sábado, 8 de novembro de 2025

Volta ao bairro South Parkdale

 O bairro de hoje foi o South Parkdale, que fica na baira do lago, na parte Oeste de Toronto. O bairro é comprido, seguindo o lago, o que de certa forma torna ele agradável de contornar. A parte mais relevante seria mesmo a margem do lago, onde temos a trilha Margin Goodman, provavelmente a mais conhecida de Toronto. Não vamos sempre lá dado que não moramos muito perto do lago, mas mesmo assim já fui muitas e muitas vezes e fui hoje denovo. Lá foi onde largou a corrida de Carnaval e acredito outras corridas menores largam lá tambem; a maior corrida de Toronto, a Waterfront Marathon, passa também pelo bairro apesar que não pela trilha, pela Lake Shore Boulevard que acompanha o lago, mas é uma avenida bem larga. E também dentro do bairro passa a rodovia Gardner. Fora isso não há muito mais a dizer. Na parte Leste do bairro, ele sai um pouco da baira do lago e cobre locais residenciais, inlcuindo, eu acho, parte da Liberty Village que é o bairro vizinho do lado Leste, onde temos também vizinha ao bairro a Exhibition Place, o lugar onde tem exposição, esportes, shows em Toronto.

Em termos de treino a semana tinha sido muito melhor, e eu corri todos os dias de terça a sexta, e na sexta me senti bem. Nenhum dos treinos teve mais de 5km mas em termos de km semanais corri mais do que as 3 ou 4 semana anteriores pelo menos. Apesar dos bons treinos e não sentir dores nas costas, eu tive uns dias que não me senti muito bem do estômago, algo que parece ter começado acontecer recentemente, e eu acabo comendo menos. Talvez por isso eu não estava tão com vontade de ir para o longo hoje, apesar de estar determinado a ir, tipo, não tinha dúvida que iria, e o bairro esolhido estava certo, um bairro longe e grande e sem plano B. Não havia motivos para duvidar que eu completaria mais um bairro.

Como uma parte do bairro, o limite Oeste, é por uma trilha, na baira do rio Humber, eu tinha que planejar chegar lá com o dia mais ou menos claro por ser uma região que eu não conheço e pode ter problema de segurança e de iluminação, apesar que pelo que vi nenhum dos dois se verifica. Com a mudança de horário, eu planejei sair tal que chegasse lá pouco antes do sol nascer, considerando que agora estamos fora do horário de verão. Estava então na rua por volta das 5:40 para começar minha caminhada de 1km de aquecimento e para soltar os músculos das costas. 

No entanto estava bastante frio, por volta de 4 graus, com um pouco de vento, que deve derrubar a sensação térmica para -1 grau ou por aí. Eu de shorts e sem blusa grossa... mesmo assim comecei a caminhada. Com o frio resolvi colocar uns trotinhos no meio, e acabei fechando o km de caminhada para 9 minutos, bem mias rápido que o normal de entre 10 e 11 minutos. Coloquei o Garmin no modo de corrida da descida da rua Poplar Plains, e por ela desci trotando, passei por baixo da ponte do trem, peguei a Dupont para o Oeste e completei o primeiro km antes da Spadina para 5:25, bem rápido para o primeiro km, mas talvez não tanto se lembrar que teve bastante descida. Daí em diante não pensei mais no frio. Atravesse a Spadina, continuando pela Dupont, mantendo o ritmo e na frente entrei na Howland à esquerda rumando para o Sul, atraído pelo asfalto novo da rua. Mais a frente entrei na Wells à direita, rumando para o Oeste, uma rua familiar de quando vou de bike para o trabalho. Chego na Bathurst e não vendo carros atravesso, completnado o km 2 para 5:21, um ritmo muito bom, mas não me sentia necessariamente solto e rápido.

Corro pouco na Bathurst, e entro na Folis às direita continuando para o Oeste e nela vou até a Christie, que pego para o Sul, e então para o Oeste denovo na Barton, denovo uma rua que passo quase todo dia, e completo o km 3 para 5:18. Decido não ir até a Shaw e on invés disso rumo para o Sul na Crawford, com intenção de chegar na Bloor antes da Shaw, tal que eu possa passar a Bloor e não perder tempo esperando semáforo. Dito e feito, entro na Bloor à direita, para Oeste, passo ela, e continuou na Shaw para o Sul, completando o km 4 depois da Harbord para 5:24 em caminho muito conhecido. Eu olhava o Garmin num km ou no outro e sabia mais ou menos o meu ritmo, mas não pensava muito nele. 

Tive que fazer um vai e volta para passar a College, e depois denovo para passar a Dundas, dado que nenhum farol estava aberto, mas ainda era cedo, estava escuro e frio, e não tinha ninguem na rua, fácil passar. Depois da Dundas fechei o km 5 para 5:34 provavelmente devido aos vai e voltas onde a velocidade é reduzida. Mas eu também não me sentia 100%, estava meio cansado. Decidi não ir na Shaw até a Queen, ao invés disso fiz uns degraus de escada para chegar na Queen mais a Oeste, onde pouco depois completei o km 6 para 5:18, e parecia me sentir mais solto, melhor, ainda que não me sentia descansado. Entrei na Dovercort para o Sul, e a Dovercort termina na Sudbury, o começo do contorno do bairro. Peguei a Sudbury para a esquerda, voltando para o Sudeste, até chegar na King, que atravesse e enquanto atravessava dava quase que meia volta, pegando a King para o Oeste. Era um bico que tinha que fazer para seguir contorno dos bairros vizinhos anteriores, quando passei por ali. Na King logo estava em baixo da ponte, em cima da qual passa a estrada de ferro que tem muitas linhas e segue para o Noroeste, mais Oeste que Norte, quase paralela a King, motivo pela qual a parte embaixo da ponte é bem longa, uns 300 metros, comparado com uns 100m quando a estrada de ferro cruza a Queen, agora indo para o Norte (e a Queen para o Leste-Oeste). Logo depois da ponte entro na rua Atlantic à esquerda, indo para o Sul, e fecho o km 7 para 5:24. Entre o km 6 e 7 o pulso aumentou bastante, o que vi depois, mas no momento era provavelmente um dos melhores pontos de treino, onde corria bem, e rápido. É interessante e difícil de entender porque o pulso aumentou, talvez eu tivesse fazendo mais esforço, mas nada que eu percebesse no momento. Eu fui olhar o pulso só no km 11.











Da Atlantic entrei na Liberty indo para o Oeste até a Dufferin que peguei para o Sul. E passando por cima da Gardner, mas sem prestar muito atenção nela, completei o km 8 para 5:13, meu melhor km. A Dufferin vira para o Oeste e se torna rua British Columbia, que vai até a Lake Shore. Bem antes de chegar na Lake Shore eu comecei a prestar mais atenção pois sabia que ali seria a travessia de rua mais complicada do contorno. Não foi complicada, mas eu tive que esperar o semáforo abrir, e nisso eu pausei o Garmin e esperei o semáforo. O dia estava clareando já e eu pensava que teria que ter saído uns 10 ou 15 minutos antes, para estar chegando agora na trilha do Humber, que ainda estava meio longe. Passei a Lake Shore e agora estou correndo para Oeste na Martin Goodman trail, a trilha que segue o lago, e vez ou outra olho para o Sul, e vejo o lago, onde o dia está muito mais claro, e em breve o sol vai nascer atrás do lago. Logo fechei o km 9 para 5:11 e seguia pensando cada vez mais com o clarear do dia que eu devia ter saído mais cedo, com um pouco de receito de que pegaria sol no final, apesar que tinha trazido os óculos escuros. Na trilha, indo para Oeste, completei o km 10 para 5:20 e o 11 para 5:16 sentindo que estava rápido mas também começando a sentir cansaço. Ali depois do km 11 olhei o pulso dado pelo Garmin, que estava nos 190, eu achei bem alto sem saber se era realmente alto. Eu me sentia bem, mas resolvi reduzir um pouco o ritmo, o medo maior sendo de ficar cansado e sofrer para terminar. Mas fechei o 12 para 5:22 pelo jeito sem ter diminuido muito, maspensando ter diminuido. Eu não olhava o Garmin para o tempo dos km, acho que não olhei nenhuma vez daí ao final, mas olhei varias vezes pera ver o pulso que nunca consegui reduzir muito, um pouco porque nunca reduzi o ritmo muito. 

Depois do km 12 temos uma subidinha e a ponte sobre o rio Humber, uma ponte famosa em Toronto, só para pedestres, boa para ver o lago, tirar fotos. antes da ponte um sujeito me passou, e na ponte, aberta, o claro do sol nascendo era maior, e eu senti dificuldade de ver, tentei seguir o sujeito, mas sabia que deopis da ponte pegaria a trilha do outro lado e o ambiente seria mais fechado e escuro, optei por não trocar os óculos. Desci para a trilha numa trilha de terra, com buracos, enxergando pouco e portando quase andando. Logo estava nas margens do rio, e ali a trilha é realmente a margem do rio, não tem nada entre ela e o rio. No mapa ela se chama Humber River Recreational Trail. Logo ali passo por baixo de várias pontes, em cima passa a Lake Shore com duas vias, a Gardner com mais duas vias, e tem duas vias de acesso também, ou seja, acho que são 6 pontes mais ou menos juntas, ao invez de uma ponte bem larga. E 100m depois mais uma ponte sob a Queensway, a continuação da avenida Queen, que agora passar por uma região não residencial, permite maior velocidade, e tem duas vias separadas. Mais a frente, indo para Oeste, já fora de Toronto, a rodovia Gardner se transforma na rodovia Rainha Elizabeth, e a Queensway continua ao norte dela, as duas paralelas, a rainha representada duas vezes, não sei se a mesma rainha.

Depois de passar por baixo da Queensway entro à esquerda num caminho que me lega para a calçada Norte da Queensway, e pegao ela voltando para o Leste, competando o lado Oeste da bairro. Agaro, indo para o Leste, só me resta fazer o lado Norte, que no entanto é um pouco longo. Ali, começando a correr na Queensway, completo o km 13 para 5:39, uma clara redução no ritmo devido à entrada e saída da trilha, a ponte muito clara, talvezs um pouco the redução intencional para ver se o pulso caia. Eu olhava o pulso frequentemente, ele caia pouco, mas é difícil dizer quanto eu mudei o ritmo por causa do pulso, embora eu pensava comigo mesmo que era melhor ir devagar. Me sentia bem, mas já estava cansado. 
Também ali logo que entrei na Queensway eu troquei os óculos, colocando os óculos escuro, o dia já estava claro e agora eu só correria em cançadas, muito das quais eu não conhecia, melhor ter cuidado. Mas correr ali foi mais tranquilo do que imaginei, e para melhorar logo entrei numa trilha para pedesthres e bikes, sabia que estava chegando no High Park, e chegando nele completei o km 14 para 5:24. Passei pelo Sul do High Park, indo para o Leste, e completei o km 15 antes de terminar o High Park para 5:21, um ritmo muito bom que eu não sabia na hora. Mas sabia que o pulso continuava mais ou menos o mesmo que era no km 11, talvez um pouco mais baixo. Logo a trilha agradável terminou e eu estava denovo na calçada da Queensway. E não mutio tive que correr pela Queensway para chegar na Queen, passando pela Rocensvalle sem problemas. Na avenida Queen logo completei o km 16 para 5:33 sem notar na hora, mas agora sei que o rimto caiu por causa do final da trilha e entrada na caçada que teve uns vai e vem em ritmo reduzido, e umas subidinhas, e correr na calçada não era a mesma coisa comparado com a trilha. 

Atravessei do lado Norte para o Sul da Queen e mais a frente tive que parar na Jameson devido ao farol fechado. Parei a continuei pela Jameson mesmo, fiz meia volta e voltei para a Queen, continuei para o Leste pela Queen e completei o 17 para 5:31. Não vi o km 17 mas olhei o Garmin por ali e estimei que correria 18km mais ou menos para chegar no final do contorno. E foi isso mesmo, pela Queen, perdi um pouco de tempo no vai e volta da Dufferin devido ao farol, passei sob a linha de trem, entrei na Sudbury para o Sudeste, e completei o bairro na Dovercort, mas não parei, continuei para completar o km 18 para 5:08, o mais rápido km do treino devido a boa corrida sem interrupção pela Queen mas sobretudo pela acelerada na Sudbury onde consegui correr no meio da rua residencial, onde devo ter corrido uns 500m para sub 5 min/km.

E no km 18 eu não parei, mas reduzi o ritmo bastante, decidi descansar correndo até o 19, não andando. Da Sudbury para a King e na King completei o 19 devagar para 5:54, em ritmo de descanso, e parei. Coloquei o Garmin no modo de caminhada e caminhei por pouco mais de 1km até a Spadina. Lá peguei a bike até a University por mais 1km mais ou menos. Lá peguei o metrô que como sempre estava meio parado, sorte que não estava parado na direção que eu estava indo. Cheguei em casa bem e tenho me sentindo bem desde então, quem sabe vai continuar assim. 

Agora um pocuo de História. A trilha Martin Goodman, que acompnaha o lago e é super popular, e eu inclusive vi bastante gente nela com o frio e o dia clareando, é uma homenage ao presidente do jornal Toronto Star, que era muito preocupado com a identidate Canadense, e muito influente no crescimento do Jornal. Ele faleceu antes dos 50 anos em 1981. A trilha que começou em 1984 hoje tem mais de 50km e é um dos lugares legais para correr, exceto talvez em momentos e lugares onde tem muita gente. Muito boa também para andar de bike, tem várias estações lá. Na parte que corri hoje você corre com bastante natureza ao redor, apesar da avenida Lake Shore também estar ali, e você pode ver o lago quase o tempo todo. 

A avenida Dufferin homenagei um governador geral do Canada dos anos 1800, que é o representando da monarquia no Canada, no caso era o representante da Rainha Vitória. Ele foi importante porque tembém teve papel diplomárico em disputas internas no Canada, contribuindo para soluções. O nome do cara era outro, mas ele era o Marquês de Dufferin, e Differin parece ser uma palavra Irlandesa, relacionada a alguma propriedade ou castelo. 

A rodovia Gardiner é em homenagem a um político de Ontario que chegou a cargos elevados e teve bastante poder e contruiu a Gardiner que homenageou ele quando ele ainda era vivo. Ele faleceu nos anos 80. A Gardner corta o centro de Toronto, mas é uma rodovia, e no centro ela passa sobre um elevado. Isso torna a região dela suja, feia, poluida, barulhenta, e por essa razão mutio se fala em demolir o elevando, o que faria a parte do centro perto do lago muito mais legal. Quando ela foi construida nos anos 50/60, ela era importante pois Toronto estava crescendo muito e era difícil entrar na cidade, e a Gardiner cortou o tempo de viagem muito para muitos que vinham ao centro.

A rua Dovercourt, por onde passe mas não faz parte do contorno do bairro, parece ser relacionada a uma vila na Inglaterra de mesmo nome. Parece que a galera costumava nomear ruas com nome de lugares de onde as pessoas vieram, para lembrar aqueles lugares, mas também um pouco de marketing, pensando ser mais fácil vender imóveis se as ruas tinha nomes que as pessoas gostavam. 

Finalmente o nome do Bairro, South Parkdale, não tem muito a ver com nada a não ser marketing. Park são lugares verdes, parques. Dale significa vale. Ou seja, quando inauguraram a região ali, chamaram ela de Parkdale, tipo indicando que vc pode comprar uma case ali e viver num lugar verde e tal. Depois dividiram o Parkdale, e agora tem o South Parkdale. Abaixo o streetview de um colégio no bairro, construido ainda nos anos 1800s.




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