sábado, 30 de março de 2024

Bairro Briar Hill-Belgravia + Longo

 Chegou o sábado e com ele o primeiro treion mais longo da nova planilha, após a meia de Lisboa, tentativa de preparar para a meia de Toronto em 5 semanas. 

Quase adiantei o treino para ontem, as desisti pois estava frio e eu tava na expectativa que hoje estaria um pouquinho mais quente. Mas estava um pouquinho mais frio, com -1 grau (ontem tava 1 grau). Em protesto, eu me recusei a ir correr de calça (geralmente uso shorts de 2 graus para cima). 
Estava me sentindo razoavelmente bem e acabei rodando abaixo do alvo de 5:40 por km, por quase 15 km. Como é o primeiro longo do treino, ele nao foi muito longo.

Uma coisa diferente foi que resolvi contornar um bairro, o que sempre fiz em dias de descanço e em ritmo abaixo do ritmo dos treinos. Mas os bairros não contornados estão ficando cada vez mais longe tal que não rola muito fazer nos dias de descanço. A idéia também é que por correr em lugares que eu não conheço, eu forço um ritmo menor, pois como aconteceu eu sempre tendo a correr mais rápido do que o especificado. Mas apesar de não conhecer bem o contorno do bairro, e de isso ter tornado mais difícil a minha vida, eu não diminuí muito o ritmo. 

Quando corro em lugares que não conheço, há algumas situações que podem ser estressantes, embora em geral eu não diria que haja perigo. Hoje teve algumas. Atravessar ruas grandes é sempre estressante, ainda que haja um semáforo, um pouco porque não quero parar. Eu nunca tenho muita certeza se o farol está aberto para mim, e uso muito a audição, tal que se não vem carro eu passo ainda que não esteja aberto. Hoje eu mudei o percurso planejado, que incluia atravessar a Eglinton, para um percurso que chegava antes na Eglinton, corria na avenida, o que me daria uma chance de me acostumar com o trafego e achar um momento seguro para atravessar fora de um semáfora. Isso geralmente funciona bem quando você corre bem cedo, tem pouco carro e tá escuro. É fácil ver que não vem carro quando eles estão com a luz acesa, e é fácil ouvir os carros quando tem poucos carros. Passei a Eglinton, mas aí cheguei na saída da Allen, que é uma rodovia que termina na Eglinton, e sempre tem bastante carro lá. Eu não tinha certeza se o farol estava aberto para mim, mas os carros estavam parado e eu acabei decidindo ir depois de dar uma desacelerada. Acabou que não estava aberto para mim, eu vi quando estava terminando o cruzamento, tal que os carros sairam quando pisei na calçada. Isso acontece frequentemente, eu diria, então minha estratégia é tentar ter certeza que os carros estão me vendo. Eu geralmente dou uma desacelerada, ás vezes paro, e se decido ir, vou em ritmo constante. A idéia é se os carros começarem a andar eu paro na frente de um carro, ele não vai passar em cima... mas nunca aconteceu. Houve outras situações onde tive uma certa dificuldade de atravessar, como na Dufferin que eu tive que para e esperar os carros passarem e passar no farol fechado, mas a meu ver sem risco. Mas se eu enxergasse bem eu provavelmente teria acelerado e pegado o farol aberto. Outras situações incoui entrar em beco sem saída, que aconteceu uma vez, ou pisar em buracos, correr em partes da rua onde os asfalto não tá muito bom, ter que reduzir a velocidade, quase parar porque tenho que ir para a calçada e não sinto segurança que sei direito onde é a sargeta e que não tem nenhum obstáculo. Correndo na calçada eu sempre presto muita atenção onde piso, o que não deixa eu curtir a corrida, ao contrário, é estressante e eu em geral sempre estou com medo de trombar em algo. Enfim, uma idéia de como é, considerando também que 5 anos atrás eu tinha muito menos problemas, e 10 anos atras eu nem pensava muito nessas coisas.

O treino de hoje não foi difícil, mas eu senti um pouco no final, o que eu diria é ainda cansaço da meia de Lisboa, eu ainda não me recuperei. Isso porque sinto cansaço nos músculos da coxa, que eu senti muito logo depois da corrida. Mas mesmo assim fiquei contente e vou tentar não exagerar, continuar seguindo a planilha mas ao mesmo tempo tentar não exagerar.

Agora sobre o bairro, não tenho muito a dizer, pois não é um bairro conhecido. Eu devo ter corrido por ele, ou no seu limite, na Eglinton, algumas vezes ao longo dos anos, mas nada de especial. Na parte Oeste do bairro, eu peguei um pedacinho da Belt Line trail, essa sim, corri várias vezes. A Belt line cruza o bairro e eu a conheço bem, mas essa é a extensão dela que já corri várias vezes mas não muitas vezes. O contorno do bairro emvolve muitos lugares que não são ruas, por isso o mapa criado pelo Garmin traça mais ou menos o contorno, mas em algumas lugares está um pouco longe dele. Enfim, é isso, mais um bairro pra coleção!

quarta-feira, 27 de março de 2024

Treino Leve

 Primeiro treino leve da nova planilha. Os treinos leves, que eram por tempo e tinham uma parte opcional, agora são por distância. Tanto antes como agora há um ritmo pre-estabelecido, similar. Agora de 5:40 a 5:559, antes de 5:21 a 5:59. O meu objetivo é o mesmo, 1h40m, 4:44/km na meia. Hoje o treino foi de 4 milhas, 6,44km, com 2 minutos de aquecimento e desaquecimento, que antes eram 5 minutos. 

Me senti cansado, e estava chuviscando, 9 graus, não muito agradável. Mas ainda assim rodei mais forte que o ritmo pedido, a 5:30/km. E no total quase 40 minutos. Enfim, o treino level não é muito diferente da outra planilha de treino. 


terça-feira, 26 de março de 2024

Time Trial

 Dado que estou inscrito para a meia de Toronto no dia 5 de Maio, eu preciso continuar treinando, n'ao deixar a bola cair depois da meia de Lisboa. Então comecei outra planilha de treino para meia maratona do Garmin, e atividade, como sempre, é o time trial. 2 minutos de aquecimento, 5 minutos correndo o mais rápido possível, e 2 minutos de desaquecimento. Como eu acho os 2 minutos iniciais de aquecimento pouco, eu rodei uns 5 minutos antes de começar o treino. E eu estava me sentindo bem em geral, ainda que também sentisse ainda um pouco do cansaço da meia. Minha impressão é que a recuperação tem sido muito lenta comparada com as meias do ano passado. 

Acabou que fiz o time trial muito bem, e quebrei meu recorde para os 1000 metros, com 3:44 min/km, segundo o Garmin. Nas parciais ao lado eu rodei o primeiro km para 3:46, e eu não sei como funciona, eu acho que o Garmin consegue pegar o intervalo de 1000m mais rápido. 
Enfim, foi bom. O bom deseempenho foi um bom incentivo, depois de vários dias bem parado e ainda sentindo cansado da meia. Eu coloquei o objetivo da meia de Toronto para 1h40m, com a idéia de que o Garmin mandasse uns treinos mais dif[iceis, ainda que o objetivo mesmo para a meia não seja esse, na verdade no momento eu queria só terminar bem, melhor que Lisboa. Veremos...


segunda-feira, 25 de março de 2024

Meia de Lisboa

 No dia 13 escrevi aqui pela última vez antes da meia. No dia 14 de manhã estava em Lisboa. No dia 17 foi a corria. E hoje, uma semana depois, no dia 24, eu vos escrevo em Toronto novamente.

Quando descemos em Portugal, no dia 14, eu estava preparado para não treinar. Foi um dia longo, andamos bastante e tentamos aproveitar cada minuto. 

No dia 15 acordei bem cedo e saí para rodar. Era o último treino programado antes da corrida, um treino leve. Pra mim também um treino de reconhecimento do local, não sabia ao certo onde correria, se conseguiria correr. Tinha dado uma olhada nos mapas, na internet e não tinha gostado do que tinha visto. Ali, na beira do rio tinha tudo para ser um lugar legal para correr, mas não era. Não havia parques nem árvores nem pistas exclusivas para corredores. Mas o treino foi melhor do que esperava, consegui rodar quase 6 km em ritmo bom, mas me senti um pouco cansado, podia estar melhor. Senti o conflito de ir para uma corrida e fazer turismo históritco ao mesmo tempo, senti que devia descansar mas não ia descançar. Só que é difícil saber o efeito na performance, a situação era parecida com Montreal, quando andei muito pela cidade antes da prova e ainda assim corri muito bem. Neste primeiro dia de treino em Lisboa a temperatura estava por volta dos 10 graus, melhor que em Toronto e longe de ser quente.

No dia 15 a tarde encontrei com meu irmal para ir buscar o kit, depois de passear bastante, mas me sentia okay. De lá fomos jantar a voltamos para o hotel tarde, o que não gostei, mas o próximo dia ainda não era a corrida, então tudo bem. 

No dia 16 resolvi sair para uma corrida novamente bem cedo, mas era dia de descanço. A idéia era deixar o corpo ditar o ritmo, a distância, não ficar cansado, simplesmete saí para não ficar parado. E me senti bastante travado, o corpo pediu para que parasse, e eu parei com 2km, depois aindei mais uns 2 km. Certamente queria estar me sentindo melhor, mas mesmo assim fiquei sem saber se estar travado era um bom ou mal sinal. Em muitos treinos um dia bom se seguia a um dia ruim, e talvez era só isso, o dia seguinte seria bom.

No dia 17 acordamos bem cedo e eu comi um pouco no café da manhã, focando em carboidratos. A corrida começava às 10:15 mas tinha que pegar o metrô para chegar lá e inicialmente pensei em sair as 9h, eram só duas estações, e tinhamos feito o reconhecimento dos trens que pegaríamos no dia anterior, inclusive pegando o ônibus até a chegada. Não era difícil. Mas aí pensei, achei melhor pegar o treim mais cedo, e mudei novamente de idea para pegar ainda mais cedo. Acabou que tomamos o café da manhã o mais cedo possível, às 7:30, e já saímos para o metrô, estação Rossio para Campolide, tudo normal, vários corredores, mas eis que a saga começa. 

Na Campolide havia muitos corredores e uma transferência de trem e mais uma estação para andar, simplesmente cruzar o rio era o que nos restava. Mas o trem chegava na Campolide cheio. Passou um trem, dois, thres, quatro, e acho que só conseguimos entrar no quinto. O meu irmão, que largava só as 10:40 conseguiu entrar no primeiro trem.... Mas entramos e atravessamos o rio, e a multidão tentando sair da estação Pragal, perto da largada, era indescritível, muito pior que em Montreal. Saímos devagar e ainda tinha tempo dado que tinhamos saído bem cedo. 

Saindo da estação vimos multidões e começamos a nos preocupar mais com o tempo. Corredores faziam fila para ir fazer as necessidades atrás da moita, visto filas enormes nos banheiros químicos. Mas na usaência de moitas eles iam atrás da moita imaginária mesmo, a maioria homens mas também mulheres. Eu tenho muito dificuldade de achar o caminho nessas situações de multidão e a Lika me salvou. Chegamos num gargalo onde seguranças estavam escaneando com detector de metais todos os corredores, ainda longe da largada. Vários minutos foram gastos ali, com gente para todo lado, mas conseguimos entrar, agora já mais preocupado com o tempo. 

Fomos até perto da largada, mas ainda faltava um pouco quando havia outro portão e a Lika voltou. Dali eu saí sozinho para a minha meia maratone e ela voltou para a maratona dela. Focando na estõria dela primeiro, cujo objetivo era chegar na chegada antes de mim, ela encontrou falta de trem voltando pro outro lado do rio e pegou outro trem para outro ponto onde o cruzamento era feito por barcos. Lá ela pegou um barco, e depois outro trem num caminho diferente do que tinhamos planejado pela falta de ônibos que acessavam o local da chegada. A gente tinha pensado no trem ao invés do ônibos, meio como plano B, mas não estudamos muito essa alternative que implicava andar muito mais. O resultado foi que ela chegou na chegada tarde, depois de mim, e com a multidão toda nem foi me procurar. Como sempre fazemos, tínhamos definido um ponto de encontro meio afastado, e ela chegou e esperou lá. Não esperou muito e eu não tendo a encontrado na largada, também cheguei lá no ponto de encontro logo.

Voltamos no tempo e eu sou deixado por ela na largada, na entrada do posto de pedágio, perto do começo da ponte, meu objetivo sendo achar o meu portão, o Box 3, para a minha largada. Infelizmente não tinha encontrado o meu irmão e desejei que tudo desse certo para ele. Mas em termos de largada tudo deu mais certo para ele do que para mim, ao que parece. Ele parece não ter tido muito dificuldade, imagino que por causa da largada da meia maratona ter aliviado bastante a multidão.


Mas enfim, achei o meu local de largada relativamente fácil. E ali fiquei esperando a largada. A elite largou e muito rapidamente nós, o povão, largamos também. Me parece que a largada foi dada toda ao mesmo tempo, deferente de Toronto, onde a elite largou primeiro, depois cada bloco largava depois de um tempo. Eu demorei uns 3 minutos para passar a linha de largada, e lá fui rumo a ponte.

Havia muita gente e o primeiro km foi bem lento e irregular, com partes onde eu conseguia ir mais rápido mas em geral eu fiquei preso na multidão de corredores e fechei com 5:48, me sentindo bem. 
A ponte tinha umas grades de ferro onde eu percebi que poucas pessoas corriam, e dava para ir mais rápido. Não é tão confortável correr lá porque os buracos da grade de ferro são grandes, mas eu me senti okay. Imaginei que para quem tinha o pé pequeno devia ser ruim. Sei lá, Senti que podia ir mais rápido aí e fui. Rodei o segundo e terceiro km pabai baixo dos 4:40, o que era bem rápido mas eu não sabia, não olhava o relógio, corria sentindo o corpo, e me sentia bem, com ritmo razoável, passando bastante gente. 

Os km 4 e 5 ainda foram rápidos e segundo o Garmin foi no km 3 ou 4 que teve um pouco de subida, o que faz sentido pelo mapa. Fiz o km 6 mais devagar e não sei ao certo porque, imagino que tenha sido o congestionamento.

Por alguma razão eu não estava prestando atenção alguma no cronômetro. Um pouco seria pela dificuldade de ver, um pouco talvez porque não ouvi os apitos de cada km, e mais um pouco porque o cronômetro vai em contagem regressiva e quando olhamos nele vemos quanto km faltam, o que eu não estava muito interessado - o ritmo é mostrado em números menores, difíceis de ver, a não ser quando fechamos um km. Mas não acho que tenha sido um problema pois eu estava correndo bem e consciente de que era uma meia maratona, de que eu não podia disparar.

O km 7 foi descida e o mais rápido com 4:31. apesar do ritmo ser bem forte, eu tinha feito bons treinos nesse ritmo e mesmo depois da corrida, vendo o ritmo, não acho que foi mutio rápido.

Foi aí que chegui nas margens do rio, onde o percurso ficou plano e continuou plano até o final. Foi aí que eu senti que não estava tão bem, meio que derrepente. E o que eu sentia mais era o calor. Tinha também muita gente, e era difícil correr rápido, e talvez isso tenha atrapalhado, mas eu sabia que o fator principal era simplesmente que eu sentia cansado e muito calor. O km 8 foi onde a cobra fumou, e o ritmo, que parecia fácil, foi para cima dos 5 min/km. Ali no km 8 eu já sabia que a corrida não seria perfeita, mas não sabia o quanto imperfeita seria. Ainda não olhava o cronômetro, mas segundo o Garmin, passei os 10km com 49 baixo, o que não era tão ruim. O ruim era que eu não sentia que ia melhorar, sentia o contrário. 

Até o km 13, quando do outro lado via a chegada, eu vejo que rodava relativamente rápido comparado com a minha percepção que estava bem cansado e lento. Agora eu via as pessoas correndo do outro lado, terminando a meia maratona, e ficava esperando ansiosamente a minha vez de estar retornando. Mas sabia que a virada seria apenas no km 17, ou seja, tinha chão. Ali o ritmo caiu mais, e me sentia cansado, querendo andar como vários fazim. Mas lembrei dos treinos lentos, quando dava volta nos bairros, quando rodava a 6:30 e pensei que pelo menos nesse ritmo eu tinha que conseguir segurar. O ritmo nunca ficou tão baixo mas nos km 17 e 18 caiu para baixo dos 5:30 e eu sentia um pouco de vontade de ir no banheiro. Putz... não podia ser pior eu ter que ir no banheiro para fazer o número 2 agora... 

Mas voltando em direção à chegada eu senti mais vento refrescante contra e me senti melhor. Talvez foi a expectativa de estar perto do final também. O km 19 foi um pouco melhor, o 20 e 21 foram melhor ainda, mas ainda devagar, por volta dos 5:20. O Garmin apitou o final da meia quando ainda estava na avenida e faltava uns 200 metros. Fiquei surpreso com a diferença, mas agora pouco importava, eu tinha ido mal e estava terminando. Fechei com 1:49:05, ritmo de 5:08 de média, muito abaixo das meias do ano passado e do que eu esperava. Mas estava feliz por chegar, por ter completado mais uma.

Cruzando a linha de chegada peguei água que precisava muito. No percurso eu tinha pegado água 3 vezes e jogado na cabeça mais do que bebido. Eu usei apenas um gel por volta do km 10, mas carreguei ele na mão por vários km, ingerindo pouco a pouco. Não foi muito, mas o problema não foi a falta de energia per se. Até agora imagino que o principal fator foi o calor, e talvez que eu não estava bem treinado. Ainda penso que o treino do Garmin não teve longos suficientes no mês final. A impressão que tenho é que atingi uma performance muito boa no final de Fevereiro, mas tavez não para meia maratona, para distância menor. E o pico de performance talvez tenha sido antes da corrida. 

Depois da corrida estavam dando picolés, que foi a única coisa que via além da água. Estava cansado e com pressa para sair daquela multidão de corredores que congestionava tudo após o final. Fui direto para o ponto de encontrol e a Lika estava lá, o que foi muito bom, pois pudemos sair dali, onde também tinha muito mais gente do que imaginava quando definimos o ponto de encontro. Dali caminhamos para o museu da carruagem, que tínhamos visitado antes. Lá sentei e tomei duas cervejas sem álcool, bem geladas, o que eu estava precisando muito, isso depois de duas garrafinhas de água. Dali decidimos voltar para o hotel, o que nos obrigou a andar bastante pois os transporte público estava escasso e super-lotado. 

Não corri muito na semana seguinte que foi de passeio por Portugal. Num treino leve m Porto, na sexta feira, senti os músculos doloridos, indicando que a prova foi bem desgastante, mais que as meias do ano passado. Ontem no treino também senti as pernas ainda doloridas, uma recuperação que está sendo bem lenta.

Agora eu preciso arummar um treino para os próximos 40 dias visando a meia de Toronto. Estou ainda tentando descansar, mas queria ver se conseguiria voltar aos bons ritmos de Fevereiro, com a inclusão de alguns longos para não sofrer na meia. Vamos ver, eu vou tentando relatar aqui o que acontece...

quarta-feira, 13 de março de 2024

Preparativos finais

 E hoje foi o ultimo treino no Canadá, o próximo será em Lisboa. Treino leve, que até pensei em adiar por causa de uma leve dor na panturrilha. Ontem, saindo do trabalho, descendo a escada, senti derrepente a dor. Isso já aconteceu várias vezes, não entendo porque a panturrilha odeia descer escadas. Mas ontem a dor não foi embora, e foi maior do que o normal, o suficiente para pensar que fosse algo sério, aquela dor na panturrilha que já tive várias vezes e que me faz parar de treinar por uma semana. Eu tenho associado essa dor a treinar demais, e os meses de Janeiro e Fevereiro foram de bastante treino, so que últimamente, tenho estado satisfeiro com o desempenho, mas sem sentir muito cansaço. Então senti aquela dor descendo as escadas, resolvi pegar a bike, e ainda pedalando a dor estava lá. Fui dormir e quando acordei estava bom, sem dor, mas sem saber se ia fazer o treino leve, também porque me sentia cansado, provavelmente do treino de ontem. 

Resolvi ir, e tentar fazer o treino bem lento, e terminar com 20 minutos de treino leve, o mínimo, totalizando 30 minutos com aquecimento e desaquecimento. Me arrastei um pouco no treino, me sentia cansado, mas mesmo assim foi fácil manter abaixo dos 6min/km. E nao teve dor. 
Amanhã cedo estaremos baixanddo em Portugal, e não vai dar pra treinar, razão principal pela qual acabei decidindo dar uma rodada hoje. 

A idéia então é tentar fazer treino leve de uns 5km na sexta e sábado, mas é difícil saber se vai ser possível, por causa de lugares que queremos visitar e possível falta de lugar para correr que seja seguro, dado que já foi o tempo em que eu conseguia correr em ruas e calçadas com carros e pessoas e outros obstaculos, a visão já não dá conta dessas coisas mais. 
E no Domingo tem a meia. Por mais que tenha corrido muitas, aidna dá uma certa ansiedade. FIco dividido entre a idéia de ir devagar e terminar bem, e a ideia de tentar a recompensa de um tempo bom, com o risco de ter uma corrida difícil, quebrar, fazer algo errado... Geralmente considero o primeiro objetivo mais racional e acabo tentando o segundo. A estratégia vai ser começar num ritmo bom, ciente de que tem 21km pela frente e queremos terminar bem, tipo, os primeiros kms tem que ser fáceis. Se o dia for bom, esses primeiros kms serão rápidos e fáceis e aí é difícil não querer segurar o ritmo até o final. Vamos ver. Agora, a preocupação maior é tentar não cansar muito da Quitna ao Sábado, e tentar fazer pelo menos duas corridas leves de manhã. Tentar comer bem, comidas conhecidas, de fácil digestão. Tentar não chegar atrasado, entender o sistema de transporte público. E aí, vamos ver como estamos na véspera, vamos ver se precisamos mudar os planos, se estamos mais ou menos confiantes...

terça-feira, 12 de março de 2024

Último treino forte antes da meia

 Hoje teve treino Tempo run, o último treino difícil antes da meia. E pra falar a verdade eu tava pensando que nesses treinos a gente tem um desgaste, se até domingo é tempo suficiente para recuperar. Então resolvi que faria os 20 minutos de Tempo Run, mas não faria os 10 minutos adicionais, que são opcionais. 

Com o horário de verão eu me senti um pouco cansado ao sair de casa as 4 da manhã, que no outro horário são 3 da manhã. Também tinha comido um pouco demais na janta e sentia que a digestão não tinha sido perfeita. Mas nada que fosse impedir o treino. 

Nos 15 minutos iniciais de aquecimento me senti um pouco travado e cansado, mas rodei num ritmo okay. Daí começou o Tempo Run, pra rodar entre 4:20 e 4:31 por 20 minutos, um ritmo forte para mim, e um ritmo que só consegui manter recentemente, oq ue é sinal que andei melhorando.Apesar de não ter sido fácil, eu consegui manter os 20 minutos no limite inferior do intervalo, perto dos 4:20 por km. Só que depois do último km ficou muito mais difícil, e eu nem que quisesse conseguiria prosseguir por mais 10 minutos, completando a parte opcional, sem diminuir muito. Nem tentei prossiguir, falei pro Garmin que queria entrar no desaqueciemnto depois dos 20 minutos. E o desaqueciemnto foi lento, eu considerei bem lento comparado com o usual, onde depois desses treinos fortes as vezes eu até consigo manter o treino forte no desaqueciemento.

Enfim, embora o treino foi cumprido  com ritmo muito bom, o treino não foi dos melhores e acho que não ajudou na confiança para a corrida. Eu vou tentar descansar ativamente pelos próximos dias, acho que agora realmente não tem muito o que fazer para ganhar velocidade, a não ser descansar.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Bairro Corso Italia - Davenport

 Mais um bairro contornado hoje. Embora não tenha registrado aqui por falta de tempo, o treino de ontem foi goal pace, e foi muito bom. Era 20 minutos de goal pace, com 15 minutos no começo e fim para aquecer e desaquecer. Mas eu acabei rodando todos os 50 minutos em ritmo mais forte do que o Goal Pace, e na verdade cheguei muito perto do ritmo do ultimo Tempo training, quando quebrei o recorde dos 10km. 

Okay, isso dito, hoje eu queria naturalmente rodar lentamente, na boa. E estava disposto a fazer um treino um pouco mais longo, dado que o Garmin não tem colocado longos nas últimas semanas. Acabou sendo um treion agradável, de 1h15m, totalizando 12km.

O bairro não fica muito perto de casa, tem que rodar uns 3 km para chegar nele, mas ainda assim não é um bairro estranho por que é o bairo Italiano/ Portugues, e a gente vira e mexe vai lá. Fica lá também o parque onde eles fazem o festival Brasileiro, que é um porque legal, inclusive com uma pista de corrida de asfalto, mas dado a distãncia eu nunca vou correr lá. É mais ou menos isso, parece que não me cansei muito, talvez tenhamos outro bairro amanhã ou no domingo...

segunda-feira, 4 de março de 2024

Excelent Goal Pace run!

 Hoje foi dia de Goal Pace run, exatamente nos mesmo modles do Tempo run da última Terça feira, só que num ritmo mais tranquilo, ritmo de prova. O ritmo de prova para mim é entre 4:38 e 4:51 por km, enquanto que o tempo run é entre 4:20 e 4:31. A estrutura do treino é 15 minutos de aquecimento, seguido de 20 minutos de goal pace, mais 10 minutos se estimver se sentindo bem, terminando com 15 minutos de desaquecimento, para um total de 1h de treino.

Acabou que eu estava me sentindo bem, e rodei num ritmo muito perto do treino na terça passada, com média de 4:38 por km considerando o total do treino de 1h. Durante o periodo do goal pace eu rodei abaixo dos 4:30. Ou seja, foi bem animador. 
Eu não sei o que significa para a meia maratona, e espero que vou ter disciplina para não ir rápido de mais ou sofrer muito para segurar um ritmo muito forte. Na verdade tenho até pensando mais que estou num momento bom, onde notei uma melhora grande no ritmo em Fevereiro comparado com Janeiro, e que seria legal tentar manter a forma, ao invés de ficar subindo e descendo na performance. Talvez não seja muito possível, talvez o treino do Garmin já está otimizado para uma performance ótima na corrida, mas eu não acredito muito nisso. Vou tentar manter a disciplina e não me esforçar muito toda hora que estiver me sentindo bem, e descansar também, e quem sabe consigo manter a performance. Só que pode ser difícil, já que em geral a experiência é que a gente dá uma relaxada depois que terminou o treino para uma corrida alvo.
Enfim, de qualquer forma foi um treino bom. Na quinta tem outro igual, mas de 50 minutos ao invés de 1h. Depois eu não sei, acho que vai ser treino leve até o dia da prova....

sábado, 2 de março de 2024

Bairro Church-Wellesley

 Hoje, outro dia de treino leve, eu resolvi contornar o bairro Church-Wellesley. O bairro fica a uns 2km de casa, a temperatura tava por volta dos 5 graus, ou seja, muito boa comparada com a média, e eu tava me sentindo mais ou menos. O esquema é que a minha perna esquerda ainda dói um pouco do tombo da bicicleta, indicando algum machucado, mas não tem atrapalhado a corrida. A questão é que dado que a meia maratona de Lisboa acontece em duas semanas, seria melhor não ter dores. 

Como se pode ver, o Garmin passa apertado pra achar o satélite quando corro no centro, onde tem muitos prédios. Mas acho que na média geral o ritmo e distância estão mais ou menos corretos. Hoje tentei ir mais devagar, mas como era uma seção de treino leve que estipula ritmo abiaxo de 6min/km, eu acabo tentando não ficar acima desse ritmo. O ritmo não é forte e hoje estava me sentindo okay com esse ritmo, daria para conversar e tal.

O bairro Church-Wellesley é cortado de Norte a Sul pela rua chamada Church, que eu conheço bem. Sempre me vêm a cabeça a idéia de tal rua no Brasil, tipo, Rua Igreja, ou Rua da Igreja. Seria bem incomum, não; ainda mais que é uma rua grande, importante do centro de Toronto. Dizem que é porque ao descer nessa rua rumo ao centro você encontra várias igrejas. E tem também a Rua Wellesley, que corta o bairro de Leaste a Oeste, também uma rua mais ou menos grande, importante, que se destaca por ter uma estação do metrô nela de mesmo nome, e para mim, por ter uma ciclovia.

Esse bairro foi onde eu morei por duas semanas quando cheguei em Toronto pela primeira vez, bem pertinho do trabalho, que apesar disso não fica no mesmo bairro. O bairro tem também muito comércio, e em particular, vários lugares que eu usava para almoçar. Acho que por ser o primeiro bairro que fiquei aqui, em tem um significado especial, tipo, eu adava bastante prá lá e prá cá depois do trabalho, e acabei conhecendo ele bem cedo. Esse é o primeiro bairro de Toronto que contornei que também tem as vibrações do centro da cidade, com muita gente, comércio, prédios, business, metrô... 

sexta-feira, 1 de março de 2024

Bairro University

 Hoje pela primeira vez eu fui contornar um bairro num dia de treino normal, um treino leve e curto. Mas a bateria do Garmin acabou e acabei não tendo as estatísticas para a volta inteira. Até que não faltou muito, eu ia subindo pela Bathurst, depois foi só virar na Bloor e fechar o quadrado. Ainda sinto dor na perna do tombo de bicicleta, mas não é muita e não parece afetar a corrida, só que eu prefero que ela vá embora logo, antes da meia de Lisboa.

O bairro University é onde fica a Universidade de Toronto, ou pelo menos a maior parte do campus dela que fica no centro de Toronto. É o barirro onde trabalhei por quase 10 anos. Temos no bairro também o museu Royal Ontario Museum, que acho que é o maior e mais famoso do Canada. E o museu do sapato. Descendo a University Avenue, o contorno do bairro dá uma bolta no Queen's Park, deixando de fora a Assembléia Legislativa da Provincia de Ontario. Temos ali no bairro provavelmente a parte mais importante  da Universidade de Toronto, com vários institutos e muitos estudantes. É um bairro que conheço bem, e que é parte da região central de Toronto. Ele também pega parte da Koreatown, o bairro Coreano. 
A temperatura tava meio baixa, mas o treino foi legal. Eu não me senti muito solto, estava meio cansado, mas mesmo assim segurei um ritmo bom, por vezes beirando os 5min/km. Mas em geral correr na calçada parece diminuit bastante o meu ritmo por ela não ser totalmente plana, e ter ás vezes obstáculos. A melhor parte foi na College, quando corri na ciclovia, e lá o ritmo aumentou. Amanhã temos outro treino leve, acho que é isso, estamos no ritmo de descanço para a meia já...

Longo e volta ao bairro Avondale

 Outra Quinta-feira e outro bairro. Ontem o treino de 1h20m na planilha fez com que eu rumasse para um bairro não mutio grande e não muito l...