Passou o carro branco e parou na frente como se fizesse as regras. O carro branco que viraria à esquerda, e que agora ficou para trás, fora da visão e da memória, o carro branco que agora não mais existia. O que existia era o ciclista irresponsável que vai seguir em frente e ainda assim espera a luz verde no caminho de quem vai virar à direita, de quem não precisa esperar a luz verde, mas agora vai esperar por causa do ciclista irregular. O ciclista impaciente que espera no lugar errado, que pensa que é rápido, espera à direita para passar pela direita, o ciclista inconsistente. A luz pisca em contagem regressiva, a adrenalina sobe, a visão foca na luz vermelha que em breve ficará verde, e no momimento dos carros, das pessoas e do ciclista indescente. O carro branco não existe quando a luz se torna verde, quando a largada é dada para a corrida que todos participam, mas é o ciclista inoportuno que sai na frente, cruzando o asfalto e os trilhos de ferro, o ciclista insaciável se expreme intolerante na fila incontrolável que protesta num grito inaudível, que marcha impaciente atrás do ciclista irracional que é tudo menos rápido...
terça-feira, 8 de outubro de 2024
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