E lá fui eu denovo para uma longa pedalada. Depois da pedalada do final de semana passado eu decidi que agora precisava ir para Oeste. E por que esperar, melhor já ir neste final de semana uma vez que temos que aproveitar o verão (que para falar a verdade já está acabando né...).
Pois bem, no fim de semana passado eu aprendi que deveria planejar melhor esses longos passeios e estar mais preparado. Nada de ruim aconteceu, mas se resolvo ir sempre uma hora acontece algum imprevisto. Então comprei camera de ar reserva, um conjunto simples de chaves, luzes, bomba para encher o pneu eu uma pochete para carregar tudo isso na bike. Comprei tambem um suporte para garrafa de água. Então ocm tudo isso, ontem eu estava muito mais preparado para sair. E para minha diversão tambem comprei um velocimetro de bicicleta.
Fui dormir muito cedo e como resultado as 4 da manha estava acordado. Dei uma arrumada nas coisas e lí um pouco também até que saí lá pelas 5h30. O dia estava clareando, e estava um pocuo frio, a TV indicava 14 graus. Então coloquei a minha blusa do centro histórico e mais uma outra blusa que comprei aqui para proteger do vento. Instalei as luzes na bike (e a campainha, ou buzina, esqueci de falar - essa é importante porque essas tem partes com muita gente), o velocímetro e caí fora. Estava frio mas nem tanto.
Com cerca de 40minutos pedalando eu já tava longe, com ritmo médio de 23 Km/h e o sol tinha acabado de nascer. Eu segui para Oeste, tirando fotos de vez enquando, mas longo que cheguei nas partes que não conhecia comecei a ver que não seria tão simples seguir a trilha. Ela é descontínua, terminando em alguma rua, e sempre que ela termina temos que dar um jeito de descobrir onde inicia novamente. E por muitos trechos a trilha simplesmente não existe, ela é em ruas.
Se desta vez estive mais prevenido do ponto de vista da bike, do meu ponto de vista eu estava menos. Não havia levado nada para comer, a não ser dois carboidratos e duas laranjas. Ainda cedo eu senti fome, e eu percebi que se não comesse algo iria ter aquela sensação de fraqueza. Eu sabia também que era só reduzir o ritmo, que até então estava bem intenso para mim que não sou acostumado a andar de bike, para eu ainda conseguisse andar muito mesmo sem comer. Mas logo eu parei e tomei um carboidrato e abri o gatorade, no entando aquilo era pouco, eu estava planejando assim que sair numa área comercial parar numa Starbucks da vida e tomar um café com algum tipo de pão e tal.
Isso demorou no entanto para ocorrer, eu ainda andei muito usando a força daquele carboidrato. Esta penúltima foto mostra eu em Oakville, na Second Cup, uma cafeteria. Eu comprei lá um café grande e dois salgados grandes também. Isso foi muito bom, eu segui a viagem muito melhor. embora a parada tenha feito com que eu esfriasse um ouco e sentisse algumas dores, mas nada complicado.
Um dos pontos legais da trilha foi um parque onde tive que empurrar a bike o tempo todo, porque la dizia que era proibido andar de bike no parque. Não tinha guardas, mas achei melhor seguir a lei. Eu queria entrar no parque e ver como é (segunda foto, foi antes do café), senão poderia ter voltado para a estrada e feito o caminho mais curto. Um dos receios foi que eu não sabia quanto teria que empurra a bike, por sorte não foi muito, acho que não passou de 1 Km.
Depois desse parque peguei uma trilha pequena e então um longo caminho em uma avenida. Uma hora ela ficou sem acostamento e eu fui pela calçada, onde era na verdade a Waterfront Trail. Esta avenida passa bem perto do lago o tempo todo. Cheguei em Burlington e depois de um tempo a trilha voltou como trilha mesmo e para a minha surpresa até com pedaços de terra batida. Tinha praia e tudo mais.
Eu segui a trilha e sem perceber acabei me distanciando da tal avenida que na verdade me levaria bem perto da última estação de trem, de onde eu voltaria. Cheguei na ponte sobre o canal que tem na Bahia de Hamilton, e para minha sorte a ponte estava se elevando naquele momento para a passagem de um navio. A última foto mostra a ponte elevada. E eu quis passar sobre ela. Acontece que fazendo isso eu iria em direção a cidade de Hamilton, tipo, direção de dar a volta na baia, que é uma volta considerável. Estava bem e resolvi que daria a tal volta, ao inves de voltar para tras e procurar a estacao de trem. A maior parte dela foi sem graça pois nao tem trilha, e pior, eu mal conhecia o lugar (não desconhecia totalmente porque a corrida Around the Bay tinha passado ali) e o mapa que eu levava não cobria Hamilton, ele terminava antes. Eu fui meio por rumo o que funcionou, só perguntei a direção uma vez para um guarda.
Saindo de Hamilton, indo em direção a Burlington, eu percebi que um tempo de chuva muito escuro se formava no horizonte. Eu tinha visto no site do tempo que poderia cair tempestades a tarde, e agora o site parecia ter muita razao. Eu peguei alguns chuviscos e pedalei muito forte no final, quando peguei meio sem saber a rodovia que volta a Toronto. POr muita sorte a rodovia era o caminho mais curto para a estação de trem, não só curto como rapido pois ela era meio plana e com bom acostamento. Foi a conta de eu chegar na estação do trem que caiu o maior pé d'agua, com trovões e relâmpagos. Ufa!
No final o meu volocímetro marcou 104 Km, mas fiz um traçado pelo mapmyrun e obtive 96 Km apenas. Achei estranho, embora eu sei que não fui fiel a rota no mapa porque eu não consegui a lembrar tudo. Alem disso como a rota é longa muitas vezes eu passei riscos retos quando haviam curvas. Houve vezes que eu me perdi, dei voltas no mesmo lugar, essas coisas, que no mapa eu não considerei, mas ainda assim 8Km parece muito. Estou pensando que talvez tenha calibrado meu velocímetro com o comprimento errado do pneu. Vou ver se algum dia testo ele numa pista de 400m, ou se arrumo uma trena para medir o comprimento do pneu. Teoricamente dá para corrigir a distancia se eu achar o comprimento correto do pneu.
Bom, enfim, a distância foi seguramente maior que no domingo passado, mas eu diria que o percurso a Oeste não é mais bonito. Eu também diria que terminei menos cansado, não sei porque, talvez o corpo tenha se adaptado um pouco melhor. Dessa vez foram quase 9 horas desde que eu sai de casa até chegar na estação do trem (parei bastante, acho que só na cafeteria fiquei mais de meia hora. Outro momento foi quando vi a ponte se elevar e esperei até ela abaixar) contra menos de 6 horas no domingo passado. Dessa vez segundo o velocimetro, foram 6h30m somente pedalando (ou empurrando a bike).
Vamos ver, agora preciso pensar na proxima, e lembrar que tenho que aproveitar o tempo que tenho antes que o inverno chegue. Eu tirei várias fotos que estão aqui.
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