sábado, 22 de novembro de 2025

Volta ao bairro Greenwood-Coxwell

Hoje contornei o bairro Greenwood-Coxwell, outro bairro que vou conseguir falar pouco sobre ele. O bairro é limitado ao Leste e Oeste pelas avenidas Coxwell e Greenwood, respectivamente, e lá na parte Norte do bairro, mas fora do seu território, temos as duas estações de metrô de mesmo nome. Ali no Norte o bairro é limitado pela avenida Danforth onde temos vários restaurantes numa região com bastante imegrantes da Grécia. O bairro é predominantemente residencial, com comércio nas ruas maiores apenas, basicamente na Danforth, Queen e Gerrard. Já corri muitas vezes pela Danforth, mas não muito por outras partes do bairro, dado que a gente sempre corre na beira do lago e o bairro termina antes do lago. Não muito mias a dizer. 

Dado a meia maratona no final de semana que vem, eu pensei num treino mais curto para hoje. Fora isso ainda andei sentindo umas outras dores nas costas e ao respirar e fui no médico que disse para parar de correr, dado que ele está preocupado que seja algo no coração, eu acho. Eu pensei nisso, mas acabei decidindo ir correr mesmo assim pois na verdade parece que me sinto melhor correndo, sem dores. Eu mudei o treino, no entando, e um dos objetivos da volta ao bairro seria manter o ritmo cardíaco abaixo dos 150, o que para mim é muito difícil em treinos longos, e me faz correr bem devagar, o que de fato aconteceu. Eu provavelmente não vou conseguir ter exames feitos antes da corrida e estou em outro dilema se devo correr a meia maratona no final de semana que vem ou não. 

Saí para o treino às 6:10 da manhã e resolvi caminhar sem marcar no Garmin que estava com pouca bateria. Já tinha decidido o bairro, que não era nem um dos mais pertos nem mais longe, mas era um bairro que deveria ser fácil de fazer, com limites em ruas grandes que não devia ter erro. O objetivo de fazer o treino de forma bem leve também me deixava despreocupado pois deveria ser fácil. Eu sabia que daria pouco mais de 10km, não seria tão longo. A tempertura de 3 graus sentia mais quente pois não tinha vento, temperatura boa para correr, exceto que a gente tem que se agasalhar bem.

Saí caminhando para dar uma aquecida, descendo pela Yonge, indo para o Sul. Me sentia bem, as dores nas costas não incomodava, e na verdade com relação à dor na lombar eu tenho me senindo melhor esses dias, o mesmo para a dor no quadril. Foi assim o treino inteiro, sem muitas dores, gostoso como poucos. Sem marcar no Garmin resolvi correr depois de caminhar uns 700m, e comecei no trotinho leve. Entrei à esquerda na Crescent, na estação Rosedale do metrô, indo para o Leste, rumando para o lado Leste de Toronto. E completei o primeiro km para 6:04, o km mais rápido do treino. Mas eu olhava o pulso, não prestava muito atenção no ritmo, sabia que o ritmo seria bem abaixo do usual. O Garmin está configurado para mostrar distância percorrida e pulso, e só mostra o ritmo a cada km, e eu só vejo o ritmo se escutar o alarme do km completado e olhar naquele momento, então eu não estava ligando muito para ver o ritmo, e foi assim o treino todo, vi alguns e a maioria não.

A Crescent se transforma na South, e logo eu entro à esquerda da Sherbourne, indo para o Sul, e notei que estava um pouco fora do caminho usual, estava distraído e entrei uma rua depois do que devia. Mas conheço bem ali, comfirmei que estava na Sherbourne pela estação de bicicleta que tem ali que eu também conheço bem. Na entrada da Sherbourne completei o km 2 para 6:15, e logo peguei à esquerda na Elm e dela para a Castel Frank e logo o km 3 para 6:09. Cruzei a saída da rodovia Don Valey Parkway, que estava interditada e fácil de cruzar, chegue na Bloor que peguei à esquerda indo para o Leste, cruzei a ponte provavelmente mais famosa de Toronto, que tem o metrô embaixo, e que passa por cima do rio Don, da Don Valey Parkway e da Bayview, e das trilhas lá embaixo. Depois da ponte a Bloor se transforma em Danforth e eu completei o km 4 perto da estação Broadview do metrô para 6:22. Mais para frente cruzei a Danforth correndo no lado Sul dela, completando o km 5 antes da Pape, para 6:22. O km 6 foi parto da Greenwood, para 6:12, ma com o pulso mais alto, provavelmente por causa que ali é meio subida, e por causa que eu já tinha corrido 6km também eu acho. Entrei à direita na Greenwood, indo para o Sul, não antes de ter atravessado a Greenwood por não reconhecê-la. Do outro lado, quando vi o posto de gasolina percebi que não deveria continuar, deveria entrar naquela rua. Ali no começo da Greenwood tem um pouco de ônibus, e o ônibus parava nele, no seu lado com letras granddes aparecei o nome da rua que usei para confirmar que eu estava na rua certa dado que não tinha conseguido ler nenhuma placa. 

Descendo pela Greenwood, completei o km 7 para 6:33, com o pulso mais alto do que queria, mas não conseguia baixá-lo. Assim chegando no km 8, do lado do parque Greenwood, eu comecei a caminhar e logo o pulso caiu bastante e comecei a trotar denovo, completando o km 8 para 6:51.

Mais um pouco e cheguei no final da Greenwood, peguei a Queen à direita, voltando para o Oeste e tentando ir devagar, mas me sentindo em geral bem. O pulso não estava tão baixo quando eu queria, mas eu decidi continuar trotando. Da Queen entro à esquerda na Leslie e logo à esquerda denovo na Estern, indo para o Leste no limite Sul do bairro, agora em lugares que provavelmente não passei antes. Na Estern completo o km 9 para 6:36, ritmo baixo mas o pulso ainda estava meio alto, não era fácil manter abaixo dos 150 sem andar.











A Estern tem uma curva, indo para o Nordeste, depois outra curva voltando para o Leste, que me ajuda a me localizar. Depois das curvas tem uma rua larga que tenho que cruzar, a Emdaabiimok, um nome aparentemente indígena. onde completo 10km para 6:45. Essa rua mais para cima muda o nome para Coxwell, e uma opção seri asubir nela logo ali, mas o perímetro do bairro tem um bico e para seguir em cima dele preciso continuar pela Estern mais uns 200m e pegar uma rua larga, curta, sem nome à esquerda, e correr nela do começo ao fim, uns 150m apenas, para chegar na Queen, e pegar a Queen à esquerda, voltando para o Oeste, até a Coxwell, que pego a direita, indo para o Norte. 

A Coxwell é uma subida constante, mas leve, o que fazia o pulso aumentar e eu tentar diminuir o ritmo. Nela completei o km 11 para 6:48 mas logo tive que andar para controlar o pulso, o que me fez completar o 12, depois de passar embaixo da estrada de ferro, para 7:48, e mesmo assim o pulso não estava tão baixo como eu queria. Logo eu estava de volta na Danforth e a subida acabou. Peguei a Danforth à esquerda, foltando para o Oeste, correndo pelo limite Norte do bairro. Pouco depois do km 13, que completei para 6:56, termino o contorno e cruzo a Danforth, e do outro lado paro o Garmin, me sentindo bem, mas um pouco cansado também, com um pouco de calor. Ali perto tem a estação de metrô Greenwood, mas resolvo andar até a Downlands para esfriar um pouco, e andando me sinto bem, sem dores nem nada, nem parecia que tinha corrido 13km. Mas e se fosse 21? Eu já me sentia meio cansado no final e não ia ser tá fácil rodar 21km, talvez até pelo longo tempo, mais de 2h naquele ritmo. Deve ter sido uma boa experiência para planejar a estratégia para a meia maratona, se eu correr.


















Andei pela Danforth até a estação do metrô Donlands, onde entrei. Ali, depois da catraca, o meus óculos que eu carregava na bolsinha caiu, e eu não percebi pois ele não faz barulho. La embaixo esperando o trem eu percebi que os óculos claros não estavam ali e voltei tentando encontrar os óculos, até a avenida Greenwood, onde eu tinha atravessdo a Danforth, e onde eu lembrava que estava com os ôculos. AO invés de pegar o metrô na Greenwood, eu resolvi voltar e continuar procurando, tinha muito pouca gente na rua, tinha boa probabilidade de ele estar onde caiu. Eu tinha tirado as luvas sem dedos, dentro da qual estava minha mão e os óculos. Agora sem luvas eu carregava os óculos na mão, assim como as luvas, pois não tnha muitos bolsos. Na estação Downlands eu passei meio apertado com tanta coisa na mão para achar o passe do metrô. Chegando lá perguntei para a funcionária, que tinha me cumprimentado da primeira vez que entrei, e que tinha visto que eu saí procurando algo, se ela tinha visto os meus óculos, mas ela disse que não. Ela teria certamente visto se ele tivesse caido antes da catraca, quando eu estava atrapalhado tentando achar o passe. Mas quando passei pela catraca ela não conseguiria ver mais. Agradeci a ela e passei a catraca novamente, e ali, logo depois da catraca eu vi a bolsinha que tinha os óculos. Gritei para ela que tinha achado, e continuei aliviado que não ia ter que fazer outro óculos. Interessante que tinha um banco ali, e uma pessoa sentada no banco, os óculos praticamente no pé da pessoa. Interessante e estranho... Enfim, eu tinha deixado cair os óculos quando gardava de volta o passe. De trem voltei para casa. 

A avenida Greenwood é o nome de um imigrante Inglês que veio para Toronto no meio dos anos 1800s, e tinha negócios ali onde hoje é a Greenwood com a Danforth, o mais famoso parece ter sido um tipo de estábulo onde ele vendia carruagens e cavalos para viagems. Ele também vendia gelo no verão, na época antes da geladeira, e tinha um hotel, onde se tinha festas e tal. 

A rua Coxwell, limite Leste do bairro, tem sua origem na familia Coxwell, que fugiu dos EUA durante a guerra de indepedência, dado que eles apoiavam a Inglaterra. Parece que ele ganhou um duelo e o outro sujeito perdeu a vida. Os filhos eram influentes na vida social e política de Toronto no final dos anos 1800s.

A rua Emdaabiimok, que é a continuação da Coxwell indo para o Sul, é um nome indígena, da tribo Mississauga, que significa "lugar onde pescamos", e foi nomeado em 2022.

sábado, 15 de novembro de 2025

Volta ao bairro Thorncliffe Park

 Um novo bairro, Thorncliffe Park, foi contornado hoje. O bairro é mais conhecido pelo parque e trilha que acompanha o afluente Oeste do Don River, que define o limite do bairro do lado Leste. Já havia passado ali muitas vezes, e no começo de Setembro tivemos a corrida da comunidade Coreana pela paz na provîncia da Coreia relizada na trilha. O Don River, naquela parte, corre do Leste para o Oeste, e este afluente dele desagua nele vindo do Norte, os rios se encontrando no bairro, ou melhor, servindo de limite para o bairro. A trilha onde corri fica na verdade fora do bairro, dado que ela fica do lado Leste do rio, e depois do lado Sul quando os rios se encontram. O parque ali é legal, com umas pontes passando sobre o rio, um lugar legal para passear, mas que com a temperatura de hoje e o horário estava vazio. O bairro não é muito longe, razão pela qual já corri dentro dele, mesmo fora das trilhas várias vezes, e o conheço mais ou menos, mas só das corridas mesmo, dado que é um bairro residencial. Tem uma Best Buy perto da Laird com a Eglinton que já fomos lá umas duas vezes. Nada mais...

Dado o treino de 19km da semana passada, hoje eu resolvi não escolher um bairro muito longe, mas também não queria correr muito pouco. Assim evitei de cara dois bairros mais perto do centro que ainda podem ser contornado com 10km ou menos. Esse bairro parecia de bom tamanho, também nao muito longe e eu tava de olho nele por um tempo. Era ele e não tinha plano B. A semana tinha sido mais ou menos, eu tinha corrido todo dia mas não mais do que 5km, e na Quinta feira acordei com uma boa dor nas costas e resolvi não correr. No começo da semana também teve neve e estava complicado para correr, a temperatura caiu muito e eu comecei a correr de calças. Não me sentia 100% e nem com tanto ânimo como usual, mas estava tudo planejado e eu não pensei muito nisso até hoje de manhã. Fiz uma revisão no contorno do bairro, calculei a hora que o sol ia nascer, dado que a maior parte do contorno seria em trilhas e eu precisava luz. E saí lá pelas 6:15 caminhando para o Leste pela St Clair. A temperatura marcava 3 graus, eu fui de calça, mas tava um pouco frio para só caminhar, eu pensei em desistir dado que me sentia bem, as costas não doiam. Mas completei o km de caminhada e coloquei o Garmin no modo de corrida e lá vamos nós correndo para o Leste na St Clair. Passei pela Mount Pleasant fácil, um carro virava a direita, desrespeitando o corredor que tinha prioridade na luz verde, mas eu contornei por trás dele sem nem pensar muito. Estava meio travado, me sentindo um pouco cansado, e com esperanças de que as coisas melhorassem quando mais aquecido. Entro na Welland à esquerda indo para o Norte, e então na Moore à direita indo para o Leste de novo. Estou beirando o cemitério, um percurso conhecido de muitas vezes no passado mas que fazia um tempinho que não rodava por ali. Fecho o km 1 para 5:33, não ruim para o primeiro km, mas eu não me sentia rápido, as pernas meio pesadas, mas conseguia menter o ritmo. Passei pela Bayview também sem problemas, farol aberto para mim, do lado direito o Loblaws que conheço de vista, nunca entrei. Logo depois o km 2 para 5:26, sem olhar muito o Garmin, e quando olho tenho mais interesse no pulso, que está bem baixo, o que não sei se é bom ou ruim. O ritmo é bom também porque tem mais carros do que o usual, e eu corro muito na calçada. No km 2 tem uma curva, a Moore passa a se chamar Southvale. E mais para frente Millwood. A Millwood termina na Laird, na qual entro à esquerda, indo para o Norte. Não. A Millwood não termina, ela é onde correria se tivesse escolhido ir para o Sul. A Millwood vai para Leste e parece terminar numa Norte-Sul, mas indo para o Norte é Laird, para o Sul é Millwood que continua firme e forte. Mas fui para o Norte, correndo na calçada Leste da Laird, começando o contorno do bairro e vendo o dia clarear no horizonte. 

Mais um pouco e fecho o km 3 para 5:26 e sei que com mais 2 km estou na trilha, e fico feliz pois sei que chegarei na trilha num horário bom, com boa claridade. Chegando na Eglinton fecho o km 4 para 5:18, e entro na Eglinton à direita, indo para o Leste, vendo o dia clarear, mas ainda com muita luz de carros. Na Brentcliffe, uma rua larga mas que não deveria ser muito movimentada, não consigo passar, entro nela, faço uma meia volta, volto para a Eglinton, e volto a rumar para o Leste. Ali é meio descida e cruzando a ponte sobre o afluente Oeste do Don River, antes de chegar no rio, completo o km 5 para 5:15.

Depois da ponte fico de olho pois ali tem uma escada que quero pegar para sair da rua e descer para a trilha, e quando a entrada da escada chega ela está fechada. Reduzo o ritmo, tenho que atravessar a Eglinton, pegar a Leslie do outro lado e usar a entrada oficial do parque mais ao Norte. Acaba que atravessar a Eglinton foi fácil pela ausência de carros e o farol parecer estar a meu favor. Mas o ritmo caiu da Eglinton até entrar no parque. Mas entro e ali é meio descida, dou a meia volta para passar embaixo da ponte que eu tinha acabado de cruzar, agora acompanhando o rio, indo para o Sul, e ao passar a ponte fecho o km 6 para 5:24. 

Depois de um estacionamento grande a trilha começa e eu ainda me sinto um pouco cansado, travado, mas correndo mais ou menos bem, e agora na trilha, com o dia clareando, feliz por estar no parque. Mas não vejo mais ninguém. Deve ser o frio, difícil ir no parque com esse frio, a esta hora da manhã. Mas o parque está bonito com muitas folhas no chão, estamos no outono e a temperatura parece ter caido mais do que devia antes de as árvores perder as folhas. Essa época do ano é interessante, com esse cenário meio que desolador, desertico, frio, com um pouco de vento, com árvores ficando só galhos, a mudança de estação é muito visível. Mas correndo não sinto frio, sinto que gostaria de estar mais em forma, mais rápido, menos cansado. Relembro tantas corridas nestas trilhas em tempos onde não sentia dores e as pernas queria voar. Mas ainda estou mais ou menos e na trilha, indo para o Sul fecho o km 7 para 5:19, um ritmo que parece mais rápido do que deveria dado que me sinto com as pernas um pouco pesadas. E ainda indo para o Sul fecho também o 8 para 5:17. Logo depois uma estação de bicicleta e eu entro nela à esquerda, indo apra o Leste, entrando num vai e volta que me liga com a outra trilha logo mais. Primeiro a gente passa por baixo da avenida Don Mills, que ali é meio que uma rodovia. Depois uma subida, uma curva para à direita e estamos passando sobre a estrada de ferro. Um estacionamento, a ponte sobre o Don River, depois do seu afluente ter desaguado nela, e depois da ponte chego na outra trilha e pego ela para o Oeste, imediatamente passando embaixo da Don Mills denovo. A trilha onde estava se chama West Don Trail, e agora estou na Lower Don River Trail. Logo mais fecho o km 9 para 5:38, ritmo lento devido ao vai e volta para passar a Don Mills e a ferrovia.












Mas agora na trilha novamente, com caminho desempedido, fecho o km 10 para 5:16, indo para o Leste e vendo ali na frente a ponte em cima da qual passa a Millwood. Sim, aquela Millwod da qual saí para pegar a Laird quando comecei o contorno. Eu não me sentia inteiro e foi inevitável pesar que se eu conseguisse dar um pulo e subir da ponte eu estaria não só fazendo o contorno do bairro correto, mas estaria bem perto do final. A ponte é super alta e tenho que fazer um contorno para passar em cima dela e fehar o bairro, um contorno que adiciona uns 2km e uma subida enorme. 

Logo depois da ponte a trilha está fechada, eu paro o Garmin, ando de volta um pouco, penso, não consigo achar uma solução para o contorno do bairro, não sei como sair dali para continuar o contorno se tiver que voltar. A trilha não pode estar fechada. Volto, ela está fechada, mas eu acho uma brecha na grade, uma brecha que outros fizeram para passar de qualquer jeito, outros que também acharam que a trilha não podia estar fechada. É uma situação realmente estranha dado que para o sujeito que está a pé voltar não é uma boa solução, tem se que voltar bastante e no meu caso eu nem sabia para onde, certamente não qeria volta até a Eglinton. Entrei na brecha na grade, passei por uns 20 metros de mato na beira da trilha, mas no chão tinha só folha mesmo. Logo estava atrás da grade, em terreno onde obras estão em andamento, mas preciso continuar. Aperto o Garmin que volta a marcar, e ao mesmo tempo vejo uma mulher, também ali na área proibida, que me questiona se dá para passar, se tem funcionários mais a frente... eu respondo que nada de funcionarios e é tranquilo para passar...

Logo chego no final da zona interditada, outra grade, outra brecha, essa mais fácil de passar, nem paro o Garmin, e reconheço que estou na saída da trilha, completando o km 11 para 5:33 se não contarmos o tempo que coloquei o Garmin em pausa, talvez por volta de 1 minuto.
Vários carros por ali e mais movimento de gente, gente com cachorro, gente andando e gente com carro, não estou mais em trilha mas numa rua-trilha, onde pessoas andam como se fosse trilha e carros andam como se fosse rua. Ali passo embaixo da Don Valey Parkway, uma rodovia, e pego a subida que temia desde o começo. Não me sinto 100% mas me sinto okay. Não consigo manter o ritmo, a subida é íngreme, mas me mantenho trotando morro acima. Basicamente estou dando uma volta para subir naquela ponte que passei por baixo porque preciso pegar a Millwood até chegar lá na Laird e terminar a volta. Dá uns 500m até chegar na O'Connor, a maior parte subida, entro na O'Connor à esquerda, e logo à esquerda denovo na Hopedale, e recupero devagar o fôlego que perdi na subida. Começo a rodar mais rápido mas mesmo assim fecho o km 12 para 5:47, o meis lento até então, totalmente devido á subida íngreme que me tirou do vale do rio Don. Dali chego na Pape, onde corro só por uns metros, até chegar na ponte da qual passei embaixo, em cima da qual está a Millwood. Fico meio perdido no começo da ponte, pois ali tem uma calçada, uma ciclovia de mão dupla, é do outro lado de uma barreira algumas faixas de carroa, a Millwood sendo larga em cima da ponte. Mas ali, começando a ponte havia muitas folhas, dando uma aparencia de calçada e ciclovia que não são usadas, proxies para local de construção e eu fiquei meio perdido, com medo que estava entrando novamente onde não deveria. Mas não estava e logo estou atravessando a ponte, logo estou do outro lado da ponte e atravesso a Millwood também. Completo o km 13 para 5:23 logo depois da Boulevard Overlea, indo para o Oeste. Sigo pela Millwod, passo embaixo da estrada de ferro e logo depois completo a volta, atravesso a Millwod denovo, me sentindo cansado e procurando a estação da bicicleta. Mas não acho e me acho correndo de volta para casa, pela mesma rota de onde vim. Completo o km 14 para 5:37 devido ao cansaço e redução no ritmo para procurar estação de bicicleta, e decido que estou muito longe de casa, que é melhor correr mais 1km e andar o resto, ao inves de andar o resto. E assim sigo para completar o km 15 para 5:24, cansado mas de volta ao ritmo bom. Dali andei 2 km de volta para casa, me sentindo em geral bem.

O nome do bairro, Thorncliffe park é uma referência a uma fazenda que tinha ali, que também chamava Thorn Cliff. O nome Cliff é certamente referência ao meio penhasco que tem ali, que leva ao rio lá embaixo no vale. A fazendo depois virou um estábulo de treinamento de cavalo de corrida, e depois uma pista de corrida de cavalo foi montada ali. Na década de 60 tudo se acabou e agora o bairro é residencial. 

A Overlea boulevard, uma avenida larga, provavelmente a principal do bairro, é referencia á família Lea, que colonizou uma parte do bairro. A avenida Overlea passa fora (over) dessa área, então parece que por isso chamaram ela de Overlea. Ali temos também a área de desenvolvimento Leaside, tipo um bairro, mas que não é um bairro official. Interessante que eu poderia dar a volta nessas áreas também.

A rua Laird é uma que conheço faz tempo, dado que é simples chegar lá daqui, e ela acaba sendo boa rota para os parques ali na região. Parece que o Laird era um bancário que veio da Escócia e ajudou o desenvolvimento da região ali emperstando dinheiro para várias coisas como construções e transport público.

sábado, 8 de novembro de 2025

Volta ao bairro South Parkdale

 O bairro de hoje foi o South Parkdale, que fica na baira do lago, na parte Oeste de Toronto. O bairro é comprido, seguindo o lago, o que de certa forma torna ele agradável de contornar. A parte mais relevante seria mesmo a margem do lago, onde temos a trilha Margin Goodman, provavelmente a mais conhecida de Toronto. Não vamos sempre lá dado que não moramos muito perto do lago, mas mesmo assim já fui muitas e muitas vezes e fui hoje denovo. Lá foi onde largou a corrida de Carnaval e acredito outras corridas menores largam lá tambem; a maior corrida de Toronto, a Waterfront Marathon, passa também pelo bairro apesar que não pela trilha, pela Lake Shore Boulevard que acompanha o lago, mas é uma avenida bem larga. E também dentro do bairro passa a rodovia Gardner. Fora isso não há muito mais a dizer. Na parte Leste do bairro, ele sai um pouco da baira do lago e cobre locais residenciais, inlcuindo, eu acho, parte da Liberty Village que é o bairro vizinho do lado Leste, onde temos também vizinha ao bairro a Exhibition Place, o lugar onde tem exposição, esportes, shows em Toronto.

Em termos de treino a semana tinha sido muito melhor, e eu corri todos os dias de terça a sexta, e na sexta me senti bem. Nenhum dos treinos teve mais de 5km mas em termos de km semanais corri mais do que as 3 ou 4 semana anteriores pelo menos. Apesar dos bons treinos e não sentir dores nas costas, eu tive uns dias que não me senti muito bem do estômago, algo que parece ter começado acontecer recentemente, e eu acabo comendo menos. Talvez por isso eu não estava tão com vontade de ir para o longo hoje, apesar de estar determinado a ir, tipo, não tinha dúvida que iria, e o bairro esolhido estava certo, um bairro longe e grande e sem plano B. Não havia motivos para duvidar que eu completaria mais um bairro.

Como uma parte do bairro, o limite Oeste, é por uma trilha, na baira do rio Humber, eu tinha que planejar chegar lá com o dia mais ou menos claro por ser uma região que eu não conheço e pode ter problema de segurança e de iluminação, apesar que pelo que vi nenhum dos dois se verifica. Com a mudança de horário, eu planejei sair tal que chegasse lá pouco antes do sol nascer, considerando que agora estamos fora do horário de verão. Estava então na rua por volta das 5:40 para começar minha caminhada de 1km de aquecimento e para soltar os músculos das costas. 

No entanto estava bastante frio, por volta de 4 graus, com um pouco de vento, que deve derrubar a sensação térmica para -1 grau ou por aí. Eu de shorts e sem blusa grossa... mesmo assim comecei a caminhada. Com o frio resolvi colocar uns trotinhos no meio, e acabei fechando o km de caminhada para 9 minutos, bem mias rápido que o normal de entre 10 e 11 minutos. Coloquei o Garmin no modo de corrida da descida da rua Poplar Plains, e por ela desci trotando, passei por baixo da ponte do trem, peguei a Dupont para o Oeste e completei o primeiro km antes da Spadina para 5:25, bem rápido para o primeiro km, mas talvez não tanto se lembrar que teve bastante descida. Daí em diante não pensei mais no frio. Atravesse a Spadina, continuando pela Dupont, mantendo o ritmo e na frente entrei na Howland à esquerda rumando para o Sul, atraído pelo asfalto novo da rua. Mais a frente entrei na Wells à direita, rumando para o Oeste, uma rua familiar de quando vou de bike para o trabalho. Chego na Bathurst e não vendo carros atravesso, completnado o km 2 para 5:21, um ritmo muito bom, mas não me sentia necessariamente solto e rápido.

Corro pouco na Bathurst, e entro na Folis às direita continuando para o Oeste e nela vou até a Christie, que pego para o Sul, e então para o Oeste denovo na Barton, denovo uma rua que passo quase todo dia, e completo o km 3 para 5:18. Decido não ir até a Shaw e on invés disso rumo para o Sul na Crawford, com intenção de chegar na Bloor antes da Shaw, tal que eu possa passar a Bloor e não perder tempo esperando semáforo. Dito e feito, entro na Bloor à direita, para Oeste, passo ela, e continuou na Shaw para o Sul, completando o km 4 depois da Harbord para 5:24 em caminho muito conhecido. Eu olhava o Garmin num km ou no outro e sabia mais ou menos o meu ritmo, mas não pensava muito nele. 

Tive que fazer um vai e volta para passar a College, e depois denovo para passar a Dundas, dado que nenhum farol estava aberto, mas ainda era cedo, estava escuro e frio, e não tinha ninguem na rua, fácil passar. Depois da Dundas fechei o km 5 para 5:34 provavelmente devido aos vai e voltas onde a velocidade é reduzida. Mas eu também não me sentia 100%, estava meio cansado. Decidi não ir na Shaw até a Queen, ao invés disso fiz uns degraus de escada para chegar na Queen mais a Oeste, onde pouco depois completei o km 6 para 5:18, e parecia me sentir mais solto, melhor, ainda que não me sentia descansado. Entrei na Dovercort para o Sul, e a Dovercort termina na Sudbury, o começo do contorno do bairro. Peguei a Sudbury para a esquerda, voltando para o Sudeste, até chegar na King, que atravesse e enquanto atravessava dava quase que meia volta, pegando a King para o Oeste. Era um bico que tinha que fazer para seguir contorno dos bairros vizinhos anteriores, quando passei por ali. Na King logo estava em baixo da ponte, em cima da qual passa a estrada de ferro que tem muitas linhas e segue para o Noroeste, mais Oeste que Norte, quase paralela a King, motivo pela qual a parte embaixo da ponte é bem longa, uns 300 metros, comparado com uns 100m quando a estrada de ferro cruza a Queen, agora indo para o Norte (e a Queen para o Leste-Oeste). Logo depois da ponte entro na rua Atlantic à esquerda, indo para o Sul, e fecho o km 7 para 5:24. Entre o km 6 e 7 o pulso aumentou bastante, o que vi depois, mas no momento era provavelmente um dos melhores pontos de treino, onde corria bem, e rápido. É interessante e difícil de entender porque o pulso aumentou, talvez eu tivesse fazendo mais esforço, mas nada que eu percebesse no momento. Eu fui olhar o pulso só no km 11.











Da Atlantic entrei na Liberty indo para o Oeste até a Dufferin que peguei para o Sul. E passando por cima da Gardner, mas sem prestar muito atenção nela, completei o km 8 para 5:13, meu melhor km. A Dufferin vira para o Oeste e se torna rua British Columbia, que vai até a Lake Shore. Bem antes de chegar na Lake Shore eu comecei a prestar mais atenção pois sabia que ali seria a travessia de rua mais complicada do contorno. Não foi complicada, mas eu tive que esperar o semáforo abrir, e nisso eu pausei o Garmin e esperei o semáforo. O dia estava clareando já e eu pensava que teria que ter saído uns 10 ou 15 minutos antes, para estar chegando agora na trilha do Humber, que ainda estava meio longe. Passei a Lake Shore e agora estou correndo para Oeste na Martin Goodman trail, a trilha que segue o lago, e vez ou outra olho para o Sul, e vejo o lago, onde o dia está muito mais claro, e em breve o sol vai nascer atrás do lago. Logo fechei o km 9 para 5:11 e seguia pensando cada vez mais com o clarear do dia que eu devia ter saído mais cedo, com um pouco de receito de que pegaria sol no final, apesar que tinha trazido os óculos escuros. Na trilha, indo para Oeste, completei o km 10 para 5:20 e o 11 para 5:16 sentindo que estava rápido mas também começando a sentir cansaço. Ali depois do km 11 olhei o pulso dado pelo Garmin, que estava nos 190, eu achei bem alto sem saber se era realmente alto. Eu me sentia bem, mas resolvi reduzir um pouco o ritmo, o medo maior sendo de ficar cansado e sofrer para terminar. Mas fechei o 12 para 5:22 pelo jeito sem ter diminuido muito, maspensando ter diminuido. Eu não olhava o Garmin para o tempo dos km, acho que não olhei nenhuma vez daí ao final, mas olhei varias vezes pera ver o pulso que nunca consegui reduzir muito, um pouco porque nunca reduzi o ritmo muito. 

Depois do km 12 temos uma subidinha e a ponte sobre o rio Humber, uma ponte famosa em Toronto, só para pedestres, boa para ver o lago, tirar fotos. antes da ponte um sujeito me passou, e na ponte, aberta, o claro do sol nascendo era maior, e eu senti dificuldade de ver, tentei seguir o sujeito, mas sabia que deopis da ponte pegaria a trilha do outro lado e o ambiente seria mais fechado e escuro, optei por não trocar os óculos. Desci para a trilha numa trilha de terra, com buracos, enxergando pouco e portando quase andando. Logo estava nas margens do rio, e ali a trilha é realmente a margem do rio, não tem nada entre ela e o rio. No mapa ela se chama Humber River Recreational Trail. Logo ali passo por baixo de várias pontes, em cima passa a Lake Shore com duas vias, a Gardner com mais duas vias, e tem duas vias de acesso também, ou seja, acho que são 6 pontes mais ou menos juntas, ao invez de uma ponte bem larga. E 100m depois mais uma ponte sob a Queensway, a continuação da avenida Queen, que agora passar por uma região não residencial, permite maior velocidade, e tem duas vias separadas. Mais a frente, indo para Oeste, já fora de Toronto, a rodovia Gardner se transforma na rodovia Rainha Elizabeth, e a Queensway continua ao norte dela, as duas paralelas, a rainha representada duas vezes, não sei se a mesma rainha.

Depois de passar por baixo da Queensway entro à esquerda num caminho que me lega para a calçada Norte da Queensway, e pegao ela voltando para o Leste, competando o lado Oeste da bairro. Agaro, indo para o Leste, só me resta fazer o lado Norte, que no entanto é um pouco longo. Ali, começando a correr na Queensway, completo o km 13 para 5:39, uma clara redução no ritmo devido à entrada e saída da trilha, a ponte muito clara, talvezs um pouco the redução intencional para ver se o pulso caia. Eu olhava o pulso frequentemente, ele caia pouco, mas é difícil dizer quanto eu mudei o ritmo por causa do pulso, embora eu pensava comigo mesmo que era melhor ir devagar. Me sentia bem, mas já estava cansado. 
Também ali logo que entrei na Queensway eu troquei os óculos, colocando os óculos escuro, o dia já estava claro e agora eu só correria em cançadas, muito das quais eu não conhecia, melhor ter cuidado. Mas correr ali foi mais tranquilo do que imaginei, e para melhorar logo entrei numa trilha para pedesthres e bikes, sabia que estava chegando no High Park, e chegando nele completei o km 14 para 5:24. Passei pelo Sul do High Park, indo para o Leste, e completei o km 15 antes de terminar o High Park para 5:21, um ritmo muito bom que eu não sabia na hora. Mas sabia que o pulso continuava mais ou menos o mesmo que era no km 11, talvez um pouco mais baixo. Logo a trilha agradável terminou e eu estava denovo na calçada da Queensway. E não mutio tive que correr pela Queensway para chegar na Queen, passando pela Rocensvalle sem problemas. Na avenida Queen logo completei o km 16 para 5:33 sem notar na hora, mas agora sei que o rimto caiu por causa do final da trilha e entrada na caçada que teve uns vai e vem em ritmo reduzido, e umas subidinhas, e correr na calçada não era a mesma coisa comparado com a trilha. 

Atravessei do lado Norte para o Sul da Queen e mais a frente tive que parar na Jameson devido ao farol fechado. Parei a continuei pela Jameson mesmo, fiz meia volta e voltei para a Queen, continuei para o Leste pela Queen e completei o 17 para 5:31. Não vi o km 17 mas olhei o Garmin por ali e estimei que correria 18km mais ou menos para chegar no final do contorno. E foi isso mesmo, pela Queen, perdi um pouco de tempo no vai e volta da Dufferin devido ao farol, passei sob a linha de trem, entrei na Sudbury para o Sudeste, e completei o bairro na Dovercort, mas não parei, continuei para completar o km 18 para 5:08, o mais rápido km do treino devido a boa corrida sem interrupção pela Queen mas sobretudo pela acelerada na Sudbury onde consegui correr no meio da rua residencial, onde devo ter corrido uns 500m para sub 5 min/km.

E no km 18 eu não parei, mas reduzi o ritmo bastante, decidi descansar correndo até o 19, não andando. Da Sudbury para a King e na King completei o 19 devagar para 5:54, em ritmo de descanso, e parei. Coloquei o Garmin no modo de caminhada e caminhei por pouco mais de 1km até a Spadina. Lá peguei a bike até a University por mais 1km mais ou menos. Lá peguei o metrô que como sempre estava meio parado, sorte que não estava parado na direção que eu estava indo. Cheguei em casa bem e tenho me sentindo bem desde então, quem sabe vai continuar assim. 

Agora um pocuo de História. A trilha Martin Goodman, que acompnaha o lago e é super popular, e eu inclusive vi bastante gente nela com o frio e o dia clareando, é uma homenage ao presidente do jornal Toronto Star, que era muito preocupado com a identidate Canadense, e muito influente no crescimento do Jornal. Ele faleceu antes dos 50 anos em 1981. A trilha que começou em 1984 hoje tem mais de 50km e é um dos lugares legais para correr, exceto talvez em momentos e lugares onde tem muita gente. Muito boa também para andar de bike, tem várias estações lá. Na parte que corri hoje você corre com bastante natureza ao redor, apesar da avenida Lake Shore também estar ali, e você pode ver o lago quase o tempo todo. 

A avenida Dufferin homenagei um governador geral do Canada dos anos 1800, que é o representando da monarquia no Canada, no caso era o representante da Rainha Vitória. Ele foi importante porque tembém teve papel diplomárico em disputas internas no Canada, contribuindo para soluções. O nome do cara era outro, mas ele era o Marquês de Dufferin, e Differin parece ser uma palavra Irlandesa, relacionada a alguma propriedade ou castelo. 

A rodovia Gardiner é em homenagem a um político de Ontario que chegou a cargos elevados e teve bastante poder e contruiu a Gardiner que homenageou ele quando ele ainda era vivo. Ele faleceu nos anos 80. A Gardner corta o centro de Toronto, mas é uma rodovia, e no centro ela passa sobre um elevado. Isso torna a região dela suja, feia, poluida, barulhenta, e por essa razão mutio se fala em demolir o elevando, o que faria a parte do centro perto do lago muito mais legal. Quando ela foi construida nos anos 50/60, ela era importante pois Toronto estava crescendo muito e era difícil entrar na cidade, e a Gardiner cortou o tempo de viagem muito para muitos que vinham ao centro.

A rua Dovercourt, por onde passe mas não faz parte do contorno do bairro, parece ser relacionada a uma vila na Inglaterra de mesmo nome. Parece que a galera costumava nomear ruas com nome de lugares de onde as pessoas vieram, para lembrar aqueles lugares, mas também um pouco de marketing, pensando ser mais fácil vender imóveis se as ruas tinha nomes que as pessoas gostavam. 

Finalmente o nome do Bairro, South Parkdale, não tem muito a ver com nada a não ser marketing. Park são lugares verdes, parques. Dale significa vale. Ou seja, quando inauguraram a região ali, chamaram ela de Parkdale, tipo indicando que vc pode comprar uma case ali e viver num lugar verde e tal. Depois dividiram o Parkdale, e agora tem o South Parkdale. Abaixo o streetview de um colégio no bairro, construido ainda nos anos 1800s.




sábado, 1 de novembro de 2025

Volta ao bairro East Willowdale

Mais um longo agora contornando o bairro East Willowdale. O bairro fica longe e tem pouco que podemos falar dele. De fato, nem estação de metrô tem lá. A sua margem Sul, pela Sheppard, é onde passa a linha 4 do metrô que eu conheço como linha Sheppard. Nem sei para que ficam colocando números e cores nas linhas do metrô... acho que facilita pro turista talvez. Enfim, tem a linha do metrô lá, mas nao tem estação. É um bairro residencial, com um poco de comércio na Sheppard, mas bem pouco. 

No último final de semana antes do final do horário de verão saí por volta das 6h da manhã para uma caminhada de aquecimento de 1km. Temperatura de 6 graus, estava de shorts e duas blusas, me sentindo confortável. 

A semana tinha sido parentemente melhor do que a semana passado. No Domingo eu tinha descansado e na segunda fui para 3km com descanço na Terça e a corrida da semana na Quarta com 7km. Foram 7km legals, que corri bem, com ritmo bom. Na Quinta descansei denovo e na Sexta, ontem, rodei mais 3, só que men senti cansado. Hoje também quando saí me sentia okay, mas as pernas pareciam travadas, não estava num dia tão bom apesar da semana ter sido boa comparada com as anteriores. O plano era para contornar esse bairro desde o começo, um pouco porque ele pode ser contornado a noite dado que é urbano e alguns bairros que estou de olho tem partes de trilhas que não tem luz e precisa chegar lá com o dia clareando, o que significa sair de casa mais tarde do que eu costumo sair. Mas também o bairro tinha uma distância boa, considrando que eu queria correr mais de 15km, precisava correr mais de 15km, eu acho. O Plano B era outro bairro que daria somente uns 13km, e o plano C era um bairro que daria uns 20km, mas eu sentia que eu acabaria contornando o East Willowdale, não precisaria dos planos B e C.

Indo para o Norte, na Oriole Parkway, antes de chegar na trilha, completei o km de camihada e coloquei o Garmin no modo de corrida, saí para o longo. Me sentia okay, não me sentia rápido, as pernas meio pesada, mas me sentia okay e esperava melhorar. O frio de 6 graus parece ajudar muito esses treinos pois uma vez que você começa a correr não tem mais frio, e nem o desgaste do calor. Completei o km 1 indo ao norte ainda na Oriole, chegando na Eglinton. Consegui atravessar a Eglinton imediatamete, e peguei ela do outro lado para o Leste, margeando o parque que também chama Eglinton. Entrei à esquerda na Edith, indo para o Norte, e ali peguei um pouco de asfalto não muito bom e subida. A Edith termina na Roselawn, que pegeui a direita, indo para o Leste, e mais subida, e fecho o km 2 para 5:29.

Estamos no outrono e no chão já tem muitas folhas, as árvores estão ficando peladas para o inverno, ao contrario de nós que colocamos mais roupa. Notei que a mixtura de folhas e partes molhadas e irregularidades no asfalto, e tinta branca em algunas lugares me confunde mais, era mais fácil sem folhas. Mas ao mesmo tempo a sensação é gostoso, nova estação, novidades. Uma novidade é simplesmente o dia que está ficando bem curto, a luz do Sol no horizonte no Leste antes do Sol nascer parece diferente, parece ficar lá por mais tempo. O som do vento nas folhas e nas árvores parece diferente, parece vento de outono. E lembramos que está frio e que vai esfriar mais, denovo.

Entro na Duplex à esquerda, rumando para o Norte, agora em território que conheço bem. A Duplex, paralela a Yonge, é a minha rua preferiada para correr para o Norte, com pouco carro nessa hora da manhã. Completo o km 3 para 5:26 e continuou para o Norte até a Lawrence, onde pego à direita, para o Leste, porque não consigo atravessar. Mas logo depois consigo, volto para a Duplex, completo o km 4 para 5:31.O ritmo consistent, e eu olhava no Garmin mas não em todos km. Mais para frente entro à direita na Melrose e antes de chegar na Yonge completo o km 5 para 5:26. Na Yonge quero atravessar para o lado Leste mas não consigo, Chego num farol, que está aberto e posso passar, mas não tenho certeza, não passo, continuo para o Norte do lado Oeste da Yonge. Chega a descida para o vale onde está a venida York Mills. E na descida vou meio devagar, sem muita confiança para ir rápido devido as considções de visibilidade do chão, apesar da descida íngreme. Até que coniso passar, e estou do lado Leste da Yonge, indo para o Norte, descendo e completo o km 6 para 5:33. 

Mais a frente chego na York Mills e ao invez de fazer um vai e volta, eu paro, fico esperando o farol e nisso perco tempo sem correr. Atravesso a York Mills e continuou indo para o NOrte na Yonge, agora pengando uma subida respeitável para sair do vale. Completo o km 7 para 6:05, ritmo lento devido a parada para atravessar a York Mills e talvez a subida depois disso. Antes de chegar na rodovia 401, eu entro á direta na Lord Santon, e depois sigo para uma trilha que me leva a passar por baixo da 401 sem ter que cruzar nunhuma rua. Isso me faz dar uma certa volta, mas se continuasse pela Yonge eu tenho que ficar passando pelas saídas e entrada da 401 que são movimentadas, então eles fizeram essa alternativa da trilha que é mais segura principalmente a noite quando você está corendo com roupa escuras e os motoristas não te vê. 










Mais a frente estou de volta na Yonge e fecho o km 8 para 5:42, ritmo ainda mais lento que o normal, provavelmente afetado pela entrada na trilha, que na verdade é uma calçada, mas você tem que pegar uma grama ou fazer uns vai e voltas para chegar nela, e alem disso parte do km 8 foi subida. Continuando pela Yonge chego na Sheppard, e preciso passar ela, mas o farol está fechado. Fico correndo para lá e para cá dado que ali tem uma area grande, e sem parar de correr espero o farol abrir. Mas o Garmin parece ter se perdido um pouco nesse vai e volta meu e parece ter mardado menos vai e voltas, e no lugar errado. Corro um pocuo pela Sheppard e chego na Doris, que pego à esquerda rumando para o Norte e começando o contorno no bairro. Mais a frente fecho o km 9 para 5:48 devido ao vai e volta esperando o semáforo, eu acho. Continuando para o Norte, chego no km 10 para 5:34. 

Mas ali já me sinto cansado e sei que não vou para o contorno dos 20km. As pernas estou meio pesadas, mas ainda corro bem. 

Antes de chegar na Finch fecho o km 11 para 5:23 provavelmente por ter pego ruas mais residenciais e corrido muito do km no meio da rua. De agora até o final correr é mais fácil, calçadas residenciais, sem pessoas e limpas. Ainda que esteja mais cansado o ritmo se desenvolve melhor. Muito melhor. Indo para o Leste, na Finch, fecho o km 12 para 5:14 vendo o dia clarear no horizonte, e muitas luzes de carros passando pela Finch, do outro lado, vindo no sentido contrário que vou. 

No km 12,7 entro na Bayview à direita, indo de volta para o Sul e pego um pouco de subida e sinto as pernas cansadas. Olho o Garmin para saber quando chego na Sheppard, com um pouco de medo de não reconhecer a avenida. Agora sei que chegarei na Sheppard com 14,7km, não tem como errar. E mais a frente fecho o km 13 para 5:10. A essa altura não olho o Garmin mais, pouco presto atenção quando ele me diz que completei mais um km e nos seus apitos a cada 5 minutos. Eu presto atenção mais onde piso e a cada rua que atravesso e no cansaço e dores no quadril que dessa vez parece estar maior. Mas de forma interessante o ritmo aumentou muito, está muito bom. Na Bayview, indo para o Sul fecho o 14 para 5:16 e antes de chegar na Sheppard pego uma subidinha e chego cansado na Sheppard, onde viro à direita, indo para o Leste. Mas aí vem descida e sei que falta pouco para terminar. Na Sheppard fecho o 15 para 5:16 e o km 16 para 5:09. Nessa altura sei vou completar a volta mais perto do km 17 do que do 16, e completo a volta, continuou correndo apra completar o km 17 para 5:07, indo ao Norte na Yonge, e paro. O km 17 não foi tão rápido, na verdade ali tem muito prédio e o Garmin não conseguiu marcar o percurso com boa precisão, talvez eu nem tenha corrido 17 km...

Não estava longe da estação do metrô North York, e por isso decidi caminhar e chegui na estação com 400m, mas fiquei indo para lá e para cá para dar 1km de caminhada, eu queria descansar um pouco ao invés de ir diretamente para o metrô. Me sentia cansado, mas bem.


O nome do bairro, Willodale, se refere a uma árvore que é common na região chamada Willow. Dale significa vale, o que também tem-se ali na região. Enfim, o nome do bairro não se refere a nenhuma pessoa, mas a aspectos ambienteais, naturais da área, apesar que eu imagino que Willows e vales existem em muitos outros lugares... Na verade a árvore Willow é muito comum em Toronto, e alguns falam Willow chorando pelo seu formato, acho que também sendo associada a luto e funerals. 

Sheppard, o sujeito que deu o nome para a avenida Sheppard, era um fazendeiro ali da região da Yonge coma Sheppard. Ele foi para a guerra de 1812 e acabou sofrendo ferimentos graves lá e com isso banhou pensão e mais terras. Ele também parcipou de politica regional e parece ter idéias democráticas numa época quando as coisas não eram bem assim. Parece que o seu pai caiu fora dos USA por apoior os Inglêses na Revolução Americana. Os filhos do Sheppard participaram da rebelião de 1837 contra os Britânicos, que pedia por mais democracia e menos intervenção da Inglaterra no Canada.

Volta ao bairro Greenwood-Coxwell

Hoje contornei o bairro Greenwood-Coxwell, outro bairro que vou conseguir falar pouco sobre ele. O bairro é limitado ao Leste e Oeste pelas ...