domingo, 14 de agosto de 2011

e-reader

Eu acabei comprando um e-reader. E olha que eu era um daqueles que pregava por aí que não tinha como ler no próprio livro. Mas eu tive que mudar de idéia, a tecnologia tem lá suas vantagems. Eu nunca vi muita vantagens nesses Ipads ou nos Iphones, Blackberry ou nos mais antigos celulare. Mas com o e-reader foi diferente.

Eu pesquisei bastante e tem várias coisas interessantes, mas acima de tudo o que me atraiu foi a possibilidade de aumentar a fonte. Os anos passam, ler livro com aquelas letras pequenas já não é a mesma coisa, sabe como é né. O e-reader me seduziu com esse negócio de fazer o tamanho da letra ficar quase igual aquelas propagandas na beira da estrada.

Em segundo lugar vem o fato de você poder carregar um monte de livro pra cima e pra baixo. Muito conveniente para mim, que começo ler um livro, mudo pra outro, depois pra outro e quando vou ver estou lendo 10 livros de uma vez.

Depois o e-reader não é diferente de um livro. Pois é, ele não é igual computador, ele é mais igual uma folha de papél, opaca, sem luz (você não consegue ler no escuro). Alguns me sugeriram o Ipad, mas definitivamente não é a mesma coisa, pelo menos não os Ipads que eu vi. O e-reader é igual uma folha de papel, não é igual uma tela de laptop. Assim é gostoso de ler, cansa menos os olhos.

E o e-reader é provavelmente mais ecológico. Eu deveria pesquisar isso para ter certeza. Mas um livro eletrônico não ocupa o espaço de um de papel, deve gastar menos energia para ser produzido e seguramente gasta menos para ser transportado. Não usa tinta e não ocupa espaço no lixo. Agora, eu não sei qual o custo pro meio ambiente de se produzir um aparelho desses, sei que os livros podem ser produzidos de árvores plantadas e tal, e o papel pode ser reciclado, mas ainda assim existe todo um processo para se produzir papel o que me faz pensar que a longo prazo o e-reader é melhor ecologicamente. Imagino por exemplo jornais, aquele monte de papel que se acumula quando você assina jornal... mas se você assina no e-reader não acumula nada.

E finalmente livros eletronicos são mais barato, muitos são gratis, tipo aqueles do Machado de Assis, José de Alencar, vc acha tudo na internet e baixa sem pagar nada.

Ainda, o e-reader que eu tenho acessa a internet de qualquer lugar do mundo sem pagar nada (embora com um navegador basico e limitado). Eu posso carregar arquivos nele. Músicas. Posso carregar e ouvir podcasts. Ele marca a página de todos os livros que leio automaticamente. Dá para assinar revistas e jornais. Tem um dicionário embutido, que vc pode acessar facilmente quando tá lendo e não sabe o significado de uma palavra. É pequeno, fininho, leve, cabe em qualquer canto.

Mas... o livro de papel sempre vai ser o livro de papel. As letras são pequenas (agora aqui no Canadá tem muitos livros com letra grande que eles chamam "large print") mas apesar disso ler livro é mais gostoso em certo sentido, do que ler e-reader. É mais dinâmico, você pode ir e voltar facilmente para outras páginas. Enfim, eu não vou desfazer dos meus livros nem parar de lê-los, até porque livro de estatística na maioria dos casos não tem versão eletrônica. A tradição de ter livros, de ter uma biblioteca é interessante, legal. Livro é livro e faz parte do que é o ser humano... eu acho que eles nunca desaparecerão e espero estar certo...

Um comentário:

Mayumi disse...

Uia! Boa ideia! Acho que vou começar a pesquisar um e-reader paea mim! Aumenta a fonte? Ótimo! É tudo que preciso!

De Março até agora

 Da última vez que dei notícias foi na Meia de Washington, que corri relativamente bem, mas não foui com grandes expectativas por ter ficado...