E quanta coisa a gente aprende. Não só aquilo que de novo encontramos nos novos lugares. Certamente não. A sopa começou em São Paulo, num dia chuvoso em que a Ana precisava conversar comigo e marcamos em seu apartamento. A Ana é psiquiatra, ligada ao grupo de trabalho da pesquisa do alcoolismo, composto por psiquiatras e psicologos da Unifesp. E eu sou estatístico, e tava envolvido nas análises para os artigos que eles queriam escrever, e não só com a Ana, eu tava envolvido com mais uns 3 ou 4 psiquiatras.
E foi naquele dia chuvoso que conheci o filho da Ana, o marido (?) e a sopa. Bom, o Canadá é frio, uma sopa vai bem, ela me deu a receita daquela sopa, já que eu disse que tinha gostado. E tinha, obvio. Era a sopa da Ana. E um dia, mais por estar cansado do meu arroz com ovo do que por estar frio, eu resolvi fazer a tal sopa. A receita comecou com 3 tomates, 2 cebolas, 3 cenouras, e pronto, encheu a panela! E agora!? Ainda faltava a cebolinha, o repolho, a escarola, a batata, a carne, o alho e sei lá mais o que. E não adiantava saber, não cabia na panela mesmo. E naquele dia fiz sopa de tomate, cebola, cenoura e sal.
Disse a Ana que não tinha ficado muito bom, mas não expliquei dos ingredientes que faltaram. A culpa seria minha por não ser tão bom cozinheiro como ela.
Aprendida a lição, ou parte dela, eu precisava fazer a sopa denovo, afinal tinha sobrado coisa na geladeira. E hoje eu fiz. E resolvi colocar metade dos ingredientes, tirei o alho que eu tava com preguiça de descascar e a escarola, que eu já tinha colocado na carne moida na semana passada, e a carne, que eu tinha comido toda já, e fiz com o resto. Já ficou melhor, com mais cara de sopa, eu só pequei em não cortar os pedaços bem pequenos igual a Ana recomendou, porque isso dá trabalho e pequeno ou grande vai cozinhar do mesmo jeito... Mas deu para comer, ficou legal, e eu já faço sopa e eu descobri que não preciso nem seguir a receita da Ana, posso ir usando a criatividade e rezar para ter um pouco de sorte que sai bom... A sopa da Ana mesmo, essa acho que não tem jeito, desisti, quando voltar ao Brasil eu mato a vontade...
domingo, 2 de dezembro de 2007
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