Pela primeira vez eu estou participando do Joint Statistical Meeting, que [e um dos maiores escontros de estatísticos do mundo, sençao o maior. Trabalhando por muito tempo no setor privado, eu nunca tive a oportunidade de participar, ou melhor, nunca houve qualquer incentivo, e com iso eu também nunca bati o pé para participar.
Tem sido muito legal, eu viajei para Montreal de trem e resolvi ficar no alojamento da Universidade de Montreal, depois da boa experiencia no alojamento da Universidade de Alberta.
É impressionante a quantidade de estatísticos que existem, e eles vem de muitas partes do mundo, embora a maioria seja mesmo da América do Norte. Não encontrei nenhum Brasileiro, apesar de ter procurado na lista.
Embora eu questione por um lado a quantidade de recursos que se coloca num enocntro desses, especialmente com as possibilidades de fazer coisas pela internet, é impossível não notar que é uma ocasião em que temos muita oportunidade de aprender, e em especial, aprender as novidades, o que está sendo feito em termos de novas tecnicas de análises e tal. Você não vai realmente chegar ao ponto de saber algo novo nesses poucos dias, mas com certeza você vai ficar consciente de coisas novas que depois fica fácil aprender pela internet.
Em bioestatística uma das coisas que se falam muito é a medicina personalizada. Até hoje a estatística testas novos tratamentos através de seu efeito médio na população - se o tratamento em média melhorar a condição maisdo que o não tratamento, baseado em um conjunto de indivíduos supostamente representativo da população, então o tratmento é bom. Só que isso não garante que o tratamento vai ser bom para qualquer particular individuo, e na verdade para alguns indivíduos um determinado tratamento pode piorar as coisas, mesmo que ele melhore na média.A questão é não resolvida na estatística, é complicado entender como um determinado tratamento vai afetar um determinado indivíduo em particular. Com os avanços genéticos, no entanto, pode ser que isso melhore um pouco na medida em que teoricamente há a possibilidade de se descobrir certas genotipos individuais relacionados com a efeito positivo ou negativo de um determinado tratamento. Estão olhando muito isso. Outra galera está estudando o mesmo problema atráves da particção dos que receberam o tratamento em grupos para os quais os efeitos do tratmento é diferente. Algorítmos tem sido desenvolvidos para esse fim, mas é complicado, principalmente com amostras pequenas.
Em relaçaa á estatística em geral, o Big Data é uma das coisas que estao na ponta do desenvolvimento em estatística, com o desenvolvimentode algoritmos para trabalhar grandes bases de dados e descobrir coisas interessantes lá.
E muitas outras coisas, quase todas novas pra mim. O encontro vai até quarta para mim, deois volto para Toornto.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
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