ponto é que chega a ser engraçado ler sobre os investimentos da Petrobras exploração e exportação do Petroleo e tal. É a galera tirando coisa da terra e vendendo para ganhar dinheiro... mas assim é fácil ganhar dinheiro né, é só pegar o négócio que tá pronto e vender. A nossa mentalidade é ainda aquela dos exploradores de séculos atrás que vieram e detruiram florestas e escravizaram os nativos, afinal eram recursos que estavam ali, prontos, e podiam ser pegos e trocados por dinheiro. Não é diferente hoje com o petroleo...
Mas junto com o otimismo pela descoberta de mais petróleo vem também a não mencionada preocupação com o que isso vai significar em termos ambientais e em termos da nossa dependência do petróleo. A energia barata do petróleo impede o desenvolvimento de tecnologias relacionadas a energia limpa e, o petróleo é não renovável, mais dia menos dia ele se vai.Que a maior produção de petroleo por paises como o Brasil não seja sinônimo de acomodação...
Outro ponto é que chega a ser engraçado ler sobre os investimentos da Petrobras exploração e exportação do Petroleo e tal. É a galera tirando coisa da terra e vendendo para ganhar dinheiro... mas assim é fácil ganhar dinheiro né, é só pegar o négócio que tá pronto e vender. A nossa mentalidade é ainda aquela dos exploradores de séculos atrás que vieram e detruiram florestas e escravizaram os nativos, afinal eram recursos que estavam ali, prontos, e podiam ser pegos e trocados por dinheiro. Não é diferente hoje com o petroleo...
Quando um avião cai no norte
Esses dias um avião pequeno que ia de Yellowknife para Resolute Bay caiu perto do destino. Resolute Bay é uma pequena vila, como todas no norte do Canadá com 229 habitantes segundo o censo de 2006. É um desses lugares onde a vida é bem diferente pelo clima e terreno inóspito. Mas enfim, o interessante é que eles dizem que é muito complicado o resgate quando acontecem acidentes como este no norte do Canadá, pois é uma região muito grande e qualquer equipe de resgate vai estar a horas do lugar, muito provavelmente. Daí os sobreviventes tem que esperar muito pelo resgate, em condições de mutio frio.
Este acidente deixou 3 sobreviventes e por sorte aconteceu perto de Resolute Bay, mas não só isso, tinha uns militares na região, bem perto do lugar, treinando simulações de resgates deste tipo de acidente. A galera tá lá fazendo a simulação do acidente e daí o acidente acontece de verdade, muita coincidencia.
Infelizmente dos 15 a bordo, 11 morreram o que abalou bastante a vila e então o assunto virou destaque nos noticiários, inclusive agora, uma mês depois...
Este acidente deixou 3 sobreviventes e por sorte aconteceu perto de Resolute Bay, mas não só isso, tinha uns militares na região, bem perto do lugar, treinando simulações de resgates deste tipo de acidente. A galera tá lá fazendo a simulação do acidente e daí o acidente acontece de verdade, muita coincidencia.
Infelizmente dos 15 a bordo, 11 morreram o que abalou bastante a vila e então o assunto virou destaque nos noticiários, inclusive agora, uma mês depois...
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Livro vivo
Eu estava ouvindo noo rádio estes dias que estava havendo uma exposição de livros humanos (ou livros vivos) em Vancouver. Estes livros na versade são pessoas que contam suas estórias de vida, geralmente pessoas expostas a discriminação, preconceito ou estereotipo. Você vai lá e a pessoa conta a sua estória de vida e você faz perguntas e tal.
Pelo jeito tem sido um sucesso. Em parte porque é uma oportunidade que as pessoas tem de conversar abertamente com outras pessoas com vidas tão diferentes e que de certa forma vivem ou vêem o mundo de forma diferente e/ou tem experiências com relacionamentos humanos diferente do que a gente tem. Se você não tem nenhum amigo morador de rua, por exemplo, talvez lá você terá a oportunidade de conversar com uma pessoa desses, sem precisar ter medo de perguntar nada.
Eu descobri também que vai ter nas bibliotecas municipais de Toronto, em breve...
Pelo jeito tem sido um sucesso. Em parte porque é uma oportunidade que as pessoas tem de conversar abertamente com outras pessoas com vidas tão diferentes e que de certa forma vivem ou vêem o mundo de forma diferente e/ou tem experiências com relacionamentos humanos diferente do que a gente tem. Se você não tem nenhum amigo morador de rua, por exemplo, talvez lá você terá a oportunidade de conversar com uma pessoa desses, sem precisar ter medo de perguntar nada.
Eu descobri também que vai ter nas bibliotecas municipais de Toronto, em breve...
sábado, 17 de setembro de 2011
Voluntário
A tempos que eu venho procurando uma oportunidade de arrumar o mundo com a estatística. rsrs. Mas enfim, esse negócio de trabalhar com estatística em Marketing não rola, tipo, a gente só ajudas as grandes corporações a ficarem mais grandes. Certamente estamos ajudando a economia, mas eu a tempos acredito que isso é tudo furado, você ganha uma grana e consome mais recursos e o resto do mundo fica passando fome porque você tá no bem bom e seu objetivo é ganhar dinheiro somente e ser feliz agora. E a economia cresce, agora.
Daí pensava em como arrumar um trabalho de voluntário, mas que envolvesse estatística. Ainda no Brasil eu me propus a analisar uma grande pesquisa que fizemos sobre o consumo de álcool e quem sabe tirar de lá alguma política social. Não sei quantos as políticas sociais, mas acho que acabamos fazendo um bom trabalho em entender o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, e outros vicios. Eu ganhei uns artigos publicados com isso, mas o objetivo nem era esse.
Vindo para o Canadá eu me distanciei dos pesquisadores no Brasil e passei a ficar de olho por aqui em algo que pudesse fazer nos momentos de folga, que usasse estatística e que fosse legal para a sociedade. Nunca tive bem definido o que, mas poderia ser na área de saúde, educação ou ambiental, eu sempre gostei dessas áreas. Eis que agora parece que consegui um trabalho desses.
O CAMH (Centre for Adiction and Mental Health) tem pesquisadores e um deles me perguntou se eu gostaria de ajudá-lo a analisar bases de dados na área de consumo de drogas e possivelmente publicar artigos. O CAMH é uma instituição reconhecida pelo seu trabalho e também uma escola, com pesquisadores muito bons e com pacientes psiquiátricos. Enfim, assim como no Brasil parece que aqui também vou acabar me envolvendo com psiquitras no meu tempo livre... estou bastante otimista com a possiblidade de usar estatística em uma área diferente de Marketing e com as promissoras oportunidade de não só contribuir com algo, mas também de aprender mais estatística...
Daí pensava em como arrumar um trabalho de voluntário, mas que envolvesse estatística. Ainda no Brasil eu me propus a analisar uma grande pesquisa que fizemos sobre o consumo de álcool e quem sabe tirar de lá alguma política social. Não sei quantos as políticas sociais, mas acho que acabamos fazendo um bom trabalho em entender o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, e outros vicios. Eu ganhei uns artigos publicados com isso, mas o objetivo nem era esse.
Vindo para o Canadá eu me distanciei dos pesquisadores no Brasil e passei a ficar de olho por aqui em algo que pudesse fazer nos momentos de folga, que usasse estatística e que fosse legal para a sociedade. Nunca tive bem definido o que, mas poderia ser na área de saúde, educação ou ambiental, eu sempre gostei dessas áreas. Eis que agora parece que consegui um trabalho desses.
O CAMH (Centre for Adiction and Mental Health) tem pesquisadores e um deles me perguntou se eu gostaria de ajudá-lo a analisar bases de dados na área de consumo de drogas e possivelmente publicar artigos. O CAMH é uma instituição reconhecida pelo seu trabalho e também uma escola, com pesquisadores muito bons e com pacientes psiquiátricos. Enfim, assim como no Brasil parece que aqui também vou acabar me envolvendo com psiquitras no meu tempo livre... estou bastante otimista com a possiblidade de usar estatística em uma área diferente de Marketing e com as promissoras oportunidade de não só contribuir com algo, mas também de aprender mais estatística...
Sobre viajar
Esse post é meio que comentando o comentário (esse é boa) da Mayumi, mas não só isso, é também um gancho para algo que eu queria escrever de qualquer forma.
Na verdade eu também gosto de voltar logo para casa, tipo de nem viajar. Mas quando a gente viaja a gente também pensa mais nestas coisas. Ficar um ou dois dias num lugar não é o suficiente para você conhecer o lugar realmente. Coisa de turista né, mas eu acho que não sou um bom turista. E geralmente não gosto de lugares com muitos turistas. Foi por isso, entre outras coisas que gostei de Yellowknife.
Mas a experiência de alguns dias é também muito incompleta. Veja, em Yellownife a gente viu só cachorros grandes, peludos, porque eles são usados no inverno para puchar trenó. Mas vimos eles como cachorros normais, afinal no verão eles não pucham trenó pois não tem neve, não tivmos a oportunidade de ver a imagem inteira... Havia um cartaz que dizia: "Quatro estações do ano em Yellowknife: Junho, Julho, Agosto e Inverno". Ou seja, conhecemos a cidade num mês atípico, no inverno é bem diferente. E como seriam os dias em Junho (praticamente sem noite) ou em Dezembro (praticamente sem sol)... mas também não vimos. Enfim, tanto mais para ser conhecido... E, ao morar um ou dois anos em Yellowknife você faz da cidade a sua casa. Tipo, um ap só seu. Você não vai sentir saudade de casa... e não vai estar viajando também..
As pessoas como eu gostam de suas casas por causa da vida simples e rotineira lá. Por causa do controle que temos e do conforto. Mas isso tudo é porque aprendemos a viver assim e porque tudo o resto depende da nossa vida na nossa cidade. Nos acostumamos a ter um trabalho e no final do dia ir pra casa. Nos acostumamos a assistir o jornal da noite e ler algo antes de dormir. Acordar cedo, dar uma corrida e pensar no que nos espera no trabalho. Sair com os colegas na sexta feira e andar de bicicleta no domingo. O sistema nos formatou tal que somos todos iguais e nos sentimos confortável assim. Andamos em círculos a nossa vida toda e nos sentimos confortáveis, seguros assim. Mas a experiência de mudar é algo sem igual. De viver em outro lugar, de conhecer outros mundos, de ser realmente livre, de ser dono do seu próprio nariz. Turismo de poucos dias é fazer de conta que se tem liberdade e voltar pro trabalho e dar mais dinheiro para o sistema, que nos prega a ilusão de que somos livres e felizes... Mas o turismo de poucos dias também abre a mente... Turismo de dois anos não é mais turismo, é liberdade de verdade, que pode ser usada sem viagens também, sem novos lugares, sem dinheiro...
Na verdade eu também gosto de voltar logo para casa, tipo de nem viajar. Mas quando a gente viaja a gente também pensa mais nestas coisas. Ficar um ou dois dias num lugar não é o suficiente para você conhecer o lugar realmente. Coisa de turista né, mas eu acho que não sou um bom turista. E geralmente não gosto de lugares com muitos turistas. Foi por isso, entre outras coisas que gostei de Yellowknife.
Mas a experiência de alguns dias é também muito incompleta. Veja, em Yellownife a gente viu só cachorros grandes, peludos, porque eles são usados no inverno para puchar trenó. Mas vimos eles como cachorros normais, afinal no verão eles não pucham trenó pois não tem neve, não tivmos a oportunidade de ver a imagem inteira... Havia um cartaz que dizia: "Quatro estações do ano em Yellowknife: Junho, Julho, Agosto e Inverno". Ou seja, conhecemos a cidade num mês atípico, no inverno é bem diferente. E como seriam os dias em Junho (praticamente sem noite) ou em Dezembro (praticamente sem sol)... mas também não vimos. Enfim, tanto mais para ser conhecido... E, ao morar um ou dois anos em Yellowknife você faz da cidade a sua casa. Tipo, um ap só seu. Você não vai sentir saudade de casa... e não vai estar viajando também..
As pessoas como eu gostam de suas casas por causa da vida simples e rotineira lá. Por causa do controle que temos e do conforto. Mas isso tudo é porque aprendemos a viver assim e porque tudo o resto depende da nossa vida na nossa cidade. Nos acostumamos a ter um trabalho e no final do dia ir pra casa. Nos acostumamos a assistir o jornal da noite e ler algo antes de dormir. Acordar cedo, dar uma corrida e pensar no que nos espera no trabalho. Sair com os colegas na sexta feira e andar de bicicleta no domingo. O sistema nos formatou tal que somos todos iguais e nos sentimos confortável assim. Andamos em círculos a nossa vida toda e nos sentimos confortáveis, seguros assim. Mas a experiência de mudar é algo sem igual. De viver em outro lugar, de conhecer outros mundos, de ser realmente livre, de ser dono do seu próprio nariz. Turismo de poucos dias é fazer de conta que se tem liberdade e voltar pro trabalho e dar mais dinheiro para o sistema, que nos prega a ilusão de que somos livres e felizes... Mas o turismo de poucos dias também abre a mente... Turismo de dois anos não é mais turismo, é liberdade de verdade, que pode ser usada sem viagens também, sem novos lugares, sem dinheiro...
Tchau verão
Denovo a temperatura tem caido por aqui. Hoje pela primeira vez ouvi no rádio o anuncio de temperaturas abaixo de zero em cidades vizinhas mais pro norte.
Aqui em Toronto a temperatura caiu bastante nos dois últimos dias e eu tirei a blusa da gaveta. Ontem fui para o trabalho de biclicleta, com temperatura de 7 graus, depois dela ter passado dos 20 graus no começo da semana.
É o Outono chegando, e com ele novas cores. A passagem do tempo aqui é tão clara pela mudança das estações, mas não necessariamente ruim. Apesar da gelra gostar do verão, o Outono não é só o final de um tempo bom de temperaturas agradáveis. É também o começo de um novo tempo, de novas atividades, se vestir diferente, atividades diferentes. Num certo sentido uma renovação. Talvez muitos não pensem assim, mas eu tenho achado legal... Lembrando que apesar do frio lá fora, aqui não se passa frio realmente... Tipo, nas condições que vivemos hoje, talvez tão incorretas de certo ponto de vista, é verdade, mas de qualquer forma temos (nós, os seres humanos) muito conforto, não dá para reclamar disso...
Aqui em Toronto a temperatura caiu bastante nos dois últimos dias e eu tirei a blusa da gaveta. Ontem fui para o trabalho de biclicleta, com temperatura de 7 graus, depois dela ter passado dos 20 graus no começo da semana.
É o Outono chegando, e com ele novas cores. A passagem do tempo aqui é tão clara pela mudança das estações, mas não necessariamente ruim. Apesar da gelra gostar do verão, o Outono não é só o final de um tempo bom de temperaturas agradáveis. É também o começo de um novo tempo, de novas atividades, se vestir diferente, atividades diferentes. Num certo sentido uma renovação. Talvez muitos não pensem assim, mas eu tenho achado legal... Lembrando que apesar do frio lá fora, aqui não se passa frio realmente... Tipo, nas condições que vivemos hoje, talvez tão incorretas de certo ponto de vista, é verdade, mas de qualquer forma temos (nós, os seres humanos) muito conforto, não dá para reclamar disso...
A Matemática do Caos
Eu assisti esse documentário que pensei que seria muito ligado à matemática, mas que, embora fale da matemática o tempo todo não tem realmente foco em matemática. É mais um documentário sobre o sistema econômico e ambiental, sua complexidade, imprevisibilidade e como estamos mudando estes sistemas.
O ser humano começou por pensar que a matemática seria capaz de nos levar a dominar e colocar a natureza para trabalhar em nosso favor. Derrepente tínhamos equações que previam as órbitas dos corpos celestes, as leis de Newton que previam os movimentos dos corpos na terra, a física que previa como as sistemas se comportavam. Era como se um dia fôssemos encontrar uma equação que explicasse tudo.
Mas com o passar do tempo fomos descobrindo que a matemática também envolvia a teoria do caos. Tivemos guerras, recessões, doenças, reviravoltas no clima, coisas que não conseguimos prever nem controlar. Mesmo antes da computação, mas claramente com os computadore, vimos que algumas equações tinham comportamento caótico, bastava uma mínima mudança em condições iniciais para ter consequência totalmente diferentes. É o chamado efeito borboleta - o disturbio causado pelo bater das asas de uma borboleta hoje pode causar um furacão no futuro.
Mesmo com computadores e o crescimento exponencial da nossa habilidade para prever coisas ainda não conseguimos um modelo para o clima, ou para a economia. Pelo contrário, os argumentos são de que o mercado livre (free market) e o CO2 que estamos jogando na atmosfera tornam esses sitemais mais caóticos e difíceis de serem previstos. Aprendemos que muitos sistemas estão em equilíbrio, mas que há um "tipping point", onde os sistemas vão para o caos (Nota - Tipping point é uma expressão em inglês que eu não sei como traduzir. Significa um ponto onde as coisas mudam de uma vez, talvez com resultados imprevisíveis. Por exemplo, você ficar torrando a paciência de seu colega, ele é calmo e leva numa boa, vai aguentando você. Mas vai chegar uma hora que ele chega no "tippint point" e explode e aí vc tá frito, provavelmente. O tipping point também é caracterizado por ser o momento a partir do qual não há mais volta).
A mensagem do filme é que economia e clima são sistemas cada vez menos previsívies, por causa da ação dos seres humanos. Que estamos tornando esses sitemas ainda menos previsiveis com o passar do tempo, que não temos aprendido as lições da matemática com as provas claras de que realmente não temos modelos para essas coisas e não temos controle sobre eles. E que estes sistemas vão chegar num "tipping point", sem volta, com consequências imprevisíveis, não boas. E que no caso do clima, milhares de anos se passarão até as coisas voltarem ao normal....
Tem muitos documentários sobre mudanças climáticas e a falta de controle que temos sobre a economia, mas eu achei que este tem um ângulo diferente, interessante para quem tá ligado em matemática...
O ser humano começou por pensar que a matemática seria capaz de nos levar a dominar e colocar a natureza para trabalhar em nosso favor. Derrepente tínhamos equações que previam as órbitas dos corpos celestes, as leis de Newton que previam os movimentos dos corpos na terra, a física que previa como as sistemas se comportavam. Era como se um dia fôssemos encontrar uma equação que explicasse tudo.
Mas com o passar do tempo fomos descobrindo que a matemática também envolvia a teoria do caos. Tivemos guerras, recessões, doenças, reviravoltas no clima, coisas que não conseguimos prever nem controlar. Mesmo antes da computação, mas claramente com os computadore, vimos que algumas equações tinham comportamento caótico, bastava uma mínima mudança em condições iniciais para ter consequência totalmente diferentes. É o chamado efeito borboleta - o disturbio causado pelo bater das asas de uma borboleta hoje pode causar um furacão no futuro.
Mesmo com computadores e o crescimento exponencial da nossa habilidade para prever coisas ainda não conseguimos um modelo para o clima, ou para a economia. Pelo contrário, os argumentos são de que o mercado livre (free market) e o CO2 que estamos jogando na atmosfera tornam esses sitemais mais caóticos e difíceis de serem previstos. Aprendemos que muitos sistemas estão em equilíbrio, mas que há um "tipping point", onde os sistemas vão para o caos (Nota - Tipping point é uma expressão em inglês que eu não sei como traduzir. Significa um ponto onde as coisas mudam de uma vez, talvez com resultados imprevisíveis. Por exemplo, você ficar torrando a paciência de seu colega, ele é calmo e leva numa boa, vai aguentando você. Mas vai chegar uma hora que ele chega no "tippint point" e explode e aí vc tá frito, provavelmente. O tipping point também é caracterizado por ser o momento a partir do qual não há mais volta).
A mensagem do filme é que economia e clima são sistemas cada vez menos previsívies, por causa da ação dos seres humanos. Que estamos tornando esses sitemas ainda menos previsiveis com o passar do tempo, que não temos aprendido as lições da matemática com as provas claras de que realmente não temos modelos para essas coisas e não temos controle sobre eles. E que estes sistemas vão chegar num "tipping point", sem volta, com consequências imprevisíveis, não boas. E que no caso do clima, milhares de anos se passarão até as coisas voltarem ao normal....
Tem muitos documentários sobre mudanças climáticas e a falta de controle que temos sobre a economia, mas eu achei que este tem um ângulo diferente, interessante para quem tá ligado em matemática...
domingo, 11 de setembro de 2011
Mixed Martial Arts
Tem um colega russo de trabalho que é ficcionado nos campeonatos da UFC (que eu acho que no Brasil é chamado de Luta Livre). Ele vem sempre conversar comigo, sempre dizendo que os Brasileiros são muito bons e tal. E eu sempre disse para ele que eu nunca acompanhei a UFC e que mesmo a galera do Brasil presta mesmo atenção em futebol, não muito em UFC. Na verdade eu nem sei dar números de quantos brasileiros conhecem ou acompanham as lutas da UFC, mas cá entre nós, devem ser poucos...
Enfim, eis que na semana passada teve uma etapa da UFC (eu não sei muito bem como funciona esses campeonatos...) no Brasil e lá veio o russo todo entusiasmado dizendo que não ia perder e tal, que ele gostava muito de ver os brasileiros lutarem... Eu não consegui assistir pois estava viajando (veja post anterior), mas agora que voltei fui dar uma conferida.
Eu nunca me liguei em lutas, ainda mais estas, mas logo no começo fiquei impressionado com o Brasileiro Anderson Silva, o jeito dele entrar no ring (octogono), de lutar, é muito pessoal, diferente dos outros, e ele tem umas lutas impressionantes com golpes só dele. Principalmente nas lutas do Anderson Silva, logo fica claro que apesar da pancada rolar solta, os caras tem muita consciencia que aquilo é só um esporte e parece que ninguem fica assim bravo de verdade com o oponente, eles se abraçam e tal. Talvez melhor que no futebol (ou Hoquei), onde a galera vive brigando de verdade. De tudo isso queria ressaltar dois pointos:
O primeiro é que acho que é interessante dar uma olhada no Anderson Silva e nos outrs brasileiros, para quem ainda não se interessou muito por isso.
O segundo é que talvez esportes que não são de luta deveriam aprender um pouco com a luta livre, nessa parte de passar aos atletas a importancia de se saber ganhar e saber perder, afinal, esporte é esporte.
Enfim, eis que na semana passada teve uma etapa da UFC (eu não sei muito bem como funciona esses campeonatos...) no Brasil e lá veio o russo todo entusiasmado dizendo que não ia perder e tal, que ele gostava muito de ver os brasileiros lutarem... Eu não consegui assistir pois estava viajando (veja post anterior), mas agora que voltei fui dar uma conferida.
Eu nunca me liguei em lutas, ainda mais estas, mas logo no começo fiquei impressionado com o Brasileiro Anderson Silva, o jeito dele entrar no ring (octogono), de lutar, é muito pessoal, diferente dos outros, e ele tem umas lutas impressionantes com golpes só dele. Principalmente nas lutas do Anderson Silva, logo fica claro que apesar da pancada rolar solta, os caras tem muita consciencia que aquilo é só um esporte e parece que ninguem fica assim bravo de verdade com o oponente, eles se abraçam e tal. Talvez melhor que no futebol (ou Hoquei), onde a galera vive brigando de verdade. De tudo isso queria ressaltar dois pointos:
O primeiro é que acho que é interessante dar uma olhada no Anderson Silva e nos outrs brasileiros, para quem ainda não se interessou muito por isso.
O segundo é que talvez esportes que não são de luta deveriam aprender um pouco com a luta livre, nessa parte de passar aos atletas a importancia de se saber ganhar e saber perder, afinal, esporte é esporte.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Viagem pelo Canadá
E na semana passada tirei férias novamente, mas desta vez foi uma férias como poucas vezes tirei - específica para viajar pelo Canadá. EU não sou de viajar muito, a não ser nos velhos tempos, para correr, então a semana passada foi atípica.
De Toronto fomos para Calgary, onde alugamos um carro e viajamos por três dias pelas Montanhas Rochosas. Dormimos em Albergue para tentar fazer a viagem ficar mais em conta e olha que a experiência foi na maior parte muito boa. Os destaques das Montanhas Rochosas canadenses ficam pelas paisagens cobertas de pinheiros e montanhas muito altas, com lagos frios e transparentes. Segue link para as fotos que tiramos nestes 3 dias nas Montanhas Rochosas:
Fotos Dia 1
Fotos Dia 2
Fotos DIa 3
Infelizmente as fotos estão sem legendas, eu não tive tempo para colocar... são muitas fotos.
Então voltamos para Calgary e voamos para Yellowknife onde experiemntamos a vida perto do círculo polar. Os destaques de Yellowknife foram muitos, embora não seja um destino turistico muito valorizado pelo Canadenses, pelo que pude constatar com os colegas daqui. Tipo, é muito frequente ouver "Yellowknife, o que você foi fazer lá?" A cidade é pequena e monótona se você está acostumado com cidade grande. Mas vale a pena pois é tudo diferente. A Aurora Boreal talvez seja o que temos de mais impressionante no norte, mas a paisagem não fica atrás. Muitos pinheiros, aqui mais espalhados e mais baixos do que nas Montanhas Rochosas, muita pedra que torna o solo pobre. É impressionante a sobrevivência dos pinheiros em tais condições, lembrando que lá também é muito frio no inverno, embora pegamos temperaturas agradáveis, entre 5 e 20 graus. Também é impressionante o número de lagos na região. Seguem as fotos tiradas em Yellowknife:
Fotos Dia 2
Fotos Dia 3
Fotos Dia 4
Fotos Dia 5
NO dia 1 em Yellowknife ficamos procurando lugar para ficar e planejando os demais dias. No dia 2 visitamos um parque, e tem uma boas fotos da vegetação, do solo que é uma pedra só. No dia 3 fomos visitar duas aldeias aldeia indígena na região. Lá não tem muita estrada, a cidade é pequena e não tem muita opção para onde ir fora da cidade. Acho que tem que andar uns 1000Km para encontrar outro lugar com mais de 1000 habitantes. No dia 4 fomos visitar o museu. No dia 5 era o dia da volta e o único dia que conseguimos tirar algumas fotos da aurora boreal, mesm o assim não ficaram boas, é difícil tirar fotos boas. Vimos aurora também na noite do segundo pro terceiro dia mas não acertamos a câmera para tirar fotos.
De Yellowknife fomos para Vancouver. Uma cidade grande, onde ficamos dois dias, dormindo no centro. O ponto alto foi a visita ao Stanley Park. Vancouver tem uma natureza muito bonita para quem tem tempo de sair da cidade, mas a gente não teve e com isso eu diria que essa foi a pior cidade que visitamos, sendo que a que gostei mais foi Yellowknife.
Fotos Dia 1
Fotos Dia 2
Foi uma boa experiência, mas acho que descobri que eu não sou mesmo de viajar muito, eu fiquei com vontade de ficar naqueles lugares por um ou dois anos para ter uma experiência completa desses climas e lugares diferentes...
De Toronto fomos para Calgary, onde alugamos um carro e viajamos por três dias pelas Montanhas Rochosas. Dormimos em Albergue para tentar fazer a viagem ficar mais em conta e olha que a experiência foi na maior parte muito boa. Os destaques das Montanhas Rochosas canadenses ficam pelas paisagens cobertas de pinheiros e montanhas muito altas, com lagos frios e transparentes. Segue link para as fotos que tiramos nestes 3 dias nas Montanhas Rochosas:
Fotos Dia 1
Fotos Dia 2
Fotos DIa 3
Infelizmente as fotos estão sem legendas, eu não tive tempo para colocar... são muitas fotos.
Então voltamos para Calgary e voamos para Yellowknife onde experiemntamos a vida perto do círculo polar. Os destaques de Yellowknife foram muitos, embora não seja um destino turistico muito valorizado pelo Canadenses, pelo que pude constatar com os colegas daqui. Tipo, é muito frequente ouver "Yellowknife, o que você foi fazer lá?" A cidade é pequena e monótona se você está acostumado com cidade grande. Mas vale a pena pois é tudo diferente. A Aurora Boreal talvez seja o que temos de mais impressionante no norte, mas a paisagem não fica atrás. Muitos pinheiros, aqui mais espalhados e mais baixos do que nas Montanhas Rochosas, muita pedra que torna o solo pobre. É impressionante a sobrevivência dos pinheiros em tais condições, lembrando que lá também é muito frio no inverno, embora pegamos temperaturas agradáveis, entre 5 e 20 graus. Também é impressionante o número de lagos na região. Seguem as fotos tiradas em Yellowknife:
Fotos Dia 2
Fotos Dia 3
Fotos Dia 4
Fotos Dia 5
NO dia 1 em Yellowknife ficamos procurando lugar para ficar e planejando os demais dias. No dia 2 visitamos um parque, e tem uma boas fotos da vegetação, do solo que é uma pedra só. No dia 3 fomos visitar duas aldeias aldeia indígena na região. Lá não tem muita estrada, a cidade é pequena e não tem muita opção para onde ir fora da cidade. Acho que tem que andar uns 1000Km para encontrar outro lugar com mais de 1000 habitantes. No dia 4 fomos visitar o museu. No dia 5 era o dia da volta e o único dia que conseguimos tirar algumas fotos da aurora boreal, mesm o assim não ficaram boas, é difícil tirar fotos boas. Vimos aurora também na noite do segundo pro terceiro dia mas não acertamos a câmera para tirar fotos.
De Yellowknife fomos para Vancouver. Uma cidade grande, onde ficamos dois dias, dormindo no centro. O ponto alto foi a visita ao Stanley Park. Vancouver tem uma natureza muito bonita para quem tem tempo de sair da cidade, mas a gente não teve e com isso eu diria que essa foi a pior cidade que visitamos, sendo que a que gostei mais foi Yellowknife.
Fotos Dia 1
Fotos Dia 2
Foi uma boa experiência, mas acho que descobri que eu não sou mesmo de viajar muito, eu fiquei com vontade de ficar naqueles lugares por um ou dois anos para ter uma experiência completa desses climas e lugares diferentes...
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