O capítulo 5 abrange o período que vai de 1689 a 1744, quando então França e Inglaterra entram em conflito na Europa na Guerra da Sucessão Austríaca, com consequências para as suas colônias na América. A aliança e portanto o comércio com os nativos era essencial para a França manter o poder na américa do Norte. Essa aliança e o sólido estabelecimento da França na América na primeira metade do século XVIII é o tema desse Capítulo.
A guerra dos 9 anos na Europa (1689/97) colocou a França contra a Inglaterra, o que se ramificou inclusive nas colônias da América do Norte. Os franceses atacaram colônias britânicas assim como os britânicos atacaram Quebec. No final do século XVIII a França saiu fortalecida na América do Norte com o reconhecimento do seu território, aliança com várias nacões de nativos e postos avançados no continente criados por ocasião da guerra.
A paz na América nem estava consolidada quando a França se envolveu na guerra da sucessão espanhola, na Europa. Uma expedição foi mandada para a foz do Mississipi, em terras espanholas, no México, para requerer as terras para a França. Com isso o imperio frances estendia-se de Montreal a foz do Mississipi, onde é Lousiana. A Inglaterra sofreu perdas com isso e atacou a França tomando Port Royal de volta. Mas no geral a França era que tinha levado mais vantagens. Só que na Europa, para assegurar a família Bourbon sendo parte do trono espanhol, Louis XIV foi obrigado a conceder parte do império na américa à Inglaterra (a região de Hudson Bay, Port Royal e Acadia e Newfoundland) e reconhecer a aliança dos ingleses com os Iroquois.
Com a morte de Louis XIV em 1715 seguiram-se 3 décadas de paz onde a França aproveitou para consolidar o seu império na américa, contruindo fortes ao longo do Mississipi e reestabelecendo o comércio de pele com os nativos e consequentemente as alianças. Entre 1930 e 1940 uma expedição para o interior do Canadá construiu fortes e fez alianças com os nativos até a base das montanhas rochosas. O objetivo principal de chegar no pacífico não foi atingido, porem. Um dos objetivos dos franceses era tomar dos ingleses em Hudson Bay o comércio de pele com os nativos, atraves das expedições para o interior do Canadá e aliança com os nativos. Isso realmente enfraqueceu a posição inglesa em Hudson Bay.
Com a perda de Port Royal no começo do século XVIII a França investiu na criaçao de uma vila, Louisbourg, na foz do rio St Lawrence, com a finalidade de proteção da área. A vila se tornou um importante e movimentado posto comercial.
No século XVIII a economia do St Lawrence (Quebec/Montreal) era baseada em dois pilares - o comércio de pele a a atividade militar. A agricultura era a terceira atividade, beneficiando-se da necessidade de suprimento pelos militares. A manutenção do comércio com os nativos ficava mais difícil porque eles não era cegamente dominados, eles exigiam cada vez mais qualidade dos produtos recebidos dos franceses.
Outras formas de economia como a fabricação de navios, ginseng, extração de carvão,etc também começaram a se desenvolver na colônia francesa. O Capítulo 5 termina aqui para no 6 falar sobre a sociedade e cultura na Nova França da primeira metade do século XVIII.
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2 comentários:
Ainda hoje, os franceses e seus descendentes vivem mais do comércio e da agricultura aí? Ou eles já migraram para profissões diversas?
Ah, eu diria que estão em todas as profissoes, mas se vamos para a agricultura acho que não tem imigrantes lá, só ingleses e franceses...
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