domingo, 28 de julho de 2024

Carnival Run

 Ontem, Sábado, participei da corrida de Carnaval, de 10km que acontece nas margens do lago Ontario, seguindo a trilha. Eu já tinha corrido em 2022, depois me inscreevi e perdi a corrida em 2023 (eu pensei que era no domingo mas era no Sábado), e neste ano fui denovo. É uma camise legal, lembra um pouco a cultura nossa pois é organizada pelo pessoal que tem raízes no Caribe. Eles tem os carnaval deles também... Mas a corrida é normal, beneficiente, com poucos gastos, feita sem fechar ruas, com precária marcação.... mas tende a ser legal. 

Acordei cedo no sábado e fui até a largada de bicicleta. Na Sexta eu não corri, tal que no Sábado estava me sentindo okay, nãoperfeito mas okay o suficiente para até pensar em ir correndo até lá, o que daria mais de 10km. Mas desisti, o sol já tinha saído, não seria muito prazeroso correr naquela hora. O tempo estava meio nublado mas o sol saia de vez enquando. Temperatura de uns 20 gruas. 

Sempre que vou de bicicleta até a largada tenho medo de chegar lá e não ter lugar par aestacionar. Então resolvi parar bem antes da largada, uns 2km antes, e chegar lá correndo, dado que tinha tempo. Essa ddistância foi porque eu não sabia onde eram as estações direito, a não ser perto da largada. Essa que eu sabia era uns 2 km. Se eu vou de bike até a largada e não tem lugar para colocar a bike, complica pois eu tenho que sair procurando, e sem celuar que posso consultar onde são as estações, como que vou procurar? Em casa eu tinha olhado que havia vagas em duas estações lá, mas pra chegar de casa até lá vai quase 1h e alguem podia ter pegado as vagas, dado que muitos corredores podem decidir usar bike ao mesmo tempo. Enfim, estava com as pernas boas e não valia a pena correr o risco.

Cheguei na largada trotando, estava meio suado pois estava meio calor. Era umas 7:50 e a corrida era para começar às 8:15. Coloquei o numero e fiquei ali esperando. As crianças se alinharam para a prova infantil pouco depois das 8h, e eu fiquei ali olhando. O tempo passou, 8:15 chegou e passou e as crianças ali ainda. Os adultos já estavam aglomerando ali perto da largada também. Uma mulher veio no alto falante e mandou a gente voltar para a área do monumento, onde estava rolando umas músicas, para nos aquecer. O pessoal ficou meio sem entender, mas diante da insistencia da mulher repetindo a instrução, comelaram a se mover, e eu fui junto. Me estacionei sob uma árvore meio longe do palco, que era um monumento, e fiquei me esticando um pouco. Teve música e aquecimento, eu eu fiquei por ali, onde também hvia um group de 4 rapazes Brasileiros. Logo voltamos para a área da largada, e dá-lhe chá de cadeira. As crianças largaram pouco depois das 8:30, e às 8:51 foi a nossa vez. 

Eu saí mais ou menos na frente mas não muito na frente. Ainda tinha muita gente na minha frente e eu trotavalentamente no começo, com a trilha sendo estreita e várias pessoas passando pela grama. Mas o sol já ia alto, minha visão não era das melhores e eu resolvi rodar devagar mesmo ali acompanhando a galera. Mas devagar espaços foram se criando e eu passava uma pessoa aqui ourtra ali, e quanto mais passava mais espaço se criava. Antes do primeiro km, por volta dos 500m segundo o Garmin, eu já estva rodando sub 5min/km e por volta do primeiro km eu já rodava sub 4:30. Mas fechei o primeiro km com 5:16.  O segundo foi para 4:31, e eu me sentia bem, ainda passava gente aqui e ali. Por volta do terceiro km já fiquei com medo de ficar sozinho e prestava muito atenção naqueles na minha frente. 
Nesta altura da prova eu corro até alcançar alguem, depois fico com a pessoa até ver outra pessoa na frente, e aí passo e fou até o próximo corredor, até ver mais um lá na frente... e assim vai, tal que eu esempre estou meio que seguindo alguem. Nisso o ritmo ás vezes diminui pois sigo uma pessoa mais lenta, com medo de passar e não achar ninguém na frente. 

Passei o km 5 para 4:49, num desses momentos que não só estava acompanhando um sujeito que estava abaixo do meu ritmo, mas também passamos por um trecho de grama e piso irregular, o que é sempre complicado para mim. Mas sempre segui o sujeito, e passei ela por volta do km 6, quanod uma moça passou a gente e eu segui ela. O ritmo dela tava bom, mas logo a gente chegou numa parte estreita que eu tive  dificuldade por causa das bikes que vinham na direção oposta e a falta de confiança onde eu pisava. A moça se foi e por um momento eu fiquei sozinho, até encontrar um rapaz que eu tinha visto antes, e devia ter dado uma andada, fazendo com que eu o alçançasse. Estava num ritmo bom e eu fui com ele. Logo estávamos passando a galera dos 5km que ia bem devagar, e passei muita gente enquanto seguia ele. 

Por volta do km 8 eu passei o sujeito, e daí para frente apertei o ritmo. Me sentia cansado, com calor, muito suado e sem ter tomado nenhuma água pois no começo não quis, depois não vi até chegar bem perto, e resolvi não pegar. No km 9, correndo sozinho, passando bastante gente dos 5km, eu fechei para 4:38. E o último km, que o Garmin disse ter só 870m, eu rodei para 4:32. Terminei já cansado, bem cansado por tentar segurar o ritmo nos dois km finais, com um ritmo médio de 4:44 segundo o Garmin, mais rápido segundo a organização que disse que tinha 10km. Terminei com 46:42, o que foi um tempo bom, dado que o percurso não é bom para tempo para mim devido a ter dificuldades correndo sozinho. 
Cruzando a linha de chegada, peguei a medalha e uma água, e saí andando devagar, descansando, até meio que trombar com a fila do café da manhã. Não sabia, mas só podia ser do café da manhã e eu entrei na fila. Logo peguei minhas duas panquecas, melão, melancia, e comi tudo com a água que tinha. Ainda sentia sede e voltei para a largada, agora já menos cansado, para pegar mais uma água. 

Dali resolvi andar até a rua Queens, e lá pegar um streetcar de volta para casa. Todo molhado, suado, cheirando mal, peguei o streetcar, depois o metrô e antes de chegar em casa comprei um sandwiche no McDonalds pois ainda tinha fome. A notie tinha planejado o longo de hoje, que não aconteceu pois acordei tarde, resultado de ficar assistindo a luta até de madrugada. Podia fazer o longo, que na verdade é uma Progression Run, amanhã ao inves do treino leve, mas acho bom ir devagar, vou fazer o treino leve mesmo...

terça-feira, 23 de julho de 2024

Bom Goal Pace hoje

No Sabado temos a corrida de Carnaval, o que fez essa semana de treinos ficar um pouco complicada. Fiz o longão no sábado, e no domingo o Slow Run. Ontem me senti cansado e não corri. Hoje foi o dia do Goal Pace Run. Depois de amanhã tem o Stride Repeat, que eu queria adiantar para amanhã, depois fazer o Progression Run na Sexta ao invés do Sábado, e no Sábado ir na corrida. Vamos ver se dá certo.

Hoje acordei bem cedo e saí às 3:48 para o Goal Pace Run. Não estava me sentindo tão bem, tinha provavelemnte comido um pouco demais na janta de ontem, mas no mais tava bom, dapara para encarar o treino. Fazia um tempo que não fazia um Goal Pace e não sabia como seria manter o ritmo de 4:40 a 4:52. Mas foi melhor do que esparava e por isso acho que estou colocando aqui.

O Garmin achou o satélite rapidinho e assim que ele estava pronto eu também estava e saí para os 15 minutos iniciais de aquecimento. Rodei o primeiro km para 5:17, e estava me sentindo bem, apertei o passo para experimentar o ritmo do Goal Pace. Passei o segundo km para 4:44 e no terceiro já tava sub 4:30. Mas um pouco ofegante, tirei o pé no pouco tempo que tive depois do terceiro km do aquecimento. O Goal Pace começou e eu voltei ao ritmo anterior, sub 4:30. Estava rápido e eu estava mais ou menos cansado, mas conseguindo manter bem. Completei os primeiros 20 minutos sempre sub 4:30 e resolvi continuar por mais 10 adicionais minutos. Não estava assim tão descansado, mas 10 minutos não era muito. Rodei os primeiro 2km para 4:20, ritmo que senti ser um pouco forte, e já não via hora de terminar o Goal Pace para começar os 15 minutos de desaquecimento. Terminei o Goal Pace com um tiro e comecei o desaquecimento cansado, reduzindo bem o ritmo. Mesmo assim passei o primeiro km do desaquecimento para 4:34 e estava conseguindo manter bem, passando o segundo para sub 4:30 denovo, e no terceiro acelerei propositadamente, dado que era o último km, e rodei para 4:12. Foi perfeito! Apesar de estar cansado, continuei forte nos seguintes quase meio km. No final, rodei 13,4km em 1h, com uma média de 4:29 por km. Sub 4:30 para 13km não tá ruim!
Estes dias tenho me sentindo cansado, mas com bons desempenhos como esse. Tenho ficado mais dias sem correr, e a planilha atual tem 4 dias de treinos na semana (ao invés dos 5 dias que tinha escolhido em todos treinos anteriores). Não tenho descansado os 3 dias restante, mas tem sido bom que tenho liberdade para correr do jeito que quero, ou não correr. O treino de hoje faz vir a expectativa de que vou conseguir rodar bastante todo dia sem ficar cansado. Mas provavelmente não vou! 

sábado, 20 de julho de 2024

Longão e volta ao Bairro Westminter-Branson

E dessa vez atingi o limite Norte de Toronto! Eu estava planejando chegar no limite Oeste, mas é bem longinho, e hoje eu resolvi ir para o Norte e explorar lugares novos. O bairro Westminter-Bronson foi o alvo da volta ao bairro de hoje, por ser um pouco desafiante e por ser novo para mim. O bairro, por ser longe e ao Norte, não tem muito significado para a gente, a não ser uma vez que eu fiz um bike-tag lá, numa é poca que  a gente tava perto do Halloween e os biketags eram sobre cemitérios, e tinha um cemitério lá, perto de uma estação de bicicleta, ao mesmo tempo que a biketag que eu tinha que pegar era também naquela região. Fora isso, em oturos tempos a muito no passado, devo ter subido pela borda Leste do bairro algumas vezes correndo e de bicicleta. O bairro fica mais ou menos perto da Universidade York, ao Leste dela, um dia fomos assistir o atletismo dos jogos Pan-Ameericanos de 2015. Tem também uma linha de transmissão com torres de eletricidade cortando o bairro, que acaba sendo uma linha verde bem visível no Google Mapa. Enquanto o lado Leste do Bairro é a avenida Bathurst, o Norte é a avenida Steeles, e o Lado Leste é o braço Oeste do Rio Don (Don River West Branch). O rio Don, quando chega perto do lado para desaguar, é um dos principais rios de Toronto e bastante conhecido pela trilhas praticamente no centro da cidade, muito legal de andar, correr e pedalar. Mas indo para o Norte ele parece se dividir nos braços Leste e Oeste, que eu pouco conheço. O rio corre de Noroeste para Sudeste, encontrando a Bathust num bico tal que o bairro não tem um limite Sul. O limite Oeste é bem torto, pois é o rio, e não tem jeito de correr nele, então eu tentei seguir mais ou menos, tando não ficar tão longe e ao mesmo tempo não fazer um caminho complicado para se não se perder e não ficar difícil quando eu for passar ali denovo para contornar o bairro vizinho que tem o mesmo contorno pelo rio.

Apesar de ter conseguido cumprir os treinos bem essa semana, eu me senti cansado e  descansei na quarta e sexta. Na terça teve Progression Run e na quinta teve tiro de 1 minuto, depois de 30 segundos. Hoje, Sábado, o longão era de 1h30m, com adicionais 15 minutos, com 5 minutos de aqueciemnto e desaquecimento, totalizando 1h45m. Era tempo suficiente para um bairro longe, e eu estava afim de tentar um bairro longe. Planejei chegar no limite Norte de Toronto, com um plano B para um bairro mais perto. 

Escolhi o bairro e passei um tempo estudando como o contornaria, dado que esses bairros limitados por rios são sempre mais difíceis, eu tenho que decorar as várias ruas, e ás vezes planos B como a trilha esteja fechada, ou eu me perca. A temperatura estava 17 graus e eu planejei sair às 4:30 para chegar na parte de trilhas lá pelas 6h quando já esteria claro dado que o sol nasceria às 5h53m. Mas os planejamenos foram mais do que eu previa e acabaram me atrasando e eu coloquei o pé na estradda às 4h48m, levando os dois óculos escuros, mas prevendo que só o menos escuro seria suficiente. Terminaria na Bathurst, onde poderia pegar um ônibus para o Sul, até a St Clair, e deopis das 6h os ônibus seria frequentes. 

Tudo certo, pé na estrada, eu me sentia bem, mas não ótimo. O aquecimento foi para um ritmo de 5:18, um ritmo bem bom para começar, mas ainda estava indeciso. Continuei mais ou menos no mesmo ritmo nos dois primeiros km do longo, quando eu tinha que decidir se ir apar ao plano B. Nem pensei muito, o ritmo não estava ruim, mas eu me sentia bem e queria fazer o longo, segui para o plano A, subindo a Avenue Road rumando para o Norte. Muito pouco carro e eu me sentia bem rodando no meio da avenida, uma avenida com asfalto bom e larga. O terceiro km do treino, quase quarto km total, lap 4 foi para 5 minutos cravados. Logo estava na Lawrence, onde o semáforo estava vermelho para mim, entrei à direita na Lawrende e depois de uns 30 metros vi que não tinha carro e atravesse a avenida, voltei para a Avenue Road. Ainda ssim fechei a lap 5 para 5:08. A lap 6 era predominantemente subida e fechei para 5:11, já perto da York Mills. O semáforo verde, passei a York Mills para pegar a subida na ponte que leva a Avenua Road a passar sobre a rodovia 401. A entrada para a rodovia estava fechada, me fazendo pensar que talvez tivesse algum acidente, mas lá de cima da ponte não vi nada a não ser uma luz piscando longe o suficiente que não dava para saber o que era. No topo da ponte, vendo a rodovia lá embaixo, fecho a lap 7 para 5:12.

Depois da ponte é o fim da Avenue Road e eu pego umas ruas residenciais para sair mais ao Norte na Bathurst. Ruas muito calmas, eu denovo corro no meio da rua para fechar a lap 8 para 4:59. Rodar abaixo dos 5min/km era muito bom! O próximo km na Bathust, calcçada denovo, para 5:04. Passo a Sheppard, e logo cruzo para o outro lado da Bathurst, ainda rumando ao Norte, agora começando o contorno do bairro, fecho a lap 10 para 5:10 sabendo que vinha subida das boas pela frente. Isso fez com que o ritmo da lap 11 caisse, e cruzar a Aavenida Finch, onde assim como na Lawrence eu tive que fazer um vai e volta porque o semáforo não tava aberto, fez o ritmo da lap 12 caisse também. As duas por volta dos 5:20, o que ainda é muito bom. Mas depois, na Bathurst rumando para a Avenida Steeles, eu me sentia bem e a lap 13 foi para 4:54. Depois disso o ritmo caiu. Não só me senti um pouco cansado, mas a Bathurst estava muito larga e sem árvores, e a claridade me incomodou. Na lap 14 eu diminui um pouco para trocar os óculos, o que fiz com calma para não derrubar nada. Essa foi meu pior desempenho, para 5:27. Ali na Steeles tinha um pouco de subida também, eu já sentia um pouco o peso dos km passados.
Ali na Steeles, a avenida que define o limite Norte do bairro e de Toronto, eu estava com certeza em território novo. No máximo tinha passado ali de ônibus para ir para a York University, mas não tenho certeza se foi por ali ou pela Finch. Só que estava também preocupado em não errar o caminho, precisave entrar às esquerda e rumar ao Sul depois de um parque, mas ali tudo parecia parque. O que me deixu mais calmo foi que eu tinha boa noção da distância e sabia que a curva à esquerda seria perto do proxima lap. Só que logo eu reconheci o parque que tinha visto no Street View, e fiquei ainda mais tranquilo.

Saindo da Steeles e rumando ao Sul, a rua estava deserta e eu novamente rodava no meio da rua, que chama Hidden Trail, mas é uma rua razoável, não é uma trilha. Ali novamente senti o prazer de correr e deixei as pernas irem livres, fechando a lap 16 para 5:05. Logo saí da rua e peguei uma trilha que ainda estava bem escura em com quase 500m fecho a lap 17 com ritmo de 4:55, o final da primeira parte do longo. Ali o Garmin me deixa parar o treino e rodar só mais 5 minutos de desaquecimento, mas nem pensei nisso, segui em frente, agora sabendo que teria que correr mais do que o tempo total de treino para completar a volta, pois tinha mais 20 minutos de treino, quase 4km, o que sabia não seria suficiente.

Cruzo o braço Oeste do Don River, continuou na trilha, uma subidinha e logo estou na rua, passando por uma estação de bicicleta. O ritmo ainda está bom, saio da rua e pego outra trilha que cruza as torres de eletricidade, e ali no meio completo o meu primeiro km dessa nova fase de treino, lap 18, com 5:10. A parte de trilha é curta e logo saio e estou novamente numa rua residencial, com bom asfalto, rodando bem, rumando para o Sul. Chego na Finch, o farol está aberto e eu cruzo, de olho no carro que quer entrar na Finch e me espera passar na faixa de pedestre. No lado Sul da Finch, rumo a Oeste. Ali denovo passaria uma ponte e pegaria a primeira à esquerda. Depois da ponte veio uma subida mas ainda assim fechei a Lap 19, ainda na Finch, para 5:05. Logo vem a curva à esquerda e subida e eu me sinto cansado. A avenida ali chama Wilmington, mas eu nem sabia. Virei à esquerda denovo na terceira rua, sol na cara, estava cansado, fechei a lap 20 que foi o fim do treino, com ritmo de 5:22. A lap 21, desaquecimento, eu estava cansado mas rodei bem, para 5:04. Ali neste lap pela primeira vez errei um pouquinho o percurso, virando à direita numa rua antes do que devia, mas que acabava dando no mesmo lugar, tal que não tive que voltar nem nada, e na verdade só tive certeza que fiz a rota diferente da planejada para aquele trechinho depois em casa. Só que ali, correndo, eu imaginava que tavlez estivesse errado. No entando o sol tinha saído, eu sabia que estava indo para o Sul, a direção correta, e continuei indo. O final dos 5 minutos de desaqueciemnto foram mais ou menos embaixo de outra linha de transmissão, que na verdade foi onde eu tive certeza que estava no lugar correto pois aquela linha de transmissão, e passar embaixo dela rumo ao sul, era um ponto principal do meu plano para não se perder. Disse para o Garmin continuar marcando apesar do treino ter terminado, e depois da linha de transmissão virei na primeira à esquerda como planejado. Sabia que estava perto do final e puxei o ritmo, correndo numa rua vazia com bom asfalto, sentindo o cansaço mas também o prazer de correr de manhã, com o sol nascendo, com 17 graus de temperatura.Virei à esquerda e fechei o primeiro km extra para 4:50, o melhor km de todos foi também o último. Dali até a Bathurst foram 150 metros e eu fechei o contorno e me imaginei encontrando comigo mesmo, o eu do passado, subindo a Bathurst, lá do outro lado da rua. No mapa, no entento dá para ver que imaginei errado. Naquele ponto eu já tinha acabado de cruzar a Bathurst e corria ali, na mesma calçada onde terminei. O eu do passado estava na verdade ali comigo, bem perto. Corri alguns metros na Bathurst rumo ao Sul e terminei o treino. 

Estava cansado por ter acelerado no final, mas feliz por ter corrido pouco mais de 21km. O plano era andar. Desisti de pegar o ônibus que parou na minha frente e desceria a Bathurst até a St Clair, e resolvi andar até a Yonge e pegar o metrô. Seriam mais de 2km de caminhada, mas vamos lá. Dei uns trotinhos no meio do caminho, o sol já bem claro e logo os 2km já eram e eu estava no metrô, de lá pro mercado, comprei uma melancia...

sábado, 13 de julho de 2024

Volta ao bairro Rockcliffe-Smythe e Progression Run

Hoje transformei o Progression Run em um longo, dando a volta em outro bairro, o Rockcliffe-Smythe. Outro bairro em uma parte da cidade que a gente nunca vai, em que a parte mais relevanta para mim  talvez seja a trilha que segue o rio Humber, que é o limite Oeste do bairro. Eu já fui várias vezes nessa trilha, acho que quase sempre de bike, em tempos passados. Descendo o rio, ela cruza a Dundas e ali um pouco antes tem uma ponte para pedestre que cruza o rio e é parte da trilha. Essa ponte é bem legal pois o rio ali é grande, eu diria que poderia ser um ponto turístico de Toronto. Mas ela fica meio fora de mão, ali na trilha, meio longe do centro e mesmo para chegar na ponte tem que andar um tanto considerando a rua mais próxima. Uma vez eu fui lá no inverno para ver o rio congelado. Acho que foi por isso que eu fui. Enfim, foi bom estar lá denovo. O bairro é cortado pela rua Scarllet, que também é conhecida minha, também por pedaladas passadas, e tipo, uma referência. A Scarlet não é uma rua que classificaria como uma das principais que cortam Toronto de Norte a Sul, pois ela não é longa, mas ali não tem outra rua grande então ala acaba sendo referência. Ela também é onde a Avenida St Clair termina à Oeste, o que ajuda como ponto de referência. O bairro também é cortado bem no seu Sul pela St Clair. 

O meu post anterior foi um terino de tiro, na terça feira, que fiz bem, apesar que não estava me sentindo 100%, mas foi bom. De lá até hoje, sábado, tinha dois dias de descanso, dos quais eu descansei 1 (nenhum treino) e um treino level. Ou seja, eu esperava que hoje eu estaria bem e estava até decepcionado que o Garmin estava passando um progression run de 40 minutos, contando aquecimento e desaquecimento, ao invés do tradicional longo. Só que os treinos leves foram meio cansativos e eu não estava me sentindo descansado quando comecei o treion hoje. Ainda assim estava resolvido que eu faria o Progression Run, e continuaria para dar a volta num bairro. Tinha escolhido dois bairros, um mais perto, o Keelesdale, pequeno e mais perto, e o que eu contornei, seu vizinho a Oeste, bem maior e mais imponente, com contornos mais difíceis de memorizar. 

Rodei os 5 minutos iniciais de aquecimento para um ritmo de 5:15/km, o que é bem bom, só que eu não me sentia assim tão bem. Sei lá, as pernas pareciam não ir, e a idéia de rodar abaixo dos 4:30/km no final do treino de progression parecia impossível. Mas o ritmo me animava e eu estava em dúvida se faria o bairro menor ou o maior. 
Passado o aquecimento, os próximos 20 minutos seriam de treino leve. Aí eu fiz a conta para ver onde faria os 10 minutos fortes, do progression run. Ficou mias ou menos clarro que se eu decidisse pelo bairro mais próximo e menor, o treino forte seria na Caledônia e Rogers. Seria terrível, pois a Caledónia tem subidas respeitáveis e não dá para correr na rua, que é movimentada e estreita. Foi aí que decidi que continuaria pela St. Clair para que a parte forte fosse na St Clair, relativamente plano, e Weston, que com sorte não chegaria nas subidas da Weston. Continuando pela St Clair, as chances de fazer o bairro menor diminuiam pois eu teria que começar pela sua borda Oeste, o que é meio inconveniente, dado que o final é lá também, ou seja, no ponto mais longe de casa. É mais natural começar e terminar os contornos no Leste, mais precisamente no Sudeste se o bairro fica ao Norte da St Clair. Mas okay, ainda não perderia a possibilitidade de fazer o bairro mais curto se não me sentisse bem depois dos 10 minutos fortes do progression run.

O primeiro km do treino level foi para 5:14 e o segundo para 5:06. O ritmo estava bem bom,  e embora eu não me sentisse 100% por alguma razão o ritmo estava bom o suficiente que depois de 2 km eu estava bem decidido a fazer o bairro maior. No entanto teriam os 10 minutos de ritmo forte, e vamos ver se ainda quero fazer o bairro maior depois disso. Eu não tinha medido o contorno dos bairros, mas tinha uma vaga idéia pelo tamanho no mapa. Eu sabia que o bairro mairo seria um longão tradicional, que chegaria perto dos 20km. O bairro menor seria uns 12, menos de 15 com certeza. 

O ritmo continuou similar até que depois que cruzei a Caledônia o Garmin apitou para começar os 10 minutos de treion forte, entre 4:07 e 4:22/km. Ali na St Clair era fácil correr e rodei o primeiro km para 4:13, já chegando na Weston, na subida depois de passar embaixo da linha do trem. Ali percebi que na verdade teria que manter forte por muita subida na Weston, e embora tenha feito o primeiro km bem, estava já me cansando. Rodei o próximo km para 4:25, resultado de subida e cansaço. Mais 300m de subida para terminar os 10 minutos e me acho no começo da Rogers, super cansado, dando a volta num ônibus urbando que queria entrar na Weston e eu não sabia se o semáforo estava aberto para ele. Pelo jeito não, dado que dei a volta por trás dele mas ele continuou lá. Mais 5 minutos de descanso para terminar o treino, eu me sentia exausto, mas certo de que agora que podia correr no ritmo que queria, descansaria e partiria para a volta no bairro maior, que já tinha começado uns 500m antes. 

Passei a entrada da Black Creek e nem lembro dela. Veio uma subida, e logo ainda na subida vito à esquerda na Lambton, uma rua pequena e com pouco movimento. Ainda me sinto cansado e corro agora no meio da rua, mas logo ali no começo da Lambton o Garmin apita o final dos 5 minutos de desaquecimento que rodei para 5:38/km. Estava cansado, o tiro de 10 minutos tinha sido desgastante, mas estava determinado a continuar, agora sem possibilidade de voltar para o bairro menor. Aperto o botão do Garmin dizendo para ele que o treino na realidade não terminou, que tudo até então era só aquecimento, que eu estava na verdade começando a volta no bairro que teria mais km do que tinha rodado até então. Vi que ali no final do treino, no começo da Lambton, eu já tinha todado 8km. A lap 10 então é mais ou menos 9km e assim por diante.
A Lambton segue a Oeste e termina na Jane, onde completei o primeiro km pos-progression run, e completei para 5:09, estava de volta no ritmo inicial, e me sentia bem, na Jane indo para o Norte. Não consegui atravessar a Jante antes de chegar na Eglinton, onde tenho que virar à esquerda, então precisei esperar o semáforo. Agora que o treino tinha acabado, parar no semáforo e parar o Garmin é tudo válido. O objetivo é só completar a volta no bairro.

Passei a Eglinton, ali bem larga, tudo muito aberto, quase 5h45m da manhã, eu decidi guardar os óculos claros e pegar os escuros. Eu sabia que o dia seria de sol e tinha também comigos os óculos super escuros, mas não precisava ainda. Lembrei das dificuldades de trocar os óculos na volta ao bairro anterior, e pensei comigo mesmo que seria okay ir mais devagar e demorar quanto tivesse que demorar para fazer tudo certo. Com calma desenrolei o papel higiênico dos óculos que estavam no bolso do shorts, mas mal comecei e as chaves cairam do bolso, pois ele é furado. O furo é pequeno então dependendo de como você coloca as chaves ela fica lá, mas não ficou. Parei, pequei as chaves e continuei, agora com as chaves na mão. 

Nesses treinos bem cedo, ainda escuro, eu sempre corro com as chaves na mão, pensando que se aparecer alguém com más intenções eu posso tentar usar a chave como uma arma. Também porque ela fica fazendo barulho se colocada no bolso, ainda que o bolso não tivesse furo. A única opção é corregar as chaves no boné, o que também não gosto muito, então por isso também eu levo na mão. Mas ali para trocar os óculos, as chaves atrapalham. O problema é desenrolar os óculos sem estragar o papel higiênico para que eu pudesse usar ele para enrolar os óculos claros que eu estava tirando. No bolso eu tinha outro pedaço de papel para limpar os óculos escuros que geralmente estão embassado, mas dessa vez não estava. A troca foi tranquila e aind mantive o ritmo fechando o segundo km para 5:14.

Logo estava na Scarlet, entrando na trilha que segue o Rio Humber, voltando para o Sul. Ali na trilha me senti bem, e fechei a lap 12 para 5:04 e a próxima para 5:08. Aí vieram algumas subidas na trilha, o cansaço começou a pegar, e o próximo km ainda na trilha foi para 5:22. Mais ou menos 13 km, e pouco depois estava cruzando a ponte sobre o rio Humber que falei no começo. Com mais ou menos 14km estava saindo da trilha, numa enorme subida, rumando para a Dundas que fica bem elevada em relação ao Rio Humber, e sob a qual eu tinha passado. A lap 16, mais ou menos km 15 eu rodei para quase 5:40 devido essa subida, e a partir de então me senti mais cansado. Seguindo pela Dundas, fiz o erro de passar para o lado esquerdo dela, dado que teria que virar à esquerda na Runnymede, mas logo a calçada terminou, e tive que cruzar a Dundas denovo para o seu lado direito, rumando a Oeste. Veio um farol, calçada do lado esquerdo novamente e eu atravesso a Dundas novamente, só para ver a calçada terminar. Dessa vez não voltei apra o lado direito, aumentei o ritmo e corri na rua esperando que uma calçada viesse logo, ou que carros não viessem logo. Mas carros vieram num lugar onde não tinha espaço para correr do lado da rua e eu tive que pular do lado e ficar esperando os carros passarem. Os carros passaram e 20m depois veio a calçada. 

Virei à esquerda na Runnymede, indo para o Norte, e logo depois da ferrovia, que é o limite real do bairro, completo mais um km a 5:23, logo estando na St Clair, parado no semáforo, esperando. Acho que a parada me fez bem pois o próximo km eu rodei para 5:14 e já estou na trilha que segue a rua Terry. Cruzei a Symes, ainda na trilha que começou a ter subidas, me senti bem cansado mas sabia que estava terminando. O proximo km, já não longe da Weston, o Garmin marcou 5:02. Era o meu melhor km, mas eu acho que o Garmin pisou na bola pois apesar de ter rodado bem no começo desse km, teve umas subidas e eu me senti cansado. Foi ali, completando a lap 19, mais ou menos km 18, que ouvi um galo contando. Foi inesperado, mas deu para entender. A trilha ali, ainda que já chegando no seu final na rua Gunns, é bem fechada, deve ter alguma residência meio rural. Ali tem trilha por causa da linha de transmissão de eletricidade, então tem uma faixa larga de vegeração.

Cheguei na Gunns exausto, dali só uns 150m até a Weston, tudo descida, e fechei o bairro! Estava cansado e todo molhado de suor. Colocquei o Garmin no modo de caminhada e segui para a St Clair. Um incidente pequeno foi um cachorro pastor alemão que latiu bravo para mim sem parar, mas a sua dona deu conta de segurar ele. Eu parei, olhei para ele, esperei a dona levar ele embora, não falei nada nem ela. Segui andando até a St Clair, virei às esquerda, passei embaixo da linha de trem e cheguei na Old Weston junto com um street car. Consegui correr e pegar ele, tinha andando 800m. Sentei, estava pingando, cansado. Esperava que ia terminar a volta menos cansado. Mas no final das contas o ritmo médio ficou nos 5:09, muito bom considerando que houve subidas, e teve os 10 minutos de ritmo bem forte. Então talvez não tenha sido tão ruim o fato de eu me sentir cansado. Em casa foi para a melancia e descansei, e me sinto bem melhor. Vamos ver amanhã!

terça-feira, 9 de julho de 2024

Treino de tiros

 Hoje o treino de tiro foi puxado. Estava calor, por volta dos 22 graus e eu me sentia um pouco cansado, apesar de o terino de ontem ter side love e com apenas 30 minutos, e o de domingo também, dado que eu estava com um pouco de dor nas costas, provavelmente por causa do longo no sábado. Ontem a dor tinha ido embora, e hoje também. Então resolvi tentar fazer o treino e qualquer coisa moveria ele para amanhã. 

Foram 15 minutos de aquecimento e depois o primeiro tiro de 5 minutos, segundo o Garmin para rodar a 4:07-4:20/km. Laps 4 e 5 abaixo. O primeiro km eu rodei bem, mas foi difícil terminar e eu até pensei em abortar o treino. Mas continuei, pois depois de 3 minutos de trote eu estava me sentindo melhor e pronto para o segundo tiro, sabendo que só tinha 3. No segundo tipo, laps 7 e 8, me senti melhor, achei que terminei melhor, mas o ritmo parece ter sido mais ou menos o mesmo. O terceito tipo de 5 minutos, laps 10 e 11 parece que foi o meu melhor, rodando o primeiro km para 4:02, mas caindo o ritmo  no final, embora não muito.

Depois vieram 6 tiros de 30 segundos, com descanço de 1 minuto, para rodar para 4:02 a 4:08. O primeiro foi difícil, mas bem mais rápido do que necessário. Eu consigo rodar fácil abaixo dos 4min/km em tiros assim curtos, de 30 segundos. Mas depois do primeiro senti cansaço e o segundo tiro foi bem mais lento. Mas me recuperei e rodei bem nos 4 tiros seguintes, em ritmo muito bom, bem acima do pedido pelo Garmin. 

Os 15 minutos finais de desaquecimento foram difíceis, senti o cansaço nas pernas, queria parar. Mas segurei até o final.

É interessante qu eo ritmo final ficou abaixo dos 5min/km. Os treinos de tiro sempre me surpreendem com ritmo forte na média. Eu já até pensei que uma boa estratégia para uma corrida seria fazer ela em tiros. Mas é difícil acerditar que seja melhor do que um ritmo constante...





sábado, 6 de julho de 2024

Longão e volta ao bairro Islington

Mais um longão hoje. Resolvi visitar e contornar um bairro perto do limite Oeste de Toronto, o bairro Islington.  A estação Islington do metrô é o ponto mais conhecido do bairro pra gente, que estamos bem longe, relativamente falando. Mesmo assim se formos olhar direito, acho que a estação nem é no bairro, ela fica ali bem no limite do bico do bairro. Esse bico é o formato do bairro mesmo, não foi que eu corri errado e na verdade estava até planejando eliminar ele na corrida para fazer o contorno mais fácil para a próxima vez, mas em cima da hora eu decidi ir em frente e fazer o contorno correto. A estação Islington do metrô é a penúltima a Oeste, antes da Kipling, e ali a gente pega ônibus urbano para Mississauga, que um dia pegamos nos jogos pan-americanos de 2015. Eu tabmém já peguei metrô ali várias vezes depois de corridas, dado que daqui até lá dá uns 12km, uma boa distância.

Em termos de longo, eu estava preparado para ele desde ontem, digo, já tinha definido o percurso. Dois outros bairros tinham sido definido como plano B, pois eu sabia que este seria longo. Mas logo que comecei o treino, apesar de sentir as pernas um pouco cansadas, o ritmo táva bom, por volta dos 5:10/km e eu já imaginava que não precisaria do plano B. 
Saí pouco depois das 4 da manhã, planejando para que terminasse por volta das 6, quando o sol teria acabado de sair. Mesmo assim, as incertezas do percurso longo e desconhecido me fizeram levar os dois óculos escuros (o escuro e o super escuro, com duas lentes escuras). A temperatura de 19 graus estava ideal e eu pude me vestir confortavelmente.

Não hourve nada de muito especial no começo, eu rodava num ritmo bem legal, por volta dos 5:10/km. No km 10 e denovo 11 peguei as primeiras subidas que eram íngremes mas mesmo assim o ritmo não foi muito afetado. Cheguei na avenida Islington com pouco mais de 11km e ali comecei o contorno do bairro que eu sabia que teria mais de 12 km. Logo no ínício do contorno saí da avenida Dundas, virei à direita e estava em território jamais antes explorado, era uma subida leve, ainda bem cedo, corredo no meio da rua, nenhum carro. Mas para chegar ali tinha corrido bastante pelas calçadas, uma das razões que não gosto muito de vir para esses lados. 

Quando a gente corre em avenidas grandes a gente geralmente tem que ficar na calçada, sempre tem um carro ou outro mesmo às 4 da manhã. Às vezes eu me aventuro correr na rua, mas em geral tendo a evitar pois dá um certo medo de voltar para a calçada quando bem um carro, tem que olhar bem os obstáculos, principalmente os anéis de amarrar bicicleta que é o que mais me aterroriza. Só fico imaginando eu batendo a perna nele e ficando no chão esperando ajuda. Imagino que precisa sorte para sair não muito machucado. Enfim, praticamente todo o percurso até o começo do contorno do bairro era avenidas grandes e o contorno do bairro também, mas ali no começo era uma rua não movimentada, pequena.

A rua desaguou numa rua maior logo, bem maior. E eu percebi à minha direita a calçada. Mas ela estava atrás de um gurad-rail, uma barreira de ferro da altura da cintura entre a calçada e a rua. E eu na rua. E a rua ficou enorme, bem larga e um carro podia vir a qualquer momento. Eu fiquei meio assustado, geralmente não me coloco nessas posições vulneráveis. Geralmente eu pulo para a calçada quando o carro ainda está longe, mas ali não dava. Imediatamente eu acelerei bastante, meio que no ritmo de tiro de 1000m para chegar em algum lugar que dava para ir para a calçada antes que viesse um carro. Um tiro na subida, depois de 12 km. Cheguei numa abertura do guard-rail e subi na calçada, estava bem cansado pois o tiro não foi muito curto, diminui bem o ritmo, ainda subida. O tiro causou um pico no gráfico de ritmo e o Garmin marcou abaixo dos 4/km. Vendo o gráfico parece que isso pouco afetou o ritmo posterior, mas eu fiquei bem cansado. Fechei o km 12 com 5:02 por causa do tiro, pois esse km foi boa parte subida, não tão forte, mas eu esperaria um ritmo mais baixo que a média, enquanto que foi quase que o melhor km de todo o treino.

Completei o km 13 subindo a Kippling, literalmente, era uma subidinha que não terminava.O gráfico de elevação mostra que praticamente todo o trajeto do km 10 ao 15 foi mais ou menos subida. E eu senti isso bem ali na Kipling, por volta do km 13, já também sentindo um pouco de cansaço, mas conseguindo manter o ritmo bem ainda que com algumas subidas. Mas nenhuma subida era muito íngreme. 

Virei à esqueda na Rathburn e reconheci os lugares que tinha memorizado do Streetview. Ali na Rathburn, indo para Oeste, senti estar em território novo mais que em qualquer outro lugar, não sei porque. Não tinha muito carro e eu fui para a rua por um momento não muito longo. Passei pela linha de transmissão sem perceber e logo depois veio a ponte sobre o córrego Mimico, que é paralelo ao rio Humber, esse bem conhecido. Ambos desaguam no lago, do qual eu estava longe. 

Veio o km15, na lap 15 mais ou menos, que rodei para 5:16, e 400m depois eu viro à esquerda novamente e rumo ao Sul na avenida The East Mall. Se continuasse na Rathburn, subiria numa ponte sobre a rodovia 427 que vai no sentido Norte-Sul, e de outro lado da ponte poderia virar à esquerda na avenida The West Mall. Se fizesse isso, o bairro vizinho ali do Lado Oeste ficaria extremamente pequeno, pois a West Mall passa dentro dele. A East Mall passa dentro do barro Islington que eu estava contornando, pois o limite do bairro é a rodovia, onde não dá para correr. 

Logo que entrei na East Mall, o Garmin apitou o final da parte obrigatória do treino, 1h20 minutos, e se eu quisesse podia só correr mais 5 minutos de desaquecimento. Mas tava longe do final do contorno e eu segui firme e forte. 

Indo para o Sul, cruzei a Burnhamthorpe, e como não conheço nada ali me senti meio perdido, me perguntando se talvez fosse a Bloor. Isso também fez com que eu trocasse os óculos, e usei os óculos escuros. Mas não fazia sentido que ali fosse a Bloor, e eu segui mais ou menos tranquilo. Mesmo assim, quando cheguei na Bloor, a próxima avenida grande, perguntei a uma mulher ali se estava na Bloor, e ela confirmou. Nisso eu parei de prestar atenção no semáforo e fiquei meio perdido, sem saber se ele estava aberto para eu atravessar a Bloor. Perguntei a ela novamente se estava aberto e eu podia passar, no que ela prontamente disse que sim. Mão na roda a mulher lá. Com a paradinha o ritmo caiu um pouco e eu fechei o segundo km  da parte opcional para 5:22. 

Atravessando a Bloor, segui ao Sul. Tinha que contar as ruas e entrar na quinta à esquerda. No entando fiquei meio perdido na contagem e tive medo de entrar na rua errada, então segui ao Sul. Foi uma pena pois pegaria um pouco de ruas residenciais, onde poderia correr nas ruas. Ao invés disso segui na East Mall, sabendo que chegaria na Dundas novamente, fazendo o contorno do bairro um pouco errado, mas que não alteraria muito o perímetro. Mas tudo bem, o bem é que quando fizer o bairro vizinho, e seguir o mesmo contorno de agora, vai ficar mais fácil. De fato eu tenho evitado contornos muito difíceis porque sempre todo contorno tem que ser feito duas vezes. 

Enfim, virei à esquerda na Dundas e logo o Garmin apitou o final do treino, com 5 minutos restando de desaquecimento. Quando os 5 minutos terminaram, e de fato o treino terminou, eu estava chegando na Kippling novamente, rumando Nordeste. Saí da Dundas numa ruazinha,  antes de chegar na Kippling, chegui na Bloor logo ali pertinho, e logo estana querendo atravessar a Kipling chegando nela pela Bloor, a mesma Bloor que tem aqui perto de casa, a principal rua Leste-Oeste de Toronto. Maa o semáforo estava fechado e eu tive que parar e esperar, e pausei o Garmin, apesar que ache que ele está no modo de pausa automática, isto é, ele detecta quando a gente para, e para de cronometrar. Nessa altura eu já tinha terminado o treino e tinha colocado o Garmin para continuar marcando mesmo assim. Cruzei a Kipling e logo do outro lado peguei a Dundas novamente. A Dundas tipo termina nela mesmo ali, é todo meio zoado o nome das ruas. 

Mas a Bloor não é zoada, ela é reta, e dali vai para a estação Islington do metrô, se formos para o Leste. Eu tinha planejado seguir pela Bloor ao invés de fazer o contorno correto do bairro pela Dundas, o que faz o contorno ser todo torono e passar por umas ruazinhas. Só que ikndo pela Bloor acaba sendo um bom atalho e eu senti como trapaceando, então decidi que seguiria pela Dudas e faria o contorno correto. Segui pela Dundas que logo fica grande, num bairro bem comercial que eu nunca visitei antes. Virei à direita, e logo estava chegando na Islington. Ali teinha uma escada para chegar na Islington, e eu peguei a rampa de cadeira de rodas que vai e vilta umas 5 vezes. Cheguei na Islington e logo estava de volta na Bloor, tentando atravessar a Islingtron, tive que parar o Garmin novamente para esperar o semáforo. Dali correndo um pouco pela Bloor logo chegeui na trilha que margeia o córrego Mimico. Ali eu já tinha passado antes, contornoando o bairro vizinho e conhecia a trilha. Depois da confusão de atravessar a Islington que fez a lap 23 a mais lenta, a 5:43/km, eu acelerei na trilha. A lap 24 fechou para 5:03, e a 25, de apenas 360m e uma boa subida, para 5/km. Daí estava na Dundas denovo, perto de onde ela encontra com a Islington, e fechando o contorno!

Foi um bom treino, de pouco mais de 2h, com 23,5km, e ritmo médio de 5:14. Quase 3,5km a mais do que o treino oficial, que levaram perto de adicionais 17 minutos. No final o dia estava já claro, mas sem sol e sem nuvem também, estava tipo embaçado. Com isso não precisei usar os óculos super escuros. Fiz a minha caminhada de 1km para descansar e resolvi procurar a estação de bicicleta, para voltar pedalando. Só que na estação só tinha bike elétrica... então resolvi pegar o metrô mesmo. Logo estava de volta em casa comendo melancia...

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Volta ao bairro Palmerston Little italy

 Aprovietei o dia de descanço para contornar outro bairro, tradicionalmente conhecido como o bairro Italiano. No entanto a região onde os Italianos fican não é bem delimitada e tem sobreposições com o bairro Portugues, eu acho. Tem também outra galera da America do Sul e Caribe que tende a ficar nessas regiões. A padiaria Italiana que eu mais vou, por exemplo, fica na St Clair, não fica nesse bairro. Não tem nada muito relevante pra gente nesse bairro. Eu corto ele de Norte a Sul para ir ao trabalho de bicicleta, depois de passar pelo bairro que contornei ontem. A rua Harbord, que corta o bairro no sentido Leste-Oeste, é famosa por ter uma das ciclovias mais antigas de Toronto. Ah, tem um restaurante Brasileiro praticamente no caminho que volto do trablaho, então de vez enquando pego uma feijoada lá. O bairro fica perto do centro de Toronto, e por isso é bem conhecido.

Saí às 4:15 da manhã, dessa vez sem compromisso pois era dia de descanço, mas me sentia bem e resolvi dar a volta no bairro. Rodei o primeiro km perto dos 5min/km e percebi que estava bem, apesar de também sentir as pernas cansadas. Mais dois kms pouco acima dos 5/km e com uns 3 km e meio, correndo mais ou menos no mesmo trajeto que pedalo para o trabalho, estou na Bloor com a Bathurst começando o contorno. Eu estava rápido e estava mais fácil que ontem, pois as calçadas na Bathurst são largas e mais limpas que na Dupont. Logo viro à direita na College e rumo a Oeste, logo completando 5km. Sigo na College, correndo no meio da rua, em lugares que eu conehçlo bem e à esta hora sem carro algum. Antes de virar à direita e rumar ao Norte na Dovercourt, o Garmin apita 6km a 4:54. Na Dovercourt consegui manter o ritmo, ela estava ainda mais calma que a College, mas era um pouco subida. Rodo o km 7 para 4:50, já entrando na Bloor e voltando para o leste. O km 8 na Bloor foi para 4:50 novamente, meio que o ritmo do goal pace de ontem. Cheguei na Bathurst novamente com 8,5km, e rumei ao Note na Bathurst, já me sentindo um pouco cansado, mas sem saber ao certo o que fazer. 

Era dia de descanso então logo parei ali do lado da estação do metrô, e peguei a bike de volta para casa. Mais um bairro concluido, numa corrida gostosa, à 20 graus.Amanhã tem stride repeat, e acho que vou estar mais cansado do que devia, mas vamos ver, em geral eu tendo a achar os stride repeats mais fáceis que outros treinso de qualidade.

terça-feira, 2 de julho de 2024

Goal Pace Run e volta ao bairro Dovercourt Village

 Já emendando outra volta a um bairro, dessa vez mais perto de casa e do centro. O Bairro Dovercort Village é familiar pois eu passo nele praticamente todo dia para vir para o trabalho e voltar. Ali no canto inferuir dureito (Suldeste) tem o Crhistie Pits, um parque famoso em Toronto, onde já fomos ver filme ao ar livre e passear, e no Festival Etíope. A estação Ossington do metrô, não longe do parque, é onde eu pego o ônibus para vir para o trabalho em dias muito frio, ou quando chove. Digo, ali faz-se a baldeação. O limite Sul é a Bloor Street, a principal rua Leste-Oeste de Toronto. No bairro também temos a estação Duferin do metrô, e pelo meio dele desce a rua Dovercourt de Norte a Sul, que dá nome ao bairro. Também de Norte a Sul cortando o bairro temos a Shaw, uma das ruas com ciclovia mais antigas de Toronto eu acho, e que eu pego para vir para o trabalho. Enfim, não tão perto de casa, mas sempre ali fazendo parte da nossa vida. 

O treino de hoje era um Goal Pace que começou com 15 minutos de aquecimento, 15 minutos de goal pace, entre 4:38 a 4:50 por km, mais 5 minutos se estiver se sentindo bem, e terminando com 15 minutos de desaquecimento. Geralmente eu tenho achado os Goal Pace não tão difíceis, o objetivo é manter o ritmo de uma meira maratona, e eu tenho conseguido manter legal. Então decidi que sairia cedo e também daria a volta ao bairro dado que fiz as contas rapidinho e era mais ou menos a distância correta. A temperatura estava boa, ao redor dos 16 graus, e quando coloquei o pé fora de casa não epnsei duas vezes, e fui para a volta ao bairro. 

No começo me sentia bem e não tive muitas dúvidas que faria o treino tranquilo, exceto, talvez, por ser em ruas que eu nunca corro. Dependeria então da quantidade de carros, estado das calçadas, construções. O ideal seria não ter carro, e eu correria na rua o tempo todo, mas apesar de ser bem cedo todo o contorno do bairro são ruas movimentadas de Toronto.
Rodei os 15 minutos de aquecimento, onde tem uma grande descida no km 2, para 5:04 de média, e estava livre, leve e solto, as pernas pedindo chão. Bem diferente de ontem que eu estava me arrastando no treino level. Com pouco mais de 3km chego na Christie com a Dupont, indo para Oeste na Dupont, e começo o contorno do bairro, já em ritmo de goal pace. Infelizmente, correr na Dupont não estava tão fácil. Eu queria correr na rua mas sempre vinha carro e eu pulava para a calçada, onde inevitavelmente o ritmo era menor pelo minha preocupação com obstáculos. Na calçada, não consigo em geral manter o ritmo constante, a não ser que é ritmo lento. Mesmo assim rodei os 15 minutos iniciais no ritmo pedido, com o final sendo já na Bloor, onde a calçada é bem mais congestionada com gente e outros obstáculos. Ali na Bloor, indo para os 5 minutos opicionais de goal pace, eu senti o estress de prestar mais atenção no chão do que no ritmo, tentando não tropeçar em algo. Na Bloor, em momento algum dá para correr na rua por causa da ciclovia e do movimento de caros. Terminei os 5 minutos opicionais com ritmo de 4:53/km, não ruim, mas mais lento do que eu queria. Acho que esse foi aquele treino onde a gente percebe que de agora para frente os treinos rápidos não podem ser feitos em calçadas e provavelmente não devem ser envolvidos em volta a bairros...

Terminei o goal pace perto da estação Christie do metrô, no parque Christie, e começando a subir a rua Christie. Era uma rua menos movimentada, mas ainda uma rua grande. Era também um pouco de subida. Mas mesmo assim rodei o primeiro km dos 15 minutos de desaqueciemnto para 4:42, na Christie, onde consegui correr na rua quase que o tempo todo. O primeiro km terminou fechando o bairro na Dupont, e virando à direita na Dupont, agora voltando para casa rumo ao Leste, mantive acelerado. Agora, no final do goal pace, era que eu estava conseguindo correr legal, e na rua. Fechei o segundo km para 4:32, O meu melhor km, no desqueciemnto. Depois do km 2, viro à esquerda e rumo ao Norte, logo pegando uma subida enorme que tinha pegado como descida no km 2. Tentei manter o ritmo e fechei o km 3 com 4:54, que foi bom dado que a subida é sinistra. Terminei bem cansado lá no topo, mas feliz com o resultado.
Enfim, a lição acho que foi que volta a bairros terão que ser em treinos leves, ou longos que também são lentos.Os treinos de qualidade talvez precisam ser feitos como usual, dando voltas no mesmo conhecido e desempedido quarteirão perto de casa. 


Volta ao Bairro St. Andrew-Windfields

 Mais uma volta a um bairro. Dessa vez contornamos o St. Andrew-Windfields, bairro que talvez tenha como ponto de maior interesse para nós a...