Depois que a galera entrou no Instituto Royal e sumiram com os caninos que era usados como cobaia de experimentos lá, o assunto parece ter virado moda. Eu meio que tinha ignorado o caso pois para mim parecia mais um simples ato emocional de quem gosta de cachorros mais do que de pessoas. Deviam ser todos presos.
Mas depois notei que seja como for, se a açao nos faz pensar no assunto e isso nos faz ser melhores, então tá valendo. A questão não parece simples, ainda que pareça simples condenar o roubo dos animais por ser contra a lei, sem provas de mal tratos e com possíveis prejuízos para a galera do instituto e quem paga eles. E por eles terem "resgatado" os cachorros mas não os ratos. E por eles tomarem remédio para dor de cabeça e usagem GPS e sei lá mais o que.
Se pensarmos que a sociedade pode evoluir para um ponto onde vivemos de forma sustentável, não comemos mais animais ou plantas, não poluímos mais o ambiente e tal, então talvez faça bastatne sentido pensarmos em assuntos como parar de usar animais como cobaia. O fato de alguém ser contra o uso de animias como cobaias não implica que o sujeito deva parar de tomar remédio, mas que prefere que animais não sejam usados mesmo se isso trazer um desenvolvimento mais lento e seja mais difícil encontrar cura para as doenças. A gente não pode voltar no tempo e salvar os animais (e pessoas) que foram usados como cobaia ao longo do tempo, então que o sofrimento deles tenha sido por uma boa causa, vamos usar o que aprendemos e daqui para frente fazer um mundo melhor.
Ou seja, eu vejo a luta pelo não uso de animais como cobaias como algo válido e interessante, senão necessário. Certamente não é correto que esta luta use da invasão e roubo de animais que estão sendo usados de acordo com as leis atuais. Só que por outro lado é difícil negar que tal ato ilegal tam um poder muito grande de fazer as pessoas se mexer e pensar no assunto. É difícil conseguir isso de outra forma que não envolva atos que chamem a atenção.
Claro que não é ua questão simples de se resolver, há vários pontos complicados, como por exemplo a definição do que pode ser usado e o que não pode, pois certamente não faz sentido que só cachorros sejam beneficiados. E ratos? Insetos? E precisamos também ter uma idéia melhor, antes de qualquer decisão, do cenário geral do uso de animais como cobaia - tipo para que são usados, como são usados, que animais são usados, quanto eles sofrem, quais alternativas haveriam. Eu concordo em caminharmos para a direção de usar menos os animais como cobaias, mas entendo que é uma situação complicada e que eu tenho algumas tarefas de casa para fazer antes de ter uma opinião mais concreta sobre o que devemos fazer.
domingo, 27 de outubro de 2013
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
CN Tower denovo
No sábado eu fui pela sexta vez participar da subida de escada da CN Tower. Essa é uma das torres mais altas do mundo, usada para comunicação. Ela se tornou atração turistica por esse motivo e tem até um restaurante lá em cima. Pelo menos uma vez por ano existe um evento onde participante sobem na torre pelas escadas. Os atletas encaram como competição e tentam subir uma altura equivalente a um prédio de uns 140 andares o mais ráido possível. Outros fazem como desafio pessoal e outros igual eu sobem por diversão. Eu geralmente tento ser o mais rápido possível mas sempre achei complicado treinar para subir escadas e acabo ficando bastante cansado.
Como sempre eu comecei correndo até o local, o que dá uns 6 km e é um bom aquecimento. Mas também como sempre, tinha uma fila enorme quando eu cheguei lá, por volta das 5:40 da amnhã. Eu geralmente chego mais cedo ainda, mas eu estava esperando que chegando mais tarde um pouco ia ter menos fila. Não foi o caso...
Lá pelas 6:15 (eu estava sem relógio) eu comecei a subir, e fui mantendo um ritmo mais ou menos, subindo dois degraus por vez. Lá pelo andar 30 um sujeito me passa e eu sigo na cola, mas principalmente porque ele pegou congestionamento a frente. Depois que ele se livrou da galera eu não consegui acompanhar, mas fui mantendo um bom ritmo.
Se você está preparado e consegue subir rápido, certamente vai encontrar muita gente pelo caminho e ter que passar eles. A escada não é muito larga, tipo, cabe apenas duas pessoas lado a lado, tipo escada rolante. Então é bem fácil perder tempo se vocè encontra muita gente na sua frente; eles tentam dar caminho mas nem sempre eles percebem você atrás, ou simplesmente acontece de ter muita gente junta, um passando o outro e você fica encaixotado.
Enfim, fora o sujeito ninguem mais me passou e eu passei muita gente. Geralmente esse é o caso pois eu começo bem e seguro o ritmo até o final. Dessa vez fiquei bastante cansado e senti o despreparo lá pelo andar 100, mas diminui pouco.
Lá em cima o prêmio é a vista, que é sensacional, apesar de ainda estar escuro. Então a gente dá uma descansada, toma uma água e desce pelo elevador. Foi legal, valeu a pena!
Como sempre eu comecei correndo até o local, o que dá uns 6 km e é um bom aquecimento. Mas também como sempre, tinha uma fila enorme quando eu cheguei lá, por volta das 5:40 da amnhã. Eu geralmente chego mais cedo ainda, mas eu estava esperando que chegando mais tarde um pouco ia ter menos fila. Não foi o caso...
Lá pelas 6:15 (eu estava sem relógio) eu comecei a subir, e fui mantendo um ritmo mais ou menos, subindo dois degraus por vez. Lá pelo andar 30 um sujeito me passa e eu sigo na cola, mas principalmente porque ele pegou congestionamento a frente. Depois que ele se livrou da galera eu não consegui acompanhar, mas fui mantendo um bom ritmo.
Se você está preparado e consegue subir rápido, certamente vai encontrar muita gente pelo caminho e ter que passar eles. A escada não é muito larga, tipo, cabe apenas duas pessoas lado a lado, tipo escada rolante. Então é bem fácil perder tempo se vocè encontra muita gente na sua frente; eles tentam dar caminho mas nem sempre eles percebem você atrás, ou simplesmente acontece de ter muita gente junta, um passando o outro e você fica encaixotado.
Enfim, fora o sujeito ninguem mais me passou e eu passei muita gente. Geralmente esse é o caso pois eu começo bem e seguro o ritmo até o final. Dessa vez fiquei bastante cansado e senti o despreparo lá pelo andar 100, mas diminui pouco.
Lá em cima o prêmio é a vista, que é sensacional, apesar de ainda estar escuro. Então a gente dá uma descansada, toma uma água e desce pelo elevador. Foi legal, valeu a pena!
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Na pista
Depois de algum tempo, ontem eu fui correr na pista. Estava meio tarde e eu não queria ser pego na trilha pelo anoitecer, de óculos escuros, então eu resolvi ir para a pista, que é perto de casa e quando ficasse meio escuro eu voltaria correndo pra casa e pronto.
Foi feriado aqui, então tava tudo muito calmo. Um grupinho corria na contra-mão, devagar, papeando, umas crianças jogavam futebol no campo, depois chegou um casal e deu umas 3 voltas, depois chegou um sujeito e deu uma ou duas voltas, ele me passou depois caiu fora da trilha.
Eu corri num ritmo tranquilo e acabei rodando mais do que esperava, estava uns 15 graus, tempo limpo, o sol escondendo, a pista de borracha, gostosa, estava legal. Talvez eu deva ir mais na pista, correr mais a tarde...
Foi feriado aqui, então tava tudo muito calmo. Um grupinho corria na contra-mão, devagar, papeando, umas crianças jogavam futebol no campo, depois chegou um casal e deu umas 3 voltas, depois chegou um sujeito e deu uma ou duas voltas, ele me passou depois caiu fora da trilha.
Eu corri num ritmo tranquilo e acabei rodando mais do que esperava, estava uns 15 graus, tempo limpo, o sol escondendo, a pista de borracha, gostosa, estava legal. Talvez eu deva ir mais na pista, correr mais a tarde...
Pontuação para Ironia
Achei interessante quando vi um artigo sobre uma discussão para se criar uma pontuação que indica ironia ou sarcasmo em textos. Depois perdi o artigo, mas aqui tem um artigo da Wikipedia relacionado ao assunto. O esquema é que quando a gente está conversando, a ironia e o sarcasmo podem ser identificado principalmente pela diferença na entonação, no jeito que falamos. Mas em um texto, sei lá, em alguns casos pode ficar meio claro pelo context que se trata de uma ironia, mas acho que tem vezes que o leitor pode confundir, ou não interpretar como ironia, daí a utilitidade de uma marca no texto, alguma coisa que indique que aquilo é uma ironia. Enfim, interessante...
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A Odisséia de Pat Tillman
Quando o Homen ganha Gloria: A Odisséia de Pat Tillman (When the Man wins glory: The Odyssey of Pat Tillman) é um livro interessante sobre um jogador de futebol americano que abandonou uma carreira promissora para servir no exército Americano, nas guerra anti-terrorismo que aconteceu depois dos ataques de 9/11.
Eu achei o livro bastante interessante e ele basicamente tem duas estórias - a do jogador, da pessoa e a estória de como somos manipulados pela propaganda do governo. Eu encontrei algumas revisões do livro que são negativas, basicamente todas alegando que existe um viés onde o autor é contra o governo Bush, puxando a sardinha para o lado de suas visões políticas. Mesmo se o livro exagera nesse ponto, a percepção que tenho baseado em outras fontes, principalmente o filme The Tillman Story, é que o livro é preciso. Provavelmente o autor não tenha sido imparcial, mas nesse caso acho que isso não importa muito, é secundário, pelo menos, pois o filme confirma tudo que está no livro. Aliás é muito legal ler o livro primeiro, depois ver no filme as pessoas e lugares.
Eu não quero comentar muito, pois quem sou eu, mas vou colocar algumas de minhas impressões.
Interessante quando cheguei na parte onde Pat resolveu largar tudo e se alistar. Uma das marcas do ataque de 9/11 foi como muitos comentavam sobre como era difícil de entender que terroristas estão dispostos a dar a vida deles pelos atos terroristas. Eles se suicidam. Para a gente é algo extremo. Eu nunca me apeguei muito a isso pois para mim é simplesmente o resultado de diferente culturas e ambientes, uma lavagem cerebral, que na verdade todos nós sofremos, e cada um se comporta de acordo com o ambiente onde cresceu. A questão é que pela primeira vez me veio na cabeça que o que Pat fez, ao largar o conforto para se alistar, é exatamente a mesma coisa. O jovem Americano está disposto a dar a vida pelo país, assim como o do Oriente Médio, a diferença é que um sabe que vai morrer, o outro acredita que não vai. Mas basicamente, tanto o soldado Americano, como o da Al Qaeda foram convencidos a lutarem pelo mesmo ideal e a fazerem o mesmo sacrifício.
Mas Pat era diferente, ele inclusive lia Noam Chomsky. Então parece contraditório que ele tenha se alistado, mas provavelmente ele não tinha sido totalmente convencido por Chomsky, adicionado do fato de que as imagems do 9/11 foram muito fortes e de que a família dele sempre teve grande tradição de participar do serviço militar. Claro que esta é só minha opinião. O filme prova, no entanto, que Chomsky está correto. E eu fico surpreso de ver que mesmo com estas provas, ninguem se toca.
Outro ponto do livro (e do filme) é sobre a manipulação que os que tem poder fazem para tentar conseguir o que querem. Pat foi morto por soldados Americanos, por engano. Mas ele era famoso, e dizer isso ia pegar mal para um governo que está pedindo para que os jovens se alistem, para que a população apoie a guerra. Entao eles não disseram, a princípio, ao invés disseram que Pat for morto pelo Taliban, num ato de bravura que salvou colegas, e fizeram dele um herói Americano. Similar manipulação envolveu o caso do resgate de Jessica Lynch no Iraque, onde no qual Pat participou marginalmente. O resgate na verdade parece ter sido "uma produção de cinema" para mostrar para o povo Americano o heroísmo da soldado e dos que a resgaratam, dado que na verdade não parece ter havido muito heroísmo da parte dela assim como não houve perigo nenhum para resgatá-la, por isso eles aproveitaram e filmaram. Ninguem falou do erro vergonhoso Americano que levou a ela ir parar num hospital no Iraque e muitos Americanos perderem a vida. E para colocar a cereja no bolo, depois de descoberta e exposta toda a manipulação no caso de Pat, arrumaram um bode expiatório, um militar de alto escalão aposentado, colocaram a culpa nele e tudo acabou em pizza. É verdade, tudo como acontece no Brasil! Mas não é novidade, e não é surpreendente, eu acho que o surpreendente é a quantidade de evidência, o fato de que não há como negar e ainda assim ninguem se todo, vai como vai, o povo não abre o olho.
Uma coisa também bastante evidente no livro, nem tando no filme, é o vergonhoso preparo dos soldados, tanto taticamente como psicologicamente. Talvez a parte psicologica seja de propósito. Taticamente no sentido de que acontece esses incidentes idiotas, onde a galera fica desesperada e mata os próprios colegas. Claro que vai acontecer, mas quando você vê os detalhes, sei lá, parece muito despreparo. Por exemplo, o caso de Jessica Lynch aconteceu quando eles erraram o caminho no Iraque. Isso devia ser impossível de acontecer. No caso de Pat, o caos que virou quando a galera foi vítima de uma emboscada, tipo, todo mundo querendo falar no rádio ao mesmo tempo, gente não conseguindo disparar a arma que ficou emperrada, falta de comunicação de um grupo com o outro, falta de planejamento. Sei lá, se vc tá num território de guerra e tal, super perigoso, essas coisas não podem acontecer, fala sério. Na verdade, pelo filme, parece que não dá para ter certeza nem que houve uma emboscada.
Psicologicamente no sentido de que os soldados não tem controle sobre o que fazem. Pat foi morto por soldados num momento em que muitos outros soldados estavam vendo que a galera do outro lado eram amigos. Mas alguns soldados desembestaram atirar, parece que tanto porvontade de participar da guerra, quanto por ansiosidade do momento. É claro, inclusive no caso de Pat, que os soldados querem atirar, eles querem dizer que participaram de combate. Se alistar, ir para o Afeganistão e não atirar é como ter falhado, ou não ter participado, não ter tido importância. Assim na primeira oportunidade alguns deles vão atirar e não parar mais.
Enfim, acho que o livro e o filme são bastante interessantes e valem a pena. Infelizmente é sobre uma morte, mas acho que a principal lição é como somos enganados, manipulados e achamos que somos livres. Vc vê este caso e então pensa nos muitos outros que não vem à tona, nos que são menos importantes e nunca serão descobertos, mas ainda assim são atos feitos com para manipular o povo. Esse assunto tem muito a ver com a democracia ineficiente ou falha ou falsa que temos. Este vídeo, uma discussão com entendidos na Universidade de Haward, fala um pouco sobre isso. Outra fonte é o próprio Noam Chomsky.
Eu achei o livro bastante interessante e ele basicamente tem duas estórias - a do jogador, da pessoa e a estória de como somos manipulados pela propaganda do governo. Eu encontrei algumas revisões do livro que são negativas, basicamente todas alegando que existe um viés onde o autor é contra o governo Bush, puxando a sardinha para o lado de suas visões políticas. Mesmo se o livro exagera nesse ponto, a percepção que tenho baseado em outras fontes, principalmente o filme The Tillman Story, é que o livro é preciso. Provavelmente o autor não tenha sido imparcial, mas nesse caso acho que isso não importa muito, é secundário, pelo menos, pois o filme confirma tudo que está no livro. Aliás é muito legal ler o livro primeiro, depois ver no filme as pessoas e lugares.
Eu não quero comentar muito, pois quem sou eu, mas vou colocar algumas de minhas impressões.
Interessante quando cheguei na parte onde Pat resolveu largar tudo e se alistar. Uma das marcas do ataque de 9/11 foi como muitos comentavam sobre como era difícil de entender que terroristas estão dispostos a dar a vida deles pelos atos terroristas. Eles se suicidam. Para a gente é algo extremo. Eu nunca me apeguei muito a isso pois para mim é simplesmente o resultado de diferente culturas e ambientes, uma lavagem cerebral, que na verdade todos nós sofremos, e cada um se comporta de acordo com o ambiente onde cresceu. A questão é que pela primeira vez me veio na cabeça que o que Pat fez, ao largar o conforto para se alistar, é exatamente a mesma coisa. O jovem Americano está disposto a dar a vida pelo país, assim como o do Oriente Médio, a diferença é que um sabe que vai morrer, o outro acredita que não vai. Mas basicamente, tanto o soldado Americano, como o da Al Qaeda foram convencidos a lutarem pelo mesmo ideal e a fazerem o mesmo sacrifício.
Mas Pat era diferente, ele inclusive lia Noam Chomsky. Então parece contraditório que ele tenha se alistado, mas provavelmente ele não tinha sido totalmente convencido por Chomsky, adicionado do fato de que as imagems do 9/11 foram muito fortes e de que a família dele sempre teve grande tradição de participar do serviço militar. Claro que esta é só minha opinião. O filme prova, no entanto, que Chomsky está correto. E eu fico surpreso de ver que mesmo com estas provas, ninguem se toca.
Outro ponto do livro (e do filme) é sobre a manipulação que os que tem poder fazem para tentar conseguir o que querem. Pat foi morto por soldados Americanos, por engano. Mas ele era famoso, e dizer isso ia pegar mal para um governo que está pedindo para que os jovens se alistem, para que a população apoie a guerra. Entao eles não disseram, a princípio, ao invés disseram que Pat for morto pelo Taliban, num ato de bravura que salvou colegas, e fizeram dele um herói Americano. Similar manipulação envolveu o caso do resgate de Jessica Lynch no Iraque, onde no qual Pat participou marginalmente. O resgate na verdade parece ter sido "uma produção de cinema" para mostrar para o povo Americano o heroísmo da soldado e dos que a resgaratam, dado que na verdade não parece ter havido muito heroísmo da parte dela assim como não houve perigo nenhum para resgatá-la, por isso eles aproveitaram e filmaram. Ninguem falou do erro vergonhoso Americano que levou a ela ir parar num hospital no Iraque e muitos Americanos perderem a vida. E para colocar a cereja no bolo, depois de descoberta e exposta toda a manipulação no caso de Pat, arrumaram um bode expiatório, um militar de alto escalão aposentado, colocaram a culpa nele e tudo acabou em pizza. É verdade, tudo como acontece no Brasil! Mas não é novidade, e não é surpreendente, eu acho que o surpreendente é a quantidade de evidência, o fato de que não há como negar e ainda assim ninguem se todo, vai como vai, o povo não abre o olho.
Uma coisa também bastante evidente no livro, nem tando no filme, é o vergonhoso preparo dos soldados, tanto taticamente como psicologicamente. Talvez a parte psicologica seja de propósito. Taticamente no sentido de que acontece esses incidentes idiotas, onde a galera fica desesperada e mata os próprios colegas. Claro que vai acontecer, mas quando você vê os detalhes, sei lá, parece muito despreparo. Por exemplo, o caso de Jessica Lynch aconteceu quando eles erraram o caminho no Iraque. Isso devia ser impossível de acontecer. No caso de Pat, o caos que virou quando a galera foi vítima de uma emboscada, tipo, todo mundo querendo falar no rádio ao mesmo tempo, gente não conseguindo disparar a arma que ficou emperrada, falta de comunicação de um grupo com o outro, falta de planejamento. Sei lá, se vc tá num território de guerra e tal, super perigoso, essas coisas não podem acontecer, fala sério. Na verdade, pelo filme, parece que não dá para ter certeza nem que houve uma emboscada.
Psicologicamente no sentido de que os soldados não tem controle sobre o que fazem. Pat foi morto por soldados num momento em que muitos outros soldados estavam vendo que a galera do outro lado eram amigos. Mas alguns soldados desembestaram atirar, parece que tanto porvontade de participar da guerra, quanto por ansiosidade do momento. É claro, inclusive no caso de Pat, que os soldados querem atirar, eles querem dizer que participaram de combate. Se alistar, ir para o Afeganistão e não atirar é como ter falhado, ou não ter participado, não ter tido importância. Assim na primeira oportunidade alguns deles vão atirar e não parar mais.
Enfim, acho que o livro e o filme são bastante interessantes e valem a pena. Infelizmente é sobre uma morte, mas acho que a principal lição é como somos enganados, manipulados e achamos que somos livres. Vc vê este caso e então pensa nos muitos outros que não vem à tona, nos que são menos importantes e nunca serão descobertos, mas ainda assim são atos feitos com para manipular o povo. Esse assunto tem muito a ver com a democracia ineficiente ou falha ou falsa que temos. Este vídeo, uma discussão com entendidos na Universidade de Haward, fala um pouco sobre isso. Outra fonte é o próprio Noam Chomsky.
domingo, 13 de outubro de 2013
Bons dias para rodar
Estamos numa parte do ano onde a temperatura está ideal para correr no meio do dia. De manhã usualmente estamos com cerca de 10 graus, o que é meio friozinho. Por isso final de semana passado e neste eu resolvi correr no meio ou mais para o final do dia, com temperatura acima dos 15 graus. Ontem muito sol e trilhas muito binitas, com as folhas no chão do Outono e o sol fraco que denuncia que o verão já era. Lembrava o sol de inverno dos meus tempos de infância. Achei interessante que eu lembrasse sobre o sol, mas o fato é que no Brasil o sol de inverno é diferente do de verão e acho que eu percebia isso com frequência acima da média. Agora, no Outono, indo para o Inverno, mas ainda com temperaturas altas, o sol lembra o sol de inverno no Brasil. Já o sol de inverno, que nasce tarde se se põe cedo, tem calor quase imperceptível.
Hoje amanheceu chovendo e a temperatura feicou meio constante, por volta dos 15 graus, o dia todo. Eu saí para rodar lá pelas 3h da tarde, e denovo foi gostoso, mas dessa vez na chuva. O corredor, passando pelas ruas, se sente mais livre que os outros. Afinal a gente não precisa carregar guarda-chuvas e podemos esperar o ônibus fora do ponto, onde não tem cobertura. Mas eu não esperi o ônibus. O corredor na chuva também se pergunta o que os outros pensam dele.
Rodei boas distâncias ontem e hoje, tipo uns 8 km cada dia, mas parece que o tempo em que eu media a distância dos treinos vai ficando no passado assim como ficou o tempo em que eu media o tempo.
Eu terminei o treino no mercado, onde resolvi comprar algo para garantir o dia de amanhã, que é dia de Ação de Graças (Thanksgiving), feriado tão grande como o Natal, onde tudo fecha e é melhor você ficar esperto. Eu sempre esqueço desse feriado, o que é estranho pois ele é de tamanha significância para os daqui. Cheguei no caixa e disse para a moça que eu não precisava de sacola, enquanto sacava a minha sacola do bolso da minha blusa e dava para a outra moça encarregada de empacotar os esquemas. A sacola tava pingando água, assim como o resto de mim, e eu falei para a moça, que tinha vindo de algum lugar do Oriente Médio, "Errr, eu tava correndo na chuva, sabe como é... mas pode colocar tudo aí", pois ela imediatamente tinha pedido se eu preferia embrulhar as coisas numa sacola plástica primeiro para não molhar. Obviamente não, hoje em dia tudo já vem embrulhado demais. Geralmente os mercados não tem empacotadores, e eu fiquei meio sem jeito de dar a ela aquela sacola, mas enfim. Depois desejei a elas feliz Dia de Ação de Graças e caí fora.
Hoje amanheceu chovendo e a temperatura feicou meio constante, por volta dos 15 graus, o dia todo. Eu saí para rodar lá pelas 3h da tarde, e denovo foi gostoso, mas dessa vez na chuva. O corredor, passando pelas ruas, se sente mais livre que os outros. Afinal a gente não precisa carregar guarda-chuvas e podemos esperar o ônibus fora do ponto, onde não tem cobertura. Mas eu não esperi o ônibus. O corredor na chuva também se pergunta o que os outros pensam dele.
Rodei boas distâncias ontem e hoje, tipo uns 8 km cada dia, mas parece que o tempo em que eu media a distância dos treinos vai ficando no passado assim como ficou o tempo em que eu media o tempo.
Eu terminei o treino no mercado, onde resolvi comprar algo para garantir o dia de amanhã, que é dia de Ação de Graças (Thanksgiving), feriado tão grande como o Natal, onde tudo fecha e é melhor você ficar esperto. Eu sempre esqueço desse feriado, o que é estranho pois ele é de tamanha significância para os daqui. Cheguei no caixa e disse para a moça que eu não precisava de sacola, enquanto sacava a minha sacola do bolso da minha blusa e dava para a outra moça encarregada de empacotar os esquemas. A sacola tava pingando água, assim como o resto de mim, e eu falei para a moça, que tinha vindo de algum lugar do Oriente Médio, "Errr, eu tava correndo na chuva, sabe como é... mas pode colocar tudo aí", pois ela imediatamente tinha pedido se eu preferia embrulhar as coisas numa sacola plástica primeiro para não molhar. Obviamente não, hoje em dia tudo já vem embrulhado demais. Geralmente os mercados não tem empacotadores, e eu fiquei meio sem jeito de dar a ela aquela sacola, mas enfim. Depois desejei a elas feliz Dia de Ação de Graças e caí fora.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Espionagem Canadense
A matéria do Fantástico de ontem com provas da espionagem do Canadá em relação ao governo Brasileiro parece ter pego de surpresa a maioria por aqui. Inclusive parece que ninguém nem sabia que o Canadá tinha uma agência de espionagem. Eu digo isso com base nos comentários deixados na internet pelos que lêem as notícias. Hoje a tarde a principal emissora de rádio Canadense entrevistou o jornalista Americano responsável pela divulgação das informações para a TV Globo. O que ele disse, em relação ao fato de que mais para ser divulgado e em relação a desonestidade do ato em si é bem interessante e negativo. A posição da mídia parece estar sendo mais de buscar explicações para um fato que parece inegável do que de questionar a veracidade do mesmo.
No entanto a surpresa é dificilmente justificada. Isso é só mais um capítulo na estória da época de exploração econômica em que vivemos. Países não são ricos ou pobres por si mesmo, para existir o rico precisa existir o pobre. O cidadão de países desenvolvidos fecha os olhos para como eles exploram e usam os países menos desenvolvidos, para como a busca de riqueza e poder tem sido e sempre foi prioridade e no final das contas o que vale é que quem pode mais chora menos. Os olhos são agora abertos um pouco, mas é mais provável que a conveniência vai tornar esse mais um fato esquecido no passado.
No entanto a surpresa é dificilmente justificada. Isso é só mais um capítulo na estória da época de exploração econômica em que vivemos. Países não são ricos ou pobres por si mesmo, para existir o rico precisa existir o pobre. O cidadão de países desenvolvidos fecha os olhos para como eles exploram e usam os países menos desenvolvidos, para como a busca de riqueza e poder tem sido e sempre foi prioridade e no final das contas o que vale é que quem pode mais chora menos. Os olhos são agora abertos um pouco, mas é mais provável que a conveniência vai tornar esse mais um fato esquecido no passado.
domingo, 6 de outubro de 2013
Uma Nuit Blanche diferente
Nuit Blanche é uma exposição artística que toma conta do centro de Toronto uma vez por ano, por uma noite inteira. Museus ficam todos abertos a noitem, e de graça (com filas enormes, claro).A idéia é que do pôr do sol ao nascer do sol você ande muito vendo centenas de esposições artísticas espalhadas pela cidade. Mas não é só museus, a maioria são exposições temporárias motnadas no meio da rua ou em parques, ao ar livre, com acesso para todos, de graça. Como é em Outubro, geralmente é uma noite fria, mas não tão fria, tipo longe de ter neve, estava uns 12 graus esta noite.
Na primeira vez que fui, em 2009, eu fui de bike e fiquei quase a noite inteira. É meio que um desafio, vc ficar a noite de sábado para domingo sem dormir e tal, mas é difícil, muito cansativo, acho que em parte por causa da multidão nas ruas, dificuldade de ir dum lugar para o outro, e do frio, que no começo (tipo às 19h no sábado) é ok, mas quando chega de madrugada vc já está cansado. A não ser, talvez, se vc gostar muito de multidão e arte. Depois acho que fui mais duas vezes. Este ano eu resolvi fazer diferente - dormi a noite inteira e fui rodar às 5 da manhã rumo ao centro da cidade.
A Nuit Blanche vai até por volta das 7:30 da manhã, ou seja, eu tinha bastante tempo. Comecei o treino às 5 com chuva e frio, e já imaginei que a galera que pretendia ficar a noite interira acordada devia ter sofrido.Quando fui chegando no centro as ruas estavam vazias e a galera estava desmontando os esquemas em algums pontos. Por exemplo, nessa primeira foto não tem ninguem, e tudo muito molhado. Mas eu estava tranquilo e continuei descendo rumo mais ao centro. Não demorou muito cheguei num caminhão com uns esquemas estranhos (não tirei foto), e ele me deram uma bexiga. Eu então passei a correr com a bexiga, andando e correndo pois estava complicado correr daquele jeito. Passei por vários pontos e quanto mais no centro mais gente na rua, mas ainda assim, não muita gente. A segunda até a quarta fotos são montagens de um artista chinês, com bikes. Alí eu já etava praticamente no final do treino. Ainda estava escuro, tinha muito mais coisas que eu poderia ver, mas eu achei que já tinha corrido suficiente. Foi interessante, agora que não estou tentdo mais muito ânimo para ficar acordado a noite inteira talvez eu repita a experiência ano que vem...
Na primeira vez que fui, em 2009, eu fui de bike e fiquei quase a noite inteira. É meio que um desafio, vc ficar a noite de sábado para domingo sem dormir e tal, mas é difícil, muito cansativo, acho que em parte por causa da multidão nas ruas, dificuldade de ir dum lugar para o outro, e do frio, que no começo (tipo às 19h no sábado) é ok, mas quando chega de madrugada vc já está cansado. A não ser, talvez, se vc gostar muito de multidão e arte. Depois acho que fui mais duas vezes. Este ano eu resolvi fazer diferente - dormi a noite inteira e fui rodar às 5 da manhã rumo ao centro da cidade.
A Nuit Blanche vai até por volta das 7:30 da manhã, ou seja, eu tinha bastante tempo. Comecei o treino às 5 com chuva e frio, e já imaginei que a galera que pretendia ficar a noite interira acordada devia ter sofrido.Quando fui chegando no centro as ruas estavam vazias e a galera estava desmontando os esquemas em algums pontos. Por exemplo, nessa primeira foto não tem ninguem, e tudo muito molhado. Mas eu estava tranquilo e continuei descendo rumo mais ao centro. Não demorou muito cheguei num caminhão com uns esquemas estranhos (não tirei foto), e ele me deram uma bexiga. Eu então passei a correr com a bexiga, andando e correndo pois estava complicado correr daquele jeito. Passei por vários pontos e quanto mais no centro mais gente na rua, mas ainda assim, não muita gente. A segunda até a quarta fotos são montagens de um artista chinês, com bikes. Alí eu já etava praticamente no final do treino. Ainda estava escuro, tinha muito mais coisas que eu poderia ver, mas eu achei que já tinha corrido suficiente. Foi interessante, agora que não estou tentdo mais muito ânimo para ficar acordado a noite inteira talvez eu repita a experiência ano que vem...
sábado, 5 de outubro de 2013
Ah, e hoje eu fui correr...
Pois é. Tipo, amanheceu chovendo e eu acordei tarde. 14 graus. Eu geralmente não corro quando acordo tarde, mas a chuva e o fato de estarmos no Outono, acabei não resistindo.
As folhas das árvores estão começando a cair aqui. E se vc é um corredor frequente você vai ser presenteado com os prazeres de presenciar o começo a mudança de estação, que muda tudo aqui. É a passagem do verão quente para o inverno gelado, uma passagem rápida que, estou falando sério, você às vezes percebe mudanças de um dia para o outro. A grande mudança agora está nas árvores perdendo as folhas e em como isso transforma a paisagem. O visual muda e o cheiro muda, principalmente em dias de chuva. Então eu tive que ir correr.
Cada vez mais eu me sinto perdido em termos de percurso que vou fazer. Hoje esqueci o passe do metrô, então tinha que fazer algum percurso que voltasse em casa. Comecei senguindo o meu percurso usual, mas sem realmente saber onde ir. Com 1,5km eu cheguei na trilha, que eu costumo simplesmente atravessar, pois eu costumo correr a noite e ela é escura. Mas hoje estava claro, ok, vamos pegar a trilha. Mas agora eu já estava meio que voltando para casa e voltar direto seria muito curto. Resolvi que não pararia no final da primeira parte da trilha, atravessaria o cemitério e pegaria a segunda parte, o que tornaria a treino mais longo do que eu inicialmente imaginava. Mas vamos ver, se depois do cemitério eu estiver cansado, volto para casa.
Depois do cemitério eu estava cansado, mas aquela segunda parte da trilha, na chuva, foi irresistível. A trilha esta muito legal por causa das folhas caindo e dos trechos onde você não vê o chão mais. Só as poças de água não estavam muito legais...
Quando eu saí do cemitério (a trilha meio que passa dentro do cemitério, todo mundo corre lá e tal) eu comecei a encontrar mais gente. Resolvi cumprimentar todo mundo com um bom dia. Os corredores muitas vezes se cumprimentam, com um bom dia ou com um aceno de mão, isso é comum, mas eu nunca fui muito proativo em cumprimentar as pessoas. Não tinha nada a perder. Foi interessante pois praticamente todo mundo respondia. Na maior parte, a galera não estava correndo, eles estavam levando o cachorro deles para passear. Impressionante quanta gente tem cachorro. Enfim, todos cumprimeitavam de volta e eu não sei o que aconteceu, tinha bastante gente, tipo sei lá, a cada 100 ou 200m tinha um ou dois ou um grupinho..., e eu não vi o tempo cansado. Me senti correndo mais rápido e menos cansado. Como se os bom dias tivessem me dado uma energia extra. Acabei o treino bem e feliz. Talvez devesse correr mais vezes mais tarde ao invez de ficar correndo de madrugada...
As folhas das árvores estão começando a cair aqui. E se vc é um corredor frequente você vai ser presenteado com os prazeres de presenciar o começo a mudança de estação, que muda tudo aqui. É a passagem do verão quente para o inverno gelado, uma passagem rápida que, estou falando sério, você às vezes percebe mudanças de um dia para o outro. A grande mudança agora está nas árvores perdendo as folhas e em como isso transforma a paisagem. O visual muda e o cheiro muda, principalmente em dias de chuva. Então eu tive que ir correr.
Cada vez mais eu me sinto perdido em termos de percurso que vou fazer. Hoje esqueci o passe do metrô, então tinha que fazer algum percurso que voltasse em casa. Comecei senguindo o meu percurso usual, mas sem realmente saber onde ir. Com 1,5km eu cheguei na trilha, que eu costumo simplesmente atravessar, pois eu costumo correr a noite e ela é escura. Mas hoje estava claro, ok, vamos pegar a trilha. Mas agora eu já estava meio que voltando para casa e voltar direto seria muito curto. Resolvi que não pararia no final da primeira parte da trilha, atravessaria o cemitério e pegaria a segunda parte, o que tornaria a treino mais longo do que eu inicialmente imaginava. Mas vamos ver, se depois do cemitério eu estiver cansado, volto para casa.
Depois do cemitério eu estava cansado, mas aquela segunda parte da trilha, na chuva, foi irresistível. A trilha esta muito legal por causa das folhas caindo e dos trechos onde você não vê o chão mais. Só as poças de água não estavam muito legais...
Quando eu saí do cemitério (a trilha meio que passa dentro do cemitério, todo mundo corre lá e tal) eu comecei a encontrar mais gente. Resolvi cumprimentar todo mundo com um bom dia. Os corredores muitas vezes se cumprimentam, com um bom dia ou com um aceno de mão, isso é comum, mas eu nunca fui muito proativo em cumprimentar as pessoas. Não tinha nada a perder. Foi interessante pois praticamente todo mundo respondia. Na maior parte, a galera não estava correndo, eles estavam levando o cachorro deles para passear. Impressionante quanta gente tem cachorro. Enfim, todos cumprimeitavam de volta e eu não sei o que aconteceu, tinha bastante gente, tipo sei lá, a cada 100 ou 200m tinha um ou dois ou um grupinho..., e eu não vi o tempo cansado. Me senti correndo mais rápido e menos cansado. Como se os bom dias tivessem me dado uma energia extra. Acabei o treino bem e feliz. Talvez devesse correr mais vezes mais tarde ao invez de ficar correndo de madrugada...
Menos importância para os Km mensais
Hoje eu tirei os Km mensais aí do lado. Eu sei que os milhares de leitores desse blog vão chiar, mas eu pensei bastatne e optei por parar com isso. Rsrsrs...
Eu corri a minha última maratona em 2007 quando resolvi que esse negócio de correr maratona não parecia certo. O tempo passou e desde então em sempre participei de poucas corridas, mas nunca realmente parei de correr. Aliás eu tenho a impressão que foi depois daquela maratona, em épocas onde eu não tinha nenhum evento planejado, que eu passei por períodos de tempo onde eu mais corri na vida. Correr por correr.
Mas o tempo passa, coisas acontecem, nós aprendemos. Eu andei estudando cetos aspectos de correr na saúde, o que meio que culminou com esse texto que escrevi uns dias atras. Com esse texto veio a idéa de que correr a cada dois dias, sem passar dos 10km, talvez fosse algo mais apropriado em termos de saúde. E para não me incentivar a correr mais do que isso eu não quero marcar os km mais (se bem que eu não estava correndo muito mesmo marcando, mas essa marcação de km parece irrelevante, assim como a marcação do tempo se tornou irrelevante para mim anos atras).
Então é isso, correr a cada dois dias, sem focar em longas distância, isso que eu vou tentar fazer. Se não bater muita preguiça eu continuo escrevendo sobre os treinos, mas sabe como é...
Eu corri a minha última maratona em 2007 quando resolvi que esse negócio de correr maratona não parecia certo. O tempo passou e desde então em sempre participei de poucas corridas, mas nunca realmente parei de correr. Aliás eu tenho a impressão que foi depois daquela maratona, em épocas onde eu não tinha nenhum evento planejado, que eu passei por períodos de tempo onde eu mais corri na vida. Correr por correr.
Mas o tempo passa, coisas acontecem, nós aprendemos. Eu andei estudando cetos aspectos de correr na saúde, o que meio que culminou com esse texto que escrevi uns dias atras. Com esse texto veio a idéa de que correr a cada dois dias, sem passar dos 10km, talvez fosse algo mais apropriado em termos de saúde. E para não me incentivar a correr mais do que isso eu não quero marcar os km mais (se bem que eu não estava correndo muito mesmo marcando, mas essa marcação de km parece irrelevante, assim como a marcação do tempo se tornou irrelevante para mim anos atras).
Então é isso, correr a cada dois dias, sem focar em longas distância, isso que eu vou tentar fazer. Se não bater muita preguiça eu continuo escrevendo sobre os treinos, mas sabe como é...
Pedalar para o trabalho e taxa de mortalidade
Em países como o Canadá a questão de ter mais infra-estrutura nas cidades para os ciclistas tem uma posição importante nas discussões políticas e com isso medidas do impacto de pedalar na saúde e economia são importantes. Esses estudos podem significar uma maior ou menor rede de ciclovias em cidades como Toronto. Apesar disso eu ainda penso que o espaço da bicicleta deveria ser garantido por simples direito que todo mundo tem de pedalar onde quiser com segurança, não precisaria nenhum estudo.
Os estudos não são muitos e não são fáceis, porque não é fácil medir o impacto de mudar do carro para a bicicleta ou vice-versa. Esse impacto pode ser na saúde, economia, qualidade de vida, várias coisas. Mas dando uma olhada na internet eu achei esse estudo, que indica uma menor mortalidade entre os sujeitos que pedalam para o trabalho, comparado com os demais. Achei o estudo bem feito no sentido que ele controlou fatores explicariam, em teoria, essa menor mortalidade e não em nada a ver com pedalar. Por exemplo, a idade - pessoas mais jovens tendem a usar mais a bike e obviamente ter uma menor taxa de mortalidade, simplesmente por serem mais jovens, não por pedalarem. Bom, pelo menos pensar assim faz sentido, digo, que a idade seria um importante fator que explicaria a associação entre pedalar e menor mortalidade. Assim com idade, outros fatores como pressão arterial, sexo, fumar, colesterol, nível de atividade no trabalho e de lazer, educação foram controlados.
O artigo é principalmente sobre o efeito da atrividade física no trabalho (trabalhar sentado comparado com em pé, comparado com trabalho pesado...) e atividade física de lazer, enquanto que pedalar para o trabalho ocupa uma parte bem pequena do artigo. Atividade tanto no trabaho como lazer em geral melhor a mortalidade média entre homens e mulheres, mas segundo o texto pedalar para ot rabalho só melhora para os homens. Não ficou muito claro para mim se eles controlaram pela saúde no início do período no caso de pedalar para o trabalho (eles controlaram para as outras analises). Eu acho que isso é tão importante que devia estar no modelo, e não ser apenas uma nota. Tipo, é esperado que quem pedala, comparado com quem não pedala, é mais saudável pra começo de conversa, isso é, o sujeito pedala porque é mais saudável, e vive mais porque é mais saudável também, assim a associação entre pedalar e menor mortalidade pode ser causada simplesmente porque os que são mais saudáveis acabam pedalando mais, e eles tem menor mortalidade, assim pedalar aparece bem na conversa. Acho que estou sendo repetitivo, mas acho que o ponto importante e minha impressão é que isso não é simples ou automático para o leitor usual sem treinamento em estatística. Enfim, tem essa questão da saúde no começo do período.
Outro ponto é que o estudo é feito com participantes de vários diferentes estudos, que usam diferente metodologias e diferente populações. Seria interessante se fosse possível ver como o riso é am alguns desses estudos. Se muda ou não.
Temos também que levar em conta que isso tudo foi medido nos anos 70 e 80, na Dinamarca. Entaõ pode ter um efeito de cohort e hoje em dia por alguma razão, os resultados não serem válidos. E a Dinamarca, na minha opinião, tem uma população bem específica assim como uma taxa bem alta comparada com outros países, de individuos pedalando para o trabalho. Ou seja, é preciso tomar cuidado em generalizar.
Mas como eu disse o estudo é complicado e não seria fácil fazer um experimento onde a gente dava bicicletas para um grupo e carro para o outro e segue os sujeitos por muitos anos. Assim temos que tirar algo de dados como esses, e não adianta colocar defeito nas análises sem oferecer uma forma de se fazer melhor. Assim, achei o estudo bastante interessante, e ele certamente adiciona boas evidências ao que já sabemos ou esperamos.
Os estudos não são muitos e não são fáceis, porque não é fácil medir o impacto de mudar do carro para a bicicleta ou vice-versa. Esse impacto pode ser na saúde, economia, qualidade de vida, várias coisas. Mas dando uma olhada na internet eu achei esse estudo, que indica uma menor mortalidade entre os sujeitos que pedalam para o trabalho, comparado com os demais. Achei o estudo bem feito no sentido que ele controlou fatores explicariam, em teoria, essa menor mortalidade e não em nada a ver com pedalar. Por exemplo, a idade - pessoas mais jovens tendem a usar mais a bike e obviamente ter uma menor taxa de mortalidade, simplesmente por serem mais jovens, não por pedalarem. Bom, pelo menos pensar assim faz sentido, digo, que a idade seria um importante fator que explicaria a associação entre pedalar e menor mortalidade. Assim com idade, outros fatores como pressão arterial, sexo, fumar, colesterol, nível de atividade no trabalho e de lazer, educação foram controlados.
O artigo é principalmente sobre o efeito da atrividade física no trabalho (trabalhar sentado comparado com em pé, comparado com trabalho pesado...) e atividade física de lazer, enquanto que pedalar para o trabalho ocupa uma parte bem pequena do artigo. Atividade tanto no trabaho como lazer em geral melhor a mortalidade média entre homens e mulheres, mas segundo o texto pedalar para ot rabalho só melhora para os homens. Não ficou muito claro para mim se eles controlaram pela saúde no início do período no caso de pedalar para o trabalho (eles controlaram para as outras analises). Eu acho que isso é tão importante que devia estar no modelo, e não ser apenas uma nota. Tipo, é esperado que quem pedala, comparado com quem não pedala, é mais saudável pra começo de conversa, isso é, o sujeito pedala porque é mais saudável, e vive mais porque é mais saudável também, assim a associação entre pedalar e menor mortalidade pode ser causada simplesmente porque os que são mais saudáveis acabam pedalando mais, e eles tem menor mortalidade, assim pedalar aparece bem na conversa. Acho que estou sendo repetitivo, mas acho que o ponto importante e minha impressão é que isso não é simples ou automático para o leitor usual sem treinamento em estatística. Enfim, tem essa questão da saúde no começo do período.
Outro ponto é que o estudo é feito com participantes de vários diferentes estudos, que usam diferente metodologias e diferente populações. Seria interessante se fosse possível ver como o riso é am alguns desses estudos. Se muda ou não.
Temos também que levar em conta que isso tudo foi medido nos anos 70 e 80, na Dinamarca. Entaõ pode ter um efeito de cohort e hoje em dia por alguma razão, os resultados não serem válidos. E a Dinamarca, na minha opinião, tem uma população bem específica assim como uma taxa bem alta comparada com outros países, de individuos pedalando para o trabalho. Ou seja, é preciso tomar cuidado em generalizar.
Mas como eu disse o estudo é complicado e não seria fácil fazer um experimento onde a gente dava bicicletas para um grupo e carro para o outro e segue os sujeitos por muitos anos. Assim temos que tirar algo de dados como esses, e não adianta colocar defeito nas análises sem oferecer uma forma de se fazer melhor. Assim, achei o estudo bastante interessante, e ele certamente adiciona boas evidências ao que já sabemos ou esperamos.
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