sábado, 15 de novembro de 2025

Volta ao bairro Thorncliffe Park

 Um novo bairro, Thorncliffe Park, foi contornado hoje. O bairro é mais conhecido pelo parque e trilha que acompanha o afluente Oeste do Don River, que define o limite do bairro do lado Leste. Já havia passado ali muitas vezes, e no começo de Setembro tivemos a corrida da comunidade Coreana pela paz na provîncia da Coreia relizada na trilha. O Don River, naquela parte, corre do Leste para o Oeste, e este afluente dele desagua nele vindo do Norte, os rios se encontrando no bairro, ou melhor, servindo de limite para o bairro. A trilha onde corri fica na verdade fora do bairro, dado que ela fica do lado Leste do rio, e depois do lado Sul quando os rios se encontram. O parque ali é legal, com umas pontes passando sobre o rio, um lugar legal para passear, mas que com a temperatura de hoje e o horário estava vazio. O bairro não é muito longe, razão pela qual já corri dentro dele, mesmo fora das trilhas várias vezes, e o conheço mais ou menos, mas só das corridas mesmo, dado que é um bairro residencial. Tem uma Best Buy perto da Laird com a Eglinton que já fomos lá umas duas vezes. Nada mais...

Dado o treino de 19km da semana passada, hoje eu resolvi não escolher um bairro muito longe, mas também não queria correr muito pouco. Assim evitei de cara dois bairros mais perto do centro que ainda podem ser contornado com 10km ou menos. Esse bairro parecia de bom tamanho, também nao muito longe e eu tava de olho nele por um tempo. Era ele e não tinha plano B. A semana tinha sido mais ou menos, eu tinha corrido todo dia mas não mais do que 5km, e na Quinta feira acordei com uma boa dor nas costas e resolvi não correr. No começo da semana também teve neve e estava complicado para correr, a temperatura caiu muito e eu comecei a correr de calças. Não me sentia 100% e nem com tanto ânimo como usual, mas estava tudo planejado e eu não pensei muito nisso até hoje de manhã. Fiz uma revisão no contorno do bairro, calculei a hora que o sol ia nascer, dado que a maior parte do contorno seria em trilhas e eu precisava luz. E saí lá pelas 6:15 caminhando para o Leste pela St Clair. A temperatura marcava 3 graus, eu fui de calça, mas tava um pouco frio para só caminhar, eu pensei em desistir dado que me sentia bem, as costas não doiam. Mas completei o km de caminhada e coloquei o Garmin no modo de corrida e lá vamos nós correndo para o Leste na St Clair. Passei pela Mount Pleasant fácil, um carro virava a direita, desrespeitando o corredor que tinha prioridade na luz verde, mas eu contornei por trás dele sem nem pensar muito. Estava meio travado, me sentindo um pouco cansado, e com esperanças de que as coisas melhorassem quando mais aquecido. Entro na Welland à esquerda indo para o Norte, e então na Moore à direita indo para o Leste de novo. Estou beirando o cemitério, um percurso conhecido de muitas vezes no passado mas que fazia um tempinho que não rodava por ali. Fecho o km 1 para 5:33, não ruim para o primeiro km, mas eu não me sentia rápido, as pernas meio pesadas, mas conseguia menter o ritmo. Passei pela Bayview também sem problemas, farol aberto para mim, do lado direito o Loblaws que conheço de vista, nunca entrei. Logo depois o km 2 para 5:26, sem olhar muito o Garmin, e quando olho tenho mais interesse no pulso, que está bem baixo, o que não sei se é bom ou ruim. O ritmo é bom também porque tem mais carros do que o usual, e eu corro muito na calçada. No km 2 tem uma curva, a Moore passa a se chamar Southvale. E mais para frente Millwood. A Millwood termina na Laird, na qual entro à esquerda, indo para o Norte. Não. A Millwood não termina, ela é onde correria se tivesse escolhido ir para o Sul. A Millwood vai para Leste e parece terminar numa Norte-Sul, mas indo para o Norte é Laird, para o Sul é Millwood que continua firme e forte. Mas fui para o Norte, correndo na calçada Leste da Laird, começando o contorno do bairro e vendo o dia clarear no horizonte. 

Mais um pouco e fecho o km 3 para 5:26 e sei que com mais 2 km estou na trilha, e fico feliz pois sei que chegarei na trilha num horário bom, com boa claridade. Chegando na Eglinton fecho o km 4 para 5:18, e entro na Eglinton à direita, indo para o Leste, vendo o dia clarear, mas ainda com muita luz de carros. Na Brentcliffe, uma rua larga mas que não deveria ser muito movimentada, não consigo passar, entro nela, faço uma meia volta, volto para a Eglinton, e volto a rumar para o Leste. Ali é meio descida e cruzando a ponte sobre o afluente Oeste do Don River, antes de chegar no rio, completo o km 5 para 5:15.

Depois da ponte fico de olho pois ali tem uma escada que quero pegar para sair da rua e descer para a trilha, e quando a entrada da escada chega ela está fechada. Reduzo o ritmo, tenho que atravessar a Eglinton, pegar a Leslie do outro lado e usar a entrada oficial do parque mais ao Norte. Acaba que atravessar a Eglinton foi fácil pela ausência de carros e o farol parecer estar a meu favor. Mas o ritmo caiu da Eglinton até entrar no parque. Mas entro e ali é meio descida, dou a meia volta para passar embaixo da ponte que eu tinha acabado de cruzar, agora acompanhando o rio, indo para o Sul, e ao passar a ponte fecho o km 6 para 5:24. 

Depois de um estacionamento grande a trilha começa e eu ainda me sinto um pouco cansado, travado, mas correndo mais ou menos bem, e agora na trilha, com o dia clareando, feliz por estar no parque. Mas não vejo mais ninguém. Deve ser o frio, difícil ir no parque com esse frio, a esta hora da manhã. Mas o parque está bonito com muitas folhas no chão, estamos no outono e a temperatura parece ter caido mais do que devia antes de as árvores perder as folhas. Essa época do ano é interessante, com esse cenário meio que desolador, desertico, frio, com um pouco de vento, com árvores ficando só galhos, a mudança de estação é muito visível. Mas correndo não sinto frio, sinto que gostaria de estar mais em forma, mais rápido, menos cansado. Relembro tantas corridas nestas trilhas em tempos onde não sentia dores e as pernas queria voar. Mas ainda estou mais ou menos e na trilha, indo para o Sul fecho o km 7 para 5:19, um ritmo que parece mais rápido do que deveria dado que me sinto com as pernas um pouco pesadas. E ainda indo para o Sul fecho também o 8 para 5:17. Logo depois uma estação de bicicleta e eu entro nela à esquerda, indo apra o Leste, entrando num vai e volta que me liga com a outra trilha logo mais. Primeiro a gente passa por baixo da avenida Don Mills, que ali é meio que uma rodovia. Depois uma subida, uma curva para à direita e estamos passando sobre a estrada de ferro. Um estacionamento, a ponte sobre o Don River, depois do seu afluente ter desaguado nela, e depois da ponte chego na outra trilha e pego ela para o Oeste, imediatamente passando embaixo da Don Mills denovo. A trilha onde estava se chama West Don Trail, e agora estou na Lower Don River Trail. Logo mais fecho o km 9 para 5:38, ritmo lento devido ao vai e volta para passar a Don Mills e a ferrovia.












Mas agora na trilha novamente, com caminho desempedido, fecho o km 10 para 5:16, indo para o Leste e vendo ali na frente a ponte em cima da qual passa a Millwood. Sim, aquela Millwod da qual saí para pegar a Laird quando comecei o contorno. Eu não me sentia inteiro e foi inevitável pesar que se eu conseguisse dar um pulo e subir da ponte eu estaria não só fazendo o contorno do bairro correto, mas estaria bem perto do final. A ponte é super alta e tenho que fazer um contorno para passar em cima dela e fehar o bairro, um contorno que adiciona uns 2km e uma subida enorme. 

Logo depois da ponte a trilha está fechada, eu paro o Garmin, ando de volta um pouco, penso, não consigo achar uma solução para o contorno do bairro, não sei como sair dali para continuar o contorno se tiver que voltar. A trilha não pode estar fechada. Volto, ela está fechada, mas eu acho uma brecha na grade, uma brecha que outros fizeram para passar de qualquer jeito, outros que também acharam que a trilha não podia estar fechada. É uma situação realmente estranha dado que para o sujeito que está a pé voltar não é uma boa solução, tem se que voltar bastante e no meu caso eu nem sabia para onde, certamente não qeria volta até a Eglinton. Entrei na brecha na grade, passei por uns 20 metros de mato na beira da trilha, mas no chão tinha só folha mesmo. Logo estava atrás da grade, em terreno onde obras estão em andamento, mas preciso continuar. Aperto o Garmin que volta a marcar, e ao mesmo tempo vejo uma mulher, também ali na área proibida, que me questiona se dá para passar, se tem funcionários mais a frente... eu respondo que nada de funcionarios e é tranquilo para passar...

Logo chego no final da zona interditada, outra grade, outra brecha, essa mais fácil de passar, nem paro o Garmin, e reconheço que estou na saída da trilha, completando o km 11 para 5:33 se não contarmos o tempo que coloquei o Garmin em pausa, talvez por volta de 1 minuto.
Vários carros por ali e mais movimento de gente, gente com cachorro, gente andando e gente com carro, não estou mais em trilha mas numa rua-trilha, onde pessoas andam como se fosse trilha e carros andam como se fosse rua. Ali passo embaixo da Don Valey Parkway, uma rodovia, e pego a subida que temia desde o começo. Não me sinto 100% mas me sinto okay. Não consigo manter o ritmo, a subida é íngreme, mas me mantenho trotando morro acima. Basicamente estou dando uma volta para subir naquela ponte que passei por baixo porque preciso pegar a Millwood até chegar lá na Laird e terminar a volta. Dá uns 500m até chegar na O'Connor, a maior parte subida, entro na O'Connor à esquerda, e logo à esquerda denovo na Hopedale, e recupero devagar o fôlego que perdi na subida. Começo a rodar mais rápido mas mesmo assim fecho o km 12 para 5:47, o meis lento até então, totalmente devido á subida íngreme que me tirou do vale do rio Don. Dali chego na Pape, onde corro só por uns metros, até chegar na ponte da qual passei embaixo, em cima da qual está a Millwood. Fico meio perdido no começo da ponte, pois ali tem uma calçada, uma ciclovia de mão dupla, é do outro lado de uma barreira algumas faixas de carroa, a Millwood sendo larga em cima da ponte. Mas ali, começando a ponte havia muitas folhas, dando uma aparencia de calçada e ciclovia que não são usadas, proxies para local de construção e eu fiquei meio perdido, com medo que estava entrando novamente onde não deveria. Mas não estava e logo estou atravessando a ponte, logo estou do outro lado da ponte e atravesso a Millwood também. Completo o km 13 para 5:23 logo depois da Boulevard Overlea, indo para o Oeste. Sigo pela Millwod, passo embaixo da estrada de ferro e logo depois completo a volta, atravesso a Millwod denovo, me sentindo cansado e procurando a estação da bicicleta. Mas não acho e me acho correndo de volta para casa, pela mesma rota de onde vim. Completo o km 14 para 5:37 devido ao cansaço e redução no ritmo para procurar estação de bicicleta, e decido que estou muito longe de casa, que é melhor correr mais 1km e andar o resto, ao inves de andar o resto. E assim sigo para completar o km 15 para 5:24, cansado mas de volta ao ritmo bom. Dali andei 2 km de volta para casa, me sentindo em geral bem.

O nome do bairro, Thorncliffe park é uma referência a uma fazenda que tinha ali, que também chamava Thorn Cliff. O nome Cliff é certamente referência ao meio penhasco que tem ali, que leva ao rio lá embaixo no vale. A fazendo depois virou um estábulo de treinamento de cavalo de corrida, e depois uma pista de corrida de cavalo foi montada ali. Na década de 60 tudo se acabou e agora o bairro é residencial. 

A Overlea boulevard, uma avenida larga, provavelmente a principal do bairro, é referencia á família Lea, que colonizou uma parte do bairro. A avenida Overlea passa fora (over) dessa área, então parece que por isso chamaram ela de Overlea. Ali temos também a área de desenvolvimento Leaside, tipo um bairro, mas que não é um bairro official. Interessante que eu poderia dar a volta nessas áreas também.

A rua Laird é uma que conheço faz tempo, dado que é simples chegar lá daqui, e ela acaba sendo boa rota para os parques ali na região. Parece que o Laird era um bancário que veio da Escócia e ajudou o desenvolvimento da região ali emperstando dinheiro para várias coisas como construções e transport público.

sábado, 8 de novembro de 2025

Volta ao bairro South Parkdale

 O bairro de hoje foi o South Parkdale, que fica na baira do lago, na parte Oeste de Toronto. O bairro é comprido, seguindo o lago, o que de certa forma torna ele agradável de contornar. A parte mais relevante seria mesmo a margem do lago, onde temos a trilha Margin Goodman, provavelmente a mais conhecida de Toronto. Não vamos sempre lá dado que não moramos muito perto do lago, mas mesmo assim já fui muitas e muitas vezes e fui hoje denovo. Lá foi onde largou a corrida de Carnaval e acredito outras corridas menores largam lá tambem; a maior corrida de Toronto, a Waterfront Marathon, passa também pelo bairro apesar que não pela trilha, pela Lake Shore Boulevard que acompanha o lago, mas é uma avenida bem larga. E também dentro do bairro passa a rodovia Gardner. Fora isso não há muito mais a dizer. Na parte Leste do bairro, ele sai um pouco da baira do lago e cobre locais residenciais, inlcuindo, eu acho, parte da Liberty Village que é o bairro vizinho do lado Leste, onde temos também vizinha ao bairro a Exhibition Place, o lugar onde tem exposição, esportes, shows em Toronto.

Em termos de treino a semana tinha sido muito melhor, e eu corri todos os dias de terça a sexta, e na sexta me senti bem. Nenhum dos treinos teve mais de 5km mas em termos de km semanais corri mais do que as 3 ou 4 semana anteriores pelo menos. Apesar dos bons treinos e não sentir dores nas costas, eu tive uns dias que não me senti muito bem do estômago, algo que parece ter começado acontecer recentemente, e eu acabo comendo menos. Talvez por isso eu não estava tão com vontade de ir para o longo hoje, apesar de estar determinado a ir, tipo, não tinha dúvida que iria, e o bairro esolhido estava certo, um bairro longe e grande e sem plano B. Não havia motivos para duvidar que eu completaria mais um bairro.

Como uma parte do bairro, o limite Oeste, é por uma trilha, na baira do rio Humber, eu tinha que planejar chegar lá com o dia mais ou menos claro por ser uma região que eu não conheço e pode ter problema de segurança e de iluminação, apesar que pelo que vi nenhum dos dois se verifica. Com a mudança de horário, eu planejei sair tal que chegasse lá pouco antes do sol nascer, considerando que agora estamos fora do horário de verão. Estava então na rua por volta das 5:40 para começar minha caminhada de 1km de aquecimento e para soltar os músculos das costas. 

No entanto estava bastante frio, por volta de 4 graus, com um pouco de vento, que deve derrubar a sensação térmica para -1 grau ou por aí. Eu de shorts e sem blusa grossa... mesmo assim comecei a caminhada. Com o frio resolvi colocar uns trotinhos no meio, e acabei fechando o km de caminhada para 9 minutos, bem mias rápido que o normal de entre 10 e 11 minutos. Coloquei o Garmin no modo de corrida da descida da rua Poplar Plains, e por ela desci trotando, passei por baixo da ponte do trem, peguei a Dupont para o Oeste e completei o primeiro km antes da Spadina para 5:25, bem rápido para o primeiro km, mas talvez não tanto se lembrar que teve bastante descida. Daí em diante não pensei mais no frio. Atravesse a Spadina, continuando pela Dupont, mantendo o ritmo e na frente entrei na Howland à esquerda rumando para o Sul, atraído pelo asfalto novo da rua. Mais a frente entrei na Wells à direita, rumando para o Oeste, uma rua familiar de quando vou de bike para o trabalho. Chego na Bathurst e não vendo carros atravesso, completnado o km 2 para 5:21, um ritmo muito bom, mas não me sentia necessariamente solto e rápido.

Corro pouco na Bathurst, e entro na Folis às direita continuando para o Oeste e nela vou até a Christie, que pego para o Sul, e então para o Oeste denovo na Barton, denovo uma rua que passo quase todo dia, e completo o km 3 para 5:18. Decido não ir até a Shaw e on invés disso rumo para o Sul na Crawford, com intenção de chegar na Bloor antes da Shaw, tal que eu possa passar a Bloor e não perder tempo esperando semáforo. Dito e feito, entro na Bloor à direita, para Oeste, passo ela, e continuou na Shaw para o Sul, completando o km 4 depois da Harbord para 5:24 em caminho muito conhecido. Eu olhava o Garmin num km ou no outro e sabia mais ou menos o meu ritmo, mas não pensava muito nele. 

Tive que fazer um vai e volta para passar a College, e depois denovo para passar a Dundas, dado que nenhum farol estava aberto, mas ainda era cedo, estava escuro e frio, e não tinha ninguem na rua, fácil passar. Depois da Dundas fechei o km 5 para 5:34 provavelmente devido aos vai e voltas onde a velocidade é reduzida. Mas eu também não me sentia 100%, estava meio cansado. Decidi não ir na Shaw até a Queen, ao invés disso fiz uns degraus de escada para chegar na Queen mais a Oeste, onde pouco depois completei o km 6 para 5:18, e parecia me sentir mais solto, melhor, ainda que não me sentia descansado. Entrei na Dovercort para o Sul, e a Dovercort termina na Sudbury, o começo do contorno do bairro. Peguei a Sudbury para a esquerda, voltando para o Sudeste, até chegar na King, que atravesse e enquanto atravessava dava quase que meia volta, pegando a King para o Oeste. Era um bico que tinha que fazer para seguir contorno dos bairros vizinhos anteriores, quando passei por ali. Na King logo estava em baixo da ponte, em cima da qual passa a estrada de ferro que tem muitas linhas e segue para o Noroeste, mais Oeste que Norte, quase paralela a King, motivo pela qual a parte embaixo da ponte é bem longa, uns 300 metros, comparado com uns 100m quando a estrada de ferro cruza a Queen, agora indo para o Norte (e a Queen para o Leste-Oeste). Logo depois da ponte entro na rua Atlantic à esquerda, indo para o Sul, e fecho o km 7 para 5:24. Entre o km 6 e 7 o pulso aumentou bastante, o que vi depois, mas no momento era provavelmente um dos melhores pontos de treino, onde corria bem, e rápido. É interessante e difícil de entender porque o pulso aumentou, talvez eu tivesse fazendo mais esforço, mas nada que eu percebesse no momento. Eu fui olhar o pulso só no km 11.











Da Atlantic entrei na Liberty indo para o Oeste até a Dufferin que peguei para o Sul. E passando por cima da Gardner, mas sem prestar muito atenção nela, completei o km 8 para 5:13, meu melhor km. A Dufferin vira para o Oeste e se torna rua British Columbia, que vai até a Lake Shore. Bem antes de chegar na Lake Shore eu comecei a prestar mais atenção pois sabia que ali seria a travessia de rua mais complicada do contorno. Não foi complicada, mas eu tive que esperar o semáforo abrir, e nisso eu pausei o Garmin e esperei o semáforo. O dia estava clareando já e eu pensava que teria que ter saído uns 10 ou 15 minutos antes, para estar chegando agora na trilha do Humber, que ainda estava meio longe. Passei a Lake Shore e agora estou correndo para Oeste na Martin Goodman trail, a trilha que segue o lago, e vez ou outra olho para o Sul, e vejo o lago, onde o dia está muito mais claro, e em breve o sol vai nascer atrás do lago. Logo fechei o km 9 para 5:11 e seguia pensando cada vez mais com o clarear do dia que eu devia ter saído mais cedo, com um pouco de receito de que pegaria sol no final, apesar que tinha trazido os óculos escuros. Na trilha, indo para Oeste, completei o km 10 para 5:20 e o 11 para 5:16 sentindo que estava rápido mas também começando a sentir cansaço. Ali depois do km 11 olhei o pulso dado pelo Garmin, que estava nos 190, eu achei bem alto sem saber se era realmente alto. Eu me sentia bem, mas resolvi reduzir um pouco o ritmo, o medo maior sendo de ficar cansado e sofrer para terminar. Mas fechei o 12 para 5:22 pelo jeito sem ter diminuido muito, maspensando ter diminuido. Eu não olhava o Garmin para o tempo dos km, acho que não olhei nenhuma vez daí ao final, mas olhei varias vezes pera ver o pulso que nunca consegui reduzir muito, um pouco porque nunca reduzi o ritmo muito. 

Depois do km 12 temos uma subidinha e a ponte sobre o rio Humber, uma ponte famosa em Toronto, só para pedestres, boa para ver o lago, tirar fotos. antes da ponte um sujeito me passou, e na ponte, aberta, o claro do sol nascendo era maior, e eu senti dificuldade de ver, tentei seguir o sujeito, mas sabia que deopis da ponte pegaria a trilha do outro lado e o ambiente seria mais fechado e escuro, optei por não trocar os óculos. Desci para a trilha numa trilha de terra, com buracos, enxergando pouco e portando quase andando. Logo estava nas margens do rio, e ali a trilha é realmente a margem do rio, não tem nada entre ela e o rio. No mapa ela se chama Humber River Recreational Trail. Logo ali passo por baixo de várias pontes, em cima passa a Lake Shore com duas vias, a Gardner com mais duas vias, e tem duas vias de acesso também, ou seja, acho que são 6 pontes mais ou menos juntas, ao invez de uma ponte bem larga. E 100m depois mais uma ponte sob a Queensway, a continuação da avenida Queen, que agora passar por uma região não residencial, permite maior velocidade, e tem duas vias separadas. Mais a frente, indo para Oeste, já fora de Toronto, a rodovia Gardner se transforma na rodovia Rainha Elizabeth, e a Queensway continua ao norte dela, as duas paralelas, a rainha representada duas vezes, não sei se a mesma rainha.

Depois de passar por baixo da Queensway entro à esquerda num caminho que me lega para a calçada Norte da Queensway, e pegao ela voltando para o Leste, competando o lado Oeste da bairro. Agaro, indo para o Leste, só me resta fazer o lado Norte, que no entanto é um pouco longo. Ali, começando a correr na Queensway, completo o km 13 para 5:39, uma clara redução no ritmo devido à entrada e saída da trilha, a ponte muito clara, talvezs um pouco the redução intencional para ver se o pulso caia. Eu olhava o pulso frequentemente, ele caia pouco, mas é difícil dizer quanto eu mudei o ritmo por causa do pulso, embora eu pensava comigo mesmo que era melhor ir devagar. Me sentia bem, mas já estava cansado. 
Também ali logo que entrei na Queensway eu troquei os óculos, colocando os óculos escuro, o dia já estava claro e agora eu só correria em cançadas, muito das quais eu não conhecia, melhor ter cuidado. Mas correr ali foi mais tranquilo do que imaginei, e para melhorar logo entrei numa trilha para pedesthres e bikes, sabia que estava chegando no High Park, e chegando nele completei o km 14 para 5:24. Passei pelo Sul do High Park, indo para o Leste, e completei o km 15 antes de terminar o High Park para 5:21, um ritmo muito bom que eu não sabia na hora. Mas sabia que o pulso continuava mais ou menos o mesmo que era no km 11, talvez um pouco mais baixo. Logo a trilha agradável terminou e eu estava denovo na calçada da Queensway. E não mutio tive que correr pela Queensway para chegar na Queen, passando pela Rocensvalle sem problemas. Na avenida Queen logo completei o km 16 para 5:33 sem notar na hora, mas agora sei que o rimto caiu por causa do final da trilha e entrada na caçada que teve uns vai e vem em ritmo reduzido, e umas subidinhas, e correr na calçada não era a mesma coisa comparado com a trilha. 

Atravessei do lado Norte para o Sul da Queen e mais a frente tive que parar na Jameson devido ao farol fechado. Parei a continuei pela Jameson mesmo, fiz meia volta e voltei para a Queen, continuei para o Leste pela Queen e completei o 17 para 5:31. Não vi o km 17 mas olhei o Garmin por ali e estimei que correria 18km mais ou menos para chegar no final do contorno. E foi isso mesmo, pela Queen, perdi um pouco de tempo no vai e volta da Dufferin devido ao farol, passei sob a linha de trem, entrei na Sudbury para o Sudeste, e completei o bairro na Dovercort, mas não parei, continuei para completar o km 18 para 5:08, o mais rápido km do treino devido a boa corrida sem interrupção pela Queen mas sobretudo pela acelerada na Sudbury onde consegui correr no meio da rua residencial, onde devo ter corrido uns 500m para sub 5 min/km.

E no km 18 eu não parei, mas reduzi o ritmo bastante, decidi descansar correndo até o 19, não andando. Da Sudbury para a King e na King completei o 19 devagar para 5:54, em ritmo de descanso, e parei. Coloquei o Garmin no modo de caminhada e caminhei por pouco mais de 1km até a Spadina. Lá peguei a bike até a University por mais 1km mais ou menos. Lá peguei o metrô que como sempre estava meio parado, sorte que não estava parado na direção que eu estava indo. Cheguei em casa bem e tenho me sentindo bem desde então, quem sabe vai continuar assim. 

Agora um pocuo de História. A trilha Martin Goodman, que acompnaha o lago e é super popular, e eu inclusive vi bastante gente nela com o frio e o dia clareando, é uma homenage ao presidente do jornal Toronto Star, que era muito preocupado com a identidate Canadense, e muito influente no crescimento do Jornal. Ele faleceu antes dos 50 anos em 1981. A trilha que começou em 1984 hoje tem mais de 50km e é um dos lugares legais para correr, exceto talvez em momentos e lugares onde tem muita gente. Muito boa também para andar de bike, tem várias estações lá. Na parte que corri hoje você corre com bastante natureza ao redor, apesar da avenida Lake Shore também estar ali, e você pode ver o lago quase o tempo todo. 

A avenida Dufferin homenagei um governador geral do Canada dos anos 1800, que é o representando da monarquia no Canada, no caso era o representante da Rainha Vitória. Ele foi importante porque tembém teve papel diplomárico em disputas internas no Canada, contribuindo para soluções. O nome do cara era outro, mas ele era o Marquês de Dufferin, e Differin parece ser uma palavra Irlandesa, relacionada a alguma propriedade ou castelo. 

A rodovia Gardiner é em homenagem a um político de Ontario que chegou a cargos elevados e teve bastante poder e contruiu a Gardiner que homenageou ele quando ele ainda era vivo. Ele faleceu nos anos 80. A Gardner corta o centro de Toronto, mas é uma rodovia, e no centro ela passa sobre um elevado. Isso torna a região dela suja, feia, poluida, barulhenta, e por essa razão mutio se fala em demolir o elevando, o que faria a parte do centro perto do lago muito mais legal. Quando ela foi construida nos anos 50/60, ela era importante pois Toronto estava crescendo muito e era difícil entrar na cidade, e a Gardiner cortou o tempo de viagem muito para muitos que vinham ao centro.

A rua Dovercourt, por onde passe mas não faz parte do contorno do bairro, parece ser relacionada a uma vila na Inglaterra de mesmo nome. Parece que a galera costumava nomear ruas com nome de lugares de onde as pessoas vieram, para lembrar aqueles lugares, mas também um pouco de marketing, pensando ser mais fácil vender imóveis se as ruas tinha nomes que as pessoas gostavam. 

Finalmente o nome do Bairro, South Parkdale, não tem muito a ver com nada a não ser marketing. Park são lugares verdes, parques. Dale significa vale. Ou seja, quando inauguraram a região ali, chamaram ela de Parkdale, tipo indicando que vc pode comprar uma case ali e viver num lugar verde e tal. Depois dividiram o Parkdale, e agora tem o South Parkdale. Abaixo o streetview de um colégio no bairro, construido ainda nos anos 1800s.




sábado, 1 de novembro de 2025

Volta ao bairro East Willowdale

Mais um longo agora contornando o bairro East Willowdale. O bairro fica longe e tem pouco que podemos falar dele. De fato, nem estação de metrô tem lá. A sua margem Sul, pela Sheppard, é onde passa a linha 4 do metrô que eu conheço como linha Sheppard. Nem sei para que ficam colocando números e cores nas linhas do metrô... acho que facilita pro turista talvez. Enfim, tem a linha do metrô lá, mas nao tem estação. É um bairro residencial, com um poco de comércio na Sheppard, mas bem pouco. 

No último final de semana antes do final do horário de verão saí por volta das 6h da manhã para uma caminhada de aquecimento de 1km. Temperatura de 6 graus, estava de shorts e duas blusas, me sentindo confortável. 

A semana tinha sido parentemente melhor do que a semana passado. No Domingo eu tinha descansado e na segunda fui para 3km com descanço na Terça e a corrida da semana na Quarta com 7km. Foram 7km legals, que corri bem, com ritmo bom. Na Quinta descansei denovo e na Sexta, ontem, rodei mais 3, só que men senti cansado. Hoje também quando saí me sentia okay, mas as pernas pareciam travadas, não estava num dia tão bom apesar da semana ter sido boa comparada com as anteriores. O plano era para contornar esse bairro desde o começo, um pouco porque ele pode ser contornado a noite dado que é urbano e alguns bairros que estou de olho tem partes de trilhas que não tem luz e precisa chegar lá com o dia clareando, o que significa sair de casa mais tarde do que eu costumo sair. Mas também o bairro tinha uma distância boa, considrando que eu queria correr mais de 15km, precisava correr mais de 15km, eu acho. O Plano B era outro bairro que daria somente uns 13km, e o plano C era um bairro que daria uns 20km, mas eu sentia que eu acabaria contornando o East Willowdale, não precisaria dos planos B e C.

Indo para o Norte, na Oriole Parkway, antes de chegar na trilha, completei o km de camihada e coloquei o Garmin no modo de corrida, saí para o longo. Me sentia okay, não me sentia rápido, as pernas meio pesada, mas me sentia okay e esperava melhorar. O frio de 6 graus parece ajudar muito esses treinos pois uma vez que você começa a correr não tem mais frio, e nem o desgaste do calor. Completei o km 1 indo ao norte ainda na Oriole, chegando na Eglinton. Consegui atravessar a Eglinton imediatamete, e peguei ela do outro lado para o Leste, margeando o parque que também chama Eglinton. Entrei à esquerda na Edith, indo para o Norte, e ali peguei um pouco de asfalto não muito bom e subida. A Edith termina na Roselawn, que pegeui a direita, indo para o Leste, e mais subida, e fecho o km 2 para 5:29.

Estamos no outrono e no chão já tem muitas folhas, as árvores estão ficando peladas para o inverno, ao contrario de nós que colocamos mais roupa. Notei que a mixtura de folhas e partes molhadas e irregularidades no asfalto, e tinta branca em algunas lugares me confunde mais, era mais fácil sem folhas. Mas ao mesmo tempo a sensação é gostoso, nova estação, novidades. Uma novidade é simplesmente o dia que está ficando bem curto, a luz do Sol no horizonte no Leste antes do Sol nascer parece diferente, parece ficar lá por mais tempo. O som do vento nas folhas e nas árvores parece diferente, parece vento de outono. E lembramos que está frio e que vai esfriar mais, denovo.

Entro na Duplex à esquerda, rumando para o Norte, agora em território que conheço bem. A Duplex, paralela a Yonge, é a minha rua preferiada para correr para o Norte, com pouco carro nessa hora da manhã. Completo o km 3 para 5:26 e continuou para o Norte até a Lawrence, onde pego à direita, para o Leste, porque não consigo atravessar. Mas logo depois consigo, volto para a Duplex, completo o km 4 para 5:31.O ritmo consistent, e eu olhava no Garmin mas não em todos km. Mais para frente entro à direita na Melrose e antes de chegar na Yonge completo o km 5 para 5:26. Na Yonge quero atravessar para o lado Leste mas não consigo, Chego num farol, que está aberto e posso passar, mas não tenho certeza, não passo, continuo para o Norte do lado Oeste da Yonge. Chega a descida para o vale onde está a venida York Mills. E na descida vou meio devagar, sem muita confiança para ir rápido devido as considções de visibilidade do chão, apesar da descida íngreme. Até que coniso passar, e estou do lado Leste da Yonge, indo para o Norte, descendo e completo o km 6 para 5:33. 

Mais a frente chego na York Mills e ao invez de fazer um vai e volta, eu paro, fico esperando o farol e nisso perco tempo sem correr. Atravesso a York Mills e continuou indo para o NOrte na Yonge, agora pengando uma subida respeitável para sair do vale. Completo o km 7 para 6:05, ritmo lento devido a parada para atravessar a York Mills e talvez a subida depois disso. Antes de chegar na rodovia 401, eu entro á direta na Lord Santon, e depois sigo para uma trilha que me leva a passar por baixo da 401 sem ter que cruzar nunhuma rua. Isso me faz dar uma certa volta, mas se continuasse pela Yonge eu tenho que ficar passando pelas saídas e entrada da 401 que são movimentadas, então eles fizeram essa alternativa da trilha que é mais segura principalmente a noite quando você está corendo com roupa escuras e os motoristas não te vê. 










Mais a frente estou de volta na Yonge e fecho o km 8 para 5:42, ritmo ainda mais lento que o normal, provavelmente afetado pela entrada na trilha, que na verdade é uma calçada, mas você tem que pegar uma grama ou fazer uns vai e voltas para chegar nela, e alem disso parte do km 8 foi subida. Continuando pela Yonge chego na Sheppard, e preciso passar ela, mas o farol está fechado. Fico correndo para lá e para cá dado que ali tem uma area grande, e sem parar de correr espero o farol abrir. Mas o Garmin parece ter se perdido um pouco nesse vai e volta meu e parece ter mardado menos vai e voltas, e no lugar errado. Corro um pocuo pela Sheppard e chego na Doris, que pego à esquerda rumando para o Norte e começando o contorno no bairro. Mais a frente fecho o km 9 para 5:48 devido ao vai e volta esperando o semáforo, eu acho. Continuando para o Norte, chego no km 10 para 5:34. 

Mas ali já me sinto cansado e sei que não vou para o contorno dos 20km. As pernas estou meio pesadas, mas ainda corro bem. 

Antes de chegar na Finch fecho o km 11 para 5:23 provavelmente por ter pego ruas mais residenciais e corrido muito do km no meio da rua. De agora até o final correr é mais fácil, calçadas residenciais, sem pessoas e limpas. Ainda que esteja mais cansado o ritmo se desenvolve melhor. Muito melhor. Indo para o Leste, na Finch, fecho o km 12 para 5:14 vendo o dia clarear no horizonte, e muitas luzes de carros passando pela Finch, do outro lado, vindo no sentido contrário que vou. 

No km 12,7 entro na Bayview à direita, indo de volta para o Sul e pego um pouco de subida e sinto as pernas cansadas. Olho o Garmin para saber quando chego na Sheppard, com um pouco de medo de não reconhecer a avenida. Agora sei que chegarei na Sheppard com 14,7km, não tem como errar. E mais a frente fecho o km 13 para 5:10. A essa altura não olho o Garmin mais, pouco presto atenção quando ele me diz que completei mais um km e nos seus apitos a cada 5 minutos. Eu presto atenção mais onde piso e a cada rua que atravesso e no cansaço e dores no quadril que dessa vez parece estar maior. Mas de forma interessante o ritmo aumentou muito, está muito bom. Na Bayview, indo para o Sul fecho o 14 para 5:16 e antes de chegar na Sheppard pego uma subidinha e chego cansado na Sheppard, onde viro à direita, indo para o Leste. Mas aí vem descida e sei que falta pouco para terminar. Na Sheppard fecho o 15 para 5:16 e o km 16 para 5:09. Nessa altura sei vou completar a volta mais perto do km 17 do que do 16, e completo a volta, continuou correndo apra completar o km 17 para 5:07, indo ao Norte na Yonge, e paro. O km 17 não foi tão rápido, na verdade ali tem muito prédio e o Garmin não conseguiu marcar o percurso com boa precisão, talvez eu nem tenha corrido 17 km...

Não estava longe da estação do metrô North York, e por isso decidi caminhar e chegui na estação com 400m, mas fiquei indo para lá e para cá para dar 1km de caminhada, eu queria descansar um pouco ao invés de ir diretamente para o metrô. Me sentia cansado, mas bem.


O nome do bairro, Willodale, se refere a uma árvore que é common na região chamada Willow. Dale significa vale, o que também tem-se ali na região. Enfim, o nome do bairro não se refere a nenhuma pessoa, mas a aspectos ambienteais, naturais da área, apesar que eu imagino que Willows e vales existem em muitos outros lugares... Na verade a árvore Willow é muito comum em Toronto, e alguns falam Willow chorando pelo seu formato, acho que também sendo associada a luto e funerals. 

Sheppard, o sujeito que deu o nome para a avenida Sheppard, era um fazendeiro ali da região da Yonge coma Sheppard. Ele foi para a guerra de 1812 e acabou sofrendo ferimentos graves lá e com isso banhou pensão e mais terras. Ele também parcipou de politica regional e parece ter idéias democráticas numa época quando as coisas não eram bem assim. Parece que o seu pai caiu fora dos USA por apoior os Inglêses na Revolução Americana. Os filhos do Sheppard participaram da rebelião de 1837 contra os Britânicos, que pedia por mais democracia e menos intervenção da Inglaterra no Canada.

sábado, 25 de outubro de 2025

Volta ao brairro Blake Jones

Os bairros fican distantes e pouco relevantes... o bairro Blake Jones tem pouco que eu posso falar sobre ele. O que me vem a cabeça primeiro é que ele é o bairro onde tem uma garagem do metrô enorme, que você consegue ver quando desce pela avenida Greenwood. Ao Norte, ele e limitado pela avenida Danforth, que é a principal avenida na parte de Toronto que fica ao Leste do Don River, ela é continuação da avenida Bloor. O limite Sul do bairro é a estrada de ferro, o que dificulta um pouco o contorno dado que tenho que achar umas ruazinhas para tentar ficar mais ou menos perto da estrada de ferro, apesar que também não tenho feito muito esforço para isso. Ele fica entre a estação Pape e Greenwood do metrô, estações que estão ao Norte da Danforth, e o bairro fica ao Sul. No encontro do linite Oeste, a avenida Pape, com o limite Sul, a estrada de ferro, fica uma passarela bem legal para pedestres cruzarem a estrada de ferro, e lá de cima tem uma vista legal da cidade. O bairro, no entanto, termina no meio da passarela, de onde o seu limite ruma para o Nordeste seguindo a estrada de ferro que passa por baixo da passarela. Correndo, a gente improvisa outros caminhos para contorná-lo...

A semana tinha sido ruim, estranha. No sábado passado rodei legal na minha volta ao bairro, e no Domingo me sentia bem, pansando em ir para outra volta ao bairro, o que desisti logo pois senti que estava cansado, mas sem dores. Na Segunda fiquei em casa pois estava chovendo de manhã, o que era esperado devido Domingo ter sido quente. Na Terça e Quarta não corri pois sentia dores nas costas durante a caminhada de aquecimento. Na Quinta descansei e na Sexta corri 3km, me sentindo mais ou menos bem. Ou seja, apenas 6 km entre um longo e outro. Ontem nos 3km e hoje senti que estou fora de forma, as pernas estão travadas, pesadas, lentas. Mas enquanto eu não parar de correr haverá esperanças que eu volte a situação de antes, as costas voltarão ao que eram no ano passado. 

Enfim, apesar da semana parada hoje estava afim de correr, entusiasmado para a volta ao bairro. Escolhi o bairro mais próximo depois de pensar bastante, quem sabe deveria descansar. Mas se estiver fácil, vou para o próximo bairro. E se ainda estiver fácil, vou para o terceiro. E assim tinha 5 bairros possíveis quando saí. Mas talvez com 2km tinha decidido ir para o terceiro. O quarto seria bem mais longo, e eu acho que faria bem, mas fico pensando que preciso descansar, talvez nem deveria estar correndo, para me livrar das dores e voltar a treinos regulares todos os dias da semana, onde tudo que sinto é cansaço e não dores. 

Saí pouco antes das 6h da amnhã com 5 graus de temperatura. Pela primeira vez tive que cobrir as orelhas mas ainda saí de shorts. Não coloquei o Garmin para marcar a caminhada de aquecimento pois ele estava meio sem bateria e eu com medo que ele pedisse água antes de eu terminar a volta. Com o Garmin não marcando, comecei o trotinho com menos de 500m, enquanto descia a Yonge, indo para o Sul. Me sentia bem, como no dia anterior, apenas com pernas nao tão soltas, me sentindo fora de forma, mas estava tranquilo, incluindo a temperatura. Fechei o primeiro km para 5:42, perto da estação Rosedale do metrô, e continuei para o Sul.

Eu não olhava o Garmin e os tempos não foram bons, eu pensava mais em como fazer para dar a volta ao bairro hoje e depois consequir treinar a semana inteira, mas eu nem consigo entender se minhas dificuldades nos treinos tem algo a ver com o longo dos Sábados. Da Yonge entrei à esquerda na Church, e logo estava entrando à esquerda na Bloor, onde completei o km 2 para 5:23, ainda sem prestar atenção no Garmin. Na Bloor corri para o Leste até a Shelborne, onde parei, precisava atravessar a Bloor ali e o semáforo estava fechado. Do outro lado da Bloor corro bem, e logo entro à direita na Parliament, indo para o Sul e completando o km 3 para 5:45, provavelmente devido à espera na Shelborne. 

Atravesso a Parliament para correr na calçada Leste, do cemitério São James, acompanhando outro sujeito que atravessava a rua. Sigo para o Sul na Parliament, entrando numa região da cidade que não vou muito e que tenho mais receio, mais ao sul estão alguns albergues e mais população de rua, e se ouve mais sobre crimes. Presto atenção, mas sem pensar muito em nada a não ser onde piso, gastando muito do meu céregro simplesmente tentando não trombar em nada, com medo de me machucar mais do que qualquer outra coisa. Pouco antes de entrar na Gerrard fecho o km 4 para 5:33.

Reconheço a Gerrard pelos trilhos do bondinho que entram nela da Parliament. Do outro lado da rua tem uma pracinha em form a de triângulo, que também pode ser usada para reconhecer a Gerrard, onde tenho que entrar à esquerda e ir para o Norte. Mas tenho dificuldade de reconhecer qualquer coisa do outro lado da rua, e tenho dificuldade de olhar muito para aquele lado, preciso olhar para o chão, para onde piso. Na Gerrard, indo para o leste me sinto bem e já me decidi fazer o terceiro bairro. Cruzando a ponte que liga o lado Leste ao Oeste da cidade, sobre a rodovia Don Valley Parkway, eu completo o km 5 para 5:36. Depois da ponte tem uma ruazinha, e logo ali vai entrnado um ônibus, e eu tenho que parar. O ônibus virando na rua aponta o seu farol para mim, e eu não enxergo nada. Ele para, do outro lado da rua tem um semáforo, mas eu só vejo a luz do ônibus e entendo que ele está parado, como eu. Infiro que o farol está verde para mim, e ele está esperando, mas uma moto vem e passa como se o semáforo estivesse fechado para mim... só que o ônibus continua parado, me esperando, eu passo rápido, de olho nele, agradeço mentalmente por ele ter me esperado. Mais para frente tem a Broadview, uma avenida grande, mas está cedo e ninguem na rua, reduzo a velocidade depois aumento para passar, sem me preocupar com o semáforo. 

Continuo pela Gerrard, rumando para o Leste. E correndo pela Gerrard completo o km 6 para 5:30 sem perceber que era o km 6, sem prestar atenção no Garmin. Mas presto atenção numa estação de bicicleta, que está cheia, sei que terminarei o contrno na região, posso pega ruma bike ali para voltar para casa. Um pouco para frente eu passo sob a estrada de ferro e logo depois atravesso uma ruazinha onde será fo final do bairro, mas não penso nisso. Só que noto a ruazinha, sei que ela leva à passarela, sei que passarei pela passarela sobre a estrada de ferro. Sigo, penso que mais a frente tem outra estação de bicicleta e dito e feito, logo estou nela, cheia de bicicleta, anoto no canto do meu cérebro. Agora indo para o Leste pela Gerrard preciso prestar atenção pois tenho que subir pela Jones. Já estou contornando o bairo que está ao Norte de mim. Da outra vez que passei por ali, contornando o bairro ao Sul, eu tinha marcado quantas ruas tinha que passar para chegar na Jones, mas dessa vez não marquei, teria que reconhecer a Jones, mas não era difícil pois era a única rua larga antes da Greenwood. E então entro na Jones à esquerda, indo para o Norte, chegando mais perto da estrada de ferro. Antes de chegar nela, viro à direita na Myrtle, indo para o Leste, e completo o km 7 para 5:34. 

Agora estou em rua residencial e corro na rua, não na calçada. Da Myrtle entro na Ivy, e logo estou na Greenwood, correndo bem. Entro na Greenwood à esquerda, indo para o Norte, e agora estou no limite Leste do bairro, passo sob a estrada de ferro e fecho o km 8 para 5:39 e pego subida. Corro do lado da garagem do metrô na Greenwood, rumo a Danforth, onde chego logo e entro à esquerda. Olho o Garmin, 8.5km... sei que tenho que correr na Danforth, voltando para o oeste, por uns 800m, para chegar na Pape. E antes da Pape completo o km 9 para 5:34. Passo por algunas contruções e logo vejo a Pape, nem preciso do Garmin, entro nela à esquerda, aindo para o Sul, pegando uma descida, e correndo na rua solto a perna, mais em baixo completo o km 10 para 5:18, meu melhro km. Logo chego na passarela, um vai e volta para subir depois descer dela, e do outro lado corro mais um pouco para chegar na Gerrard novamente e completar a volta. 

Mas não paro. Na Gerard entro à direita, indo para o Oeste, voltando para casa. Completo o km 11 para 5:48, um pouco lento por causa da passarela. Continuou, decido que vou até o km 12 que calculo será na Broadview, depois com 1km de caminhada para desaquecimento estou na estação Broadview do metrô de onde posso voltar para casa. Está meio frio para andar de bicicleta e por alguma razão não estou afim de voltar de bicicleta. Dito e feito, entro na Broadview à direita, indo para o Norte e logo completo o km 12 para 5:36, e paro logo depois, me sentindo bem, colocando o Garmin no modo de caminhada para um km de desaquecimento. Ali na Broadview ando e penso em outras coiss, não me sinto cansado nem me incomodo com dores no quadril, mais a frente olho para o centro da cidade, dali dá para ver muito do centro de Toronto. É 7 da manhã e um casal está sentado no chão, no frio, conversando e contemplando a vista, mas eu pouco penso neles, sigo par ao Norte, pensando em outras coisas. Chego no metrô e logo estou em casa. Me sinto bem, sem dores, sem maiores problems, um bom café da manhã, e esperar pela nova semana. 

O bairro se chama Blake Jones. Tem duas ruas no sentido Norte -Sul  com esses nomes Blake e Jones no bairro. A rua Jones em perticular é bem conhecida, começando na Danforth e indo para o Sul até a Queen, é uma rua larga. A rua Blake é residencia, totalmente dentro do bairro, pequena. 

O nome Blake se refere ao Willing Hume Blake, que veio da Irlanda e era um jusrista ou algo assim. Ele foi importante nesse sentido e lecionou direito sendo um dos primeiros professores. Parece que o bairro aqui perto de casa, o Humewood Cerdovale, também tem o nome homenageondo a familia dele. O filho dele, o Wdward Blake foi o terceiro governador de Ontario, e lider do partido Liberal. 

A rua Jones, que também é parte do nome do bairro, vem do John Jones, um sujeito que viveu ali na região é contribuiu para o desenvolvimento de Toroonto. Ele mexia com comércio, mas parece ter chegado em Toronto, da Inglaterra, como um simples trabalhador imigrante. Ele atuou em alguns cargos públicos ajudando a desenvolver a região, e tinha também comércio na região. 

Agora, a rua mais important ali talvez seja a Greenwood. Parece que foi nomeada para homenagear o John Greenwood, que imigrou da Inglaterra devido a fome lá, relacionada a queda na produção de batata. O John parece que tinha alguns comércios ali na região, que então no meado do anos 1800, era praticamente fora da cidade de Toronto, naquele tampo chamada York. O hotel do Jonh parece que era famoso e centro de atividades sociais na região. 

sábado, 18 de outubro de 2025

Volta ao bairro Rocensvalles

O bairro da vez hoje foi o Roncesvalles. Apesar de um bairro sem muita conexão comigo, é um bairro que eu sei bem onde ficar, e de certa forma é um bairro familiar. Talvez por estar meio que no caminho para o High Park, ou pela avenida Roncesvalles que é onde tem a passarela que dá acesso ás trilhas nas margens do lago. Na parte Sul do bairro, once a avenida Queen encontra com a Roncesvalles, tem essa passarela que  passa por cima da linha de trem e da rodovia Gardner, depois por cima da avenida Lakeshore, tal que é uma passarela muito conveniente para chegar ao lago sem ter que ficar atravessando essas vias largas e movimentadas. Ao Norte do bairro, mas já em outro bairro fica a estação Dundas Oeste do metrô, que é onde a gente pega o trem para o aeroporto, também fora do bairro. Dentro do bairro mesmo não parece ter nada que seja mais notável para o meu dia a dia. O bairro também não é longe de onde eu trabalho, tipo, 500 metros. O limite Leste do bairro, é a estrada de ferro principal em Toronto, que cruza de Sudeste a Noroeste, e que fez o percurso lá meio complicado, com o formato de uma escada, dado que não dá para correr na estrada de ferro. Enfim, esse é o Roncesdales, o bairro que margeia o High Park do lado Leste. 

A semana não tinha sido tão boa. No sábado passado rodei 20km e me senti okay no Sábado, mas cansado, e o Domingo ofoi de Descanso. Na Segunda eu me sentia bem e rodei 2 km para dar uma soltada, devagar. Na Terça eu me senti bem melhor e rodei 3 km, fácil, já me sentindo descansado, e planajando 4km na Quarta. Mas veio a Quarta e eu comecei a caminhada de 1km com dificuldades nas costas, andando com passos curtos. Depois de 1km andando eu não tinha melhorado muito e resolvi não correr. Na quinta feira foi mais ou menos igual, mas no final de 1km me senti melhor, e rodei 1km apenas. Mas aí foi interessante que a caminhada depois da corrida foi muito tranquila, sem dores, eu parecia bem. Na Sexta foi bem melhor e eu rodei 3km sem problemas ou dores, parando porque sabia que no dia seguinte, hoje, eu queria estar bem para o longo. Então a semna foi complicada, de km bem baixa. E hoje acordei bem, tão bem quanto ontem, disposto a ir para a volta a um bairro. 

Ontem uma colega do trabalho disse que ia correr os 5km, evento que é parte da Maratona de Toronto, a Waterfront Marathon, a maior corrida em Toronto. Eu tinha pensando em me inscrever para a meia mas as inscrições tinham se esgotado.É uma corrida muito procurada, o que acho interessante, realmente parece que os corredores que vão em corrida aumentaram bastante. Mas enfim, dado que ela mencionou os 5km eu pensei em contornar um bairro que me possibilitasse passar pelo centro e ver como estão os preparativos para a tal da maior corrida de Toronto. E assim tinha planejado 3 bairro, um mais longe que o outro. Eu teria uns 4km para decidir. E assim saí caminhando por volta das 6h da manhã, descendo pela Avenue rumo ao Sul.

Quando o km de caminhada terminou eu imediatamente parei o Garmin e comecei a cronomitrar a corrida. Mas por engano coloquei o Garmin no modo de caminhada, o que só descobri perto do km 5. Chegando para cruzar a Denverport tive que parar para esperar o semáforo. No modo de caminhada o Garmin para e desconta o tempo parado. Antes de chegar na Bloor completo o km 1 para 5:50, mas sem prestar atenção no tempo. O ritmo estava lento e eu corria fácil, e esse era o objetivo.

Na Bloor parei denovo, mas por pouco tempo, depois continuei, agora na Queens Part, indo para o Sul. Estou ainda na mesma rua mas ela mudou de nome. Do lado do prédio do governo estadual fecho o km 2 para 5:31. O ritmo na verdade não estava assim tão lento, mas eu não olhava o Garmin. Consigo atravessar a College, mas tenho que parar para esperar o semáforo denovo una Elm. Passo direto pela Dundas e completo o km 3 para 5:36, correndo solto e fácil. Entro na Queen às esquerda, agora indo para o Oeste e mais para frente, antes da Spadina, fecho o km 4 para 5:21. Uma opão teria sido entrar na Queen às esquerda, e contornar o bairro de menor percurso. Só que eu me sentia okay e nesse ponto praticamente tinha decidido contornar o Roncesdalles. O outro bairro era muito longo, com mais de 18km, e dado a semana que tive resolvi fazer o Roncesdalles que era menor. Só que me sentia bem. 

Depois da Bathurst fecho o km 5 para 5:35 e continuando pela Queen, indo para o Oeste, fecho o km 6 para 5:24, logo depois da Shaw. Agora estou em território conhecido, a região onde trabalho. O km 7 é fechado para 5:39, na Dufferin, bem perto do começo do bairro.

O começo do bairro acontece quando entro à direita na Noble, uma rua pequena e residencial. Agora rumo para o Norte e corro no meio da rua. Ali tenho a estrada de ferro sempre na minha direita, e as ruas onde corro fazem o percurso meio uma escada, tal que eu sigo pra o Noroeste na média, deixando a ferrovia do meu lado Leste. Assim fazendo completo o km 8 para 5:33. Passo por algum lugares escuros, tento prestar atenção para sempre saber quando estou indo para o Norte ou para o Oeste na escada de 7 degraus, Norte, Oeste, Norte, Oeste... e completo o km 9 depois do último degrau, já chegando no topo da escada, para 5:22. 

Chego na Dundas, o topo da escada, a Dundas indo para Noroeste é um degrau inclinado. Não corro muito e me encontro de frente para uma rua larga, com trilho de streetcar no meio, e fico em dúvida se é a Rocensvalle, onde tenho que entrar para o Sul. Na dúvida entro nela, pensando que eu preciso chegar o nome da rua porque minha memória diz que a Rocensvalle era mais longe, eu tinha que correr nais na Dundas. O problema é que eu não conheço bem a região também, não me veio a cabeça que o Dundas vai para Noroeste, coisa que você não percebe a noite, se não estiver prestando atenção. A rua com trilhos na qual entro é a Howard Park, e nela eu corro procurando pela primeira intersecção onde devo conseguir ver o nome da rua, mas a primeira intersecção está á uns 200m depois de um longo quarteirão. É outra rua grande, com trilho de streetcar, e cruzando ela eu acho uma placa onde consigo ver o nome da rua que consigo ver que não é Roncesvalles. Atravesso a Howard Park, dou meia volta para voltar para a Dundas, onde completo o km 10 para 5:59 devido a todas as incertezas. Acontece que a Dundas vai para Noroeste, e a Roncesvalles é Norte-Sul, com a Howard Park sendo Leste-Oeste e portanto cruzando a Roncesvalles. Assim pela Howard Park vi depois que corri até a Roncesvalles, que é onde queria ir, mas não me toquei que estava lá (e mesmo se soubesse eu queria contornar o bairro e teria que voltar para a Dundas para fazer o contorno certo). 

Não corro muito mais na Dundas e estou na Roncesvalles, entro à esquerda, indo para o Sul. Completo o km 11 para 5:32 e o 12 para 5:24, logo depois de chegar na Queen novamente, onde entro à esquerda, indo para o Leste. Nessa altura me sinto um pouco cansado, feliz por saber que estou perto do final. Se tivesse que fazer 18km, ou até 20km ia ser difícil, mas eu pergunto a mim mesmo quanto difícil. Parece que se vc tem na cabeça que o final é no km 13 então o seu nível de cansaço no km 11 é diferente do que seria se você soubesse que teria que correr 20km. Nesse caso, vc simplesmente pensaria que não pode pensar em cansaço, tem que continuar rodando, ainda falta muito.

Na Queen completo o km 13 para 5:37 e continuou agora numa região que conheço um pouco melhor, sabendo que estou muito perto do final. Completo a volta ao bairro vendo a rua Noble ficar para trás, onde tinha entrado uns 6km antes. Decido continuar correndo e entro na Duferin à esquerda, indo para o Norte, voltando para casa. Na Duferin completo o km 14 para 5:40 sentindo cansaço, talvez porque estava numa subida. Sigo caminhando até a estação Ossington do metrô, 2km de caminhada, e resolvo pegar o metrô ao invés de pegar a bike, pensando que foi muito bom dado a semana um pouco difícil que tive, melhor não pegar a bike, melhor descansar. 

Isso me trás a falar um pouco da meia maratona de Mazatlan, no México, no dia 30 de Novembro, para a qual me increvi. A questão de se eu vou correr ainda está na cabeça, esses treinos longos parece dizer que dá para correr, mas as dores tem sido um pouco imprevisíveis, e eu ando muito otimista, mas não 100% confiante. Parece certo que em correndo será a mais lenta, provavelmente mais lenta que Lisboa. Vale dizer também que deve estar calor lá, e eu tenho corrido em clima ideal aqui, com temperatura abaixo dos 20 graus, hoje estando a 13 graus, e ainda senti um pouco de calor. A temperatura é uma grande preocupação porque em Lisboa eu culpo a temperatura por minha performance tão ruim num tempo que eu treinava bem. Enfim, os treinos de Sábado passado de 20km e de hoje de 14km são encorajadores, ainda que pudessem ser mais, se não parecessem levar a dores e dificuldade de treinar no meio da semaa, com tanto tempo sendo necessário para recuperação. Vamos ver agora esta semana, eu ainda não sinto que tenho uma boa idéia do tempo de recuperação porque os músculos parecem recuperados em 2 ou 3 dias, mas dores nas costas e quadris tem sido imprevisíveis. Devagar vou entendendo essas coisas e quem sabe consigo chegar no dia da Meia o mais em forma possível. 

A rua Roncesvalles tem uma origem interessante. Em 1813 o coronel Britânico Walter O'Hara lutou contra Napoleon, na batalha do Pyrenees. Foi parte da guerra Peninsular, onde Portugal, Inglaterra e Espanha estavam tentando expulsar Napoleão da Espanha. O O'Hara lutou na batalha do Roncesvalles Pass, uma cadeia de montanhã da divisa da Espanha com a França. Ele foi ferido e tal, e depois mudou para o Canadá e teve propriedade ali na região onde é a avenida Roncesvalles. Depois ele loteou e deu nome as ruas, então colocou o nome da rua para homenagear a batalha em que participou. Ele nomeou outras ruas na região também. Na verdade não se tem total certeza porque o O'Hara não deixou nada dizendo que ele nomeou a rua por causa da batalha, mas faz sentido. No mapa abaixo temos a passagem de Roncesvalles. O meu percurso passou pela rua O'Hara, uma rua pequena e pela rua West Lodge, que dizem ser nomeada em homenagem a casa onde O'Hara morava. O mapa abaixo mostra o local da passagem de Roncesvalles na Europa.











sábado, 11 de outubro de 2025

Volta ao bairro Newtonbrook East

O dia prometia chuva e eu estava deixando a volta ao bairro para amanhã, mas a chuva não veio e o bairro Newtonbrook East foi contornado. Localizado no extremo norte de Toronto, é o último bairro do lado Leste da Yonge. Indo mais ao Norte a Yonge continua mas Toronto acaba. Ao Norte de Toronto, a avenida Yonge separa as cidades de Markhan no Leste da cidade de Vaughan no lado Oeste da Yonge. Assim o bairo faz fronteira ao Norte com a cidade de Markhan. O único ponto mais relacionado com as nossas vidas no bairro é a estação Finch to metrô, que apesar de pouco irmos lá é uma estação conhecida por ser o final da linha. Dali para o Norte tem que se pegar ônibus, e hoje de manhã eu vi muitos ônibus indo para o Norte enquanto eu corria para o Sul. Muitos desses ônibus servem Toronto dado que tem ainda um tanto de Toronto ao Norte da estação Finch, mas outros vão para outros municípios. Enquanto corria eu pensava que estava longe de casa e do centro, mas ali a vida continuava, muita gente ia para lá e para cá, ônibus que eu nunca peguei estavam logados, pontos de ônibus que nunca passei perto estava com gente, e carros enchiam avenidas largas nas quais eu nunca pensava. É interessante pensar que estou em um lugar novo mas para muitos é o roteiro deles de todo dia.  

A semana tinha sido bom, com o longo de sábado passado curto, eu tinha pensado em contornar outro bairro no Domingo e saí para o desafio. Mas desafio abortado, por volta do Km 3, rumando para o novo bairro, eu decidi que as pernas estavam cansadas e era melhor pegar leve. Voltei para casa e acabei correndo só 6 kn, e fiquei feliz que esta foi a minha decisão. Eu acho que um erro frequente é que quando me sinto bem acabo exagerando, aí vem dor nas costas, cansaço, rendimento baixo... Na segunda só andei, e mandei 5km na Terça, 8 na Quarta e apenas 2 na quinta. Ontem eu saí para andar apenas, foi um dia de descanso. Planejei o bairro de hoje com um pouco de ansiedade, queria rodar bastante dado que Sábado passado fiz só um meio longo, e me sentia relativamente bem. 

Comecei sentir uma dor estranha no pé direito, que não tem motivo de ser pois não aconteceu nada com o pé. Trabalhei com a hipótese que era o tênis que estava bem velho já, com 2600 km e mais de 2 anos, mas ele ainda parece inteiro. Mas não sei o que era, e a dor parece ter diminuido e de qualquer forma não estava atrapalhando a corrida, me fazendo pensar que não é relacionada a corrida. 

Na Sexta a noite mandei um ramen japonês que estava super apimentado, e não sei se foi a pimenta ou outra coisa, sei que não passei muito bem e tinha um pouco de dor de barriga no Sábado de manhã. Só que fui no banheiro e tal e me senti bem. O tempo estava chuvoso e eu tinha planejado que se chovesse ia deixar a volta ao bairo para o Domingo. Mas olhava pela janela, o tempo passava e nada de chuva. Saí e estava tranquilo, volta ao bairro aqui vamos nós. 

Eu tinha pensado em vários bairros de forma que eu mesmo estava ficando confuso com qual afinal eu ia contornar. Mas quando saí já tinha decidido que iria para o Norte, em direção ao Newtonbrook Este, sem ter deicido especificamente o bairro. Não me sentia assim 100% e tinha 4 opçoes de bairros, e eu sabia bem mais ou menos quantos km cada opção tinha. E eu não precisava decidir até o km 11 e pouco quando teria contornado metade de um deles, um bairro minúsculo, boa opção para dias que eu estivesse cansado. Esses bairros também tem a vantagem de serem "normais", isto é, não tem fronteira em rios ou estrada de ferros que me faz pegar trilhas, alguns deles tendo que fazer com o dia claro. Nesse caso não, dava para fazer a noite mesmo.

Saí pouco depois das 5:30 caminhando para o Norte, na minha usual caminhada de aquecimento. Me sentia bem, o estômago estava bom, tinha comido uma banada. A temperatura de 15 graus estava muito agradável, eu caminhava com a camiseta de manga comprida da corrida Longboat na Ilha, do ano passado, eu acho. Quando deu 1km de caminhada eu comecei no trotinho, me sentindo um pouco travado, mas não realmente cansado. Podia dizer que não era um dia dos bons, mas dava para ir e eu esperava que com uns 3 km eu me sentiria melhor. 

Correndo para o Norte na Oriole Parkway, eu não consegui passar o semáforo da Chaplin Crescent e entrei nela para a Direita, indo para o Leste e pensando mal dos carros que à esta hora da manhã estavam me impedindo de passar no semáforo. Não corri muito para o Leste e peguei a seunda à esquerda, corria na Colin rumo ao Norte novamente. Nela fechei o km 1 para 5:40, um ritmo meio lento eu achei, mas não era anormal, e se ficasse nele tava bom. Da Colin, entrei na Eglinton à direita dado que não consegui atravessar e continuar para o Norte. Da Eglinton entrei na Henning para o Norte denovo, mas era um beco sem saída e tive que voltar. Entrei na próxima, a Duplex, uma velha conhecida paralela à Yonge que uso sempre que posso pois não gosto de correr na Yonge. Logo fechei o km 2 para 5:37, me sentindo bem, mas não ótimo, estava ainda meio travado, cansado, devagar, estava bom mas poderia estar melhor, e acho que assim foi até o fim. A Duplex é longa, gostosa para correr de manhã cedo pois não tem carrro, o asfalto é bom e vc corre no meio da rua. Nela fechei o km 3 para 5:18, e o 4 para 5:30, esse enquanto atravessava a Lawrence, onde tive que fazer um meio vai e volta dado que o farol não estava aberto para mim e vinham vários carros. Depois completei o km 5 para 5:27 quando entrei na Deloraine à direita, indo para o Leste, em direção à Yonge. Eu tinha pensado que depois da Lawrence devia tentar sair da Duplex antes de chegar no fim dela para correr um pouco pela Yonge e quem sabe conseguir atravessar a Yonge antes da descida para a York Mills. Então decidi que quando desse o km 5 eu iria para a Yonge, e o km 5 veio exatamente na hora certa, pois se ficasse mais na Duplex já chegaria no final dela e forçado a ir para a Yonge não conseguiria atravessá-la, pois não tem mais semáforo. Só que saindo onde saí, pertinho do último semáforo, ainda tive a chance de atravessar a Yonge o que acabei fazendo porque não vinha carro e não pelo semáforo ter me ajudado. Daí veio a descida da Yonge e completei o km 6 lá embaixo para 5:24. 

A descida da Yonge rumo à York Mills é longa e íngreme, e dá para se desenvolver um ritmo bom ali por causa disso. Só que não pude deixar de notar que o meu ritmo não estava melhorando muito principalmente porque não sentia segurança em ir mais rápido. O chão molhado, com sombras de árvores se alternando com luz artificial, irregularidades, eu não sentia que minha visão não era mais boa o suficiente que eu me sentisse confiante para aumentar o ritmo. É um pouco triste porque eu lembrava de outros tempos quando eu descia a malha ali. E outros tempos ainda em que eu não tinha problema nenhum correndo à noite, muito pelo contrário. E não foi só a descida, eu também pensei nas dificultades de simplesmente passar uma rua, quando praticamente não consigo mias ver os semáforos e fico observando o movimento dos carros. Talvez eu precise acabar todos os bairros logo, talvez o dia chegará em que não me snetirei a vontade correndo em lugares que eu não conheço, o que já é um pouco verdade, não o suficiente para que eu não corra. Me aproximando da York Mills eu pensei que deveria tentar focar no cruzamento lá na frente, pois quando presto atenção com antecedência eu muitas vezes consigo chegar lá e passar mais fácil, entender melhor em que pointo do ciclo os semáforos estão. Mas também pensei como era difícil prestar atenção lá na frente quando muito da minha atenção tinha que focar em cada passo, nas coisas ao meu redor e irregularidades da calçada. Uma pessoa com vista boa não gasta neurônios com essas coisas, é tudo automático, um boruaco aqui, outro ali, desvia, nem pensa.

Acabei conseguindo passar a York Mills junto com os carros, sem parar, e do outro lado continuei na Yonge, agora numa subida. O cruzamento da York Mills com a Yonge fica num vale, com subida para todos os lado. Enfim, mesmo com subidas, fechei o km 7 para 5:32, o ritmo praticamente o mesmo. Logo tenho que passar sob a rodovia 401 e ao invés de seguir pela Yonge eu tenho optado a seguir pela calçada trilha, que faz meio uma volta, mas é bem mais segura dado que não se tem que atravessar ruas. Para pegar a trilha tem uns vai e volta onde perdi tempo, mas depois corri livre leve e solto para fechar o km 8 do outro lado da 401, já chegando na Yonge novamente, para 5:39. O ritmo menor se devia ao vai e volta e um pouco de subida depois de completar o km 7, tudo normal. Logo chego na Sheppard, onde tenho que esperar o semáforo para passar, e logo depois que passo completo o km 9 para 5:40, já correndo na Sheppard, indo para o Leste. Isso por pouco tempo, pego a Doris à esquerda, indo para o Norte novamente. Na Doris corro na calçada muitas vezes escura, mas sem movimento, eu me sento bem e corro forte, completando o km 10 para 5:10, o meu melhor km que também me deu incentivo para não fazer o bairro mias pequeno, escolher outro. E nesse momento eu praticamente já tinha escolhido o Newtonbrook East, o terceiro bairro em termos de distância, dos quatro que eu podia escolher. Eu calculei mentalmente a distância, com 19 km para o Newtonbrook e 21 para o bairro mais longe, e eu decidi que 21km seria um pouco demais, eu não estava me sentindo assim tão bem, e melhor ir com calma. Mas estava bom, eu tinha decidido que não precisava dos outros dois bairros mais curtos. Da Doris entro à direita na Churchill indo para o Leste, e logo depois à esquerda novamente na Kenneth, indo para o Norte denovo. Agora corria no meio da rua, ritmo gostoso, sem carros, quando fechei o km 11 para 5:26. 











Logo estava na Finch, the peguei à direita, rumando para o Leste, e logo atravessei a Finch para correr no seu lado Norte. Na Finch completei o km 12 para 5:21 e o 12 para 5:08. O ritmo estava óritmo mas eu sentia cansaço, não era tá agradável pensar que ainda tinha bastante chão. O bairro é bem quadrado, com 2km em cada lado, o que me permite medir no relógio com boa precisão onde tenho que virar. Assim que chego na Bayview, com 13.2 km, entro nela à direita indo para o Norte, e sei que a Steeles está no km 15.2. Isso é importante se você não consegue ler o nome das ruas nas placas. E na verdade eu achei que tinha demorado muito para chegar na Bayview, que talvez aquela não fosse a Bayview, e então confirmei que era com uma moça no pointo de ônibus da Bayview. Mais tanquilo segui na Bayview para o Norte pegando um pouco de subida e fechando o km 14 para 5:32.Mas então o percurso aplainou e veio descida, e eu fechei o km 15, já chegando na Steeles, para 5:05, o meu melhor km até então. 

Entrei na Steeles à esquerda, depois de atravessar ela pois havia construção na Steeles com a Bayview e não tinha como correr na calçada Sul da Steeles. Correndo na calçada Norte, voltando para o Leste, no estremo Norte de Toronto (na verdade a calçada Norte é Markhan, não é Toronto!). Logo atravesso para a calçada Sul, mas não sem antes notar que a subida parece ficar mais íngreme e não acaba. O ritmo caiu, eu me sentia cansado, não o suficiente para cair muito o ritmo mas por causa da subida o ritmo caiu. Completo o km 16 na subida, para 5:38, e a subida continua, fica mais íngreme. Deois acaba e fica plano, mas não recupero o ritmo, e chegando de volta na Yonge completo o km 17 para 5:41. 
O dia já está mais ou menos claro e eu sinto que tenho que colocar os óculos escurtos, e pelos próximos 200m eu troco de óculos, correndo na Yonge para o Sul. Até que enfim como para o Sul! Cansado, completo o km 18 para 5:27 em calçadas mais irregulares da zona comercial da Yonge. Ali tenho mais dificuldade para correr por causa disso. Cançada fica larga e estreita, tem hidrante e canteiro e poste de bicicleta, tem piso de 20 jeitos diferentes, tem grade de ferro e postes e gente, e correr não é tão agradável. Fecho o km 19 para 5:31 antes de chegar de volta na Finch. E chegando nela, entro à esquerda, indo para o Leste para fechar o bairro, pois comecei o bairro na Kenneth com a Finch, não na Yonge com a Finch. E o pior, não sabia onde era a Kenneth. Mas sabia que se completasse 20km com certeza teria passado da Kenneth, com certeza teria fechado o bairro. E fechei o km 20 na Finch, indo para o Leste, para 5:28. 

Me sentia cansado, e com um pouco de dores nas costas e no quadril, pensava que talvez devesse ter corrido menos. Agora, ainda antes do almoço, estou mais descansado mas ainda com mais dores do que gostaria. Vou ver se descanço amanhã e depois, também dado que na Segunda é Thanksgiving (Ação de Graças). Dias de descansar. 

Coloquei o Garmin no mode de caminhada e caminhei 1km até chegar no metrô, sentindo coisas estranhas na barriga e com medo que precisaria de um banheiro. Caminhei rápido e chegui no metrô pensando que não devia ter corrido, que nao daria tempo de chegar em casa... mas logo que cheguei no metrô me senti bem, barriga normal, não precdisava de banheiro... e acabei de chegar em casa. Feliz pelos 20km, mas não me sentindo tão bem quanto gostaria, um pouco mais de dores do que gostaria, espero que passe e eu consiga partir para um bairro novo no final de semana que vem.

O nome Newtonbrook vem da igreja metodista de mesmo nome que havia ali no meio do século 19. Dis-se que havia um pequeno centro comercial e tal usado pelos primeiros colonizadores da área, e a igreja era importante. A igreja foi nomeada em homenagem ao Reverendo Robert Newton, um pastor muito importante da igreja na Inglaterra. A palavra brook significa córrego, e o córrego que tinha ali e o qual pouco se consegue ver hoje em dia era então chamado Newtonbrook, também em homenagem ao sujeito e a igreja, imagino eu. Hoje em dia tem uma placa histórica na Yonge street, mas pouco resta daquela época.

A avenida Steeles parece ter recebido o nome de um dono de um hotel na intersecção com a Yonge, o Thomas Steele, que nasceu no início do século 19. Não tem muito mais informação sobre o sujeito e na verdade mesmo essa é meio incerta. Interessante que a avenida Finch também tem o nome derivado de um dono de hotel (John Finch) na intersecção da Yonge com a Finch, em meados do século 19, e pouco se parece saber sobre o John Finch.

sábado, 4 de outubro de 2025

Volta ao Bairro St Lawrence East - Bayfront - The Island

 Hoje fechei mais um bairro na beira do lado, o St Lawrence East - Bayfront - The Island. É o bairro onde fica o St Lawrence Market, um dos mais famosos pontos comerciais de Toronto, com um prédio histórico. É o chamado mercadão de Toronto. Lá eles vende muitas coisas, de frutas e verduras passando por carnes e queijos, até temperos e padaria. É tipo uma feira, mas num lugar grande e coberto, com dois andares. No tempo do covid eu costumava ir lá nos sábados de manhã porque ele abre às 5h e nesse horário tinha pouca gente. Mas não é um lugar que frequento muito, talvez por ser um pouco longe e acaba sendo meio inconveniente para ir lá. No bairro também fica a estação do metrô Union, que também é uma estação de trem e tipo rodoviária e um shopping que ficou legal agora com a renovação. A estalãoi Union também tem prédios históricos que os turistas acabam indo visitar. Acho que ali tem um teatro e talvez outros lugares importantes, mas que eu não conheço bem. Na parte Leste do bairro temos a Distillery District, que é uma área de uma antiga propriedade que produzia distilados, chegando a se tornar um dos maiores produtores do mundo, mas que acabou fechando na década de 80, e depois foi reformado, e hoje é um lugar icônico cultural de Toronto, ligado a artes e tal. EU fui lá para umas duas ou tres corridas, e para outros eventos, mas não vmos lá frequentemente. O bairro também contem a ilha de Toronto, que é um parque grande tnedo na parte Oeste um aeroporto para aviões menores (vôos mais locais), que é de fácil acesso pois está praticamente no centro da cidade. Ali na beira do lago, do lado do continente, temos algumas construções que acho que são históricas também, e podemos ver navios. Tem calçadas largas e ciclovias acompanhando a margem do lago, tal que é um lugar legal para correr, mas sem muito acesso ao lago na parte que inclui o bairro. Enfim, é um bairro antigo, meio que parte do centro de Toronto e eu fui dar a volta na parte da cidade dele, deixando muito de fora, não só a ilha mas também muitas construções na beira do lago.

No Sábado passado eu tinha rodado bem, com descanso no domingo, e correndo mais na segunda e terça, quando me senti bem. No entanto na quarta feira eu não me senti tão e não melhorou muito na quinta e sexta, apesar que na sexta, ontem, eu rodei 4km, um deles sendo mais forte. Não sentir bem nesse caso acho que teve a ver com não ter dormido direito e acordado com um pouco de dor nas costas. Quando me sinto cansado, apesar de poder correr, tenho optado para simplesmente andar e descansar, e não tenho siguido nenhuma planilha. Quero tentar manter logos aos Sábados, com corridas leves no meio da semana, com medo que a dor nas costas volte, e assim prefiro descansar ao invés de forçar mais. Mas tentando me manter em forma suficiente para poder correr meia maratornas. A km semanal tem sido muito baixa, ao redor de 30km. Esse ano de 2025 tem sido realmente ruim para os treinos devido a dor nas costas que me deixou muito de molho e ainda não me sinto 100%. Mas enfim, tenho consiguido fazer os longos nos Sábados e mantido as voltas aos bairros. 

Ontem tinha olhado vários bairros que poderia contornar e achei um particularmente grande, mas acabei pensendo bem e quando sái de casa hoje cedo já tinha me decidido pelo bairro de hoje, com justificativa principal que se corri 18km no Sábado passado talves devesse pegar leve hojee quem sabe semana que vem faço um maior. E assim, decidido, saí de casa por volta das 5:40, com 16 graus, caminhando, indo para o Sul na Avenue Road. 

Com 1km de caminhada me sintia bem e coloquei o Garmin no modo corrida, comecei trotando. Me sentia mais ou menos, meio cansado e meio lento, mas nada que me incomodava muito, dava para ir tranquilo. Passei a Davenport sem ter que esperar o semáforo e um pouco depois completei o primeiro km para 5:40 ainda me sentindo um pouco arrastado, lento. O ritmo não melhoraria muito, mas eu não me importaria com ele também. Pensei que talvez não devesse ter corrido 4km ontem, mas é difícil saber. No treino de ontem me senti melhor, mas rápido, só que ainda estava no começo e 5:40 era natural para o primeiro km.










Quando chego na Bloor não consigo passar e entro nela à esquerda, indo para o Leste, depois faço meia volta, volto para Oeste, no semáforo denovo, agora passo. Do outro lado da Bloor, seguindo para o Sul agora estou em calçada larga boa para correr. Na verdade quando vou para o centro o ritmo nunca é bom pois sempre tenho que correr muito em calçada, atravessar muita rua, semáforos e o ritmo nunca é bom. Com o vai e volta na Bloor o ritmo diminui, não paro de correr mas corro lento, apenas trotinho para esperar o semáforo.

Depois da Bloor a Avenue se chama Queens Park que se divide em duas, a Queens Park Crescent Leste e Oeste. No meio das duas tem um grande oval e no meio um parque chamada Queens Park. No centro do oval, ao Sul do parque temos o prédio do governo Provincial. Ao Sul do prédio tem uma rua que dá acesso e corta o oval, uma rua curva em forma de meia lua. Ao Sul da rua um jardim. O oval termina, as duas Quens Park se juntam novamente quando cruzam a College mas agora eles se chamam avenida Universidade. Eu sempre pensava que a Universidade começava na Bloor, até hoje. Essa parte da Bloor até a College é boa para correr, as calçadas são boas e as ruas que cruzam pouco movimentada. Fecho o km 2 do lado do parque, na Queens Park Crescent Leste, indo para o Sul, para 5:30. Não me sinto mal, me sinto normal, as pernas vão tranquilas. 

Passo a College com sinal vermelho, pouco depois das 6 da manhã, não tinha carros. O Garmin entra em território hostil, ele procura satélites desesperadamente, tenta plotar onde estou mas é enganado pela sombra do prédio. O Garmin faz o caminho todo errado no centro, ritmo não muito confiável. Descendo a University fecho o km 3 para 6:01 o que é estranho pois não parei na College e corro bem. Cruzo a Dundas sem problemas, e na Queens o farol tá vermelho, entro na Queens e vol para o Leste, depois volto e passo, sigo para o Sul na University. Passo a Richmond e na Adelaide fecho o km 4 para 5:42.

A University termina na Front, fazendo uma curva, mas eu sigo para o Sul na York depois da curva. Não sem antes parar para o farolç na York passo por baixo da estrada de ferro, o Garmin perdido. Passo por baixo da Gardner onde dou uma parada para o farol, e depois paro denovo na Harbour, uma saída da Gardner muito movimentada. Mais a frente chego na Queens Quay Oeste, a avenida que margeia o lago, e passo ela sem parar meio sem se dar conta que já estou no lago, mas reconheço quando vejo a ciclovia do outro lado. Num ritmo diminuido fecho o km 5 para 7:37, o mais lento do treino graças aos inúmeros semáforos e carros. 

Pego a ciclovia para o Leste, agora na margem Sul do bairro definida no meio treino, pois a margem Sul real é lá na ilha bem longe de onde estou. Na ciclovia, indo para o Leste, solto um pouco as pernas, mas o Garmin faz o caminho todo torto, eu corro mas ele sofre mais do que eu. Mesmo assim acredito que quando fecho o km 6 para 5:09 o Garmin não está muito errado, ali na ciclovia corro bem, sem preocupação. Continuando para o Leste sempre na ciclovia fecho o km 7 para 4:59, dessa vez ajudado por um sujeito estranho que me passa, mas não ajudado muito. Estamos em ritmo parecido, eu ouvia os passos dele mas ele nunca passava até que passou. Eu falei bom dia, ele respondeu, era voz de homem, corpo magro mais ou menos de homem, homem jovem, mas roupa de mulher, um short preto pequeno e um top, cabelo com rabo de cavalo. Corria bem e eu fui junto, me passou pouco antes de eu completar o km 7. Segui ele até na Cherry num ritmo que para mim estava perto dos 4:30. Deve ter aumentado o ritmo quando me passou e eu segui junto e o ritmo continuou alto, dá para ver um pouco no gráfico do ritmo. Mas foi pouco que corri depois do km 7, logo estava na Cherry, e tive que parar para o farol. Ali parei bastente até conseguir passar a Cherry e depois a Lake Shore que corre embaixo da Gardner, mas ali elas se separam. É uma coisa meio estranha que temos a Gardner cruzando o centro num elevado, e embaixo do elevado também temos uma avenida grande, movimentada, a Lake Shore. O elevado parece inútil, temos que atravessar ruas do mesmo jeito...

Mas pego a Cherry, indo nela para o Norte, depois de fazer um vai e volta e esperar um monte no farol. Logo saio da Cherry e entro à direita na Mills, indo para o Leste. Ali é área da Distillery District, particularmente ao Oeste da Cherry, e no começo antes da destilaria era um moinho de farinha, isso lá no começo dos 1800. E moinho em Inglês é Mill, e estou na rua Mills, correndo para o Leste numa ciclovia. No final da Mills começa a Bayview, que pego às esquerda, indo para o Norte, fechando antes o km 8 para 6:53 pelas paradas na entrada da Cherry. Da Bayview entro num largo ali, numa ruazinha chamada Lawren Harris Square, dela entro novamente na Old Foundry que em Portugues significa fundição antiga, devia ter uma fundição na área, um lugar que funde metal e tal. 

















Da Old Foundry para a Esstern agora estou indo para o Oeste, em trenho com muitos carros, calçada estreita, construções, mas até ali tinha sido bom e fecho o km 9 na Eastern quando ela se merge com a Front, para 5:23. Correndo na Front tenho que vazer um vai e volta para o Norte na Parliament para esperar o farol, e continuando na Front, indo para o Leste, em calçadas ruins tento segurar o ritmo mas as pernas estão um pouco cansadas. Fecho o km 10 para 5:57 pouco antes do St Lawrence Market. Logo deopis pego o caminho errado e entro na Wellington ao invês de continuar na Front. Mas logo vejo que esotu errado ao parar para o semáforo na Yonge, reconheço que não estou na Fornt e pego a Yonge para o sul, logo chegando na Front denovo e entrando nela para a direita. Paro um poco na Bay, pernas cansadas, rodo para o Oeste rumo o final do bairro, mar antes fecho o km 11 para 6:10. Mais uns passos e missão cumprida, final do contorno, paro o Garmin me sentindo um pouco cansado, mas poderia correr mais se precisasse. Talvez o cansaço aumente pelas paradas em farols, calçadas escuras onde não me sinto confiante, muita mudança de ritmo. Enfim, fechei o bairro e cainhei para o Norte na York, o Garmin no modo caminhada. Lá em cima depois do Sick Kids, na University, pego uma bike e com 4km de pedalada estou em casa. Depois do treino me sinto bem, comprei e tomei suco de laranja, e dormi, sem dores nas costas, pelo menos sem muitas dores e também não me sinto cansado nem nada.

O bairro de hoje é bastante antigo, com prédios antigos e lugares históricos. Na esquina da Front com a Jarvis temos o St Lawrence market que começou como um mercado em 1803 e é um mercado até hoje. Assim sendo ele acaba sendo uma atração turistica. O mercado foi a prefeitura na segunda metade dos 1800, enquando o prédio ainda funcionava como mercado. Em 1902 ele foi destruido pelo fogo de forma que a construção que vemos hoje não é a original. 

O Saint Lawrence (São Lourenço), santo Cristão, nasceu onde hoje é a Espanha no século III, no império romano e serviu o Papa em Roma na época. O imperador romado Valerian era muito contra o Cristianismo e teve uma perseguição enorme que acabou executando o próprio Papa Sixto II no dia 6 de Agosto assim com vários diáconos que trabalhavam com o Papa. Nisso o Lawrence foi chamado para depor e 4 dias depois diz que que foi executado queimado vivo. O Lawrence quando pedido para dar a Roma todo os bens da igreja respondeu que os bens da igreja eram os seus fiéis, os pobres, doentes e tal, com os quais o Lawrence trabalhava. O juiz ficou bravo e sentenciou o Lawrence a uma morte lenta. Enfim, eram tempos muito difíceis e de perseguição para os Cristãos em Roma como se pode ver.






Volta ao bairro Thorncliffe Park

 Um novo bairro, Thorncliffe Park, foi contornado hoje. O bairro é mais conhecido pelo parque e trilha que acompanha o afluente Oeste do Don...