Hoje contornei o bairro Greenwood-Coxwell, outro bairro que vou conseguir falar pouco sobre ele. O bairro é limitado ao Leste e Oeste pelas avenidas Coxwell e Greenwood, respectivamente, e lá na parte Norte do bairro, mas fora do seu território, temos as duas estações de metrô de mesmo nome. Ali no Norte o bairro é limitado pela avenida Danforth onde temos vários restaurantes numa região com bastante imegrantes da Grécia. O bairro é predominantemente residencial, com comércio nas ruas maiores apenas, basicamente na Danforth, Queen e Gerrard. Já corri muitas vezes pela Danforth, mas não muito por outras partes do bairro, dado que a gente sempre corre na beira do lago e o bairro termina antes do lago. Não muito mias a dizer.
Dado a meia maratona no final de semana que vem, eu pensei num treino mais curto para hoje. Fora isso ainda andei sentindo umas outras dores nas costas e ao respirar e fui no médico que disse para parar de correr, dado que ele está preocupado que seja algo no coração, eu acho. Eu pensei nisso, mas acabei decidindo ir correr mesmo assim pois na verdade parece que me sinto melhor correndo, sem dores. Eu mudei o treino, no entando, e um dos objetivos da volta ao bairro seria manter o ritmo cardíaco abaixo dos 150, o que para mim é muito difícil em treinos longos, e me faz correr bem devagar, o que de fato aconteceu. Eu provavelmente não vou conseguir ter exames feitos antes da corrida e estou em outro dilema se devo correr a meia maratona no final de semana que vem ou não.
Saí para o treino às 6:10 da manhã e resolvi caminhar sem marcar no Garmin que estava com pouca bateria. Já tinha decidido o bairro, que não era nem um dos mais pertos nem mais longe, mas era um bairro que deveria ser fácil de fazer, com limites em ruas grandes que não devia ter erro. O objetivo de fazer o treino de forma bem leve também me deixava despreocupado pois deveria ser fácil. Eu sabia que daria pouco mais de 10km, não seria tão longo. A tempertura de 3 graus sentia mais quente pois não tinha vento, temperatura boa para correr, exceto que a gente tem que se agasalhar bem.
Saí caminhando para dar uma aquecida, descendo pela Yonge, indo para o Sul. Me sentia bem, as dores nas costas não incomodava, e na verdade com relação à dor na lombar eu tenho me senindo melhor esses dias, o mesmo para a dor no quadril. Foi assim o treino inteiro, sem muitas dores, gostoso como poucos. Sem marcar no Garmin resolvi correr depois de caminhar uns 700m, e comecei no trotinho leve. Entrei à esquerda na Crescent, na estação Rosedale do metrô, indo para o Leste, rumando para o lado Leste de Toronto. E completei o primeiro km para 6:04, o km mais rápido do treino. Mas eu olhava o pulso, não prestava muito atenção no ritmo, sabia que o ritmo seria bem abaixo do usual. O Garmin está configurado para mostrar distância percorrida e pulso, e só mostra o ritmo a cada km, e eu só vejo o ritmo se escutar o alarme do km completado e olhar naquele momento, então eu não estava ligando muito para ver o ritmo, e foi assim o treino todo, vi alguns e a maioria não.
A Crescent se transforma na South, e logo eu entro à esquerda da Sherbourne, indo para o Sul, e notei que estava um pouco fora do caminho usual, estava distraído e entrei uma rua depois do que devia. Mas conheço bem ali, comfirmei que estava na Sherbourne pela estação de bicicleta que tem ali que eu também conheço bem. Na entrada da Sherbourne completei o km 2 para 6:15, e logo peguei à esquerda na Elm e dela para a Castel Frank e logo o km 3 para 6:09. Cruzei a saída da rodovia Don Valey Parkway, que estava interditada e fácil de cruzar, chegue na Bloor que peguei à esquerda indo para o Leste, cruzei a ponte provavelmente mais famosa de Toronto, que tem o metrô embaixo, e que passa por cima do rio Don, da Don Valey Parkway e da Bayview, e das trilhas lá embaixo. Depois da ponte a Bloor se transforma em Danforth e eu completei o km 4 perto da estação Broadview do metrô para 6:22. Mais para frente cruzei a Danforth correndo no lado Sul dela, completando o km 5 antes da Pape, para 6:22. O km 6 foi parto da Greenwood, para 6:12, ma com o pulso mais alto, provavelmente por causa que ali é meio subida, e por causa que eu já tinha corrido 6km também eu acho. Entrei à direita na Greenwood, indo para o Sul, não antes de ter atravessado a Greenwood por não reconhecê-la. Do outro lado, quando vi o posto de gasolina percebi que não deveria continuar, deveria entrar naquela rua. Ali no começo da Greenwood tem um pouco de ônibus, e o ônibus parava nele, no seu lado com letras granddes aparecei o nome da rua que usei para confirmar que eu estava na rua certa dado que não tinha conseguido ler nenhuma placa.
Descendo pela Greenwood, completei o km 7 para 6:33, com o pulso mais alto do que queria, mas não conseguia baixá-lo. Assim chegando no km 8, do lado do parque Greenwood, eu comecei a caminhar e logo o pulso caiu bastante e comecei a trotar denovo, completando o km 8 para 6:51.
Mais um pouco e cheguei no final da Greenwood, peguei a Queen à direita, voltando para o Oeste e tentando ir devagar, mas me sentindo em geral bem. O pulso não estava tão baixo quando eu queria, mas eu decidi continuar trotando. Da Queen entro à esquerda na Leslie e logo à esquerda denovo na Estern, indo para o Leste no limite Sul do bairro, agora em lugares que provavelmente não passei antes. Na Estern completo o km 9 para 6:36, ritmo baixo mas o pulso ainda estava meio alto, não era fácil manter abaixo dos 150 sem andar.
A Estern tem uma curva, indo para o Nordeste, depois outra curva voltando para o Leste, que me ajuda a me localizar. Depois das curvas tem uma rua larga que tenho que cruzar, a Emdaabiimok, um nome aparentemente indígena. onde completo 10km para 6:45. Essa rua mais para cima muda o nome para Coxwell, e uma opção seri asubir nela logo ali, mas o perímetro do bairro tem um bico e para seguir em cima dele preciso continuar pela Estern mais uns 200m e pegar uma rua larga, curta, sem nome à esquerda, e correr nela do começo ao fim, uns 150m apenas, para chegar na Queen, e pegar a Queen à esquerda, voltando para o Oeste, até a Coxwell, que pego a direita, indo para o Norte.
A Coxwell é uma subida constante, mas leve, o que fazia o pulso aumentar e eu tentar diminuir o ritmo. Nela completei o km 11 para 6:48 mas logo tive que andar para controlar o pulso, o que me fez completar o 12, depois de passar embaixo da estrada de ferro, para 7:48, e mesmo assim o pulso não estava tão baixo como eu queria. Logo eu estava de volta na Danforth e a subida acabou. Peguei a Danforth à esquerda, foltando para o Oeste, correndo pelo limite Norte do bairro. Pouco depois do km 13, que completei para 6:56, termino o contorno e cruzo a Danforth, e do outro lado paro o Garmin, me sentindo bem, mas um pouco cansado também, com um pouco de calor. Ali perto tem a estação de metrô Greenwood, mas resolvo andar até a Downlands para esfriar um pouco, e andando me sinto bem, sem dores nem nada, nem parecia que tinha corrido 13km. Mas e se fosse 21? Eu já me sentia meio cansado no final e não ia ser tá fácil rodar 21km, talvez até pelo longo tempo, mais de 2h naquele ritmo. Deve ter sido uma boa experiência para planejar a estratégia para a meia maratona, se eu correr.
Andei pela Danforth até a estação do metrô Donlands, onde entrei. Ali, depois da catraca, o meus óculos que eu carregava na bolsinha caiu, e eu não percebi pois ele não faz barulho. La embaixo esperando o trem eu percebi que os óculos claros não estavam ali e voltei tentando encontrar os óculos, até a avenida Greenwood, onde eu tinha atravessdo a Danforth, e onde eu lembrava que estava com os ôculos. AO invés de pegar o metrô na Greenwood, eu resolvi voltar e continuar procurando, tinha muito pouca gente na rua, tinha boa probabilidade de ele estar onde caiu. Eu tinha tirado as luvas sem dedos, dentro da qual estava minha mão e os óculos. Agora sem luvas eu carregava os óculos na mão, assim como as luvas, pois não tnha muitos bolsos. Na estação Downlands eu passei meio apertado com tanta coisa na mão para achar o passe do metrô. Chegando lá perguntei para a funcionária, que tinha me cumprimentado da primeira vez que entrei, e que tinha visto que eu saí procurando algo, se ela tinha visto os meus óculos, mas ela disse que não. Ela teria certamente visto se ele tivesse caido antes da catraca, quando eu estava atrapalhado tentando achar o passe. Mas quando passei pela catraca ela não conseguiria ver mais. Agradeci a ela e passei a catraca novamente, e ali, logo depois da catraca eu vi a bolsinha que tinha os óculos. Gritei para ela que tinha achado, e continuei aliviado que não ia ter que fazer outro óculos. Interessante que tinha um banco ali, e uma pessoa sentada no banco, os óculos praticamente no pé da pessoa. Interessante e estranho... Enfim, eu tinha deixado cair os óculos quando gardava de volta o passe. De trem voltei para casa.
A avenida Greenwood é o nome de um imigrante Inglês que veio para Toronto no meio dos anos 1800s, e tinha negócios ali onde hoje é a Greenwood com a Danforth, o mais famoso parece ter sido um tipo de estábulo onde ele vendia carruagens e cavalos para viagems. Ele também vendia gelo no verão, na época antes da geladeira, e tinha um hotel, onde se tinha festas e tal.
A rua Coxwell, limite Leste do bairro, tem sua origem na familia Coxwell, que fugiu dos EUA durante a guerra de indepedência, dado que eles apoiavam a Inglaterra. Parece que ele ganhou um duelo e o outro sujeito perdeu a vida. Os filhos eram influentes na vida social e política de Toronto no final dos anos 1800s.
A rua Emdaabiimok, que é a continuação da Coxwell indo para o Sul, é um nome indígena, da tribo Mississauga, que significa "lugar onde pescamos", e foi nomeado em 2022.
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