domingo, 1 de dezembro de 2024

Longo e volta ao bairro Maple Leaf

 Depois de quase um mês, estamos de volta com mais um contorno de bairro, dessa vez o Maple Leaf. O bairro, já longe de casa, não tem nada que chame a atenção. A avenida Keele, que passa perto do High Park e tem uma estação do metrô com seu nome, corta ele de Norte a Sul, mas lá mais ao Norte onde não há mais estações de metrô. A face Sul do bairro é na Lawrence, onde poucas vezes passamos, a última sendo quando viemos do aeroporto e pegamos o ônibus Blue Night que passa pela Lawrence. Tanto a face Leste (estrada de ferro) como a Norte (rodovia) não tem acesso para corredores e portando eu peguei respectivamente a Caledônia e a Wilson, que com a dificuldade de cruzar a estrada de ferro me fez fazer um contorno bem maior do que o contorno do bairro. Isso também porque eu tento fazer com que o contorno dos outros bairros caiam na mesmas ruas, o que ás vezes é difícil. Por exemplo, se não dar para correr na estrada de ferro temos que pegar uma rua, mas tendo em vista que o bairro vizinho, que também é limitado pela estrada de ferro, também vai ter que passar por aquela rua.

Foram dois finais de semana sem treino longo no Sábado e sem volta ao bairro. Ao mesmo tempo que eu me sentia cansado para fazer um longo, e o frio não ajudava, eu também comecei a sentir uma dor na virilha, que era provavelmente um tendão e que parecia muito relacionado aos treinos que eu estava fazendo voltado para 5km, que eu resolvi fazer só para prencher os dias até Dezembro, quando vamos para o Brasil e temos que ficar sem correr por umas semanas. O treino de 5km de um treinador do Garmin que eu nunca tinha experimentado pareceu super fácil no começo pois os treinos não só eram curtos mais também só 3 dias por semana. Os treinos nunca ficaram difíceis, mas todos os treinos tinham tiros de 30 segundos, com passos bem rápidos, o que eu acho que foi a causa de eu ter machucado. Essas duas semanas que fiquei sem dar volta ao bairro eu também treinei bem pouco, e agora no final que estava me sentindo melhor resolvi dar um bico naquele treinador, e comecei um treino dado por um app, para a meia de Washington em Março. Enão ontem, Sábado, foi o longo.

Estava entusiasmado para fazer o longo, e dar a volta num bairro ao mesmo tempo que pensava em pegar leve depois de algumas semanas sem longo. O treino passado de mais de 1h40m parecia um pouco mais do que eu deveria correr, mas eu estava pronto para ele. Na quinta e sexta foram os dois primeiros treinos da nova planilha, os dois dias com o treino chegando a 10km e com time trial. Na Quinta foram 6 minutos, e na Sexta foram 3,2km (2 milhas). Não estava no meu melhor, mas ainda assim fui bem, rodando os 6 minutos para uma média de 4:05 e as 2 milhas para uma média de uns 4:13/km, com ritmo aumentando a cada km. Mas teve também bastante aquecimento e desaquecimento, de forma que o total deu 10km ambos os dias. Ainda assim ontem eu me sentia bem, talvez não 100%, mas me sentia bem para um longo.

Por uma falha nos cálculos eu comecei o treino já era quase 6 da manhã. Eu não sei o que estava pensando, sabia que o sol nascia às 7:30 e pensei que 1h30 seria suficiente, mas o treino era de 1h43 e eu nem sabia se seria suficiente para a volta ao bairro, sem contar que  o final da volta seria longe do metrô e eu teria que pegar ônibus. Eu acho que o que aconteceu foi que eu tinha planejado vários bairros, e estava meio decidido ir para um com apenas uns 12km de total de treino, que terminaria perto do metrô. Isso inclusive quando comecei o treino, só que mudei de lpinião depois de uns 2km, quando notei que me sentia bem e que o ritmo estava melhor do que o esperado. O treino pedia um ritmo de 5:27/km e eu rodei os 5 minutos de aquecimento para 5:23 fácil e segui para completar o primeiro km, lap 2, para 5:11. Subindo pela Avenue, rumo ao Norte, resolvi então que entraria à eesquerda na Lawrence e faria o bairro Maplo Leaf, que estava de olho por um tempo, e não pensei muito no horário, estava ainda bem escuro. Sabia que o contorno era longo, mas não tinha pensando muito nisso.

Na lap 3, quase km3, subindo pela Avenue fechei para 5:26 devido à subidas, mas a lap 4 foi para 5:06. Cheguei então na Lawrence, onde entrei à esquerda, indo para o Oeste, e fechei a lap 5 pouco depois com 5:15. Indo para o Oeste o vento estava contra e a temperatura de -2 graus parecia bem mais fria. Eu estava com roupa suficiente mas comecei a sentir frio no rosto por causa do vento contra, o que também parece atrapalhar a visão, parece que os olhos começam a congelar um pouco, e soltar lágrima, sei lá. Mas não é nada muito desagradável e eu já estava acostumado com a sensação, simplesmente significava que estava bem frio. Indo pela Lawrence cheguei na Bathurst com o sinal fechado e entrei na Bathusrt às direita, indo para o Norte, planejando dar meia volta e voltar para a Lawrence, só não queria parar de correr. Na Barhtust diminuí o ritmo e consegui atravessar a rua, ali mesmo fechando a lap 6 para 5:18, e logo estando de volta na Lawrence, indo para o Oeste. 

Antes de chegar na rodovia Allen, a qual a Lawrence passa por cima, completei a lap 7, quase no km 7, para 5:16. Logo vem a Allen, a entrada do metrô, e construções que me faz parar. Era impossível continuar na calçada Norte da Lawrence, e eu demorei um pouco para ter certeza disso, parei de correr, parei o cronômetro. Não muito feliz voltei para perto de um semáforo que tinha ali, apertei o botão e fiquei esperando para passar para a calçada Sul da Lawrence, amns o semáforo não abria. Pensei em passar assim mesmo, mas vinha bastante carros e eu não me senti confiante o suficiente na minha visão, esperei. Esperei, e esperei e já tinha perdido a pacieência, nunca tinha visto um semáfor que demorasse tanto para abrir. Foi quando outro corredor chegou que o semáforo abriu e eu consegui passar, voltando a correr do lado Sul. Não prestei muito atenção no outro corredor, a não ser para notar que ele não teve que esperar quase nada para o semáforo abrir, o que não aumentou minha satisfação com a situação. Ter ficado parado me fez começar meio com as pernas bambas do outro lado, mas mais do que isso, senti um pouco de dor muscular, certamente por ter corrido nos dois dias anteriores, o que por si só já era um aumento muito grande no volume de treino. Continuando pela Lawrence, fechei a lap 8 para 5:23 e logo depois veio a Dufferin, onde encontrei o farol fechado denovo, mas diferente do que fiz na Bathurst agora parei. Não fazia mais sentido não querer parar, dado que eu tinha parado um montão na construção. Esperando o farol abrir para cruzar a Duferin e continuar para o Oeste na Lawrence, olhei para a direção do lago e vi o céu clareando. Foi ali que caiu a ficha que eu não tinha trazido os óculos escuros e não conseguiria terminar a volta antes do sol nascer. Foi preocupante e pensei que talvez deviaria parar, pegar o ônbis de volta dali mesmo. Mas ainda estava escuro, podia continuar pela Lawrence e pegar o ônibus mais a frente. Ou talvez voltar correndo. Mas decidi ir continuando até chear na rua Culford, onde teria que entrar à direita, e lá deicidiria. Passei a Dufferin e coloquei o Garmin para mostrar a distância pois sabia que em 2km chegaria na Keele, mas estava numa região que não conhecia e também provavelmente não conseguiria ler o nomr da rua nas placas. Teria que identificar a Keele pela distância e por saber que era uma rua larga, grande.  A Dufferin era no km 8 e a Keele seria mais ou menos no 10. 

Segui, completando a lap 9 para 5:12 e logo depois atravessando a Caledônia, que ali era bem larga, e era também onde a volta ao bairro terminaria. Mas naquele momento estava muito em dúvida se completaria a volta. Fechei a lap 10 para 5:12 também, e logo depois estou esperando o semáforo da Keele. Depois da Keele peguei um pouco de descida e 1km depois estou na Culford entrando a direita e seguindo para o Norte. Ali fechei a lap 11 para 4:56, me sentindo bem, apesar de ainda com um pouco de dor nos múlsculos da coxa, certamente relacionado ao cansaço. Mas o ritmo estava muito bom, e eu sentia a dorzinha, mas não sentia cansaço. 

Tinha decidido entrar na Culford ainda que o dia já estivesse clareando um pouco. A idéia e que suviria até a Wilson e lá poderia pegar um ônibus até a estação do metrô, eu quem sabe correr até o metrô da Wilson. Na verdade este era o plano B, caso o sol nascesse e a luz fosse demais, mas a idéia de que não completaria a volta e teria que voltar ali não descia bem.

Indo para o Norte na Culford peguei algumas subidas e completei a lap 12 para 5:13. A Culford terminava antes da rodovia 401 que era o limite Norte do bairro, e antes dela terminar eu tinha que entrar à direita e seguir paralelo à 401. Preocupado com o sol, eu não queria perder tempo e tentava prestar atenção para não ter que ir até o fim da Culford, um beco sem saída, para depois voltar... e deu certo, eu percebi que estava na hora de sair da Culford quando chegei na Falstaff, que peguei à direita, voltando para o Leste. Peguei mais percurso íngreme, mas mantive o ritmo, querendo não perder tempo, e fechei a lpa 13 para 5:09. Logo depois estava na Keele, que peguei à esquerda, rumando para o Norte. A frente tem a ponte que passa sobre a 401 e leva a Keele até a Wilson onde tenho que entrar à direita. Então antes da ponte paro num semáforo para atravessar a Keele, que era a última rua maior que teria que atravessar embora o final do contorno não estivesse tão perto e eu nem sabia se conseguiria terminar. Com o dia já meio claro, o semáforo abriu e eu atravessei a Keele, agora indo para o Norte em sua calçada Leste. Passei sobre a 401 pegando a subida da ponte e com um pouco de atraso por causa do cuidado para atravessar as saídaas da Keele para a 401, cheguei na Wilson onde completo a lpa 14 para 5:30 e entro à direita indo para o Leste. O dia está clareando mas ainda não sinto desconforto com a claridade, então sigo na Wilson para o Leste, rumo à Dufferin, ou à estação de metrô não muito depois. 

Corro bem, passo sob a estrada de ferro que é o limite Leste do bairro e logo depois fecho a lap 15 para 5:03, correndo num ritmo bom agora numa corrida contra o sol. Quando chego na Dufferin decido que vou completar a volta de qualquer forma, mas já sinto desconforto com a charidade e sei que faltam uns 2 km. Fecho a lap 16 para 5:05 logo depois de entrar na Dufferin e rumar para o sul, sentindo aind amais desconforto. Na Dufferin tento segurar o ritmo forte, passo sob a 401 e pego à direita na Bridgeland, voltando para o Oeste, rumo à Caledônia. Na Bridgeland sentia dificuldade de ver, que me incomodava cada vez mais, só que sabia que dali até o final, na Caledônia com a Lawrence, seriam apenas ruas residenciais, com calçadas fáceis de correr, onde não se precisava enxergar muito. Na Bridgeland fecho a lap 17 para 5:00 cravado e seguro o ritmo forte, competindo com o sol. Mais a frente chego na Caledonia onde entrô à esquerda, indo para o Sul e ainda enxergando o suficiente fecho a lap 18 para 4:56. Sei que a Lawrence não está muito longe e que ela é o final, e apesar do desconforto já me sinto aliviado. O sol deve ter nascido, eu pouco vejo, mas vejo o suficiente para continuar e tentando não diminuir o ritmo chego na Lawrence, completando a volta, e nela entro à esquerda completando a lap 19 para 5:08.
Decido continuar pela Lawrence, indo para o Leste, para tentar completar o treino, dado que completei a volta mas não o treino de 1h43m. O ritmo cai um pouco, e mais usando a audição do que a visão eu atravesso para a calçada Sul da Lawrence num momento em que não se ouvia carro nenhum. Na calçada Sul, rumando para o Leste, eu já tinha dificuldade de enxergar, mas pensava em voltar até tlavez a estação do metrô onde a construção me fez parar de correr pela primeira vez. Só que chego na Dufferin junto com um ônibus, que para e dele um sujeito desce, Pulo dentro do ônibus e paro o Garmin, sem se preocupar com o treino. Mas o Garmin marca 1h42m59s, então basicamente terminei o treino. O ônibus me deixa na estação Eglinton e de lá pego o metrò e lgoo estou em casa, sentindo mais dor na perna. Mas hoje de manhã o treino era de 10 minutos mas rodei 3km bem, sentindo pouca dor, e num ritmo bom para o dia depois do lon gão.

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