quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Tiros de 400m e volta ao bairro Yorkdale-Glen Park

Depois de ter descansado ontem, hoje eu estava com vontade de correr bastante e parti para uma volta ao bairro. O bairro Yorkdale Glen Park é onde fica o Shopping Yorkdale, onde a gente já foi algumas vezes. O limite Leste do bairro é a rodovia Allen, que tem a linha de metrô no meio, e 3 estações por ali. O percurso que fiz, no entanto, deixou o metrô fora do bairro. Acho que nada mais a se destacar no bairro, considerando meu ponto de vista. Dado que três dos limites do bairro (Leste, Oeste e Norte) ficam em estrada de ferro ou rodovia, onde não dá para correr, ele se tornou um biarro meio ruim de contornar, mas talvez não mais ruim do que aqueles que tem limites nos definidos por rios.

Na Segunda feira eu tinha adiantado o treino da Terça, ontem, que foi de cadeencia e gliding.Aí na Terça eu fiquei parado, apenas caminhei. Hoje estava com vontade de correr, e decii puxar o treino de amanhã, que é o mesmo da Terça com mais 6 tiros de 400m com 1 minuto de descanso. Não é tão fácil. Tipo, tem que rodar a 4min/km e depois só 1 minuto de descanso...Mas resolvi fazer, e fazer no caminho indo para o bairro. Para chegar no bairro o caminho é bem conhecido, mas tem algumas subidas e tem que atravessar a Eglinton, então não sei, não foi tão ideal para o treino de tiros. Mas fui mesmo assim.

Saí perto das 5:30, com tempo de sobra para contornar o bairro e voltar para casa enquanto ainda escuro. A temperatura de 15 graus estava ideal, e surpreendentemente alta para final de Outubro. Mas acabou sendo outro motivador para um treino mais longo. Fui com uma camiseta de manga comprida, sem luvas. Sainda no rua, pedi para o Garmin procurar o satélite para a gente fazer o treino de amanhã, que puxei para hoje. Sai trotando para os 5 minutos de aquecimento, e já percebi que não estava tão bem, que estava mais motivado do que descansado. Continuei com o aquecimento, pensando se deveria desistir. Chegando na Avenue Road, carros passavam e sem conseguir atravessar entrei nela rumando para o Norte. Logo consegui passar, estou do outro lado na calçada. Logo na Lonsdale e logo os 5 minutos de aquecimento terminam. Pensei em parar novamente, o Garmin esperando ser apertado para os 30 segundos de cadência, com 30 segundos de descanso, por 4 vezes. Não pensei muito mais, apertei o Garmin e sai com passadas rápidas. 

Os treinos de cadência são basicamente tiros bem curtos, mas que eu tento dar passadas bem rápidas. Tento concentrar mais nas passadas do que no ritmo, mas o ritmo também acaba sendo rápido.  Rodei pouco abaixo dos 4 min/km, mas estava me sentindo um pouco cansado, e consciente de que tinha 6 tiros de 400 e essa parte é mais para aquecer e não para se cansar. Com o treino de candência, 30 segundos rápido e 30 segundos descansando, entrei na Russel Hill e rumando para o norte acabei essa parte do treino na subida, antes de um enfeite grande de Halloween. Mas estava cansado e deixei o Garmin esperando um pouco para começar a próxima fase do treino, gliding, onde você por 30 segundos aumenta o ritmo bastante e depois volta ao normal, até talvez andar, gliding. Não tem descanso e com 4 repetições, o terino é muito rápido. Comecei ele entrando na Old Forest Hill, agora rumando para o Noroeste, e terminei pouco antes de cruzar a Spadina. O Gamin denovo me esperando apertá-lo para começar os 6 tiros de 400. Atravessei a Spadina com ritmo de descanso e logo depois resolvi começar o primeiro tiro, na Old Forest Hill, com um pouco de aclive. 

Nesse momento uma confusão se passava na minha cabeça, que me fez começar os tiros, a de que eu poderia descansar quanto quisesse entre tiros. O descanso mesmo era um minuto mas eu pensei que deopis disso o Garmin esperaria até eu apertá-lo para começar amarcar o próximo tiro. Ledo engano. Essa dinâmica era do treino de morro, não do treino de tiro.  Eu me enganei porque não pensei muito e porque esse treino para 5km é novo para mim, tem vários treinos novos e eu acabei me confundindo um pouco. 
O primeiro tiro de 400m foi para 4:04, dentro do ritmo pedido, mas não muito bom pois eu esperava fazer abaiso dos 4min/km dado que o ritmo pedido é para 22 minutos nos 5km e eu quero fazer melhor que isso. Tipo 20 minutos. Mas eu senti o ritmo, também porque peguei subida, mas porque não estava nos melhores dias mesmo. O tirmo terminou perto da Eglinton e deu certo que consegui atravessar ela no primeiro minuto de descanso. Mas um minuto é muito pouco e pouco depois o Garmin dizia que era hora do próximo tiro. Eu, na minha confusão, pensei que ele esperaria até eu apertá-lo para marcar o novo tiro, mas mesmo assim olhei o relógio. Ele tava cronometrando. Tinha que apertar o passo e era subida ainda, numa parte muito escura que por alguma razão tinha as luzes todas apagadas. O começo muito lento afetou o ritmo e não consegui recuperar até porque sabia que era só o segundo tiro. Fechei para 4:13 ainda na Old Forest Hill, mas agora indo para o Oeste, dado que ela faz uma curva.

No próximo tiro eu entrei na Old Park indo para o Norte e termiei o tiro deopis de passar pela belt line, agora com 3:45. Não sabia que tinha ido tão bem, talvez tenha sido erro do Garmin. Trotando, entrei na Ridelli à esquerda, indo para o Leste, mas nem entrei e veio o próximo tiro, que fechei para 4:01 já no começo da ponte sobre a rodovia Allen. Ofegante cruzei a ponte para outro tiro logo depois. E durante o rito entrei à direita na avenida Marlee e cheguei na Stayner onde deveria entrar à esquerda, mas a Marlee é movimentada e eu ainda estava no tiro, tive que passar um pouco da Stayner e o tiro acabou, fechado para 4:06. O minuto de descanso foi suficiente para voltar e entrar na Stayner à esquerda, indo para o Oeste. E veio o tirmo final, que fechei na Stayner, para 4:04. Dali mais um minuto de descanso e 10 de desaquecimento. 

Mas por alguma razão quando terminei o descanso saí disparado, pensei que havia mais um tiro, havia olhado o relógio que marcava 9 minutos em contagem regressiva para o desaquecimento e vi 5 minutos e interpretei como ritmo fraco quando devia dar tiro... Com o falso tiro cheguei na Duferin e entrei nela à direita indo para o Norte por alguns metros. Tinha que atravessar a Dufferin e continuar a Oeste na Wingold, mas tava eheio de carro e eu apertei o cronômetro no meio do que eu pensava ser um tiro. Parei e esperei o semáforo, depois continuei o tiro que só percebi não ser tiro quando ele não acabava mais. Olhei para o Garmin e marcava 7 minutose alguma cois, contagem regressiva dos 10 minutos... diminui o ritmo, estava dando tiro atoa. Completei o primeiro km do desaquecimento na Tycos, indo para Oeste, com 4:36.  E seguindo na Tycos logo entrei na Caledônia à direita para completar o segundo km do desaquecimento perto da Lawrence para 5:05. Logo depois acabaram os 10 minutos de desaquecimento e um pouco mais eu estava na Lawrence, esperando o semáforo, já tendo apertado o Garmin para ele continuar marcando mesmo com o treino tendo accabado. O bairro, que tinha começado quando perdi a entrada da Stayner, agora era a única preocupação. 


Passando pela Lawrence, indo para o Norte na Caledônia, eu estava em território desconhecido, e um pouco escuro, com a estrada de ferro também rumando para o Norte do meu lado esquerdo, mas escondida pela escuridão. Depois de ter parado na Lawrence e esperado o semáforo, eu me sentia melhor e bem menos cansado e o ritmo se desenvolvia bem, sem grandes esforços. Completei o primeiro km para 5:02 e me sentia bem. Cheguei no final da Caledonia e entrei à esquerda na Bridgeland, e logo depois completei o segundo km para 5:08, ainda na Bridgeland, indo para o Leste. 

Mais a frente passo embaixo de uma ponte. Por cima da ponte carros passam, saindo da rodovia 401, que está paralela à Bridgeland e é o limite real do bairro. Depois de passar sob a ponte logo estou numa rua grande que é a Dufferin, mas eu não tenho certeza. Paro, e paro o Garmin, e tento achar uma placa para ter certeza que estou na Dufferin. Não acho nada mas me convenço de que só pode ser a Dufferin, e pego ela à direita, agora voltando para o Sul. Estou do lado Oeste da Dufferin e preciso passar para o lado Leste. Antes disso completo mais um km para 5:14. Logo ali reconheço que tenho que entrar à esquerda, mas estou do lado errado da Dufferin. Paro. Espero o semáforo abrir. E depois entro na Ranee, indo para o Leste, em direção à rodovia Allen. Agora estou em uma rua residencia, mas tem vários carros passando e eu tenho que ficar na calçada. No entando logo entro na Highland Hill, que é escura mas não tem carro, e o ritmo se solta, fica bem mais rápido. Completo na Highland Hill o quanto km do treino extra para 4:57, correndo fácil e mantenho o ritmo forte. Chego de volta na Lawrence, onde entro à esquerda por um breve momento, e logo pelo a Marlee à direita. Correndo na calçada na Marlee em ritmo muito bom fecho o quinto km para 4:36 e mais para baixo, já chegando na Stayner, completo o próximo km para 4:51. Na Stayner termina o contorno do bairro, mas eu não reconheço e na verdade ali já tem movimento de carros na rua, pessoas na calçada, luzes de tudo quanto é tipo, o meu ritmo já é lento. Não sabendo que o bairro terminou ou onde ele termina, resolvo que vou correr até a Eglinton, descendo pela Marlee, rumando para o Sul, para ter certeza que terei contornado o bairro. O ritmo as vezes é lento, às vezes rápido e eu logo reconheço a Belt Line, posso parar, tenho certeza que já terminei o bairro. Mas não paro, termino de chegar na Eglinton para terminar o treino de quase 15km.

Dali eu começo andar, caminhando para o Leste na Eglinton pensando onde posso pegar uma bike. A única estação que eencontro não tem bicicleta e eu continuo andando, voltando para a Forest Hill, depois Spadina e lá embaixo, depois de andar 3km encontro a bike. De bike até em casa e o treino terminado, o dia começando...

domingo, 27 de outubro de 2024

Momentos

 Saio do prédio para mais um treino matinal, a luz nos meus olhos pedem cuidado extra com as escadas. Apenas uma faixa da avenida está aberta para carros, que não passam no momento, manhã, muito cedo, frio. O que passa é um ônibus, substituindo o streetcar que teve seu trilho interrompido pelas obras, cujos trabalhadores usam luzes intensas para os olhos da gente. Olho para a esquerda, direita, e penso no incômodo que a obra causa para todos. O incômodo necessário para trazer conforto. A obra, dos trabalhadores que enfrentam o frio de 2 graus, é misteriosa. A obra não tem placas e poucas pessoas são vistas. Mas a obra tem máquinas e barulho e parece que tem gente dentro de buracos protegidos de nossa visão por cortinas, mas não protegidos do frio. A obra causa reclamações daqueles que passam, que viajam, que pedalam, que visitam, que moram, que vêem, que saem para andar com o cachorro, e até do próprio cachorro. A obra trás reclamações dos que estão dentro do buraco, depois de uma noite de trabalho frio, com as mãos e as orelhas doendo, com o nariz dopado pelo cheiro do esgoto, dos que sem querer se certificam de que quando a natureza chamar vamos poder atender sem prestar atenção, e olhar o celular ao mesmo tempo.

sábado, 26 de outubro de 2024

Longo e volta ao bairro Bayview Village

 Depois do treino lento de ontem, hoje fui para outra volta ao bairro, com a idéia de fazer um longo normal. Eu estava em dúvida com relação ao bairro que contornaria, tendo 3 ou 4 opções em vista, todas ao Norte de Toronto. Saí rodando devagar e logo decidi que rumaria para o Bayeview Village, a não ser que chegasse na York Mills cansado, caso em que teria outra oção mais curta, de uns 12km. Mas isso não aconteceu e Bayview Village foi o que contornei. O bairro, longe de casa, não tem muita significância para a gente. Basicamente lá tem 3 estações de metrô, da linha mais nova da Sheppard, estações que acho que nunca usamos. Fora isso, pouco posso falar sobre o bairro, a não ser que ele é parte da região Nordeste de Toronto, mas mais ao Norte que Leste, ainda não muito longe da Yonge. Só que já longinho de casa, com 9,5km para começar o contorno, basicamente a mesma distância qu erodei ontem para contornar um bairro no centro da cidade. 

Saindo às 5:55, com 8 graus, rumei para o Norte na avenida Yonge, rumei para o Norte em ritmo confortável, fechando o primeiro km para 5:36. Me sentia bem, mas o ritmo não desenvolvia e eu às vezes me questionava se deveria contornar um bairro ou se deveria tirar o dia de folga. Mas as pernas não pareciam cansadas, ainda que não me sentisse nos meus melhores dias. O km 2 que fechei na Eglinton, rumando ao norte pela Yonge, foi para quase 6min/km. Eu não aolhava o cronômetro, não sabia que estava tão lento, mas me sentia bem e depois disso já tinha mais ou menos resolvido contornar o bairro, ainda que soubesse que isso resultaria num longo respeitável. Mas não estava preocupado com o ritmo. O km 3 foi para 4:55, o que é estranho e talvez tenha sido erro do Garmin. Mas é fato que correr tinha ficado mais fácil e as pernas estavam tranquilas, sem preocupação com ritmo mas querendo curtir a corrida. O km 4, chegando na Lawrence, para 5:18, marcava uma estabilização do ritmo. Os dois km seguintes foram em ritmo similares e eu estava chegando na York Mills. Ali decidi de vez entar à direita na York Mills e rumar para o Bayview Village, sabendo que muito chão me esperava pela frente. 

A subida da York Mills, indo para o Leste, foi difícil por ser bem íngreme e não muito curta, parte do km 7 que fechei para 5:36. Já em partes mais planas correndo para o Leste na calçada Norte da York Mills, tronbei com uma placa que avisava para pedestres tomarem cuidado. Foi interessante que eu não tenha visto a placa, apesar de estar bem escuro, dado que não vinha carro contra. Segurei a placa para que ela não caisse, era pequena e arrastei ela 1 metro, voltei, coloquei no lugar, continuei agora ciente que a frente tinha obras na calçada e eu tinha que correr na rua. Correr na rua foi o que fiz por várias vezes na York Mills, num ritmo gostoso e não muito lento, fechei o km 8 já chegando na Bayview, para 5:14. 
Entro à esquerda na Bayview, rumando para o Norte, devagar pois a caççada é estreita, muita folha no chão, território desconhecido. Logo a Bayview é subida e o ritmo diminui fechando o km 9 para 5:20, correndo no lado Leste da Beyview.  Mais meio km e estou entrando á direita na Truman, que ´euma rua residencial, e correndo no meio da rua fecho o km 10 para 5:01. A Truman é paralela à rodovia 401 que é o real limite do bairro, e ali na Truman começo o contorno do bairro no limite definido pelo contorno anterior do bairro ao Sul da Truman, não muito tempo atrás, e que portanto estava mais ou menos vívido na minha memória. Indo para o Leste, faço curva aqui e ali, passo por trechos mbem escuro, e fecho o km 11 na Woodsworth para 4:55, correndo para o Leste, bem perto da rodovia 401, paralelo a ela.
Mais a frente tem a estação Oriole da Go, linhas de ônibus e trem que faz o transporte público para cidades vizinhas de Toronto. A estação fica fora do bairro, mas fica dentro se considerar o contorno que eu fiz. Parece uma estação pequena, mas ali ela marca a curva da rua para o Sul, se afastando da 401, e agora paralela a avenida Leslie. Foi alik, indo para o Sul, que completo o km 12 para 4:42, o melhor km da corrida. Logo depois entro à esquerda para correr uns 200m até uma escada, que desço devagar e dá acesso à calçada Oeste da Leslie, que pego à esquerda e rumo ao Norte. 
Logo passo sob a ponte onde passa a ferrovia e depois chego no cruzamento e preciso passar do outro lado da Leslie pois o lado que estou, Oeste, está fechado. Estou me aproximando da 401, da qual passarei embaixo, e em território com obras e que não conheço. Ali indo ao Norte na Leslie nãoposso ocntinuar, e preciso ir para a calçada do outro lado, mas a Leslie é bem larga e espero o semáforo que não abre. Como não vem carro, passo, e do outro lado continuo na Leslie rumo ao Norte, passando por terreno com construção e calçadas acidentadas, passando embaixo da 401 até que a calçada fica limpa novamente, logo depois da 401, quando completo o km 13 para 5:22. 
Com meio km chego na Sheppard, e mais meio km indo ao Norte ainda na Leslie completo o 14 para 5:27. Agora o dia já está clareando e a calçada da Leslie está limpa, livre, plana, a corrida fica gostosa, rodo o km 15 subindo a Leslie, para 4:57. Mantendo o ritmo, chego na FInch onde entro às esquerda, voltando para o Oeste, rumo à Bayview e com meio km na Finch fecho o km 16 para 5 minutos cravado.
Então vem subida. A calçada no lado Sul da Finch é estreita e cheia de folha, mas gostosa para correr, só que correndo do lado de uma área mais ou menos selvagem, penso em animais, logos, talvez tenha essas coisas ali. Mas sobretudo penso na subida qu esegura o meu ritmo e fecho o km 17 na FInch indo para o Oeste para 5:13. A subida termina e estou na Beyview, onde viro à esquerda, indo para o Sul, no último lado do bairro, com pouco mais de 2km pela frente.
Entrando na Bayview, olho o Garmin que marca 17,5km. Conscientemente olhei a distãncia para saber mais ou menos quando chegasse na Sheppard, 2 km depois, com 19,5km. E então esqueci a distância e tentei curtir o ritmo. Fechei o km 18 para 5:14 e o 19 para 4:48, mas agora já um pouco cansado. Logo chego na Sheppard, que tenho que atravessar e espero o semáforo do lado da estação do metrô. Decido ali que fecharei o contorno do bairro e voltarei andando para pegar o metrô ali. O semáforo abre, cruzo a Sheppard e continuo na Bayview rumo ao Sul, correndo fácil, mas ainda mantendo um ritmo bom. Passo por baixo da 401 denovo, e já estou perto do final do contorno quando fecho o km 20 para 5:07. Chego na Truman pela Bayview vindo do Norte, entro nela à esquerda correndo pela sua calçada Norte, imaginando eu de kms atrás entrando na Truman, vindo pelo Sul, onde não tem calçada e correndo no meio da rua em ritmo bom mas confortável. Mas logo para e continuo andando na Truman rumo ao Leste como se fosse contornar o bairro denovo. Paro o Garmin, digo para ele que o treino acabou, avalio que o esforço foi bom mas não demasiado, que estava num dia bom, e o Garmin me deixa ver a hora. Coloco no módulo de caminhada e vou voltar andando até o metro, contorno concluído

Volta ao Bairro Wellington Place

 Sexta feira, acordei com vontade de correr mas não tinha treino na planilha, acabei indo para uma volta ao Bairro Wellington Place. Esse é outro dos bairros do centro de Toronto, numa área que conheço relativamente bem, apesar de não lembrar de nada de muita significância ali. Tem a rua King, onde tem os eventos to Toronto International Film Festival, que eu nunca fui. Tem parte da Spadina e da Chinatown, mas não é a parte que vamos. Não há estações de metrô no bairro, apesar de que parece que vai haver uma com a nova linha que estão construindo. Tem o David Pecaut Square, que é meio famoso, onde tem o Roy Thomson Hall, um lugar onde tem muitos eventos, incluindo shows, debates, palestras, sei lá. O bairro tem no limite Leste a rua Sincoe, que tem uma ciclovia que vai até o lago e é o meu caminho preferido para ir para o lago, pois ela não é muito movimentada. No lado Sul, o limite é a rua Front, bem famosa em Toronto por ser nela que fica a Union Station, mas na parte do bairro não tem muita coisa que conheço. O limite Oeste é a Bathurst, rua que também dá acesso ao lago mas sem cciclovia, mas por onde já corri muitas e muitas vezes antes de 2015, quando corria até o lago frequentemente. O limite Norte do bairro é a rua Queen, que também é muito famosa, a rua onde fica o meu trabalho também, mas não lembro de nada mais important ali na parte do bairro. Effim, é isso.

Sendo sexta-feira, tinha decidido não ir para o trabalho e comecei o treino mais tarde. Estava seriamente pensando em descansar, mas a coceira no pé foi irresistível. Eu decidi ir para um treino level, e quando saí nem sabia se daria a volta no bairro. Na rua, a temperatura era de 3 graus, provavelmente o dia mais frio até agora depois do verão. Mas pouco senti o frio, só que senti um pouco de cansaço.

Tinha feito todos os treions passados pelo Garmin para a semana. Era para ser na Terça, Quinta e Sábado, mas fiz na Terça, Quarta e Quinta. Hoje, Sexta, sentia um pouco cansado por causa disso, mas os treinos não tem sido difíceis. No entando o de ontem foi um tiro de 1 milha, que rodei para sub-4min/km e achei bom, e estabeleci o record pessoal para a milha no Garmin, mas acho que posso fazer melhor. Antes, na Quarta, teve treino de morro, mas apenas 4 tiros de 15 segundos. Enfim, hoje me sentia cansado, mas não muito. O suficiente para que eu quisesse descansar, tipo, tem sido gostoso correr e eu não queria ficar na situação que eu estava ntes da meia de Chicago, onde me sentia cansado constantemente, chegando a não completar treinos.

Foi com esse pano de fundo que decidi que o treino de hoje seria diferente. A idéia era que hoje era para ser dia de descanço pois embora o próximo treino do Garmin é só na Terça que vem, eu geralmente nãor respeito o Garmin e amanhã provavelmente tem longo.

Decidi então que daria a volta ao bairro, mas tentaria segurar o batimento cardíaco abaixo dos 130 bpm. Era um valor meio aleatório, mas um var baixo comparado com meus treinos, e que eu achava possível. O Garmin diz que bpm abaixo de 118 é "Easy" e abaixo de 135 é "aeróbico". O primeiro me obrigaria a andar, acho que quase o tempo todo. Eu escolhi 130 na hora e não sabia deesses limites do Garmin. Assim comecei o treino de volta ao bairro, rumando para o sul Na 
Avenue Road, em direção ao centro de Toronto, e de olho no batimento cardíaco.

Já no começo percebi que teria que correr devagar senão o bpm passaria de 130, e assim completei o primeiro km descendo a Avenue Road para 6:30 me sentido muito tranquilo, num ritmo que era bem mais lento do que eu estava acostumado. A estória não mudou muito daí em diante, eu continuei rumando ao centro de Toronto olhando o relógio o tempo todo para me certificar que o BPM estava abaixo dos 130. âs vezes ele tocava os 130 e eu tinha que diminuí, mas não chegava a ter que andar. A avenue road mudou para University Avenue e dali cheguei na rua Queen pouco mais de 4km, sempre rodando acima de 6 pro km. Entrei brevemente na Queen às direita e denovo para o Sul na rua Sincoe, comecei o contorno do bairro. 
















Quando tinha que atravessar ruas e tinha que parar para esperar o semáforo, eu achava legal pois diminuia bastante o bpm de ficar parado um pouco. Completei o km 5 na Sincoe para acima de 7min/km, e logo estava entrondo às direita na Front, rumo ao Oeste, numa parte da Front que não conheço muito. O km 6 foi na Front cruzando a Spadina, e logo mais estava virando à direita denovo na Bathurst, rumando para o Norte. 

Ali subindo a Bathurst prestava atenção nas ruas pois tinha um pouco de medo de não reconecer a Queen, onde tinha que entrar à direita. Foi fácil, passei pela King, Adelaide e Richmond, velhas conhecidas, e logo estava na Queen que realmente não conheci a não ser por ser uma rua larga, com trilhos de streetcar, logo depois da Richmond. Entrando na Queen à direita, volto para o Leste, rumo à Sincoe. Ali fecho o km 8 para 6:53 e depois da Spadina tenho um pouco de dificuldade de mandter o batimento cardíaco abaixo dos 130, talvez pela ansiedade de chegar ao final, apesar que não me sentia cansado.

Assim, com quase 9 km, completo mais um bairro no centro de Toronto, do lado Oeste. Aidna faltam os bairros que tem limite no lago, e um ou outro bairro no centro do lado Leste, mas estes tem sido os bairros fáceis, apesar que não me divirto muito fazendo eles por causa do movimento e obstáculos no centro da cidade. Correr nas calçadas planas, limpas, intermináveis dos bairros mais afastados é muito melhor.

Foi uma experiência interessante, mas não sei se me diverti muito. Ficava olhanod o relógio o tempo todo para controlar os bpms, e corria bem devagar, sem desafio. Para o centro da cidade, com bastante obstáculos e semáforos, talvez seja uma estrtégia legal, mas para os bairros mais afastados não sei. Pode ser que essa estratégia ajudaria nos bairros muito longe, onde eu devo ter que correr uns 30km ou mais, naõ sei.

domingo, 20 de outubro de 2024

Run-Walk-Run e volta ao bairro Lansing-Westgate

Mais um sábado e mais um longo que não era para ser longo, mas voltas aos bairros estão sendo cada vez mais longas... Hoje foi a vez do bairro Lansing-Westgate, outro bairro ao Norte que não tem muita relevancia para o nosso dia a dia. O bairro é limitado ao Sul pela rodovia 401, mas que foi contornado pela avenida Wilson. Com isso o bairro todo ficou bem grande, mas mesmo assim sem muitos pontos de interesse. Acho que os principais são as estações Sheppard e Nort York do metrô, que esporadicamente usamos. A Sheppard dá acesso a linha do metrô de mesmo nome, então ela tende a ser mais usada. A Nort York dá acesso ao Mel-Lastman Square, um parque importante no Norte de Toronto, onde tem alguns festimais, como o da Coréia e da Rússia. Também dentro do bairro está o cemitério York, que uma vez fui para pegar um bike tag. Enfim, acho que estes são os fatos principais que agora vem a cabeça.

Depois da volta ao bairro no centro na Sexta Feira, que foi bem lenta, eu me sintia bem e tinha planejado extender o treino de Sábado para emglobar outro bairro. O treino de sábado era um run-walk-run, com 4 milhas ou 6,44km, que é parte do treino que o Garmin passou para uma corrida de 5km. O treino começa com 5 minutos de aquecimento, e depois a idéia é que você vai correr mais ou menos forte por certa distância e misturar isso com caminhada. O Gamin só fala isso, não dá detalhes, então eu pesquisei na internet. A idéia para o ritmo meu seria correr uns 5 minutos em ritmo de 4:30/km, depois andar por 30 segundos, depois repetir. Mas o ritmo da corrida nao é claro para mim, e 4:30/km foi minha interpretação, e eu resolvi desencanar e fazer ele assim mesmo. Como o Garmin não explica nada ele também não marca esses intervalos e simplesmente marca os 6,44km, como se vc tivesse que correr essa distância no ritmo que quisesse.
Assim, às 5:45 da manhã, rumando para o Norte, comecei os 5 minutos de aquecimento. Coloquei o Garmin para marcar só o tempo, com números grandes, tirando do default que marca o ritmo, para que eu pudesse fazer as contas facilmente de quando terminava os 5 minutos de corrida e os 30 segundos de caminhada. A estratégia funcionou bem. Terminei os 5 minutos na Oriole Parkway, que na verdade é a Avenue Road dando volta o Upper Canada College. Estes 5 minutos de aquecimento foram devagar, para 5:46/km. 

Mas então começou o treino e eu aumentei o ritmo, completando o primeiro km para 4:41, subindo a Avenue Road, indo para o Norte. Logo depois deu 5 minutos e eu caminhei. Eu estava um pouco cansado na caminhada, mas não muito, e no geral me sentia bem. Não sabia que o ritmo tinha sido 4:41, mas o plano era me sentir bem e não forçar demais pois 30 segundos de caminhada é pouco para descansar, se eu forçar muito. Apesar de não me sentir super cansado e com necessidade de descansar, os 30 segundos passaram muito rápido e eu voltei ao ritmo mais forte. Logo cheguei na Eglinton e o semáforo estava fechado, entrei às direita na Eglinton rumando para o Leste, e pegando descida. Fecho a lap 3, segundo km do treino, para 4:54, lembrando que este km incluiram 30 segundos de caminhada. Logo depois entro à esquerda na avenida Duplex, rumando para o Norte, e estou feliz por saber que nao tenho que me preocupar com atravessar ruas até chegar na Lawrence. 

Ali no começo a Duplex é uma subidinha respeitável, mas curta, e no final dela dá os 5 minutos e eu novamente camino por 30 segundos, agora mais cansado um pouco, mas ainda me sentindo bem. Os 30 segundos novamente passam incrivelmente rápido, e estamos denovo em ritmo acelerado. Viro a lap 4, que incluiu 30 segundos de caminhada, para 4:42. A lap 5 que também incluiu caminhada, foi para 4:40, inda na Duplex, aindo para o Norte, antes da Lawrence, mas não longe. Chegando na Lawrence correndo, diminuo o ritmo e me certifico que não vem carro antes de atravessar ela com semáforo vermelho.  Depois da Lawrence, a Duplex muda de nome, para Jedburg, e eu não a conheço bem. Logo ela faz uma curva e  fica mais estreita, e eu correndo olho para onde consigo ver e tenho a impressão que a rua termina, então viro às direita na rua Woburn, indo para o Leste, em direção à Yonge.  Não precisava ter virado, a Jedburg ainda continuava por um bom tempo. Depois de virar vem a caminhada e logo estou correndo novamente, entro à esquerda na Yonge indo para o Norte, agora correndo inconfortavelmente na calçada. 

Numa rua igual a Yonge há muitas coisas na calçada. E há diferentes luzes. Há cercas de restaurantes, canteiro de flores, postes, pontos de ônibus, poste de amarrar bicicleta, desníveis, placas, hidrantes, gente andando, tudo. Correr nas calçadas da Yonge é para mim um sofrimento já que tenho que prestar atenção 100% do tempo onde estou pisando, com medo de tropeçar em algo. Ainda assim fecho a lap 6, quinto km do treino, para 4:39, um ritmo muito bom, mas nunca olhei o ritmo no Garmin. 

E continuo pela Yonge, às vezes mais rápido, às vezes mais devagar. Logo chego na descida enorme que leva à York Mills, mas que também tem calçada escuras que fica pior com os carros subindo com a luz contra. Descendo, faço outra camihada e volto a correr, sem conseguir ser rápido e quase no final da descida completo a lap 7 para 4:40, e sei que só faltam menos de 500m para o final do treino. Acelero um pouco para fechar os últimos 440m para 4:24/km, um pouco cansado. Na média, rodei para 4:41/km, contando as caminhadas, então o ritmo das corridas deve ter ficado para uns 4:30, achei o que o treino foi bom.

Quando termineio o treion estava chegando na WIlson (a avenida Wilson chama York Mills do lado Leste da Yonge, e Wilson do lado Oeste) e tinha que decidir se contornaria o bairro, que era grande. Eu estava cansado e entrei na Wilson à esquerda, indo para o Oeste, começando o contorno do bairro. Ali tem uma subida bem íngreme e um pouco longa e eu reduzi bastante o ritmo, pensava em não fazer o contorno do bairro. Seguindo a Oeste pela Wilson completo os 5 minutos de desaquecimento, ainda na subida, com ritmo de 5:47, mas já me snetindo melhor. Aperto o Garmin para continuar marcando, decido continuar e contornar o bairro que já havia começado, mas continuou em ritmo lento, de descanso. A lap 10, que foi o primeiro km depois do treino, é completada para 5:24 ainda na Wilson, e já me sinto bem melhor. Logo depois atravesso embaixo da ponte onde passa a rodovia 401 e estou na Bathurst, onde entro à direita, rumando para o Norte. 

O dia ainda está escuro, a temperatura agradável para correr, e o ritmo melhora bastante. Na Bathurst completo o segundo km depois do treino, lap 11, para 5:00 cravado. Muito bom, e não sinto o ritmo ser forte, mas sinto um pouco de cansaço e não sei o que esperar da volta ao bairro, ainda falta muito e talvez eu quebre, é difícil saber. 

Mas sigo com ritmo bom, passando pela calçada que entra num parque e é escura, e completo a lap 12 para 4:59, chegando logo depois na Sheppard, onde o semáforo está fechado. Paro o Garmin e espero o semáforo. Voilto a correr, mas tenho um pouco de problema do outro lado da Sheppard, onde não enxergo bem onde é a calçada e vou na beira da rua, que é o lugar errado, então vou devagar. Mesmo assim a lap 13 foi para 5:06 pois na Bathurst, após a Sheppard, pego um bom trecho de calçada limpa, e descida. Despois vem a subida e lá no topo entro à direita na Ellerslie, voltando para o Leste. Ali deveria pegar uma trilha e ir por dentro do parque, mas ele tava muito escuro e eu fico na calçada da Ellerslie. Mais para frente vendo que não tem carro, que a rua é bem residencial, passo a correr na rua, e acelero o passo. Fecho a lap 14 para 4:53. Corro em ritmo gostoso, forte, entro à direita, indo para o Sul e logo à esquerda novamente, indo para o leste, rumo a Yonge, na rua Park Home, completando a lap 15 para 4:44, e a lap 16, chegando na Yonge, para 4:54. Entro na Yonge à direita, rumando para o Sul, para a última face do bairro que termina lá embaixo na Wilson. 

Fecho a lap 17 para 4:38 na Yonge, que ali tem calçadas largas e sem obstáculos. Continuando para o Sul, espero o semáforo na Sheppard, que passo para completar a lap 18 já na rodovia 401, para 4:57. Dali até a Wilson é só descida e depois de correr um pouco na grama em ritmo pífio, chego na calçada e aumento o ritmo sabendo que o final está próximo e que estou me sentindo bem. A lap 19 eu fecho para 4:42, e com mais 60 metros chego na Wilson e a volta ao bairro está concluída.

Hoje acordei meio cansado e decidi sair para caminhar apenas. Amanhã é descanso novamente, e na Terça feira é treino leve, de cadense e gliding, com treino um pouco mais puxado só na Quinta feira quando pela primeira vez o Garmin me passou um treino de morro, com tiros de 15 segundos morro acima. Vais er interessante.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Volta ao Bairro Downtown Yonge-East

E foi num ritmo lento que resolvi rumar para o centro e fazer um bairro perto de casa, o Downtoan Yonge-East, um dos bairros mais centrais de Toronto. Por isso mesmo eu tinha evitado fazer o contorno dele muito cedo e deixado para quando os dias estivesse mais curtos e eu pudesse ir mais tarde que ainda estaria escuro. A idéia é que dever ser menos risco de encontral alguém mal-intencionado, apesar de eu achar que o risco em geral não é grande. Mas no centro da cidade sempre a gente fica com a pulga atrás da orelha, principalmente em certos lugares onde se usa mais drogas, mais albergues, menos luzes... Infelizmente a realidade é que a taxa de crime tende a ser mais alta no centro. Enfim, saí às 5:42, numa sexta-feira fria, com 6 graus. 

O bairro é em geral bem conhecido, e nele estão várias estações de metrô da linha 1, que passa embaixo da rua principal de Toronto de Norte a Sul, a Yonge. No bairro, ou talvez no limite dele, estão as estações College, Dundas, Queen e King, que são estações principais em Toronto dado que estão no Centro e na avenida Yonge. Ali no bairro também estão o hospital St Michael's, onde trabalhei em alguns projetos com os pesquisadores de lá. Fica o Dundas Square, onde acontece muitos festivais. E deve ficar outros lugares importantes, mas estes são os que vem a cabeça agora. 

Saindo para o treino eu me sentia bem, depois de ter feito um treino de tiro ontem. Foi o primeiro treino que achei pesado. Depois de 5 minutos de descanço, a primeira série foi the cadence, com 30 segundos de cadence e 30 segundos de descanso, o que geralmente considero fácil. O limite inferior colocado a 150 passos por minuto é muito fácil e eu geralmente faço acima de 200. Depois a segunda série é de gliding, que consiste em começar andando e acelerar bastante, depois diminui a velocidade como se estivesse "planando", até voltar a andar, mas tudo isso em 30 segundos. Repete 4 vezes. Tembém considero fácil. Mas depois vieram os 4 tiros de 400m, para 4min/km, que fiz para sub 3:45min/km, e essa terceira série foi difícil.  O denscanço é de só 1 minuto. Terminei meio cansado estas séries ontem, principalmente os tiros. No dia anterior tinha rodado 8km leve, e me sintia quebrado e fraco, mas ontem estava bem. Hoje acordei bem e estava até pensando em puchar o treino de amanhã, de 6,44km de Run/Walk/Run, ou fazer ele com um longo e uma volta ao um bairro ao Norte. Mas acabei desistindo e preferindo um treion bem leve, uma volta a um bairro mais perto, devagar, afinal de contas hoje era dia de descanso.
Quando saí, às 5:42, me sentia bem, exceto o calcanhar. Com a chegada do frio e o aquecimento interno que faz o ar ficar muito seco, o calcanhar fica ressecado e racha e dói muito. O primeiro km foi bastante dolorido e eu até pensei em parar, deixar o treino para amanhã. Mas a vontade de rodar venceu e eu continuei, rumo ao Sul, pela Yonge, com ritmo muito lento mas eu não importava pois denovo, era dia de descanso.  

Descendo pela Yonge, com 3,5km estava na College, onde entrei às esquerda e rumei para o Leste, começando o contorno do bairro. Já era depois das 6 da manhã e havia gente aqui e ali nas ruas. O pé já não doia. O km 4 se passou, o qual virei para 5:21 e acabou sendo o menor km. No entando as distâncias ali no centro não são tão confiáveis dado que o Garmin vive perdido no meio dos prédios, traçando caminhos tortos. Eu acho isso interessante pois com a tecnologia atual parece que não seria difícil prever que o percurso segue pela rua, e não por cima de casas e prédios.

Logo estava virando à direita na Jarvis, rumando ao Sul, em direção ao lago. Ali quando entrei na Jarvis encontrei construção e tive que andar, tentando achar onde era o caminho correto, os operários já trabalhando na obra. Mas depois, descendo a Jarvis, a calçada estava desempedida e corri bem, fechanod o km 5 na Jarvis para 5:35. Por ali começaram um pouco das dificuldades com a visão, ao chegar perto da Front e depois entrar nela às dieita, indo para Oeste e com ruas mais iluminaddas, mais movimentadas, com mais obstáculos. Da Front logo estou na Yonge, entrando nela à direita denovo, rumando nela para o Norte. Mas o ritmo havia diminuido e eu tantava me assegurar que não entrasse na rua errada. Mesmo assim, olando o meu percurso no mapa, acho que acabei não segundo na Front até a Yonge, como deveria. Ou acabei? É difícil saber dado o quão perdido estava o Garmin. 

Na Yonge, indo para o Norte, parei em vários semáforos e o ritmo diminuiu muito, fechanod ambos os km 6 e 7 acima dos 6 min por km, bem acima. Mas subindo pela Yonge, logo passo pela Dundas e cheego na College fechando o contorno do bairro, relativamente descansado, com sub 150 de pulso médio.

Amanhã é sábado e tem os 6,4km de run-walk-run, que não é difícil, ou talvez seja. A idéia é alternar 4:30 minutos de corrida, a 4:30/km, com 30 segundos de caminhada. Se eu resolver ir para o Norte e contornar outro bairro, talvez não seja fácil. E mesmo se eu ficar aqui dando volta no quarteirão, talvez ainda não seja fácil pois 4:30/km é um ritmo respeitável, e 30 segundos de descanso é quase nada.

domingo, 13 de outubro de 2024

Volta ao Bairro St. Andrew-Windfields

 Mais uma volta a um bairro. Dessa vez contornamos o St. Andrew-Windfields, bairro que talvez tenha como ponto de maior interesse para nós a estação do metrô na avenida York Mills com a Yonge, onde também tem uma estação de ônibus da Go. Acho que já peguei ambos, mas na estação do metrô dá para pegar um ônibus urbano para o zoológico, e também para o campus da Universidade de Toronto em Scarborough, os quais já usei algumas vezes. O bairro não é pequeno e o limite Norte dele é a rodovia 401, onde não se pode correr. Eu tinha pensado em ir pela Sheppard, mas acontece que a Shepparde é o limite Norte do bairro vizinho, que tem como limite Sul a rodovia 401, que não é longe da Sheppard. Assim fui obrigado a fazer o limite Norte por ruas, ao invés de usar a Sheppard. Isso foi um pouco desafianate por um lado, pois envolve bastante planejamento, mas também torna a corrida mais gostosa, dado que o cérebro participa também, não só as pernas. Também acho mais legal correr por ruas residenciais do que por ruas principais, dado que nas ruas residenciais corro quase sempre no meio da rua, não preciso correr nas calçada. 

Eu queria começar o treino um pouco mais tarde, para não fazer o contorno inteiro no escuro, mas não consegui esperar e larguei às 5:16 subindo a Yonge rumo ao Norte. A temperatura de 14 gaus estava caindo, e tinha um pouco de vento que se tornava inconveniente e fazia sentir um pouco de frio. Eu me sentia bem, mas não excelente. No dia anterior tinha rodado 5km leve e nos dois dias anteriores a esse tinha feito dois treinos do Garmin, que acho fácil mas que me obrigam a correr rápido. São parte do novo treino para 5km, com um novo técnico, e o treino acaba sendo de tiros apesar de talvez esse ser interpretação incorreta de minha parte. De qualquer forma os treinos são curtos e acho fáceis.
Com isso, subindo a Yonge rodei o primeiro km para 5:21 e o segundo para 5:20, ritmo bom, mas não tão bom. O terceiro km incluiu cruzar a Eglinton, uma área com muitos prédios e o Garmin ficou perdido e acabou marcando o terceiro km para 4:58, o que eu sabia ser incorreto. Subindo a Yonge, eu sabia que tinha bastante pela frente e que o ritmo de 5:20 seria bem bom, e mantendo o ritmo pensei já que conseguiria contornar o bairro sem maiores problemas, ainda que não tinha certeza da distância, que sub-estimei para uns 17km. Fechei o km 4 para 5:15, e no km 5, que incluiu atravessar a Lawrence, o Garmin denovo se perdeu um pouco e marcou 5:10, que deve ter cido um pouquinho mais rápido do que o ritmo correto. Os km 6 e 7, que não tenho razão para duvidar do Garmin, o ritmo continuou  nos 5:10. NO km 7 eu peguei muita descida chegando na York Mills e por vezes o ritmo estava realmente bom. 

O km 8 começou na subida íngreme que tem na Yonge depois da York Mill, onde o contorno do bairro começou. O km 8 foi então para 5:29, mas num ritmo que me senti bem. Antes de completar o km 8 entrei às direita na Lord Seaton, indo para o Leste, e daí apra frente o percurso seria de bastante ruas residenciais. Pouco corro na Lord Seaton, pego ao Norte novamente na rua Upper Canada, que  depois de fazer uma curva às direita, segue estreita e escura acompanhando a rodovia 401 rumo ao Nordeste. Na Upper Canada completo o km 9 para 4:56, num percurso mais ou menos plano, onde o ritmo claramente tinha aumentando, talvez um pouco por causa da rua escura que eu queria deixar para trás logo. Devia ser por volta de uma 6h, e o sol só nasceria às 7:30, ou seja, não era supre cedo mais ainda nem sinal do dia clarear. 
Pouco depois de completar o km 9 chego na única parte que eu estava com dúvidas se conseguiria acertar o caminho. A rua terminava e havia uma parte de estacionamento, que também terminava numa calçada que contornava um prédio, que então terminava em outro estacionamento e então dava acesso a outra rua, onde continuaria meu percurso. Eu rezava para que essa parte de calçada/estacionamento estivesse aberta, e que eu não me perdesse e que não estivesse muito escuro. Caso algo desse errado, o plano B, que era praticamente a única alternativa, envolvia voltar e dar a volta por ruas, o que faria o percurso mais longo por uns 2km. Eu realmente esperava que isso não acontecesse. 

E não aconteceu, eu peguei o atalho pelos estacionamentos com sucesso, sem mesmo parar dee correr, a não ser em uma escada. Logo estava correndo por ruas novalente e logo estava cuzando a Bayview, depois de parar o cronômetro e esperar um pouco pelo semáforo. Ali, depois da Bayview, seguindo para o Leste, completei o km 10 com 5:16, um tempo muito bom considerando a parte incerta dos estacionamentos. 

Ali no km 10 estava brevemente em território vagamente familiar dado que tinha visitado uma igreja ali poucas semanas antes. A rua era plana, sem buracos e eu corria com prazer apesar de já ter rodado mais de 10 km. O meu ritmo então mudaria. Correndo pela rua Truman, depois da Beyview, peguei a tortuosa rua Silvergrove, onde completei o km 11 para 4:45. Estava rodando bem, não tinha dúvidas que o Garmin estava passando o ritmo correto. Indo para Leste, pego a Bannatine para o Norte por poucos metros, para virar denovo para o Leste na Woodworth, denovo acompanhado a rodovia 401 bem de perto. Mais a frente tem a entrada para a estação do trem (e/ou ônibus) da Go, que é uma trilha estreita e pouco perceptível, quando a Woodworth faz uma curva para o Sul se distânciando da 401. Ali, pouco depois da entrada da Go, já indo para o Sul, fecho o km 12 para 4:32. O ritmo prá lá de bom cairia bastante pois indo para o Sul peguei uma subida respeitável. Depois entrei na Stubbs à esquerda, denovo inod para o Leste, mas por pouco tempo. A Stubbs termina num balão que dá acesso a uma trilhinha, que termina numa escada, e depois de uns poucos degraus estou na calçada Oeste da Leslie, querendo atravessar ela, mas tendo paciencia pois ali ela é muito larga. Indo na Leslie para o Norte, meu objetivo, tenho que passar embaixo de uma ponte onde passa uma ferrovia, e não muito depois da ponte tenho que virar às direita, indo para o Leste denovo. Por isso queria atravessar a Leslie ali mesmo, ao invés de depois da ponte, se possível. E possível foi, nem parei o Garmin, atravessei a Leslie, e me vi correndo ao Norte pela Leslie, logo sob a ponte, logo entrando às direira na rua Lesmill. Antes de entar na Lesmill, no entando, completo o km 13 para 4:53, ritmo ainda ótmo considernado subida, escada e passando a Leslie. 

A Lessmill logo vira ao Sul e eu corro nela por calçadas escuras em território desconhecido. Antes do esperado estou entrando na Duncan Mills às esquerda, agora rumando direto para a Don Mills, onde a face Norte do bairro finalmente termina e eu faço a face Leste. Ali na Duncan Mills, indo par ao Leste, ainda encontro calçadas escuras e construções, lugares não ideias para correr. Ainda assim fecho o km 14, antes da ponte sobre o rio Don River, para 4:51. O Don River é na verdade o limite do bairro, e é também velho conhecido das trilhos mais ao Sul, quando ele passa pelo centro de Toronto, antes de desaguar no lago Ontario. Mas agora eu estava numa parte do Don River que eu não conhecia. Depois do Don River tem uma subida não muito longo e depois da subida estou na avenida Don Mills, uma rua bem larga, grande, conhecida. Na Don Mills, onde viro para o Sul para fazer o limite Leste do bairro, estou fora das ruas residenciais. Na Don Mills, indo para o Sul, correndo bem em calçadas iluminadas cmpleto o km 15 para 4:42, antes de chegar denovo na York Mills, onde entro às direita e rumo para o Oeste, agora numa reta até a Yonge onde o contorno termina. Eu sabia que estava num ritmo bom, mas o Garimn estava apitando 5 minutos antes do apito de mais um km completado, o que significava que na média eu estava acima dos 5min/km, e não teve como não querer tirar esse atraso. 

Mas as York Mills é longe de plana e logo me vejo numa subida interminável, não muito íngreme, a ponte que leva a York Mills a passar sobre a ferrovia. Depois da ferrovia tem a Leslie para cruzar e antes da Leslie fecho o km 16 para 4:47.  Continuando para o Oeste na York Mills pego subida e completeo o km 17 para 4:57 na Barbury, que imagino ser a Beyview. Por alguma razão pensava que a Bayview fosse perto da Leslie e que então devia acelefar pois logo chegaria na Yonge. E acelerei, e quando estou numa descida grande na York Mills fiquei ainda mais convencido que estava chegando na Yonge, e acelerei mais. Fechei o km 18, o meu mais rápido, para 4:25, já com o apito do km na frente do apito dos 5 minutos, eu já estava feliz, com ritmo médio sub 5min/km. Mas a felicidade durou pouco pois logo cheguei na Bayview, e notei claramente que era a Beyview, não a Yonge. O ocntorno não tinha acabado, pelo contrário, ainda tinha 2km pela frente. Na Bayview eu encontrei o semáforo fechado e parei o Garmin, e tentei planejar os próximos 2km. Não devia ser difícil rodar para 5/km esses 2km, baseado na minha experiência nos treinos. O objetivo era rodar a 5min/km, só isso, mas eu estava cansado do km anterior. Continuando pela York Mills, rumo ao Oeste, pego algumas subidas e trechos não muito fácil. Nao vou saber o meu ritmo final pois o Garmin dará o seu último apito que não será de km e não será de 5 minutos, mas simplesmente avisando que ele estava desligando por falta de bateria. Os 730 metros que ele marcou eu rodei para 4:55min/km. De lá até o rinal ainda faltavam 1,1km, e eu pegeui uma descida enorme, com calçadas muito estreitas e escuras, onde o ritmo caiu, e eu terminei o contorno na Yonge, mas sem saber o tempo, o ritmo, a distância. 

No final das contas o treino total deu uns 20km, o que foi muito bom, ainda poais porque terminei bem, e fiz a segunda metada em um ritmo muito bom. Dali peguei o metrô para casa, contente com o desempenho. Hoje, domingo rodei para 11km até uma igreja perto da Don Mills com a York Mills, onde tinha corrido ontem. Mas hoje peguei um ônibus lá e revi de ònibus todo o percurso que fiz pela York Mills, agora já coma luz do dia...

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Momentos

Passou o carro branco e parou na frente como se fizesse as regras. O carro branco que viraria à esquerda, e que agora ficou para trás, fora da visão e da memória, o carro branco que agora não mais existia. O que existia era o ciclista irresponsável que vai seguir em frente e ainda assim espera a luz verde no caminho de quem vai virar à direita, de quem não precisa esperar a luz verde, mas agora vai esperar por causa do ciclista irregular. O ciclista impaciente que espera no lugar errado, que pensa que é rápido, espera à direita para passar pela direita, o ciclista inconsistente. A luz pisca em contagem regressiva, a adrenalina sobe, a visão foca na luz vermelha que em breve ficará verde, e no momimento dos carros, das pessoas e do ciclista indescente. O carro branco não existe quando a luz se torna verde, quando a largada é dada para a corrida que todos participam, mas é o ciclista inoportuno que sai na frente, cruzando o asfalto e os trilhos de ferro, o ciclista insaciável se expreme intolerante na fila incontrolável que protesta num grito inaudível, que marcha impaciente atrás do ciclista irracional que é tudo menos rápido...

domingo, 6 de outubro de 2024

Corrida contra o câncer de mama

 Apenas uma semana após a meia de Chicago, ainda sentindo o gostinho de ter feito um tempo bom lá, fui para a corrida beneficiente para arrecaddar fundos para o combate ao câncer de mama. Esta é uma das corridas que realmente não tem objetivo competitivo, e ao invés disso foca muito no seu lado de levantar fundos. Não tem chip, medalha, ou camiseta. Não tem colocação nem controle sobre quem corre e quem não corre. Por isso eu fiquei meio surpreso com o fato de eles terem fechado várias ruas mais ou menos importantes de Toronto. 

A corrida aconteceu perto de casa, no parque Sir Winston Churchil, que conheço bem apesar de não correr lá muito pois é escuro durante a noite. Digo, a largada foi lá, e a corrida foi uma volta pela vizinhança, usando ruas que deisa o parque no meio da volta. A corrida teve apenas 5km, com uma descida grande no primeiro km e uma subida grande no km 3. Eu tive a meia no Domingo passado e um meio longo ontem, e a corrida não era competitiva, então eu não tinha pensado muito em ritmo ou estratégia, mas me sentia bem, e tinha muita gente e eu tentei largar meio na frente para evitar congestionamento. A largada foi às 10:15 da manhã, com bastante sol, mas temperatura de uns 18 graus.

Esperei bastante na largada, e nem sei ao certo quando a largada foi dada exatamente, só sei que a saída foi lenta, andando, no meio de muita gente. Parece que de alguma forma a corrida era tão não competitiva que muita gente largou na frente da faixa de largada. Num vídeo da largada que não estou conseguindo colocar aqui, video feito de um lugar logo em frente a largada, eu passo com mais de 1 minuto depois de ter dado a largada, inacreditável se pensar que eu estava a apenas uns 8 metros da faixa de leargada. Eu apertei o cronômetro mais ou menos por ali, um pouco depois da faixa de largada, ainda numa mistura de caminhada e trotinho.

Dali pegamos a avenida St Clair sentido ao Leste, enquanto eu pouco conseguia correr, e desviava de muita gente. Com uns 100 metros viramos ao Sul na Russel Hill, onde o percurso começa a descer e eu aos poucos fui passando a galera. Com uns 600 metros de corrida já estou na parte íngreme da descida, conseguindo rodar em um ritmo melhor, e mais a frente fecho o primeiro km para 4:51, que pensando agora, depois da corrida, foi um tempo muito bom considerando a quantidade de gente.

Do km 1 em diante podemos dizer que perdi pouco tempo com congestionamento, o caminho era na maior parte livre apesar de ainda ter bastante gente correndo comigo. Dali log  estou na Denverport que é uma rua mais larga e sem carros estacionados, e já rodo num ritmo forte, ainda passando bastante gente.

Completo o km 2 na Demverport, indo para Oeste, entre a Spadina e a Bathurst, com 4:18, o meu melhor km. Teoricamente o primeiro km seria melhor ainda se não tivesse todo o congestionamento pois tinha muita descida, o que me faz pensar que teria ganhado uns 40 segundos não fosse o congestionamento, equivalente a uma melhora no ritmo de 8 min/km.

Fechei o km 3 para 4:22, mais ou menos o mesmo ritmo do km 2, o que faz sentido. O km 3 foi marcado já na subida íngreme da Christie, que provavelmente explica o km 3 não ter sido melhor que o 2. Dali subindo ao Norte pela Christie até a St Clair temos praticamente só subida, que é íngreme no começo. Com certesa esse foi o km mais difícil, que terminou já na St Clair, voltando para o Leste, perto da Vaughan, e que eu fechei para 4:29, ainda sub 4:30.

Dali até a chegado o percurso é fácil, sendo um pouco de descida depois da Bathurst e depois subida até o final, mas nenhuma das duas íngremes. Por volta de uns 500 metros da chegada eu percebi que tinha um sujeito na minha cola, o que não era comun dado que eu estava passando gente ainda ali no km final. Esse sujeito fez eu acelerar um pouco, apesar do cansaço, e segurar forte, com uma final aceleração na reta final, onde, na minha opinião bati ele. Na foto ali a gente vê que eu, de camiseta branca, estou na frente, mas na foto da chegada já não é tão claro quem está na frente. Segundo o Garmin o km final teve apenas 880 metros, que eu rodei para 4:11 min/km de média.
Enfim, o ritmo médio foi de 4:27 por km, que não é um ritmo bom para os 5 km, e talvez um 4:19 se não tivesse congestionamento na largada. Esse seria já um ritmo que consideraria bom.

As pernas também não pareciam estar 100% com o treino meio longo de ontem, apesar de que não estavam ruim também, mas senti bastante na subida da Christie e dali em diante. Enfim, talvez pudesse ter um dia onde eu fizesse um tempo ainda melhor. Por outro lado era uma corrida não competitiva, e talvez eu devesse ter aproveitado mais e rodado a 5 min/km, ritmo do longo de ontem, e prestar atenção nos arredores da vizinhança que já conheço bem.
E para terminar temos o vídeo ali embaixo, mostrando que cheguei bem cansado, andando em círculos depois da chegada, em passos lentos e tortos. Agora é treino, com a próxima corrida sendo só no final de Novembro, em quase 2 meses, outra corrida festiva de 5 km, assumindo que eu não me inscreva em nenhuma outra...

sábado, 5 de outubro de 2024

Volta ao Bairro Junction Area

 Depois da meia de Chicago no Sábado passado, cheguei em Toronto novamente na Quarta anoite. Na quinta teve Time Trial, para o nova planilha de treino que agora escolhi 5km como objetivo. Me senti bem, e segundo o Garmin rodei os 5 minutos para 4:13, mas ele não consegui conexão com o satélite então suspeito que o meu ritmo foi mais rápido que isso. Mas tudo bem, o que importa é que me sentia bem. Na Sexta era descanço e adiantei o treino do Sabado que er aum Run-Walk-Run. Um novo treion, dado que escolhi um novo tecnico. Nem sei direito como é para fazer esse treino, e resolvi correr forte por 4 minutos e andar por 30 segundos, deois forte denovo por 4 minutos... mas aí acabou o treion pois a distância era só uma milha. Mas me senti bem denovo, segundo o Garmin rodei sub 4min/km depois de andar um pouco no meio do treino, mas nem sei se o objetivo é correr tão rápido, eu vou ter que dar uma pesquisada para ver se acho mais instruções como fazer esse treino. Hoje, Sábado, resolvi ir para um meio longo, uma volta oao bairro. 

O bairro escolhido foi Junction Area. Denovo não é um bairro com muita significância para a gnete. Uma vez trabalhamos como voluntário em uma loja no bairro, que basicamente coletava comida que supermercados iam jogar fora e colocava disponível para quem quisesse, e vocêpodia pegar as coisas de graça, ou pagar quanto quiser. Isso foi na avenida Dundas que corta o bairro de Oeste a Leste, depois de rumar para o Norte vindo do centro da cidade. No bairro está também o Supermercado Food Nation, onde de vez enquando vamos fazer compra. Pegamos o streetcar e descemos lá, praticamente no final da linha do streetcar que também fica dentro do bairro. Ali também tem um Walmart, onde praticamente nunca vamos, e uma loja Home Depot, que vende coisas para casa e construção, então às vezes vamos lá, mas bem pouco . O limite Leste do bairro é a estrada de ferro que passa o trem que vai para o aeroporto, o qual pegamos quase sempre que vamos para o aeroporto. As avenidas Keele a Runnymede são as principais que cortam o bairro de Norte a Sul, com a segunda servindo de limite do bairro em um pedaço pequeno, mas no meu percurso ela é praticamente todo o limite Oeste do bairro.

Saí de casa às 5:50, com temperatura de 10 graus, usando luvas e manga comprida, sabendo que o sol nascia às 7:20 e que eu queria fazer a parte Norte do bairro, praticamente toda numa trilha, quando já estivesse meio claro. Hoje foi também o dia que estreei o tênis novo, que ganhei na corrida do Solsticio de verão, no dia mais longo do ano, em Junho, um tênis da marca Hoka. Sentindo o tênis novo, saí rodando na St Clair rumando Oeste em direção ao bairro. O tênis sentia gostoso, mas não tão gostoso porque também sentia diferente. Acho que gostei dele, mas ainda daria preferência para o meu tênis mais velho, de marca Brooks. Indo para Oeste, fechei o meu primeiro km com 5:13, me sentindo bem, talvez um pouco de cansaço na perna que por vezes atribuí ao tênis novo. As pernas devem estar se adaptando ao tênis. Passando a Bathurst, fechei o segundo km também para 5:13. O ritmo estava bem bom e eu rodava tranquilo, sem me cansar muito. O próximo km perto do No Frills para 4:57 e então o km 4 depois da Dufferin para 5:07. Os dois km seguinte foram para 4:59, e completando o km 6 eu já tinha começado o contorno do bairro, e rumava para o Sul, tendo passado pela Old Weston e Denverport, e já entrando na Osler. 

Ali uma pessoa gritava muito alto, e de forma estranha, tal que fique um pouco preocupado e rumei para o Sul na Osler por vezes com ritmo bem acelerado opis o sujeito gritava e parecia me seguir. Chegando na Dupont, eu precisava atravessar a rua, mas o lugar era muito ruim, sem faixa de pedestre e com pouca visibilidade por causa de ponte ferroviária do lado Oeste e uma subida do lado Leste, tal que fiquei um pouco parado e ainda fechei o km 7 para 5:01, depois da ponte. O km 8, na avenida Humberside indo para Oeste, virei para 4:50, correndo gostoso, no meio da rua. Subi para a Annete, paralela à Humberside, e fechei o km 9 rumando para o Oeste, com 4:44, correndo na ciclovia e me aproximando da Runnymede, onde entrei rumando para o Norte. Ali peguei um pouco de subida, uma área de construção, e tive que esperar para atravessar a Dundas, fechando o km 10 depois de passar embaixo da ponte ferroviária, já chegando na St Clair. As esquerda na St Clair, rumando para Oeste, e ao Norte na Castleton, onde corri bem, no meio da rua novamente, livre, leve e solto. Depois da subida, entro à direita na Terry, e imediatamente pego a trilha que acompanha a rua. Fecho o km 11 pouco depois para 4:50.

Estava na trilha onde queria que estivesse um pouco claro, mas estava menos claro do que eu queria, embora o dia estivesse clareando.  Ali na trilha logo peguei um pouco de mato meio fechado, numa região bem urbanizada, e confesso que senti certo receio, acelerando o passo e fechando o km 12 para 4:36, o que me fez sair da trilha logo depois, na Gunns, cansado. O finalzinho da Gunns ali é uma descida, a qual desci tranquilo, descansando, aliviado por ter saído da trilha escura. Interessante que nessa trilha, agora e da outra vez que contornei o bairro por ali, ouvi um galo cantar, coisa rara aqui em Toronto. Enfim, da Gunns, rumando para Leste, entro na Weston às direita, agora rumando para o Sul. Na Weston mantive um ritmo bom, ainda que peguei um pouco de subida. Depois entre na St Clair às esquerda, ruando para o Leste, ainda mantendo um ritmo forte porque eu queir aque a média ficasse abaixo dos 5 min/km. O fato de que o Garmin apita a cada km e a cada 5 minutos torna fácil para saber se o ritmo médio está acima ou abaixo dos 5min/km e eu sabia que estava um pouco mais rápido pois o apito do km estava vindo antes do apito dos 5 minutos, mas não muito antes. O próximo km, o km 13, depois da ponte ferroviária, eu fechei para 4:55, com o apito do km acontecendo seguramente antes do apito dos 5 minutos. Cheguei logo depois na Old Weston e terminei a volta ao bairro e o treino. Dali andei pouco mais de 1km até a padaria e comprei um pão e manteiga, legando os items para casa de streetcar... Denovo um treino bom e gostoso depois da meia maratona, esse meio longo, o que tem sido muito interessante dado que os treinos antes da meia foram em geral difíceis...

Meia Maratona de Chicago

E chegamos na última meia maratona planejada para este ano, a ser corrida em Chicago. Depois de ter procurando por uma meia fora de Toronto, no Canada, eu percebi que valia a pena procurar nos EUA também, pois é muito perto, senão mais perto do que muitas no Canadá. A meia de Chicago logo assumiu a liderança por ser bem perto, grande, e numa cidade com coisas interessante para ver. E talvez mais importante, a data era muito boa dado que eu queria uma meia no segundo semestre que fosse mais ou menos na época da maratona de Toronto.

O mês de Settembro não tinha sido bom de treinos. Eu me sentia cansado e comecei mais e mais usar os dias de descanso para realmente não correr. Tinha mais dificuldade de fazer os treinos de goal pace e tempo, e algumas vezes terminei antes ou pulei os 15 minutos de desaquecimento. Na semana da corrida eu pensava numa estratégia para não chegar no dia da corrida com as pernas travadas, e  tinha decidido que seria melhor não ficar totalmente parado, pois nos dias que eu ficava parado não parecia estar muito bem no dia seguinte. Na Terça feira, o Garmin passou um tempo run, provavelmente o treino mais difícil, e eu só fiz a parte de 20 minutos obrigatõria, pulei o opcional e o desaquecimento. Quarta e quinta foram de treino leve, e o vôo para Chicago era na Sexta de manhã. Tinha planejado rodar leve na Sexta bem cedo, mas não rolou, a gente teve que sair para o aeroporto cedo e não dava tempo sair para correr. 

O vôo foi tranquilo e chegamos no hotel num lugar legal, onde eu tinha visto pela internet que dava para correr. Mas antes de ir para o hotel andamos bastante no centro pois o hotel só aceitava entrar às 3 da tarde. Inclusive foi na Sexta no começo da tarde que fomos buscar o kit, ainda com as mochilas grandes de viagem nas costas. A camiseta que deram era legal, com mangas compridas. Ali na exposição, que chamam de pre-race party, tinha muita música (Jazz), e também deram brindes como barras de granola, desodorantes e gel a vontade, o qual peguei vários. Daí fomos para o hotel e saímos de novo a tarde, já voltando a noite. No sábado o dia amanheceu chevendo e mesmo que não tivesse seria dificil treinar pois tínhamos planos para começar o dia bem cedo, já que queríamos aproveitar o máximo da cidade. O resultado foi zero treino no sábado, mas andei bastante e terminei o dia cansado. Com isso eu não sabia o que esperar da corrida no Domingo e estava conformado com a possibilitdade de não correr bem, pensando numa estratégia para minimizar o sofrimento e tentar aproveitar a corrida. 

Acordei às 4 da manhã no Sábado depois de ter dormido mais ou menos bem, e comi uma bagel que tinha comprado no dia anterior, como estratégia para ter energia durante a prova. Voltei para a cama e pelas 5 e meia comi uma banana grande. Por volta das 6h saímos, com a largada da corrida sendo às 7 da mnahã e 25 minutos de caminhada até a largada. A emperatura estava por volta dos 20 graus e o tempo nublado de forma que eu já saí vestido para a corrida, apenas com uma blusa leve por cima. Me sentia bem, sem ansiedade e sem pensar muito na corrido. O plano era simples, rodar em uma velocidade comfortável desde o começo, tal que eu não quebrasse e sofresse mais do que deveria, isso mesmo se a velocidade inicial fosse ruim, pois a prioridade não era fazer um bom tempo mas tentar aproveitar a corrida.

A largada e chegada eram no Jackson Park, perto da Universidade de Chicago, onde estávamos hospedados. Chegando no parque tivemos um pouco de dificuldade para achar a largada, pois estava escuro ainda e tinha muita gente indo para todo lado. Isso tem sido um problema comum nessas corridas grandes onde você não sabe para onde ir devido a quantidade de pessoas. Talvez a organização pudesse melhorar isso. Mas achamos a largada com tempo de sobra, e eu estava escalado para largar no corral B, o segundo a largar. 

Por um erro de cãlculo eu acabei me posicionando no corral C, que tinha pouca gente quando entrei e eu consigui ir caminhando até uns 5 metros da linha que separava o corral C do B. Parei ali, conversei com a Lika, esperamos. Eu não sabia que estava no corral errado e a Lika saiu para tentar me pegar num video da largada, plano que falhou pois ela não sabia que eu estava no corral C, então ela filmou o B. Ali esperando a largada, vi a largada do corral A. Nisso o pessoal que estaa no corral na minha frente não largou. Foi aí que me toquei que estava no corral C. Mais 1 minuto e o corral B largou, eu caminhei e cheguei bem próximo da linha de largada, o Garmin preparado, esperei mais 1 minuto para a largada do meu corral C. 

Às 7 da manhã o sol ainda não nasceu, e o tempo estava nublado, ou seja, estava escuro. A previsão era para continuar nublado. Então larguei com meus óculos escuros normais, com esperança de não precisar trocar pelos mais escuros, que geralmente preciso usar quando tem sol. O Garmin no módulo de último treino, a fatídica corrida pela qual estava me preparando. Neste módulo ele não controla o ritmo, apenas apita a cada km e mostra o tempo do km, e mostra a contagem regressiva de kms no painel principal, o único que consigo ver. O tenis amarrado, o Garmin conectado ao satélite, sem dor nas costas, as pernas sendindo bem, 40 dólares no boné e a chave do hotel no bolso caso o ponto de encontro não desse certo e eu tivesse que voltar para o hotel sozinho. Eu estava preparado e agora era esperar a largada, em poucos segundos dado que o corral B já tinha saído.

A largada foi única. O ritmo das pessoas ao meu redor era menor que o meu. Pessoas que estava na linha de largada, na minha frente, sairam correndo devagar, administrando o ritmo, com passos cuidadosos. Pela segundo vez ficou evidente que eu estava no corral C, que tinha ritmo visivelmente ais lento que o meu. E depois tinha corral D, e F... até R ou S eu acho. Dei um jeito de me livrar logo da galera ali pois o ritmo parecia muito lento. Logo me vi na frente do pelotão, com uma moça do meu lado direito, um pouco na minha frente, correndo no mesmo ritmo que eu. Não muito mias que isso, o resto era uma rua bem larga e vazia na minha frente. Eu dividia a lidrança com a moça, enfim sentia um pouco da emoção de correr na frente. E assim foi por uns 500m ou pouco mais, até que comecei alcançar a galera mais lenta do corral B e não mais liderava qualquer coisa. Mais fui alcançando e passando o pelotão B aos poucos de forma ali a galera já estava dispersa e eu conseguia manter o ritmo que quisesse, sem congestionamento. Ali mesmo, durande a corrida, foi inevitável pensar no fato de que ter largad no pelotão C foi na verdade um benefícil, eu tinha simplesmente evitado todo o congestionamento da largada. 

Na foto ao lado estou com uma camisa escura, com o número 7 bem grande na frente, um pouco coberto pelo número da corrida. Essa foto foi tirada durante os primeiros kms. Passei o km 1 para 4:33 já correndo com algumas pessoas que estavam no meu ritmo, mas ainda passando gente, e com bastante gente ao redor mas sem congestionamento. A corrida ia tranquila e eu não me sentia cansado, escutei o Garmin apitar o primeiro km e vi que estava um pouco mais rápido do que devia. O ritmo alvo para um bom dia, para compatibilidade com o treino e com o tempo de 1h40m seria de 4:44/km. Eu sabia que não conseguiria menter 4:33 ainda que estivesse me sentindo bem, era preciso diminuir um pouco. Tentei rodar solto, em ritmo de descanso, sem fazer esforço, e no km 2 o ritmo caiu para 4:40/km. Estava bom e eu me sentia bem. Olhava o lago, as ondas, as pessoas ao meu redor, me sentia bem e prazer na corrida. A rua era muito larga, o asfalto muito bom, um ventinho contra, era fácil correr. 

Daí para frente perdi um pouco contato com o Garmin e tentei manter mais ou menos o ritmo, mas sempre consciente que4 queria um ritmo fácil que eu pudesse terminar nele. Viera máguas, e gatorade e eu peguei água no primeiro posto mais para treinar, para ter mais segurança que eu conseguiria pegar água. Não queria correr o tempo todo sem água e o plano incluia um gel pelo menos durante o percurso. Assim segui, e esegui bem, quando por volta do km 5 e apertei o botão do Garmin pedindo para ele mostrar os km percorridos ao invês dos km que faltavam, era o que eu estava mias acostumado nos treinos. 
Por volta do km 9 resolvi mandar um gel e quando veio a água acabei pegando um gatorade. mandei para baixo. O gel era meio grande, e muito doce. Chegamos logo no ponto onde voltamos 180 graus e eu começava sentir o estômago um pouco embrulhado ao mesmo tempo que também senti um pouco de impacto do calor. Indo para o Norte, o vento fraco soprava contra e refrescava, mas quando voltamos para o Sul basicamente não havia mais vento nenhum, o que eu senti imediatamente em forma de calor. O ritmo dos kms 10, 11 e 12 foram mais lento do que a média, mas não tão lento, então não sei o quanto isso afetou o ritmo dado que o km 10 foi ainda indo para o Norte, mas talvez com um pouco de impacto de eu tomar o gel nesse km. Os km 11 e 12 talvez o pior foi que eu não estava me sentindo bem do estômago, embora a situação não estivesse tão ruim assim, mas o suficiente para que eu decidisse que não tomaria mais gel e esperaria um tempo para pegar água.

Por volta do km 13 o percurso tinha um vai e volta, onde voltamos novamente para o Norte na pista onde os carros vão no sentido Sul, e depois de uns 300 metros voltamos para o Sul. Quando inicialmente fomos para o Norte, estamos na pista onde carros também vão para o Norte, a pista do lado do lago. A pista era larga e dupla, uma indo para o Norte, do lado do lago, e outra indo para o Sul, do lado do continente. Quando, perto do km 11 voltamos para o Sul, não mudamos de pista, corríamos para o Sul ainda na pista que ia para o Norte. Mas em certo ponto mudamos para o pista Sul, o que nos separou bastante da galera que ainda ia para o Norte. Essa mudança para a pista Sul teve um vai e volta, onde voltamos para o Norte por uns 300 metros, como falei acima. Nesse ponto, já depois do km 13, o meu estômago estava bem melhor. Logo vieram uma ponte e duas passarelas. Na segunda, eu levantei os braços e a galera em cima da passarela fez um pouco de barulho. Foi legal, estávamos por volta do km 15 e eu me sentia bem e confiante que faria um bom tempo. 
Virei o km 18 para 4:41, mais rápido do que o ritmo desejado e daí em diante não diminui. Eu tinha ideia de onde estava no percurso, mas não olhei o relõgio para conferir. Em certo ponto alguem gritava que faltava apenas 2 minlhas, que eu transformei em 3km, e então confirmava que o fim estava próximo e não me parecia que eu precisaria diminuir o ritmo. Nesses momentos eu lembro dos treinos, e de que 3km seriam 3 voltas no quarteirão onde treino, não era tanto assim. I km 19 foi para 4:40 e o 20 para 4:37. Eu não sabia desses tempos mas sentia que estava forçando, que estava rápido, e me lembrava a todo momento que precisava segurar o ritmo, queria segurar o ritmo. No km 20 eu ouvi o Garmin apitar (ele apita a cada km, e mostra o tempo do km, mas eu geralmente não presto atenção e não percebo que ele apita, pois não estou esperando ou pensando nisso, algumas vezes também por causa do barulho), o que foi bom pois sabia que faltava apenas 1km, e conscientemente tentei forçar o ritmo. Rodei o km 21 para 4:21, sinal que estava bem, e então o Garmin marcou e apitou a lap 22 depois de uns 100 metros, terminando ali, para ele, a corrida. Ele certamente tocou a musiquinha que usualmente toca no final do treino, mas não percebi, estava muito concentrado em manter o ritmo forte até a linha de chegada. E quando passei pela linha de chegada, apertei o botão do Garmin, mas ele já tinha parado, e o resultado é que sem querer o que eu fiz foi fazer ele continuar contando o tempo. Assim temps as laps 23 e 24 dado que eu tive uma certa dificuldade de parar ele, pois no momento não tinha me tocado que para ele a meia tinha terminado antes da linha de chegada. 

No tempo oficial, líquido, fechei a meia de Chicago em 1:40:05, quando o treino era para fechar em 1:40:00. Ou seja, o meu tempo foi quase exatamente o que eu almejava com os treinos, colocando essa meia maratona mais ou menos no mesmo ritmo do que eu corria 20 anos atrás. Foi muito bom, eu estava muito contente, com a cereja no bolo sendo que pela marcação do Garmin eu tinha feito um sub 1:40:00 e o percurso tinha mais do que 21,1km. Mas ficarei com a marcação oficial...


Terminei bem e achei a Lika logo ali, e embora estivesse cansado, também me sentia bem. Peguei umas bananas e caminhamos juntos para a área onde estavam dando um comida e água. Não muita coisa, mas esses dias eu não ligo muito, eu não vou na corrida para emcher a pança no final. Para comer recebemos só um bagel e para beber duas garrafas de água. Dali batemos cabaça um pouco para encontrar a saída do parque, eu estava bem perdido. Ainda bem que não precisamos usar o ponto de encontro o qual sozinho eu ser meio complicado para eu achar depois da chegada, dado que ele era na saída do parque. Mas achamos a saída e caminhamos até o hotel, onde tomei um banho gostoso, uma cochilada e a tarde fomos no Museu da Ciência e Indústria caminhando, com adicional caminhada dentro do museu, e para jantar e voltar para casa. O dia terminou com eu bem cansado, tendo batido o recorde de passos desde que comprei o Garmin, com 39 mil passos no dia da corrida. Nos 3 dias seguintes ainda ficamos em Chicago e tive que ainda andar bastante, mas já me sentia descansado. Na quinta feira comecei um novo treion no Garmin e corri um time trial de 5 minutos. Me senti bem, e corri bem, mas o Garmin não acheou o satélite, então estou desconfiado que o ritmo de 4:13 que ele marcou está acima do ritmo real. Na Sexta fiz outro treion curto mas rápido. Hoje, Sábado, dei uma volta em um bairro, em ritmo sub 5:00, total de pouco mais de 13km. É muito interessante como me senti bem na meia e nesses 3 treinos depois dela, comparado com os treinos anteriores, praticamente todo o mês de setembro, que sempre me senti fraco. Seria simplesmente efeito psicológico?

Longo e volta ao bairro Avondale

 Outra Quinta-feira e outro bairro. Ontem o treino de 1h20m na planilha fez com que eu rumasse para um bairro não mutio grande e não muito l...