sábado, 31 de agosto de 2024

Goal Pace Run e volta ao bairro Englemount-Lawrence

Neste sábado o Gamin passou um goal pace run, e um que não é difícil, comparado com o de terça-feira. Na quarta eu descancei e na quinta foi um treino leve com volta na Chinatown. Ontem dia de descanço novamente, e só fiz uma caminhada. Assim, a semana não foi pesada e o treino de hoje, com 20 minutos de goal pace, 15 de aquecimento e desaquecimento, totalizando 50 minutos, pareceu bastante fácil. Provavelmente eu deveria seguí-lo, não cansar muito, dar um tempo... mas eu queria contornar um bairro afinal é Sábado. Foi assim que comecei o Goal Pace às 5:18, com 22 graus e depois de chuva, indo para o Norte, rumo ao bairro Englemount-Lawrence. 

O vairro não tem nada muito especial para a gente, dado que não é muito perto de casa. Um ponto que chma a atenção é que o limite Oeste do bairro segue a rodovia Allen, e com isso passa por algumas estações do metrô, em particular a Yorkdale, que dá acesso ao Shopping Yorkdale, que foi um dos primeiros que fui quando cheguei ao Canadá. Mas o shopping mesmo não fica dentro dos limites do bairro, fica no bairro vizinho do lado Oeste. Mas dado que o limite do bairro descendo pela rodovia Allen é impossível de seguir, eu desci pela Dufferin e o shopping acabou ficando dentro do contorno que corri para contornar o bairro, contorno esse que acabou ficando um pouco maior do que o bairro. Na verdade o limite Norte do bairro, pela rodovia 401, também é de impossível acesso, e fiz ele pela avenida Wilson, também aumentando a área do perímetro contornado. Os limites Leste (na Bathurst) e Sul, foram mais ou menos corretos.

Quando comecei o treino notei que as pernas não estavam tão descansadas, e considerei fazer outro contorno de uns 5 km a menos, e considerei também não fazer contorno nenhum e ficar rodando por perto de casa. Estava indeciso pelo primeiro km, e só quando cheguei no ponto que teria que entrar ás direita para ir para o bairro, continuar reto para ir para o outro bairro, foi queeu por alguma razão entrei à direita e pronto, estava me comprometendo a contornar o bairro, sabendo que isso me levaria a correr bem mais do que o treino em um dia que nem estava me sentindo descansado e pronto para o treino. Só que o treino de goal pace não estava pesando muito, eu meio que estava tranquilo que podia fazê-lo do jeito que desse, ainda que tivesse que correr mais lento do que o goal pace de uns 4:45 por km.
Nos 15 minutos de aquecimento, fechei o primeiro km para 5:23 e o segundo para 5:18 em um ritmo bom ainda que sentisse as pernas um pouco pesadas. Estava pensando em outra coisa quando o Garmin apitou o final do aquecimento e começo do goal pace. Foi uma surpresa não muito bem vinda que aconteceu enquando rumava a Noroeeste pela rua Old Forest Hill, em direção à Eglinton, numa parte de aclive. E foi assim, de forma meio inesperada, que comecei o goal pace. Subindo pela Old Forest Hill já tive que dar uma diminuida chegando na Eglinton, onde o semáforo estava fechado, mas logo abriu. Atravessando a Eglinton, perdi a entrada da trilha curta que tem ali antes da ponte sobre a Bathurst. A trilha dá acesso à Bathurst descendo perto da ponte, mas estava bem escuro e eu não vi a entrada, logo resolvi continuar e contornar um bloco para chegar na Bathurst, onde subiria rumo ao Norte. Antes de chegar na Bathurst fecho o primeiro km do goal pace para 4:32, mais rápido do que o necessário. 

Rumando ao Norte na Bathurst pego subidas e decidas, e luzes de carros que vem para o Sul, mas tento segurar o ritmo, às vezes correndo na rua quando não vejo carros vindo. Fecho o segundo km, ainda mais rápido do que o necessário, para 4:39 e continuo. Na Lawrence pego tráfego e semáforo fechado e paro, aperto o Garmin para parar. Eustou cansado, suado, a temperatura mais quente do que o ideal, mas ainda com disposição para continuar. Logo depois da Lawrence fecho terceito km sem diminuir muito, para 4:41. E quase 300m depois o Garmin apita o final da parte obrigatória do Goal Pace, agora tem mais 5 minutos opicionais que se eu não faço nada o Garmin continua marcando. Isso foi feito e eu continuo ao Norte na Bathurst, rumo a Wilson, sabendo que vou fechar o goal pace antes de chegar lá. Rodo o primeiro km para 4:37 e 23 segundos depois o Garmin apita o final dos 5 minutos e do goal pace. Agora temos 15 minutos de desaquecimento, e eu nem cheguei na Wilson, nem terminei o limite Leste do bairro. E estou bem cansado. 
Logo vem a ponte e eu passo sob a 401. Pouco antes eu passo por um rapaz que ia bem vestido passar sob a ponte também, provavelmente para pegar o ônibus da Wilson, ou fazer algo lá. Não era 6 da manhã ainda, e tudo muito escuro, o rapaz com aparência tranquila e eu com usual receio de passar sob essas pontes dado que a calçada é estreita com grade impedindo que você vá para a rua, lugar ideal para emboscadas. Mas o rapaz devia conhecer a região e as emboscadas e estava tranquilo.

Logo virei à esquerda na Wilson, indo para o Oeste. Lembre que passara ali não muitos dias antes, do outro lado da Wilson, do lado Norte. Agora passando novamente poderia significar não voltaria a passar ali, dado que não haveria mais contornos de bairros por ali. Segui tentando descansar, bastante suado da parte do goal pace, ainda cansado, mas mantendo um ritmo razoável sem fazer esforço demais. Fechei o primeiro km dos 15 minutos de descanço para 5:18, ritmo similar ao aquecimento, e o ritmo se manteve por todo os 15 minutos. 

Seguindo pela Wilson passei sob a ponte onde passa a rodovia Allen, e o metrô, uma ponte bem larga, com muito espaço sob a ponte, muito espaço para emboscadas... mas agora não pensava muito nisso. Do outro lado da ponte lembrei que o contorno do bairro descia lá na Allen, o contorno do bairro passava sobre a ponte também, com o metrô e os carros e eu estava na verdade em outro bairro, a única opção para um corredor. Teria que ir até a Dufferin o que significa uns 800m além do limite do bairro. Na Dufferin eu desci rumo ao Sul e agora a ponte na minha frente era onde passava a rodovia 401, a mesma rodovia da ponte da Bathurst e do cara com café na mão. Mais área para emboscadas. Eu tento evitar passar sob pontes onde passam rodovias, mas são poucas as opçãoes para cruzar uma rodovia, a maioria nos levando para baixo de pontes. Os 15 minutos de desaquecimento terminaram logo antes da ponte e eu apertei o Garmin para ele continuar marcando. Passei sob a ponte e segui ao Sul, correndo bem mas sentindo certo cnsaço. Fechei o primeiro km logo depois de entrar na Renee, indo de volta para o Leste, rumo ao limite real do bairro que decis pela rodovia Allen. Foi um km lento, a 5:29, em parte porque que não conhecia o lugar e estava com receio de errar o lugar da entrada, e na verdade até dei uma paradinha instantânea num momento que pensei estar no caminho errado. 

Da Renee viro à direita na Highland Hill, indo para o Sul novamente, agora paralelo e perto da Allen. Corria bem, numa rua residencial com bom asfalto, com prazer e fechei o segundo km do tempo extra após o treino para 5:04. Logo cruzo a Lawrence denovo, agora correndo um pouco nela e pego a Avenida Marlee, ainda mais perto da Allen, onde fecho o terceiro km para 5:11. 

Já chegando no limite Sul do bairro, entro à esquerda até um parque, esquerda novamente para o Norte, direita cruzando a Allen e passando agora em cima de uma ponte, logo depois às direita numa trilha rumando ao Sul novamente e nesse vai e volta fecho o km 4 do tempo extra para 5:13. O ritmo estava muito bom, mas acho que não bom o suficiente para o km final. Sao da trilha e pego a Briar Hill indo para o Leste, rumo a Bathurst, sabendo que mais ou menos 1 km é o que me separa do final, aperto o passo e tento segurar forte. Mas a Briar Hill tem subidas e descidas, é um trecho difícil, e eu seguro o ritmo acelerado no que parecei a parte do goal pace. Fecho o quinto km bem perto da Bathrust, para 4:50, o que foi meio decepcionante pelo tempo, mas explicável pelas subidas. Logo ali na frente está a Bathurst, onde eu passei rumo ao Norte em ritmo de goal pace não muito tempo antes. E o treino está finalizado, eu com pouco interesse em correr mais do que o necessário para fechar o contorno do bairro. 

Dali emendei uma caminhada na Bathurst indo para o Sul e logo virando à eesquerda para acompanha a belt-line, planejando pegar uma bike numa estação conhecida ali, dado que até em casa ainda tinha uns 4km. Mas só tinha uma bike e eu só tinha andado 500m, deixei a bike e segui andando, sem plano onde pegar bike data do que não conhecia outra estação por ali. Cheguei na Eglinton e resolvi ir nela para o Leste quando lembrei de uma estação de bike antes da Avenue Road. Mas a Avenue veio sem a estação de bike e eu continuei na Eglinton ja que agora conhecia umas duas estações de bike não mutio longe. Na primeira tinha 5 bikes, 2 eletricas, nenhuma das 5 funcionando. Eu já não estava longe do metrô, que agora já era uma oção atrativa. Mas cheguei em outra estação de bike, onde consegui pegar uma. Dali foram pouco mais de 2 km pedalando até em casa para uma manhã que acabou sendo gostosa e terminou no supermercado com a compra de uma melancia que acabei não comendo ainda...


Treino Level + volta ao bairro Kensington-Chinatown

 Como o próprio nome deixa evidente, dessa vez eu escolhi um bairro mais perto e nemor, no centro de Toronto. Grande parte do bairro Kensington-Chinatown é formado pela Chinatown e pelo Kensiongton Market, que dão nome ao bairro. A Chinatown tem uma comunidade Chinesa muito grande, com muitas lojas e produtos típicos. Já fui em vários restaurantes ali, assim como mercados Chineses, onde a gente encontra muitas frutas, algumas diferentes não encontrada em outrols lugares. Também encontramos produtos Japoneses. A gente usualmente ia em um mercado Chines específico para comprar frutas e verduras, mas depois do Covid a gente meio que parou e eu às vezes passo lá na volta do trabalho exclusivamente para comprar peixe.

O Kensington Market é uma região especial em Toronto, meio hip, meio latino, com lojas que lembram menos o Canadá e mais o Brasil, principalmente no verão. Ali já fui muitas vezes para comprar comidas, ou frutas. Em particular, eu gostava de um restaurante que vendia burritos, e de uma joja que vendia torta doce de morango, cereja, noz pecan, rubharb, blueberry... todas em geral são boas. O Kensington Market é praticamente dentro da Chinatown, e ali era onde eu ia numa Chinesa cortar cabela - ela era rápida e barata. Ás vezes um rapaz, que presumo ser o filho dela, fazia o trabalho. Mas todas estas coisas acabaram com o Covid, imagina, agora eu corto o cabelo em casa com maquina 6.

Também dentro do bairro estão a Dala Lana School of Public Health, da Universidade de Toronto, onde fica o departamento de bio-estatística. O Hospital Pincess Margaret, um hostpital importante em Toronto, que faz muitas pequisas. A galeria de artes de Ontario, provavelmente a maior do Canadá, e uma faculdade ligada a ela. O consulado dos EUA, super protegido, onde se vai para tirar visto, que eu não preciso mais. O Toronto Western Hospital, outro hospital importante. Enfim, é um bairor importante de Toronto, um que eu conheço bem.

Quanto ao treino de Quinta feira passada, ele foi leve, e eu estava disposto a não ficar indo em volta do quarteirão perto de casa, resolvi descer até o bairro e contornar ele. Começando às 4:24, 17 graus, eu já tinha o percurso todo na memória, e ele era fácil. O treino passado pelo Garmin era leve, de 45 e quase foi suficiente para a volta, transcorreu sem maiores dificuldades. 

Desci a Avenue Road rumo ao Sul e continuei pela avenida University após cruzar a Bloor. Após o Queen's park, na College, encontrei o semáforo fechado e ao invés de atravessar a College eu entrei nela à direita para começar o contorno do bairro. Estava com mais ou menos 3,5 km. Correndo no lado Sul da College, vou tranquilo e vejo muito pouca gente na rua. Mas isso muda um pouco quando chego na Spadina, com alguns moradores de rua, estou perto de alguns albergues. Mas sem problemas, eu cruzo a Spadina depois de esperar um pouco, e continuo na College rumo a Oeste para encontrar mais moradores de ruas conversando e aparentemente acampados no território de uma igreja que tem ali. Logo chego na Bathurst e entro nela rumo ao Sul novamente. 

Lembro que muitas vezes corri por ali cerca de 10 anos atrás, mas hoje em dia não costuma ser meu lugar preferido para correr apesar de ser um lugar conhecido. Eu tenho evitado correr no centro de toronto devido á quantidade de semáforos, de obstáculos na calçada, de carros que não te deixam correr na rua, e também porque é provavelmente mais perigoso nessas altas madrugadas. 
Na Bathurst passo o Toronto Western e depois cruzo a Dundaa, seguindo ainda para o Sul rumo à avenida Queen. Nela pego à esquerda, rumando à Oeste, voltando para a University, onde chego tranquilo. Pego a University rumando para o Norte para fechar o contorno do bairor que é bem quadrado.  Apesar do nome, se você faz o contorno do bairro pelos seus limites você não vê muito da Chinatown nem do Kensington Market. Ali na University, rumando ao Norte para fechar o bairro, passo em frente do consulado Americano, da estação St Patrick do metrô, e entro na região dos hospitais. Passo em frente do Mount Sinai, e depois do Princess Margarett, já bem perto da estação Queen's Park do metrô, de volta na College, final do contorno do bairro. 

Mas continuou correndo sem saber direito o que fazer. Paro do lado do Royal Ontario Museum, para andar dali em diante. Ando até a Avenue Road com a Denverport, onde tem uma bike branca amarrada a um poste de luz sinalizando que um ciclista foi atropelado e morreu ali. Tem ali também uma estação de bike, pego uma e continuo subindo a Avenue road, uma avenida totalmente hostil a bicicletas, então antes da ponte da estrada de ferro entro à direita e rumo para a Yone onde tem uma ciclovia. Mas é cedo e muito poucos carros transitam pelas ruas, tal que pedalar mesmo na Avenue Road não parece perigoso. Subo de bike até a St Clair, e estou em casa... com bairro número 40 contornado!

sábado, 24 de agosto de 2024

Corrida Super Power

 Mais uma vez fomos na corrida Super Power, que acontece na ilha de Toronto. Ao contrario do ano passado, dessa vez fomos cedo e pegamos a primeira balsa, ficando um tempão esperando na ilha. A largada foi pontual, com muita gente fantasiada, mas com apenas pouco mais de 200 corredores. 

Como eu tinha rodado quase 20km no longão de ontem, eu estava sem muitas expectativas e queria correr tranquilo, dado que não valia a pena sofrer pois cansado não iria bem mesmo.
Saí devagar, meio encaixotado no povão, mas como eu larguei bem na frente logo estava rodando no meu ritmo normal, com pouca gente ao redor, o que me fez prestar mais atenção em quem estava ao meu lado desde o começo, com o objetivo de não errar o caminho. 

Logo reparei numa moça que corria fantasiada de mulher maravilha, ou qualquer coisa assim. Ela corria muito facilmente, olhando o celular, ajeitando a saia que era parte da fantasia, e o ritmo para ela parecia muito fácil. Ela acabou sendo a pessoa que eu segui depois de uns 2 km. Mas, assim como ela corria fácil, ela também não parecia muito preocupada com o tempo, e no posto de água ela andou para beber água, e eu a passei. Mas logo ela me passou, mas veio o posto de água novamente e eu a passei novamente. Isso era já pelo km 5, e eu comecei a seguir um garoto de 11 anos (eu vi depois nos resultados que ele tinha 11 anos). Ele não corria fácil como a garota, mas estava no meu ritmo. 

Eu saí rodando pouco acima dos 4:30, um ritmo acima do esperado mas que estava parecendo tranquilo. Isso foi até o km 4, e o ritmo caiu para a casa dos 4:40. Eu começava a me cansar e o calor parecia afetar o desempenho também. 
Por volta do km 6 ajuntamos com o pessoa dos 5 km, e eu que estava acompanhando o garoto de 11 anos logo o perdi pois começou a ficar tudo muito congestionado pois o pessoal dos 5km estava num ritmo bem abaixo do meu. Do km 6 ao 9 foi mais ou menos assim, sempre gente ao redor dos 5km, em geral eu sendo mais rápido que eles e procurando lugar para passar, o que acho que talvezs tenha afetado o meu desempenho. 

É difícil dizer se quando somos forçados a diminuir o ritmo o desempenho é afetado pois a gente dá uma descansada com a diminuição de ritmo, depois puxa bem o ritmo que talvez compense pela diminuição, e algumas vezes eu penso que dependendo da situação, o ritmo final pode ficar até melhor. Mas sei lá. 

Por volta do km 9 eu presenciei um acidente onde um ciclista caiu depois de trombar com um corredor, o que fez com que o corredor parasse e eu o alcançasse. Era o garoto de 11 anos, que pediu desculpas para o ciclista, mas tinha vários outros corredores ali e o consenso parecia que o ciclista estava errado dado que a galera começou a ficar brava com o ciclista, que inicialmente estava bravo com o garoto. Eu não consegui ver o que aconteceu, mas vi o ciclista no chão dado que aconteceu logo na minha frente, mas não muito perto e por isso eu não vi. De minha parte eu continuei seguindo o garoto de 11 anos. 

Logo ele passa por um pai e filho correndo juntos, o filho de uns 5 anos, bem novo, bem pequeno o garoto. Ele sai correndo e se mantem na frente do garoto de 11 anos, e os dois começam uma meia disputa e eu vou meio seguindo, o ritmo forte para mim. Mas o garoto de 11 anos não se matou, logo ele administrou a situação e só acompanhou o garoto de uns 5 anos. Logo também viramos à direita rumo a linha de chegada, uns 150 metros adiante e o garoto de 11 anos então aumentou o ritmo e deixou o de 5 para trás. Eu notei que tinha energia para segui-lo, e de fato passá-lo, mas quando chegui do lado dela comecei a dizer para ele continuar forte. Me vendo ele tentou aumentar, e eu diminuí pois pouco não estava ali para competir com um garoto de 11 anos. Logo cruzamos a linha de chegada e dei os parabéns a ele. 

Fechei com 46:55, 3 segundos a menos no chip, e 1 minuto a menos que a mesma corrida no ano passado, quando sofri com o calor também e com a falta de treino devido aquela dor comum na panturrilha. Em 2023 fechei com 47:55. Mesmo esse seria um tempo que consideraria bom hoje, dado que estava sendindo as pernas cansadas. Mas foi bom melhorr, e terminar bem, sem estar exausto. Tinha ficado em terceiro na categoria no ano passado, e neste ano fiquei em primeiro. Minha impressão foi que tinha menos corredores este ano.

E com isso seguem os treinos para a meia de Chicago.


sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Longo + Progression Run + Volta ao Bairro Bedford Park-Nortown

 Antecipando o longo para hoje, Sexta-Feira. É que amanhã tem a corrida Super-Power, de 10km, e não vai dar para fazer o longo. Na quarta teve o Tempo Run, com 10 minutos de ritmo forte, e na quinta, ontem, Strides Repeat, com 10 repetições. Os treinos não foram pesados e achei que dava para mandar um longo hoje mesmo. 

Como é sexta, eu tive que sair mais cedo do que o normal, e contornar um bairro mais perto, tal que não precisasse pegar transporte público para voltar. O bairro Bedford Park Nortown não é tão longe, é grande, e tava precisando ser contornado dado que eu tinha feito o seu vizinho bastante errado esses dias atrás, e dado que no outro bairro vizinho eu fiz um zigue-zague pois o contorno do bairro não passava nas ruas, e ficou estranho. O bairro não tem muito ponto de referência pra gente, talvez a estação do metrô WIlson é o que chama mais atenção, depois uma parte da Avenue Road, que é uma rua que corro bastante, está dentro do bairro. Parte do contorno Leste é a avenida Yonge, e uma parte eu fiz a Avenue Road, mas o contorno não é exatamente na rua. No Norte o limite do bairro é a rodovia 401, que não dá para correr, então eu peguei meio paralelo na Wilson. Isso fez o bairro ficar menor, cortando um bico meio grande dele. A idéia é que quando eu fizer o bairro vizinho ao Norte, vou também fazer ele pela Wilson e ele vai ficar bem maior do que é. O limite Oeste é a avenida Bathurst. E o limite Sul é a rua Briar Hill. Eu tinha memorizado todo o contorno ontem no trabalho e estava realmente disposto a completar o longo hoje. 

Comecei o treino pouco depois das 4 da manhã, com a idéia de ir correndo e qualquer coisa, se estivesse cansado, acabar o treino e voltar para case e provavelmente não fazer o longo. Mas estava me sentindo bem desde o começo. Depois dos 5 minutos de aquecimento rodei o primeiro km, lap 2, para 5:11, que era um ritmo muito bom. Peguei à esquerda na Eglinton indo para o Oeste, e encontrei algumas construções tal que fechei a lap 3 um pouco mais devagar, para 5:19. Logo ali entrei na rua Latimer à direita e rumei para o Norte, pegando um pouco de subida mas feliz que estava correndo numa rua desempedida, depois de ter desviado de construções na Eglinton. No final da Latimer, viro pro Leste na Roselawn e logo pego a Castlewood indo para o Norte novamente. Ela termina na Briar Hill, onde comecei o contorno do bairro, indo para Leste só um pouquinho e virando novamente para o Norte. Ali fechei a lap 4 para 5:10 e comecei o tal zigue-zague que falei acima. Nele, completei a lap 5 para 5:11. O ritmo estava muito bom e eu me sentia bem, mas com um pouco de peso na consciência que tinha corrida amanhã e eu tinha que tentar não cansar muito hoje. A lap 6, ainda na parte das ruas tortas ali, fechei para 5:07. Daí logo estava na Avenue Road, indo para o Norte e ompleto a lap 7 antes de chegar na Lawrence, para 5:02.

Na Lawrence peguei o semáforo fechado e tive que fazer um vai e volta, entrando na lawrence e correndo nela para o leste, até não ter mais carro, então atravessando e voltando. Mesmo assim a lap 8, subindo a Avenue Road, foi para 5:12. Na lap 9, indo pela Avenue Road e preocupado em pegar a rua certa às direita, eu aliviei um pouco e fechei para 5:19, pouco depois de ter pegado a rua certa. Como eu não consigo ver nomes de ruas, eu tinha como ponto de referência um restaurante McDonald, que tinha visto no mapa. E fiquei com medo de não conseguir distinguir o restaurante, então tentei não ir muito depressa e prestar bem atenção. Acabou sendo fácil. 
Na lap 10 eu peguei uma trilha de uns 50 metros apenas, mas muito escura, e com uma escada de uns 5 degraus. Andei ali, e a lap 10 foi para 5:26. Dali cheguei na Yonge e desci para a Wilson, que fica lá no vale. Apesar da descida a lap 11 foi para 5:19, numa lap que eu não corri muito bem, acho que pela própria descida. Já na Wilson, indo para Oeste, me preparei para a subida ali na Wilson, longa e ingreme. Lá no topo da subida fechei a lap 12 para 5:44, um ritmo bem mais lento mas eu naõ estava cansado, e a lap 13 voltou para 5:19. Completei a lap 13 logo depois que saí da Wilson, o que fiz antes da ponte onde passa a rodovia 401. Eu não queria passar embaixo da ponte na Wilson, chegar na Bathurst, e passar embaixo de 401 denovo, naquela hora da madrugada. Então ali saí da Wilson antes da ponte e peguei uma ruazinhas residenciais para sair na Bathurst logo ao Sul da 401. Então segui na Bathurst ao Sul, para fechar a lap 14 para 5:10. Com mais 300 metros, quando eu menos esperava, o Gamin apita o final do treino leve, e o começo da progression run. Agora era rodar por volta dos 4:40 por 10 minutos.  Descendo a Bathurst, me sentia bem, rodando tranquilo. Mas cheguei na Lawrence e o semáforo estava fechado novamente. Como eu estava em ritmo acelerado seria meio ruim fazer o vai e volta que eu ttinha feito antes e eu resolvi parar o Garmin e esperar o semáforo, e acabei esperando por mais ou menos 1 minutos. Depois voltei ao treino, descendo a Bathurst e completei o primeiro km logo deois para 4:43. Seguindo ao Sul, o segundo km foi para 4:47, ainda dentro do ritmo pedido. Logo depois começcou a segunda parte do progression run, 5 minutos em ritmo sub-4:30.

Não deveria ter sido tão difícil dado que eu estava rodando bem na primeira parte, mas foi. Virei à esquerda e comecei o treino forte na Briar Hill, indo para o Leste. Acabei fechando o km para 4:18, o que estava bem dentro do pedido, mas foi difícil, também pelas subidas. Mais um pouco e termino o progression run quase que exatamente no ponto onde fechei o contorno do bairro. Dali continuei trotando e senti as pernas pesadas. Os 5 minutos de desaquecimento foram quase todo na Avenue Road e eu rodei para 5:14. O treino terminou pouco antes de eu cruzar a Eglinton, mas pedi para o Garmin continuar marcando pois eu continuei correndo para conseguir atravessar o semáforo aberto da Eglinton. Parei o cronômetro logo depois da Eglinton, tendo corrido 110m a mais. Dali andei até em casa. 

Foi interessante que me senti muito bem no treino, e terminei bem. Talvez amanhã estarei cansado e os 10km serão difíceis, mas hoje o dia tem sido legal e eu me sinto bem. Vamos ver!

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Treino leve e volta ao bairro Young-Bay Corridor

 Depois de descançar no Domingo, deu vontade de rodar um pouco mais e dar a volta em outro bairro hoje, e eu escolhi o Yonge-Bay Corridor, que é um dos bairros mais centrais em Toronto. É um bairro bem importante, ali estão o Toronto General Hospital e o Sick Kids Hospital. Tem o escritório da Província de Ontário, onde a gente vai pegar carteira de motorista, carão de saude e outras coisas. Tem também o Eaton Center, provavelmente o Shopping Center mais famoso de Toronto. Como o limite do bairro desce pela Yonge no Leste e pela avenida University no Oeste, ele passa por várias estações do metrô ali do centro onde já fui muitas vezes. Dentro do bairro fica também a prefeitura, e mais ao Sul o escritório de vários bancos, no que chamamos de Distrito Financeiro. Enfim, é um bairro bem conhecido.

O treino começou às 4 da manhã, com o friozinho que veio depois do final de semana chuvoso. Mas a temperatura de 16 estava boa, e eu rodei rumo ao Sul na Yonge. Eu geralmente não gosto de ir para o centro porque sempre tem algum movimento e a gente tem que correr na calçada o tempo todo. Fora isso, também tem muita gente na rua, e a percepção de segurança deminui neste horário.

Descendo a Yonge, cheguei no bairro com pouco mais de 3 km, e me sentindo bem e tranquilo. O ritmo, se mantendo sempre por volta dos 5:30 por km, não é muito confiável pois o Garmin marcou o percurso meio torono no meio dos prédios de centro. O bairro começou na College com a Yonge e eu segui rumo ao Sul pela Yonge. Ali perto da Dundas, na lap 4, tinha bastante gente, alguns gritnado como se tivessem algum problema neurológico, ou talvez um problema de beber muito. Não tive maiores problemas e continuei descendo a Yonge, sem maiores incidentes, até chegar na Front. Verei às direita e rumei para o Oeste.

Lembrei que estava em um ponto turístico, de hotéis caros, e que naquela hora da manhã ali, pensariam que sou turista. Talvez um alvo atrativo para trombadinhas. Mas não tem muitos em Toronto e eu logo cheguei na Sincoe e entrei nela para o Norte, pegando um vento frio e forte ali no começo, que foi embora logo depois. Subi na Sincoe até a Queens, virei às direita na Queens, atravessei a University e peguei ela indo para o Norte lá do outro lado, finalizando ali a lap 7, e a parte principal do treino. Agora podia rodar 5 minutos de desaquecimento e parar, se eu quisesse. Mas 5 minutos não era suficiente nem para terminar o bairro, então continuei para mais 20 minutos de treino leve. O ritmo sempre se manteu mais ou menos igual, com alguns trechos onde eu acelerava um pouco porque sentia que o lugar podia ser perigoso, mas tudo correu bem. Subindo na University logo chego na College e pego ela às direita, indo para o Leste e terminando o contorno do bairro na Yonge. 

Virei então à esquerda e subi a Yonge rumo ao Norte, sabendo que faltava um bom pouco para terminar os 20 minutos. Pensei em parar para descançar pois amanhã tem treino de Tempo, mas o treino estava gostoso e eu continuei subindo a Yonge. Logo estava na Bloor e terminei os 20 minutos chegando na LCBO. Mais 5 minutos de desaquecimento, subindo pela Yonge em uma perte íngreme, mas mantive o ritmo mais ou menos, o ritmo que estava fraco.

É isso, o treino foi gostoso por ter sido leve e eu me sentir descansado, provavelmente também por causa da temperatura. Agora vamos ver o Tempo Run de amanhã...

sábado, 17 de agosto de 2024

Longuinho e volta ao bairro Clanton Park

 Outro Sábado e lá fomos nós. O Garmin passou um longo de 2 horas, e eu estava pronto para ele, mas quando coloquei os pés na rua senti que as pernas estavam cansadas. Fazia sentido, tanto o treino na terça e na quinta foram pesados, e com longa distância, O de terça-feira chegou perto dos 16km e o de quinta passou dos 10km. E foram bons treinos. Na sequnda, que foi treino leve, também passei dos 12km. Quarta e Sexta, ontem, fiquei parado, mas mesmo assim hoje vi que o descanso não foi suficiente. Fazia sentido que hoje eu estava cansado, e eu senti isso bem no começo do treino, tal que pensei em adiar para amanhã. Mas fui continuando e concluindo que daria para fazer um meio longo, um longo meia boca, e que eu devia fazer o treino. 

Depois dos 5 minutos de aquecimento, que comecei bem perto das 5 da manhã, vinha 1h20 de corrida leve, depois mais meia hora adicional se eu quisesse, terminando com 5 minutos de desaquecimento, para um total de 2 horas. Isso geralmente dá mais de 23km e eu sabia que seria difícil correr essa distância, e provavelmente não seria prudente, eu tinha que descansar mais para fazer esse tipo de longo.

Passei o primeiro km para 5:22 (lap 2), o que não era ruim, mas as pernas estavam pesadas e eu sentia cansaço, não estava livre, leve e solto. Pensei que devia maneirar mais, ir tranquilo, dentro do plano no Garmin que é correr abaixo dos 6min/km, e eu estava bem abaixo. O próximo km, com a subida da Avenue Road e o cruzamento da Eglinton, rodei para 5:29, oq ue achei bem bom, sem deixar de notar que a meia média dos longos tende a ser abaixo dos 5:15. Notei também que estava bem calor e que eu estava suando bastante e lembrei que não tinha água. 
O plano A seria dar a volta no bairro Donwview, um bairro bem grande que provavelmente demandaria as 2 horas de treino, talvez mais. Mas ali, subindo a Avenue Road, eu já tinha decidido que faria o plano B, o bairro vizinho, o Clanton Park que tinha o contorno muito menor, mas mesmo assim não tão curto. Até pensei nos bairros ainda mais próximos, mas não tinha memorizado o contorno de nenhum. As pernas pesadas, pensava que era dia de descansar e pronto. O terceiro km, já chegando perto da Lawrence, rodei para 5:12, que era muito bom, mas tinha pegado descida e plano e num dia bom estaria rodando sub 5 e feliz. O ritmo não estava de forma alguma ruim, ams eu estava cansado, sem pazer. Bem, não estava tão ruim, simplesmente um dia que não tava rendendo e eu estava convencido que precisava ter descansado mais, e que não fazer o longo como deveria seria beneficio para o treino, não seria ruim. 

A lap 4, próximo do km 5 no total, km 4 depois do aqueciemnto, e a lap 5 rodei por volta dos 5:30 e estava chegando na avenida Wilson. Tinha decidido cruzar a Wilson e passar sobre a rodovia 401, rumar para o Oeste até a Bathurst e voltar para o Sul até a Wilson, pegar ela para o Oeste. Cruzar a Wilson e depois voltar para ela seria fazer uma volta desnecessária, mas com isso eu passaria por cima da rodovia 401, e não por baixo. Passar embaixo da 401 significa passar sob pontes longas, algumas vezes escuras, em calçadas estreitas e sem ninguém, o que acho bom evitar. Mas quando cheguei na Wilson o semáforo tinha acabado de fechar e eu não pude cruzar ela. Resolvi virar à esquerda na Wilson e seguir para o Oeste, iria então passar embaixo da 401, mas pelo menos o caminha seria mais curto.

Quando cheguei na 401 não foi tão rui, pois embaixo da ponte estava limpo e com bastante luz. Mas eu fiquei impressionado com a largura da ponte. Ali o Garimn inevitavelmente se perde um pouco. Logo depois da ponte chegamos na avenida Bathurst, que estava fechada, tal que carros só podeia ir ao Sul nela, não ao Norte. A gaçera estava começando os preparativos para o Teaste of Manila, um festival de comida da Filipinas, onde eles basicamente fecham a rua e tem um mont ed ebarracas vendendo comida típica, também com outras coisas tipo música e dança. Muito bom, pois foi fácil passar a Bathrust e continuar pela Wilson, rumando para o Oeste, e pouco depois completo a lap 8 com ritmo bom de 5:18.

Ali na Wilson, estava no limite Sul do bairro Canton Park. Mais a frente, a Oeste, ficava a estação Wilson do metrô, uma estação que quase numca desci nela, mas passei por ela várias vezes, de metrô. Mas fora isso o bairro não tem muito em termos de ponto de referência para a gente. O Limite Oeste do bairro é todo quebrado, passando por dentro da área de um aeroporto, ou campo de aviação, ou treinamento, que tem ali. Decidi que o contorno Oeste seria a Wilson Heights Boulevard. O nome Boulevard dá a idéia de uma rua pequena, mas é uma avenida bem larga, com calçada apenas no lado Leste, por onde fui rumo ao Norte. Paralela, do meu lado esquerdo, subia a rodovia Allen, que logo terminaria e passaria a se chamar Dufferin, ao Norte da Sheppard. Antes de chegar na Sheppard, completo as laps 9 e 10, e logo depois de entrar na Sheppard completo a lap 11, todas a 5:21. O ritmo não era ruim, mas denovo, eu não me sentia livre, leve e solto, e na verdade queria acabar logo.

Na Sheppard, rumo a Leste, voltando para a Bathurst, completo a lap 12 com 5:19 já bem perto da Bathurst, onde virto à direita para fazer o limite Leste do bairro, o último lado. Por causa do festival Filipino na Bathurst, ela tinha bem pouco carro e logo eu comecei a rodar na rua ao invés da calçada, o que fez o ritmo cair para 5:10 na lap 13.

Correndo ao Sul pela Bathurst logo cheguei na área do festival, e encontrei um pouco de tumulto, gente indo pra lá e pra ca na rua, tal que tive que alternar entre rua e calçada e o ritmo da lap 14 caiu um pouco para 5:17.

O ritmo melhorou pois eu sabia que ia parar assim que chegasse na Wilson, e na lap 14 já estava quase de volta à Wilson, completando o contorno do bairro. No entanto, com o festival, não tinha ônibus descendo a Bathurst rumo ao Sul, que seria o meu ônibus para voltar para casa. Para na Wilson com a Bathurst era meio complicado, eu teria que pegar o ônibus da Wilson, ou descobrir onde o da Bathurst tava passando. Assim, quanddo cheguei na Wilson eu virei à esquerda nela, e rumei para o Leste, passando novamente sob a 401 e seguindo rápido pois a ideía era parar logo e andar até a Yonge, onde pegaria o metrô. Parei logo depois da lap 15, que fechei para 5:13, completando quaase 15 km, mas sem nem mesmo chegar no final da parte obrigatória do treino. Mas estava contente com a estratéfia pois hoje era um dia que parecia que o longo de 2 horas seria mais detrimental do que ajudaria. A idéia é descansar e que os longos voltem ao normal. No final de semana que vem tem 10km na ilha, no dia do longo, então enfim, vamos ver.

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Treino Leve e volta ao bairro Lawrence Park North

 Ontem eu acordei meio animado e dado que o treino leve era de 1 hora eu imaginei que seria uma boa oportunidade para dar a volta num bairro. O Lawrence Park North é um bairro que tenho estado de olho pois ele é fácil e eu tinha decorado o contorno dele quase que sem querer. E pelas minha contas, era o bairro ideal para um treino de 1 hora. 

O bairro fica ao norte de onde estamos e a avenida Yonge cruza ele, com a Lawrence sendo o seu limite Sul. Temos a estação Lawrence do metrô dentro dele, uma estação que nunca frequentamos a não ser algumas vezes que aconteceu de meu treino terminar lá por perto. Eu usei a Avenue Road como o limite Oeste, que é uma avenida onde corri muitas vezes, uma das razões sendo que ela cruza a rodovia 401 passando por uma ponte sobre ela, enquando que outras como a Yonge e a Bathurst passa por baixo, o que é meio ruim, escuro, se você tá correndo a noite, fora que eles lugares perto de rodovias são mais suspeitos, melhor evitar. Só qu eo limite do bairro não é bem na Avenue Road, ele é entre a Avenue e outra paralela. O limite Norte do bairro é mais ou menos na rua Brooke, e o Leste passa fora de ruas e eu fiz por uma ruas pequenas. 

Eu comecei subindo a Yonge meio sem saber se contornaria o bairro, resolvi decidir quando chegasse na Eglinton. Basicamente se o semáforo estivesse fechado eu viraria para o Oeste na Eglinton, mas se tivesse aberto cruzaria a Eglinton e continuaria até a Lawrence onde começaria o bairro. E foi sso que acabei fazendo. Com pouco mais de 4 km estava na Lawrence, peguei ela à esquerda e rumando para o Leste comecei o contorno do bairro. 

O ritmo estava abaixo do que costumo fazer nos longos, por volta dos 5:30, e eu queria manter lento para não cansar muito, dado que o treino era de uma hora e eu tenho me sentido mais cansado do que gostaria. Virando na Lawrence comecei a contar 6 ruas para entrar para o Norte na sétima. Corri a Lawrence sempre na rua dado que não tinha carro, tinha começado por volta das 4h da manhã e ainda era bem antes das 5h.

Ali na parte Leste do bairro fechei a lap 7 que marcou o final dos 30 minutos de treino leve, depois de 5 minutos de aquecimento. Peguei uma ruas de volta para o Oeste e logo estou de volta na Yonge e nela rumo ao Norte. Mas pouco deveria correr na Yonge porque o limite Norte do bairro era logo ali, e eu tinha que entrar a Oeste num pedaço de trilha que tem ali num parque. Fazia tempo que eu não via a trilha, mas eu pensava que eu sabia bem onde a sua entrada estava. Em certo ponto eu comecei a descer o morro, rumo a estação York Mills do metrô que fica lá embaixo no vale, e vi ali algo que parecia uma trilha, mas achei que não era a minha trilha e continuei na Yonge. No entando do lado esquerdo começou uma parede tal que não tinha como entrar mais à esquerda. Eu pensei rápido, imaginei que o que tinha visto era mesmo a trilha e se eu continuasse na Yonge não conseguirira mais entrar à esquerda até chegar lá embaixo. Parei e voltei, peguei a trilha que tinha visto, mas logo notei que aquilo não era trilha, era simplesmente uma calçada de acesso às casas que estão ali. Mas continuei e logo a calçada terminou num lugar muito escurto, e eu voltei rápido, não podeia ser ali. Mas eu estava convencido que não era antes também, então voltei para a Yonge e voltei a descer o morro. Perdei um pouco de tempo ali, num vai e volta, as vezes andando, mas não muito tempo. Descendo a Yonge logo a parede se foi, uma rua apareceu e logo a trilha que eu queria apareceu também, bem evidence, eu tive certeza que era a trilha certa dessa vez. Entrei nela, cruzei um parque mutio escuro, com uma curvas, mas um pedaço bem curto. Logo estava na rua denovo, ou melhor 2 ruas. Era uma bifurcação e eu não lembrava qual tinha que pegar. Quando você olha no mapa tudo parece muito claro e você não presta atenção no mapa, não se dá conta que precisa decorar que ali tem uma bifurcação e você tem que pegar à esquerda. Lá na hora eu pensei, e pegar à esquerda parecia me levar para o Sul (mas na verdade ia para o Oeste, como eu queria, só que o trilha torta escura me fez perder o senso de direção), então peguei à direita, e acabei indo para o Noroeste quando pensava que ia para o Oeste. Isso me fez sair fora do bairro e fui parar lá na avenida Wilson que seria o limite Norte do bairro vizinho. Mas quando cheguei lá e notei o erro, era tarde de mais e eu estava bem conciente que correria bem mais do que precisava. Subi a Wilson até a Avenua Road e peguei ela para o Sul, para chegar na Brooke, onde deveria ter saído. Foi uns 2km a mais. Pouco depois da Brooke era a lap 11, o final do treino, e com a lap 12, o final do desaquecimento eu estava de volta na Lawrence. Viro à esquerda, rumo ao Leste e pouco mais de 1km até a Yonge novamente. 
Estava meio decepcionado que pensava que conhecia tão bem o contorno e no entando tinha me perdido mais do que em qualquer outro bairro. Mas me sentia bem, pelo menos. Andei, indo para o Sul na Yonge, decidido a pegar uma bicicleta. Com 1km de caminhada cheguei na Sporting Life, e tinha uma única bike na estação ali, peguei ela e voltei para casa. E como o dia estava para pouca sorte, eu passei em tres estações cheias até achar uma, a quarta, com lugar para deixar a bike. A galera da bike trás bike para as estações perto de casa e enche elas de manhã cedo, praticamente todo dia.

Apesar do treino meio longo, de mais de 12 km ontem, hoje foi dia de Goal Pace, e eu rodei 45 minutos a 4:40 mais ou menos, foi um treino bom apesar de estar me sentindo um pouco cansado. No final, deu quase 16 km com os 15 minutos antes e depois. Enfim, foi legal, mas esta semana tá sendo meio pesada. Amanhã é dia de descanso e deopis tem progression run, com 10 minutos a 4:25 depois de 30 minutos de ritmo leve...

sábado, 10 de agosto de 2024

Progression Run, longo e volta ao bairro Bathurst Manor

 Depois de uma semana mais ou menos leve, eu transformei o progression run em um longo para poder dara a volta a mais um bairro: Bathurst Manor. Na terça teve um treino de tiro que acabei não fazendo inteiro, e na quinta o Garmin passou um treino leve. Na Quarta e Sexta eu descansei, o fato de não ter feito o treino inteiro na Terça me disse que eu tinha que descansar. Em geral parece que as pernas estão pesadas, e não tem mais aqueles dias onde o treino começa bem, livre, leve e solto, sempre as pernas estão meio cansadas... Só que os tiros de 4 minutos que fiz foram abaixo dos 4/km, ou seja, o ritmo tem estado bom. O longo de hoje também, com média de 5:11/km não foi ruim. Mas sei lá, parece que precisa dar um reset, ficar umas duas semanas parado talvez. O problema é que nessa latura do campeonato eu não quero parar o treino para a meia de Chicago. Enfim, estou pensando em focar nos longos ao mesmo tempo que continuo fazendo o treino do Garmin, mas tentando manter ele o mais leve possível. E desencanar com tempo bom em Chicago, pois sinto que seria difícil. Vamos levando um dia depois do outro.

O bairro Bathurst Manor fica no meio dos dois bairros que contornei nas duas semanas anteriores, então estava difícil não fazer ele hoje. Apesar disso eu escolhi um bairro mias perto, como plano B, dado as dificuldades da semana passada. Eu memorizei onde tinha água e banheiros também, caso precisasse. Só que eu culpo o calor pelo treino difícil da semana passada, e hoje estava 18 graus, uma tempoeratura boa, e eu na verdade estava confiante de que o mesmo não aconteceira denovo.

Não tem muito o que falar do bairro Bathurst Manor, ele fica longe de casa e não é um lugar conhecido para a gente. A estação Sheppard Oeste do metrô tem uma entrada no bairro, mas acho que a estação mesmo fica no outro bairro ao Sul. A face Oeste do bairro é a Sufferin, da Sheppard até a Steeles, limite Norte do bairro e também de Toronto. O limite Leste do bairro que é o limite Oeste do bairro Westminter-Branson, que é o braço Oeste do rio Don, e que eu fiz na maior parte pelas ruas ao invés de tentar pegar trilhas acompanhando o rio. A fronteira Sul é a avenida Sheppard. É interessante que o bairro tem Bathurst no nome, dado que a avenida Bathurst passa dentro de uma pontinha dele, enquanto que é uma grande parte do limite Leste do bairro Westminter-Branson, que não tem Bathurst no nome. No meu percurso, eu não fiz a pontinha do bairro, que fica no Sudeste, e ao infés disso eu corri pela Bathurst, pois estou cada vez mais desistindo de me perder em ruazinhas pequenas só para seguir os limites dos bairros de perto. A pontinha que o bairro tem é porque ele segue o rio, então nem tem jeito de fazer ela corretamente.

Depois de assistir a maratona masculina nas olimpíadas, saí para o treino as 4:58. A idéia era usar cautela e não rodar forte, e na verdade eu pensar em ir devagar e terminar o treino inteiro. Ainda mais que o treino não era bem um longo, era um aquecimento de 5 minutos, treino leve por 1 hora, aumenta o ritmo para ritmo de corrida por 10 minutos, e então aumenta o ritmo ainda mais por mais 5 minutos, com 5 de desaquecimento. Essa parte final, o progression run, me fazia que tinha que ir devagar no começo. O total seria 1h25m de treino e eu sabia que não seria suficiente para dar a volta ao bairro, e na verdade eu calculei mentalmente com boa precisão onde o treino terminaria.

Estava me sentindo bem mas segurei um poujco e o ritmo foi de 5:32. Seria legal segurar entre 5:30 e 5:40/km, mas já no primeiro km, lap 2, rodei para 5:15. Estava abaixo do limite de 5:20/km sugerido pelo Garmin, e ele ficava me avisando que estava mais rápido do que deveria. Talvez por isso me sentia mais cansado que usual esses dias todos. A lap 3 voltou para 5:32 por causa do cruzamento com a Eglinton, subindo a Avenue Road. Eu diminui o ritmo chegando na Eglinton para esperar o semáforo abirr, e ele abriu mas mesmo assim eu acabei cruzando devagar pois um ciclista vinha atravessando de lá para cá e eu não vi ele até bem perto. Mas nenhum incicente e eu continuei. A lap 4, pegando plano e um pouco de descida na Avenue Road, foi para 5:04, bem mais rápido do que o planejado, mas eu não olhei o cronômetro e nem sabia, estava apenas correndo num ritmo confortável. Lapa 5 para 5:14, e na lap 6, inteira de subida depois da Lawrence, caiu para 5:26. Só que não senti a subida, estava correndo bem e não olhava o cronômetro.

Depois a lap 8, inteira depois de rodovia 401, foi para 5:12, num trecho de ruas residenciais onde geralmente o ritmo é bom. Chegando na Bathurst eu não consegui atravessar. Ali tem construção do lado direito e a calçada entra num parque, que àquela hora estava bem escuro, tal que seria melhor subir a Bathurst pela calçada do lado Leste/esquerdo. Mas não deu e eu não quis parar e corria na calçada agora com a construção (tipo, galera arrumando a rua, mas estão lá faz um tempão) bloqueando a passagem para o outro lado da Bathurst. Tem dois parques, e deois do primeiro eu achei uma abertura para atravessar a rua, que estava sem carros.
Chego na Sheppard e entro nela rumo ao Oeste. Ali eu lembro da semana anterior, quando já sentia sede e calor, e o leve e continuou aclive na Sheppard se fez sentir claramente. No entando hoje foi bem diferente, mantive o ritmo e pouco senti o aclive, estava bem. Coloque o Garmin para mostrar o tempo total, 54 minutos. Com 1h5m o treino leve terminaria, fiz as contas e ficou claro que seria mais ou menos meio caminho entre a Sheppard e a Finch, subindo pela Dufferin. Pensei em diminuir um pouco, lembrando que depois dos 15 minutos mais rapidos ainda teria varios km para terminar o contorno do bairro. Mas o ritmo não mudou muito e fechei a lap 12, subindo uma ruazinha calma paralela à Duferin, para 5:13. Ali, por um km indo para o Norte da Sheppard, a Dufferin é continuação da Allen, que é uma rodovia, e só tem calçada do lado Oeste. No lado Leste não tinha calçada para correr, mas tem uma ruazinha paralela, e bem próxima da Dufferin. A ruazinha termina basicamente uns 5 metros do lado da Dufferin, indo paralelamente ao Norte, e ali a Dufferin começa a ter calçada e continuamos ao Norte pela Dufferin. Pouco antes de chegar ali o Garmin apitou para aumentar o ritmo, que não deu para ser aumentado muito pela confusão da troca de ruas ali. Mas assim que pisei na calçada da Dufferin, coloquei um ritmo bom e fechei o primerio km para 4:43. Estava chegando na Finch e infelizmente o semáforo estava fechado, e em ritmo rápido eu não queria entrar na Finch que eu nem sabia se tinha calçada. Apertei o Garmin para esperar o semáforo, mas não esperei, lego vi que não vinha carro, apertei o Garmin denovo e continuei no ritmo anterior, trocando os óculos pouco deopis. Fechei o segundo km para 4:47 sem sentir muita dificuldade e fiquei esperando o Garmin apitar para aumentar o ritmo ainda mais, o que acontedeu logo. Aumentei o ritmo e tentei correr bem rápido, mas solto, sem cansar. Mas logo estava cansado e o ritmo diminuiu, e eu tentei aumentar novamente. Enfim, fechei o km para 4:22, e fechei os 5 minutos logo depois de chegar na Steels, onde virei às direita, indo para o Leste. Agora os 5 minutos de desaquecimento, eu trotava na Steeles e entrei na Hidden Trail à direita denovo, indo agora para o Sul. Me sentia cansado, mas feliz com o desempenho e o fato de que de agora em diante não era treino mais, era só o contorno do bairro. Rodei o desaquecimento para 5:18 e apertei o Garmin para ele continuar marcando. Numa rua residencial, bem asfaltada, legal para correr, fechei o primeiro km do period pos-treino para 5:14, me sentia cansado mas estava mantendo o ritmo. Peguei trilha, sai dela, entrei noutra, passei embaixo da linha de transmissão, o sol já tinha nascido. Indo ao Sul, cheguei na Finch e agora cruzei direto e segui na Finch ao Oeste, fechando o terceiro km pós treino e logo depois entrendo á esquerda na Wilmington, e sofrendo com subidas. O quarto km do pós treino teve bastante subida e fechei para 5:23. Estava cansado mas sabia que o final estva perto. Os km 5 e 6 foram em ruas residenciais, livre de carro, correndo no meio da rua, e eu consegui segurar o ritmo alto, fechando esses dois km para sub 5min/km. Fechando o km 6 já estava na Bathurst novamente e correndo para o Sul na Bathurst logo cheguei na Sheppard para fechar o bairro. Num momento de reflexo, vendo o semáforo aberto, cruzei a Bathurst indo na Sheppard paara o Leste, onde encontraria a estação Sheppard do metrô em 2 km. Pensei que seria melhor descer a Bathurst e pegar o ônibus, afinal o metrô sempre para nos finais de semana e coloca ônibus, e eu não queria pegar ônibus descendo a Yonge. 

Parei o cronômetro, parei de ir a Leste na Sheppard, voltei, cruzei a Sheppard para o Sul, depois a Bathurst e estava novamente no lado Oeste da Bathurst, indo para o Sul, onde o plano era andar um pouco depois parar e pegar um ônibus. Andei um pouco e logo que passei um ponto de ônibus, olhei para trás e o ônibus vinha vindo, voltei correndo e peguei ele. O resto é historia...

sábado, 3 de agosto de 2024

Longo e volta ao bairro York University Heights

 Na semana passado não teve longo e hoje eu descontei o tempo perdido. Estava afim de fazer o longo, me sentia mais ou menos bem e chegamos a 24 graus de manhã, a temperatura mais quente este ano, que também me motivava. Acho que a gente fica correndo no frio e esperando pela verão tanto que quando a temperatura sobe bastante aí que ficamos feliz, ao mesmo tempo que torramos com o calor. 

Escolhi o bairro York University Heights, que é um barro no limite Norte de Toronto. É longe de casa e preticamente nunca vamos lá. Acho que a única vez foi para o atletismo dos jogos pan-americanos, que aconteceu na Uivesidade York, que basicamente ocula uma grande parte do bairro. Depois que mudamos para o Canada o metrô foi alongado para aquele lado, e hoje em dia ele corta o bairro, com três estações dentro dela. Assim eu já passei lá de metrô umas duas our três vezes, indo para Vaughan. O limite Sul do bairro é formado pela avenida Sheppard, que faz um U de ponta cabeça ali, uma coisa que chama atenção no mapa de Toronto que mostra as principais ruas. Ali a Sheppard, que cruza Toronto de Leste a Oeste, vira pro Norrte e depois lentamente faz a curva e volta ao Sul, voltando a ir para o Oeste, exatamente no lugar onde sairia se continuasse reto ao invés de fazer o U. Ao Sul do U, o que significa dentro dele, temos o Donsview Park e uma pista de avião. Acho que ali é um lugar de treinamento de pilotos, não sei se funciona como aeroporto. Ali dentro também tem uma estação de trem e de metrô juntas. Parece que a extensão do metrô ali usou uma linha de trem que já existia. O limite Oeste do bairro é formado por um riozinho, o Black Creek. Ali tem um parque e trilhas que parecem ser legal, mas como eu vou muito cedo, eu resolvi fazer o contorno pelas ruas. O limite Norte é formado pela Avenida Steeles e o limite Leste pela Dufferin que desaparece depois aparece lá como um acontinuação da Avenida William Allen. A Dufferin também se encontra ali com o campo de aviação, mas ao invés de desviar dela como fez a Sheppard, ela simplesmente acaba na Wilson, a avenida grande ao Sul da Sheppard. Mas a Allen, que é meio uma rodovia mais ao Leste da Dufferin, não é interrompida. Ela passa ao Leste da pista de aviação e depois vira para o Oeste devagar, indo para o Noroeste e basicamente volta a ir para o Norte onde seria exatamente a Dufferin se não divesse parado. Então o nome muda de Allen para Dufferin. O limite Leste do bairro é então mais ou menos metade Allen e metade Dufferin, mas são a mesma rua ali.

Como disse estav esperando pelo longo, e me sentindo mais ou menos bem. Ontem foi Stride Repeat, que era para ter sido na Quinta, mas mudei para a Sexta dado que Quinta estava cansado dos tiros da Quarta. Mas hoje me senti bem e planejei mais ou menos bem o percurso, com um percurso reserva mais curto caso qualquer coisa. Saí as 4:31 e para não chegar na York University ainda escuro, eu resolvi fazer um km antes de começar ir para o Norte rumo ao bairro. A idéia não foi muito boa porque o que não pensei na hora é que isso faria o treino ficar mais longo se eu não conseguisse contornar o bairro em duas horas, o que era provável (se eu tivesse medido a distância, saveria que não teria como completar em duas horas, mas eu geralmente não faço isso, tem sido legal ter que fazer longo maior do que o treino por causa do contonrno do bairro, então eu não ligo).

Nos cinco minutos de aquecimento eu vi que estava bem, e rodei o primeiro km, que era mais ou menos o km 2 para 5 minutos. Estava muito forte, mas gostoso. O próximo km foi para 5:11, pegando subida na Avenue Road, indo para a Eglinton. Na Eglinton o semáforo estava fechado para mim e tinha carros por ali, me obridando a virar nela aon invés de atravessar. Isso me fez pegar mais subida e reduzir o ritmo no vai e volta e a lap 4 caiu para a casa dos 5:20; Na lap 5, pegando descida e plano na Avenue Road, no meio da rua pois não tinha carro, fechei para baixo dos 5min/km, o que me fez pensar que tinha que reduzir pois estava começando a sentir o calor, estava suando bastante.

Passando a Lawrence vieram as laps 6, 7 e 8, todas para 5:15 mais ou menos, e eu estou em cima da ponte sobre a rodovia 401. O próximo km, rumo a Bathurst, é um que costumo fazer mais rápido, correndo no meio da rua depois de bastante tempo na calçada, e rodei para 5:06, chegando na Bathust e já atravessando ela. Laps 10 na Bathurst e 11 viro na Sheppard para a lap 12, ao redor de 5:15 denovo. Ali na Sheppard, indo para Oeste, estou em território novo e percebo que A Sheppard ali é só subida. Uma subida leve, mas que senti. A lap 12 foi para 5:20 e a lap 12 um pouco melhor, para 515.

Na lap 13 comecei a parte do U invertido e em certo ponto passei por um aspersor que estava irrigando um gramado. Eu quase parei para tomar água. Nesse ponto comecei a sentir sede e pensar que tinha que achar água pois com o U invertido começava o contorno do bairro e ainda tinha todo o bairro pela frente. Estava bastante calor, e eu tinha tomado água antes de sair de casa, assim como comido uma tangerina, e duas bananas pequenas. Mas nunca precisei água, então não leve água. Eu fico com sede tal que quando chego em casa de treinos longos, que ás vezes passam dos 20 km, bebo bastante água. Mas mesmo assim minha percepção é de que a sede não é intolerável e não prejudica a performance. No entanto agora, ainda no km 13, estava ficando intolerável. Eu pensei nas fontes, nos bebedouros de água que a gente acha em parques, eu precisava achar um, mas como se a minha rota não apssaria por parques. Mesmo assim fiquei de olho, sabendo que ficar de olho para mim não adiantaria muito, eu só veria um bebedouro se passasse perto dele. Por duas ou três vezes pensei que tinha visto um e fui conferir, mas quando cheguei lá não era.

Nas laps 14, 15 e 16 peguei mais plano e descida e rodei bem, com a 16 para 5:05. Não sei porque a 16 foi tão boa, parece que tava igual as outras. Mas completando a 16 entrei na York University, da rua Sentinel, que ia denovo para o Norte rumo ás avenidas Finch e finalmente Steeles, as duas grandes avenidas Leste-Oeste mais ao Norte de Toronto.
Ali na Sentinel, lap 17 foi quando as coisas começaram a degringolar. A Sentinel tinha novamente subidas que não são fortes, mas dá para sentir quando você está cansado. A lap 18 e 19, chegando no fim da Sentinel, já ao Norte da Finch, rodei por volta dos 5:30,  sofrendo mais, agora visivelmente o ritmo tinha caído e eu não estava surpreso. Sentia calor e sede, e comecei a pensar que teria que adotar o plano B, de parar na estação do metrô que tinha á uns 2 km mais a frente.
Logo que saí da Sentinel e peguei a Pond, rumo ao Oeste, o Garmin apitou final da primeira parte do treino, e a segunda é opcional. Mas o final da volta ao bairro estava longe, eu continuei. A lap 20 foi o final do treino e a 21 foi o primeiro km da parte opcional que fechei com 6:29. O que aconteceu neste km foi que eu percebi que o Garmin não mais mostrava o tempo enquanto eu corria, ele mostrava um texto. Eu pensei que talvez estivesse na tela errada e tentei mudar de tela mas o texto não ia embora. Eu parei ele e comecei andar para ler o texto, mas o texto se foi. Voltei a correr e eis o texto novamente, ao invés do ritmo. Deixei ele marcando e comecei andar para ler o texto, que então com muita difeiculdade vi que dizia que eu devia parar e desaquecer. Isso era só o começo do texto, não consegui ler tudo, a letra era muito pequena. Eu fiquei até um pouco assustando pois realmente estva bastante cansado e pensei que provavelemente ele estava certo, era só um treino e eu tinha completado a parte principal muito bem, não precisava me esforçar daquele jeito que até o Garmin sabia. Eu acho que era um alerta de batimento cardíaco muito alto, mas não tenho certeza. Procurei um pouco na internet e parece que este é o único alerta. Na lap 19, a última da primeira parte do treino, tava 162, o que é mais ou menos comum, e depois ficou nisso ou caiu.  Ms ali eu resolvi andar um pouco, e depois trotinho, e o ritmo nunca volto ou que era antes pois aquela mensagem ficou ali. O segundo km rodei para 6:18, com batimento de 161. Mais 400 metros e eu terminei os 15 minutos de treino opcional e vieram os 5 minutos de desaquecimento. Estva na estação do metrô e decidi que tentaria terminar a volta ao bairro ao invés de pegar o metrô, dado que o trote me fez sentir melhor, mas ainda com bastante sede. Nos 5 minutos de desaquecimento o Garmin mudou a mensagem e eu voltei a andar para ler, esta escrito para diminuir, trotar leve. Fiz o desaquecimento com ritmo de 7:32 pois andei mais e o treino terminou. Nisso eu apertei o botão para o Garmin continuar marcando e a mensagem sumiu. Isso me faz ficar em dúvida que a mensagem era simplesmente relacionada ao batimento cardíaco, pois ela só apareceu duranto o treino que é preparado pelo Garmin. Eu pensei que talvez fosse uma precaulção que o Garmin tem para que ninguém passe mal durante estes treinos e processe o Garmin. 
A Lap 25 foi o primeiro km depois do treino e denovo rodei na casa dos 7. Ali passei a Keele e sabia que tinha ainda uns 6km até o final, mas resolvi continuar, com ritmo leve, cansado, com sede. Ali tinha bastante comércio e eu fiquei de olho para ver se tinha algo aberto àquela hora da manhã. Era difícil ver e eu eacolhi não chegar mais perto para verificar. Perto da lap 26 achei uma Starbucks e não pensei duas vezes, peguei um café grande gelado, com um pouco de creme e sem açucar. Pedi para a moça se estava perto da Dufferin, onde deveria entrar à direita para cerca de 4km finais. Ela disse que estava perto. Eu não conhecia a região e estava meio perdido, só sabia que a Dufferin era uma rua grande, mas tive medo de ter passado ela pois tinha passado umas ruas maiorres. 

Saindo da Starbucks andei bastante para tomar o café e  o ritmo ficou perto dos 9 para a lap 27. Mas a lap 27 foi já na Dufferin, que foi fácil achar pois era muito grande, difícil seria se eu tivesse que ver o semáforo lá do outro lado para atravessar ela. Mas me senti melhor e corri melhor, a lap 28 eu virei para 5:50, já ritmo de treino leve. Só que me sentia cansado mesmo assim. Estava um pouco hidratado, menos sede, mas sem pernas. Eu não pensava mutio nisso mas se pensasse saberia que estava para lá dos 25 km, distância nunca corrida com o Garmin. Na lap 29 passei pela Finch e nas laps 29 e 30 voltei para a casa dos 6 minutos por km. A lap 31 teve 530 metros e eu rodei para 5:59, terminando bem cansado, denovo na Sheppard, ao lado da estação de metrô. Sentia as pernas cansadas e andei um pouco para desaquecer antes de descer para pegar o metrô.

Dentro do trem, que ai para o sul muito vagarosamente, eu senti o estômago embrulhado e pensei em sair do trem, acabei andando um pouco dentro do trem. Me senti melhor e sentei novamente, mas alem do estômago estava realmente cansado. Chegando na St Clair, peguei o streetcar, o estômago ainda embrulhado. Acho que a decisão de colocar creme no café não tinha sido boa, e na verdade eu pensei logo que saí da Starbucks que deveria ter pedido açúcar, não creme. Agora pensei que devia ter pego água ou suco, de fácil digestão. Mas deu tudo certo e eu logo estava em casa, mas sem fome, apenas com muita sede. 

No total deu quase 30km, com muito calor, sem água, meio que vários fatores coincidiram para tornar o treino difícil como foi. Vou procurar um mapa das fontes de água, e também vou precisar medir a distância qunado for em bairros mais longe para estar preparado...

Volta ao Bairro St. Andrew-Windfields

 Mais uma volta a um bairro. Dessa vez contornamos o St. Andrew-Windfields, bairro que talvez tenha como ponto de maior interesse para nós a...