Eu lembro na década de 80, quando eu era louco para ir na praia, coisa que acontecia muito raramente, e os adultos tinham a preocupação com o sal do mar enferrujando os carros. A gente não tinha preocupações, apenas queríamos nos divertir. E eles lavavam o carro bem lavado sempre que iam para a praia. Eu cresci e depois de bastante tempo ir a praia tornou-se quase rotina, mas não era atraido pelo fascinio do mar, era atraido pelo fascínio das corridas. E o mar vinha sempre como um adicional. Mas nunca mais tivemos preocupações com o carro e com o sal.
Foi depois de vir para cá que entre as novidades eu descobri que o sal era o principal meio que os canadenses tem para se livrarem da neve. Ninguem nem precisou me explicar porque, mas eu fiquei pensando no quanto de sal se gasta, onde vai esse sal, quais seriam as alternativas. E até hoje é interessante ver o pessoal jogando sal nas ruas, é interessante ver as pedrinhas de sal no chão das calçadas. Mas eles pagam um preço, o sal daqui igualmente danifica os carros, sapatos, bicicletas, ambiente.
Eu nunca estudei o assunto a fundo, mas o fato é que sem sal a neve congela nas calçadas, ruas, tornando o chão muito liso e propenso a acidentes. Eles retiram a neve com aquelas pás que colocam na frente dos carros, mas é só paleativo, apenas parte da neve sai e a que resta é tirada com sal. Existem outros químicos que seriam efecientes e talvez menos danosos ao ambiente, mas são mais caros.
Outro dia na corrida o meu colega me disse que jogar sal na rua é uma coisa que faz parte da vida dele, digo, ele não acha diferente como eu acho. Mas ele pensa que jogam sal demais, que isso pode ser danoso, que deviam jogar menos e conviver mais com a neve. Não conheço os estudos que há nessa área, mas sei que o sal danifica a vegetação próxima das estradas, os pinheiros sofrem com o sal, ficam feios e com folhas danificadas. O sal é solúvel e vai com a água para os rios e tal, mas parece que não se tem muito problema com isso, digo, o lago parece ok.
De minha parte eu penso que é um elemento estranho ao ambiente e devia ser evitado. Mas a verdade é que quando você anda pelas calçadas em áreas mais afastadas do centro ou em ruas menos movimentadas, você percebe o quanto o sal faz falta. Não é só uma questão de conforto, mas de segurança também, uma vez que o chão com gelo fica extremamente liso. Adicione-se a isso o fato de que a população idosa daqui é elevada, e eles sempre são os que mais sofrem com isso, eu diria que sem sal muitos praticamente ficariam presos em casa.
Alternativas ao sal estao sendo procuradas. A areia seria uma delas, uma que na verdade é usada em certos lugares, inclusive aqui em Toronto. A desvantagem da areia seria que por ela não ser solúvel ela fica no chão, mistura com a sujeira, criando meio que um barro. Também já ouvi falar em usar açucar. Engraçado né, mas dizem que funcionaria e com a vantagem de ser muito menos agressiva ao meio ambiente do que o sal. Mas pelo que entendi o problema seria o custo. E por fim hoje eu estava assistindo um progrmaa na TV e eles estavam falando de um novo produto eficiente como o sal, mas sem a desvantagem da areia, sendo que praticamente não seria nocivo ao ambiente por ser um tipo de terra. Eu não entendi bem o que é o produto, e até esqueci o nome, mas quem sabe não seja uma alternativa viável para nós e para a natureza.
Enquanto isso vamos convivendo com o sal. Previsão de neve hoje a noite e talvez amanhã...
domingo, 30 de novembro de 2008
sábado, 29 de novembro de 2008
Quase uma semana sem escrever por aqui, acho que nunca fiquei tão afastado. Mas nada de anormal aconteceu, eu só estive um pouco mais atarefado nos finais dos dias.
Esta semana a temperatura esteve um pouco mais alta do que na semana passada e com isso consegui ir para o trabalho de bike em 3 dos 5 dias. E foi mais fácil correr de manhã. O Trevor tem corrido mais comigo. Esta semana corremos juntos na terça, quarta e quinta, o mesmo na semana passada. Quando eu estou mais afim de correr eu começo o treino as 5h30, faço o loop até a Eglinton e volto para começar outra volta com ele as 6h. Tem sido agradável, apesar do frio das manhãs.
Hoje eu resolvi ir par a norte, meio sem saber onde ia parar, e acabei por fazer o percurso que fiz a 2 fins de semana se não me engano, de 15 Km, pela Avenue, Bathurst, Finc e pegando o metrô para voltar. Com os 15 Km de hoje acumulei perto de 60 na semana, e se pensarmos no friozinho que tá fazendo isso é bom.
Logo eu devo apagar os Km aí do lado e começar denovo, guardar os dados em outro lugar. Mas é bom ver que estou conseguindo manter uma rotina constante de treinos, com poucos dias de descanso, por tanto tempo!
Esta semana a temperatura esteve um pouco mais alta do que na semana passada e com isso consegui ir para o trabalho de bike em 3 dos 5 dias. E foi mais fácil correr de manhã. O Trevor tem corrido mais comigo. Esta semana corremos juntos na terça, quarta e quinta, o mesmo na semana passada. Quando eu estou mais afim de correr eu começo o treino as 5h30, faço o loop até a Eglinton e volto para começar outra volta com ele as 6h. Tem sido agradável, apesar do frio das manhãs.
Hoje eu resolvi ir par a norte, meio sem saber onde ia parar, e acabei por fazer o percurso que fiz a 2 fins de semana se não me engano, de 15 Km, pela Avenue, Bathurst, Finc e pegando o metrô para voltar. Com os 15 Km de hoje acumulei perto de 60 na semana, e se pensarmos no friozinho que tá fazendo isso é bom.
Logo eu devo apagar os Km aí do lado e começar denovo, guardar os dados em outro lugar. Mas é bom ver que estou conseguindo manter uma rotina constante de treinos, com poucos dias de descanso, por tanto tempo!
domingo, 23 de novembro de 2008
Manhã de Domingo
Saí para a corrida pouco antes das 8 horas, temperatura por volta dos 5 negativos, mas lá fora todo o resto estava legal. Subi a Avenue Road, rumo ao norte, devagar, mas depois de aquecer conseguir alternar períodos de ritmo mais forte. Entrei na Lawrence à direita e dá-lhe gelo. A maior parte da calçada na Lawrence estava com gelo, pois não foi limpa depois da neve.
Aqui dizem que os donos das casas tem que limpar a neve de suas calçadas pois se alguem escorrega e cai, eles são os responsáveis. Mas nem todos limpam. Alguns tiram a neve e jogam sal e a calçada fica bem limpa pois a neve vira água e vai embora. Mas minha impressão é que tanto sal jogado pela cidade não é bom para o ambiente. Outros tiram a neve com uma pá, em alguns casos não fica bem limpo. Com as pessoas pisando e a temperatura subindo e descendo a neve que sobra na calçada onde as pessoas passam vira gelo. E é perigoso andar ali, pois gelo é liso, muito liso, não há tenis de cross que tenha aderência.
E foi devagar que eu percorri a Lawrence até chegar na Mount Pleasante, onde corri um pouco na rua e depois voltei para a calçada que tava em geral limpa. Voltei até a Saint Clair e em casa. Estava todo suado, o que aponta para irmos logo para dentro de casa, mas eu tava pensando em comprar um café. Ultimamente eu tenho tomado bastante chá mate, e hoje resolvi que iria comprar um café grande. A última vez que comprei café havia sido na quarta feira eu acho, quando nevou e eu convidei o Trevor para ir comprar um café. Ele sempre me convida e eu nunca vou, e ficou na cara que eu queria ir lá fora andar na neve, não realmente comprar café. Mas acabei comprando. E hoje também, depois do treino andei uns 500m até a Starbucks para pegar um café. Um extra large, por $2,25. E na volta dá-lhe frio. Eu tava muito molhado, e mesmo usando uma camiseta e mais duas blusas, a blusa de fora estava molhada em algumas partes. Tive que acelerar na volta para casa pois estava congelando. Mas nada preocupante, logo estava em casa curtindo meu cafezão... e ainda estou...
O treino foi de pouco mais de 11.6Km segundo o meu mapa aqui. Um bom treino visto a temperatura. A Km semanal tem caído, não vou negar que é por causa do frio, sinceramente não é muito animador sair para correr as 5h30m da manhã com 5 ou 10 graus negativos, sempre parece mais confortável ficar embaixo da coberta (embora estando dentro de casa nem precisamos muito de cobertor). O frio é realmente intenso e as vezes eu penso se isso não seria de alguma forma prejudicial a saude. Mas enfim, eu acho que por volta dos 50Km semanais ainda é bom, é como correr 7 Km todo dia. É bastante bom!
OBS - O Paulo tem feito uns treinos a lá Paulo no Brasil, misturando corrida e caminhada, veja aqui a planilha dele. Lá vai ele para mais uma ultra, e deve fazer bonito com o intenso planejamento que ele tem posto em prática. Embora eu nem pense mais em maratonas, eu ainda penso que posso um dia participar de uma ultra dessas, minha impressão é que o desgaste é menor que o de uma maratona, diria, menos prejudicial a saúde pois me parece que uma ultra por tempo leva o corredor a desencanar de ser rápido, pelo menos o tempo todo, então sempre há bastante momentos de descanso, ou ritmo muito tranquilo. Vamos ver, o problema é que eu não sei se suportaria os treinos a lá Paulo.... De qualquer forma agora é curtir o inverno, nada de ultras...
Aqui dizem que os donos das casas tem que limpar a neve de suas calçadas pois se alguem escorrega e cai, eles são os responsáveis. Mas nem todos limpam. Alguns tiram a neve e jogam sal e a calçada fica bem limpa pois a neve vira água e vai embora. Mas minha impressão é que tanto sal jogado pela cidade não é bom para o ambiente. Outros tiram a neve com uma pá, em alguns casos não fica bem limpo. Com as pessoas pisando e a temperatura subindo e descendo a neve que sobra na calçada onde as pessoas passam vira gelo. E é perigoso andar ali, pois gelo é liso, muito liso, não há tenis de cross que tenha aderência.
E foi devagar que eu percorri a Lawrence até chegar na Mount Pleasante, onde corri um pouco na rua e depois voltei para a calçada que tava em geral limpa. Voltei até a Saint Clair e em casa. Estava todo suado, o que aponta para irmos logo para dentro de casa, mas eu tava pensando em comprar um café. Ultimamente eu tenho tomado bastante chá mate, e hoje resolvi que iria comprar um café grande. A última vez que comprei café havia sido na quarta feira eu acho, quando nevou e eu convidei o Trevor para ir comprar um café. Ele sempre me convida e eu nunca vou, e ficou na cara que eu queria ir lá fora andar na neve, não realmente comprar café. Mas acabei comprando. E hoje também, depois do treino andei uns 500m até a Starbucks para pegar um café. Um extra large, por $2,25. E na volta dá-lhe frio. Eu tava muito molhado, e mesmo usando uma camiseta e mais duas blusas, a blusa de fora estava molhada em algumas partes. Tive que acelerar na volta para casa pois estava congelando. Mas nada preocupante, logo estava em casa curtindo meu cafezão... e ainda estou...
O treino foi de pouco mais de 11.6Km segundo o meu mapa aqui. Um bom treino visto a temperatura. A Km semanal tem caído, não vou negar que é por causa do frio, sinceramente não é muito animador sair para correr as 5h30m da manhã com 5 ou 10 graus negativos, sempre parece mais confortável ficar embaixo da coberta (embora estando dentro de casa nem precisamos muito de cobertor). O frio é realmente intenso e as vezes eu penso se isso não seria de alguma forma prejudicial a saude. Mas enfim, eu acho que por volta dos 50Km semanais ainda é bom, é como correr 7 Km todo dia. É bastante bom!
OBS - O Paulo tem feito uns treinos a lá Paulo no Brasil, misturando corrida e caminhada, veja aqui a planilha dele. Lá vai ele para mais uma ultra, e deve fazer bonito com o intenso planejamento que ele tem posto em prática. Embora eu nem pense mais em maratonas, eu ainda penso que posso um dia participar de uma ultra dessas, minha impressão é que o desgaste é menor que o de uma maratona, diria, menos prejudicial a saúde pois me parece que uma ultra por tempo leva o corredor a desencanar de ser rápido, pelo menos o tempo todo, então sempre há bastante momentos de descanso, ou ritmo muito tranquilo. Vamos ver, o problema é que eu não sei se suportaria os treinos a lá Paulo.... De qualquer forma agora é curtir o inverno, nada de ultras...
sábado, 22 de novembro de 2008
Correndo na neve - O ciclo continua
E bem vindo ao frio denovo. Parece que o verão passou tão rápido e eu estou aqui, experimentando o frio e a neve pela segunda vez. Mas agora não joguei a toalha, estou correndo mesmo com a neve!
Hoje foi dia de correr e de tirar fotos, e eu saí tarde, quase 11h, pois quando levantei as 7h estava 9 graus negativos. Tô fora! Depois subiu para 5 negativos por volta das 11h, então ok, assim é melhor. Estava frio, mas com sol, e por isso também estava sendo recompensante correr e ver tudo tão mudado.
A minha trilha, na qual corri final de semana passado contemplando tantas folhas no chão, agora estava completamente sem folha pois a neve tomava conta do chao. Árvores sem folhas deixando muita luz entrar, tanto que estava difícil de ver o caminh, eu ia meio que por rumo.
Tirei várias fotos que estão aqui. As duas fotos que estão neste post foram tiradas no mesmo lugar, com um mês de diferença. A primeira foi tirada hoje e a segunda no mês passado. Há um mês atrás estava frio, mas nem tanto e eu fui para a trilha de shorts e blusa. Agora a paisagem mudou completamente, a trilha está toda branca...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Running Update
Esta semana a temperatura ficou sempre bem baixa, e não teve jeito, a Km semanal caiu bastante. Mas tenho tentado não parar.
Ontem de manhã havia bastante neve no percurso, neve que tinha caido na noite anterior. Eu não podia perder, saí com a câmera para tirar fotos. Mas logo notei que a bateria estava no osso. Não consegui tirar uma foto sequer. Corri com o Trevor, uma volta no nosso loop de 5Km antes, depois, na segunda volta resolvemos entrar na trilha da Belt Line. Não tava escuro pois as árvores sem folhas deixavam as luzes dos postes passarem. E além disso o chão todo branco de neve ajudava a deixar tudo mais claro. Estava então gostoso correr na belt Line, com a neve macia. Íamos conversando e ele parece que também aproveitava com prazer a primeira neve do ano, digo, a primeira que acumulou e deixou tudo branco. Foi diversão pura que deixou as pernas doendo o dia todo, pois correr na neve é como correr na areia, ou quase, eu senti os mais ou menos 8 Km que corremos.
Hoje de manhã não teve neve, teve frio. Temperatura de 8 graus negativas, sensação térmica de 15 negativos. Mas eu tinha combinado com o Trevor. Ok, coloquei minha blusa mais grossa, mas não a calça. Quando saí lá fora deu para notar no ato que aquele frio eu havia sentido poucas vezes. A neve que restou nas calçadas estava endurecida, não estava bonita e macia como no dia anterior. Ele apareceu e estava também notando o frio anormal. Mas fomos para o nosso loop de 5Km, só isso bastava. Acabou que foi legal, conversamos, o tempo passou, por vezes esquecemos o frio e terminamos ele achando que valeu a pena. Essa foto aí tirei hoje de manhã, esperando o Trevor, muito frio. A foto não ficou boa, sem muita definição, mas que tava frio tava...
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Dia mais frio
Hoje foi seguramente o dia mais frio depois do verão. Quando saí para o treino a temperatura estava por volta dos 6 graus negativos. Tinha combinado com o Trevor de correr, mas como não tinha corrido ontem resolvi que ia fazer uma volta no percurso de 5 Km antes, começando meia hora antes dele. Estava congelante, com sensação térmica muito baixa indo para o norte, com o vento contra. Mas eu estava bem agasalhado e deu para suportar bem. Na segunda volta com ele eu senti mais frio pois estava molhado e ele corre num ritmo mais lento, o que fez com que eu não me esquentasse.
De qualquer forma o treino foi bom, como se fosse inverno. Alias hoje estava tão frio que eu resolvi ir pro trabalho de metrô....
De qualquer forma o treino foi bom, como se fosse inverno. Alias hoje estava tão frio que eu resolvi ir pro trabalho de metrô....
domingo, 16 de novembro de 2008
Sol e frio
Ao contrário do que a galera do tempo previa na sexta feira, hoje o tempo limpou e o sol apareceu bonito, mas veio junto com muito frio. Saí para o treino as 9 da manhã, com temperatura de 2 graus e sensação térmica de 5 negativos segundo o canal do tempo.
Resolvi subir a Avenue e decidir para onde ia, dependendo de como me sentisse. Não me senti mal (embora também não estivesse muito bem), e decidi que subiria a Avenue até a Wilson, de lá iria para a Bathurst até a Sheppard e então para a Yonge e pegaria o metrô de volta para casa.
Sentia-me um pouco cansado de ontem, mas estava indo legal. Para o Norte o vento batia meio contra e sentia um pouco de frio no rosto, mas o resto estava bem agasalhado. Eu ia distraido, pensava na apresentação que devo fazer na sexta, sobre Análise Discriminante. Tenho feito várias destas apresentações desde que notei que a galera estava gostando. Eles fazem análises, mas não sabem ao certo o que tem por trás delas, e a minha idéia é mostrar para eles. Tem sido bom porque a turma tem comparecido bastante, e tem gostado. E eu ia pensando nisso, ia pensando em como apresentar as idéias de uma forma fácil de entender. Com isso não percebi o frio e não vi o tempo passar. Mas notei que o dia estava bonito, vi o sol brilhando e a paisagem fria do hemisfério norte, vi as folhas no chão, e, quando atravessava a ponte sobre a 401 (uma rodovia) escorreguei no gelo. Mas não cai nem nada, foi um escorregãozinho que me fez ter cuidado dali em diante.
Terminei na estação Finch com 13,5Km, 1h07, ou seja, bom. Segue percurso.
Resolvi subir a Avenue e decidir para onde ia, dependendo de como me sentisse. Não me senti mal (embora também não estivesse muito bem), e decidi que subiria a Avenue até a Wilson, de lá iria para a Bathurst até a Sheppard e então para a Yonge e pegaria o metrô de volta para casa.
Sentia-me um pouco cansado de ontem, mas estava indo legal. Para o Norte o vento batia meio contra e sentia um pouco de frio no rosto, mas o resto estava bem agasalhado. Eu ia distraido, pensava na apresentação que devo fazer na sexta, sobre Análise Discriminante. Tenho feito várias destas apresentações desde que notei que a galera estava gostando. Eles fazem análises, mas não sabem ao certo o que tem por trás delas, e a minha idéia é mostrar para eles. Tem sido bom porque a turma tem comparecido bastante, e tem gostado. E eu ia pensando nisso, ia pensando em como apresentar as idéias de uma forma fácil de entender. Com isso não percebi o frio e não vi o tempo passar. Mas notei que o dia estava bonito, vi o sol brilhando e a paisagem fria do hemisfério norte, vi as folhas no chão, e, quando atravessava a ponte sobre a 401 (uma rodovia) escorreguei no gelo. Mas não cai nem nada, foi um escorregãozinho que me fez ter cuidado dali em diante.
Terminei na estação Finch com 13,5Km, 1h07, ou seja, bom. Segue percurso.
sábado, 15 de novembro de 2008
Correndo na chuva
Desde ontem tem chovido o tempo todo, uma chuva fraca, mas chuva o suficiente para ter que carregar o guarda chuva. Foi assim a noite inteira, o barulho da chuva na janela. E de manhã, 7 graus, eu resolvi que ia correr, com chuva ou sem chuva. Comecei, estava bem, e a chuva estava gostosa. No calor do Brasil era esse o tipo de chuva ideal para correr, você terminava molhado e feliz. Mas com 7 graus é bom enquanto você não está todo molhado. Depois, se você não forçar um pouco o ritmo para esquentar mais, você fica congelado. Principalmente se o vento estiver contra. Mas ainda assim eu estava bem, pouco me importando com o frio. Eu rodava num ritmo bom e estava bem aquecido pelo exercício.
Subindo a Avenue, resolvi entrar na trilha, que estava muito umida, com muitas poças de água, as vezes escondidas pelas folhas. As árvores já não tinham mais folhas, a trilha era muito diferente, era engraçado o fato de estar tão clara num dia tão nublado, de você ver o céu atraves das árvores. Faz parte, e eu segui até o final da Bolt Line. Fazia tempo que eu não subia a Belt Line, geralmente eu desço ela no meu percurso tradicional pelas trilhas.
Lá no final continuei ao norte até a Lawrence e nela fui para Leste até a Mount Pleasant. De volta então para Saint Clair onde parei no mercado. O ritmo esteve muito bom, acho que boa parte do tempo ficou mais rápido que 5min/km. Incompreensível como ontem eu estava tão mal e hoje a situação foi tão diferente. O treino terminou com quase 16Km, eu entrei no mercado todo molhado com minha roupa de corrida, shorts, no meio dos canadenses com seus blusões de inverno, encolhidos, fiquei até com vergonha. Comprei apenas um suco, um pão e umas bananas e cai fora logo para reencontrar o frio da rua e voltar para casa... Missão cumprida!
Subindo a Avenue, resolvi entrar na trilha, que estava muito umida, com muitas poças de água, as vezes escondidas pelas folhas. As árvores já não tinham mais folhas, a trilha era muito diferente, era engraçado o fato de estar tão clara num dia tão nublado, de você ver o céu atraves das árvores. Faz parte, e eu segui até o final da Bolt Line. Fazia tempo que eu não subia a Belt Line, geralmente eu desço ela no meu percurso tradicional pelas trilhas.
Lá no final continuei ao norte até a Lawrence e nela fui para Leste até a Mount Pleasant. De volta então para Saint Clair onde parei no mercado. O ritmo esteve muito bom, acho que boa parte do tempo ficou mais rápido que 5min/km. Incompreensível como ontem eu estava tão mal e hoje a situação foi tão diferente. O treino terminou com quase 16Km, eu entrei no mercado todo molhado com minha roupa de corrida, shorts, no meio dos canadenses com seus blusões de inverno, encolhidos, fiquei até com vergonha. Comprei apenas um suco, um pão e umas bananas e cai fora logo para reencontrar o frio da rua e voltar para casa... Missão cumprida!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Chuva
Nos últimos dias tem chovido bastante e promete continuar no final de semana. Hoje a temperatura subiu, acho que passou dos 10 graus, o que tem sido coisa rara. Eu fui correr de shorts, com temperatura ao redor dos 7 graus e bastante umidade, estava meio que chuviscando. O treino foi lento, não sei porque. Nos últimos dias eu tenho corrido com o Trevor, e foram 3 dias seguidos de baixa rodagem, por isso eu esperava que hoje eu ia detonar. Mas longe disso, estava travado, embora tenha rodado 9 Km. Segue o percurso.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Treino frio
Hoje de manhã a temperatura estava novamente negativa, e durante o dia não subiu muito acima de zero. Eu saí cedo como sempre e resolvi fazer um treino conservador tanto no ritmo quanto na distancia. Corri quase 8 Km, nem sei em quanto tempo pois nem tenho levado relogio nos treinos. O treino foi legal, senti um pouco o cansaço de ontem, mas nao tanto, deu para terminar os 8 Km legal. Eu até suspeitei que não ia dar os 8Km e resolvi passar um pocuo de casa e dar uma volta no quarteirão, mesmo assim não deu...
Segue aqui o percurso!
Segue aqui o percurso!
domingo, 9 de novembro de 2008
Longo de outono!
O treino de ontem me animou para fazer algo mais longo hoje, para aproveitar a paisagem diferente. Resolvi fazer o loop do Sunnybrooks park, que é de 19km, e se por acaso eu não estivesse bem para correr tudo isso eu poderia abortar a missão antes do parque. Mas não foi o que fiz. As pernas não estavam exatamente descansadas, mas iam. Eu resolvi então encarar o loop todo.
Levei a câmera, pois o plano era tirar umas fotos, o plano era aproveitar que tudo está tão diferente. Ano passado foi complicado correr nas trilhas no inverno porque havia muita neve, então é melhor eu aproveitar para correr nas trilhas agora.
Não vou negar que o final foi difícil, eu estava cansado, sem forças para manter o ritmo, as paradas para tirar fotos ajudavam descansar e no final das contas eu conclui o loop de 19 Km, foi gostoso, valeu a pena!
Aí do lado algumas fotos. Aqui o resto!
sábado, 8 de novembro de 2008
The Bucket List
Eu não sei como é o nome deste filme no Brasil, por isso vai aí no post o título em ingles mesmo.
O filme conta a estória de um paciente terminal de cancer que por coincidência acaba tendo em seu quarto de hospital outro paciante terminal, o dono do hospital. Os dois resolvem curtir uma lista de aventuras nos dias que lhes restam de vida, com muitas viagens, o que se torna possível porque o dono do hospital é muito rico. O filme se desenrola, as vezes meio cômico. Deu a impressão que é meio baseado em algum fato real, mas não pesquisei para saber... Interessante...
O filme conta a estória de um paciente terminal de cancer que por coincidência acaba tendo em seu quarto de hospital outro paciante terminal, o dono do hospital. Os dois resolvem curtir uma lista de aventuras nos dias que lhes restam de vida, com muitas viagens, o que se torna possível porque o dono do hospital é muito rico. O filme se desenrola, as vezes meio cômico. Deu a impressão que é meio baseado em algum fato real, mas não pesquisei para saber... Interessante...
Muitas folhas
Temperatura de 8 graus, prometendo não passar de 9 graus, eu coloquei o pé na estrada. Logo os planos de ir para o norte até a Steels, quem sabe passar, fazer um longo de mais de 20 Km, logo os planos se desfizeram quando senti a realidade dos meu músculos nesta manhã. Não seria prudente um longo treino e não seri também prudente perder o Outono nas trilhas de Toronto.
Folhas se amontoavam nas sarejetas e se espalhavam pelo meio da rua, as árvores já quase totalmente desfolhadas. O vento frio movimentava as folhas amarelas no chão, movimentos as vezes em forma circular, varrendo as folhas e as trazendo no mesmo lugar. E mesmo nas ruas da cidade as folhas eram tantas que pouco se via o negro do asfalto. Eu precisava ir para as trilhas, eu precisava unir a experiência deste final de semana com o pessado e com os que virão para formar uma sequencia de experiências da passagem do tempo que não vemos no Brasil.
E nas trilhas, nas partes que antes eram escurecidas pelo verde das árvores que impedia a passagem do sol, hoje eram claras, rodeadas por árvores esqueléticas, quase sem folhas, que lembravam os filmes que tanto vi no Brasil. Lembrei também do filme Hoosiers, que se passa em paisagem de frio, mas sem neve. Era diferente, e as pessoas eram diferentes. Corredores antes de regata hoje exibiam seus vestimentos de inverno, coloridos, com design que talvez lembrem movimento, aerodinâmica. Mas eram ainda corredores, e deviam ter crescido correndo sobre as folhas do Outono.
Eu continuei no meu passo, me deliciando com os momentos em que o chão se tornava macio pelo excesso de folhas. As árvores por certo sentiam o frio de alguma forma e lá estava o resultado, elas estavam se preparando. As folhas se decomporiam no chão, fornecendo nutrientes para as plantas num ciclo que eu não conhecia direito, mas que me fazia sentir desconfortável quando lembrava que fora das trilhas as folhas eram todas recolhidas e levadas para algum lugar longe de suas árvores.
Hoje não era um dos meus melhores dias para correr, felizmente também não um dos piores, e eu me sentia feliz porque correr me possibilitava ver muito melhor o Outono. Resolvi reduzir o treino do dia para somente uns 10Km, estaria de bom tamanho, nada de longo, e quem sabe eu levaria a câmera amanhã...
Folhas se amontoavam nas sarejetas e se espalhavam pelo meio da rua, as árvores já quase totalmente desfolhadas. O vento frio movimentava as folhas amarelas no chão, movimentos as vezes em forma circular, varrendo as folhas e as trazendo no mesmo lugar. E mesmo nas ruas da cidade as folhas eram tantas que pouco se via o negro do asfalto. Eu precisava ir para as trilhas, eu precisava unir a experiência deste final de semana com o pessado e com os que virão para formar uma sequencia de experiências da passagem do tempo que não vemos no Brasil.
E nas trilhas, nas partes que antes eram escurecidas pelo verde das árvores que impedia a passagem do sol, hoje eram claras, rodeadas por árvores esqueléticas, quase sem folhas, que lembravam os filmes que tanto vi no Brasil. Lembrei também do filme Hoosiers, que se passa em paisagem de frio, mas sem neve. Era diferente, e as pessoas eram diferentes. Corredores antes de regata hoje exibiam seus vestimentos de inverno, coloridos, com design que talvez lembrem movimento, aerodinâmica. Mas eram ainda corredores, e deviam ter crescido correndo sobre as folhas do Outono.
Eu continuei no meu passo, me deliciando com os momentos em que o chão se tornava macio pelo excesso de folhas. As árvores por certo sentiam o frio de alguma forma e lá estava o resultado, elas estavam se preparando. As folhas se decomporiam no chão, fornecendo nutrientes para as plantas num ciclo que eu não conhecia direito, mas que me fazia sentir desconfortável quando lembrava que fora das trilhas as folhas eram todas recolhidas e levadas para algum lugar longe de suas árvores.
Hoje não era um dos meus melhores dias para correr, felizmente também não um dos piores, e eu me sentia feliz porque correr me possibilitava ver muito melhor o Outono. Resolvi reduzir o treino do dia para somente uns 10Km, estaria de bom tamanho, nada de longo, e quem sabe eu levaria a câmera amanhã...
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
6 Km
Ontem me senti mais cansado do que o normal e resolvi não correr. Devia estar treinando demais, o cançaso só pedia ser isso e era melhor não se matar, afinal a gente correr por outros motivos.
Hoje estava bem melhor, não tão rápido, não tão solto, mas melhor, com vontade de correr. E resolvi não fazer nada muito longo, melhor ir devagar, percurso curto. Subi a Avenue, Peguei a Eglinton até a Yonge e de volta pra casa, não deu mais do que 6 Km, mas eu estive pensando, se eu conseguisse correr 6 Km por dia, todos os dias, durante todo o inverno, isso já estaria bom, pois 6 Km são miea hora, não são pouco...
Hoje estava bem melhor, não tão rápido, não tão solto, mas melhor, com vontade de correr. E resolvi não fazer nada muito longo, melhor ir devagar, percurso curto. Subi a Avenue, Peguei a Eglinton até a Yonge e de volta pra casa, não deu mais do que 6 Km, mas eu estive pensando, se eu conseguisse correr 6 Km por dia, todos os dias, durante todo o inverno, isso já estaria bom, pois 6 Km são miea hora, não são pouco...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Detonado
Hoje o treino foi difícil. Acordei cedo mas nem tava muito afim de ir pra rua. Nao fosse a ideia de que tinha que aproveitar que ainda dava para correr, antes de o inverno chegar, eu nem teria ido. Estava cansado, as pernas foram mais ou menos no começo, uns 4 Km, mas depois foi complicado. E eu não estava muito bem agasalhado para os 7 graus que tava fazendo, indo para o norte na Avenue eu senti um pouco de frio, por causa do vento contra, ainda que fraco. Mas segui, fui até a Lawrence e de lá resolvi ir para a Bathurst, onde já me sentia quebrado e me arrastando. Mas quem mandou eu fazer um percurso maluco, não tinha nenhum metrô por perto, eu tive que continuar. Passei pela Eglinton rumo ao sul, entrei num bairro residencial e encontrei a Spadina, desci nela até perto de casa. Pedalando de volta para casa senti as pernas bem cansadas, acho que amanhã é melhor descansar.
Há um tempo atras eu consegui atingir 80Km semanais, mas não durou por muitos dias, logo tive que diminuir a rodagem, que caiu para a casa dos 40. Depois subiu novamente, e agora chegou nos 70, só que denovo parece que é demais para mim. Sei que pode ser porque eu corro mais rápido do que devia, mas não tenho muito ânimo para correr abaixo dos 5min/km, eu preciso estar com alguém para correr mais lento do que eu costumo correr. Senão acabo acelerando, e pagando nos dias seguintes. Hoje o treino já foi lento, mas ontem foi bem rápido, por exemplo, e talvez o sofrido hoje seja mais o preço pelo que fiz ontem do que pela alta rodagem semanal. Mas é sempre gostoso dar as aceleradas... Vamos ver o que vai acontecer a minha intenção é segurar a rodagem alta, mas não vou me matar para isso, se tiver que diminuir novamente ok...
Aqui o percurso.
Há um tempo atras eu consegui atingir 80Km semanais, mas não durou por muitos dias, logo tive que diminuir a rodagem, que caiu para a casa dos 40. Depois subiu novamente, e agora chegou nos 70, só que denovo parece que é demais para mim. Sei que pode ser porque eu corro mais rápido do que devia, mas não tenho muito ânimo para correr abaixo dos 5min/km, eu preciso estar com alguém para correr mais lento do que eu costumo correr. Senão acabo acelerando, e pagando nos dias seguintes. Hoje o treino já foi lento, mas ontem foi bem rápido, por exemplo, e talvez o sofrido hoje seja mais o preço pelo que fiz ontem do que pela alta rodagem semanal. Mas é sempre gostoso dar as aceleradas... Vamos ver o que vai acontecer a minha intenção é segurar a rodagem alta, mas não vou me matar para isso, se tiver que diminuir novamente ok...
Aqui o percurso.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Treino com neblina
Depois do dia de ontem sem correr, principalmente devido a chuva de manha, hoje o treino foi bom e gostoso. Eu tava me sentindo bem, a temperatura em torno de 8 graus estava otima e o tempo estava tambem gostoso, com muita neblina, bastante umido. Eu fui ao norte pela Avenue ate a Lawrence, a leste ate a Mount Pleasante e de volta para a Saint Clair. Total de quase 11.5Km em 56 minutos, estava bem, ritmo bom! As pernas estavam soltas apesar que eu sentia um pouco o cansaco talvez de ter voltado a casa dos 70Km semanais... Aqui esta o percurso de hoje!
domingo, 2 de novembro de 2008
Longo
Hoje que eu esperava um dia mais quente, na verdade esfriou. Saí para correr de manhã com 1 grau negativo, com a promessa de subir só até 7 positivo no decorrer do dia. O dia estava ensolarado e eu procurei um percurso mais longo. Estava com várias idéias, mas foi na rua que fui decidindo o percurso. Eu planejava ir mais longe e pegar o metro de volta, então tinha que passar num caixa eletronico para pegar grana para pegar o metrô, com isso fui forçaco a ir para Leste na Saint Clair. Resolvi que pegaria a Mount Pleasant para o norte, coisa que acho que nunca fiz. Passei a Eglington e cheguei na Lawrence, resolvi então continuar subindo pela Bayview, já que a Mount Pleasant acabava por ali.
Eu estava bem, o vento as vezes era frio, um certo cansaço nas pernas nas subidas, mas o ritmo não tava ruim. Indo ao norte pela Bayview eu poderia voltar para Oeste em qualquer grande avenida para pegar o metrô, se estivesse cansado. Mas passei pela York Mills, e cheguei na Sheppard. Estava bem, resolvi continuar ao norte até a Finch, onde poderia entrar a esquerda e com 2Km estaria no metrô. Isso eu pensava até 100m antes da Finch. Quando cheguei lá o farol tava aberto e eu acabei atravessando ela, e seguindo para o Norte. A próxima avenida seria a Steels, já longe do metrô. Se eu tivesse virado na Finch seriam 2Km até o metrô, indo ao norte na Bayview, seriam 2Km até Steels, 2Km até Yonge, 2 Km de volta até a Finch, ou seja, 6Km até o metrô. Mas eu continuei, e para chegar na Steels não foi difícil pois uma descida enorme formava a segunda metade do percurso até lá. Mas tudo que desce sobe, na Steels, em direção a Yonge, eu paguei subindo um morro interminável. As pernas doiam, o ritmo caiu. A subida não terminava e por vezes era íngreme. Não parei no entando, e quando cheguei na Yonge, de volta para o Sul, tudo ficou plano novamente. Eu corri leve, descansei, para forçar um bom ritmo no Km final do percurso de volta a Finch onde eu peguei o metrô na sua última estação ao Norte. Peguei o metrô depois de comprar um café, fazia tempo que eu não comprava café...
O treino foi bom, foi gostoso, 1:30h, 19Km, e eu me senti bem, embora sei que esses treinos longos detonam os treinos dos dias seguintes. Mas faz parte, eu tava sentindo falta de um treino mais longo. No final a temperatura ainda estava baixa, apesar do sol sem nuvens acredito que no final estava por volta de 2 ou 3 graus. Eu me sentia bem no entanto, tranquilo. Estava preparado, com gorro e luvas.
Cheguei em casa ainda em tempo de ver o final da maratona de Nova Yorque, Paula Radiclif venceu o feminino, sozinha, e o nosso Marilson venceu o masculino, depois de dar um chapéu no marroquino que quebrou no final. Segunda vitória consecutiva do Marilson em NY, tempo de 2:08, muito bom, acho que foi recorde pessoal dele! NY não é longe daqui, tava ensolarado, mas devia estar meio frio também...
Aqui vai o link percurso.
Eu estava bem, o vento as vezes era frio, um certo cansaço nas pernas nas subidas, mas o ritmo não tava ruim. Indo ao norte pela Bayview eu poderia voltar para Oeste em qualquer grande avenida para pegar o metrô, se estivesse cansado. Mas passei pela York Mills, e cheguei na Sheppard. Estava bem, resolvi continuar ao norte até a Finch, onde poderia entrar a esquerda e com 2Km estaria no metrô. Isso eu pensava até 100m antes da Finch. Quando cheguei lá o farol tava aberto e eu acabei atravessando ela, e seguindo para o Norte. A próxima avenida seria a Steels, já longe do metrô. Se eu tivesse virado na Finch seriam 2Km até o metrô, indo ao norte na Bayview, seriam 2Km até Steels, 2Km até Yonge, 2 Km de volta até a Finch, ou seja, 6Km até o metrô. Mas eu continuei, e para chegar na Steels não foi difícil pois uma descida enorme formava a segunda metade do percurso até lá. Mas tudo que desce sobe, na Steels, em direção a Yonge, eu paguei subindo um morro interminável. As pernas doiam, o ritmo caiu. A subida não terminava e por vezes era íngreme. Não parei no entando, e quando cheguei na Yonge, de volta para o Sul, tudo ficou plano novamente. Eu corri leve, descansei, para forçar um bom ritmo no Km final do percurso de volta a Finch onde eu peguei o metrô na sua última estação ao Norte. Peguei o metrô depois de comprar um café, fazia tempo que eu não comprava café...
O treino foi bom, foi gostoso, 1:30h, 19Km, e eu me senti bem, embora sei que esses treinos longos detonam os treinos dos dias seguintes. Mas faz parte, eu tava sentindo falta de um treino mais longo. No final a temperatura ainda estava baixa, apesar do sol sem nuvens acredito que no final estava por volta de 2 ou 3 graus. Eu me sentia bem no entanto, tranquilo. Estava preparado, com gorro e luvas.
Cheguei em casa ainda em tempo de ver o final da maratona de Nova Yorque, Paula Radiclif venceu o feminino, sozinha, e o nosso Marilson venceu o masculino, depois de dar um chapéu no marroquino que quebrou no final. Segunda vitória consecutiva do Marilson em NY, tempo de 2:08, muito bom, acho que foi recorde pessoal dele! NY não é longe daqui, tava ensolarado, mas devia estar meio frio também...
Aqui vai o link percurso.
sábado, 1 de novembro de 2008
Curtindo o Outono
Ontem a tarde a temperatura se elevou, passou dos 15 graus. Hoje a temperatura caiu de forma interessante, pois o tempo não mudou praticamente nada, talvez apenas tenha ficado mais limpo. A temperatura não passou dos 10 gruas. Eu sai para o treino com 5 graus, e tinha decidido fazer um percurso diferente, ou pelo menos mais parecedo com os de verão, pelas trilhas. Saí as 10h, dia claro, é sempre legal aproveitar essas oportunidade para voltar as trilhas.
Elas estão diferentes, como deveriam estar no outono. Em algumas partes há tantas folhas no chão que fica até macio para correr. Em outras partes as folhas no chão tornam dificil saber onde se pisa. De uma forma geral as trilhas estão muito mais claras, com a luz do sol passando por entre as árvores, agora com poucas folhas. É impossível nao pensar no passado e lembrar dos dias em Abril quando eu corria nas trilhas limpas, ainda com traços de neve, e vendo as árvores ganhando folhas na primavera. Depois as trilhas escuras com as árvores parecendo as florestas brasileiras, alguns lugares de trilhas largas ficando estreitos pelo volume ganho pela vistosidade da vegetação. E agora estamos no outono, folhas no chão denovo. Não e o meu primeiro outono aqui, mas não dá para falar "Ah, isso eu já vi...". É meio como se fosse a primeira vez, como se fosse novo, como se sempre houvesse algo a se ver e descobrir.
Desci a Belt Line depois de chegar na Eglinton pela Spadina, entrei no cemitário como não fazia desde Abril/Maio, saí do outro lado e continuei na trilha ao Sul do cemitério, trilha mais natural, com mais vegetação, chão forrado de folhas. Muita gente andava na trilha, muita criança, pessoas com cachorros, adultos conversando. Diria que o canadense que cresceu nesse mundo diferente também nota a passagem das estações.
Embora o Haloween tenha sido ontem, outra característica especial daqui que se nota nas ruas hoje são os enfeites de haloween. Monstros pendurados em árvores, teia de aranha pra todo lado, abóboras com boca, nariz e olhos, aranhas e dráculas, e todo tipo de enfeite relacionado a época podem ser encontrados pelos bairros residenciais. Ontem na empresa houve premio para a melhor fantasia e também torta de diversos sabores para todo mundo. Na volta para casa, de bike, com o Trevor, ele me contou que sairia a noite com sua filha para o "Trick or Treat". As crianças vão de casa em casa e as pessoas dão balas, doces, acho que dinheiro também. Eu disse a ele que isso era engraçado, que não tinhamos nada disso no Brasil. É interessante porque é parte da vida deles. Eu perguntei para ele se quando ele era criança ele também ia de casa em casa... Eu sabia a resposta, mas acho que queria ouvir dele, sentir a reação dele para também sentir a importância disso tudo para eles, quando para nós é algo que simplesmente não existe (embora eu lembro de ter visto em São Paulo alguns indícios do Haloween, e sabe-se lá se não vai existir nas grandes metrópoles brasileiras em breve). Ele disse "Oh yeah, biiiiiiiiiig bags of candies!!!". "Bons tempos aqueles hein" - eu respondi. Estávamos de bike em um semáforo, no meio da rua, e a conversa não pôde prosseguir. Mas eu continuei observando a mudança, os jardins das casas que continuaram com os enfeites até quando eu fui treinar hoje de manhã.
Terminei a trilha na Saint Clair, corri até em casa e passei um pouco (eis o percurso) para garantir 12Km, deu 12,4. Foi um dia legal para o treino também, onde comecei meio devagar mas depois consegui manter um ritmo em torno dos 5min/km, no final estava correndo bem, apesar de hoje ter sido uma das raras ocasiões em que um corredor me passou durante o treino. Ele disse bom dia e se foi, eu pensei em acompanhar ele mas meu ritmo já estava satisfatório, embora não assim rápido. Primeiro dia de Novembro, o mês começou bem, a Km semanal voltou aos 70 (10Km por dia de média), mas manter isso vai exigir 14 Km amanhã. Um dos motivos que ajudou eu chegar nos 70 novamente foi que nos últimos 7 dias não houve dia de descanso, e eu não estou tão cansado pois tenho pegado leve... bom hein...
Elas estão diferentes, como deveriam estar no outono. Em algumas partes há tantas folhas no chão que fica até macio para correr. Em outras partes as folhas no chão tornam dificil saber onde se pisa. De uma forma geral as trilhas estão muito mais claras, com a luz do sol passando por entre as árvores, agora com poucas folhas. É impossível nao pensar no passado e lembrar dos dias em Abril quando eu corria nas trilhas limpas, ainda com traços de neve, e vendo as árvores ganhando folhas na primavera. Depois as trilhas escuras com as árvores parecendo as florestas brasileiras, alguns lugares de trilhas largas ficando estreitos pelo volume ganho pela vistosidade da vegetação. E agora estamos no outono, folhas no chão denovo. Não e o meu primeiro outono aqui, mas não dá para falar "Ah, isso eu já vi...". É meio como se fosse a primeira vez, como se fosse novo, como se sempre houvesse algo a se ver e descobrir.
Desci a Belt Line depois de chegar na Eglinton pela Spadina, entrei no cemitário como não fazia desde Abril/Maio, saí do outro lado e continuei na trilha ao Sul do cemitério, trilha mais natural, com mais vegetação, chão forrado de folhas. Muita gente andava na trilha, muita criança, pessoas com cachorros, adultos conversando. Diria que o canadense que cresceu nesse mundo diferente também nota a passagem das estações.
Embora o Haloween tenha sido ontem, outra característica especial daqui que se nota nas ruas hoje são os enfeites de haloween. Monstros pendurados em árvores, teia de aranha pra todo lado, abóboras com boca, nariz e olhos, aranhas e dráculas, e todo tipo de enfeite relacionado a época podem ser encontrados pelos bairros residenciais. Ontem na empresa houve premio para a melhor fantasia e também torta de diversos sabores para todo mundo. Na volta para casa, de bike, com o Trevor, ele me contou que sairia a noite com sua filha para o "Trick or Treat". As crianças vão de casa em casa e as pessoas dão balas, doces, acho que dinheiro também. Eu disse a ele que isso era engraçado, que não tinhamos nada disso no Brasil. É interessante porque é parte da vida deles. Eu perguntei para ele se quando ele era criança ele também ia de casa em casa... Eu sabia a resposta, mas acho que queria ouvir dele, sentir a reação dele para também sentir a importância disso tudo para eles, quando para nós é algo que simplesmente não existe (embora eu lembro de ter visto em São Paulo alguns indícios do Haloween, e sabe-se lá se não vai existir nas grandes metrópoles brasileiras em breve). Ele disse "Oh yeah, biiiiiiiiiig bags of candies!!!". "Bons tempos aqueles hein" - eu respondi. Estávamos de bike em um semáforo, no meio da rua, e a conversa não pôde prosseguir. Mas eu continuei observando a mudança, os jardins das casas que continuaram com os enfeites até quando eu fui treinar hoje de manhã.
Terminei a trilha na Saint Clair, corri até em casa e passei um pouco (eis o percurso) para garantir 12Km, deu 12,4. Foi um dia legal para o treino também, onde comecei meio devagar mas depois consegui manter um ritmo em torno dos 5min/km, no final estava correndo bem, apesar de hoje ter sido uma das raras ocasiões em que um corredor me passou durante o treino. Ele disse bom dia e se foi, eu pensei em acompanhar ele mas meu ritmo já estava satisfatório, embora não assim rápido. Primeiro dia de Novembro, o mês começou bem, a Km semanal voltou aos 70 (10Km por dia de média), mas manter isso vai exigir 14 Km amanhã. Um dos motivos que ajudou eu chegar nos 70 novamente foi que nos últimos 7 dias não houve dia de descanso, e eu não estou tão cansado pois tenho pegado leve... bom hein...
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