Último sprint antes dechegar no final do percurso. 6h da manhã de sábado, um grupo de 4 pessoas caminha na calçada, rapazes e uma moça. Eu não reparei neles mais do que o necessário para pensar que seria melhor passar a correr na rua, que aquela hora estava vazia. Um dos rapaz diz em Inglês intraduzível :
- What he is doing? He is f**king running! Why he is doing that, f**k!
Parei imediatamente de correr e continuei andando. Estava uns 15 metros na frente do grupo. Respirei fundo cansado, movimentei os braços relaxando, olhei para eles. O sujeito continuava falando.
- He f**k stopped. Isn't going to f**king run anymore. Why did he f**king stopped?
Eu continuava caminhando e olhando para o sujeito, ninguém mais no grupo falava a não ser a garota que conversava com ela algo não audível. Logo ali tinha um mercado 24h, eu subi na calçada, andei mais um pouco e parei na frente do mercado, onde a calçada era bem mais larga. Comecei andar num vai e volta como eu sempre faço depois das corridas para dar uma esfriada, antes de entrar no mercado. 90% das minhas compras eu faço assim, bem cedo, só eu no mercado, depois da corrida. Dos sujeitos do grupo passaram logo, o rapaz que estava falando parou com a menina, ficou para trás, esta esperando eu ir embora. Mas não fui. Eles vieram chegando, o sujeito abandonou o palavrão e perguntou "Porque você corre? Porque corre tão cedo assim?" e a garota continuou "Ele está só está curioso...".
- Não importa porque eu corro. Porque você me ofende e agride desse jeito? O que eu fiz ara você? - eu respondi. - Ele não está curioso, quem está curioso pergunta educadamente. Ninguem deu educação a ele?
- Ah, dane-se, eu não me importo, vamos embora - ele respondeu.
- Ele tem educação sim, ele só está... - a menina disse.
- Eu sei que vc não se importa, você só importa com você mesmo. Porque você não respeita as pessoas? Você pensa que a rua é sua, que você é melhor que os outros?
- I don't care, f**k...- continuou andando. A menina não queria continuar andando, a minha impressão foi que ela queria que eu não ficasse com má impressão dele.Mas ela não falou nada, eu terminei:
- Você precisa respeitar as pessoas cara. Eu tava correndo no meio da rua para não atrapalhar vocês, e você retorna com desrespeito e ofensa?
Eles se foram, a garota visivelmente incomodada ficou para trás, entre eu e ele, ela não estava safisfeita com o resultado, na minha opinião com a impressão que eu tinha do rapaz. No final das contas eu realmente acreditei que ele não era uma pessoa má, mas inocentemente colocou a si mesmo em uma difícil posição. Precisava apenas de uma lição. As pessoas quando jovens e em grupos faz coisas que não fariam sozinhas. Eles querem apenas se aparecer no grupo. Eu talvez tenha sido assim também em ocasiões, mas quando os atos são de desrespeito então se está indo longe demais. Outro ponto é que corredor está sujeito a essas coisas. Pessoas que se manifestam quando você passa, pessoas na rua ou nos carros, são comuns em qualquer lugar e eu realmente não estou muito aí com isso. E na minha opinião baseada na minha experiência, as manifestações em 90% dos casos acontece quando as pessoas não estão sozinhas. O corredor já está preparado. Se tem que passar correndo por um grupo de pessoas, já fica esperto, esperando algo.
sábado, 24 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Privacidade
Quando se fala em privacidade a primeira coisa que vem a cabeça é que estamos no meio dessa revolução na comunicação, que inclui armazenamento de dados como nunca antes e facilidade de gravar vídeos, de procurar por pessoas na iternet, Google, e que tudo isso tem posto em riso ca nossa privacidade. Não é difícil achar documentários falando sobre a perda da privacidade. Mas a privacidade é um assunto complicado que eu tenho certeza que entra inclusive no campo da filosofia, e deve ter muita coisa escrita sobre isso. Mas, privacidade é algo bom ou ruim, devemos ter, que tipo de privacidade devemos ter? No mundo de hoje geralmente queremos toda possível e sempre temos medo de perder a nossa.
Mas privacidade me parece na maior parte das vezes ser algo relacionado ao individualismo, a você se improtar com você mais do que com a sociedade. Uma vez eu ouvi uma entrevista sobre a privacidade dos dados médicos, e como mantê-la, e o entrevistado falou que a privacidade depende de onde você está. Nos US vc tem toda privacidade e ninguem pode usar os seus dados para nada, a não ser agregados. Mas há certos países que colocam a sociedade na frente do indivíduo e nesses países a privacidade não é tão importante pois o uso desses dados individualizados pode muita vez significar melhora tecnologica para a sociedade como um todo. Como estatístico isso fez todo sentido para mim. E esse negócio de privacidade pareceu frescura de quem só pensa em sí. Mas não é tão simples, pois nesse mundo de hoje tem muito sujeito querendo colocar as mãos nos seus dados para fazer pilantragem com você. Mas então o que fazer, simplesmente não faz sentido que tantos dados potencialmente úteis existam e não possamos usá-los.
Ontem eu assisti um documentário sobre a indústria petrolífera em Sarnia, uma cidade do Canadá. Falou entre outras coisas sobre o aumento dos casos de câncer na região por causa provavelente na poluição química. Mas não é a primeira vez que ouço sobre essa associação entre indústria petrolífera e câncer. Nem a segunda, longe disso. Então eu pensei que podia fazer uma análise muito simples, plotando num mapa os casos de câncer por região. Tão simples que a galera já deve ter feito. Só que por questão de privacidade os dados que tenho não tem o código postal, o que permitiria colocar eles no mapa, e não tem por questões de privacidade. Dei uma olhada na internet e os maps de câncer que achei são apenas para regiões enormes, onde é difícil ligar a doença a qualquer coisa pois só temos prevalência para regiões muito grande. É dífícil senão impossível conseguir esse tipo de dado no nível individual, mesmo se a maioria das pessoas não ligaria para terem quebrada esse tipo de privacidade e mesmo que a análise possa trazer reais benefícios para a população.
Desa forma no meu dia a dia a privacidade parece algo ruim muito frequentemente. A idéia desse texto é começar a pensar sobre o assunto que a tempos tem me deixado com a pulga atrás da orelha.
Mas privacidade me parece na maior parte das vezes ser algo relacionado ao individualismo, a você se improtar com você mais do que com a sociedade. Uma vez eu ouvi uma entrevista sobre a privacidade dos dados médicos, e como mantê-la, e o entrevistado falou que a privacidade depende de onde você está. Nos US vc tem toda privacidade e ninguem pode usar os seus dados para nada, a não ser agregados. Mas há certos países que colocam a sociedade na frente do indivíduo e nesses países a privacidade não é tão importante pois o uso desses dados individualizados pode muita vez significar melhora tecnologica para a sociedade como um todo. Como estatístico isso fez todo sentido para mim. E esse negócio de privacidade pareceu frescura de quem só pensa em sí. Mas não é tão simples, pois nesse mundo de hoje tem muito sujeito querendo colocar as mãos nos seus dados para fazer pilantragem com você. Mas então o que fazer, simplesmente não faz sentido que tantos dados potencialmente úteis existam e não possamos usá-los.
Ontem eu assisti um documentário sobre a indústria petrolífera em Sarnia, uma cidade do Canadá. Falou entre outras coisas sobre o aumento dos casos de câncer na região por causa provavelente na poluição química. Mas não é a primeira vez que ouço sobre essa associação entre indústria petrolífera e câncer. Nem a segunda, longe disso. Então eu pensei que podia fazer uma análise muito simples, plotando num mapa os casos de câncer por região. Tão simples que a galera já deve ter feito. Só que por questão de privacidade os dados que tenho não tem o código postal, o que permitiria colocar eles no mapa, e não tem por questões de privacidade. Dei uma olhada na internet e os maps de câncer que achei são apenas para regiões enormes, onde é difícil ligar a doença a qualquer coisa pois só temos prevalência para regiões muito grande. É dífícil senão impossível conseguir esse tipo de dado no nível individual, mesmo se a maioria das pessoas não ligaria para terem quebrada esse tipo de privacidade e mesmo que a análise possa trazer reais benefícios para a população.
Desa forma no meu dia a dia a privacidade parece algo ruim muito frequentemente. A idéia desse texto é começar a pensar sobre o assunto que a tempos tem me deixado com a pulga atrás da orelha.
domingo, 11 de agosto de 2013
Dia a dia
- Interessante que tivemos uma revolução na comunicação. Hoje vc fala com qualquer um, em qualquer lugar, sem gastar nada. Há 20 anos eu não tinha nem telefone fixo... Mas não tivemos muita evolução no transporte.
- Como assim?
- Tipo, 30 anos atrás o tempo que demorava para ir do Brasil aos US era o mesmo que agora.
- Vc acha que teremos uma revolução no transporte, como seria, algo super rápido? Tele transporte? Os carros vão voar igual na ficção?
- Acho que essa é a forma mais fácil de se pensar, mas talvez não seja assim.
- Como seria?
- Talvez nao seria a gente que se deslocaria dum ponto ao outro, a gente ficaria onde estmaos, mas alguma tecnologia nos daria a sensação de estar em qualquer lugar do mundo, a qualquer momento, e interagir com o espaço sem estar realmente lá. Por exemplo, vc poderia viajar para a Europa de férias, sem realmente sair de casa.
- Mas isso a gente já tem, é só ligar a TV e vemos Paris, Londres...
- Sim, mas a nova tecnologia permitiria vc realmente estar lá, tipo, vc conseguiria dizer em qualquer momento se o semáforo da rua X com a rua Y em Berlim está aberto ou fechado, e vc teria a sensação de estar lá, se sentiria molhado e estiver chovendo, por exemplo. Vc poderia correr a maratona de Lisboa sem o seu corpo ir lá. Mas vc correria, ficaria cansado, teria a sensação de estar lá e os que estavam lá te veriam, ou veriam um holograma seu, sei lá. Vc dormiria em casa e no seu sonho, vc correria a maratona, só que vc realmente ficaria cansado, interagiria com o ambiente. Tipo o Matrix.
- Maluco...
- Não, pensa bem. Acho que a gente pode construir carros que voem e tal, mas acho que não é realístico pensar que vamos conseguir viajar a velocidades muito maiores do que a que estamos acostumados. Antes de viajar na velocidade da luz e tal, a gente vai arrumar outra forma de fazer isso de uma forma virtual.
- Como assim?
- Tipo, 30 anos atrás o tempo que demorava para ir do Brasil aos US era o mesmo que agora.
- Vc acha que teremos uma revolução no transporte, como seria, algo super rápido? Tele transporte? Os carros vão voar igual na ficção?
- Acho que essa é a forma mais fácil de se pensar, mas talvez não seja assim.
- Como seria?
- Talvez nao seria a gente que se deslocaria dum ponto ao outro, a gente ficaria onde estmaos, mas alguma tecnologia nos daria a sensação de estar em qualquer lugar do mundo, a qualquer momento, e interagir com o espaço sem estar realmente lá. Por exemplo, vc poderia viajar para a Europa de férias, sem realmente sair de casa.
- Mas isso a gente já tem, é só ligar a TV e vemos Paris, Londres...
- Sim, mas a nova tecnologia permitiria vc realmente estar lá, tipo, vc conseguiria dizer em qualquer momento se o semáforo da rua X com a rua Y em Berlim está aberto ou fechado, e vc teria a sensação de estar lá, se sentiria molhado e estiver chovendo, por exemplo. Vc poderia correr a maratona de Lisboa sem o seu corpo ir lá. Mas vc correria, ficaria cansado, teria a sensação de estar lá e os que estavam lá te veriam, ou veriam um holograma seu, sei lá. Vc dormiria em casa e no seu sonho, vc correria a maratona, só que vc realmente ficaria cansado, interagiria com o ambiente. Tipo o Matrix.
- Maluco...
- Não, pensa bem. Acho que a gente pode construir carros que voem e tal, mas acho que não é realístico pensar que vamos conseguir viajar a velocidades muito maiores do que a que estamos acostumados. Antes de viajar na velocidade da luz e tal, a gente vai arrumar outra forma de fazer isso de uma forma virtual.
Discriminação de classes
Toronto é uma cidade multicultural, onde você facilmente encontra gente de todo canto do mundo. Quando digo facilmente, significa em qualquer lugar mesmo, ninguém se espanta de ouvir diferentes línguas na cidade e muito menos inglês com sotaque. Em São Paulo, isso não era comum, aliás era difícil encontrar alguém nascido em outro país que falasse português com sotaque. Em outras cidades grandes do Canadá isso se repete, embora não com tanta intensidade como em Toronto.
Por causa disso o Canadense é preocupado com a forma correta de inclusão de diferentes culturas, convivência entre elas e discriminação. O Canadá se destaca por ser um país onde o imigrante não é discriminado, ou é menos do que em outros países. Uma coisa interessante que eu sempre notei é a discriminação de classes sociais, que existe em Toronto, mas que ninguem fala sobre ela. Há 50 anos pessoas negras não podiam entrar em certos restaurantes restritos a brancos no Canadá, só para dar um exemplo, e isso é uma discriminação inaceitável agora. No entanto agora pessoas que não tem dinheiro não são aceitas em restaurantes, da mesma forma. Aqui em Toronto, se vc não tem dinheiro vc não pode ter casa, carro, não pode viajar para a Europa, não pode comer em restaurante todo dia ou andar de taxi, não é permitido comprar o que quer no mercado, não é permitido ir no cinema ou teatro. Você passa apertado para comer, beber, dormir, se socializar, vc é marginalizado, esquecido, desprezado.
Mas as pessoas aqui em Toronto não ligam para isso, elas sofreram uma lavagem cerebral na qual tiveram implantadas em seus cérebros que ter o mesmo direito se aplica a diferentes raças, etnias, idades, sexos, mas não a diferentes classes sociais. Todo mundo nasce igual e tem direitos iguais, exceto para os que nascem pobres ou se tornam pobres, caso no qual diferenças em direitos são aceitáveis.
Uma vez eu participei de um treinamento sobre isso, e eles incluiram vários fatores que podem levar a discriminação, incluindo classe social/renda. Naquela ocasião eu não pude deixar de pensar que na verdade não existe muita discriminação de nada, só de renda mesmo. Se vc é negro ou chines, mas tem grana, vc não é discriminado. Renda seria então a causa das outras discriminações, pelo menos em grande parte. Mas querem resolver a discriminação sem resolver a renda.
Outro dia eu fui viajar de trem. Cheguei na estação 1 hora antes, queria ter certeza que nada ia dar errado pois eu nunca tinha viajado de trem no Canadá. Cheguei lá e tinha uma fila de umas 4 pessoas no portão de embarque, faltava 1 hora, eu fui sentar. Mas não deu nem tempo eu sentar, a fila já aumentou para umas 30 pessoas e continuou aumentando. Descobri que a fila existia porque a gente não tinha assento marcado e todo mundo queria entrar primeiro para não ficar em pé. Umas poucas pessoa estavam sentadas, elas não estavam viajando na classe econômica e não precisavam se preocupar. Muitos bancos vazios e muita gente em pé na fila por quase uma hora. Isso no Canadá. Era o cúmulo da burrice, do desrespeito, da discriminação, era simplesmente inaceitável. Como complemento, para mostrar a jumentice (acho que essa palavra nao existe, mas tudo bem) da espécie, acabou que tinha espaço de sobra no trem, ninguém teve que ir em pé... Mas em Toronto todo mundo acha isso normal...
Por causa disso o Canadense é preocupado com a forma correta de inclusão de diferentes culturas, convivência entre elas e discriminação. O Canadá se destaca por ser um país onde o imigrante não é discriminado, ou é menos do que em outros países. Uma coisa interessante que eu sempre notei é a discriminação de classes sociais, que existe em Toronto, mas que ninguem fala sobre ela. Há 50 anos pessoas negras não podiam entrar em certos restaurantes restritos a brancos no Canadá, só para dar um exemplo, e isso é uma discriminação inaceitável agora. No entanto agora pessoas que não tem dinheiro não são aceitas em restaurantes, da mesma forma. Aqui em Toronto, se vc não tem dinheiro vc não pode ter casa, carro, não pode viajar para a Europa, não pode comer em restaurante todo dia ou andar de taxi, não é permitido comprar o que quer no mercado, não é permitido ir no cinema ou teatro. Você passa apertado para comer, beber, dormir, se socializar, vc é marginalizado, esquecido, desprezado.
Mas as pessoas aqui em Toronto não ligam para isso, elas sofreram uma lavagem cerebral na qual tiveram implantadas em seus cérebros que ter o mesmo direito se aplica a diferentes raças, etnias, idades, sexos, mas não a diferentes classes sociais. Todo mundo nasce igual e tem direitos iguais, exceto para os que nascem pobres ou se tornam pobres, caso no qual diferenças em direitos são aceitáveis.
Uma vez eu participei de um treinamento sobre isso, e eles incluiram vários fatores que podem levar a discriminação, incluindo classe social/renda. Naquela ocasião eu não pude deixar de pensar que na verdade não existe muita discriminação de nada, só de renda mesmo. Se vc é negro ou chines, mas tem grana, vc não é discriminado. Renda seria então a causa das outras discriminações, pelo menos em grande parte. Mas querem resolver a discriminação sem resolver a renda.
Outro dia eu fui viajar de trem. Cheguei na estação 1 hora antes, queria ter certeza que nada ia dar errado pois eu nunca tinha viajado de trem no Canadá. Cheguei lá e tinha uma fila de umas 4 pessoas no portão de embarque, faltava 1 hora, eu fui sentar. Mas não deu nem tempo eu sentar, a fila já aumentou para umas 30 pessoas e continuou aumentando. Descobri que a fila existia porque a gente não tinha assento marcado e todo mundo queria entrar primeiro para não ficar em pé. Umas poucas pessoa estavam sentadas, elas não estavam viajando na classe econômica e não precisavam se preocupar. Muitos bancos vazios e muita gente em pé na fila por quase uma hora. Isso no Canadá. Era o cúmulo da burrice, do desrespeito, da discriminação, era simplesmente inaceitável. Como complemento, para mostrar a jumentice (acho que essa palavra nao existe, mas tudo bem) da espécie, acabou que tinha espaço de sobra no trem, ninguém teve que ir em pé... Mas em Toronto todo mundo acha isso normal...
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Montreal
Esta semana eu fui para Montreal, no maior encontro de estatísticos do mundo, eu acho. O JSM2013. Eu não me senti muito bem indo de avião, dado que o hospital estava pagando e eu já tinha ido a uma conferencia neste ano. Parecia injusto. Eu resolvi gastar menos - fui de trem e fiquei no alojamento da Universidade de Montreal, que era longe do local da Conferencia. Acabou que ambos, o trem e o alojamento, foram ótimas escolhas e eu me diverti bastante não só com a conferência, mas também andando de bike da universidade até a conferência, assim conhecendo mais a cidade.
Foi minha primeira vez em Montreal, que começou com o desagradável relato do texto abaixo. Mas fora isso tudo foi tranquilo. No primeiro dia eu tinha o desafio de achar a Universidade de Montreal e o alojamento. Eu sabia que não era muito perto, peguei o metrô. FOi tranquilo. O metrô de Montreal é mais velho, aparentemente, do que o de Toronto (digo os trens), faz mais barulho e tal. Muito pior que o de São Paulo, que é alto nível. Só que ambos Toronto e Montreal são muito mais vazios, o que compensa de sobra o fato de serem mais velhos. Cheguei no dormitório, tomei um banho, estava cansado de tanto carregar malas.
No segundo dia acordei cedo, a conferência começava as 7h mas eu tinha planejado it de bike, usando aquelas bikes tipo públicas. Vc paga $15 e pode usar quanto quiser por 3 dias, só que cada vez que vc pega uma bike pode usar só por meia hora. Se quiser mais tem que parar em uma estação e pegar outra bike, o que é tranquilo. De onde eu estava na conferencia era uns 6Km e eu sabia que isso it me tomar perto dos 30 minutos, pois a bike não é ra´pida, eu não conhecia a cidade, tem semáforo em todo lugar. Acabou que demorei quase uma hora, pois me perdi. Quando vc fica com a bike por mais de meia hora vc paga mais. Mas tá limpo.
Montreal dá de 10 a zero em Toronto em termos de bike. As ciclovias são muito melhores, mais seguras, muitas com separação entre bike e carro. E tem estação de bike em todo lugar. Nesse ponto fiquei positivamente impressionado.
Depois da primeira vez que me perdi, não aconteceu mais, eu já sabia o caminho. Na volta para o alojamento eu penava para fazer em 30 minutos, pois tem várias subidas. Mas acabava que era gostoso.
O alojamento era legal, em um prédio algo e fino, com arquitetura diferente. Como é época de férias, tinha pouca gente lá. Ficava num lugar muito tranquilo e bem perto do metrô que eu tive que usar mais uma vez, quando esqueci o meu craxá no alojamento.
Os meus dias foram todos cheios, começando às 7h da manhã com mesa redonda, que foi super legal. Junto com outros estatísticos a gente discute algum tema de interesse de todos. Eu não sou de falar muito, mas eu tava me sentindo a vontade e é sempre legal conhecer outras pessoas. Na maioria eles vinham dos US, mas também de outros países, especialmente na Europa. Não encontrei ninguem do Brazil, ou mesmo América do SUl. De manhã eu participei de uma mesa redonda sobre o ensino de Causalidade, outra sobre mediação, outra sobre análise de dados de visita a páginas de internet, o que foi bastante maluco pois era tipo, como saber quanto de suas vendas vem de visitas na sua página e quais partes da página é mais eficiente. Só olhando as visitas. Simplesmente não dá para saber, pois tem muitas outras coisas em paralelo, tipo as campanhas de marketing. A discussão degringolou para a frustração do estatístico que trabalha em Marketing. Eu fiquei feliz de ter passado essa fase e estar em bioestatistica. Fiquei feliz de ser um dos raros bioestatisticos que podiam tambem estar numa discussao de marketing. E aproveitei para meter o pau em Marketing.
Depois meu dia era cheio de seções com apresentações, até as 6h da tarde, praticamente sem pausa. às 20h tinha outra palestra, que eu só participei num dia, por geralmente estar cansado e não ser de muito interesse.
Algumas apresentações foram sensacionais, com estatísticos tops que todo mundo conhece. E teve a apresentação do Nate Silver, que conseguiu prever as eleições amercanas com bastante precisão. Eu não sei, eu não gostei muito da apresentação. Embora ache admirável o que ele fez, eu vi muitas críticas mutio negativas sobre o livro dele, que eu também li. Eu acho que isso me fez olhar para ele com menos admiração. Uma critica pessoal é que ele não fala muito no livro sobre as eleições americanas, ele passa um tempo enorme falando de outras coisas que não tem nada a ver com a fama dele. Como estatístico eu estava interessado em como ele conseguia aquela precisão.Acabou que eu me convenci que aquilo não é nada demais, quando achei outro sujeito que fez o mesmo na internet. Ele só teve a boa ideia de usar resultados de pesquisa, junto com o conhecimento que ele já tem sobre o assunto. Achei interessante que tantos estatísticos admiram ele tanto. A palestra dele estava muito cheia, mas também não havia outra opção naquele horário. Também teve outra apresentação do Judea Pearl, sobre Causalidade, que eu gostei. Uma outra sobre amostragem também. De resto foram apresentações curtas, mais ligadas a temas especificos em estatística. Assisti muitas.
Encontrei alguns colegas do Bank of Canada, galera muito legal. Fui na apresentação deles também, que foram várias.
Na quarta a noite eu voltei de trem novamente. Do meu lado um estatístico de Los Angeles. Ele não tinha ido em palestra alguma, tinha só feito turismo. Agora ele voltava para Toronto, onde ficaria por uns 3 dias. Eu não entendia como alguém podia trocar um evento de estatística daqueles, com mais de 6000 estatísticos inscritos, para ir andar pela cidade. Eu havia tentado ir no número maior possível de apresentações.
Ás vezes eu olhava aquele bando de estatístcos, tudo que gastaram para chegar lá, e me parece um desperdício tão grande de recursos. Mesmo assim é dos poucos eventos que gosto de participar.
Foi minha primeira vez em Montreal, que começou com o desagradável relato do texto abaixo. Mas fora isso tudo foi tranquilo. No primeiro dia eu tinha o desafio de achar a Universidade de Montreal e o alojamento. Eu sabia que não era muito perto, peguei o metrô. FOi tranquilo. O metrô de Montreal é mais velho, aparentemente, do que o de Toronto (digo os trens), faz mais barulho e tal. Muito pior que o de São Paulo, que é alto nível. Só que ambos Toronto e Montreal são muito mais vazios, o que compensa de sobra o fato de serem mais velhos. Cheguei no dormitório, tomei um banho, estava cansado de tanto carregar malas.
No segundo dia acordei cedo, a conferência começava as 7h mas eu tinha planejado it de bike, usando aquelas bikes tipo públicas. Vc paga $15 e pode usar quanto quiser por 3 dias, só que cada vez que vc pega uma bike pode usar só por meia hora. Se quiser mais tem que parar em uma estação e pegar outra bike, o que é tranquilo. De onde eu estava na conferencia era uns 6Km e eu sabia que isso it me tomar perto dos 30 minutos, pois a bike não é ra´pida, eu não conhecia a cidade, tem semáforo em todo lugar. Acabou que demorei quase uma hora, pois me perdi. Quando vc fica com a bike por mais de meia hora vc paga mais. Mas tá limpo.
Montreal dá de 10 a zero em Toronto em termos de bike. As ciclovias são muito melhores, mais seguras, muitas com separação entre bike e carro. E tem estação de bike em todo lugar. Nesse ponto fiquei positivamente impressionado.
Depois da primeira vez que me perdi, não aconteceu mais, eu já sabia o caminho. Na volta para o alojamento eu penava para fazer em 30 minutos, pois tem várias subidas. Mas acabava que era gostoso.
O alojamento era legal, em um prédio algo e fino, com arquitetura diferente. Como é época de férias, tinha pouca gente lá. Ficava num lugar muito tranquilo e bem perto do metrô que eu tive que usar mais uma vez, quando esqueci o meu craxá no alojamento.
Os meus dias foram todos cheios, começando às 7h da manhã com mesa redonda, que foi super legal. Junto com outros estatísticos a gente discute algum tema de interesse de todos. Eu não sou de falar muito, mas eu tava me sentindo a vontade e é sempre legal conhecer outras pessoas. Na maioria eles vinham dos US, mas também de outros países, especialmente na Europa. Não encontrei ninguem do Brazil, ou mesmo América do SUl. De manhã eu participei de uma mesa redonda sobre o ensino de Causalidade, outra sobre mediação, outra sobre análise de dados de visita a páginas de internet, o que foi bastante maluco pois era tipo, como saber quanto de suas vendas vem de visitas na sua página e quais partes da página é mais eficiente. Só olhando as visitas. Simplesmente não dá para saber, pois tem muitas outras coisas em paralelo, tipo as campanhas de marketing. A discussão degringolou para a frustração do estatístico que trabalha em Marketing. Eu fiquei feliz de ter passado essa fase e estar em bioestatistica. Fiquei feliz de ser um dos raros bioestatisticos que podiam tambem estar numa discussao de marketing. E aproveitei para meter o pau em Marketing.
Depois meu dia era cheio de seções com apresentações, até as 6h da tarde, praticamente sem pausa. às 20h tinha outra palestra, que eu só participei num dia, por geralmente estar cansado e não ser de muito interesse.
Algumas apresentações foram sensacionais, com estatísticos tops que todo mundo conhece. E teve a apresentação do Nate Silver, que conseguiu prever as eleições amercanas com bastante precisão. Eu não sei, eu não gostei muito da apresentação. Embora ache admirável o que ele fez, eu vi muitas críticas mutio negativas sobre o livro dele, que eu também li. Eu acho que isso me fez olhar para ele com menos admiração. Uma critica pessoal é que ele não fala muito no livro sobre as eleições americanas, ele passa um tempo enorme falando de outras coisas que não tem nada a ver com a fama dele. Como estatístico eu estava interessado em como ele conseguia aquela precisão.Acabou que eu me convenci que aquilo não é nada demais, quando achei outro sujeito que fez o mesmo na internet. Ele só teve a boa ideia de usar resultados de pesquisa, junto com o conhecimento que ele já tem sobre o assunto. Achei interessante que tantos estatísticos admiram ele tanto. A palestra dele estava muito cheia, mas também não havia outra opção naquele horário. Também teve outra apresentação do Judea Pearl, sobre Causalidade, que eu gostei. Uma outra sobre amostragem também. De resto foram apresentações curtas, mais ligadas a temas especificos em estatística. Assisti muitas.
Encontrei alguns colegas do Bank of Canada, galera muito legal. Fui na apresentação deles também, que foram várias.
Na quarta a noite eu voltei de trem novamente. Do meu lado um estatístico de Los Angeles. Ele não tinha ido em palestra alguma, tinha só feito turismo. Agora ele voltava para Toronto, onde ficaria por uns 3 dias. Eu não entendia como alguém podia trocar um evento de estatística daqueles, com mais de 6000 estatísticos inscritos, para ir andar pela cidade. Eu havia tentado ir no número maior possível de apresentações.
Ás vezes eu olhava aquele bando de estatístcos, tudo que gastaram para chegar lá, e me parece um desperdício tão grande de recursos. Mesmo assim é dos poucos eventos que gosto de participar.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Mentalidade repugnante
Chegando em Montreal para o JSM2013, eu resolvi andar da estação de trem ao local do evento. Embora eu não conhecesse nada da cidade, eu tinha olhado o mapa, tinha meio que decorado o caminho, alguns nomes de rua, dava 10 minutos andando, tranquilo. Quando eu saí da estação de trem eu notei que talvez não seria tão tranquilo assim. Estava um sol e as placas com o nome das ruas estava difícil de ver, eu nem tava conseguindo achar as placas, quanto mais lê-las. Eu não tinha me preparado para isso, mas mesmo assim eu resolvi ir em frente.
Andei umas 3 quadras, eu sabia que precisava virar às direita, mas era tudo taõ estranho que eu não me senti muito confiante de prosseguir. Eu tinha umas apresentações que eu queria assistir e eu tava com uma mochila cheia e um laptop, tipo, não dava para arriscar me perder, eu queria chegar logo. Então eu vejo um sujeito na rua, rapaz novo, pergunto para ele onde é o lugar, e aponto no meu mapa onde eu quero ir. O mapa era inútil para mim, pois eu não achava o nome das ruas. Ele olhou no mapa e apontou para o lado onde eu estava indo e disse - 7 quadras. Vai e quando vc passar 7 quadras, pergunta para alguém lá, pois é difícil explicar daqui - Eu disse Ok, e continuei andando na direção indicada. Não dei nem 20 passos e a ficha caiu: 7 quadras? Simplesmente impossível. No pior caso eu teria saído da estação de trem e caminhado para o lado oporto, mas nesse caso ele diria para eu voltar para trás. Ele com certeza tinha me ensinado o caminho errado de propósito, era super claro.
Eu olhei para o sujeito de onde eu estava, ele já estava quase do outro lado da outra rua. Eu não estava nervoso, eu simplesmente não conseguia acreditar que alguém poderia ser maldoso a ponto de fazer aquilo.É como se o mundo dos humanos fosse repugnante e fazer parte da raça humana fosse vergonhoso. Era como se não houvesse mais lugar para a esperança.
Eu já havia ouvido estórias sobre a rivalidade entre a galera de Montreal e o resto do Canadá, talvez mais precisamente entre os quefalam francês e os que não falam. Eu já havia ouvido estórias de pessoas sendo tratadas mal em Montreal. Mas eu nunca dei muita importância, para mim podia ser que o fato de a pessoa não gostar muito dos Quebequenses (Quebecois? Sei lá...) fazia com que ela pensasse que eles estavam tratando mal. Mas e agora, será que era verdade então? Minha primeira experiência em Montreal havia sido essa, será que quando eu falei em Inglês o sujeito já partiu para a sacanagem? Eu ainda me recuso a acreditar nisso, mas não sei, foi muito extremo o que o sujeito fez, na minha opinião. Imagina, eu ia andar tudo aquilo carregando aquelas malas só para ter que voltar tudo denovo! E provavelmente ia perder a apresentação na conferência.
Imediatamente perguntei a outra pessoa onde o local ficava, um chinês. Ele não sabia, mas sacou o seu Iphone e olhou no meu mapa, digitou o endereço lá, apareceu onde a gente estava e onde o lugar era e o melhor caminho entre os dois pontos. Isso demorou uns 5 minutos, mas no minuto 3 o tempo havia mudado completamente e começou a chover, e outrs chineses que esstavam com ele foram embora e eu pedi para ele ir também, mas ele ficou ali comigo na chuva, até ter certeza que me indicava o caminho de forma completa, o que não foi difícil, pois o lugar era duas quadras dali. Depois, no dia seguinte, me perdi de bike e pedi o caminho a uma moça, que me explicou certinho denovo. Perguntei uma terceira vez para um rapaz, e ele pensou, disse que não sabia. Enfim, só foi aquela experiência mesmo, acho qu emostrando que o ser humano tem prazer em fazer o bem ao próximo, mas tem sempre alguns que com cérebro de amendoim que atrasa a espécie.
Andei umas 3 quadras, eu sabia que precisava virar às direita, mas era tudo taõ estranho que eu não me senti muito confiante de prosseguir. Eu tinha umas apresentações que eu queria assistir e eu tava com uma mochila cheia e um laptop, tipo, não dava para arriscar me perder, eu queria chegar logo. Então eu vejo um sujeito na rua, rapaz novo, pergunto para ele onde é o lugar, e aponto no meu mapa onde eu quero ir. O mapa era inútil para mim, pois eu não achava o nome das ruas. Ele olhou no mapa e apontou para o lado onde eu estava indo e disse - 7 quadras. Vai e quando vc passar 7 quadras, pergunta para alguém lá, pois é difícil explicar daqui - Eu disse Ok, e continuei andando na direção indicada. Não dei nem 20 passos e a ficha caiu: 7 quadras? Simplesmente impossível. No pior caso eu teria saído da estação de trem e caminhado para o lado oporto, mas nesse caso ele diria para eu voltar para trás. Ele com certeza tinha me ensinado o caminho errado de propósito, era super claro.
Eu olhei para o sujeito de onde eu estava, ele já estava quase do outro lado da outra rua. Eu não estava nervoso, eu simplesmente não conseguia acreditar que alguém poderia ser maldoso a ponto de fazer aquilo.É como se o mundo dos humanos fosse repugnante e fazer parte da raça humana fosse vergonhoso. Era como se não houvesse mais lugar para a esperança.
Eu já havia ouvido estórias sobre a rivalidade entre a galera de Montreal e o resto do Canadá, talvez mais precisamente entre os quefalam francês e os que não falam. Eu já havia ouvido estórias de pessoas sendo tratadas mal em Montreal. Mas eu nunca dei muita importância, para mim podia ser que o fato de a pessoa não gostar muito dos Quebequenses (Quebecois? Sei lá...) fazia com que ela pensasse que eles estavam tratando mal. Mas e agora, será que era verdade então? Minha primeira experiência em Montreal havia sido essa, será que quando eu falei em Inglês o sujeito já partiu para a sacanagem? Eu ainda me recuso a acreditar nisso, mas não sei, foi muito extremo o que o sujeito fez, na minha opinião. Imagina, eu ia andar tudo aquilo carregando aquelas malas só para ter que voltar tudo denovo! E provavelmente ia perder a apresentação na conferência.
Imediatamente perguntei a outra pessoa onde o local ficava, um chinês. Ele não sabia, mas sacou o seu Iphone e olhou no meu mapa, digitou o endereço lá, apareceu onde a gente estava e onde o lugar era e o melhor caminho entre os dois pontos. Isso demorou uns 5 minutos, mas no minuto 3 o tempo havia mudado completamente e começou a chover, e outrs chineses que esstavam com ele foram embora e eu pedi para ele ir também, mas ele ficou ali comigo na chuva, até ter certeza que me indicava o caminho de forma completa, o que não foi difícil, pois o lugar era duas quadras dali. Depois, no dia seguinte, me perdi de bike e pedi o caminho a uma moça, que me explicou certinho denovo. Perguntei uma terceira vez para um rapaz, e ele pensou, disse que não sabia. Enfim, só foi aquela experiência mesmo, acho qu emostrando que o ser humano tem prazer em fazer o bem ao próximo, mas tem sempre alguns que com cérebro de amendoim que atrasa a espécie.
JSM 2013 Montreal
Pela primeira vez eu estou participando do Joint Statistical Meeting, que [e um dos maiores escontros de estatísticos do mundo, sençao o maior. Trabalhando por muito tempo no setor privado, eu nunca tive a oportunidade de participar, ou melhor, nunca houve qualquer incentivo, e com iso eu também nunca bati o pé para participar.
Tem sido muito legal, eu viajei para Montreal de trem e resolvi ficar no alojamento da Universidade de Montreal, depois da boa experiencia no alojamento da Universidade de Alberta.
É impressionante a quantidade de estatísticos que existem, e eles vem de muitas partes do mundo, embora a maioria seja mesmo da América do Norte. Não encontrei nenhum Brasileiro, apesar de ter procurado na lista.
Embora eu questione por um lado a quantidade de recursos que se coloca num enocntro desses, especialmente com as possibilidades de fazer coisas pela internet, é impossível não notar que é uma ocasião em que temos muita oportunidade de aprender, e em especial, aprender as novidades, o que está sendo feito em termos de novas tecnicas de análises e tal. Você não vai realmente chegar ao ponto de saber algo novo nesses poucos dias, mas com certeza você vai ficar consciente de coisas novas que depois fica fácil aprender pela internet.
Em bioestatística uma das coisas que se falam muito é a medicina personalizada. Até hoje a estatística testas novos tratamentos através de seu efeito médio na população - se o tratamento em média melhorar a condição maisdo que o não tratamento, baseado em um conjunto de indivíduos supostamente representativo da população, então o tratmento é bom. Só que isso não garante que o tratamento vai ser bom para qualquer particular individuo, e na verdade para alguns indivíduos um determinado tratamento pode piorar as coisas, mesmo que ele melhore na média.A questão é não resolvida na estatística, é complicado entender como um determinado tratamento vai afetar um determinado indivíduo em particular. Com os avanços genéticos, no entanto, pode ser que isso melhore um pouco na medida em que teoricamente há a possibilidade de se descobrir certas genotipos individuais relacionados com a efeito positivo ou negativo de um determinado tratamento. Estão olhando muito isso. Outra galera está estudando o mesmo problema atráves da particção dos que receberam o tratamento em grupos para os quais os efeitos do tratmento é diferente. Algorítmos tem sido desenvolvidos para esse fim, mas é complicado, principalmente com amostras pequenas.
Em relaçaa á estatística em geral, o Big Data é uma das coisas que estao na ponta do desenvolvimento em estatística, com o desenvolvimentode algoritmos para trabalhar grandes bases de dados e descobrir coisas interessantes lá.
E muitas outras coisas, quase todas novas pra mim. O encontro vai até quarta para mim, deois volto para Toornto.
Tem sido muito legal, eu viajei para Montreal de trem e resolvi ficar no alojamento da Universidade de Montreal, depois da boa experiencia no alojamento da Universidade de Alberta.
É impressionante a quantidade de estatísticos que existem, e eles vem de muitas partes do mundo, embora a maioria seja mesmo da América do Norte. Não encontrei nenhum Brasileiro, apesar de ter procurado na lista.
Embora eu questione por um lado a quantidade de recursos que se coloca num enocntro desses, especialmente com as possibilidades de fazer coisas pela internet, é impossível não notar que é uma ocasião em que temos muita oportunidade de aprender, e em especial, aprender as novidades, o que está sendo feito em termos de novas tecnicas de análises e tal. Você não vai realmente chegar ao ponto de saber algo novo nesses poucos dias, mas com certeza você vai ficar consciente de coisas novas que depois fica fácil aprender pela internet.
Em bioestatística uma das coisas que se falam muito é a medicina personalizada. Até hoje a estatística testas novos tratamentos através de seu efeito médio na população - se o tratamento em média melhorar a condição maisdo que o não tratamento, baseado em um conjunto de indivíduos supostamente representativo da população, então o tratmento é bom. Só que isso não garante que o tratamento vai ser bom para qualquer particular individuo, e na verdade para alguns indivíduos um determinado tratamento pode piorar as coisas, mesmo que ele melhore na média.A questão é não resolvida na estatística, é complicado entender como um determinado tratamento vai afetar um determinado indivíduo em particular. Com os avanços genéticos, no entanto, pode ser que isso melhore um pouco na medida em que teoricamente há a possibilidade de se descobrir certas genotipos individuais relacionados com a efeito positivo ou negativo de um determinado tratamento. Estão olhando muito isso. Outra galera está estudando o mesmo problema atráves da particção dos que receberam o tratamento em grupos para os quais os efeitos do tratmento é diferente. Algorítmos tem sido desenvolvidos para esse fim, mas é complicado, principalmente com amostras pequenas.
Em relaçaa á estatística em geral, o Big Data é uma das coisas que estao na ponta do desenvolvimento em estatística, com o desenvolvimentode algoritmos para trabalhar grandes bases de dados e descobrir coisas interessantes lá.
E muitas outras coisas, quase todas novas pra mim. O encontro vai até quarta para mim, deois volto para Toornto.
Rugby Brasileiro
Hoje eu me deparei com essa notícia, sobre a seleção Brasileira de Rugby. Resolvi ajudar na busca, colocando aqui no Blog - Se vc sabe o que é Rugby e é Brasileiro, provavelmente você tem chances de participar da seleção, clique no link e veja mais detalhes nessa matéria! Eu imagino como a seleção Brasileira deve ficar no cenário mundial, ,eu mesmo nem sabia que tinha uma seleção. Por um momento pensei que se nãoa tem competitividade não devia nem participar. Mas é só um jogo também, vai lá e pronto.
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