domingo, 31 de agosto de 2025

De Março até agora

 Da última vez que dei notícias foi na Meia de Washington, que corri relativamente bem, mas não foui com grandes expectativas por ter ficado de molho com dores nas costas que começaram no final de Fevereiro e eu não queria que ela piorasse. Com isso, bem quando sentia que estava voltando a uma boa forma física para a meia, eu tive que tirar o pé do acelerador com medo que talvez não conseguisse nem correr a meia. 

Com o gráfico mostra, a minha km mensal diminuiu muito em Janeiro devido à viagem ao Brasil. Só treinei mesmo no final do mês, então seguindo uma planilha criada pela inteligência artificial específica para a mea maratona de Washington, no dia 15 de Março. O Gamin não tem treino para meia com menos de dois meses de preparo e comparando o plano da inteligência artificial com nenhum plano, escolhi o primeiro. E estava funcionando bem até o treino de 9km no dia 26 de Fevereiro quando depois do treino, começo da caminhada, eu senti uma dor diferente nas costas. Daí até a meia eu tirei o pé do acelerador, com mias dias de descanso e treinos leves, mas ainda continuei correndo para não perder a forma muito até a meia. 

NO dia 15 de Março foi bem, mas ficamos vários dias mais em Washington nos quais andei bastante. No dia 22 de Março parti para uma volta ao bairro, um não muito longe de casa, que totalizou 10km, e eu me senti mais ou menos bem. No dia 29 outra volta ao bairro de 12km, com pouco treino no meio da semana, me sentindo okay mas não completamente bem, não o suficiente para voltar aos treinos. 

No dia 4 de Abril já me sentia melhor, preparado para voltar aos treinos, mas preferi voltar sem compromissos de seguir uma planilha. E resolvi fazer algo interessante: correr todo dia sem cobrança de velocidade, e com distância aleatória. Eu pensei em ter um objetivo diferente, o de marcar bem os treinos e colocar distâncias aleatórias a cada dia tal que pudesse ser usado como um experimento, onde eu queria tentar aprender o que faz com que eu me sinta bem, ou cansado em cada treino. Para isso eu não podia ter controle sobre a distância, e só saberia a distância que correria imediatamente antes de correr. Idealmente eu talvez devesse também fixar o ritmo, ou também colocar ritmo aleatório. Eu modifiquei um poucos os parâmetros, mas no final estava correndo distâncias aleatórias entre 2 and 18 km, viesse o que viesse eu tinha que correr. Alguns dias foram dificeis mas eu ia mais devagar. Corria todo os dias assim aleatoriamente, marcando vários parâmetros, até que no dia 28 de Abril, dia das eleições federais, a gente foi no mercado depois de votar, e voltando para casa senti novamente dores nas costas. Aquele dia e até hoje eu tendo a culpar as compras que eu estava carregando, um pouco pesadas naquele dia. Mas talvez seja uma combinação de coisas, entre elas que os treinos estava pesados, não estava fácil seguir esses treinos aleatórios. Naquele dia tinha corrido 14km e no dia seguinte corri 5km, então decidindo que não era prudente continuar correndo. 

Como se vê no gráfico, o mês de Abril foi muito bom, com bastante kms rodados, correndo todo dia praticamente o mêss inteiro, bem mais que Março com meia maratona e tudo, e na verdade até hoje o meu melhor mês dos últimos 12 meses. 


Só voltei a correr no dia 24 de Maio, e devagar, baixa km. Só então que me senti melhor das costas, mas não completamente bem. Eu queria correr e quem sabe se corresse devagar as coisas melhorassem. Organizei para mim mesmo uma planilha ondulada, onde comecei com 3 km, subindo 1 por dia até 5 km, depois baixando um por dia até 3km, depois subindo um por dia até 6 km, voltando ao 3, subindo até o 7, diminuindo para 3 e subindo para 8... e assim por diante até o infinito. MInha esperança é que isso me daria incentivo ao mesmo tempo que teria um perído longo sem distâncias longas.  NO dia 7 de Junho atingi o pico de 7 km já sentindo dores nas costas, e resolvi parar no dia 10 de Junho quando corri 4 km. 

Fiquei totalmente parado até o dia 13 de Julho. Então novamente me sentia bem e resolvi voltar, estava confiante que dessa vez estava me sentindo melhor das dores do que das outras vezes que resolvi voltar. Mas mesmo assim corri só 1km naquele dia e fui aumentendo dia a dia até atingir 5km. E daí em diante fui correndo todo dia, sem medo de correr só 1 km, e correr bem devagar. EU me sentia bem e queria correr mais e mais rápido, sentia que não tinha perdido tanto a forma no mês que fiquei parado, mas mesmo assim fui devagar.

No dia 26 de Julho teve a corrida de Carnaval, e antes dela eu só tinha corrido no máximo 8km devagar, e eu contei como foi a corrida de Carnaval, com muito calor corri lento, mas terminei bem e as dores nas costas não voltaram. Continuei correndo todos os dias até que no dia 9 de Agosto rodei 11km e no dia 16 rodei 12km. No dia 17 de agosto me senti meio cansado, mas as costas estavam okay, e eu forcei a mim mesmo a não correr. Eu tinha que aprender a descansar. Uma vez que você começa a correr todo dia e faz isso por mais de um mês, se torna difícil quebrar a sequência, então melhor quebrar logo para que descanso não seja algo fora da planilha. 

No dia 23 teve a corrida da Achilles com os cegos lá, que eu relatei, dia em que rodei 16km, em duas partes. Me senti okay no dia seguinte mas não corri. Ontem, dia 30 rodei 16km novamente, agora indo para o Norte, pegando mais subida, e tudo de uma vez. Hoje não corri e me sinto bem das costas, apesar de cansado. 

No gráfico a gente vê que Agosto foi um mês com bastante km comparado com meses anteriores, e já fazem quase 2 meses que estou correndo com bastante frequência, a esperança é que eu continue bem. Talvez eu tente me inscrever para alguma meia ainda em 2025 pois com esses últimos treinos eu sinto que a meia é possível novamente, mas ainda sem certeza.

sábado, 30 de agosto de 2025

Corrida Esperança e Possibilitdade 23 Agosto 2025

 No final de semana passado teve a corrida Achilles Hope and Possibility na qual eu resolvi me inscrever pois era só 5km e eu queria ver como era. É uma corrida beneficiente e a Achilles é uma instituição que ajuda atletas com deficiencia física, incluindo corredores cegos. A corrida tinha então vários corredores cegos sendo guiados por voluntários que tarabalham na Achilles. Nesse sentido era uma corrida interessante para mim, e eu estava contente que o dinheiro da minha inscrição ia para esse tipo de instinuição, quem sabe se um dia eles vão me ajudar também...

Dado o sucesso na corrida de Carnaval, eu adicionei treinos mais longos nos Sábados seguintes, correndo 10, 11, 12km, e para essa corrida eu estava tranquilo que eu conseguiria correr 5 km e na verdade muito mais que isso. O meu preparo físico tinha melhorado bastante, mas eu continuava sem fazer treinos de velocidade, tiros. Eu queria aumentar o volume, e em particular fazer longos que me dessem confiança que conseguiria correr uma meia maratona, para então quem sabe me inscrever em uma neste ano. Então foi com esse pano de fundo que no dia da corrida eu optei por ir correndo até a largada, o que seria mais de 10 km. Depois correndo mais 5 km eu garantiria um longo mas feito em duas partes. Assim saí de casa com 1km de caminhada descendo a Yonge até dar 1km, pasasndo embaixo da ferrovia. De lá comecei a trotar e me sentia bem, mas lento, um pouco travado.

Fechei o primaro km para 5:23 rumando para a parte Leste da cidade. Até o km 5 mais ou menos eu mantive esse ritmo, e então o ritmo caiu um pouco, acho que mais por causa que peguei áreas mais comerciaal, onde eu não sou tão familiar. Praticamente até o final, no km 11, o ritmo foi por volta dos 5:40 min/km. Não vou falar sobre cada km, mas ao invés disso eu coloquei a tabela com cada km aí em baixo. 

O percurso até a largada não teve incidentes e embora não seja uma área que eu vou sempre eu não tinha dúvidas como chegar lá. Me deparei com uma construção que me fez dar meia volta, um semáforo que tive uqe parar para esperar, e quando cheguei não tinha dado 11km entao eu continuei correndo um pouco depois de ter chegado na largada. En geral me senti bem durante a corrida, mas depois de parar de correr me senti um pouco cansado, até meio sem vontade de correr a corrida e pegar o streetcar de volta para casa. Mas resisti, e fiquei por ali. 

Achei interessante ouvir o locutor descrever o trabalho da Achilles, e ver algumas pessoas com deficiencia visual andando por ali acompanhados de seus guias, devidamente identificados. Eu reconheci um senhor de idade que era muito animado e parecia também ser um guia, que tinha corrido numa corrida beneficiente em Ajax uns dois anos antes. 

Como na corrida de Carnaval, me posicionei no fundão e esperei a largada. Denovo eu não pretendia correr rápido, apenas adicionar mais 5 km ao longão. A corrida foi também pela trilha que segue o lago, mas do outro lado da cidade, onde tem as praias de Toronto. Ali tem mais árvores, mas o dia estava bem fresco, com temperatura de 20 graus.
Eu comecei devagar seguindo a galera, tranquilo, sem olhar o Garmin. Rodei o primeiro km para 5:30, dentro do ritmo do km antes, mas eu não sabia. Nesse momento acompanhava uma moça que estava meio que sozinha e entre o km 1 e 2 comocei a sentir que ela diminuia o ritmo, talvez ficando cansada, e ouvi que uma pessoa havia alcançado a gente, mas parecia não querer passar. Segui um pouco ali, uma fila de tres pessoas sendo eu o segundo, num ritmo bem confortável, talvez confortável demais. Eu resolvi passar ela e aumentar o ritmo um pouco apesar de não ver ninguem na frente dela, mas estava confiante que eu conhecia o percurso o suficiente. Fechei o km 2 para 5:20 mas já estava correndo rapido. Estava com sede e quase parei no posto de água por volta do km 2. E voltei num ritmo rápido. Sabia que estava rápido, mas não sabia o ritmo dado que não olhava o Garmin. 

No km 2,5 dei meia volta e me senti bem, senti que poderia segurar o ritmo forte e fechei o km 3 para 4:41. Mantive o ritmo e os dois km seguintes fechei para 4:38 e 4:25, e fiquei feliz que tinha corrido relativamente forte, mesmo depois dos 11km iniciais. Tomei um agua de coco dada pela organização, água, comi uma batata frita e caminhei de volta para casa, até uma estação de vicicleta, pouco mais de 1km dali. Peguei a bike e pedalei os 10km até em casa com alguma subida. NO domingo descansei, na segunda corri 2km e na terça feira corri 10km pois estava me sentindo bem. E isso foi terça feira passada e nos liga à volta ao bairro de hoje...

Canival Run - 26 de Julho 2025

A corrida de carnaval tem acontecido todo ano em Toronto no mês de Julho, e organizada pela galera que imigrou para cá vindo do Caribe. Pois é, não é organizada por brasileiros. Eles também tem o carnaval deles e na verdade a corrida é apenas uma das muitas coisas associadas com carnaval que você encontra em Toronto. 

Apesar de eu não ser chegado em carnaval, a corrida de carnaval tem me atraído e acho que esta foi a quarta vez que participei. Infelizmente eu recebi um email dizendo que a corria do ano que vem será a última pelas dificuldades financeiras que a orgnaização tem enfrentado. Acho que no final das contas organizar esses eventos dá bastante dor de cabeça pois não é só a corrida, mas tem toda a promoção, artistas e tal. Enfim, se acabar será uma pena. O motivo que eu gosto de ir acho que é que é uma corrida simples e ainda assim com bastante gente, de uma forma gente parecida com a gente. Eles também tem camisetas bem legais, coloridas e tal.

Depois da meia de Washington eu fiquei de molho vários dias por causa de dores nas costas e acabei me inscrevendo nesta corrida mas muitas vezes pensando que eu não conseguiria participar. Mas no começo de Julho eu estava bem melhor das costas e treinando mais, apesar que os treinos nunca chegaram a 10km e na maioria era menos de 5km, mais porque eu estava querendo me poupar e recuperar os máximo possível. Eu tinha ficado um mês sem correr e voltado a correr no dia 13 de julho, ou seja, nem um mês de treino antes da corrrida. Mas no dia da corrida me sentia okay, resolvi ir correr. 

Saí de casa por volta das 7h com o plano de pegar a bicicleta e pedalar até lá, o que dá uns 10km. E assim fez, e foi tranquilo, com temperatura alta, em torno de 25 graus. 

Depois de esperar por uma meia hora, me alinhei para a largada e pensei que com aquele calor deveria correr leve, só para terminar, e então me alinhei no fundão com a idéia de que mesmo se eu quisesse ir rápido não daria. E assim foi, a largada foi dada. 

O percurso é legal, totalmente pela ciclovia de uso misto (para andar também) que acompanha a margem do lago Ontario. Muitas árvores, bastante sombra, mas com partes com sol também. Ás 8:23, quando a largada foi dada, já tinha um sol bom, e estava calor, mais do que eu gostaria. Fizeram bastante dias quentes em Toronto, classificados como ondas de calor e acho que estávamos no meio de uma delas. Não havia muito alívio correr de manhã depois que o sol saiu. Mas eu me sentia bem quando a largada foi dada. 

E quando a largada foi dada eu segui a galera, empurrado pela multidão e ajudando empurrar a multidão. Mas não é assim tanta gente e nem poderia dado que a corrida é numa ciclovia da largua de uma faixa de transito. Então era difícil de passar a galera e eu tive paciência, rodei devagar, mas ainda assim fui passando bastante gente no começo. Fechei o primario km para 5:49 mas não sabia, não olhava no cronômetro. 












Não olhava o cronômetro, mas mesmo assim o ritmo melhorou bastante  depois do primeiro km dado que a galera se espalhou mais e eu consegui correr mais rápido mas ainda tentando segurar um ritmo confortável, pensando que não queria ter dores nas costas no dia seguinte, que a corrida era para terminar apenas. Mas seguindo um aqui, outro ali, eu acabei aumentando o ritmo para o que era mais rápido que os treinos de 3 ou 5km. Fechei o segundo km para 5:21, tempo pífio em qualquer corrida, mas nessa era mais rápido do que eu imaginava e provavelmente mais rápido do que eu deveria. Indo para o Leste, seguindo a margem do lago, fechei o km 3 para 5:07 e o quarto km para 5:09, já quase rodando sub 5 o que certamente eu não queria mas no momento eu não sabia, não olhava o Garmin e os apitos dele eu pouco escutava dado o barulho das pessoas. 

O barulho das pessoas não me impedia de sentir o calor e no km 4 eu já o sentia bastante, mas não sentia o ritmo ser forte. Para chegar no km 5 teve uns vai e voltas, um treno na grama, em terreno irregular e eu segurei um pouco para acompanhar alguém pois ali na grama era difícil saber onde era o percurso. Cheguei no km 5 virando ele para 5:17, fazendo um balão grande que me levava de volta a trilha no sentido contrário, agora indo para o Oeste, de volta para a largada. E o rimo aumentou um pouco quando eu voltava e via a galera indo do outro lado.

E quando eu via a galera indo do outro lado eu também percebia que eles pegavam a pouca sombra que havia e o calor para mim ficava mais calor, eu percebia que na verdade não estava tão bem, que os 5 km que faltavam não era pouco. Ainda assim por um momento segurei o ritmo e fechei o km 6 para 5:09 e então foi inevitável que o ritmo caísse um pouco. Eu não estava preparado e sentia o calor e me lembrei de Portugal e procurei por sombra que não havia. Fechei o 7 para 5:22 e começaram a ter árvores. O ritmo tinha caído, mas nem tanto assim e fechei o km 8 para 5:26 e o 9 para 5:21. Eu segurava o ritmo, mas não era tão fácil, eu senti a falta de treino e calor e procurava o final. No último km eu achei forças para aumentar o ritmo, talvez um pouco incentivado pelo maior número de pessoas dado que eu agora passava a galera dos 5 km de caminhada que tinha largado um pouco depois. O Gamin disse que o último km teve 860 m, e que o meu ritmo nele foi de 5:03, fechando com ritmo médio de 5:18/km, o que foi bem mais rápido do que eu planejava.
Foi mais rápido do que eu planejava, e me senti bem depois da corrida, depois de comer algo, de beber água. Me senti bem quando decidi pedalar de volta os 10km que agora seriam mais subida. E cheguei em casa bem, não só no Sábado, mas nos dias seguintes também, quando voltei ao treino leve, correndo 3 e 4 km no domingo e na segunda, depois 5 e 6 km na terça e quarta e depois diminui, estava nuns dias quando eu queria correr todo dia... mas agora no final de Agosto aqueles dias já foram e eu sempre tiro dias para descançar das corridas, com a bike a a caminhada continuando todo dia, desde de antes da corrida de Carnaval.










Volta ao Bairro Willowdale West

 Bastente tempo depois da última volta ao bairro aqui estamos novamente! Vou tentar colocar posts depois contando um pouco o que houve entre a última volta ao bairro e agora dado que não escrevi nada desde então.

O bairro Willowdale West fica bem no centro-norte de Toronto e era o último bairro que faltava contornar naquela parte do lado Oeste da Yonge. O bairro não tem muita significancia para nós, nem mesmo tem estações de metrô nele, mas por ficar encostado na Yonge a sua parte Leste é familiar, tendo corrido muias vezes por ali ao simplesmente subir a Yonge até a estação Finch do metrô.

Estamos no final do verão, num final de semana prolongado devido ao Labour Day (dia do trabalho) que meio que marca mesmo o final do verão. De agora para frente começa esfriar, as férias escolares terminam, de volta ao batente. Mas só no sentimento, pois para mim o mês de Agosto nunca foi de férias por aqui. Enfim, com isso, quando saí por volta das 5:30 da manhã, estava uns 10 graus, e tive que usar blusa e luvas. Mas não estava preocupado com isso, estava mais preocupado que era a minha primeira volta ao bairro depois de um tempo, minha primeira corrida de 16km depois de meses. Só que eu vinha me preparando. No final de semana passado tinha corrido 11km, seguido de uma corrida de 5km depois de um descanso de 20 minutos. Fui bem, e na terça feira corri 10km devagar. Depois de terça me senti meio cansado, as coisas não foram tão bem nem tão ruim, mais andei do que corri. Ainda assim ontem rodei 5km e estava confiante para o longo de hoje, ainda com a idéia de correr uma meia maratona este ano na cabeça, mesmo tendo perdido o prazo para inscrição na meia de Toronto (Waterfront Half Marathon). Eu não tenho treinado longa distância o suficiente para me correr uma meia bem, então tenho optado por não me inscrever, e aconteceu que as inscrições esgotaram. Também já se esgotaram as incrições para a meia de Quebec. Então não há mais opções para 2025 que seja asssim legal e no Canadá, mas talvez seja legal só correr mesmo que a meia não seja tão badalada, e uma opção é Winnipeg. Mas vamos ver. 

Comecei com uma caminhada de 1km às 5:30. Ultimamente sempre caminho 1km antes de correr, o que me faz sentir bem melhor das costas. Então tenho corrido na maioria das vezes distâncias curtas, não mais que 7 ou 8km, e devagar, sem treino de velocidade para tentar evitar mais dor nas costas. Mas nesse sentido agora tenho me sentido bem, pelo menos tão bem quanto possível, sendo que zero dor é meio impossível. 

O meu km caminhando terminou na Oriole Parkway, que é a continuação da Avenue Road quando ela dá a volta no Upper Canada College. Zerei o Garmin e comecei trotar. Subindo a Oriole, rumo ao Norte, completei o primeiro km para 5:46 me sentindo mais cansado do que gostaria, mais lendo que esperava, mas ainda assim lembre do sábado passado quando também não me senti tão bem no começo. Entro na Eglinton à direita rumando para o Leste, no lado Norte da rua correndo na beira do parque e perguntando a mim mesmo se daria para correr por dentro do parque, atravessar ele e pegar a rua que passa ao seu Norte. Provavelmente não pois eu não conheço o parque, estava escuro e o parque parecia ter sido reformado, aproveitando o metrô que colocaram na Eglinton. É um trem level, curto, não metrô, mas demorou um tempo e ali ele passa embaixo da avenida, com a Eglinton agora estando mais arrumada, com ciclovia e tudo meio novo.

Terminado o parque entro na Edith Drive à esquerda, rumando para o Norte, querendo evitar ir muito para o Leste e acabar chegando na Yonge onde teria que correr na calçada devido ao tráfego. Mas não conheço meuito estas ruas e pego um pouco de subida, entro à direita na Helendale e logo completo o segundo km para 5:35, ainda meio travado mas me sentindo melhor, disposto a continuar. Logo depois do km 2 entro na Duplex á esquerda, indo para o Norte, e agora estou paralelo à Yonge mas numa rua que conheço e que não tem movimento. Olhando para o Leste o dia está começando a clarear e eu sabia que tinha começado a correr um pouco mais tarde do que deverria, que iria inevitavelmente ter que usar óculos escuros se desse a volta no bairro como planejado, e portanto me culpei um pouco por não ter começado mais cedo. Iria par a o Norte na Duplex até onde desse. Nela completei o km 3 para 5:27, e o km 4, logo depois de cruzar a Lawrence, para 5:30. O ritmo não estava perfeito, mas estava bem bom, dentro do esperado, e eu sentia que podia aumentar mas era melhor ser cauteloso. O km 5 também foi para 5:30, ainda indo para o Norte, mas a Duplex mudou de nome. Logo depois a rua termina e sou obrigado a ir para o suldeste, aproximando da Yonge, ou para Noroeste, indo para longe da Yonge e fazendo o percurso mais do que deveria. Estava na Yonge Boulevard. Logo entrei na McNalm, e indo para Leste novamente logo cheguei na Yonge e nela entrei à esquerda, indo para o Norte numa descida íngreme que me levava ao vale onde estava a estação do metrô York Mills. Na descida completo o km 6 para 5:21, ritmo muito bom, mas ajudado pela descida onde na verdade tentava não ir tão rápido. Ali eu já pensava em como cruzar a York Mills, uma avenida larga, em geral um desafio por eu não enxergar o semáforo do outro lado muito longe e por eu nao querer parar de correr. Mas ali havia tembem outro problema: indo para o Norte do lado oeste da Yonge, onde eu estava, era inconveniente pois não tem calçada o tempo todo mais para frente para atravessar a rodovia 401 da qual a Yonge passa embaixo. Passar do outro lado da Yonge era inconveniente também pois o bairro que contornaria ficava desse lado, entao teria que voltar. Precisava decidir pois uma vez atravessada a York Mils seria difícil atravessar a Yonge, era bem mais fácil usar os semáforos na York Mills para atravessar. Eu decidi que a situação seria meu guia, e quando cheguei na York Mills o semáforo para atravessar ela estava fechado e para não parar eu poderia atravessar a Yonge. Foi o que fiz. Do outro lado da Yonge, lado Leste, o semáforo para atravessar a York Mills ainda estava fechado e eu continuei rodando para o Leste na York Mills, por uns 50 metros quando vi que nenhum carro vinha e atravessei a York Mills fora do semáforo. Voltei para a Yonge e nela rumei para o norte, agora no seu lado Leste, onde havia calçada segura o tempo todo, mas teria que voltar para o lado Oeste.

Fechei o km 7 com 5:21 numa subida ingreme  que agora me legava para fora do vale onde ficava a avenida York Mills. Logo me aproximei da 401 onde com uns vai-e-vens vc segue por uma calçada-trilha que passa por baiso da rodovia e ao mesmo tempo evita as entradas e saída da 401 onde carros vem em alta velocidade. Com isso o percurso fica um pouco mias longo mas muito mais seguro. A única coisa é que por ali não tem residências nem nada, então pode ser meio escuro mas acho que não costuma ser perigoso. Quando pasei por lá o dia já clareava e não estava escuro. E pouco antes de termina essa passagem por baixo da rodovia e voltar para a Yonge fechei o km 8 para 5:40. 

Na Yonge agora corro em calçadas largas, meio que de volta a civilização por assim dizer, mas com o dia clareando eu já sinto a necessidade de pensar em óculos escuros, e preciso também pensar e passar a Yonge para o outro lado. No entanto ali a Yonge é muito larga e eu rumo para o Norte até chegar na Sheppard. Ali realmente tenho dificuldades de ver o semáaforo e decido parar e cruzar o que tenho que cruzar de forma segura. Logo consigo atravessar a Yonge, e de outro lado dela espero para poder passar a Sheppard e continuar para o Norte, mas não para, corro devagar na Sheppard para Oeste, viro 180 graus e volto para a intersecção, o farol aberto e eu passo a Sheppard olhando o movimento dos carros e não o semáforo. Logo depois fecho o km 9 para 5:57 ainda feliz pelo sub 6:00 dado a parada na Sheppard e o vai e volta lá. 
Corro para o Norte na Yonge rumo a Finch, o que não é algo que sinto muito prazer devido as dificuldades em correr na calçada cheia de coisas e com algumas pessoas, também com o dia clareando mas ainda usando os óculos claros. Nessa situação fecho o km 10 para 5:44, agora já fazendo o limite Leste do bairro, ainda indo para o Norte na Yonge. Com paciência e me sentindo melhor em uma parte mais deserta da Yonge, aumento um pouco o ritmo, cruzos muias ruas e chego na Finch onde entro à esquerda para logo completar o km 11 para 5:17. Havia razões para otimismo pois dali para frente o contorno do bairro seria fácil e gostoso, sem comércio e com calçadas boas. Só que eu também já me sentia um pouco cansado e tinha até me perguntado se deveria abortar a missão e pegar o metrô na Finch. Não foi difícil decidir que não, que deveria continuar, muito mais porque é difícil não completar o que você veio ali para fazer depois de 11km. Logo deopis do km 11, indo para Oeste na Finch, enquanto trocava os óculos, eu também sentia as pernas um pouco e pensava que um plano B seria pegar o ônibus na Bathust rumo ao Sul e voltar para casa. Mas se era difícil convencer a mim mesmo a parar na Finch com a Yonge, seria muito mais difícil na Bathust quando eu poderia até completar a volta ao bairro andando ao ainvés de pagar o busão.

Indo na Finch para o Oeste completo o km 12 para 5:21 e o ritmo tinha definitivamente fiado melhor talvez pelo simples prazer de correr em lugares sem obstáculos. Me dei conta que completaria o km 13 mias ou menos quando chegasse na Bathurst, o que signica que a minha volta terminaria com 16km, não 15 que eu imaginava até então. O cálculo era que até a Finch, indo pela Yonge, tem 10km, não 11, mas era um cálculo falho que leva em conta somente o número de avenidas grandes que a gente atravessa e que elas estão a 2km uma da outra, mas a verdade é que não são exatamente 2 km e teve uns vai e volta também. Cheguei na Finch com pouco menos de 11km e isso porque tinha andado 1km no começo. Enfim, como esperado completei o km 13 alguns metros antes de entrar na Bathurst à esquerda e voltar para o Sul, para 5:22, ainda segurando um ritmo muito bom. 

Descendo na Barthust rumo ao Sul comecei a contar as ruas que atravessava sabendo que deveria entrar à esquerda na sérima rua. Eu provavelmente reconheceria o lugar, mas para não ter erro eu contava as ruas, e isso também ajuda a distrair. Exatamente na sétima rua, logo que entro nela e novamente em bairro residencial correndo no meio da rua, fecho o km 14 para 5:12, excelente ritmo. Só que também me sentia cansado e um pouco preocupado se pagaria um preço alto em termos de dor nas costas. Continuei para o Leste na Ellerslie, lembrando a outra vez que tinha passado por ali para contornor o bairro ao Sul, que tinha sido quase um ano antes no dia 19 de Outubro de 2024. Mas eu não precisava lembarar, tinha memorizado o caminho bem, entrei à direita na Stafford indo para o Sul, à esquerda na Beth Ann, indo para o Leste e poucos metros depois à direita novamente na Alonzo indo apra o Sul e finalmente à esquerda denovo na Park Home, indo para o Leste, para onde iria até chegar na Yonge, acompanhando o Cemitério York que estava ao Sul. Completei o km 15 para 5:07 a ainda indo para o Leste, o km 16 para 5:02. Segundo o Garmin ainda teve 510 metros para chegar na Yonge, que eu rodei para 4:41 e parei ao entrar na Yonge á direita, indo para o Sul. Estava feliz com a performance e a volta completa depois de bastante tempo, num bairro não muito perto de casa, mas estava também cansado. Poderia pegar o metrô logo ali mas resolvi andar. 

Com 1 km de caminhada, um pouco mais, entrei no metrô da Sheppard, já me sentindo menos cansado. Pegui o metrô que parou na York Mils e pediu para todo mundo descer, que não sei porque o metrô não ia rodar mais. Eu ainda cansado não pensava muito e acompanhei a galera, fui parar na rua, na York Mills com a Yonge, uma multidão de pessoas esperava ônibus. Acho que o que quer que tenha acontecido não foi planejado, foi derrepente e não havia ônibus. Eu decidi andar, sabia que com 1 km eu chegaria em uma estação de bicicleta. MIsturei caminhada com uns trotinhos, na subida que eu tinha experimentado como descida que entrava no vale da York Mills. Logo estou na estação de bicicleta, já com bastante sol e um pouco em dúvida de enxergo o suficiente para andar de bike dado que estava com os óculos escuros mas não aquele bem escuro. Decidi pegar a bike e foi tranquilo pois andei por ruas residenciais e com 5km estava em casa. Foi um ótimo longo, embora não esteja em tão boa forma, mas 16,5 km é bem legal já. E agora, escrevendo me sinto bem, ainda sem ter decidido se me inscrevo para a meia em Winnipeg, ou quem sabe alguma outra...

sábado, 29 de março de 2025

Volta ao Bairro Little Portugal

Outro Sábado frio e outro bairro contornado. Apesar de estarmos no final de Março os dias tem estado frios. mas pelo menos em neve. 

Hoje foi o dia do bairro Little Portugal, e eu na verdade não sabia que esse era o nome do bairro áté voltar do contorno e olhar no mapa. Ali tem alguns mercados Portugueses, restaurantes e padarias, várias dos quais já frequentei. Mas tem também muitaas coisa não portuguesas, partiuclarmente mais ao Sul do bairro. Dentro do bairro fica também um supermercado que ovu de vez en quando, assim como um Tim Hortons. O lado Leste do bairro fica bem perto do trabalho, e por isso conheço vários lugares ali na vizinhança, na Queen Street principalmente. Tem tabmém um restaurante que vend burrito que eu vou de vez enquando. Várias estações de bicicleta que uso de vez enquando também, apesar que a principal fica no bairro que contornei a semana passada. Acho que é mais ou menos isso, pelo que lembro.

Na manhã de Sábado eu estava afim de correr, depois de 5km muito lento na Sexta. As costas estavam melhor, mas não boa. Quadris também não estavam bem. Mas em geral eu tenho conseguido correr e não ser muito incomodado pelas costas, apesar que que os quadris atrapalham mais. Mesmo assim tenho tentando manter o ritmo, com menos treinos semanais e sem treino de qualidade, que dá um pouco de medo de fazer. Corri na segunda e terça, descansei quarta e quinta. Na quinta foi um pouco por causa do frio, que estava abaixo dos 5 negativos. Na sexta esperava estar melhor, e hoje estava bastante determinado a fazer um treino mais longo, e se não desse parava no metrô, só que não me sentia mal quando acordei. 

Um pouco depois das 6h da manhã eu saí, com óculos escuros no bolso, com luva para o frio de 1 grau, mas também de shorts. Estava frio e bastante nublado, com promessa de chuva. Eu rumei para Oeste na St Clair, para o Sul na Avenue, Lynnwood and Popler Plains para Oeste e Sul. è o meu caminho usual quando vou para o Sul, por ruas sem movimento e que conheço bem. Estava mantendo ritmo bom e me sentindo bem quando fechei o primeiro km para 5:37. Daí veioa descida de Popler Plains e passo por baixo da ponte da ferrovia, pego a Dupont par ao Oeste e desço da Huron, percorrendo caminho bem conhecido e mantendo ritmo bom fecho o km 2 para 5:20, planejando continuar pelo caminho que geralmente passo de bicicleta indo para o trabalho. Na bernard para o Oeste até o Jean Sibelius Square, um parque pequeno com parquinho para crianças e com duas estações de bicicleta. A Bernard termina nele, mas um pouco mais ao Sul, passando ao Sul do parque, continuo indo para o Oeste pela Wells. Me desvio um pouco do caminho do trabalho indo até a Bathurst, e pegando ela para o Sul. Entrnado na Bathusrt fecho o km 3 para 5:14 ainda me sentindo bem. 

Entro na Barton para o Oeste denovo, retornando ao caminho do trabalho. Corro no meio da rua e penso que assim como quando estou de bicicleta, não preciso me preocupar com carros, tudo muito quito, apesar d enão ser tão cedo. Deve ser por que é Sábado. Atravesso a Christie e correndo para o Oeste na margem Norte do Christie Pitt Park, completo o km 4 para 5:21. Ali começo a planejar para onde devo ir para que eu chegue sem ter que parar muito na College com a Dovercort, o começo do bairro. Tenho que atravessar a Bloor, a Ossington, a College, e em todos os casos o plano é chegar na rua antes do lugar onde tenho que atravessá-la para que eu nao precise parar e esperar carros. Fiz o plano e o segui. Desço na Shawn indo para o sul e entro na Bloor, indo para o Oeste pois não consigo atravessar a Bloor. Atravesso ela quando os carros dão um espaço e logo em seguida entro na Ossington indo para o Sul e logo completando o km 5 para 5:19. Corri na Ossington até a College que peguei para o Oeste e sabia que a Dovercort estava perto, marcando o começo do bairro. Entrando na Dovercort para o Sul completo o km 6 para 5:24 e agora sei que o percurso vai ser reto e descida leve. 

Descendo pela Dovercort eu completo o Km 7 depois de atravessar a Dundas, pouco antes de chegar na Queen para 5:13, meu melhor km, ajudado pela descida. Sim, pois já me sentia um pouco cansado, não pensando em parar nem nada, mas as pernas já não eram como no começo. No final da Dovercort está a Sudbury, que pego inicialmente para o Oeste, mas que depois faz uma curva indo para o Noroeste, até encontrar a Queen que eu tinha acabado de atravessar pouco deopis do km 7. Logo que entro na Queen, embaixo da ponte ferroviária, completo o km 8 para 5:31, com o Garmin meio perdido. Depois da ponte tem a Dufferin que eu tenho que atravessar, mas não consigo, paro, e para o Garmin. Atravesso a Queen e quando o semáforo abre atravesso a Dufferin e continuo na Queen para o Oeste, mas agora correndo na sua calçada Norte e um pouco descansado por ter parado para esperar o semáforo. 

Da Queen entro na Noble indo para o Norte. Ela vira para o Oeste, e logo pego a Strickland para o Norte, depois a Embridge para o Oeste até a Brock, que pego para o Norte. A idéia é ir fazendo uma escada, Norte, Oeste, Norte, Oeste... para acompanhar o limite do bairro que é marcado pela estrada de ferro que vai no sentindo Noroeste.














A Brock passa por baixo da estrada de ferro, mas antes de ela fazer isso eu subo uma escada de uns 8 degraus que dá acesso á rua Cuninghan, e continuo com minha escada, agora indo para o Oeste. Dali entro na O'Hare para o Norte e pouco depois pego uma trilha que passa por um parque de crianças agora indo para o Oeste. A trilha termina na Westlodge, que pego para o Norte, completando o km 9 para 5:42. Uma mistura de cançado, escada, subida me faz ser um ouco mais lento, e eu já sonho com o final do bairro, as pernas não estão como antes, mas nem pensar em parar. Passo por outro parque indo para o Oeste, chegando na Lansdowne, que também atravessa a ferrovia, por baixo. Mas antes de chegar lá entro para o Oeste novamente, na RIdeau. Ali me cai a ficha que falta mais do que eu pensava. Por alguma razão eu pensava que estava chegando na Dundas, mas na verdade não estava tão perto. Entro na Rideau para o Oeste e na McDonnell para o Norte, que vira para o Oeste e passa a se chamar Wabash. Termina na Sourauren que pego par ao Norte, correndo na beira do parque de mesmo nome. Um pouco deopis do parque completo o km 10 para 5:39, ainda pegando um pouco de subida. Mas é depois do km 10 que vem a subida maior do percurso, me levando até a Dundas, que pego para a direita, voltando para o Leste, seguramente mais lento do que 6min/km, e cansado por causa da subida ali. A Dundas tem uma peculiaridade ali que ela tem duas pontes seguidas, passando sobre duas estradas de ferro. E enquando a Dundas se distrai com suas pontes eu cruzo ela, correndo em sua calçada Norte, ainda aindo para o Leste, meio para o Sul também. Passo a entrada da College, e depois cruzo a Lansdowne denovo, e começo contar 3 ruas para entrão virar para o Norte e completar o km 11 para 5:30 e me sentindo um pouco melhor por saber qu eo fim está prõximo tento acelerar um pouco ao virar na College, indo para o Leste. Passo pela Dufferini e chego na Dovercort onde comecei, entro nela para o Norte e corro até completar o km 12 para 5:25.





















Paro o Garmin e caminho na Dovercort indo para o Norte, planegando caminhar até a estação Ossington, onde pego o metrô e volto para casa. 

No final o treino foi bom, fiquei contente com a distância e o ritmo. Quem sabe melhore mais e eu crio coragem para me inscrever para mais uma meia...

domingo, 23 de março de 2025

Volta ao Bairro West Queen West

 Ontem, uma semana depois da meia de Washington, de volta ao frio de Toronto e com as pernas um pouco descansada, as costas melhor, resolvi ir para mais uma volta ao bairro, um bairro não muito longe, o West Queen West. 

Este é o bairro em que trabalho e portanto bem conhecido. Mas não temos muito mais no bairro que seja relevante. Ali na Queen West temos uma área de cultura mais alternative, progressiva, alguns prédios mais antigos, e muto comércio. O bairro pega o lado Sul da Queen, e a King, da Bathurst para o Oeste, portanto não muito no centro, que seria da Yonge até a Bathurst. 

Eu me sentia bem e com voontade de correr quando acordei, e já tinha meio que planejado correr no dia anterior sem decidir ao certo onde. Esse bairro eu tinha mais ou menos na cabeça dado que ele foi a minha alternative de mais curta distância quando fiz o bairro anterior. Dei uma olhada rápida no mapa e fui. Adando a Oeste na St Clair, o Garmin demorou para achar o satélite, devia estar pensando que estava em Washington. Quando ele achou eu comecei a trotar, logo virando na Avenue à esquerda e rumando para o Sul. Eu me sentia bem das costas e quadris, mas sentia um pouco de fraqueza nas pernas, nos músculos, que atribuí ao cansaço da meia maratona uma semana antes. Não tinha corrido nada desde então mas também não sentia dores mais. Mas não estava ruim, e eu segui, rumo ao bairro. 

Peguei a Lynwood para Oeste e depois a Poplar Plains para o Sul, completando o primeiro km para 5:24, o que era um pouco rápido demais e já no memento imaginei que o Garmin estava marcando oc aminho com certo erro, o que vendo no mapa é verdade. Mas segui tranquilo, sem pensar muito em ritmo, pois queria mesmo terminar o bairro e me sentir bem, principalmente sem dores nas costas e quadris. 













Indo na Dupont para Oeste e depois na Huron para o Sul fecho o segundo km para 5:23, o que agora deve estar correto pois estava me sentindo okay e o trecho teve bastante descida. Continuou ao Sul e o Km 3 vem uma quadra depois de atravessar a Bloor, para 5:37. Chego na College, que pego para o Oeste, depois ao Sul novamente na Spadina e ali na Chinatown fecho o km 4 para 5:39. Descendo a Spadina olho bastante para tentar atravessá-la. Ela é bem larga pois tem duas pistas com a linha do streetcar no meio. Mas só consigo passar depois da Dundas. Passo também a Queen e perto da Richmond, ainda na Spadina, completo o km 5 para 6 minutos cravados. Entro na Adelaide, aindo para o Leste, quando lembro que devia ter entrado na Queen, dado que o começo do bairro seria na Queen com a Bathust. Só que agora já foi e vou começar na Adelaide com a Barthurst. Corro na Adelaide atá a Batrurst. 





















Ali o contorno do bairro começa, e eu sigo ao Sul na Bathurst, tentando atravessá-la e completo o km 6 para 6 cravado denovo, depois de atravessar a King. Logo estou na Niagara que pego à oeste, até a Wellington, onde vou para Noroest, acompanhando a estrada de ferro. Quando chego na Strachan o farol está fechado e tem bastante carro e não a consigo atravessa. Entro na Strachan para o Sul, indo em direção ao lago, e continuou não conseguindo passar. Passo sobre a estrada de ferro e só quando chego na rua seguinte, a Ordnance, é que consigo passar para o outro lado da Strachan, e imediatamente volto para a Welington, onde entro indo para o Noroeste, mas ela ali muda de nome.  O km 7 foi completado quando atravessei a Stratchan, para 5:39, mas muitos prédios e percurso torno indicando que o Garmin não tava tendo um trabalho fácil, portanto esses ritmos são provavelmente mais rápido do que deveria. 

Indo pela Douro chego na King, a qual atravesso para pegar a Sudbury e continuar para Noroeste. Antes de chegar na Dovercort completo o km 8 para 5:50. E viro na Dovercort, indo para o Norte, fazendo a face Oeste do bairro. É uma face curta e logo chego na Queen, que pego para o Leste e seria á ultima face se eu pudesse parar na Queen com a Barthurs, mas eu tenho que descer até a Adelaide para compeltar o contorno. Na Queen estou em área conhecida e antes de chegar novamente na Strachan completo o km 9 para 5:25. Dali até a Barthust sem incidentes, atravesso a Barthurst e nela rumo para o Sul, para encontrar a Adelaide e o km 10 e o fim do contorno para 5:32.

Terminado o bairro eu ando. As pernas estão cansadas, bambas, de uma forma estranha, parece quase pior andar do que correr. Ando até a King e rumo nela para o Leste para chegar no metrô, que estava um pouco longe. Depois de um km andando e já me sentindo bem melhor das pernas eu resolvo pegar um streetcar, dele ao metro, do metrô para casa. 

Enfim, o treino foi bom, dado que 10km não é distância curta e corri em ritmo razoável, não muito devagar, e sem ficar muito cansado. Mas voltando para casa senti um pouco as pernas, deois as costaas e quadris. Hoje, dia seguinte, desisti de correr por causas ddas costas. Preciso decidir como serão os treinos daqui para frente. Estou pensando em deixar o treino em aberto e continuar correndo curta distância sem forçar, tentar ver se a dor nas costas principalmente vai embora ou pelo menos melhora. Estou indeciso com relação ao treino e a próxima meia. No final do ano não tem muitas opções no Canada, então eu poderia correr a Waterfront denovo, mas repetir uma prova não é algo que me atrai muito. No entando agora talvez seja melhor pegar leve e tentar chegar num ponto que eu me sinta confortável que eu consigo treinar bem para uma meia maratona, e para tanto eu precisava pelo menors melhorar das constas. 

sábado, 22 de março de 2025

Meia Maratona de Washington D.C.

 E a temida Meia Maratona de Washington ficou para trás. 

Com as reviravoltas políticas acontecendo e a dor nas costas que não me deixou treinar direito, eu pensei até mesmo em cancelar minha participação na meia de Washington. Mas a cidade é interessante e resolvi que ainda que não corresse bem, ou não corresse, valeria a pena. 

Quando cheguei na Sexta dia 14 de Março, fazia dois dias que não treinava, e o meu maior longo tinha sido de 15km. As minha duas últimas semanas de treinos foram terrívels por causa de dores nas costas que me fizeram correr bem pouco. A idéia de ter que correr 21km causava um certo temor e eu até decorei as estações de metrô ao longo de percurso para poder pegar o metrô se as pernas não ajudassem. Naquele dia 14 eu também notei que no dia da corrida, o dia seguinte, estaria frio, ao contrário da previsão que tinha visto a semana inteira de 17 graus na largada. Agora, na sexta, em Washington eu percebia que na verdade a largada seria com uns 8 graus. Mas na Sexta eu me sentia melhor das costas, e de certa forma descansado. 

Fomos pegar o kit logo depois que chegamos, sendo a primeira coisa que fizemos. Compramos passe de transporte público para uma semana, e de metrô, com as malas nas costas, chegamos muito cedo no local da entrega do kit e nos juntamos a vários corredores que esperavam no frio da posta do centro de convenção. Sentei num pilarzinho por causa da usual dor no quadril, e esperei no frio de 10 graus. Entreamos no centro de convenções de Washington às 10 da manhã em ponto, quando ele abriu, e seguimos alguns corredores para o andar de cima. Muito mais corredores nos seguiam. Naquele dia fomos um dos primeiros a pegar o kit. A moça nos atendeu, pediu o meu número de peito que então estava na minha memória, e já veio uma sacola com o número e uma camiseta. Eu achei a camiseta bonita, mas pensava no dia seguinte mais do que na camiseta. 

Do centro de convenções ao hotel foi uma caminhada curta, e conseguimos fazer o check-in às 11 da manhã ao inves da usual 3h da tarde. Trocamos as mochilas pesadas por uma bem leve, era dia de caminhada, e caminhamos bastante por toda a tarde por memoriais de Washington. E terminamos o dia cansados. 

Dormi bem e no dia da corrida não teve café da manhã. Eu tinha jantado uma comida congelada que compramos num mercado, dado a pressa de ir para o hotel descansar e a necessidade de comprar água no mercado. Lá no mercado a galera que vendia a comida pronta não aparecia e resolvemos comprar a congelada. Aquela comida congelada me sustentava no dia seguinte, não de forma que eu passasse mal mas não sentia fome, e então resolvi não tomar café da manhã, não comer nada. 

A largada seria às 8 da manhã e saímos do hotel às 6:30 mais ou menos, com a esperança de pegar um ônibus. A minha má condição de preparo me fazia querer andar o mínimo possível, mas eis que não deu. Não achamos o ônibus prometido pelo Google Maps, o que se repetiu em outros dias. Andamos 2,5km até a largada, mas eu me sentia bem, e não estava preocupado. Talvez porque não havia o que se preocupar, a estratégia seria clara, começar devagar, tentar correr até o final, se não der, pegar o metrô e voltar para o hotel. 

Um pouco mais preocupado eu estava era com a temperatura de uns 8 graus. Em Toronto eu acompanhei a temperatura por uma semana antes da corrida, com a satisfação de ver que ela estava sempre acima de 15 gaus para o dia da corrida. Mas chegando em Washington ainda na Sexta feira de manhã notei que não estava quente igual falava no app. E o dia inteiro ficou frio, e a previsão para o Sábado da corrida, o dia seguinte, era de ainda mais frio. Isso me preocupou pois com 8 graus eu em geral corria de blusa e até luvas, mas não tinha trazido essas coisas. Sorte que havia uma blusa fina, não de corrida, mas que acabou dando certo. E nas mãoes eu coloquei um par de meias. 

Ir para a largada não era difícil pois muitos corredores também caminhavam, e a gente seguia eles. Descemos para o Sul, até chegar na rua Pensilvania, onde notamos que a maioria dos corredores que seguíamos iam correr 5km, cuja largada era na chegada da meia maratona. Fomos na Pensilvânia para Oeste, em direção à largada da meia,e eu me enganava pensando que estava na rua Constinuição, a rua da largada. Até que cruzamos a rua 12 e notamos que uma fila de corredores iam para o Sul. Foi aí que notei que estava na Pensilvania e não na Consituição, mas estava cedo e segui eles para o Sul, acho que na rua 13. Em Washington as ruas no sentido Norte-Sul tem nomes de números. A rua North Capitol ao norte do Capital, e South Capitol, ao Sul, seriam a rua zero e assim fica no meio; e de cada lado dela as ruas vão aumentando o numero. O hotel era na rua 4 e a largada na 13. No sentido Leste-Oeste temos as ruas A, B, C, D... que começam na rua Leste Capitol. As ruas Constinuição e Independencia fican ao Norte e Sul do Capitol, respectivamente, indo de Leste a Oeste, e entre elas tem uma área com muitos museus, memoriais e parques. Ali é mais ou menos bem servido por metrô e ônibus, mas na maior parte acabamos andando porque também não é tão longe. Para ir para a largada poderíamos ter pego o metrô, mas praticament enão compensa pois tinha que andar um pouco até a estação e depois outro pouco até a largada.

Cheganod na largada eu notei que o meu número não tinha marcação de qual corral eu deveria largar. Até agora não sei como funcionou o esquema dos corrais. Acho que as pessoas procuraram o marcador do ritmo deles, e entraram lá. Achei essa uma falha da organização pois em outras corridas é sempre bem marcado e fácil de achar. Acabei decidindo pular a grade quando vimos as marcadoras de ritmo de 1h45m, que seria um ritmo bom para mim em tempos de bom preparo. Poderia tentar seguí-las. Na verdade ao invés de pular a grade passei no meio dela, quando ainda tinha pouca gente e faltava uns 15 minutos. Havia banheiros químicos dentro do espaço da largada o que também achei estranho, dado que se a galera fosse sair correndo eles atrapalhava muito, fora o risco de algum acidente caso alguem sai do banheiro de uma vez enquanto outros estão passando correndo. No final das contas não atrapalhou tanto, acho que porque os corrais eram tais que o corral que largava ficava inteiro na frente dos banheiros. 

A largada foi dada às 8 em ponto, mas eu estava na segunda leva e só andei para frente, passando os banheiros e ficando quase embaixo do pórtico de largada. Teria sido fácil para largar na primeira fila se eu quisesse, mas na verdade eu já achava que estava na frente de mais ali. O Garimn preparado e dois minutos depois da largada do primeiro grupo é a minha. 

Saí bem. Tinha dormido bem e não sentia dores nas costas ou na bacia e estava gostoso correr. A temperatura estava gostosa também. Não havia muito congestionamento, muito menos que em Lisboa, embora mais do que em Chicago. Mas corria tranquilo e tantava pensar em curtir o percurso, olhando um pouco os prédios enormes que tem por ali. Mas é difícil, logo a gente tá concentrado na corrida, nos passos, no ritmo e no cansaço. A Constinuição, a rua da largada, é larga, mas usávamos apenas metade dela, o que ainda assim era larga. Da Constituição eu entrein a rua Virginia e ali fechei o primeiro km para 5:04, mas sem perceber porque ainda tinha muita gente e barulho. 

Da Virginia entramos na rua 18 e agora vou para o Norte. Tinha olhado várias vezes o mapa e tinha boa idéaia de onde estava. Viramos à esquerda, indo para Oeste, na rua E, e depois denovo à esquerda, voltando para o Sul pela rua 19 até chegar de volta na Constinuição, onde pegamos para Oeste. Logo deopis o km 2 é completado para 4:43. Agora os corredores já estão mais espalhados e eu corro tranquilo, também ajudado pelo tempo nublado e meio escuro. O ritmo estava muito forte, e eu precisava diminuir, mas me sentia bem. Forcei o ritmo a baixar um pouco, sabia que pagaria caro se não diminuisse, tinha muito chão pela frente. 

Mais a frente entramos à esquerda na rua 23 seguindo para o Sul. Demos um quarto de volta no balão do memorial do Lincoln, o presidente dos USA durante a guerra civil, uma das grandes figuras na história do país. Naquele dia mesmo a tarde visitaríamos o memorial, que é enorme e realmente impressionante, com memorias da guerra da Coréia e do Vietnam também ali perto. Mas ali, correndo, eu notei a grande construção, com pilares redondos, mas não sabia o que era. 

Dali já pegamos a rua Memorial que na verdade ali é uma ponte que cruza o rio Potomac. Logo no começo da ponte está o km 3 que fechei para 4:51, um ritmo que considerei muito bom e queria ver se conseguia manter. No momento tinha pernas para isso, mas era apenas o km 3. O Garmin estava no modo de corrida normal, o que significa que ele tocava a cada km e a cada 5 minutos. Eu meio que coloquei como objetivo não deixar o alarme dos 5 minutos alcançar o dos km. Enquanto eu ouvisse o do km antes do dos 5 minutos, eu estava num ritmo médio sub 5min/km. E prestando atenção no intervalo entre os dois eu tinha uma boa idéia do quanto de vantagem eu tinha em relação aos 5min/km.

Atravessamos o rio e fizemos um balão grande, uma meia volta para voltar exatamente na mesma ponte e atravessar o rio novamente.  Denovo, logo depois de subir na ponte, fecho o km 4 para 4:50. O ritmo estava excelente e eu me sentia bem, sem dores nas costas ou no quadril. Parecia que ia dar para segurar o ritmo. A temperatura também acho que ajudava muito pois estava frio, uns 8 graus, mas eu não sentia frio e ainda não estava suado. Terminada a ponte, entramos à direita para mais um balão que nos leva a passar embaixo da corrida, onde subimos na ponte pela primeira vez, e nos leva para o Norte na rua Ohio. E logo também completo o km 5 para 4:44, muito forte denovo, mas acho que na hora eu não percebi e não olheio o relógio, nem sabia o ritmo. 

Da Ohio entramos na Rock Creek and Potomak Parkway, uma rua que continua ao Norte, bem perto da margem do rio, passando sob algumas pontes. Nela completei o km 6 para 4:57, pouco antes de dar meia volta e voltar para o Sul na rodovia Potomac River. O ritmo menor provavelmente tem a ver com um pouco de subida e o começo de eu perceber que não estava tão bem. Mas indo para o Sul, na Potomac River, eu completo o km 7 para 4:50 e já olho memos o relógio, eu ainda vou num ritmo bom, mas não está tão fácil quanto antes. Será que eu deveria ter ido mias devagar, será que deveria correr em ritmo de treino leve, à 5:20? Ali na corrida a gente tenta correr em ritmo que parece que conseguimos manter, ritmo que não nos deixa muito cansado, pois tem muito pela frente, é apenas natural que o ritmo precisa ser fácil. 

Meia volta e voltamos para o Norte na outra pista da mesma rodovia. E na verdade já fazia um tempo, desde antes do km 7 que corriamos vendo gente do outro lado. Agora eu voltava para o Norte e aqueles do outro lado estavam atrás de mim.  O km 8 eu fechei para 4:56, eagora pensando eu acho que esse tempo menor nos km 6 e 8 foi por causa do vento contra, enquanto que indo para o Sul ele ficava a favor. Na verdade o vento era pouco, só que dapara para perceber claramente. De um lado tinha um ventinho control, que esfriava um pouco. Do outro era sem vento e os óculos embaçavam, o que me causou um pouco de problema em certos pontos, mas não muito. 

Fizemo un S, indo para o Sul, depois Norte, e no ponto do extremo Sul fecho o km 9 para 5:00 cravado. Do outro lado a galera entre os km 6 e 7, e o S era como para nos despedir deles, que voltavam para o Sul, enquanto que a gente agora seguiria para o Norte, acompanhando o riozinho Rock Creek. Interessante que eu conhecia bem o percurso no mapa, mas não tinha memorizado os km e ali durande a corrida fiquei meio perdido, com pouca idéia de onde estava no mapa, o que só recuperei quando paramos de seguir o rio para entrar na cidade denovo. Eu já sentia as pernas um pouco pesadas e o ritmo menor. Mas dava para ir. Pensei em tomar o meu gel depois do próximo posto de água, e tomar ele devagar, entre um posto de água e outro. 

O próximo posto de água foi no Km 10 que fechei ainda indo para o Norte para 4:52, e ali tembém peguei um isotônico o qual não bebi inteiro. Foi a primeira vez que peguei algo, não estava com sede ainda. Mas me sentia cansado e abri o meu gel pouco depois e comecei a toma-o devagar. Era de limão e foi o melhor que já experimentei. Ele não era doce e eu fiquei meio tranquilo que não ia embrulhar o estômago. Veio o km 11 que fechei para 4:59 mas pouco olhava o cronômetro. só que sabia que tinha boa margem de vantagem para os 5min/km, e tentava não deixar o ritmo cair para não perder aquela margem. Fechei o km 12, ainda na margem do riozinho, para 4:52, e então ela veio. 












Uma subida que começou leve mas ficou muito íngreme, com inclinação maior do que qualquer outra que tinha visto em meia maratonas que corri nos últimos 5 anos, quando voltei a correr. E a inclinação aumentava, algumas pessoas andavam e eu não estava muito mais rápido que eles. Tentei me menter trotando morro acima, mas o ritmo caiu como nunca, chegou aos 7min/km na subid maior. O morro é visto facilmente no gráfico abaixo de elevaçãoe ritmo. 










A subida termina abruptamente, quando a Rock Creek and Potomac Parkway termina na rua Calvert, que agora é plana. Eu conheço imediatamente o lugar pela que tinha visto no Streetview, e na Calvert eu continuo no meu ritmo pífio de subida, com as pernas muito cansada, se soltando aos poucos. Logo depois de entrar na Calvert cruzo a Connecticut, ainda lento, e sei que na Connecticut indo para o Norte eu posso pegar o metrô. Apenas sei, não faço, pouco penso no metrô, e continuo pela Calvert, agora sobre uma ponte, deixando o metrô para trás. E depois da ponte fecho o km 13 para 5:42, bem cansado mas já com ritmo melhor, determinado a continuar. Coloco o sachê do gel no bolso e logo a frente pego outro gel dado pela organização, que também coloco no bolso, imaginando que não o tomarei. Sentia as pernas cansadas e não sabia ao certo o ritmo, só que sabia que apesar do ritmo bem baixo no km 13 eu ainda estava sub 5min/km de média. Imaginava que talvez não conseguiria manter essa média. 

Entro na Columbia, e indo para o Nordeste fecho o km 14 para 5:13, aparentemente ainda não recuperado da subida, mas me sentindo melhor, talvez pelo efeito do gel. Por ali eu sabia que tinha outra estação de metrô, mas não pensei muito nisso. Depois do km 14 entramos na Harvard, e rumamos para o Leste e eu já me sentia melhor, ainda que com as pernas cansadas e um pouco de dor nos músculos da coxa, que não me preocupava, pelo menos não era dor nas costas ou no quadril, dores que tornavam a corrida pouco prazerosa. 

Na Harvard fecho o km 15 para 4:52, mas pouco prestava atenção no Garmin a não ser or saber que o alarme do km estava ainda vindo muitos segundos antes do alarge dos 5 minutos, e eu ainda pensava em tentar um sub 5min/km e portanto tentava segurar o ritmo. Na Harvard pegamos outra subidinha, depois viramos para o Sul na rua 5 que está ás margens de um lago, e ali tembém tem uma descida. No final da descida e quando a rua 5 para de margear o lago, fecho o km 16 para 5 minutos cravados. E tudo que desce sobe, e vem outra subida. 

Da rua 5 entramos à esquerda na Bryant, e do Sul vamos para o Leste, até o km 17, que fecho para 5:07. As pernas estavam cansadas e eu já pensava em quantos km faltavam. Só 4. Ajuda pensar que faltam só 4km, os músculos doem, as pernas estão cansadas, mas só faltam 4 km, não é muito. Depois do km 17 entramos à direita na Capitol Norte, agora indo para o Sul, indo para a chegada. A Capitol Norte é larga e eu sabia que correríamos por um tempo nela, mas agora estávamos indo para a chegada! Na Capitol Norte deve umas duas ou três passagem sob pontes, onde tem uma descida depois uma subida, e as subidas nesse momento não eram bemvindas. Mas segui correndo, tentando segurar o ritmo. Na Capitol Norte fecho o km 18 para 4:56 e depois o 19 para 4:54. Conseguia manter o ritmo, mas a duras penas, pensando a todo momento quando faltava para terminar. 

Da Capitol Norte entramos à direita na Rua K, a rua do hotel, e eu já sentia o gostinho da chegada, já sabia que estava perto, que tinha menos para correr agora do que o quanto andei para chegar na largada. Da K viramos à esquerda na rua 4, na esquina do nosso hotel, e rumei para o Sul. Na rua K foi também onde a moça do ritmo me passou. O ritmo dela só podia ser 1h45m. Se eu acompanhasse ela e assumindo ela estava no ritmo correto, eu terminaria sub 5min/km! Mas ela me passou e estava difícil acompanhar. Qunado entrei na rua 4 já não a via mais, apesar de que não precisa estar muito longe para eu não ver. Mas eu não tinha perna para acompanhar. 
Na rua 4, indo para o Sul, fechei o km 20 para 5:00. Da rua 4 entro à direita na rua E, depois à esquerda na rua 6 indo novamente para o Sul. E na rua 6, chegando na Pensilvânia, a rua da chegada, fecho o km 21 para 4:49. Mas não olho o Garmin e nem o escuto, muito barulho nessa altura do campeonato. Logo entro na Pensilvania à esquerda, rumando para o Sudoeste, e logo vem a chegada. Termino com 1h46:06, 4:58 min/km de média, distância de 21,36km, segundo o Garmin. Segundo a orgnização o meu tempo foi 1h:45m55s, ritmo médio de 4:59 min/km. Interessante que o Garmin tenha marcado mais de 150 metros a mais.

Logo depois de chegar encontrei a LIka e tomei um pouco de água. Ainda não tinha sede embora tenha tomado pouca água durante a corrida, provavelmente por causa do frio. Comecei a sentir as costas e quadril logo depois da chegada, deopis de uns 10 minutos. Sentia também bastante os músculos da coxa. Minha interpretação foi que essa dor nos músculos aconteceu por falta de preparo, dado que não tive ela nas outras meias. A dor nas costas e quadril não eram debilitante, e andamos mais de 1km até o hotel, onde a corrida passave em frente, ainda com muita gente passando. Tivemos dificuldade para atravessar a rua de tanta gente. Segundo a inteligência artificial essa era a segunda maior meia dos USA, perdando só para a do Blrooklin, em Nova Iorque. Tomei banho e dormi um pouco, estava bastante cansado. Depois a gente andou bastante a tarde, voltamos ao memorial o Lincoln, e outros memoriais.  Nos dias seguintes também andamos bastante e continuei sentindo as dores nas costas e quadris. 

Hoje, Sábado, uma semana depois, fiz o meu primeiro treino, que foi uma volta ao bairro e deu 10km. Ainda sinto dores nas costas e quadril, mas consegui correr bem, com ritmo de 5:30 para 10km, só que essas dores incomodam e eu tenho dúvida como serão os treinos daqui para frente se elas não melhorarem. Talvez devesse tentar fazer um pouco de exercício para fortalecimento dos músculos abdominais e das costas, fazer musculação. Vamos ver. Por agora eu fico ainda pensando na corrida, que foi legal, que corri melhor do que esperava.

domingo, 9 de março de 2025

Longo e volta ao bairro Fort York - Liberty Village

 Depois de vários dias sem correr, dor nas costas e tempo ruins para treino, mais um bairro na conta, o Fort-York- Liberty Vilalge. Como o último, este também é um bairro na beira do lago e correndo eu lembrava que o lado Sul do lado era único, no sentido que não tinha outro bairro mais ao Sul e portanto eu não passaria ali mais para contornar outro bairro. Diferente does bairros internos onde todo o contorno e feito duas vezes, pois ele é parte do limite de dois bairros. Mas não é a primeira vez qu eisso acontece pois eu já contornei bairros no extremo Norte de Torontos que estão na mesma situação.

O Fort York-Liberty Village é um bairro interessante, que apesar de longe de casa tem sido relevante para a nossa vida em Toronto. Dentro dele ficao Exhibition Place, lugar onde tem sempre eventos e já fomos a alguns, corridas, exposição, votar na aleição Presidencial do Brasil, Open Doors, Pan-Americano... isso porque não somos de ir em eventos. O Fort-York que dá nome ao bairro também é um ponto de referência, legal para visitar, perto mas fora do Exhibition place. Temos também a trilha na beira do lago, pelo menos uma parte dela, trilha especial de tantas corridas e pedaladas. Temos uma estação do trem Go, tembém uma espécie de ponto de referência. O bairro é vizinho ao Sul do bairro onde trabalho e portanto um bairro familiar por siso se não por outras coisas. 

Essa volta ao bairro acontede em um tempo especial sobre o qual devia ter escrito um pouco mais, mas aí vai. Voltando do Brasil, eu pedi ao IA para me dar um treino para a meia de Washington DC que acontece no final de semana que vem, dado que o tempo de treino era curto e eu não consegui um treino pelo Garmin. Eu tinha perdido muito a forma por ter ficado um mês parado, mas o treino do IA estava funcionando e eu me sentia cada vez melhor. Queria também registrar que o meu VO2 estava 53 antes de ir para o Brasil e caiu para 46 quando voltei, segundo o Garmin, mas foi subindo e está a 49 agora, o que faz sentido, eu certamente estou mais em forma, apesar de todos estes dias terem sido muito frios e praticamente não treinei com temperatura acima de zero, várias vezes estando abaixo ddos 10 negativos. Comoecei a semana da Quarta-feira 26 de Fevereiro bem, conseguindo superar a performance de todos os treinos passados pelo IA, e pela primeira vez estava confiante que podeia correr a meia bem. Só que no dia 26 as coisas degringolaram. Eu corri 9km bem, a um ritmo de 5:30, mais fácil do que pensava, de olho nos 10km da Sexta e longo de 16km no Sábado, que nunca aconteceram. No final dos 9km, ainda feliz com a performance, senti uma dor nas costas diferente da usual dor no quadril, que fez mesmo a caminhada ficar difícil. Foi estralho que a corrida tinha sido boa e agora an caminada, que eu fazia para dar uma esfriada, geralmente entre 1 e 2 km, eu não me sentia tão bem. A dor não melhorou. A Quinta era dia de descanso e eu alimentei as esperanças que isso faria com que eu estivesse novo em folha para os 10km da Sexta. Mas não melhorou na Quinta, nem na Sexta. No Sábado eu não me sentia bem, mas saí para um teste e corri 1,3km. Foi interessante porque a dor nas costas não tinha ido embora mas eu não sentia tanta dor na corrida. Mesmo assim resolvi parar logo com medo de piorar, dado que ainda não me sentia bem. Descanso denovo no Domingo, sempre apreensivo com o meu desempelho na meia, se eu a corresse isto é. Na sengunda me senti um pouco melhor e fiz um treino de 5km no qual fui muito bem, rodando a 5:07/km de média. A dor nas costas tinha feito eu descansar e eu então tinha bastante perna. Na terça quis arriscar um treino mais longo e tinha almehado para 10km, mas parei no 8 por causa de algumas dores, ainda que a media estava acima dos 6 min/km, isto é, bem lento mesmo. Naquele ritmo eu esperava ter corrido mais e não fiquei contente. Depois ainda na Terça feira durante o dia senti um pouco mais de dor e culpei os 8km. Parei os treinos denovo, mas na Quinta já me senti melhor e na Sexta, ontem melhor ainda. Hoje, Sábado eu acordei animado para tirar o atrazo, sentindo ainda algumas dores, mas bom o suficiente para pensar que até um longo talvez fosse possível. Eu precisava tentar pois senão ficaria totalmente sem base de como está o meu preparo para uma meia, o que estava me preocupando e até fazendo pensar em desistir da corrida, fantasma que ainda não desapareceu, mas depois de hoje estou muito mais confiante que desistir é coisa com probabilidade muito baixa. Eu até tinha pedido ao IA para me fazer uma lista das estações de metrô próximas da corrida tal que se eu quisesse parar no meio para pegar o metrô por não me sentir bem já sabia os pontos onde podia parar. Enfim, isso foi o que levou ao treino de hoje, resumidamente ainda que não pareça. E vamos ao treino.

Acordei cedo, temperagura de 4 negativos, não ótima, mas não frio o suficiente para tirar a vontade de fazer um longo, vontade ativada pelo fato de que subjetivamente eu sentia as costas boas e queria correr ainda que arriscasse piorar a situação. Saindo às 5:17, eu tinha planejado dois barros na parte Sul de Toronto, um mais fácil e outro mais longo, o mais fácil sendo o do meu trabalho. Então estou corerndo em áreas conhecidas e se não der para fazer os bairros é fácil voltar para casa de transporte público. O Garmin achou o satélite e eu saí imediatamente na St Clair rumando para o Oeste. Havia uma poeira de neve no chão fazendo com que a visibilidade para mim não fosse muito boa, mas sem ser neve o suficiente que oferecia resistência ou perigo de escorregar. Cheguei na Avenue Roade e cruzei ela antes de entrar nela indo para o Sul, logo depois Oeste na Lynwood e Sul denovo na Popler Plains, uma rua conhecida com ciclovia que sempre uso para voltar do trablaho quando estou de bike. No começo da descida fecho o km 1 para 5:07 que não está certo pois o Garmin marcou o percurso bem errado quando entrei na Avenue Road, por causa dos prédios ali que devem ter coverto os satélites dele. Enfim, só ele sabe.

Continuou para o Sul, chego na Dupont onde entro à direita indo para o Oeste, depois para o Sul denovo na Huron logo fechando o km 2 para 5:32. Estava me sentindo bem e pensando no percurso que devia fazer até chegar na Bathurst, onde o contorno do bairro começava. Basicamente eu não podia ir para Oeste além da Bathurst, entao a idéia é tentar ir para o Sul e Oeste e chegar na Bathurst mais lá embaixo.  Isso me deixa espaço para atravessar ruas grandes sem ter que parar ou correr atoa. Se estou descendo na Bathurst e chego na College e tem muito carro, tenho que parar, ou entrar na College, arrumar um jeito de passar ela e voltar para a Bathurst. No entando se estou descendo pela Spadina e chego na College e tem muito carro e não consigo passar, tudo bem, eu entro na College à direita rumando para o Oeste, e passo ela quando der e não preciso voltar pois tenho que ir para Oeste até a Bathurst de qualquer forma. 

Enfim, da huron entro na Bernard à direita, indo para Oeste e chegando na Spadina lembro que fazia tempo que não passo por ali, o meu caminha usual para ir de bike para o trabalho. Carros vinha na Spadina e eu entrei nala a direita, logo atravessando ela e correndo por um tempo no meio da rua, uma avenida larga, dado que não vinha carro. Mais a frente, antes de chegar na Blor, uma construção e eu tenho que voltar para o lado Leste da Spadina, perdendo um pouco de velocisade. A construção acaba e eu volto para o lado Oeste, e mais um pouco entro na Bloor à direita, indo para o Leste, dado que o farol não estava aberto para atravessar a Bloor. Ali, entrando na Bloor, fecho o km 3 para 5:24.
Logo atravesso a Bloor e volto a ir para o Sul na Robert. Fecho o km 4 para 5:31 antes de chegar na College, onde entro à direita, rumando para o Oeste. Dali até a Bathurst onde entro à esquerda voltando para o Sul e de agora em diante não posso ir mais para Oeste. O km 5 chega pouco antes da Dundas e fecho para 5:28.  Passo a Dundas e depois a Queen, sem problemas com farol a favor e feche o km 6 para 5:21 já com quase certeza que vou fazer o bairro maior dado que me sentia bem. Na King não consigo passar e entro nela à direita rumando para o Oeste, só para logo atravessar ela, dar meia volta e voltar para a Bathurst. Nesso ponto eu havia me confundindo e pensave que tinha entrado na Richmond, não na King. A confusão foi realmente que pensei na RIchmond como estando ao Sul da Adelaide, enquanto na verdade ela está ao Norte. Assim passeei a Adselaide que conheço bem e esperei pela Richmond, não pela King. Só que quando entrei na King, pensando ser a Richmond, via carros estacionados indo para Oeste, enquanto que o streetcar passou indo para o Leste. Era estranho pois eu sabia que a Richmond tem mão única, e vai para o Oeste. Então fiquei em dúvida, aquela seria então a King? Na esquina com a Batrhust tinha uma placa, mas não consegui ler o nome. Continuei indo ao Sul na Bathurst aliviado por ter lembrado que independente de onde estava eu conhecia onde tinha que entrar à direita. E assim logo veio a Niagara e eu entrei nela à direita, indo para o Oeste e só então tendo certeza que era a King, não a Richmond. A Niagara vira devagar para Noroeste e cruza a Welington, que eu pego para o Oeste e fecho o km 7 para 5:11. 

Com essas curvas eu me perdi um pouco e ao cruzar a Strachan pensava que podia estar indo para o Norte e que devia entrar na Strachan à esquerda para continuar indo para o Leste. Mas a Strachan vai para o Sul. Eu continuei pela Wellington porque não lembrava de ter que virar em lugar nenhum, mas um pouco a frente estava com muita duvida e voltei para a Strachan, tentando ver o nome da rua. Não vi, mas quando cheguei na Strachan notei que ela cruzava a estrada de ferro a qual sabia que eu não deveria cruzar e logo me localizei. Voltei para a Wellington, que na verdade passa a se chamar Douro, e que virou um pouco e agora eu ia para Noroeste. Mais a frente a Douro faz uma curva de 90 graus indo para o Norte, junto com uma construção onde me perdi um pouco. Mas logo a Douro termina na King, onde completo o km 8 para 5:52 devido ao vai e volta da Strachen e a construção da Douro. 

Ali na King preciso decidir se vou fazer o bairro mais curto, onde eu trabalho, ou o Fort-York - Liberty Village que era mais longe. Eu me sentia bem e já tinha decidido fazer o segundo, o único ponto de preocupação sendo chegar na trilha na baira do lago e ela estar muito escura. Apostei que teria luzes lá. Ourto ponto meio preocupante seria atravessar a Lakeshore, que tem semáforos mas eu tenho tido dificuldade de ver os semáforos, razaão pela qual já vou pensando como vou atravessar ruas muito antes de chegar nelas. 
Continuei pela King e passei sob a estrada de ferro, e não tinha mais volta, estava contornando o bairro maior, mas me sentia bem. Depois de passar a ferrovia entro na Atlantic à esquerda indo para o Sul, e à direita na Liberty indo para o Oeste, e antes de chegar na Dufferin fecho o km 9 para 5:24.

Pego a Dufferin para o Sul, já sentindo um pouco mais de cansaço, mas sem preocupação que vou conseguir terminar apesar de saber o que o fim não está perto. Passando pela entrada da Exhibition Place, eu penso em entrar por umas trilhas ali para ir até uma passarela que passa por cima da Lakeshore, dessa forma evitando atravessa ela nos semáforos. Isso faria o bairro mais curto, mas o principal motivo que não usei essa opção foi que ttinha neve no chão e provavelente seria deifícil correr na trilha, senão perigoso e escuro, pois em muitos lugares onde a neve não tinha sido limpada ela derreteu e agora com o frio era gelo. Mas a corrida era confortável e eu não sentia o frio. Segui pela Dufferin, que muda no nome para British Columbia quando ela vira à direita e ruma para o Leste. Pouco depois fecho o km 10 para 5:31. Achava o ritmo bom, e ouvia os Garmin anunciar cada km, mas pouco olhei o relógio de forma que não sabia bem qual o ritmo e nem distância que tinha corrido.

Deois do km 10 chego no semárforo e agora tenho que atravessar a Lake shore. Tem poucos carros mas eu não me sinto confortável, decido esperar, paro o Garmin. Devo ter ficado mais de um minuto ali esperando os carros irem embora e eu ter confiança para passar, mais pela ausência de carros do que pelo semáforo estar aberto. Uma vez atravessada a Lake Shore eu estava na trilha e agora era acompanhar o lago. O dia clareava devagar mas o suficiente para que o meu receido de trilha muito escura fosse embora. Logo fecho o km 11 para 5:25 indo na trilha Martin Goldman para o Leste. Deois do 11 vem o 12 para 5:21, e o 13 já chegando na Bathurst para 5:18. Eu já me sentia meio cansado e feliz que estava terminando a volta. Entro na Bathurst à esquerda, indo para o Norte e logo a frente tenho que passar a Lakeshore denovo, mas agora tem construções e eu não tenho certeza como passar e paro o Garmin enquanto penso. Logo gejo que preciso atravessar a Bathurst e lá do outro lado devo conseguir atravessar a Lake shore. Isso eu fiz parando e passando as ruas, mas logo estava ao norte da Lakeshore, indo para o Norte na Bathurst. Vem a ponte sobre a ferrovia, e logo deois a Niagara, e eu sei que fechei a folta com 14,8km, mas continuo trotando na Barthust indo para o Norte, feliz que o dever estava cumprido. Logo chego no km 14 que fecho para 5:51 devido a dificuldade de atravessar a Lakeshore, e depois teve a subida da ponte. 

Completado o km 14 resolvo não parar e trotar até o 15 pensando: e se eu estivessa na meia, conseguiria terminar? Quis provar a mim mesmo que conseguiria, que poderia diminuir um pouco o ritmo e continuar correndo e voltaria a me sentir bem. Fiz isso, fechando o km 14 para 5:42, mas não sei se isso ajudou a descansar. Parece que deu uma esfriada e comecei a sentir algumas dores. Parei no km 15 e caminhei com algumas dores, que não eram ruim. A pior era no quadril, velha conhecida. Chegui na avenida University, na estação Osgoode do metrô, que estava fechada e pergunte à funcionária do metrô se ele estava funcionando na estação Queen. Ela disse que sim e eu continuei andando até... o Garmin pediu água. Ele acabou a bateria enquando eu marcava a caminhada de desaquecimento. Tudo bem... peguei o metrô de volta para casa. 

Não me senti mal no resto do dia, mas hoje, Domingo, senti que era melhor não correr. Como será a meia? Não sei. Acho que dessa vez vou realmente correr para terminar e ficarei surpreso se rodar para baixo de 1h50m. Como sempre eu provavelmente vou sair rápido e sentir o corpo, e ver o que faço, tentando ser consciente de que não estou treinado. Isso tudo imaginando que no dia da corrida estarei me sentindo bem e não vou desistir. A expectativa é essa, dado o trieno de ontem, que eu vou estar bem, e nessa semana vou tentar um descanso ativo, talvez uma corrida amanhã ou depois, umas duas ou três corridas curtas, com bom descanso antes da meia. E vamos ver o que acontece!













quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Momentos

 O frio do inverno em Fevereiro não dá trégua. Horário de treinar, desço pelas escadas sabendo que nevou a noite inteira mas descansei ontem e é horário de treinar, muito cedo em um dia que o sol não sairá. Abro a porta e saio para a rua deserta, branca, molhada. Mas para mim é a rua irregular e com infinito atrito, a rua macia que segura ao invés de facilitar o movimento. Saio do prédio, a calçada macia com a sargeta escondida, dou passos cuidadosos e penso se não devo voltar. Mas eu não treinei ontem e preciso treinar. A neve ainda cai e derrete em meus olhos e o frio machuca o rosto e eu estou no meio da rua tentando achar o caminho na rua irregular, deixando pegadas profundas. Volto à calçada que tinha sido limpa duas horas atrás, mas está nevando e a calçada está macia, molhada, irregular. Finalmente um dia em Fevereiro quando os carros ficam em casas e as pessoas também, um dia em Fevereiro que é diferente de todos os outros dias do ano, um dia em que a estrada não te deixa ir mas eu preciso treinar. O pé que afunda fica molhado e esfria e eu contorno o quarteirão tentando fazer o meu caminho, vendo as minhas pegadas desaparecer enxida pela neve que cai. O treino termina, os pés molhados, tudo molhado do cansaço de correr devagar. A caminhada não rende e as pernas me levam para dentro do prédio, a neve continua caindo, eu preciso esquecer a neve...

De Março até agora

 Da última vez que dei notícias foi na Meia de Washington, que corri relativamente bem, mas não foui com grandes expectativas por ter ficado...