Este eh um filme indiano que fala sobre as explosoes de bombas em trens em Mumbai. Foram varias explosoes em varios trens que mataram 209 pessoas. O filme trata principalmente sobre o momento depois das explosoes, a desconfianca das pessoas, a TV, a policia, e principalmente o trauma sofrido por algumas pessoas especificas.
O filme eh interessante. Tambem achei interessante o fato de que na india eles meio que misturam a ligua deles com o ingles. Como todo mundo eh fluente nas duas deve ser normal estar conversando numa lingua e vudar pra outra, voltar pra uma...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Treino de Domingo
Assim como ontem, hoje eu saí novamente para correr a tarde. Estava meio calor, uns 25 graus, mas eu tinha ficado o dia todo em casa, estava afim de correr. No começo a dor na parte inferior das costas incomodou, mas assim que o corpo esquentou ela se foi. E eu mantive um ritmo médio, confortável, estava me sentindo bem. Fui novamente para o loop de 11 Km, o qual terminei forçando o ritmo um pouco, terminei bem no entanto. A idéia seria correr amanhã cedo novamente, mas o treino de hoje com o de amanhã vai ficar muito perto, vamos ver como me sinto amanhã cedo.
A distância semanal voltou a passar dos 60 com o fato de que com o treino de hoje os últimos 7 dias fica tendo somente um descanso. Mas se eu não corro amanhã a distancia semanal cai novamente porque volto a ter 2 descanso nos últimos 7 dias. Enfim, tá bom de qualquer forma, a expectativa é que esta semana seja melhro que a que passou, a dor nas costas é que me preocupa um pouco.
A distância semanal voltou a passar dos 60 com o fato de que com o treino de hoje os últimos 7 dias fica tendo somente um descanso. Mas se eu não corro amanhã a distancia semanal cai novamente porque volto a ter 2 descanso nos últimos 7 dias. Enfim, tá bom de qualquer forma, a expectativa é que esta semana seja melhro que a que passou, a dor nas costas é que me preocupa um pouco.
História do Canadá - Capítulo 5 - A Economia Política e Postos Avançados Estratégicos
O capítulo 5 abrange o período que vai de 1689 a 1744, quando então França e Inglaterra entram em conflito na Europa na Guerra da Sucessão Austríaca, com consequências para as suas colônias na América. A aliança e portanto o comércio com os nativos era essencial para a França manter o poder na américa do Norte. Essa aliança e o sólido estabelecimento da França na América na primeira metade do século XVIII é o tema desse Capítulo.
A guerra dos 9 anos na Europa (1689/97) colocou a França contra a Inglaterra, o que se ramificou inclusive nas colônias da América do Norte. Os franceses atacaram colônias britânicas assim como os britânicos atacaram Quebec. No final do século XVIII a França saiu fortalecida na América do Norte com o reconhecimento do seu território, aliança com várias nacões de nativos e postos avançados no continente criados por ocasião da guerra.
A paz na América nem estava consolidada quando a França se envolveu na guerra da sucessão espanhola, na Europa. Uma expedição foi mandada para a foz do Mississipi, em terras espanholas, no México, para requerer as terras para a França. Com isso o imperio frances estendia-se de Montreal a foz do Mississipi, onde é Lousiana. A Inglaterra sofreu perdas com isso e atacou a França tomando Port Royal de volta. Mas no geral a França era que tinha levado mais vantagens. Só que na Europa, para assegurar a família Bourbon sendo parte do trono espanhol, Louis XIV foi obrigado a conceder parte do império na américa à Inglaterra (a região de Hudson Bay, Port Royal e Acadia e Newfoundland) e reconhecer a aliança dos ingleses com os Iroquois.
Com a morte de Louis XIV em 1715 seguiram-se 3 décadas de paz onde a França aproveitou para consolidar o seu império na américa, contruindo fortes ao longo do Mississipi e reestabelecendo o comércio de pele com os nativos e consequentemente as alianças. Entre 1930 e 1940 uma expedição para o interior do Canadá construiu fortes e fez alianças com os nativos até a base das montanhas rochosas. O objetivo principal de chegar no pacífico não foi atingido, porem. Um dos objetivos dos franceses era tomar dos ingleses em Hudson Bay o comércio de pele com os nativos, atraves das expedições para o interior do Canadá e aliança com os nativos. Isso realmente enfraqueceu a posição inglesa em Hudson Bay.
Com a perda de Port Royal no começo do século XVIII a França investiu na criaçao de uma vila, Louisbourg, na foz do rio St Lawrence, com a finalidade de proteção da área. A vila se tornou um importante e movimentado posto comercial.
No século XVIII a economia do St Lawrence (Quebec/Montreal) era baseada em dois pilares - o comércio de pele a a atividade militar. A agricultura era a terceira atividade, beneficiando-se da necessidade de suprimento pelos militares. A manutenção do comércio com os nativos ficava mais difícil porque eles não era cegamente dominados, eles exigiam cada vez mais qualidade dos produtos recebidos dos franceses.
Outras formas de economia como a fabricação de navios, ginseng, extração de carvão,etc também começaram a se desenvolver na colônia francesa. O Capítulo 5 termina aqui para no 6 falar sobre a sociedade e cultura na Nova França da primeira metade do século XVIII.
A guerra dos 9 anos na Europa (1689/97) colocou a França contra a Inglaterra, o que se ramificou inclusive nas colônias da América do Norte. Os franceses atacaram colônias britânicas assim como os britânicos atacaram Quebec. No final do século XVIII a França saiu fortalecida na América do Norte com o reconhecimento do seu território, aliança com várias nacões de nativos e postos avançados no continente criados por ocasião da guerra.
A paz na América nem estava consolidada quando a França se envolveu na guerra da sucessão espanhola, na Europa. Uma expedição foi mandada para a foz do Mississipi, em terras espanholas, no México, para requerer as terras para a França. Com isso o imperio frances estendia-se de Montreal a foz do Mississipi, onde é Lousiana. A Inglaterra sofreu perdas com isso e atacou a França tomando Port Royal de volta. Mas no geral a França era que tinha levado mais vantagens. Só que na Europa, para assegurar a família Bourbon sendo parte do trono espanhol, Louis XIV foi obrigado a conceder parte do império na américa à Inglaterra (a região de Hudson Bay, Port Royal e Acadia e Newfoundland) e reconhecer a aliança dos ingleses com os Iroquois.
Com a morte de Louis XIV em 1715 seguiram-se 3 décadas de paz onde a França aproveitou para consolidar o seu império na américa, contruindo fortes ao longo do Mississipi e reestabelecendo o comércio de pele com os nativos e consequentemente as alianças. Entre 1930 e 1940 uma expedição para o interior do Canadá construiu fortes e fez alianças com os nativos até a base das montanhas rochosas. O objetivo principal de chegar no pacífico não foi atingido, porem. Um dos objetivos dos franceses era tomar dos ingleses em Hudson Bay o comércio de pele com os nativos, atraves das expedições para o interior do Canadá e aliança com os nativos. Isso realmente enfraqueceu a posição inglesa em Hudson Bay.
Com a perda de Port Royal no começo do século XVIII a França investiu na criaçao de uma vila, Louisbourg, na foz do rio St Lawrence, com a finalidade de proteção da área. A vila se tornou um importante e movimentado posto comercial.
No século XVIII a economia do St Lawrence (Quebec/Montreal) era baseada em dois pilares - o comércio de pele a a atividade militar. A agricultura era a terceira atividade, beneficiando-se da necessidade de suprimento pelos militares. A manutenção do comércio com os nativos ficava mais difícil porque eles não era cegamente dominados, eles exigiam cada vez mais qualidade dos produtos recebidos dos franceses.
Outras formas de economia como a fabricação de navios, ginseng, extração de carvão,etc também começaram a se desenvolver na colônia francesa. O Capítulo 5 termina aqui para no 6 falar sobre a sociedade e cultura na Nova França da primeira metade do século XVIII.
O Cheiro do Ralo
Uma vez um colega de trabalho parou na minha mesa e me disse que havia assistido um filme brasileiro. Ele é descendente de chineses, mas nasceu aqui no Canadá. Ele havia notado o nome do filme em um papel, estava lá "O cheiro do Ralo". Eu disse a ele que nunca tinha assistido, nunca tinha ouvido falar. Perguntei se era bom e ele disse que parecia que sim, mas ele assistiu sem legenda então era só uma impressão. E me perguntou o que significava esse título. Putz..., não bastasse assistir um filme brasileiro, o cara ainda assistiu sem legenda, não entendendo uma palavra. Eu tentei explicar o título para ele e ao mesmo tempo tentei adivinhar porque esse título, se as vezes seria alguma alusão a outra coisa.
Agora eu resolvi assitir o filme. Eu sempre gostei de assitir filmes brasileiros mas geralmente tem sido mais pelo interesse am ver filmes diferentes dos americanos do que pela qualidade. E esse não fugiou a regra. Tá certo que eu não entendo nada de filme, mas cá entre nós, filme brasileiro parece que nunca tem conteúdo, nunca tem coisas realmente interessante, é sempre a mesma coisa, comédia pornográfica. Esse devia se chamar "A bunda". Talvez os nossos filmes retratam o nosso povo, descompromissado, vai como vai, tudo é brincadeira, tudo é farra. Os filmes argentinos são via de regras muito melhores.
Eu não vou comentar o filme aqui, acho que não tem nada para comentar. Mas veja, eu assisti pensando em voltar ao meu amigo e explicar para ele o filme que que o DVD dele não tinha legenda. Mas melhor eu ficar quieto, eu não vou ter muito o que falar com ele, talvez eu prefira continuar dizendo que não assisti o filme...
Agora eu resolvi assitir o filme. Eu sempre gostei de assitir filmes brasileiros mas geralmente tem sido mais pelo interesse am ver filmes diferentes dos americanos do que pela qualidade. E esse não fugiou a regra. Tá certo que eu não entendo nada de filme, mas cá entre nós, filme brasileiro parece que nunca tem conteúdo, nunca tem coisas realmente interessante, é sempre a mesma coisa, comédia pornográfica. Esse devia se chamar "A bunda". Talvez os nossos filmes retratam o nosso povo, descompromissado, vai como vai, tudo é brincadeira, tudo é farra. Os filmes argentinos são via de regras muito melhores.
Eu não vou comentar o filme aqui, acho que não tem nada para comentar. Mas veja, eu assisti pensando em voltar ao meu amigo e explicar para ele o filme que que o DVD dele não tinha legenda. Mas melhor eu ficar quieto, eu não vou ter muito o que falar com ele, talvez eu prefira continuar dizendo que não assisti o filme...
Treinos
Na quinta eu estava me sentindo cansado, não sei o que era, talvez o calor, talvez o fato que eu não tenho feito treino em ritmo reduzido. Lembro que ano passado eu corria mais com o Trevor, isso me obrigava a ir mais devagar, então talvez por isso eu cheguei a Km semanais mais altas mais facilmente. Esse ano ele só trabalha e eu corro sozinho. Me falaram que por causa do calor a gente não descansa bem a noite, para eu comprar um ventilador ou ar condicionado. Mas acho que isso não tem nada a ver. Enfim, quinta passada eu não treinei. Na sexta eu sai para o treino como sempre, mas me senti muito cansado e nunca corri tão lentamente, talvez por volta dos 5:30min/km. Mas ainda rodei os 11Km. Fiquei desanimado e pensei que nunca ia atingir sei lá, uns 100Km por semana. Pensei que talvez devesse voltar ao tipo de treino que fazia no Brasil, 3, 4 vezes por semana e mais forte. E mesclar com treinos em pista, longos nos sábados e parar com esse negócio de Km semanal. Mas eu não tenho corridas mais como objetivos e aumentar a Km semanal se tornou um incentivo para correr todo dia. No sábado de manhã eu não corri,fiquei em casa, li bastante. Mas por volta das 4 da tarde eu sai para correr pois deu vontade. Maior sol, pelo menos 25 graus, e lá fui eu. Não que eu estivesse inteirão, mas eu tava bem melhor que na sexta, novo ânimo, estava me sentindo bem. Hoje tinha combinado com o Nathaniel de ir até Oshawa de bike, coisa que era para fazermos fim de semana passado e não fizemos. Mas hoje outra coisa deu errado, a bike dele tava com um problema no câmbio. E ele estava nervoso, não conseguimos concertar na estrada e resolvemos voltar, pois ele tava bravo e queria devolver a bike naquele mesmo momento (a bike dele tem duas semanas que ele comprou, segunda vez que usa).
Não sei, talvez a tarde eu arrisque mais 11 Km, não estou me sentindo mal hoje...
Não sei, talvez a tarde eu arrisque mais 11 Km, não estou me sentindo mal hoje...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Respostas a Mayumi
Pois é, eu tenho que dar satisfação a minha única leitora. Bom, não sejamos injustos, eu sei que tem uma galera vindo aqui de vez enquando, em especial os amigos Hideaki e Sadao, mas tem ainda outros que conheço e sei que vem aqui, outros que conheço e não sei se visitam, outros que não conheço e aparecem... Mas enfim...
Sobre parar no semáforo, pois é... tem dias que a gente evita correr na rua para evitar parar por causa dos semáforos. Mas nos dias que estamos realmente com preguiça pegamos a rua commais semáforo (e com metrô) para garantir um treino mais leve. E qualquer coisa é desculpa para pegar o metrô...
O filme do idoso (os Savages) é realmente interessante. Para quem gosta de humor, para quem gosta de pensar um pouco e para quem gosta de uma estória bem feita. Alem disso tudo, o filme me fez lembrar da paisagem anormal do Arizona, onde essas árvores que temos na rua são substituidas por cactos. Quando vi o cacto, eu precisei por a mão nele. Cheguei perto, olhei, empurrei com o dedo para ver se era duro ou mole. O deserto do Arizona com aqueles cactos e cheio dos arbustos que lembram os filmes de faroeste, é muito interessante. E o contraste formado por pessoas de muita grana vivendo lá, no meio do nada, também é interessante.
Toronto é a cidade das múltiplas líguas aqui no Canadá. Não sei quando a estudos bilíngue, porem. Uma das coisas fascinantes de Toronto é que vc faz amizade facilmente e rapidamente com pessoas do mundo inteiro. Isso é enormemente diferente do que estamos acostumados no Brasil. Em São Paulo achamos uma galera de outras regiões e tal, mas nem tantos de outros países. Eu conheci pouquíssimos. Aqui conheço pessoas de vários países (China, Honk Kong, India, Etiópia, Argentina, Irã, Londres, Afria do Sul, Angola, Portugal, França, Russia, Nova Zelândia, USA, Romênia, Filipinas, Sri Lanka... enfim... é uma cidade multilingue. Vc houve línguas que não conhece a todo momento nas ruas e no metrô. É bem diferente e interessante pois é uma convivência de culturas extremamente diferentes. Mas essa diversidade de linguas vem da história recente. Da história antiga vem o inglês e o francês que fizeram do Canadá um interessante país bilingue. Para nós brasileiros é meio estranho você ir numa região do seu país onde a língua que se fala é completamente diferente e incompreensível. É assim para os canadenses que falam ingles, para a maioria deles pelo menos. Nas cidades grandes onde a língua principal é o frances eles parecem falar muito o ingles tambem e grande parte da população é bilingue, completamente fluente, dominando ambas as linguas como nativos. Isso acontece em Ottawa e Gatineau.
E sobre a greve, bem, ela ainda está aí. Me parece que todos os funcionários municipais pararam, mas de longe o que se fala mais são dos catadores de lixo. Galera reclamando que não tem onde por o lixo. Um monte daqueles recipientes de lixo na rua (aqui eles tem o recipiente próprio, acho que é proibido colocar saco de lixo na rua, tem que comprar uma daquelas caçamba e colocar dentro. Acho que isso ajuda enormemente a fazer com que a cidade fique limpa, ao contrário de São Paulo que dá uma chuvinha e só se vê sacos de lixo boiando para tudo quanto é lado e entupindo bueiros. Acho que uma parte da razão para usar essas caçambas são os Racoons (Guaxinins). Dizem que tem muito pela cidade e eles reviram o lixo para achar comida. Dizem que é uma praga por aqui, mas eu só vi dois ou tres até hoje. Enfim, vamos ver o que vira esta greve, está ficando emocionante com todo esse lixo acumulando...rsrs
Sobre parar no semáforo, pois é... tem dias que a gente evita correr na rua para evitar parar por causa dos semáforos. Mas nos dias que estamos realmente com preguiça pegamos a rua commais semáforo (e com metrô) para garantir um treino mais leve. E qualquer coisa é desculpa para pegar o metrô...
O filme do idoso (os Savages) é realmente interessante. Para quem gosta de humor, para quem gosta de pensar um pouco e para quem gosta de uma estória bem feita. Alem disso tudo, o filme me fez lembrar da paisagem anormal do Arizona, onde essas árvores que temos na rua são substituidas por cactos. Quando vi o cacto, eu precisei por a mão nele. Cheguei perto, olhei, empurrei com o dedo para ver se era duro ou mole. O deserto do Arizona com aqueles cactos e cheio dos arbustos que lembram os filmes de faroeste, é muito interessante. E o contraste formado por pessoas de muita grana vivendo lá, no meio do nada, também é interessante.
Toronto é a cidade das múltiplas líguas aqui no Canadá. Não sei quando a estudos bilíngue, porem. Uma das coisas fascinantes de Toronto é que vc faz amizade facilmente e rapidamente com pessoas do mundo inteiro. Isso é enormemente diferente do que estamos acostumados no Brasil. Em São Paulo achamos uma galera de outras regiões e tal, mas nem tantos de outros países. Eu conheci pouquíssimos. Aqui conheço pessoas de vários países (China, Honk Kong, India, Etiópia, Argentina, Irã, Londres, Afria do Sul, Angola, Portugal, França, Russia, Nova Zelândia, USA, Romênia, Filipinas, Sri Lanka... enfim... é uma cidade multilingue. Vc houve línguas que não conhece a todo momento nas ruas e no metrô. É bem diferente e interessante pois é uma convivência de culturas extremamente diferentes. Mas essa diversidade de linguas vem da história recente. Da história antiga vem o inglês e o francês que fizeram do Canadá um interessante país bilingue. Para nós brasileiros é meio estranho você ir numa região do seu país onde a língua que se fala é completamente diferente e incompreensível. É assim para os canadenses que falam ingles, para a maioria deles pelo menos. Nas cidades grandes onde a língua principal é o frances eles parecem falar muito o ingles tambem e grande parte da população é bilingue, completamente fluente, dominando ambas as linguas como nativos. Isso acontece em Ottawa e Gatineau.
E sobre a greve, bem, ela ainda está aí. Me parece que todos os funcionários municipais pararam, mas de longe o que se fala mais são dos catadores de lixo. Galera reclamando que não tem onde por o lixo. Um monte daqueles recipientes de lixo na rua (aqui eles tem o recipiente próprio, acho que é proibido colocar saco de lixo na rua, tem que comprar uma daquelas caçamba e colocar dentro. Acho que isso ajuda enormemente a fazer com que a cidade fique limpa, ao contrário de São Paulo que dá uma chuvinha e só se vê sacos de lixo boiando para tudo quanto é lado e entupindo bueiros. Acho que uma parte da razão para usar essas caçambas são os Racoons (Guaxinins). Dizem que tem muito pela cidade e eles reviram o lixo para achar comida. Dizem que é uma praga por aqui, mas eu só vi dois ou tres até hoje. Enfim, vamos ver o que vira esta greve, está ficando emocionante com todo esse lixo acumulando...rsrs
Alerta de Calor Extremo
Acordei suando. Realmente, depois que o verão começou oficialmente no domingo passado parece que a temperatura subiu para descontar todos os meses de inverno de uma vez. Mas hoje eu me deparei com essa notícia, de que foi decretado alerta de extremo calor em Toronto. Chega a ser engraçado, no Brasil que é um país quente não me lembro de ter visto isso. Talvez a população lá esteja acostumada. Mas enfim, mesmo assim, não pude deixar de achar engraçado.
E há as recomendações padrões para quando há esse alerta de calor extremo. Ficar de olho no vizinhos idosos, que são mais suscetíveis a ataques cardíacos. E eles listam lugares que ficarão abertos 24 horas por dia durante os tempos de extremo calor (tal que você pode ir lá e resfriar um pouco). São simplesmente lugares com ar condicionado como livrarias e outros centros. No Brasil a galera vai nadar no rio.
Um ponto que me chamou a atenção foi a semelhança com os alertas de frios extremos, quando eles também abrem os abrigos e tal para ninguem ficar na rua. Eu lembro que os alertas de frio existiam em São Paulo, me parece que voltados aos moradores de rua.
A temperatura hoje passou dos 30 eu acho, mas nada que o Rio de Janeiro não esteja acostumado...
E há as recomendações padrões para quando há esse alerta de calor extremo. Ficar de olho no vizinhos idosos, que são mais suscetíveis a ataques cardíacos. E eles listam lugares que ficarão abertos 24 horas por dia durante os tempos de extremo calor (tal que você pode ir lá e resfriar um pouco). São simplesmente lugares com ar condicionado como livrarias e outros centros. No Brasil a galera vai nadar no rio.
Um ponto que me chamou a atenção foi a semelhança com os alertas de frios extremos, quando eles também abrem os abrigos e tal para ninguem ficar na rua. Eu lembro que os alertas de frio existiam em São Paulo, me parece que voltados aos moradores de rua.
A temperatura hoje passou dos 30 eu acho, mas nada que o Rio de Janeiro não esteja acostumado...
Chuva
Olhei pela janela do chefe (já que eu não tenho janela), lá fora começava a chover. Era o temporal que a galera do rádio tava falando de manhã. Hora do almoço, eu falei pro chefe que ia almoçar, ia aproveitar o tempo...
Saí lá fora, a chuva caia fina e misturava com o calor que subia do asfalto. A galera de gravata corria para lá e para cá para não molhar o sapato ou sei lá o que. Mas nem tinha começado a chover e eu sai caminhando e pensando que era hora boa para um treino. Mas como, eu estava somente na minha hora de almoço que eu sempre limito a 20 minutos.
O chão já molhado e o calor persistente. Era a primeira chuva do ano com calor. A chuva ideal para correr. Até então as chuvas se tornavam menos atraentes pois se misturavam com temperaturas abaixo dos 15 graus e formavam uma combinação não tão agradável, embora eu sempre gostei. Mas hoje era chuva com 25 graus, era deliciosa. Eu fiquei com vontade de fazer o treino que havia pulado de manhã, embora as pernas estivessem cansadas.
Eu almocei e voltei para o trabalho numa chuva que havia engrossado. Cheguei na porta do prédio molhado embora não enxarcado. A garota que trabalha lá me disse que eu devia ter pego o guarda chuva. Eu não tinha guarda chuva. Ela disse que a empresa tinha sempre alguns reserva por lá, que era só eu pegar um. Mas eu estava contente... molhar na chuva de verão é ter liberdade, não fomos feitos para correr de chuvas...
Saí lá fora, a chuva caia fina e misturava com o calor que subia do asfalto. A galera de gravata corria para lá e para cá para não molhar o sapato ou sei lá o que. Mas nem tinha começado a chover e eu sai caminhando e pensando que era hora boa para um treino. Mas como, eu estava somente na minha hora de almoço que eu sempre limito a 20 minutos.
O chão já molhado e o calor persistente. Era a primeira chuva do ano com calor. A chuva ideal para correr. Até então as chuvas se tornavam menos atraentes pois se misturavam com temperaturas abaixo dos 15 graus e formavam uma combinação não tão agradável, embora eu sempre gostei. Mas hoje era chuva com 25 graus, era deliciosa. Eu fiquei com vontade de fazer o treino que havia pulado de manhã, embora as pernas estivessem cansadas.
Eu almocei e voltei para o trabalho numa chuva que havia engrossado. Cheguei na porta do prédio molhado embora não enxarcado. A garota que trabalha lá me disse que eu devia ter pego o guarda chuva. Eu não tinha guarda chuva. Ela disse que a empresa tinha sempre alguns reserva por lá, que era só eu pegar um. Mas eu estava contente... molhar na chuva de verão é ter liberdade, não fomos feitos para correr de chuvas...
terça-feira, 23 de junho de 2009
The long way home
E eis que hoje tava eu lá entretido com o trabalho quando aparece o Trevor dizendo que tinha vindo de bike. Ultimamente ele tem ido no cliente e tal e por conta disso não vem de bike ao trabalho para não amassar a gravata. E como sempre que ele está com a gravata não está com a bike, eu já disse a ele que vou jogar a gravata dele no lixo. E ele me perguntou - what about the long way home? - no que eu topei na hora, sempre topo tudo. Long way home é algum caminho para casa que não o tradicional, pelas ruas. Long way home é diversão para a gente, é explorar trilhas, é andar de bike até ficar cansado. E estávamos decidindo qual seria o caminho que faríamos. Eu sugeri - Lets go downtown, take the lakeshore trail and and back following the river - ele deu risada pois o long way home ficou longo mesmo, mas ele gostou da idéia e pior, aceitou. O percurso dava no mínimo uns 15 Km. Ele sempre trás a roupa de bike dele, que é um short normal e uma camiseta, mas eu nunca tenho nada a não ser a roupa do trabalho, que não é lá formal, mas é roupa de trabalho de qualquer forma. Mas eu tava dentro.
Pegamos a Bloor para Oeste e navegamos com nossa bike no meio dos carros em horário de pico. Eu olhava a rua com cara de felicidade, no meio dos carros de bicicleta, coisa inimaginável em São Paulo. Pegamos a Saint George rumo ao centro, andamos na ciclovia, tranquilamente, eu disse a ele que não conseguia me imaginar indo de bike para o centro de São Paulo. Em horário de pico. Mas estava gostoso e tinha espaço na rua. Apesar disso Toronto é também um pouco congestionado e uma das sensações boas é poder ir mais rápido do que os carros.
Chegamos no lago e paramos um pouco para ver os barcos a vela e tanta gente que estava ali nas margens do lago. E seguimos a viagem contraditória... eu disse a ele que eramos loucos, todo mundo sai do trabalho e vai louco para casa, ninguem escolhe o caminho mais longo. E bem mais longo, trocando 3Km por 15Km.
Pegamos a trilha e saimos das ruas, agora era a paz e tranquilidade das árvores, de pedalar na margem do rio. E subimos o rio e voltamos para casa pelo "long way home"... e eu me lembro que estou no Canadá, longe da minha terra e conhecendo e experimentando coisas diferentes, colocando um pouco de tempero na vida...
Pegamos a Bloor para Oeste e navegamos com nossa bike no meio dos carros em horário de pico. Eu olhava a rua com cara de felicidade, no meio dos carros de bicicleta, coisa inimaginável em São Paulo. Pegamos a Saint George rumo ao centro, andamos na ciclovia, tranquilamente, eu disse a ele que não conseguia me imaginar indo de bike para o centro de São Paulo. Em horário de pico. Mas estava gostoso e tinha espaço na rua. Apesar disso Toronto é também um pouco congestionado e uma das sensações boas é poder ir mais rápido do que os carros.
Chegamos no lago e paramos um pouco para ver os barcos a vela e tanta gente que estava ali nas margens do lago. E seguimos a viagem contraditória... eu disse a ele que eramos loucos, todo mundo sai do trabalho e vai louco para casa, ninguem escolhe o caminho mais longo. E bem mais longo, trocando 3Km por 15Km.
Pegamos a trilha e saimos das ruas, agora era a paz e tranquilidade das árvores, de pedalar na margem do rio. E subimos o rio e voltamos para casa pelo "long way home"... e eu me lembro que estou no Canadá, longe da minha terra e conhecendo e experimentando coisas diferentes, colocando um pouco de tempero na vida...
Tsotsi
Filme ganahador do Academy Award de melhor filme de lingua estrangeira. A estoria se passa na Africa do Sul, o sujeito faz parte de uma gangue, sujeito perverso, rouba umc arro enquanto atira na dona, que fica paralitica, para mais para frente descobrir que hah um bebe no banco de tras do carro. O sujeito eh ainda perverso mas resolve cuidar do bebe que o faz lembrar de sua propria infancia. A crianca aos poucos vai influenciando, mudando sua personalidade.... Muito bom o filme, vale a pena conferir...
Greve
Os funcionarios publicos municipais entraram em greve aqui em Toronto. Acho que praticamente todos eles pararam mas a preocupacao maior me parece que eh com o lixo. Dizem que houve uma greve de 16 dias ha alguns anos e a cidade ficou em estado labentavel por causa da nao coleta do lixo. Interessante neh, ninguem dah importancia pro caras, mas se eles nao trabalham a cidade fica um caos.... talvez eles devessem ter salario maior do que o dos executivos...
Treino
Ontem, segunda, tradicional dia de descanso, eu rodei 11Km, foi bom e mais ou menos rapido. Foi tambem a primeira vez que eu corro de manha com temperatura agradavel, em torno de 20 graus. Sim, eh verdade, apesar de nao ter neve mais desde Marco isso nao quer dizer que tah fazendo calor. Ateh semana passada os treinos matinais eram feitos sempre abaixo dos 15 graus, o que para mim eh um pouco abaixo do ideal, eu levo blusa, se tiver menos de 12 graus eu levo luvas tambem. Mas nada como correr livre, leve e solto, sem essas coisas.
Pois bem, no domingo o verao comecou e como num passe de magica a temperatura subiu bastante nesta semana. Ontem o treino foi bom e hoje foi meio ou menos. Eu me sentia meio cansado no comeco (acho que eu nao vou mais me livrar de me sentir cansado se nao rodar abaixo dos 50Km por semana) mas quando cheguei lah em cima na Belt Line estava melhor. Desci a Belt Line tranquilo e um sujeito que tava caminhando resolveu colar em mim. E vem ele atras, eu escutando seus passos pesados, sua respiracao forte, por uns 2Km. Passei por baixo da Eglinton e a Belt Line fica mais descida, eu acelerei um pouco. E ele na cola. Eu estava bem, resolvi acelerar mais para deixa-lo para tras jah que eu aguntaria um ritmo mais forte por um bom tempo. Mas eis que o sujeito deu um tiro e me passou e imediatamente saiu da Belt Line. Que vergonha, me passar e parar de correr... eu ainda tinha 5 Km pela frente. Ainda mantive o ritmo mais ou menso forte ateh o final, mas terminei bem cansado, incerto de como vai ser amanha....
Pois bem, no domingo o verao comecou e como num passe de magica a temperatura subiu bastante nesta semana. Ontem o treino foi bom e hoje foi meio ou menos. Eu me sentia meio cansado no comeco (acho que eu nao vou mais me livrar de me sentir cansado se nao rodar abaixo dos 50Km por semana) mas quando cheguei lah em cima na Belt Line estava melhor. Desci a Belt Line tranquilo e um sujeito que tava caminhando resolveu colar em mim. E vem ele atras, eu escutando seus passos pesados, sua respiracao forte, por uns 2Km. Passei por baixo da Eglinton e a Belt Line fica mais descida, eu acelerei um pouco. E ele na cola. Eu estava bem, resolvi acelerar mais para deixa-lo para tras jah que eu aguntaria um ritmo mais forte por um bom tempo. Mas eis que o sujeito deu um tiro e me passou e imediatamente saiu da Belt Line. Que vergonha, me passar e parar de correr... eu ainda tinha 5 Km pela frente. Ainda mantive o ritmo mais ou menso forte ateh o final, mas terminei bem cansado, incerto de como vai ser amanha....
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Dias não tão bons para a corrida...
Pois é. Tudo começou na quinta feira passada quendo eu cheguei nos 70 km em 7 dias. 10 Km por dia. Bom, realmente bom para mim que não corria tanto a tanto tempo. Fiquei feliz, mas na sexta estava o pó e resolvi não correr. Estava difícil, as pernas cansadas, nem comecei. Eu quero correr solto, e bom e rápido, não quero ir devagar só para dizer que corri 100Km na semana. Mas com o aumento dos Km a velocidade diminui, não tem jeito, mas ainda assim eu estou lá, sempre tentando manter mais rápoido do que os 5min/km. Ok, então na sexta não corri. No sábado estava cansado, sai para correr, planejando uns 20Km, quem sabe 25, afinal tinha descansado na sexta, descanso não planejado. Mas logo percebi que a minha condição não era das melhores, ainda estava cansado, não ia correr 20 cansado, medi o meu cansaço e decidi pelo loop de 15 Km onde eu poderia parar onde quisesse após o 10 pois havia o metrô. Parei no 12, talvez ali mais incentivado pelo semáforo da Broadview qu etava fechado para os pedestres, do que pelo próprio cansaço, uma vez que eu estava indo bem, pensando em completar os 15Km. Parei no semáforo e caminhei até a estação do metrô, simplesmente decidi ir par ao metrô. 12Km contra 22 do sábado anterior, perco 10Km na semana. Mas isso não era o pior, o pior era que eu tinha combinado com o Nathaniel de rodar de bicicleta para o Leste, quem sabe até Oshawa, 75Km no domingo. Com isso zero de corrida e perdia mais 8 Km em relação ao domingo anterior. Acabou que ele ficou no casamento até as 4 da manhã e quando eu passei na casa dele as 5 da manhã ele tava pra lá de zoado. E, sinceramente, eu não achei tão ruim, visto que eu também não estava lá essas coisas, as pernas cansadas para pedalar, eu não tinha dormido tanto e pior, eu tava sentido uma pequena dor nas costas que tornava a bike não tão prazerosa. Ok, ele não vai, eu volto para casa. E resolvi não correr, resolvi ir dormir afinal ainda era cedo e eu também tinha ido dormir tarde. Os Km nos últimos 7 dias cairam para caramba, mas não sei que problema tem isso, para falar a verdade. O problema imediato é que isso afeta minha rodagem no mês, se eu resolver me preocupar com ela. Fora isso talves seja um descanso merecido para as pernas, sei lá. Não desisti das corridas, os Km cairam, mas em breve estou de volta...
Os Savages
Outro filme que assiti neste final de semana, este não é de ação. Enquanto ele pode ser considerado como comédia, no meu modo de ver a parte que o deixa mais interessante não é o fato de ele ter pontos engraçados. É o fato de o filme tocar num assunto importante nos dias de hoje, que é o retorno para os nossos velhos dos cuidados que eles tiveram com a gente quando éramos crianças. Sim, tudo é muito bom até o dia em que descobrimos que eles precisam da gente. Neste dia sabe-se lá, estamos lá bem confortáveis com a nossa vida, o nosso trabalho, o n osso dia a dia e, como retrata o filme, nem lembrávamos que eles existiam. E aí o desafio é oq ue fazer com eles. Confesso que nos dias de hoje a impressão que dá é que alguns filhos preferem que o final chegue o quanto antes, para se verem livres. Mas o filme termina por ser legal, embora não seja assim necessariamente feliz e a agonia do velho termina por também fazer com que os jovens tenha lições e indiretamente vençam na vida. Eu não sou ligado em comédias mas achei que este filme tem mais do que comédia e foi interessante, valeu a pena...
Braveheart
Esse filme, que no Brasil me parece que se chamou Coração Valente ou qualquer coisa do gênero é muito bom para quem gosta dos épicos históricos. Ele fala sobre a luta da escócia contra a Inglaterra pela sua soberania, por volta do século XII. Embora o filme se distancia da realidade dos fatos históricos em vários pontos, ele ainda assim é interessante para quem gosta de entender um pouco a história (eu parto do princípio que esses sempre farão uma pesquisa rápida sobre os fatos históricos reais e não ficarão apenas nos fatos relatados no filme, que nem todos são precisos ou existiram – nesse sentido o filme na pior das hipóteses vai despertar uma curiosidade sobre o domínio e repressão exercidos pela inglaterra sobre os escocesses, e a curiosidade deve causar alguns aprendizados). O filme também é bom para quem gosta de ação e aventura, especialmente essas ações que envolvem espadas e flechas e que por consequencia tem muito sangue... O que é pior, ir para uma guerra naquela época ou agora?
História do Canadá – capítulo 4 – A Nova França cria raízes
Saímos da Parte 1 do livro, que fala sobre os nativos, para entrar na Parte 2 que fala sobre “A França no Canadá”, ou a época em que a Canadá estava em sua maior parte sob domínio frances. É mais ou menos o período de um século que vai de 1663 a 1763. A França construiu um império na América do Norte, que apesar de nunca ter sido muito grande era rico em recursos, principalmente pele de animais e pesca. Com a guerra dos Sete Anos na Europa e confronto entre França e Inglaterra a França perdeu a maior parte do seu império na América, e entramos na Parte 3. O Capítulo 4 fala do período entre 1663 r 1689 quando a colonização francesa cria raizes mais fortes na América.
Em 1661 Louis XIV toma posse do trono frances e começa um governo de absolutismo que logo é sentido nas colônias. Mais soldados são mandados para a América e em 1666 os Iroquois vão a Quebec em busca de paz com o Império Frances. Além dos soldados o governo francês mandou também 800 mulheres para a colônia, com o objetivo de assegurar o crescimento da população. Naquele tempo havia em torno de 6 homens para cada mulher em Nova França. Havia também premios para famílias grandes e penas para pessoas sm família, solteiras, tudo com o forte objetivo de fazer a colônia crescer em população. A população da colônia cresceu de 15000 para 70000 nesse período de um século, o que foi muito significativo.
Em Acadia (a parte mais na costa atlantica do Canadá – enquanto a Nova França abrangia onde é hoje Quebec, Montreal, Otawa, quase todo Ontario e partes mais ao Sul, nos US, como Michigan, Illinois, Indiana, Ohio, Minessota e Winsconsin ) e outras parte a noroeste de Ontario ) o efeito do absolutismo de Louis XIV foi sentido mais tarde por causa do domínio Ingles na região até 1667. A população então não cresceu tanto, o poder militar era mais ausente e a colônia não experimentou o desenvolvimento e estabilidade politica que houve na Nova França. Em Newfoundland, a vila de Paisance, completamente voltada a pesca era outra colonia francesa, que tinha uma frota militar própria.
Administracao – Teoricamente a Nova França era governada como se fosse uma província da França. Um governo militar em Quebec era o chefe geral, que tomava decisões de todos os tipos e para quem governos locais em Montreal, Port Royal (Acadia) e Paisance (Newfoundland) deveiam reportar. O poder na época do absolutismo era exercido por elites sociais sendo que o povo tinha muito restrito acesso a altas posições. Mas o povo era ao mesmo tempo incentivado a levar seus problemas para os superiores, pois a elite sempre queria estar a par do que afligia a pop ulação.Embora o poder era exercido por elites, elas olhavam com responsabilidade para todos os setores, oq ue era chamado de paternalismo.
Justiça – As colônias seguiam as leis da França, mas uma particularidade é que os colonos tinham acesso a justiça mais que os franceses pois era mais barata na América. Havia atres tipos de crimes, com punições rigorosas – Os crimes contra Deus, contra a Coroa e contra a Pessoa ou Propriedade. Havia a pena de morte que geralmente era executada em publico, podendo ser dee várias formas – decapitação, enforcamento, entrangulação, fogueira, esquartejamento, amputação dos membros ou mutilação.
Religião – Louis XIV controlava a igreja e nao catõlicos eram processados. O Papa tinha suas interferências na França fortemente controladas. Nas colonias haviam muitas paróquias e falta de vigários. Alem de sofrer com o controle do estado a igreja sofria com o mal comportamento de seus próprios membros.
Mercantilismo – Sob o reinado de Louis XIV a econômia da colônia foi um dos aspectos que maims se desenvolveram. A idéia na época era que a colonia era importante somente até o ponto onde ela fornecia materia prima e serivia de mercado consumidor para os produtos da França. Na colonia houve incentivo para o desenvolimento de outras atividades econômicas alem do comércio de pele, como agricultura e exploração de recursos locais. Começou-se também o comércio da colonias na América com as colonias frnacesas na Asia.
Terras – As terras pertenciam à coroa, nobres e igreja. Colonos trabalhavam nessas terras mediante pagamento de uma taxa anual, e ainda trabalhavam na terra do patrão um certo número de dias por ano, onde a produção era inteiramente do patrão que geralmente pertencia a alta classe da nobreza.
O Comércio de pele – Nessa época o comércio de pele encarava duas principais dificuldades – Alguns jovens franceses querendo fazer mai sdinheiro começaram a ir para o interior do pais para cortar os nativos intermediarios e assim agiam burlando a lei. Ao mesmo tempo o comercio se estabelecia tendo o alcool com uma das fortes moedas de troca, o que causava muitos problemas para os nativos e jovens na colonias, eles comecaram a desafiar mais a lei. Algumas tentativas foram feitas para resolver esses problemas mas sem sucesso.
Hudson Bay Company – Em 1660 dois comerciantes de pele baseados em Quebec propuseram mandar peles diretamente para a França, por Hudson Bay (uma baia ao norte de Ontario). Os franceses não aprovaram a ideia pela dificuldade de fiscalização e nisso elees levaram a ideia para os ingleses, que fundaram na regiao a Hudson Bay Company e começaram a mandar pele para a Inglaterra com sucesso de lá.
Expansão para Oeste e Sul – No final do século XVII a França comeca a tentar expandir suas atividades de coleta de couro para o sul, indo até o golfo do México e para o Oeste, até as montanhas rochosas. Isso causou alguns conflitos com os nativos e com os próprios ingleses. Com isso o sucesso nunca foi total. Na parte sul o s Iroquois continuaram com o domínio do comércio de pele.
Nesse período que vai de 1663 a 1689 a França colocou suas raízes na América do Norte. Apesar dos conflitos a população cresceuy, a economia cresceu e o terrítório se expandiu. Tudo para criar influências francesas na região que duram até os dias de hoje.
Em 1661 Louis XIV toma posse do trono frances e começa um governo de absolutismo que logo é sentido nas colônias. Mais soldados são mandados para a América e em 1666 os Iroquois vão a Quebec em busca de paz com o Império Frances. Além dos soldados o governo francês mandou também 800 mulheres para a colônia, com o objetivo de assegurar o crescimento da população. Naquele tempo havia em torno de 6 homens para cada mulher em Nova França. Havia também premios para famílias grandes e penas para pessoas sm família, solteiras, tudo com o forte objetivo de fazer a colônia crescer em população. A população da colônia cresceu de 15000 para 70000 nesse período de um século, o que foi muito significativo.
Em Acadia (a parte mais na costa atlantica do Canadá – enquanto a Nova França abrangia onde é hoje Quebec, Montreal, Otawa, quase todo Ontario e partes mais ao Sul, nos US, como Michigan, Illinois, Indiana, Ohio, Minessota e Winsconsin ) e outras parte a noroeste de Ontario ) o efeito do absolutismo de Louis XIV foi sentido mais tarde por causa do domínio Ingles na região até 1667. A população então não cresceu tanto, o poder militar era mais ausente e a colônia não experimentou o desenvolvimento e estabilidade politica que houve na Nova França. Em Newfoundland, a vila de Paisance, completamente voltada a pesca era outra colonia francesa, que tinha uma frota militar própria.
Administracao – Teoricamente a Nova França era governada como se fosse uma província da França. Um governo militar em Quebec era o chefe geral, que tomava decisões de todos os tipos e para quem governos locais em Montreal, Port Royal (Acadia) e Paisance (Newfoundland) deveiam reportar. O poder na época do absolutismo era exercido por elites sociais sendo que o povo tinha muito restrito acesso a altas posições. Mas o povo era ao mesmo tempo incentivado a levar seus problemas para os superiores, pois a elite sempre queria estar a par do que afligia a pop ulação.Embora o poder era exercido por elites, elas olhavam com responsabilidade para todos os setores, oq ue era chamado de paternalismo.
Justiça – As colônias seguiam as leis da França, mas uma particularidade é que os colonos tinham acesso a justiça mais que os franceses pois era mais barata na América. Havia atres tipos de crimes, com punições rigorosas – Os crimes contra Deus, contra a Coroa e contra a Pessoa ou Propriedade. Havia a pena de morte que geralmente era executada em publico, podendo ser dee várias formas – decapitação, enforcamento, entrangulação, fogueira, esquartejamento, amputação dos membros ou mutilação.
Religião – Louis XIV controlava a igreja e nao catõlicos eram processados. O Papa tinha suas interferências na França fortemente controladas. Nas colonias haviam muitas paróquias e falta de vigários. Alem de sofrer com o controle do estado a igreja sofria com o mal comportamento de seus próprios membros.
Mercantilismo – Sob o reinado de Louis XIV a econômia da colônia foi um dos aspectos que maims se desenvolveram. A idéia na época era que a colonia era importante somente até o ponto onde ela fornecia materia prima e serivia de mercado consumidor para os produtos da França. Na colonia houve incentivo para o desenvolimento de outras atividades econômicas alem do comércio de pele, como agricultura e exploração de recursos locais. Começou-se também o comércio da colonias na América com as colonias frnacesas na Asia.
Terras – As terras pertenciam à coroa, nobres e igreja. Colonos trabalhavam nessas terras mediante pagamento de uma taxa anual, e ainda trabalhavam na terra do patrão um certo número de dias por ano, onde a produção era inteiramente do patrão que geralmente pertencia a alta classe da nobreza.
O Comércio de pele – Nessa época o comércio de pele encarava duas principais dificuldades – Alguns jovens franceses querendo fazer mai sdinheiro começaram a ir para o interior do pais para cortar os nativos intermediarios e assim agiam burlando a lei. Ao mesmo tempo o comercio se estabelecia tendo o alcool com uma das fortes moedas de troca, o que causava muitos problemas para os nativos e jovens na colonias, eles comecaram a desafiar mais a lei. Algumas tentativas foram feitas para resolver esses problemas mas sem sucesso.
Hudson Bay Company – Em 1660 dois comerciantes de pele baseados em Quebec propuseram mandar peles diretamente para a França, por Hudson Bay (uma baia ao norte de Ontario). Os franceses não aprovaram a ideia pela dificuldade de fiscalização e nisso elees levaram a ideia para os ingleses, que fundaram na regiao a Hudson Bay Company e começaram a mandar pele para a Inglaterra com sucesso de lá.
Expansão para Oeste e Sul – No final do século XVII a França comeca a tentar expandir suas atividades de coleta de couro para o sul, indo até o golfo do México e para o Oeste, até as montanhas rochosas. Isso causou alguns conflitos com os nativos e com os próprios ingleses. Com isso o sucesso nunca foi total. Na parte sul o s Iroquois continuaram com o domínio do comércio de pele.
Nesse período que vai de 1663 a 1689 a França colocou suas raízes na América do Norte. Apesar dos conflitos a população cresceuy, a economia cresceu e o terrítório se expandiu. Tudo para criar influências francesas na região que duram até os dias de hoje.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
The Nines
Este eh o nome de um filme maluco que assisti esses dias. Eu nao sei com o nome foi traduzido para o portugues, mas deve ter sido "Os Noves" mesmo.
Embora o filme seja viajante, ele eh baseado em teorias que realmente estao por aih, na fisica, fisica quantica, astronomia, psicologia, nao sei. A teoria dos universos paralelos, onde, resumindo, existem varios mundos iguais ao nosso, e nos outros voce vive uma realidade paralela, diferente da daqui. Se aqui voce eh um corredor, num universo paralelo voce talvez seja um nadador, em outro voce pode ser um fazendeiro, no outro um assassino... Outras teorias dizem que o nosso mundo foi de certa forma escolhido por ser a melhor das realidades, como se cada uma fosse uma simulacao e essa a que deu mais certo. Enfim, maluco, eu nunca fui muito a fundo nisso porque sempre achei que eh besteira, mas as teoria estao por ai, existe bastante coisa sobre isso, com por exemplo aqui, e eh um assunto interessante (e divertido) para pensar enquanto estamos correndo.
Sobre o filme, achei legal ter assistido, apesar de viajante, pois eh baseado nesses teorias existentes...
Embora o filme seja viajante, ele eh baseado em teorias que realmente estao por aih, na fisica, fisica quantica, astronomia, psicologia, nao sei. A teoria dos universos paralelos, onde, resumindo, existem varios mundos iguais ao nosso, e nos outros voce vive uma realidade paralela, diferente da daqui. Se aqui voce eh um corredor, num universo paralelo voce talvez seja um nadador, em outro voce pode ser um fazendeiro, no outro um assassino... Outras teorias dizem que o nosso mundo foi de certa forma escolhido por ser a melhor das realidades, como se cada uma fosse uma simulacao e essa a que deu mais certo. Enfim, maluco, eu nunca fui muito a fundo nisso porque sempre achei que eh besteira, mas as teoria estao por ai, existe bastante coisa sobre isso, com por exemplo aqui, e eh um assunto interessante (e divertido) para pensar enquanto estamos correndo.
Sobre o filme, achei legal ter assistido, apesar de viajante, pois eh baseado nesses teorias existentes...
Cheguei nos 70!
Pois eh, acho que pela primeira vez hoje eu completei 7 dias de treinos com somente um dia de descanso. Como resultado disso atingi 71 Km nos ultimos 7 dias. Isso quer dizer que estou quase no nivel que estava ha um ano, antes do verao do ano passado.
No entanto nao sei como vai ser nos proximos dias, hoje eu me senti cansado, amanha posso ou nao correr, eu tenho decidido apenas de manha, quado acordo...Dificilmente vou manter na casa dos 70 Km pois isso eh tambem devido aos 22Km do sabado passado que nao eh facil de repetir, pelo menos nao no ritmo que estou. Mas nao tem problema, o objetivo vai ser manter entre 9 e 10 Km/dia de media, nos proximos dias.
Hoje o treino foi um pouco diferente pois estava garoando o tempo todo, estava tudo muito molhado. Seria delicioso nao fosse a temperatura um pouco baixa de 12 graus. Mesmo assim eu levei numa boa, com as pernas cansadas...
No entanto nao sei como vai ser nos proximos dias, hoje eu me senti cansado, amanha posso ou nao correr, eu tenho decidido apenas de manha, quado acordo...Dificilmente vou manter na casa dos 70 Km pois isso eh tambem devido aos 22Km do sabado passado que nao eh facil de repetir, pelo menos nao no ritmo que estou. Mas nao tem problema, o objetivo vai ser manter entre 9 e 10 Km/dia de media, nos proximos dias.
Hoje o treino foi um pouco diferente pois estava garoando o tempo todo, estava tudo muito molhado. Seria delicioso nao fosse a temperatura um pouco baixa de 12 graus. Mesmo assim eu levei numa boa, com as pernas cansadas...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Ritalina e mortes subitas
E denovo uma pesquisa vem mostrar que um medicamento largamente utilizado pode ser prejudicial a saude. E agora o negocio fica especialmente preocupante porque a pesquisa mostrou que a Ritalina (espero que seja assim que se escreve em portugues), medicamento muito usado para criancas com hiperatividade e deficit the atencao (ADHD), e possivelmente outros medicamentos, podem aumentar as chances de morte subita. Eu nao diria que o resultado eh alarmante porque a morte subita tem uma prevalencia extremamente baixa entre as criancas que usam Ritalina ou nao. E mais ainda porque a pesquisa nao eh conclusiva e nao implica em causalidade.
Um grupo de criancas que sofreu morte subida foi analisado retrospectivamente, e comparado com outro grupo que sofreu morte por acidente de transito. Descobriu-se que entre os que sofreram morte subita ha uma maior proporcao que tomava drogas anti ADHD. Uma das criticas eh que a analise eh retrospectiva, voltando na historia de criancas que falaceram as vezes a mais de 10 anos. Ou seja, dados podem nao ser precisos, especula-se que nos casos de criancas que tiveram morte subita, os pais seriam mais inclinados a dizerem que eles tomavam algum tipo de droga (mesmo se eles nao tomavam).
Ese pode ser um ponto, mas existem outros dois pelo menos, mais tecnicos. A forma que foi feito o desenho, se eu entendi bem, nao permite isolar outros fatores que podem ligar a ADHD a acidentes de transito. Se por alguma razao desconhecida (ou conhecida) pessoas com ADHD andam menos de carro entao seria mesmo de se esperar que vamos encontrar menos criancas que tomam medicamento anti-ADHD entre as vitimas de acidente de transito. Pode ser, por exemplo, que pais com esse tipo de crianca saem menos de casa porque essas criancas mais hiperativas causam mais preocupacao fora de casa. Assim elas se envolvem menos em acidente de transito, e vc provavelmente vai achar mais criancas que toma medicamento anti-ADHD entre as que faleceram, por exemplo, em acidentes domesticos do que em acidente de transito. E pode ser o emsmo para morte subita.
O outro confundimento que pode existir num estudo como esse eh que o ADHD esta relacionado a mortes subitas. Por exemplo, supoe que criancas com ADHD tem maior chance de morte subita, independente de tomar ou nao medicamento anti-ADHD, isso simplesmente porque ADHD causa mais morte subita. Imaginando que criancas com ADHD gerlamente tomam medicamento anti-ADHD, vamos encontrar o medicamento amis associado a morte subita. Imaginando que criancas com ADHD levam mais puxao de orelha do professor na escola, provavelmente vamos encontrar o numero de puxoes de orelha relacionado a morte subita.
Enfim, acho que o estudo levanta uma hipotese apenas e felizmente parece que a reacao dos especialistas tem sido de acordo com isso. Eles estao recomendando que pais facam um check-up cardiaco em seus filhos antes da administracao desses tipos de medicamentos, o que poderia prevenir parte das mortes subitas causadas pelos medicamentos (mesmo muitas que nao tem nada a ver com o medicamento), se eh que eles realmente causam.
Eua credito que se paga um preco (alem do que pagamos na farmacia) por tomar medicamentos. Eles sao produtos quimicos e dificilmente atuam somente no problema, eles sempre tem efeitos colaterais, alguns talvez imperceptiveis. Por isso tomar remedios, quanto mesmo, melhor...
Um grupo de criancas que sofreu morte subida foi analisado retrospectivamente, e comparado com outro grupo que sofreu morte por acidente de transito. Descobriu-se que entre os que sofreram morte subita ha uma maior proporcao que tomava drogas anti ADHD. Uma das criticas eh que a analise eh retrospectiva, voltando na historia de criancas que falaceram as vezes a mais de 10 anos. Ou seja, dados podem nao ser precisos, especula-se que nos casos de criancas que tiveram morte subita, os pais seriam mais inclinados a dizerem que eles tomavam algum tipo de droga (mesmo se eles nao tomavam).
Ese pode ser um ponto, mas existem outros dois pelo menos, mais tecnicos. A forma que foi feito o desenho, se eu entendi bem, nao permite isolar outros fatores que podem ligar a ADHD a acidentes de transito. Se por alguma razao desconhecida (ou conhecida) pessoas com ADHD andam menos de carro entao seria mesmo de se esperar que vamos encontrar menos criancas que tomam medicamento anti-ADHD entre as vitimas de acidente de transito. Pode ser, por exemplo, que pais com esse tipo de crianca saem menos de casa porque essas criancas mais hiperativas causam mais preocupacao fora de casa. Assim elas se envolvem menos em acidente de transito, e vc provavelmente vai achar mais criancas que toma medicamento anti-ADHD entre as que faleceram, por exemplo, em acidentes domesticos do que em acidente de transito. E pode ser o emsmo para morte subita.
O outro confundimento que pode existir num estudo como esse eh que o ADHD esta relacionado a mortes subitas. Por exemplo, supoe que criancas com ADHD tem maior chance de morte subita, independente de tomar ou nao medicamento anti-ADHD, isso simplesmente porque ADHD causa mais morte subita. Imaginando que criancas com ADHD gerlamente tomam medicamento anti-ADHD, vamos encontrar o medicamento amis associado a morte subita. Imaginando que criancas com ADHD levam mais puxao de orelha do professor na escola, provavelmente vamos encontrar o numero de puxoes de orelha relacionado a morte subita.
Enfim, acho que o estudo levanta uma hipotese apenas e felizmente parece que a reacao dos especialistas tem sido de acordo com isso. Eles estao recomendando que pais facam um check-up cardiaco em seus filhos antes da administracao desses tipos de medicamentos, o que poderia prevenir parte das mortes subitas causadas pelos medicamentos (mesmo muitas que nao tem nada a ver com o medicamento), se eh que eles realmente causam.
Eua credito que se paga um preco (alem do que pagamos na farmacia) por tomar medicamentos. Eles sao produtos quimicos e dificilmente atuam somente no problema, eles sempre tem efeitos colaterais, alguns talvez imperceptiveis. Por isso tomar remedios, quanto mesmo, melhor...
Entre trilhas e calcadas
E jah estou conseguindo manter a Km semanal na casa dos 60 Km, pelo menos por enquanto. No entanto nao posso dizer que tah facil. Ontem o treino foi inexperadamente gostoso, nao sei se porque descansei na segunda. Mas hoje jah foi mais dificil embora nao o suficiente para eu diminuir a distancia planejada, rodei mais 11Km. Tenho acordado bem cedo, acho que sigo o sol, ele nasce mais cedo e eu acordo mais cedo. Antes das 5h30m jah estou na rua e antes das 7 jah estou em casa de volta. Os dias tem sido gostosos, com temperatura em torno dos 15 graus, mas eu ainda uso a minha blusa do centro historico para treinar, ela eh bem fina. As plantas nos jardins estao crescendo, muitas calcadas molhadas porque todo mundo joga agua nas plantas. Muitos esquilos por todo lado. Com o calor, a vida esta de volta e eu de volta nas trilhas. Lembro do inverno quando era impossivel correr em outro lugar que nao nas calcadas, quando o loop que faco hoje parecia tao grande, e eu estava tao menos preparado. O inverno era bem diferente e eu fazia um loop frio e escuro.Hoje o loop eh maior e cheio de passaros e eu corro pensado em muitas coisas e ultimamente penso em minhas pernas cansadas tambem... Mas nao tem corrida nenhuma a vista, nao tem maratona como objetivo, o objetivo eh fazer muitos e muitos Km...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
O preco dos diamantes
Um artigo interessante chama a atencao para algo que poucas vezes pensamos. O preco que o planeta paga pelas coisas que usamos. No caso o artigo fala dos diamantes e dos estragos enormes no meio ambiente que saco necessarios para encontra-los. Quando compramos ele na loja dificilmente pensamos no quanto estamos contribuindo para a ruina do ambiente e da propria populacao local, no caso na Africa, um dos lugares onde mais se extraem diamantes.
Esta talvez seja a cina do ser humano, talvez daqui a 100 anos vamos olhar para os livros de historia que relata os dias de hoje imaginando como aquele pova era desmiolado, como alguem podia usar uma pedra de diamante sem sentir culpa. Da mesma forma que hoje eu olho para os livros de historia para descobrir que a busca pela pele de certos animais dizimou especies na America do Norte. Foi causa de guerras e portanto mortes tambem de humanos. Assim como eh hoje a busca pelo diamante na Africa (como pode se ver neste artigo entitulado diamante de sangue). O tempo passa e ca entre nos, somos os mesmos.
Lembremos que o diamante eh soh um exemplo. A vida moderna exige muito mais do meio ambiente do que vemos com nossos olhos...
Esta talvez seja a cina do ser humano, talvez daqui a 100 anos vamos olhar para os livros de historia que relata os dias de hoje imaginando como aquele pova era desmiolado, como alguem podia usar uma pedra de diamante sem sentir culpa. Da mesma forma que hoje eu olho para os livros de historia para descobrir que a busca pela pele de certos animais dizimou especies na America do Norte. Foi causa de guerras e portanto mortes tambem de humanos. Assim como eh hoje a busca pelo diamante na Africa (como pode se ver neste artigo entitulado diamante de sangue). O tempo passa e ca entre nos, somos os mesmos.
Lembremos que o diamante eh soh um exemplo. A vida moderna exige muito mais do meio ambiente do que vemos com nossos olhos...
Departures (おくりびと, Okuribito)
Este e o nome do ultimo filme ganhador do Academy Awards de melhor filme de lingua estrangeira, que estreiou neste fim de semana aqui nos cinemas em Toronto. E eu fui la assistir por indicacao de nossa amiga Mayumi.
O filme eh japones, bastante legal e engracado e se vc pretende assistir talvez seja melhor parar de ler por aqui pois vou falar um pouco dele (nada que vc nao encontre nas sinopses por ai...).
O sujeito protagonista do filme perde o emprego que tem numa orquestra e volta para sua cidade natal para viver em uma casa que sua mae deixou como heranca. Buscando um novo emprego, ele ve um anuncio dizendo "partidas" e vai conferir pensando que eh algo relacionado a viagens e turismo. Mas a vaga eh para vestir e arrumar defuntos, antes da cremacao. O filme segue, por vezes bastante engracado, mas sem deixar de nos dar licoes de vida/moral. O sujeito acaba aceitando o emprego, a esposa acaba nao aceitando quando descobre o que ele faz, e o final tem algumas surpresas interessantes e emocionantes. Enfim, vale a pena assistir!
O filme eh japones, bastante legal e engracado e se vc pretende assistir talvez seja melhor parar de ler por aqui pois vou falar um pouco dele (nada que vc nao encontre nas sinopses por ai...).
O sujeito protagonista do filme perde o emprego que tem numa orquestra e volta para sua cidade natal para viver em uma casa que sua mae deixou como heranca. Buscando um novo emprego, ele ve um anuncio dizendo "partidas" e vai conferir pensando que eh algo relacionado a viagens e turismo. Mas a vaga eh para vestir e arrumar defuntos, antes da cremacao. O filme segue, por vezes bastante engracado, mas sem deixar de nos dar licoes de vida/moral. O sujeito acaba aceitando o emprego, a esposa acaba nao aceitando quando descobre o que ele faz, e o final tem algumas surpresas interessantes e emocionantes. Enfim, vale a pena assistir!
História do Canadá – Capítulo 3 – Os nativos e os novos visitantes.
O capítulo discorre sobre os primeiros contatos entre os europeus e os povos já residentes no Canadá.
O primeiro contato que se tem documentado foi quando os Vikings vieram para a América do norte no final do século X (por volta do ano 1000). Eles aportaram primeiramente na Groelandia e há indícios de que vieram mais par ao sul, inclusive tentando colonizar a nova terra. Mas naquela época eles não conseguiram dominar os nativos e acabaram ficando somente na Groelandia mesmo.
Depois disso os europeus podem ter vindo para a América, mas não há evidências. O próximo contato que se tem registro foi quando Cristovon Colombo descobriu a América em 1492. Os Astecas, no México, foram massacrados por volta de 1520 ao que seguiu-se outras conquistas pelos Europeus. Por volta de 1600 a Espanha já dominava a America Central, Sudeste da América do Norte e grande parte da América do Sul.
Em 1497 John Cabot, um italiano, aportou na costa do Canadá pela primeira vez, onde hoje é Newfoundland. No final do século XVI, navios da Inglaterra, França, Portugal e Espanha já tomavam conta das águas de Newfoundland devido ao relato de John Cabot de que nelas havia muito “cod”, um apreciado peixe. Cedo marinheiros ingleses começaram a secarr o peixe em terra, os outros tinham mais acesso ao sal para conservação dos peixes e não precisavam tanto vir a terra – os ingleses eram na quela época os mais prováveis de serem encontrados passando o inverno no Novo Mundo.
A pesca não requeria interação com os povos nativos, mas logo os europeus começaram a trocar utensílios pelas peles que os nativos usavam. Os nativos por sua vez também comercializavam os produtos europeus com outras tribos e em torno de 1600 era possível encontrar produtos europeus com tribos que viviam perto dos grandes lagos. NO final do século XVI a pesca do “cod”, comercio de pele e pesca da baleia eram os principais motivos de contato dos europeus com o Canadá.
Entre 1610 e 1630 os ingleses fizeram várias tentativas de colonizar Newfoundland sendo que a maioria falhou por causa das dificuldades com agricultura, piratas e hostilidade dos nativos. Antes disso, pelos meados do século XVI os franceses se lançaram a busca de ouro e outras riquezas no interior do continente, navegando pelos rios. Assim eles tiveram mais contatos com os nativos da região. Nessa época a França tentou colonizar a região de Montreal, mas não conseguiu.
Ao redor de 1610 a França conseguiu plantar sua primeira colonia no Canadá, Port Royal, onde hoje é New Brunswick. A colonia se desenvolveu bem e os franceses ganharam a amizade dos nativos Mi’kmaq. Por volta de 1620 a região foi denominada Acadia. Por outro lado Quebec foi fundado por em 1608, fruto dos esforços dos franceses em subir o rio St Lawrence. A região já naquela época era conhecida como Canada, da palavra indígena (tribo dos Iroquois) “kanata” que significa vila ou assentamento. Quebec foi considerada a base de operação da França no Canadá, por sua posição que privilegiava muito o comércio de peles com os nativos. A sobrevivencia de Quebec se deveu a amizade dos franceses com os indios Algonquins e Montagnais e Huron, amizade conseguida pela promessa de defendê-los contra a tribo rival dos Iroquois. Com isso as tres primeiras tribos forneciam peles para os franceses enquanto que a ultima para os ingleses, que tinham colonia estabelecida onde hoje é New York. Brûlé foi o primeiro frances a viver com os nativos Huron, aprendendo sua língua a conhecendo seus costumos. Depois por motivos nao conhecidos ele foi morto e comido pelos indigenas. Mais a frente muitos franceses vieram a morar com os nativos e adotar seu meio de vida, para facilitar as relações no comércio de pele entre nativos e franceses.
Outro lado do contato dos europeus com os nativos foi na questão religiosa. O primeiro grupo de missionários franceses veio ao Canadá em 1615. Os missionários encontraram bons aspectos da vida dos povos nativos, como a hospitalidade e generosidade, mas tambem aspectos que criticaram, como a liberdade sexual e a liberdade que se dava as crianças. Os jesuitas inicialmente focaram seus esforços na tribo dos Huron. É difícil no entanto saber quantos nativos foram convertidos ao Cristianismo. Uma das dificuldades encontradas pelos missionários foi que a Cristianização na época diminuia o poder que a mulher tinha nas sociedades indígenas e elas, porem, eram fortemente contra os jesuítas.
Mas um dos maiores impactos que os europeus tiveram na vida dos nativos foi com as armas e doenças. Na década de 1630 o sarampo e catapora trazidos pelos franceses devastou os Huron e Innus. A população de Hurons caiu pela metade em projeções otimistas. Na mesma época seus inimigos Iroquois haviam acabado com a caça em sua região e travaram guerras contra os Hurons que acabaram praticamente todos dizimados (os Iroquois possuiam armas de fogo, fornecidas pelos ingleses enquanto que os franceses só davam armas para os hurons que se tornassem Cristãos, que eram poucos). A perda dos Hurons trouxe grandes consequencias para os franceses que dependiam muito do comércio de pele com eles. A destruição dos Hurons é um tema polémico e nem todos acadêmicos concordam que as armas favoreceram os Iroquois. Alguns dizem que eles não tinham armas, mas melhores estratégias de guerra. Outros que os europeus foram os culpados porque as tribos não eram inimigas antes do comércio de pele com os europeus. Outra causa pode ter sido a desunião dos Hurons devido a conversão de apenas parte deles ao Cristianismo ao mesmo tempo que doenças exterminaram seus principais lideres.
Por volta de 1660 o futuro dos franceses (Nova França) na américa era incerto. A Acadia tinha seu desenvolvimento impedido por constantes brigas com os ingleses e Quebec estava em constante batalhas contra os Iroquois. Nessa época o Canadá tinha menos de 4000 colonos enquanto que as colônias inglesas (principalemnte onde hoje é o Estados Unidos) contavam com mais de 70 mil colonos.
Os nativos sempre tiveram um impacto muito grande na colonização francesa. Eles gostavam dos produtos europeus mas ao mesmo tempo não abandonavam sua cultura. Em coisas como comida, roupa e transporte os europeus aprenderam muito com eles. Milho, abobora, carne de castor (beaver), moose, urso, cachorro e aves foram apresentados por eles aos europeus. O tabaco também teve destaque entre os europeus. Canoas, roupas para o frio, sapatos para a neve, medicamentos naturais contra o escorbuto foram outras valiosas contribuições dos nativos para os europeus.
O primeiro contato que se tem documentado foi quando os Vikings vieram para a América do norte no final do século X (por volta do ano 1000). Eles aportaram primeiramente na Groelandia e há indícios de que vieram mais par ao sul, inclusive tentando colonizar a nova terra. Mas naquela época eles não conseguiram dominar os nativos e acabaram ficando somente na Groelandia mesmo.
Depois disso os europeus podem ter vindo para a América, mas não há evidências. O próximo contato que se tem registro foi quando Cristovon Colombo descobriu a América em 1492. Os Astecas, no México, foram massacrados por volta de 1520 ao que seguiu-se outras conquistas pelos Europeus. Por volta de 1600 a Espanha já dominava a America Central, Sudeste da América do Norte e grande parte da América do Sul.
Em 1497 John Cabot, um italiano, aportou na costa do Canadá pela primeira vez, onde hoje é Newfoundland. No final do século XVI, navios da Inglaterra, França, Portugal e Espanha já tomavam conta das águas de Newfoundland devido ao relato de John Cabot de que nelas havia muito “cod”, um apreciado peixe. Cedo marinheiros ingleses começaram a secarr o peixe em terra, os outros tinham mais acesso ao sal para conservação dos peixes e não precisavam tanto vir a terra – os ingleses eram na quela época os mais prováveis de serem encontrados passando o inverno no Novo Mundo.
A pesca não requeria interação com os povos nativos, mas logo os europeus começaram a trocar utensílios pelas peles que os nativos usavam. Os nativos por sua vez também comercializavam os produtos europeus com outras tribos e em torno de 1600 era possível encontrar produtos europeus com tribos que viviam perto dos grandes lagos. NO final do século XVI a pesca do “cod”, comercio de pele e pesca da baleia eram os principais motivos de contato dos europeus com o Canadá.
Entre 1610 e 1630 os ingleses fizeram várias tentativas de colonizar Newfoundland sendo que a maioria falhou por causa das dificuldades com agricultura, piratas e hostilidade dos nativos. Antes disso, pelos meados do século XVI os franceses se lançaram a busca de ouro e outras riquezas no interior do continente, navegando pelos rios. Assim eles tiveram mais contatos com os nativos da região. Nessa época a França tentou colonizar a região de Montreal, mas não conseguiu.
Ao redor de 1610 a França conseguiu plantar sua primeira colonia no Canadá, Port Royal, onde hoje é New Brunswick. A colonia se desenvolveu bem e os franceses ganharam a amizade dos nativos Mi’kmaq. Por volta de 1620 a região foi denominada Acadia. Por outro lado Quebec foi fundado por em 1608, fruto dos esforços dos franceses em subir o rio St Lawrence. A região já naquela época era conhecida como Canada, da palavra indígena (tribo dos Iroquois) “kanata” que significa vila ou assentamento. Quebec foi considerada a base de operação da França no Canadá, por sua posição que privilegiava muito o comércio de peles com os nativos. A sobrevivencia de Quebec se deveu a amizade dos franceses com os indios Algonquins e Montagnais e Huron, amizade conseguida pela promessa de defendê-los contra a tribo rival dos Iroquois. Com isso as tres primeiras tribos forneciam peles para os franceses enquanto que a ultima para os ingleses, que tinham colonia estabelecida onde hoje é New York. Brûlé foi o primeiro frances a viver com os nativos Huron, aprendendo sua língua a conhecendo seus costumos. Depois por motivos nao conhecidos ele foi morto e comido pelos indigenas. Mais a frente muitos franceses vieram a morar com os nativos e adotar seu meio de vida, para facilitar as relações no comércio de pele entre nativos e franceses.
Outro lado do contato dos europeus com os nativos foi na questão religiosa. O primeiro grupo de missionários franceses veio ao Canadá em 1615. Os missionários encontraram bons aspectos da vida dos povos nativos, como a hospitalidade e generosidade, mas tambem aspectos que criticaram, como a liberdade sexual e a liberdade que se dava as crianças. Os jesuitas inicialmente focaram seus esforços na tribo dos Huron. É difícil no entanto saber quantos nativos foram convertidos ao Cristianismo. Uma das dificuldades encontradas pelos missionários foi que a Cristianização na época diminuia o poder que a mulher tinha nas sociedades indígenas e elas, porem, eram fortemente contra os jesuítas.
Mas um dos maiores impactos que os europeus tiveram na vida dos nativos foi com as armas e doenças. Na década de 1630 o sarampo e catapora trazidos pelos franceses devastou os Huron e Innus. A população de Hurons caiu pela metade em projeções otimistas. Na mesma época seus inimigos Iroquois haviam acabado com a caça em sua região e travaram guerras contra os Hurons que acabaram praticamente todos dizimados (os Iroquois possuiam armas de fogo, fornecidas pelos ingleses enquanto que os franceses só davam armas para os hurons que se tornassem Cristãos, que eram poucos). A perda dos Hurons trouxe grandes consequencias para os franceses que dependiam muito do comércio de pele com eles. A destruição dos Hurons é um tema polémico e nem todos acadêmicos concordam que as armas favoreceram os Iroquois. Alguns dizem que eles não tinham armas, mas melhores estratégias de guerra. Outros que os europeus foram os culpados porque as tribos não eram inimigas antes do comércio de pele com os europeus. Outra causa pode ter sido a desunião dos Hurons devido a conversão de apenas parte deles ao Cristianismo ao mesmo tempo que doenças exterminaram seus principais lideres.
Por volta de 1660 o futuro dos franceses (Nova França) na américa era incerto. A Acadia tinha seu desenvolvimento impedido por constantes brigas com os ingleses e Quebec estava em constante batalhas contra os Iroquois. Nessa época o Canadá tinha menos de 4000 colonos enquanto que as colônias inglesas (principalemnte onde hoje é o Estados Unidos) contavam com mais de 70 mil colonos.
Os nativos sempre tiveram um impacto muito grande na colonização francesa. Eles gostavam dos produtos europeus mas ao mesmo tempo não abandonavam sua cultura. Em coisas como comida, roupa e transporte os europeus aprenderam muito com eles. Milho, abobora, carne de castor (beaver), moose, urso, cachorro e aves foram apresentados por eles aos europeus. O tabaco também teve destaque entre os europeus. Canoas, roupas para o frio, sapatos para a neve, medicamentos naturais contra o escorbuto foram outras valiosas contribuições dos nativos para os europeus.
sábado, 13 de junho de 2009
Oi Mayumi, sobre a minha terra natal...
Eu sou natural de São Paulo, capital. Mas muito cedo eu me mudei da cidade grande de forma que eu nem tenho lembranças dessa época. Cresci na região de Votuporanga, em um sítio que tinha como principal atividade café e laranja. Atualmente meus pais moram em Cardoso-SP e é para lá que eu sempre vou quando tenho um tempinho. Fiz faculdade em Campinas e de lá me mudei para São Paulo no final de 2000 pois no Brasil estatístico só consegue emprego em São Paulo...rsrs.
São Paulo sempre foi uma cidade fascinante e ao mesmo tempo uma droga de cidade. O mesmo para o Brasil como país. Embora eu já participasse de corridas em Campinas, desde 1998, foi em São Paulo que eu realmente descobri a corrida. E fiz muitas amizades e tive muitos bons momentos. Eu não sou um indivíduo normal, então o que eu mais destacaria foram minhas viagens para correr, grande parte para Florianópolis, uma cidade que sempre gostei muito. E ultimamente eu me didicava muito aos revezamentos, que era o que eu mais gostava e foi também o que me deu grandes amizades.
Mas eu cresci no sítio, com as plantas e animais e nunca realmente gostei de São Paulo, com tanto barulho, sujeira, poluição, violência e desrespeito. Vir para o Canadá foi uma fuga de tudo isso, e foi também a busca por novos desafios, novas aventuras. Eu ganhei muita coisa e perdi também... sinto falta dos revezamentos, das pessoas, da comida, nada como o apís da gente, apesar de tudo....
Ilha Solteira é uma cidade não muito longe de Cardoso, não muito longe da região onde vivi. Tem uma usina hidrelétrica que represa o rio, não muito diferente da de Água Vermelha, mais acima, que inundou com sua represa grande parte das terras de Cardoso, mas fez da cidade uma cidade turística e muito gostosa, voltada ao turismo e pesca. Ilha Solteira tem também a UNESP, universidade para qual eu prestei vestibular no final de 1996, com foco no curso de Engenharia Elétrica em Ilha Solteira. Embora tenha passado no vestibular, eu também havia prestado vestibular e passado em Estatística na UNICAMP. A escolha por Campinas não foi muito difícil, e foi extremamente acertada. Em última análise, a estatística me deu em pouco tempo tantos amigos e experiencias em São Paulo e a aportunidade de estar aqui hoje...
São Paulo sempre foi uma cidade fascinante e ao mesmo tempo uma droga de cidade. O mesmo para o Brasil como país. Embora eu já participasse de corridas em Campinas, desde 1998, foi em São Paulo que eu realmente descobri a corrida. E fiz muitas amizades e tive muitos bons momentos. Eu não sou um indivíduo normal, então o que eu mais destacaria foram minhas viagens para correr, grande parte para Florianópolis, uma cidade que sempre gostei muito. E ultimamente eu me didicava muito aos revezamentos, que era o que eu mais gostava e foi também o que me deu grandes amizades.
Mas eu cresci no sítio, com as plantas e animais e nunca realmente gostei de São Paulo, com tanto barulho, sujeira, poluição, violência e desrespeito. Vir para o Canadá foi uma fuga de tudo isso, e foi também a busca por novos desafios, novas aventuras. Eu ganhei muita coisa e perdi também... sinto falta dos revezamentos, das pessoas, da comida, nada como o apís da gente, apesar de tudo....
Ilha Solteira é uma cidade não muito longe de Cardoso, não muito longe da região onde vivi. Tem uma usina hidrelétrica que represa o rio, não muito diferente da de Água Vermelha, mais acima, que inundou com sua represa grande parte das terras de Cardoso, mas fez da cidade uma cidade turística e muito gostosa, voltada ao turismo e pesca. Ilha Solteira tem também a UNESP, universidade para qual eu prestei vestibular no final de 1996, com foco no curso de Engenharia Elétrica em Ilha Solteira. Embora tenha passado no vestibular, eu também havia prestado vestibular e passado em Estatística na UNICAMP. A escolha por Campinas não foi muito difícil, e foi extremamente acertada. Em última análise, a estatística me deu em pouco tempo tantos amigos e experiencias em São Paulo e a aportunidade de estar aqui hoje...
Longo
Nem eu acreditei, mas hoje eu rodei 22Km. Foi engraçado porque eu saí de casa com 3 loops na cabeça. Subiria pela Yonge até a Eglinton, ali faria a primeira decisão. Estando bem viro a direita correndo para leste na Eglinton. Não estando sigo na Yonge mais um pouco, viro e esquerda até Bathurst e volto para completar o loop de 10Km. Mas achei que estava ok e virei à direita.
Na Laird Dr era o segundo momento de decidir qual loop. Virando a direita vou para o loop e 15Km e tenho tambem a chance de voltar para casa num loop de uns 8Km. à esquerda e eu vou para o loop do sunnybrooks park, de 19Km. Mas ali, naquele momento, o dia estava gostoso e eu resolvi seguir pela Eglinton. Pensei ali rapidamente que correria até Scarborough, no prédio onde ou fui morar quando cheguei aqui para relembrar aquela região que nunca mais visitei depois que saí de lá. Eu não sabia quantos Km correria e não seria loop mais, eu teria que voltar de metrô pois eu sabia que voltar de lá seria demais para mim.
Embora seja sábado, eu saí de casa muito cedo, pouco depois das 5 da manhã, com temperatura de 14 graus, ideal. O tempo ficou nublado o tempo todo, o que também facilita para mim ver os semáforo, estivesse sol e provavelmente eu teria ido para as trilhas onde não tem semáforos. E para completar, eu me sentia bem, por vezes rápido, estava correndo livre, leve e solto.
E eu segui os planos, rumando a Leste pela Eglinton, que é cheia de subidas e descidas, cheguei na estação Kennedy do metrô, onde eu tantas vezes peguei o trem, passei, virei na Midland, cheguei no meu predio, decidi seguir para o Sul para reviver o percurso que fiz tantas vezes de casa até a pista de atletismo, e o revivi. Foi legal, até um pouco emocionante, me lembre de tantas vezes que eu apostava corrida com o ônibus (porque era o percurso do ônibus também) e sempre perdia, claro. E das vezes que eu estava cansado, depois do treino na pista, olhava no ponto o horario que o ônibus ia passar, faltava 10 minutos, eu calculava e ia correndo até algum ponto lá na frente para não ficar os 10 minutos parado esperando. É verdade que vez ou outra o ônibus me passava antes de eu chegar no ponto pre-determinado, e lá vou eu correr até em casa, cansado...
Pois é, cheguei na Danforth, estava cansado, sentindo bastante a distância percorrida que eu tinha mais ou menos ideia de qual era, mas não conseguia saber ao certo pois nem meu relógio eu levo mais para os treinos. Deveria correr na Danforth até a estáção Main Street do metrô, mas eu estava cansado e por vezes pensei em parar no ponto para pegar o busão, era o ônibus 20 que tantas vezes peguei no passado. Caramba, já tenho um passado no Canadá! Mas não parei, não peguei busão nenhum, segurei firme até a Main Street, mas o ritmo caiu razoavelmente nos dois Km finais. Na Main Street eu peguei o metrô de volta para casa, concluindo lá um percurso que eu nunca tinha feito, e que foi gostoso apesar de cansativo. O mapa do percurso está aqui.
Na Laird Dr era o segundo momento de decidir qual loop. Virando a direita vou para o loop e 15Km e tenho tambem a chance de voltar para casa num loop de uns 8Km. à esquerda e eu vou para o loop do sunnybrooks park, de 19Km. Mas ali, naquele momento, o dia estava gostoso e eu resolvi seguir pela Eglinton. Pensei ali rapidamente que correria até Scarborough, no prédio onde ou fui morar quando cheguei aqui para relembrar aquela região que nunca mais visitei depois que saí de lá. Eu não sabia quantos Km correria e não seria loop mais, eu teria que voltar de metrô pois eu sabia que voltar de lá seria demais para mim.
Embora seja sábado, eu saí de casa muito cedo, pouco depois das 5 da manhã, com temperatura de 14 graus, ideal. O tempo ficou nublado o tempo todo, o que também facilita para mim ver os semáforo, estivesse sol e provavelmente eu teria ido para as trilhas onde não tem semáforos. E para completar, eu me sentia bem, por vezes rápido, estava correndo livre, leve e solto.
E eu segui os planos, rumando a Leste pela Eglinton, que é cheia de subidas e descidas, cheguei na estação Kennedy do metrô, onde eu tantas vezes peguei o trem, passei, virei na Midland, cheguei no meu predio, decidi seguir para o Sul para reviver o percurso que fiz tantas vezes de casa até a pista de atletismo, e o revivi. Foi legal, até um pouco emocionante, me lembre de tantas vezes que eu apostava corrida com o ônibus (porque era o percurso do ônibus também) e sempre perdia, claro. E das vezes que eu estava cansado, depois do treino na pista, olhava no ponto o horario que o ônibus ia passar, faltava 10 minutos, eu calculava e ia correndo até algum ponto lá na frente para não ficar os 10 minutos parado esperando. É verdade que vez ou outra o ônibus me passava antes de eu chegar no ponto pre-determinado, e lá vou eu correr até em casa, cansado...
Pois é, cheguei na Danforth, estava cansado, sentindo bastante a distância percorrida que eu tinha mais ou menos ideia de qual era, mas não conseguia saber ao certo pois nem meu relógio eu levo mais para os treinos. Deveria correr na Danforth até a estáção Main Street do metrô, mas eu estava cansado e por vezes pensei em parar no ponto para pegar o busão, era o ônibus 20 que tantas vezes peguei no passado. Caramba, já tenho um passado no Canadá! Mas não parei, não peguei busão nenhum, segurei firme até a Main Street, mas o ritmo caiu razoavelmente nos dois Km finais. Na Main Street eu peguei o metrô de volta para casa, concluindo lá um percurso que eu nunca tinha feito, e que foi gostoso apesar de cansativo. O mapa do percurso está aqui.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Terra molhada
Estes dias andou chovendo bastante e os treinos por isso tem sido mais gostosos. As vezes, como hoje, chove a noite e eu saio para correr, as arvores molhadas, o chao das trilhas molhado, eh bem legal.
Os treinos tem sido ok, embora eu me sinta cansado pela volume alto, que agora esta em torno de 8 Km por dia. Ontem um achei melhor descansar pois fui dormir tarde e estava com as pernas cansadas. Hoje corri mais 9Km, me senti bem mas resolvi ficar nos 9Km para ver se amanha consigo rodar 15Km.
Os dias estao cada vez mais longos, na verdade se nao me engano o di amais longo eh agora no mes de Junho. Com isso mesmo comecando o treino as 5 da manha (e estamnos no horario de verao) ainda da para correr com o dia claro. E com isso eu tenho comecado os meus treinos mais cedo. Hoje durante a corrida eu estava pensando que jah nao esta facil de ver o sol nascer, ele nasce ao redor de 5:30. Vacilou e vc sai para correr com sol. Nao que seja um problema mas eh sempre mais gostoso ver ele nascer. Alias as manhas sem nuvens tem sido muito bonitas... temos que aproveitar pois no inverno a gente sai para correr, volta da corrida, chega no trabalho e ainda esta escuro...
Bom, eh isso, eu sigo na luta...
Os treinos tem sido ok, embora eu me sinta cansado pela volume alto, que agora esta em torno de 8 Km por dia. Ontem um achei melhor descansar pois fui dormir tarde e estava com as pernas cansadas. Hoje corri mais 9Km, me senti bem mas resolvi ficar nos 9Km para ver se amanha consigo rodar 15Km.
Os dias estao cada vez mais longos, na verdade se nao me engano o di amais longo eh agora no mes de Junho. Com isso mesmo comecando o treino as 5 da manha (e estamnos no horario de verao) ainda da para correr com o dia claro. E com isso eu tenho comecado os meus treinos mais cedo. Hoje durante a corrida eu estava pensando que jah nao esta facil de ver o sol nascer, ele nasce ao redor de 5:30. Vacilou e vc sai para correr com sol. Nao que seja um problema mas eh sempre mais gostoso ver ele nascer. Alias as manhas sem nuvens tem sido muito bonitas... temos que aproveitar pois no inverno a gente sai para correr, volta da corrida, chega no trabalho e ainda esta escuro...
Bom, eh isso, eu sigo na luta...
Outra onda
E o bicho comecou a pegar novamente no trabalho. Esta semana foi corrida e passou rapido. Minha colega de trabalho voltou de Londres onde esteve trabalhando por pouco mais de um ano e esta num periodo de readaptacao. Com isso tivemos varias novidades boas e nem tanto. Imagino que ela vai organizar um pouco mais as coisas por aqui mas estamos notando que o chefe esta batendo cabeca um pouco. Acho que ele se preocupou demais em faze-la se sentir confortavel e ela propria esta ficando meio p da vida... Mas enfim... Acho que deve rolar mais brigas tambem a partir de agora, mas isso eh tranquilo, bom pra gente crescer. A parte que nao eh muito boa eh que, pelo menos para a nossa equipe as coisas ainda estao devagar, em ritmo de recessao, nao ha realmente trabalho para todo mundo. Ha umas ondas de trabalho como nesta semana mas entao passa. Se me sobra tempo eu costumo ler, procurar artigos na internet e tal, o que eh algo que gosto de fazer. E vamos ver como as coisas se desenrolam...
terça-feira, 9 de junho de 2009
Treino Hoje
Hoje o treino foi dificil. Ainda que eu tenha dormido bem e nao tenha corrido ontem, hoje eu senti bastante o cancaco. Olhando aih do lado as distancias percorridas na semana, acho que faz sentido, pois no final de semana eu atingi um pico de mais de 60Km e os treinos nao foram lentos. Com isso eu tenho aprendido que muito embora eu consiga correr bem num dia, se o objetivo eh tambem correr bem no outro e no outro e no outro, entao tenho que ir devagar, coisa que tah dificil controlar. Parece que o cansaco da semana realmente fica ali e se aumentamos os Km temos que diminuir o ritmo ou sei lah, correr soh em descida...
Mas tudo bem, estou satisfeito por ter chegado nos 60Km por semana e vou tentar manter alto, quem sabe nao aumentando muito de uma vez, vamos ver!
Mas tudo bem, estou satisfeito por ter chegado nos 60Km por semana e vou tentar manter alto, quem sabe nao aumentando muito de uma vez, vamos ver!
Corrupcao no Canada
Aqui a gente muito raramente ouve sobre corrupcao entre os funcionarios publicos, coisa que eh muito diferente do que ocorre no Brasil, onde todo dia tem uma nova notica de uma nova suspeita de corrupcao. Geralmente sao tantos casos que a maioria sao esquecidos e o povo passa a nem prestar mais muita atencao neles.
Esses dias a chefe do que eles chamam "Eletronic Health Agency" ou eHealth foi demitida com base em alguns nao comprovadas suspeitas que jah sao chamadas de escandalos. Entre elas estah um bonus astronomico e contratos feitos sem abertura de concorrencia publica.
Eu nao assisto muitas noticias, mas esta me parece ter sido a unica sobre corrupcao aqui nestes dois anos. E a suspeita jah foi imediatamente demitida. Um pouco diferente do que estamos acostumado no Brasil...
Esses dias a chefe do que eles chamam "Eletronic Health Agency" ou eHealth foi demitida com base em alguns nao comprovadas suspeitas que jah sao chamadas de escandalos. Entre elas estah um bonus astronomico e contratos feitos sem abertura de concorrencia publica.
Eu nao assisto muitas noticias, mas esta me parece ter sido a unica sobre corrupcao aqui nestes dois anos. E a suspeita jah foi imediatamente demitida. Um pouco diferente do que estamos acostumado no Brasil...
Eu nao amo o seu canino
Hoje eu li por cima uma reportagem das que nao aparecem muito por aih. O sujeito fala das pessoas que nao sao assim tao chegadas em animais, como ele proprio eh um exemplo.
Hoje em dia, em cidades como Sao Paulo e Toronto, muitas pessoas tem seus cachorros e gatos de estimacao. Se voce quer ver o quanto, basta sair na rua e principalmente parques as 6 da manha, embora vc pode ver caninos desfilando nas ruas em qualquer horario. Eh como uma epidemia, os caes estao em todos os lugares! Dentro dos carros, lojas, Starbucks, pegando o metro, trilhas, ruas e avenidas. Um dia ateh me apareceu um no trabalho. NO meu predio tem de varios tipos A diferenca de Toronto com Sao Paulo eh que aqui voce nao precisa se preocupar em pisar na sujeira deles. Menos mal.
Agora sobre a minha relacao com os caninos, ela se limitou a epoca em que eu era ainda adolescente, na zona rural de uma pequena cidade. E lah, canino era somente um canino. Vivia solto, largado, desaparecia de vez em quando, comia restos quando ninguem esquecia dele. E nao entrava em casa nem por decreto. Ele era uma especie de vigia que fazia barulho quando achava algo suspeito e isso era no final das contas sua funcao. Varios caninos se passaram, mas eu nunca me apeguei a eles.
Finalmente me mudei para Campinas, epoca de faculdade, eu ainda era meio caipira e quando via esses cachorros boa vida chamava eles de inuteis. Mas o tempo passou mais, eu mudei para Sao Paulo e parei de chama-los de inuteis, afinal se todo mundo tem esses caninos eles devem ter alguma utilidade nem que seja psicologica. Mas sempre foi o canino lah e eu aqui.
Ateh que um dia, voltando do trabalho, que eu sempre voltava a peh, eu passei do lado de uma senhora jah de idade, com um desses caninos pequenos na coleira. E o bicho me viu, comecou a rosnar. Eu nao sei com ele pode saber que eu nao gosto dele. Mas ele nao ficou apenas no barulho, ele pulou em minha perna e ficou dependurado em minha calca pelo dente. Eu chacoalhei a perna, ele caiu e a velhinha gritava desesperadamente com o animal tentando segura-lo. Eu parei, xinguei a velha de irresponsavel, disse a ela que se ela nao consegue cuidar do cachorro, para dar um fim nele ao inves de deixa-lo dando dor de cabeca para os outros. E eu falava alto de forma que as timidas descupas dela eu nem ouvia. Depois fiquei ateh meio arrependido, coitada da velhinha, mas cah entre nos, daquela idade ela devia me ensinar, dar o exemplo, e nao eu a ela. Eu nao fiquei com raiva do canino, afinal eh soh um canino (e parecia dos bons), eu fico eh inconformado com as pessoas que tem animais mas nao querem ter a responsabilidade de te-los.
Agora pegando esse exemplo, eu acho que, principalmente no brasileiro, falta muito essa consciencia de que as pessoas tem o direito de ter um canino, mas nao de dar prejuizos oaos outros. Com o canino vem as responsabilidades, e sao varias, e se vc nao arca com elas vc tah fazendo os outros pagarem para vc ter o canino, o que nao eh justo, principalmente se for eu que tiver que pagar.
No predio onde eu morava em SP havia um que latia as vezes em horario inapropriado, e mesmo se for horario apropriado o barulho nao eh algo agradavel, convenhamos. Nao eh certo que todos os seus vizinhos sejam obrigados a conviver com o barulho do seu cachorro, ou vc cala a boca dele ou muda para uma casa ou da um jeito nele.
Perto do trabalho nao havia parque, as calcadas eram todas sujas, vc quase nao podia andar de manha. Como vc pode ter um canino e fazer com que todos os pedestres que passam na sua rua paguem por isso? Vc devia ser o unico a arcar com o que o seu canino faz.
Hoje em dia as pessoas desfilam os seus caninos na rua, na cabeca delas o canino eh bonito, agradavel, e todo mundo gosta. Eles pensam que todo mundo vai olhar para o canino deles e pensar "Oh, que bonitinho, eu queria ter um igual". Nao eh bem assim, ha pessoas que odeiam eles, e elas devem ser respeitadas. Eu nao diria que eu odeio eles, jamais fiz mal algum a animais e nem desejo nada de mal a eles, muito pelo contrario, mas esses caninos de apartamento, para mim eles nao fazem falta, e, infelizmente, alguns de seus donos tambem nao fazem falta...
Hoje em dia, em cidades como Sao Paulo e Toronto, muitas pessoas tem seus cachorros e gatos de estimacao. Se voce quer ver o quanto, basta sair na rua e principalmente parques as 6 da manha, embora vc pode ver caninos desfilando nas ruas em qualquer horario. Eh como uma epidemia, os caes estao em todos os lugares! Dentro dos carros, lojas, Starbucks, pegando o metro, trilhas, ruas e avenidas. Um dia ateh me apareceu um no trabalho. NO meu predio tem de varios tipos A diferenca de Toronto com Sao Paulo eh que aqui voce nao precisa se preocupar em pisar na sujeira deles. Menos mal.
Agora sobre a minha relacao com os caninos, ela se limitou a epoca em que eu era ainda adolescente, na zona rural de uma pequena cidade. E lah, canino era somente um canino. Vivia solto, largado, desaparecia de vez em quando, comia restos quando ninguem esquecia dele. E nao entrava em casa nem por decreto. Ele era uma especie de vigia que fazia barulho quando achava algo suspeito e isso era no final das contas sua funcao. Varios caninos se passaram, mas eu nunca me apeguei a eles.
Finalmente me mudei para Campinas, epoca de faculdade, eu ainda era meio caipira e quando via esses cachorros boa vida chamava eles de inuteis. Mas o tempo passou mais, eu mudei para Sao Paulo e parei de chama-los de inuteis, afinal se todo mundo tem esses caninos eles devem ter alguma utilidade nem que seja psicologica. Mas sempre foi o canino lah e eu aqui.
Ateh que um dia, voltando do trabalho, que eu sempre voltava a peh, eu passei do lado de uma senhora jah de idade, com um desses caninos pequenos na coleira. E o bicho me viu, comecou a rosnar. Eu nao sei com ele pode saber que eu nao gosto dele. Mas ele nao ficou apenas no barulho, ele pulou em minha perna e ficou dependurado em minha calca pelo dente. Eu chacoalhei a perna, ele caiu e a velhinha gritava desesperadamente com o animal tentando segura-lo. Eu parei, xinguei a velha de irresponsavel, disse a ela que se ela nao consegue cuidar do cachorro, para dar um fim nele ao inves de deixa-lo dando dor de cabeca para os outros. E eu falava alto de forma que as timidas descupas dela eu nem ouvia. Depois fiquei ateh meio arrependido, coitada da velhinha, mas cah entre nos, daquela idade ela devia me ensinar, dar o exemplo, e nao eu a ela. Eu nao fiquei com raiva do canino, afinal eh soh um canino (e parecia dos bons), eu fico eh inconformado com as pessoas que tem animais mas nao querem ter a responsabilidade de te-los.
Agora pegando esse exemplo, eu acho que, principalmente no brasileiro, falta muito essa consciencia de que as pessoas tem o direito de ter um canino, mas nao de dar prejuizos oaos outros. Com o canino vem as responsabilidades, e sao varias, e se vc nao arca com elas vc tah fazendo os outros pagarem para vc ter o canino, o que nao eh justo, principalmente se for eu que tiver que pagar.
No predio onde eu morava em SP havia um que latia as vezes em horario inapropriado, e mesmo se for horario apropriado o barulho nao eh algo agradavel, convenhamos. Nao eh certo que todos os seus vizinhos sejam obrigados a conviver com o barulho do seu cachorro, ou vc cala a boca dele ou muda para uma casa ou da um jeito nele.
Perto do trabalho nao havia parque, as calcadas eram todas sujas, vc quase nao podia andar de manha. Como vc pode ter um canino e fazer com que todos os pedestres que passam na sua rua paguem por isso? Vc devia ser o unico a arcar com o que o seu canino faz.
Hoje em dia as pessoas desfilam os seus caninos na rua, na cabeca delas o canino eh bonito, agradavel, e todo mundo gosta. Eles pensam que todo mundo vai olhar para o canino deles e pensar "Oh, que bonitinho, eu queria ter um igual". Nao eh bem assim, ha pessoas que odeiam eles, e elas devem ser respeitadas. Eu nao diria que eu odeio eles, jamais fiz mal algum a animais e nem desejo nada de mal a eles, muito pelo contrario, mas esses caninos de apartamento, para mim eles nao fazem falta, e, infelizmente, alguns de seus donos tambem nao fazem falta...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
The Stranges and The Game
The Stranges eh um filme meio que de terror que assisti esses dias. Embora o comeco do filme diz que ele eh baseado em fatos reais, me parece que eh conversa pra boi dormir (ou para enganar o publico). Eh um filme de terror, e como para mim filme de terror eh perda de tempo, nota zero e nem vou comentar mais...
The Game eh um filme melhor, que envolve acao e suspense. Eu vou falar um pouco por cima do filme, portanto quem quiser assistir esteja avisado...rsrs. O sujeito recebe como presente de aniversario uma participacao em um jogo diferente, que acontece no dia a dia, na sua vida real. Mas os acontecimento comecam a ser tais que tanto o personagem como o telespectador comecam e se questionar se os fatos fazem parte do jogo ou sao reais mesmo. Acaba sendo um pouco legal, com final um pouco inesperado (quando chega lah vc jah tah preparado pra tudo). Mas enfim, a distancia do filme do que poderia ser um jogo real faz ele perder pontos, acaba sendo um jogo soh de filme mesmo... Mas para quem gosta de acao e suspense... Natadamente melhor que o dito cujo ali do primeiro paragrafo...
The Game eh um filme melhor, que envolve acao e suspense. Eu vou falar um pouco por cima do filme, portanto quem quiser assistir esteja avisado...rsrs. O sujeito recebe como presente de aniversario uma participacao em um jogo diferente, que acontece no dia a dia, na sua vida real. Mas os acontecimento comecam a ser tais que tanto o personagem como o telespectador comecam e se questionar se os fatos fazem parte do jogo ou sao reais mesmo. Acaba sendo um pouco legal, com final um pouco inesperado (quando chega lah vc jah tah preparado pra tudo). Mas enfim, a distancia do filme do que poderia ser um jogo real faz ele perder pontos, acaba sendo um jogo soh de filme mesmo... Mas para quem gosta de acao e suspense... Natadamente melhor que o dito cujo ali do primeiro paragrafo...
Frio pra eles
Eu notei que na semana passada uma frente fria chegou em Sao Paulo e a temperatura caiu para baixo dos 10 graus! Aha, agora os corredores de lah vao sentir um pouco do friozinho que eu sinto aqui...rsrs. Mas em Sao Paulo o frio nao dura muito, jah notei, por exemplo, que hoje esta mais quente em Sao Paulo do que aqui. To eu aqui enfrentando os 10 graus da madugada mas eles estao de volta com os 15/20 graus na boa (mas dizendo que tah frio).
Agora, inverno chegando no Brasil, o frio chega e vai em ondas, as frentes frias. E dificilmente fica realmente frio por muito tempo. Mas eh inverno, menos sol, todo mundo percebe bem de qualquer forma. Aqui as frentes frias existem, mas sao menos notadas, pois no tempo do frio eh frio com ou sem elas. Agora notamos elas mais, quando estamos rezando para a temperatura ficar acima dos 15 graus, mas esta sempre caindo para baixo...
Enfim... tantas coisas...um dia voltarei a correr no inverno do Ibira....
Agora, inverno chegando no Brasil, o frio chega e vai em ondas, as frentes frias. E dificilmente fica realmente frio por muito tempo. Mas eh inverno, menos sol, todo mundo percebe bem de qualquer forma. Aqui as frentes frias existem, mas sao menos notadas, pois no tempo do frio eh frio com ou sem elas. Agora notamos elas mais, quando estamos rezando para a temperatura ficar acima dos 15 graus, mas esta sempre caindo para baixo...
Enfim... tantas coisas...um dia voltarei a correr no inverno do Ibira....
Sobre os treinos
E a rodagem semanal continua aumentando. Com o treino de ontem, domingo, eu passei dos 60 Km, mas como resultado tambem me senti cansado hoje e achei melhor tirar a segunda feira de folga.
No sabado me senti bem e resolvi fazer o loop completo das trilhas, que eh de uns 15 Km. O dia estava muito bonito, com sol e nao muito frio e foi um treino gosoto onde eu terminei forcando bastante.
No domingo eu resolvi que correria ateh algum ponto onde eu pudesse assistir um pouco 0o passei ciclistico destinado a levantar fundos para pesquisas relacionadas ao coracao. Na verdade eu queria muito participar do passeio, que tinha distancia alternativas de 25, 50 e 75Km, mas acabei nao indo pois queria ir nos 75Kme achei que nao estava preparado. Foi uma grande bobagem, eu poderia ter ido nos 25Km que teria sido muito legal. Havia muitos ciclistas, e eu fiquei lah vendo de cima de uma ponte, nao entendendo porque eu nao estava lah tambem... Proximo ano eu estarei lah!.
Hoje o dia foi de descanso dos treinos pois eu cheguei a mais de 60Km na semana mas senti o cansaco nas pernas, embora nada de dores. Parece que tah dando certo, me sinto bem e mais em forma!
No sabado me senti bem e resolvi fazer o loop completo das trilhas, que eh de uns 15 Km. O dia estava muito bonito, com sol e nao muito frio e foi um treino gosoto onde eu terminei forcando bastante.
No domingo eu resolvi que correria ateh algum ponto onde eu pudesse assistir um pouco 0o passei ciclistico destinado a levantar fundos para pesquisas relacionadas ao coracao. Na verdade eu queria muito participar do passeio, que tinha distancia alternativas de 25, 50 e 75Km, mas acabei nao indo pois queria ir nos 75Kme achei que nao estava preparado. Foi uma grande bobagem, eu poderia ter ido nos 25Km que teria sido muito legal. Havia muitos ciclistas, e eu fiquei lah vendo de cima de uma ponte, nao entendendo porque eu nao estava lah tambem... Proximo ano eu estarei lah!.
Hoje o dia foi de descanso dos treinos pois eu cheguei a mais de 60Km na semana mas senti o cansaco nas pernas, embora nada de dores. Parece que tah dando certo, me sinto bem e mais em forma!
História do Canadá – Capítulo 2 – The First Nations of Canada
Aqui no Canadá eles tendem a se referir aos povos que já habitavam aqui quando os europeus chegaram como “First Nations” ou “Natives”. Na década de 60 o termos “Savages” foi meio que abolido e o termos “Indians” não é usado. No Brasil parece que nos preocupamos menos com a minorias e sempre chamamos eles de índios mesmo. Nas poucas vezes que vou mais para o interior e vejo lugares naturais ainda, mas com muita infra-estrutura e, principalente, a bandeira canadense (que está em todo lugar), eu não posso evitar de pensar que esse povo que hoje é tão patriota, orgulhoso do seu país, do aparente respeito ao meio ambiente e aos três Rs (Reciclar, Reusar, Reduzir) e aos próprios povos nativos, esse povo massacrou eles, fez deles escravos e roubou a sua terra para nela plantar a sua bandeira. Hoje são ricos e andam nas estradas com grandes carros e de uma forma hipócrita esquecem o passado para dizerem que respeitam os nativos. Dividir com eles a terra que era por direito deles (o jardim no fundo de sua casa por exemplo), isso ninguem quer... A situação interessante, para mim, é o reconhecimento do erro, mas ainda assim a negação de repará-lo. Mas assim sempre caminhou a humanidade, então caminhemos (não sei se assim) também...
Esse capítulo fala dos povos nativos do Canadá, antes de 1500.
Embora se estime que haviam mais de 30 milhões a 100 milhões de nativos no América do Norte, apenas cerca de 500 mil a 2 milhões viviam no que é hoje o Canadá, devido ao maior rigor do clima. Eles mais provavelemnte vieram da Ásia, pelo estreito de Bering, a cerca de 30 mil anos atrás. Os nativos geralmente tem sua própria história, a qual geralmente rejeita o fato de que eles vieram da Ásia ou de qualquer outro lugar. Para eles a vida surgiu aqui.
Pelo menos 50 culturas e 11 grupos de línguas foram identificados entre os povos nativos do Canadá. Cerca de 6000 anos atrás começou a haver comércio entre os nativos e há 1500 anos eles começaram a desenvolver a sua agricultura, com a qual eles começaram a se fixar mais nos lugares e serem menos nômades. Nessa época também eles começaram se organizer em grupos de tribos num esforço para trazer paz, uma vez que a guerra era uma constante.
Religião – Em geral acreditavam no ser divino vivendo em todas as criaturas vivas e objetos naturais. Complicados rituais faziam parte de sua prática religiosa, sonhos e visões também.
Conhecimento – Eles eram grandes conhecedores da natureza – plantas medicinais, qualidades de madeiras, técnicas de caça. Em muitas ocasiões os europeus aprenderem muito com os nativos.
Comércio – Os nativos participaram ativamente do comércio de pele e madeira com os europeus e isso se deu devido a sua familiaridade com o comercio já praticado a tempos entre diferente tribos.
Relação Conjugal – A monogamia era regra, mas era frequente encontrar homens com mais de uma mulher. O divorcio era uma coisa que existia entre casais que não se davam, o que chocou os europeus. Os nativos não criavam as crianças sob rígidas regras, ao inves disso, elas eram muito livres para fazer o que queriam. Haviai pouca disciplina ou punição física. Eles também toleravam o homosexualismo.
Mulheres – Embora o poder da mulher fosse diferente em diferentes tribos, a mulher nativa tinha bem mais poder relativamente à mulher européia.
Economia – Embora houvesse o comércio entre trios, elas eram relativamente auto suficientes. O tipo de economia era determinado em grande parte pela geografia e clima da região. Em regiões de climas mais quentes as populações eram maiores, menos nômades e tinham mais recursos. Dentro da mesma tribo eles tinham um sistema cooperativo. Apenas poucas tribos praticava a agricultura, devido ao clima.
Lazer – A maioria das tribos, principalmente as que desenvolveram o comércio, tinham um bom tempo para dedicar ao lazer. Assim, atividades como jogos, atividades artísticas e religiósas eram bastante comum.
Principais nações indígenas – Eskimoan (Norte), Athapaskan (Noroeste), Algonkian (Grande parte do centro do Canadá, quase completamente as provincias de Quebec, Ontario e Manitoba), Iroquoian (Norte dos lagos Ontario e Erie, extendendo-se a leste até onde é hoje Ottawa e Montreal), Siounan (Ilha de Nowfoundland), Kutenai (Sul de Alberta), Salishan (Sul de British Columbia), Wakashan (Costa de British Columbia, na parte Sul), Tsimshian (Costa centro de British Columbia), Haida (Ilhas no Pacífico) e Tlingit (Costa Norte de British Columbia).
Bom, acho que é maiso ou menos isso, o capítulo dá uma visão geral das principais nações de povos nativos, dá alguns detalhes de cada uma, coisa que não coloquei aqui, a maior parte baseada em informações do tempo que os primeiros europeus vieram para onde hoje é o Canadá.
Esse capítulo fala dos povos nativos do Canadá, antes de 1500.
Embora se estime que haviam mais de 30 milhões a 100 milhões de nativos no América do Norte, apenas cerca de 500 mil a 2 milhões viviam no que é hoje o Canadá, devido ao maior rigor do clima. Eles mais provavelemnte vieram da Ásia, pelo estreito de Bering, a cerca de 30 mil anos atrás. Os nativos geralmente tem sua própria história, a qual geralmente rejeita o fato de que eles vieram da Ásia ou de qualquer outro lugar. Para eles a vida surgiu aqui.
Pelo menos 50 culturas e 11 grupos de línguas foram identificados entre os povos nativos do Canadá. Cerca de 6000 anos atrás começou a haver comércio entre os nativos e há 1500 anos eles começaram a desenvolver a sua agricultura, com a qual eles começaram a se fixar mais nos lugares e serem menos nômades. Nessa época também eles começaram se organizer em grupos de tribos num esforço para trazer paz, uma vez que a guerra era uma constante.
Religião – Em geral acreditavam no ser divino vivendo em todas as criaturas vivas e objetos naturais. Complicados rituais faziam parte de sua prática religiosa, sonhos e visões também.
Conhecimento – Eles eram grandes conhecedores da natureza – plantas medicinais, qualidades de madeiras, técnicas de caça. Em muitas ocasiões os europeus aprenderem muito com os nativos.
Comércio – Os nativos participaram ativamente do comércio de pele e madeira com os europeus e isso se deu devido a sua familiaridade com o comercio já praticado a tempos entre diferente tribos.
Relação Conjugal – A monogamia era regra, mas era frequente encontrar homens com mais de uma mulher. O divorcio era uma coisa que existia entre casais que não se davam, o que chocou os europeus. Os nativos não criavam as crianças sob rígidas regras, ao inves disso, elas eram muito livres para fazer o que queriam. Haviai pouca disciplina ou punição física. Eles também toleravam o homosexualismo.
Mulheres – Embora o poder da mulher fosse diferente em diferentes tribos, a mulher nativa tinha bem mais poder relativamente à mulher européia.
Economia – Embora houvesse o comércio entre trios, elas eram relativamente auto suficientes. O tipo de economia era determinado em grande parte pela geografia e clima da região. Em regiões de climas mais quentes as populações eram maiores, menos nômades e tinham mais recursos. Dentro da mesma tribo eles tinham um sistema cooperativo. Apenas poucas tribos praticava a agricultura, devido ao clima.
Lazer – A maioria das tribos, principalmente as que desenvolveram o comércio, tinham um bom tempo para dedicar ao lazer. Assim, atividades como jogos, atividades artísticas e religiósas eram bastante comum.
Principais nações indígenas – Eskimoan (Norte), Athapaskan (Noroeste), Algonkian (Grande parte do centro do Canadá, quase completamente as provincias de Quebec, Ontario e Manitoba), Iroquoian (Norte dos lagos Ontario e Erie, extendendo-se a leste até onde é hoje Ottawa e Montreal), Siounan (Ilha de Nowfoundland), Kutenai (Sul de Alberta), Salishan (Sul de British Columbia), Wakashan (Costa de British Columbia, na parte Sul), Tsimshian (Costa centro de British Columbia), Haida (Ilhas no Pacífico) e Tlingit (Costa Norte de British Columbia).
Bom, acho que é maiso ou menos isso, o capítulo dá uma visão geral das principais nações de povos nativos, dá alguns detalhes de cada uma, coisa que não coloquei aqui, a maior parte baseada em informações do tempo que os primeiros europeus vieram para onde hoje é o Canadá.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
A queda do Imperio Romano
Esse foi o filme que assisti ontem a noite. Achei o filme bem legal embora seja sempre bom comparar com a historia real pois ha desvios. Depois de ter assistido a serie Roma e o filme Cleopatra, este fileme meio que completou com uma parte da historia mais no futuro. Talvez seja hora de parar de assistir filmes e ler um pouco sobre a historia real do Imperio Romano...
O filme eh legal, interessante, embora bem antigo e por isso talvez seja um pouco chato para os que vao nos cinemas de hoje...
O filme eh legal, interessante, embora bem antigo e por isso talvez seja um pouco chato para os que vao nos cinemas de hoje...
Acidente
Ontem aconteceu um acidente diferente aqui, digo, coisa que nunca acontece. Um sujeito fugindo da policia cruzou um sinal vermelho, bateu em dois carros e foi parar no ponto de onibus. 4 pedestres foram feridos, dois seriamente.
A cidade eh bastante calma e dificilmente acontece esse tipo de coisa que mais parece coisa de americano (ou brasileiro...).
Estao dizendo que a policia devia evitar esse tipo de perseguicao dentro da cidade uma vez que o risco de ferir pessoas inocentes eh alto e aih nao vale a pena. Eu ach oque ok, mas entao deveria ser pensado num sistema que evitasse a perseguicao mas ainda pegasse o sujeito, por exemplo, cameras espalhadas pela cidade tal que o sujeito pudesse ser monitorado, contato entre diferentes unidades policiais em diferente locais tal que o sujeito vai ser bloqueado lah na frente... Acho que nao pode simplesmente deixar para lah senao vai virar aquela impunidade que temos no Brasil...
A cidade eh bastante calma e dificilmente acontece esse tipo de coisa que mais parece coisa de americano (ou brasileiro...).
Estao dizendo que a policia devia evitar esse tipo de perseguicao dentro da cidade uma vez que o risco de ferir pessoas inocentes eh alto e aih nao vale a pena. Eu ach oque ok, mas entao deveria ser pensado num sistema que evitasse a perseguicao mas ainda pegasse o sujeito, por exemplo, cameras espalhadas pela cidade tal que o sujeito pudesse ser monitorado, contato entre diferentes unidades policiais em diferente locais tal que o sujeito vai ser bloqueado lah na frente... Acho que nao pode simplesmente deixar para lah senao vai virar aquela impunidade que temos no Brasil...
Subindo...
Yes, parece que agora estou conseguindo aumentar a Km semanal! Ja tah beirando os 60 e estou pensando que talvez seja hora de parar de aumentar um pouco por um tempo, pois hoje eu senti o treino. Na verdade hoje o percurso tambem foi mais longo e dificil pois eu fui para o centro da cidade - para ir eh descida mas para voltar eh subida enquanto que eu estava mais acostumado com a subida mais no comeco do loop.
Hoje me senti cansado embora as pernas estava num bom ritmo, tipo, nao estavam travadas. Mas estavam cansadas. Para nao ter um overtraining talvez seja melhor eu descansar amanha e voltar os 9 Km diario por mais uma semana, sei lah. Depois aumentar. A meta eh conseguir uma Km semanal maior do que eu consegui o ano passado, em torno dos 90Km. Isso nao eh dificil, mas o legal seria se eu conseguisse chegar lah bem e manter a Km alta, nao tem graca eu me matar numa semana para conseguir isso e depois ficar detonado na semana seguinte... Vamos tantando...
Hoje me senti cansado embora as pernas estava num bom ritmo, tipo, nao estavam travadas. Mas estavam cansadas. Para nao ter um overtraining talvez seja melhor eu descansar amanha e voltar os 9 Km diario por mais uma semana, sei lah. Depois aumentar. A meta eh conseguir uma Km semanal maior do que eu consegui o ano passado, em torno dos 90Km. Isso nao eh dificil, mas o legal seria se eu conseguisse chegar lah bem e manter a Km alta, nao tem graca eu me matar numa semana para conseguir isso e depois ficar detonado na semana seguinte... Vamos tantando...
terça-feira, 2 de junho de 2009
Sobre o voo da Air France
A repercursao do acidente com o aviao da Air France tem sido grande aqui no Canada. Eles falam bastante tembem de um canadense de Guelph, uma cidade da regiao metropolitana de Toronto, que estava no voo.
História do Canadá – Capítulo 1
Desde que cheguei aqui sempre tive um interesse por conhecer um pouco da História do Canadá. Eu não sou bom em história, mas enfim, senti que se eu queria morar aqui por um tempo então eu precisava conhecer um pocuo mais sobre como o país se formou.
Então no final de Janeiro, quando fui fazer meu teste do IELTS, num dia bastante frio, eu me deparei com uma livraria dentro da escolha onde seria realizado o teste. Entrei e vi muitos livros didáticos, resolvi procurar um sobre história e achei o livro “Canada – a national history” que folheei, gostei mas resolvi deixar para comprar pela internet, não só pelo preço mas também porque tendo um livro vc pode pesqusiar por outros similares facilmente, e geralmente tem mais opções que em uma livraria. Mas não pesquisei muito, comprei ele mesmo.
Com esse post eu quero fazer como fiz com o curso de Marketing, quero começar a colocar aquí um resumo dos capítulos também para ajudar com que eu fixe mais o assunto já que história não é o meu forte. Atualmente eu estou no capitulo 6 no que tem sido uma leitura bem vagarosa (certamente causada emparte pelo fato de eu ficar muito na internet rsrs), mas eu vou tentar ir devagar, capítulo por capítulo, não sei se eu vou conseguir mas espero que isso me obrigue a ler logo o livro até o fim. Então vamos lá com o capítulo 1.
O livro é dividido em várias partes, cada uma com um capítulo e o capítulo 1 pertence a parte 1 entitulada O Começo (Beginnings). Já vou pedindo desculpas pelas coisas que eu tenho que traduzir já que não sou bom nisso, mas cá entre nós, eu falo portugues, vou evitar escrever coisas em ingles como sempre tem sido neste blog.
O capitulo 1 chama-se “a visão dos olhos de um pássaro”, é bem curto (por isso que eu já coloquei ele aqui juntamente com a parte que escrevi acima), fala sobre o relevo do Canadá. O relevo moldou os povos nativos que são tão diferentes quantos as diferenças físicas encontradas no país. O canadá é dividido em 6 regiões segundo o seu relevo:
Região do Atlântico e do Golfo – É uma faixa estreita as margens do Oceano Atlântico, que abrange as províncias de Nova Scotia, Newfoundland, New Brunswick e Prince Edward Island. Alguas partes de solo fértil, clima menos extremos e árvores em sua maioria de folhas que não caem como os pinheiros (eles dizem evergreen) descrevem a região. Os nativos usavamos o oceanos e rios como importante fornte de alimento.
Canadian Shield – Ocupa 40 % do territorio, a abrange as provincias de Labrador, Quebec, Ontario e Manitoba assim como o Territorios do Norte (Northern Territories). É composto por formações muito antigas. Existem terrenos bons para agricultura mas o pequeno númro de dias quentes limita muito as possibilidades. A abundante vida selvagem fez com que os povos nativos dessa região não competissem muito se se encontrassem espalhados por toda a região.
Interior Pains – Nas provincias de Manitoba, Saskatchewan e Alberta, assim como mais ao note no território de Yukon. Boa parte da região tem excelente solo para agricultura mas o clima é severo e limita muito as opções. Mas a abundância de bufalos e vegetaçao nativa fez com que a agricultura não fosse tão necessária para os povos nativos.
Terras baixas dos Grandes Lagos e St-Lawrence – Inclui o sul de Ontario e Quebec. A região tem clima um pouco menos rigoroso sendo onde os nativos já começaram a desenvolver a agricultura. As espécies de animais encontradas também são mais variadas nesta região. Os lagos são um meio de transporte importante.
Cordilheira do Oeste – Inclui parte de Alberta, British Columbia e Yukon o norte. Abundante em peixes, especialmente salmão, carneiros de montanha, ursos e veados a região também abrigava uma grande população nativa. As montanhas rochosas foram uma barreira no contato entre os nativos de ambos os lados e mesmo entre eles e os europeus. O clima temperado da costa do pacífico que é menos duro que o clima do interior do país, sempre atraiu grande população humana.
O Norte – Consiste de inúmeras ilhas no norte do Canadá, com clima ártico e sub-ártico e vários subclimas e tipos de solos, mas sempre muito frio. O solo permanentemente congelado é um problema para construções. A região tem recursos mais escassos e obrigou as populações nativas a viverem em grupos menores e mais espalhadas. Nessa região vivem até hoje os nativos Inuits. Os europeus desprezaram a região no inicio mas mais tarde ela atraiu muitos pelas suas riquezas minerais.
Ok, isso é o capítulo 1 do livro, uma descrição geral da geografia e um pouco de como ela influenciou a vida dos nativos da região.
O Capitulo 2 e 3 vai falar um pouco sobre os nativos canadenses e os primeiros contatos com os europeus, terminando então a parte 1 do livro.
Então no final de Janeiro, quando fui fazer meu teste do IELTS, num dia bastante frio, eu me deparei com uma livraria dentro da escolha onde seria realizado o teste. Entrei e vi muitos livros didáticos, resolvi procurar um sobre história e achei o livro “Canada – a national history” que folheei, gostei mas resolvi deixar para comprar pela internet, não só pelo preço mas também porque tendo um livro vc pode pesqusiar por outros similares facilmente, e geralmente tem mais opções que em uma livraria. Mas não pesquisei muito, comprei ele mesmo.
Com esse post eu quero fazer como fiz com o curso de Marketing, quero começar a colocar aquí um resumo dos capítulos também para ajudar com que eu fixe mais o assunto já que história não é o meu forte. Atualmente eu estou no capitulo 6 no que tem sido uma leitura bem vagarosa (certamente causada emparte pelo fato de eu ficar muito na internet rsrs), mas eu vou tentar ir devagar, capítulo por capítulo, não sei se eu vou conseguir mas espero que isso me obrigue a ler logo o livro até o fim. Então vamos lá com o capítulo 1.
O livro é dividido em várias partes, cada uma com um capítulo e o capítulo 1 pertence a parte 1 entitulada O Começo (Beginnings). Já vou pedindo desculpas pelas coisas que eu tenho que traduzir já que não sou bom nisso, mas cá entre nós, eu falo portugues, vou evitar escrever coisas em ingles como sempre tem sido neste blog.
O capitulo 1 chama-se “a visão dos olhos de um pássaro”, é bem curto (por isso que eu já coloquei ele aqui juntamente com a parte que escrevi acima), fala sobre o relevo do Canadá. O relevo moldou os povos nativos que são tão diferentes quantos as diferenças físicas encontradas no país. O canadá é dividido em 6 regiões segundo o seu relevo:
Região do Atlântico e do Golfo – É uma faixa estreita as margens do Oceano Atlântico, que abrange as províncias de Nova Scotia, Newfoundland, New Brunswick e Prince Edward Island. Alguas partes de solo fértil, clima menos extremos e árvores em sua maioria de folhas que não caem como os pinheiros (eles dizem evergreen) descrevem a região. Os nativos usavamos o oceanos e rios como importante fornte de alimento.
Canadian Shield – Ocupa 40 % do territorio, a abrange as provincias de Labrador, Quebec, Ontario e Manitoba assim como o Territorios do Norte (Northern Territories). É composto por formações muito antigas. Existem terrenos bons para agricultura mas o pequeno númro de dias quentes limita muito as possibilidades. A abundante vida selvagem fez com que os povos nativos dessa região não competissem muito se se encontrassem espalhados por toda a região.
Interior Pains – Nas provincias de Manitoba, Saskatchewan e Alberta, assim como mais ao note no território de Yukon. Boa parte da região tem excelente solo para agricultura mas o clima é severo e limita muito as opções. Mas a abundância de bufalos e vegetaçao nativa fez com que a agricultura não fosse tão necessária para os povos nativos.
Terras baixas dos Grandes Lagos e St-Lawrence – Inclui o sul de Ontario e Quebec. A região tem clima um pouco menos rigoroso sendo onde os nativos já começaram a desenvolver a agricultura. As espécies de animais encontradas também são mais variadas nesta região. Os lagos são um meio de transporte importante.
Cordilheira do Oeste – Inclui parte de Alberta, British Columbia e Yukon o norte. Abundante em peixes, especialmente salmão, carneiros de montanha, ursos e veados a região também abrigava uma grande população nativa. As montanhas rochosas foram uma barreira no contato entre os nativos de ambos os lados e mesmo entre eles e os europeus. O clima temperado da costa do pacífico que é menos duro que o clima do interior do país, sempre atraiu grande população humana.
O Norte – Consiste de inúmeras ilhas no norte do Canadá, com clima ártico e sub-ártico e vários subclimas e tipos de solos, mas sempre muito frio. O solo permanentemente congelado é um problema para construções. A região tem recursos mais escassos e obrigou as populações nativas a viverem em grupos menores e mais espalhadas. Nessa região vivem até hoje os nativos Inuits. Os europeus desprezaram a região no inicio mas mais tarde ela atraiu muitos pelas suas riquezas minerais.
Ok, isso é o capítulo 1 do livro, uma descrição geral da geografia e um pouco de como ela influenciou a vida dos nativos da região.
O Capitulo 2 e 3 vai falar um pouco sobre os nativos canadenses e os primeiros contatos com os europeus, terminando então a parte 1 do livro.
Dia Niagara on The Lake a Niagara Falls
No ultimo final de semana que a minha amiga Paula ficou por aqui resolvemos que iríamos a Niagara on The Lake, uma vila bonita, de muitas vinículas, as margens do lago Ontario, bem perto das cataratas do Niágara, que fica na cidade de Niagara Falls, mais ao sul. Chamamos também para a aventura o nosso amigo Nathaniel.
Todos nós já conhecíamos as cataratas do Niágara, principal ponto turístico para quem vem a Ontário, então ir lá não era nossa prioridade, antes preferiamos explorar Niagara On the Lake, uma pequena vila bastante agradável e cheia de turistas. Como a vila é pequena não há ônibus para lá e resolvemos alugar um carro. Já tínhamos planejado que chegando lá deixaríamos o carro e exploraríamos a região de bicicleta que alugaríamos lá mesmo. Infelizmente ficou difícil para levar a minha, mas tudo bem.
Conversando com o sujeito da locadora, ele disse que um passeio legal para o dia inteiro seria ir até Niagara Falls e voltar já que havia uma trilha de bike o tempo todo que era bastante interessante. Era uma viagem de 20Km e depois voltar outro tanto, pra mim, modéstia a parte, tranquilo, mas que parecia um pouco longo para os outros dois, mas resolvemos ir.
E aí, nem tínhamos saído da cidade ainda, primeiros 15 minutos do passeio de 6 horas, quando eu, não acostumado com a bike, apertei o freio da frente com mais força do que devia em um momento em que eu segurava o guidão com a penas uma mão e tirava foto com a outra mão. A roda da frente parou e não fosse pela baixíssima velocidade eu teria voado por cima do guidão. Mas caí de qualquer forma, modéstia a parte, o único tombo do passeio.
Eu nao vou detalhar o passeio, a não ser que foi realmente legal, que o dia estava muito bonito, tiramos muitas fotos. Nós tres fomos até lá, almoçamos, algumas fotos das cataratas e voltamos, e para surpresa de todos, estávamos todos bem no final, com um pouco de dor atras da parte deles pois eles não estão acostumados a pedalar. Acertamos o dia e foi mais um passeio bem legal, que valeu a pena.
A primeira e segunda foto sao em Niagara on The Lake, a tarde, depois que voltamos. A terceira somos eu e Paula em Niagara Falls, atras da gente esta a cachoeira. A quarta e a quinta foto sao no caminho, na ultima estao Nathaniel, eu e Paula.
O ultimo Cassino
Este é o nome de um filme canadense que eu assisti, que fala sobre um professor PHD acostumado a ganhar dinheiro com jogos de cartas em cassinos, aplicando modelos e técnicas de contagem e memorização. Com isso ele se envolve com um tipo de agiota e precisa pagar de volta uma grana numa época em que ele já é conhecido por todos os cassinos que não o deixam apostar mais. Ele procura e acha 3 jovens talentosos que são treinados para formar um time de jogadores e ganhar dinheiro.
Achei o filme mais ou menos, um pouco cômico em alugns poucos momentos, e um pouco interessante pelo método que eles usam que para dizer a verdade não entendi; me parece que o negócio é real, topo funciona e tem fundamento não sendo apenas ficção, mas eu precisaria entender melhor as regras do jeogo e tal. Achei interessante, não dos melhores filmes, mas é bom!
Achei o filme mais ou menos, um pouco cômico em alugns poucos momentos, e um pouco interessante pelo método que eles usam que para dizer a verdade não entendi; me parece que o negócio é real, topo funciona e tem fundamento não sendo apenas ficção, mas eu precisaria entender melhor as regras do jeogo e tal. Achei interessante, não dos melhores filmes, mas é bom!
Internet
Desde que eu me mudei para o Canadá eu tenho morado em apartamentos mobiliados, onde eu tenho tudo que preciso e até mais. Na verdade em apartamentos onde seus donos resolveram passar uma temporada fora e queriam alguem para tomar conta dele. Então não é só mobiliado, mas eles deixam todos os pertences, inclusive pessoais, coisa que acho que a gente não vê no Brasil.Bom, com isso eu sempre tive internet pois a pessoa já tinha e a oferta de aluguel vinha com tudo, inclusive internet.
Eu tive sorte, achei duas pessoas assim, que sairam por um ano e fiquei morando nesse esquema aqui por dois anos, ou seja, até agora. O que aconteceu foi que a garota que morava aqui não gostava desse apartamento e disse que ia mudar de qualquer forma, me pediu se eu também procuraria outro apartamento ou se continuaria nesse. Eu, averso a perder tempo procurando apartamentos e com toda burocracia e tal, decidi ficar. E então ela tirou tudo o que é dela, inclusive a internet. Eu conversei com ela, fiz um negócio, comprei dela o colchão (sem a cama!), para não precisar ir numa loja comprar um colchão, e a mesa, nesta que vos escrevo. Claro, sendo viciado em internet, eu precisaria de uma mesa. Mas eu disse a ela que não precisaria da TV a cabo, do telefone e da internet, tudo no mesmo pacote da operadora.
Para ser sincero eu estava contando com a bondade de um vizinho aqui, que deixava a internet wireless dele aberta e sempre que a minha dava problema eu usava a dele, sinal muito bom e tal. E eu fiquei na casa vazia, usando a internet do vizinho legal por dois dias. Estava ainda cogitando se deveria ou não assinar internet, mas para dizer a verdade eu queria me forçar a usar menos o computador, ler e sair mais, correr mais quem sabe. Eu podia usar internet somente no trabalho. Mas derrepente o vizinho sumiu e eu me vi realmente sem internet. Sem telefone, sem TV, somente com um rádio velho que a garota deixou, aliás importante pois é o único jeito que tenho para verificar a temperatura lá fora. O fim de semana foi difícil, eu não tinha nada pra fazer sem computador. Percebi o quanto estava dependente. E eu que sempre falei que as pessoas hoje em dia são dependentes demais de coisas sem valor como carro, tv, tenis caro, roupas... e infinitas outras coisas que sempre estamos comprando e adorando. A posse gera dependencia e a dependência é uma não liberdade e a liberdade é uma das coisas mais maravilhosas do mundo. Por isso eu nunca tive nada e vejo se me apego às pessoas antes das coisas. Mas um furo na minha teoria era o fato de que eu semrpe gostei muito de estatistica e de correr. Correr é ok, vc sai lá fora e corre, compra lá um tenis e é isso, vc corre e ganha mais liberdade. Mas estatística, e não só estatistica, o conhecimento em geral, por causa disso eu sempre comprei livros e sempre tive internet e fucei muito na internet. Acho que eu não consigo parar de comprar livros, mas a internet, ela faz falta em casa, eu talvez consiga viver somente com a internet no trabalho, ou seja, reduzidno muito o uso. A questão é que para mim a internet não era somente o superfluo de muitas coisas que eu poderia ficar sem, a internet era o único meio que eu usava para me comunicar com o Brasil. Eu opsso achar outros meios ma sa comunicação vai ficar bem prejudicada.
Então eu ainda estou indeciso sobre o que fazer. A idéia agora é tentar ficar sem internet em casa mesmo, em pleno Canadá onde eu já estou ficando com vergonha de dizer que não tenho celular pois as pessoas se assustam. Tentar por um tempo e ver o que acontece. É para mim uma idéia muito ruim pensar que sou tão dependente da internet e eu quero ver se coloco ela no seu devido lugar, usando mais racionalmente e tendo mais tempo para outras coisas, pessoas, vivendo mais no real, menos no virtual.
Eu não sei o que vai acontecer com o blog nos proximos dias, semanas, pode ser que diminua os posts, pode ser que não. Eu devo responder com mais atraso a emails participar muito menos de comunidades virtuais. Aliás os contatos virtuais é algo que sinto ser de pouco valor sem o contato real uma vez que a gente percebe que pessoas maravilhosas estão do outro dado da linha mas são só virtuais, não temos o valor do contato real que este sim seria gratificante como relação humana...
Eu tive sorte, achei duas pessoas assim, que sairam por um ano e fiquei morando nesse esquema aqui por dois anos, ou seja, até agora. O que aconteceu foi que a garota que morava aqui não gostava desse apartamento e disse que ia mudar de qualquer forma, me pediu se eu também procuraria outro apartamento ou se continuaria nesse. Eu, averso a perder tempo procurando apartamentos e com toda burocracia e tal, decidi ficar. E então ela tirou tudo o que é dela, inclusive a internet. Eu conversei com ela, fiz um negócio, comprei dela o colchão (sem a cama!), para não precisar ir numa loja comprar um colchão, e a mesa, nesta que vos escrevo. Claro, sendo viciado em internet, eu precisaria de uma mesa. Mas eu disse a ela que não precisaria da TV a cabo, do telefone e da internet, tudo no mesmo pacote da operadora.
Para ser sincero eu estava contando com a bondade de um vizinho aqui, que deixava a internet wireless dele aberta e sempre que a minha dava problema eu usava a dele, sinal muito bom e tal. E eu fiquei na casa vazia, usando a internet do vizinho legal por dois dias. Estava ainda cogitando se deveria ou não assinar internet, mas para dizer a verdade eu queria me forçar a usar menos o computador, ler e sair mais, correr mais quem sabe. Eu podia usar internet somente no trabalho. Mas derrepente o vizinho sumiu e eu me vi realmente sem internet. Sem telefone, sem TV, somente com um rádio velho que a garota deixou, aliás importante pois é o único jeito que tenho para verificar a temperatura lá fora. O fim de semana foi difícil, eu não tinha nada pra fazer sem computador. Percebi o quanto estava dependente. E eu que sempre falei que as pessoas hoje em dia são dependentes demais de coisas sem valor como carro, tv, tenis caro, roupas... e infinitas outras coisas que sempre estamos comprando e adorando. A posse gera dependencia e a dependência é uma não liberdade e a liberdade é uma das coisas mais maravilhosas do mundo. Por isso eu nunca tive nada e vejo se me apego às pessoas antes das coisas. Mas um furo na minha teoria era o fato de que eu semrpe gostei muito de estatistica e de correr. Correr é ok, vc sai lá fora e corre, compra lá um tenis e é isso, vc corre e ganha mais liberdade. Mas estatística, e não só estatistica, o conhecimento em geral, por causa disso eu sempre comprei livros e sempre tive internet e fucei muito na internet. Acho que eu não consigo parar de comprar livros, mas a internet, ela faz falta em casa, eu talvez consiga viver somente com a internet no trabalho, ou seja, reduzidno muito o uso. A questão é que para mim a internet não era somente o superfluo de muitas coisas que eu poderia ficar sem, a internet era o único meio que eu usava para me comunicar com o Brasil. Eu opsso achar outros meios ma sa comunicação vai ficar bem prejudicada.
Então eu ainda estou indeciso sobre o que fazer. A idéia agora é tentar ficar sem internet em casa mesmo, em pleno Canadá onde eu já estou ficando com vergonha de dizer que não tenho celular pois as pessoas se assustam. Tentar por um tempo e ver o que acontece. É para mim uma idéia muito ruim pensar que sou tão dependente da internet e eu quero ver se coloco ela no seu devido lugar, usando mais racionalmente e tendo mais tempo para outras coisas, pessoas, vivendo mais no real, menos no virtual.
Eu não sei o que vai acontecer com o blog nos proximos dias, semanas, pode ser que diminua os posts, pode ser que não. Eu devo responder com mais atraso a emails participar muito menos de comunidades virtuais. Aliás os contatos virtuais é algo que sinto ser de pouco valor sem o contato real uma vez que a gente percebe que pessoas maravilhosas estão do outro dado da linha mas são só virtuais, não temos o valor do contato real que este sim seria gratificante como relação humana...
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