Hoje partimos para a volta ao bairro Broadview Norte, que fica ao Norte do bairro da semana passada. Da mesma foorma que aquele bairro, esse passa pela trilha que acompanha o Don River e por isso pelo menos essa parte do bairro eu conheço e já tinha passado lá bastante vezes. O limite do bairro é dentro do rio, de forma que nesse caso a trilha fica dentro do bairro. A mesma trilha quando contornei o outro bairro a Noroeste desse, ficava fora daquele bairro. Ali no rio temos poucas opções de contorno, particularmente se corremos bem cedo no escuro, o que tenho tendado evitar e fico esperando para sair mais tarde dado os dias que estão ficando curtos. O bairro é redisêncial e não tem nada mais que eu possa citar como interessante. Existem uns comêrcios na Pape, mas acho que nunca fomos lá, são poucos.
Ontem me senti mais ou menos bem, a semana de treinos não foi ótima, mas foi melhor que a semana passada, com um dia que corri 6km. Estive pensando que é meio frustrante pensar que fico feliz quando corro 6 km, com medo de dores nas costas se correr mais. No ano passado essa disância era para treino leve, de descanso. Mas talvez o ano passado não volte, talvez o incentivo tenha que vir dos novos desafios, do planejamento de treinos diferentes, da busca por entender as novas dores, de fazer um treino a 5 por km ao invês de 4:30, das caminhadas mais longas...
Enfim, a semana tinha sido melhor e tinha planejado bairros mais longe, com 12km para mais, ou este que deu uns 10km. Só que quando acordei resolvi pegar leve, ir para esse bairro mais perto, afinal 10km já é um pouco mais que a volta da semana passada e não arrisco pagar um preço muito caro. Um pouco também foi que esse bairro envolve trilha e eu acordei mais tarde, ficou ideal para ir para esse bairro. Para os outros seria melhor sair um pouco mais cedo para evitar correr com dia claro dado que são todos na cidade. Quando saí era quase 6 da manhã e o sol nasce as 7h. Com 1h devo correr pouco mias de 10km, ou seja, terminaria a volta ao bairro, ou quase, e no final da volta, nas trilhas, já estaria claro ainda que o sol não tivesse mostrado as caras. Saí para 1km de caminhada para esquentar os músculos e passar a rigidez nas costas. Nada especial, já tinha decidido fazer esse bairro então a caminhada foi na maior parte pela Yonge, indo para o Sul, com temperatura de 13 graus, um pouco mais frio que o normal, mas era esperado e eu corria de manga comprida e luvas.
Na ponte da ferrovia completei 1km e depois da ponte comecei a rodar, devagar, sentindo um pouco de fraqueza nas pernas, mas bem. Essa fraqueza tem sido comum, coisa que não parece que sentia antes. Mas sempre melhorar e nem penso mais nisso depois de 1 ou 2km. Só que no começo é meio estranho, às vezes parece que vou tropeçar por não estar levantando o pé muito e tento prestar mais atenção. É estranho, mas é o que é, e pelo menos não é algo que atrapalha, como dores nos quadris e costas.
Entor às esquerda na Crescente, indo para o Leste. E nela fecho o primeiro km para 5:40 já me sentindo bem, com a segunda metade do km para sub 5:30 mas devagar na primeira que foi descendo a Yonge. Logo cruzo a ponte que passa sobre a Mount Pleasant, e pela Dumbar chego na Elm, caminho tradicional para ir para o Lado Leste da cidade por bairros residencias. Na Elm, mantendo o ritmo, fecho o km 2 para 5:24, correndo tranquilo. Depois de umas quebrada por várias ruazinhas chego na estação Castel Frank do metrô e de lá na Bloor e no começo do viaduto que cruza o vale do Don River, eu fecho o km 3 para 5:22, até um pouco decepcionado pois minha percepção é que eu estava bem e que o ritmo estava mais rápido do que isso.
Na ponte, ainda escuro, ví o vale, e vi coisas longe, na maioria luzes da cidade. A ponte é bem alta e você vê longe se tiver olhos para ver longe. Eu lembrei da visita do meu primo e que uma coisa legal seria atravessar a ponte caminhando, de dia e de noite. Para mim estava escuro e eu rodava pelo lado Norte da ponte, seria legal atravessar, mas a Bloor é larga ali e tem bastante carro. A ponte tem uns 500 metros e lá embaixo passam o rio, a Bayview do lado Oeste do rio, e a Don Valley parkway, uma rodovia, do lado Leste. Todos vão para o Sul e eu vou para o Leste.Depois da ponte logo chego na Broadview, e entro às esquerda nela, indo apra o Norte, me aproximando do começo do contorno do bairro. Na Broadview tem a estação do metrô de mesmo nome, e eu tenho que entrar na Fulton, a quarta rua depois da estação, então começo a contar ruas e foco nisso, para não contar errado. Entrando na Futon completo o km 4 para 5:13, um ritmo muito bom. Mas tem uma pegadinha: isso pode ser porque o Garmin marca um diatância maior em pontes. Quando olho o gráfico da elevação o Garmin parece pensar que eu desço depois subo, ao invês de uma ponte plana, parece que ele não sabe da ponte e usa a elevação do terreno, pansando que eu desci lá no rio deois subi denovo. Isso aumentaria a distância, não sei quanto, mas talvez o suficiente para me fazer pensar que o ritmo melhorou. Enfim, tem esse problema.
A Fulton é uma rua residência, nada demais nela. Chego na Pape e logo completo o km 5 para 5:17, não muito diferente do 5:13, o que me faz pensar que talvez a influência do problema da ponte não é muita. Sigo na Pape para o Norte. A Pape é uma rua mais movimentada e eu corro na calçada. Ali quando entro nela tem umas construções, depois umas barracas na rua me fazendo pensar que teria algum evento mais tarde. Sigo na Pape, correndo na calçada, mantendo o ritmo e ainda me sentindo bem, e completo o km 6 ainda na Pape, pouco depois da O'Connor, uma rua larga, para 5:14. Logo a Pape faz uma curva para a direita, para então termina em outra ponte alta que passa sobre o mesmo vale, mas agora a ponte é de Norte a Sul e o rio lá embaxi vai para o Oeste. Só que antes de chegar no viaduto eu vejo uma estação de bike que é o sinal que preciso entrar ali à esquerda, sair da Pape, seguir meu caminho para contornar o bairro, entar em bairro resideencial, correr no meio da rua denovo. Agora vou para Oeste na Hopedale, depois para o Sul até a O'Connor novamente, a Hopedale se destacando pela marcas no chão indicando que ali é via amigável para ciclistas. Accho que ali deve ser um caminho popular para ciclistas pegar a trilha do Don River, que eu também vou pegar logo. Corro pouco na O'Connor e entro à direita na Beechwood indo para o Norte e completando o km 7 para 5:10, um ritmo muito bom. Chego então na descida enorme que é a descida para o vale, uma das não muias ruas que dão acesso a trilha e ao rio. Às vezes essas ruas não são abertas para carros mas esta é, lá embaixo tem estacionamento, e tem as luzes do campo de treinamento de cachorros da polícia de Toronto, umas luzes fortes que me chamaram a atenção quando passei ali e o dia já estava clareando.
Um pouco mais e entro na Lower Don River Trail onde completo 8km para 4:47. Um ritmo muito bom, causado pelo fato de que esse km tinha sido na maior parte descida, parte dela bem íngreme que leva da cidade ao vale. Com descida e tudo fiquei contente com o desempenho dado que o ritmo não parecia forte, eu na verdade não esperava sub 5. Mas tudo que desce tem que subir. Ou quase tudo. Seguindo pela trilha acompanho o rio e mantenho um bom ritmo, estou me sentindo bem e está gostoso para correr mas logo chego ao final da trilha e tenho que atravessar a Pottery para subir na trilha que acompanha ela, mas do outro lado. Por falta de sorte vinha um carro e eu tive que parar para esperar, perdi uns 5 segundos. Estou do outro lado, passo pela estação de bicicleta, pela ponte sob a rodobia Don Valley Parkway, e compelto o km 9 para 5:17, bem na hora que a subida começa.A Pottery é a rua de acesso a Don Valley Parkway, mas ela também dá acesso a trilha, então é frequentada por ciclistas e de um lado tem uma trilha para caminhantes e corredores, onde eu estava. Indo da cidade para o vale, a Pottery é bem inclinada e eu estava agora, após completar o km 9, no pé do morro que me levava de volta a cidade, ao final do contorno do bairro. A subida começou e eu tentei segurar forte e cansei bastante e é interessante que o batimento cardíaco não aumentou segundo o Garmin. A subida é íngreme é tem uns 400 ou 500 metros, e cheguei lá em cima bem cansado, mas ainda correndo bem. Peguei a calçada Oeste da Broadview e nela fui para o Sul, aumentando o ritmo agora que estava no plano. Logo chego no começo da Fulton, começo do contorno e fim do contorno, missão cumprida.
Mas continuo correndo para completar o km 10 logo depois apra 5:17, um ritmo muito bom considerando a subida. Resolvo seguir correndo por mais 1km e voltando para casa completo o km 11 perto da estação Castel Frank do metrô, perto da estação de bike que tem ali na frente do metrô, fechando o km para 5:02 e ainda me sentindo bem. Mas o plano não era correr muito e resolvo caminha dali até a estação de bike na Shelborne, que dá 1km, e de lá para casa pedalando, mais 2,5km. O treino foi bom, muito bom dado que me sinto bem e quem sabe tem mais uma caminhada agora a tarde.
O nome Broadview North do bairro refere-se a avenida Broadview que tem ali e o bairro está no noorte dela, que termina dentro do bairro. O nome da avenida significa vista ampla ou algo assim, o que é bem compreensivel pois tem partes ali que é bem alta e está logo na margem do vale do Don River, então dá para ver longe mesmo, talvez não tanto hoje em dia pelos prédios. A O'Connor começa no final da Broadview, mas vai para o Leste. O'Connor e Broadview são ruas onde entrei e saí do vale, respectivamente, são altas relativa ao vale e a trilha e o rio. Uma rua importante na área, bem conhecida, é a avenida Pape, que parece ter um nome estranho, ligado a pai, ou papa. Mas Pape é o nome de uma família que morou na região e tinha propriedade ali, imigrando da Inglaterra no ano de 1853. Eles mexiam com floricultura e cultivo de hortaliças e ervas em geral para venda local, de forma que a família Pape contribuiu bastante apra estas atividades nos bairros dali. A foto abaixo é de uma casa dos Papes que virou patrimônio histórico e está localizada na Avenida Pape coma Riverdale, do Google Streetview.