domingo, 31 de agosto de 2025

De Março até agora

 Da última vez que dei notícias foi na Meia de Washington, que corri relativamente bem, mas não foui com grandes expectativas por ter ficado de molho com dores nas costas que começaram no final de Fevereiro e eu não queria que ela piorasse. Com isso, bem quando sentia que estava voltando a uma boa forma física para a meia, eu tive que tirar o pé do acelerador com medo que talvez não conseguisse nem correr a meia. 

Com o gráfico mostra, a minha km mensal diminuiu muito em Janeiro devido à viagem ao Brasil. Só treinei mesmo no final do mês, então seguindo uma planilha criada pela inteligência artificial específica para a mea maratona de Washington, no dia 15 de Março. O Gamin não tem treino para meia com menos de dois meses de preparo e comparando o plano da inteligência artificial com nenhum plano, escolhi o primeiro. E estava funcionando bem até o treino de 9km no dia 26 de Fevereiro quando depois do treino, começo da caminhada, eu senti uma dor diferente nas costas. Daí até a meia eu tirei o pé do acelerador, com mias dias de descanso e treinos leves, mas ainda continuei correndo para não perder a forma muito até a meia. 

NO dia 15 de Março foi bem, mas ficamos vários dias mais em Washington nos quais andei bastante. No dia 22 de Março parti para uma volta ao bairro, um não muito longe de casa, que totalizou 10km, e eu me senti mais ou menos bem. No dia 29 outra volta ao bairro de 12km, com pouco treino no meio da semana, me sentindo okay mas não completamente bem, não o suficiente para voltar aos treinos. 

No dia 4 de Abril já me sentia melhor, preparado para voltar aos treinos, mas preferi voltar sem compromissos de seguir uma planilha. E resolvi fazer algo interessante: correr todo dia sem cobrança de velocidade, e com distância aleatória. Eu pensei em ter um objetivo diferente, o de marcar bem os treinos e colocar distâncias aleatórias a cada dia tal que pudesse ser usado como um experimento, onde eu queria tentar aprender o que faz com que eu me sinta bem, ou cansado em cada treino. Para isso eu não podia ter controle sobre a distância, e só saberia a distância que correria imediatamente antes de correr. Idealmente eu talvez devesse também fixar o ritmo, ou também colocar ritmo aleatório. Eu modifiquei um poucos os parâmetros, mas no final estava correndo distâncias aleatórias entre 2 and 18 km, viesse o que viesse eu tinha que correr. Alguns dias foram dificeis mas eu ia mais devagar. Corria todo os dias assim aleatoriamente, marcando vários parâmetros, até que no dia 28 de Abril, dia das eleições federais, a gente foi no mercado depois de votar, e voltando para casa senti novamente dores nas costas. Aquele dia e até hoje eu tendo a culpar as compras que eu estava carregando, um pouco pesadas naquele dia. Mas talvez seja uma combinação de coisas, entre elas que os treinos estava pesados, não estava fácil seguir esses treinos aleatórios. Naquele dia tinha corrido 14km e no dia seguinte corri 5km, então decidindo que não era prudente continuar correndo. 

Como se vê no gráfico, o mês de Abril foi muito bom, com bastante kms rodados, correndo todo dia praticamente o mêss inteiro, bem mais que Março com meia maratona e tudo, e na verdade até hoje o meu melhor mês dos últimos 12 meses. 


Só voltei a correr no dia 24 de Maio, e devagar, baixa km. Só então que me senti melhor das costas, mas não completamente bem. Eu queria correr e quem sabe se corresse devagar as coisas melhorassem. Organizei para mim mesmo uma planilha ondulada, onde comecei com 3 km, subindo 1 por dia até 5 km, depois baixando um por dia até 3km, depois subindo um por dia até 6 km, voltando ao 3, subindo até o 7, diminuindo para 3 e subindo para 8... e assim por diante até o infinito. MInha esperança é que isso me daria incentivo ao mesmo tempo que teria um perído longo sem distâncias longas.  NO dia 7 de Junho atingi o pico de 7 km já sentindo dores nas costas, e resolvi parar no dia 10 de Junho quando corri 4 km. 

Fiquei totalmente parado até o dia 13 de Julho. Então novamente me sentia bem e resolvi voltar, estava confiante que dessa vez estava me sentindo melhor das dores do que das outras vezes que resolvi voltar. Mas mesmo assim corri só 1km naquele dia e fui aumentendo dia a dia até atingir 5km. E daí em diante fui correndo todo dia, sem medo de correr só 1 km, e correr bem devagar. EU me sentia bem e queria correr mais e mais rápido, sentia que não tinha perdido tanto a forma no mês que fiquei parado, mas mesmo assim fui devagar.

No dia 26 de Julho teve a corrida de Carnaval, e antes dela eu só tinha corrido no máximo 8km devagar, e eu contei como foi a corrida de Carnaval, com muito calor corri lento, mas terminei bem e as dores nas costas não voltaram. Continuei correndo todos os dias até que no dia 9 de Agosto rodei 11km e no dia 16 rodei 12km. No dia 17 de agosto me senti meio cansado, mas as costas estavam okay, e eu forcei a mim mesmo a não correr. Eu tinha que aprender a descansar. Uma vez que você começa a correr todo dia e faz isso por mais de um mês, se torna difícil quebrar a sequência, então melhor quebrar logo para que descanso não seja algo fora da planilha. 

No dia 23 teve a corrida da Achilles com os cegos lá, que eu relatei, dia em que rodei 16km, em duas partes. Me senti okay no dia seguinte mas não corri. Ontem, dia 30 rodei 16km novamente, agora indo para o Norte, pegando mais subida, e tudo de uma vez. Hoje não corri e me sinto bem das costas, apesar de cansado. 

No gráfico a gente vê que Agosto foi um mês com bastante km comparado com meses anteriores, e já fazem quase 2 meses que estou correndo com bastante frequência, a esperança é que eu continue bem. Talvez eu tente me inscrever para alguma meia ainda em 2025 pois com esses últimos treinos eu sinto que a meia é possível novamente, mas ainda sem certeza.

sábado, 30 de agosto de 2025

Corrida Esperança e Possibilitdade 23 Agosto 2025

 No final de semana passado teve a corrida Achilles Hope and Possibility na qual eu resolvi me inscrever pois era só 5km e eu queria ver como era. É uma corrida beneficiente e a Achilles é uma instituição que ajuda atletas com deficiencia física, incluindo corredores cegos. A corrida tinha então vários corredores cegos sendo guiados por voluntários que tarabalham na Achilles. Nesse sentido era uma corrida interessante para mim, e eu estava contente que o dinheiro da minha inscrição ia para esse tipo de instinuição, quem sabe se um dia eles vão me ajudar também...

Dado o sucesso na corrida de Carnaval, eu adicionei treinos mais longos nos Sábados seguintes, correndo 10, 11, 12km, e para essa corrida eu estava tranquilo que eu conseguiria correr 5 km e na verdade muito mais que isso. O meu preparo físico tinha melhorado bastante, mas eu continuava sem fazer treinos de velocidade, tiros. Eu queria aumentar o volume, e em particular fazer longos que me dessem confiança que conseguiria correr uma meia maratona, para então quem sabe me inscrever em uma neste ano. Então foi com esse pano de fundo que no dia da corrida eu optei por ir correndo até a largada, o que seria mais de 10 km. Depois correndo mais 5 km eu garantiria um longo mas feito em duas partes. Assim saí de casa com 1km de caminhada descendo a Yonge até dar 1km, pasasndo embaixo da ferrovia. De lá comecei a trotar e me sentia bem, mas lento, um pouco travado.

Fechei o primaro km para 5:23 rumando para a parte Leste da cidade. Até o km 5 mais ou menos eu mantive esse ritmo, e então o ritmo caiu um pouco, acho que mais por causa que peguei áreas mais comerciaal, onde eu não sou tão familiar. Praticamente até o final, no km 11, o ritmo foi por volta dos 5:40 min/km. Não vou falar sobre cada km, mas ao invés disso eu coloquei a tabela com cada km aí em baixo. 

O percurso até a largada não teve incidentes e embora não seja uma área que eu vou sempre eu não tinha dúvidas como chegar lá. Me deparei com uma construção que me fez dar meia volta, um semáforo que tive uqe parar para esperar, e quando cheguei não tinha dado 11km entao eu continuei correndo um pouco depois de ter chegado na largada. En geral me senti bem durante a corrida, mas depois de parar de correr me senti um pouco cansado, até meio sem vontade de correr a corrida e pegar o streetcar de volta para casa. Mas resisti, e fiquei por ali. 

Achei interessante ouvir o locutor descrever o trabalho da Achilles, e ver algumas pessoas com deficiencia visual andando por ali acompanhados de seus guias, devidamente identificados. Eu reconheci um senhor de idade que era muito animado e parecia também ser um guia, que tinha corrido numa corrida beneficiente em Ajax uns dois anos antes. 

Como na corrida de Carnaval, me posicionei no fundão e esperei a largada. Denovo eu não pretendia correr rápido, apenas adicionar mais 5 km ao longão. A corrida foi também pela trilha que segue o lago, mas do outro lado da cidade, onde tem as praias de Toronto. Ali tem mais árvores, mas o dia estava bem fresco, com temperatura de 20 graus.
Eu comecei devagar seguindo a galera, tranquilo, sem olhar o Garmin. Rodei o primeiro km para 5:30, dentro do ritmo do km antes, mas eu não sabia. Nesse momento acompanhava uma moça que estava meio que sozinha e entre o km 1 e 2 comocei a sentir que ela diminuia o ritmo, talvez ficando cansada, e ouvi que uma pessoa havia alcançado a gente, mas parecia não querer passar. Segui um pouco ali, uma fila de tres pessoas sendo eu o segundo, num ritmo bem confortável, talvez confortável demais. Eu resolvi passar ela e aumentar o ritmo um pouco apesar de não ver ninguem na frente dela, mas estava confiante que eu conhecia o percurso o suficiente. Fechei o km 2 para 5:20 mas já estava correndo rapido. Estava com sede e quase parei no posto de água por volta do km 2. E voltei num ritmo rápido. Sabia que estava rápido, mas não sabia o ritmo dado que não olhava o Garmin. 

No km 2,5 dei meia volta e me senti bem, senti que poderia segurar o ritmo forte e fechei o km 3 para 4:41. Mantive o ritmo e os dois km seguintes fechei para 4:38 e 4:25, e fiquei feliz que tinha corrido relativamente forte, mesmo depois dos 11km iniciais. Tomei um agua de coco dada pela organização, água, comi uma batata frita e caminhei de volta para casa, até uma estação de vicicleta, pouco mais de 1km dali. Peguei a bike e pedalei os 10km até em casa com alguma subida. NO domingo descansei, na segunda corri 2km e na terça feira corri 10km pois estava me sentindo bem. E isso foi terça feira passada e nos liga à volta ao bairro de hoje...

Canival Run - 26 de Julho 2025

A corrida de carnaval tem acontecido todo ano em Toronto no mês de Julho, e organizada pela galera que imigrou para cá vindo do Caribe. Pois é, não é organizada por brasileiros. Eles também tem o carnaval deles e na verdade a corrida é apenas uma das muitas coisas associadas com carnaval que você encontra em Toronto. 

Apesar de eu não ser chegado em carnaval, a corrida de carnaval tem me atraído e acho que esta foi a quarta vez que participei. Infelizmente eu recebi um email dizendo que a corria do ano que vem será a última pelas dificuldades financeiras que a orgnaização tem enfrentado. Acho que no final das contas organizar esses eventos dá bastante dor de cabeça pois não é só a corrida, mas tem toda a promoção, artistas e tal. Enfim, se acabar será uma pena. O motivo que eu gosto de ir acho que é que é uma corrida simples e ainda assim com bastante gente, de uma forma gente parecida com a gente. Eles também tem camisetas bem legais, coloridas e tal.

Depois da meia de Washington eu fiquei de molho vários dias por causa de dores nas costas e acabei me inscrevendo nesta corrida mas muitas vezes pensando que eu não conseguiria participar. Mas no começo de Julho eu estava bem melhor das costas e treinando mais, apesar que os treinos nunca chegaram a 10km e na maioria era menos de 5km, mais porque eu estava querendo me poupar e recuperar os máximo possível. Eu tinha ficado um mês sem correr e voltado a correr no dia 13 de julho, ou seja, nem um mês de treino antes da corrrida. Mas no dia da corrida me sentia okay, resolvi ir correr. 

Saí de casa por volta das 7h com o plano de pegar a bicicleta e pedalar até lá, o que dá uns 10km. E assim fez, e foi tranquilo, com temperatura alta, em torno de 25 graus. 

Depois de esperar por uma meia hora, me alinhei para a largada e pensei que com aquele calor deveria correr leve, só para terminar, e então me alinhei no fundão com a idéia de que mesmo se eu quisesse ir rápido não daria. E assim foi, a largada foi dada. 

O percurso é legal, totalmente pela ciclovia de uso misto (para andar também) que acompanha a margem do lago Ontario. Muitas árvores, bastante sombra, mas com partes com sol também. Ás 8:23, quando a largada foi dada, já tinha um sol bom, e estava calor, mais do que eu gostaria. Fizeram bastante dias quentes em Toronto, classificados como ondas de calor e acho que estávamos no meio de uma delas. Não havia muito alívio correr de manhã depois que o sol saiu. Mas eu me sentia bem quando a largada foi dada. 

E quando a largada foi dada eu segui a galera, empurrado pela multidão e ajudando empurrar a multidão. Mas não é assim tanta gente e nem poderia dado que a corrida é numa ciclovia da largua de uma faixa de transito. Então era difícil de passar a galera e eu tive paciência, rodei devagar, mas ainda assim fui passando bastante gente no começo. Fechei o primario km para 5:49 mas não sabia, não olhava no cronômetro. 












Não olhava o cronômetro, mas mesmo assim o ritmo melhorou bastante  depois do primeiro km dado que a galera se espalhou mais e eu consegui correr mais rápido mas ainda tentando segurar um ritmo confortável, pensando que não queria ter dores nas costas no dia seguinte, que a corrida era para terminar apenas. Mas seguindo um aqui, outro ali, eu acabei aumentando o ritmo para o que era mais rápido que os treinos de 3 ou 5km. Fechei o segundo km para 5:21, tempo pífio em qualquer corrida, mas nessa era mais rápido do que eu imaginava e provavelmente mais rápido do que eu deveria. Indo para o Leste, seguindo a margem do lago, fechei o km 3 para 5:07 e o quarto km para 5:09, já quase rodando sub 5 o que certamente eu não queria mas no momento eu não sabia, não olhava o Garmin e os apitos dele eu pouco escutava dado o barulho das pessoas. 

O barulho das pessoas não me impedia de sentir o calor e no km 4 eu já o sentia bastante, mas não sentia o ritmo ser forte. Para chegar no km 5 teve uns vai e voltas, um treno na grama, em terreno irregular e eu segurei um pouco para acompanhar alguém pois ali na grama era difícil saber onde era o percurso. Cheguei no km 5 virando ele para 5:17, fazendo um balão grande que me levava de volta a trilha no sentido contrário, agora indo para o Oeste, de volta para a largada. E o rimo aumentou um pouco quando eu voltava e via a galera indo do outro lado.

E quando eu via a galera indo do outro lado eu também percebia que eles pegavam a pouca sombra que havia e o calor para mim ficava mais calor, eu percebia que na verdade não estava tão bem, que os 5 km que faltavam não era pouco. Ainda assim por um momento segurei o ritmo e fechei o km 6 para 5:09 e então foi inevitável que o ritmo caísse um pouco. Eu não estava preparado e sentia o calor e me lembrei de Portugal e procurei por sombra que não havia. Fechei o 7 para 5:22 e começaram a ter árvores. O ritmo tinha caído, mas nem tanto assim e fechei o km 8 para 5:26 e o 9 para 5:21. Eu segurava o ritmo, mas não era tão fácil, eu senti a falta de treino e calor e procurava o final. No último km eu achei forças para aumentar o ritmo, talvez um pouco incentivado pelo maior número de pessoas dado que eu agora passava a galera dos 5 km de caminhada que tinha largado um pouco depois. O Gamin disse que o último km teve 860 m, e que o meu ritmo nele foi de 5:03, fechando com ritmo médio de 5:18/km, o que foi bem mais rápido do que eu planejava.
Foi mais rápido do que eu planejava, e me senti bem depois da corrida, depois de comer algo, de beber água. Me senti bem quando decidi pedalar de volta os 10km que agora seriam mais subida. E cheguei em casa bem, não só no Sábado, mas nos dias seguintes também, quando voltei ao treino leve, correndo 3 e 4 km no domingo e na segunda, depois 5 e 6 km na terça e quarta e depois diminui, estava nuns dias quando eu queria correr todo dia... mas agora no final de Agosto aqueles dias já foram e eu sempre tiro dias para descançar das corridas, com a bike a a caminhada continuando todo dia, desde de antes da corrida de Carnaval.










Volta ao Bairro Willowdale West

 Bastente tempo depois da última volta ao bairro aqui estamos novamente! Vou tentar colocar posts depois contando um pouco o que houve entre a última volta ao bairro e agora dado que não escrevi nada desde então.

O bairro Willowdale West fica bem no centro-norte de Toronto e era o último bairro que faltava contornar naquela parte do lado Oeste da Yonge. O bairro não tem muita significancia para nós, nem mesmo tem estações de metrô nele, mas por ficar encostado na Yonge a sua parte Leste é familiar, tendo corrido muias vezes por ali ao simplesmente subir a Yonge até a estação Finch do metrô.

Estamos no final do verão, num final de semana prolongado devido ao Labour Day (dia do trabalho) que meio que marca mesmo o final do verão. De agora para frente começa esfriar, as férias escolares terminam, de volta ao batente. Mas só no sentimento, pois para mim o mês de Agosto nunca foi de férias por aqui. Enfim, com isso, quando saí por volta das 5:30 da manhã, estava uns 10 graus, e tive que usar blusa e luvas. Mas não estava preocupado com isso, estava mais preocupado que era a minha primeira volta ao bairro depois de um tempo, minha primeira corrida de 16km depois de meses. Só que eu vinha me preparando. No final de semana passado tinha corrido 11km, seguido de uma corrida de 5km depois de um descanso de 20 minutos. Fui bem, e na terça feira corri 10km devagar. Depois de terça me senti meio cansado, as coisas não foram tão bem nem tão ruim, mais andei do que corri. Ainda assim ontem rodei 5km e estava confiante para o longo de hoje, ainda com a idéia de correr uma meia maratona este ano na cabeça, mesmo tendo perdido o prazo para inscrição na meia de Toronto (Waterfront Half Marathon). Eu não tenho treinado longa distância o suficiente para me correr uma meia bem, então tenho optado por não me inscrever, e aconteceu que as inscrições esgotaram. Também já se esgotaram as incrições para a meia de Quebec. Então não há mais opções para 2025 que seja asssim legal e no Canadá, mas talvez seja legal só correr mesmo que a meia não seja tão badalada, e uma opção é Winnipeg. Mas vamos ver. 

Comecei com uma caminhada de 1km às 5:30. Ultimamente sempre caminho 1km antes de correr, o que me faz sentir bem melhor das costas. Então tenho corrido na maioria das vezes distâncias curtas, não mais que 7 ou 8km, e devagar, sem treino de velocidade para tentar evitar mais dor nas costas. Mas nesse sentido agora tenho me sentido bem, pelo menos tão bem quanto possível, sendo que zero dor é meio impossível. 

O meu km caminhando terminou na Oriole Parkway, que é a continuação da Avenue Road quando ela dá a volta no Upper Canada College. Zerei o Garmin e comecei trotar. Subindo a Oriole, rumo ao Norte, completei o primeiro km para 5:46 me sentindo mais cansado do que gostaria, mais lendo que esperava, mas ainda assim lembre do sábado passado quando também não me senti tão bem no começo. Entro na Eglinton à direita rumando para o Leste, no lado Norte da rua correndo na beira do parque e perguntando a mim mesmo se daria para correr por dentro do parque, atravessar ele e pegar a rua que passa ao seu Norte. Provavelmente não pois eu não conheço o parque, estava escuro e o parque parecia ter sido reformado, aproveitando o metrô que colocaram na Eglinton. É um trem level, curto, não metrô, mas demorou um tempo e ali ele passa embaixo da avenida, com a Eglinton agora estando mais arrumada, com ciclovia e tudo meio novo.

Terminado o parque entro na Edith Drive à esquerda, rumando para o Norte, querendo evitar ir muito para o Leste e acabar chegando na Yonge onde teria que correr na calçada devido ao tráfego. Mas não conheço meuito estas ruas e pego um pouco de subida, entro à direita na Helendale e logo completo o segundo km para 5:35, ainda meio travado mas me sentindo melhor, disposto a continuar. Logo depois do km 2 entro na Duplex á esquerda, indo para o Norte, e agora estou paralelo à Yonge mas numa rua que conheço e que não tem movimento. Olhando para o Leste o dia está começando a clarear e eu sabia que tinha começado a correr um pouco mais tarde do que deverria, que iria inevitavelmente ter que usar óculos escuros se desse a volta no bairro como planejado, e portanto me culpei um pouco por não ter começado mais cedo. Iria par a o Norte na Duplex até onde desse. Nela completei o km 3 para 5:27, e o km 4, logo depois de cruzar a Lawrence, para 5:30. O ritmo não estava perfeito, mas estava bem bom, dentro do esperado, e eu sentia que podia aumentar mas era melhor ser cauteloso. O km 5 também foi para 5:30, ainda indo para o Norte, mas a Duplex mudou de nome. Logo depois a rua termina e sou obrigado a ir para o suldeste, aproximando da Yonge, ou para Noroeste, indo para longe da Yonge e fazendo o percurso mais do que deveria. Estava na Yonge Boulevard. Logo entrei na McNalm, e indo para Leste novamente logo cheguei na Yonge e nela entrei à esquerda, indo para o Norte numa descida íngreme que me levava ao vale onde estava a estação do metrô York Mills. Na descida completo o km 6 para 5:21, ritmo muito bom, mas ajudado pela descida onde na verdade tentava não ir tão rápido. Ali eu já pensava em como cruzar a York Mills, uma avenida larga, em geral um desafio por eu não enxergar o semáforo do outro lado muito longe e por eu nao querer parar de correr. Mas ali havia tembem outro problema: indo para o Norte do lado oeste da Yonge, onde eu estava, era inconveniente pois não tem calçada o tempo todo mais para frente para atravessar a rodovia 401 da qual a Yonge passa embaixo. Passar do outro lado da Yonge era inconveniente também pois o bairro que contornaria ficava desse lado, entao teria que voltar. Precisava decidir pois uma vez atravessada a York Mils seria difícil atravessar a Yonge, era bem mais fácil usar os semáforos na York Mills para atravessar. Eu decidi que a situação seria meu guia, e quando cheguei na York Mills o semáforo para atravessar ela estava fechado e para não parar eu poderia atravessar a Yonge. Foi o que fiz. Do outro lado da Yonge, lado Leste, o semáforo para atravessar a York Mills ainda estava fechado e eu continuei rodando para o Leste na York Mills, por uns 50 metros quando vi que nenhum carro vinha e atravessei a York Mills fora do semáforo. Voltei para a Yonge e nela rumei para o norte, agora no seu lado Leste, onde havia calçada segura o tempo todo, mas teria que voltar para o lado Oeste.

Fechei o km 7 com 5:21 numa subida ingreme  que agora me legava para fora do vale onde ficava a avenida York Mills. Logo me aproximei da 401 onde com uns vai-e-vens vc segue por uma calçada-trilha que passa por baiso da rodovia e ao mesmo tempo evita as entradas e saída da 401 onde carros vem em alta velocidade. Com isso o percurso fica um pouco mias longo mas muito mais seguro. A única coisa é que por ali não tem residências nem nada, então pode ser meio escuro mas acho que não costuma ser perigoso. Quando pasei por lá o dia já clareava e não estava escuro. E pouco antes de termina essa passagem por baixo da rodovia e voltar para a Yonge fechei o km 8 para 5:40. 

Na Yonge agora corro em calçadas largas, meio que de volta a civilização por assim dizer, mas com o dia clareando eu já sinto a necessidade de pensar em óculos escuros, e preciso também pensar e passar a Yonge para o outro lado. No entanto ali a Yonge é muito larga e eu rumo para o Norte até chegar na Sheppard. Ali realmente tenho dificuldades de ver o semáaforo e decido parar e cruzar o que tenho que cruzar de forma segura. Logo consigo atravessar a Yonge, e de outro lado dela espero para poder passar a Sheppard e continuar para o Norte, mas não para, corro devagar na Sheppard para Oeste, viro 180 graus e volto para a intersecção, o farol aberto e eu passo a Sheppard olhando o movimento dos carros e não o semáforo. Logo depois fecho o km 9 para 5:57 ainda feliz pelo sub 6:00 dado a parada na Sheppard e o vai e volta lá. 
Corro para o Norte na Yonge rumo a Finch, o que não é algo que sinto muito prazer devido as dificuldades em correr na calçada cheia de coisas e com algumas pessoas, também com o dia clareando mas ainda usando os óculos claros. Nessa situação fecho o km 10 para 5:44, agora já fazendo o limite Leste do bairro, ainda indo para o Norte na Yonge. Com paciência e me sentindo melhor em uma parte mais deserta da Yonge, aumento um pouco o ritmo, cruzos muias ruas e chego na Finch onde entro à esquerda para logo completar o km 11 para 5:17. Havia razões para otimismo pois dali para frente o contorno do bairro seria fácil e gostoso, sem comércio e com calçadas boas. Só que eu também já me sentia um pouco cansado e tinha até me perguntado se deveria abortar a missão e pegar o metrô na Finch. Não foi difícil decidir que não, que deveria continuar, muito mais porque é difícil não completar o que você veio ali para fazer depois de 11km. Logo deopis do km 11, indo para Oeste na Finch, enquanto trocava os óculos, eu também sentia as pernas um pouco e pensava que um plano B seria pegar o ônibus na Bathust rumo ao Sul e voltar para casa. Mas se era difícil convencer a mim mesmo a parar na Finch com a Yonge, seria muito mais difícil na Bathust quando eu poderia até completar a volta ao bairro andando ao ainvés de pagar o busão.

Indo na Finch para o Oeste completo o km 12 para 5:21 e o ritmo tinha definitivamente fiado melhor talvez pelo simples prazer de correr em lugares sem obstáculos. Me dei conta que completaria o km 13 mias ou menos quando chegasse na Bathurst, o que signica que a minha volta terminaria com 16km, não 15 que eu imaginava até então. O cálculo era que até a Finch, indo pela Yonge, tem 10km, não 11, mas era um cálculo falho que leva em conta somente o número de avenidas grandes que a gente atravessa e que elas estão a 2km uma da outra, mas a verdade é que não são exatamente 2 km e teve uns vai e volta também. Cheguei na Finch com pouco menos de 11km e isso porque tinha andado 1km no começo. Enfim, como esperado completei o km 13 alguns metros antes de entrar na Bathurst à esquerda e voltar para o Sul, para 5:22, ainda segurando um ritmo muito bom. 

Descendo na Barthust rumo ao Sul comecei a contar as ruas que atravessava sabendo que deveria entrar à esquerda na sérima rua. Eu provavelmente reconheceria o lugar, mas para não ter erro eu contava as ruas, e isso também ajuda a distrair. Exatamente na sétima rua, logo que entro nela e novamente em bairro residencial correndo no meio da rua, fecho o km 14 para 5:12, excelente ritmo. Só que também me sentia cansado e um pouco preocupado se pagaria um preço alto em termos de dor nas costas. Continuei para o Leste na Ellerslie, lembrando a outra vez que tinha passado por ali para contornor o bairro ao Sul, que tinha sido quase um ano antes no dia 19 de Outubro de 2024. Mas eu não precisava lembarar, tinha memorizado o caminho bem, entrei à direita na Stafford indo para o Sul, à esquerda na Beth Ann, indo para o Leste e poucos metros depois à direita novamente na Alonzo indo apra o Sul e finalmente à esquerda denovo na Park Home, indo para o Leste, para onde iria até chegar na Yonge, acompanhando o Cemitério York que estava ao Sul. Completei o km 15 para 5:07 a ainda indo para o Leste, o km 16 para 5:02. Segundo o Garmin ainda teve 510 metros para chegar na Yonge, que eu rodei para 4:41 e parei ao entrar na Yonge á direita, indo para o Sul. Estava feliz com a performance e a volta completa depois de bastante tempo, num bairro não muito perto de casa, mas estava também cansado. Poderia pegar o metrô logo ali mas resolvi andar. 

Com 1 km de caminhada, um pouco mais, entrei no metrô da Sheppard, já me sentindo menos cansado. Pegui o metrô que parou na York Mils e pediu para todo mundo descer, que não sei porque o metrô não ia rodar mais. Eu ainda cansado não pensava muito e acompanhei a galera, fui parar na rua, na York Mills com a Yonge, uma multidão de pessoas esperava ônibus. Acho que o que quer que tenha acontecido não foi planejado, foi derrepente e não havia ônibus. Eu decidi andar, sabia que com 1 km eu chegaria em uma estação de bicicleta. MIsturei caminhada com uns trotinhos, na subida que eu tinha experimentado como descida que entrava no vale da York Mills. Logo estou na estação de bicicleta, já com bastante sol e um pouco em dúvida de enxergo o suficiente para andar de bike dado que estava com os óculos escuros mas não aquele bem escuro. Decidi pegar a bike e foi tranquilo pois andei por ruas residenciais e com 5km estava em casa. Foi um ótimo longo, embora não esteja em tão boa forma, mas 16,5 km é bem legal já. E agora, escrevendo me sinto bem, ainda sem ter decidido se me inscrevo para a meia em Winnipeg, ou quem sabe alguma outra...

De Março até agora

 Da última vez que dei notícias foi na Meia de Washington, que corri relativamente bem, mas não foui com grandes expectativas por ter ficado...