domingo, 20 de setembro de 2009

Viagem ao Brasil






Eu estive pela segunda vez no Brasil, desde que vim para cá em Julho de 2007, agora no começo de Setembro. Foi tão bom ou mais do que da primeira vez.

Saí do Canadá na noite do dia 3 de Setembro para uma viagem ao Brasil em um avião quase vazio, numa noite de lua cheia e ceu limpo que me fez ficar acordado boa parte da viagem para olhar lá fora. Deu para ver algumas ilhas no Caribe e cidades no Brasil a noite. É sempre muito interessante. A Lika estava me esperando em Cumbica e fomos juntos para a casa dela. O resto da sexta feira dia 4 e passei resolvendo assuntos pessoais, que na verdade nem ficaram resolvidos direito.

Na sexta a noite meu primeiro encontro com a galera aconteceu no Nanako. Foi um encontro dos corredores que em outros tempos dividiram comigo as alegrias de vários revezamentos e outras corridas. Foi um momento de bastante alegria visto que quem eu encontrei lá são todos pessoas que a tempos eu não via mas que sempre foram importantes.

Alem disso foi no Nanako que conheci a Mayumi, que tem um popular blog e que sempre está por aqui lendo meus chatos textos. Graças a Mayumi tenho algumas fotos do encontro no Nanako para mostrar aqui. Na primeira foto acima aparece toda a galera, da esquerda para a direita - Carlos, Edmar, Eu, Lika, Rodolfo, Mayumi, Sadao, Angel, Issao e Dani. A segunda foto deste post mostra os japas da turma, e agora temos mais uma, a Mayumi. Isso que alguns não estão aí, como o Hideaki e a Denise (que chegou depois). Tem também o Heri, aka Queijão, que chegou quando o Nanako tava fechando.

O encontro foi especial para mim dado a galera que apareceu, todos especiais. Fiquei especialmente agradecido pela presença do Issao e Dani que vieram do Rio, do Angel que deixou de ir para Pedreira e do Henri que veio de Campinas em véspera de feriado e enfrentou muito transito. E o Rodolfo que denovo teve que ir a Vila Madalena! A Mayumi que apareceu sem conhecer ninguem! Os demais (Sadao, Lika, Edmar e Denise, Carlão) também obviamente fizeram o encontro especial, que eles sabem. Infelizmente alguns não apareceram, mas enfim, culpa minha de ficar tão pouco tempo em SP. Fiquei sem ver alguns indivíduos também muito especiais e a estes mando um abraço e espero que da próxima vez a gente se encontre.

No sábado de manhã encontrei com um ex colega de trabalho, dos vários que ainda são meus colegas no Brasil. A tarde fui padrinho no casamento do cunhadão (denovo festa com muita comida japonesa...). No domingo de manhã tive um café da manhã com o ex colega de trabalho PH, estatistico também. Os nossos encontros seriam insuportáveis para qualquer outro mortal, portanto tratamos de ir somente nos dois... Isso porque a gente praticamente só fala de estatística. O PH é um mestrando muito inteligente da USP com quem sempre aprendi bastante. Acho que o café da manhã de domingo não foi suficiente para colocar todas as teorias em dia, então tratamos de marcar um almoço na segunda, visto que o almoço que eu tinha na segunda havia sido remanejado.

O almoço de domingo foi com ex colegas de graduação - Paula, Douglas, Ademar e Henri, no qual a Lika também compareceu (terceira foto). A Paula é outra colega com quem converso muito sobre estatística e uma das que mais gosto. O Douglas é o sujeito mais hilário da minha turma, um dos meus primeiros amigos na Unicamp e um dos responsáveis por eu ser corredor (junto com Henri). O Ademar e o Henri são dois dos meus melhores amigos. Aos 3 (Douglas, Ademar e Henri) agradeço por virem de Campinas. À Paula agradeço pela organização de tudo. O almoço acabou se estendendo até a hora da janta e foi noite adentro numa balada na Vila Madalena. Putz...

Na segunda de manhã corri a prova de independência, com um pouco de dor nas costas. E com o amigo de sempre, o Angel. Foi muito legal correr junto com o Angel, e ganhar mais uma medalha depois de tanto tempo sem correr no Brasil (e mesmo no Canadá). O Angel merece todos os agradeciemntos aqui por ter possibilitado esse momento. Ele me inscreveu, pegou meu kit, e correu comigo, fez tudo como sempre. Obrigado denovo Angel. Infelizmente não vi mais ninguem conhecido na corrida. Esperava ver pelo menos alguem da equipe Tavares mas acho que eles estavam todos na Meia do Rio. Mas as corridas no Brasil continuam lotadas e bonitas, muito mais alegres do que as daqui.

O Angel me levou até a rodoviária (obrigado denovo cara!) onde descobri as passagens para Cardoso (cidade onde moram meus pais) tinham se esgotado. Ok, comprei uma até a cidade vizinha, e meus pais foram lá me buscar. Na rodoviária liguei para o PH e lá fomos nós para uma Temakeria, coisa que eu nunca tinha visto. E lá muita comida japonesa novamente e, claro, papo sobre estatística, ainda com roupa de corrida!

Na segunda a noite fui para Cardoso encontrar os pais, meu avô, dois dos meus tios, e meu irmão. Estava muito calor lá, um contraste muito grande com o Canadá. Pois é, o inverno no Brasil é mais quente que o verão no Canadá... Foi muito bom rever todo mundo e lá a correria foi menos que em São Paulo, eu pude descansar bastante, muita comida da mamãe, jogo de baralho com o avô. As duas últimas fotos são de lá.

Na segunda dia 13 voltei a São Paulo e fiquei o dia todo com a Lika, voltando para o Canadá a noite. Trouxe muita paçoquinha e quebra queixo para a galera daqui, que não conhece essas coisas. Eles gostam muito. 100 paçocas foram embora em dois dias no escritório. E eu deixei mais uma caixa de 50 escondida.

Na segunda a noite voltei para o Canadá em um vôo lotado. Do meu lado sentou uma senhora japonesa de 78 anos. Na verdade ela nasceu no Brasil, é da região de Presidente Prudente (lembrei da Mayumi). Foi extremamente agradável viajar com ela dado a simpatia dela. Logo no começo ela puxou conversa. Explicou que estava indo para o Japão. Primeira vez na vida que ia pro Japão. Ela não se continha de felicidade com a viajem de turismo de 14 dias que ganhou da filha. Dizia a toda hora que não acreditava que um dia podia ir ao Japão e agora estava indo e tal. Conversamos bastante e o portugues dela tinha um forte sotaque. Mas ela disse que tinha perdido um pouco do japones, mas conseguia conversar em japones. Me contou bastante sobre a sua infância e continuamos conversando depois do jantar quando as luzes do avião se apagaram. Depois eu dormi, dormi bastante não sei como, até quase a hora do café da manhã, quando continuamos o papo. Ela estava numa excursão com mais um monte de japoneses de idade, mas aconteceu de ela ficar separada pois ela decidiu se juntar ao grupo na última hora (quase não achou passagem). Com isso eu acabei tendo o prazer de conhecê-la, o que foi certamente melhor algo mutio bom. Acho que é meu destino ter contato com tanto japones... o que é bom, claro.

Bom, esse foi um resumo dos 10 dias no Brasil, que acabaram sendo pouco. Agora estou sem previsão de quando volto ao Brasil, quem sabe no inverno, mas eu sei que não vai ser fácil... Ach oque sofri menos nas viagens de avião dessa vez, elas passaram mais rapido, então quem sabe...

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Marcão,
As coisas boas passam muito rápido.
Obrigado por presente, desculpe por não ter retribuído. Desculpe por ter furado a corrida da independência.
Realmente a NT existe só qdo vc está aqui. Desse jeito, vou ter que ir para Ônes.
Bom trabalho, boa pedalada e boa corrida.
Sadao

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