domingo, 13 de outubro de 2024

Volta ao Bairro St. Andrew-Windfields

 Mais uma volta a um bairro. Dessa vez contornamos o St. Andrew-Windfields, bairro que talvez tenha como ponto de maior interesse para nós a estação do metrô na avenida York Mills com a Yonge, onde também tem uma estação de ônibus da Go. Acho que já peguei ambos, mas na estação do metrô dá para pegar um ônibus urbano para o zoológico, e também para o campus da Universidade de Toronto em Scarborough, os quais já usei algumas vezes. O bairro não é pequeno e o limite Norte dele é a rodovia 401, onde não se pode correr. Eu tinha pensado em ir pela Sheppard, mas acontece que a Shepparde é o limite Norte do bairro vizinho, que tem como limite Sul a rodovia 401, que não é longe da Sheppard. Assim fui obrigado a fazer o limite Norte por ruas, ao invés de usar a Sheppard. Isso foi um pouco desafianate por um lado, pois envolve bastante planejamento, mas também torna a corrida mais gostosa, dado que o cérebro participa também, não só as pernas. Também acho mais legal correr por ruas residenciais do que por ruas principais, dado que nas ruas residenciais corro quase sempre no meio da rua, não preciso correr nas calçada. 

Eu queria começar o treino um pouco mais tarde, para não fazer o contorno inteiro no escuro, mas não consegui esperar e larguei às 5:16 subindo a Yonge rumo ao Norte. A temperatura de 14 gaus estava caindo, e tinha um pouco de vento que se tornava inconveniente e fazia sentir um pouco de frio. Eu me sentia bem, mas não excelente. No dia anterior tinha rodado 5km leve e nos dois dias anteriores a esse tinha feito dois treinos do Garmin, que acho fácil mas que me obrigam a correr rápido. São parte do novo treino para 5km, com um novo técnico, e o treino acaba sendo de tiros apesar de talvez esse ser interpretação incorreta de minha parte. De qualquer forma os treinos são curtos e acho fáceis.
Com isso, subindo a Yonge rodei o primeiro km para 5:21 e o segundo para 5:20, ritmo bom, mas não tão bom. O terceiro km incluiu cruzar a Eglinton, uma área com muitos prédios e o Garmin ficou perdido e acabou marcando o terceiro km para 4:58, o que eu sabia ser incorreto. Subindo a Yonge, eu sabia que tinha bastante pela frente e que o ritmo de 5:20 seria bem bom, e mantendo o ritmo pensei já que conseguiria contornar o bairro sem maiores problemas, ainda que não tinha certeza da distância, que sub-estimei para uns 17km. Fechei o km 4 para 5:15, e no km 5, que incluiu atravessar a Lawrence, o Garmin denovo se perdeu um pouco e marcou 5:10, que deve ter cido um pouquinho mais rápido do que o ritmo correto. Os km 6 e 7, que não tenho razão para duvidar do Garmin, o ritmo continuou  nos 5:10. NO km 7 eu peguei muita descida chegando na York Mills e por vezes o ritmo estava realmente bom. 

O km 8 começou na subida íngreme que tem na Yonge depois da York Mill, onde o contorno do bairro começou. O km 8 foi então para 5:29, mas num ritmo que me senti bem. Antes de completar o km 8 entrei às direita na Lord Seaton, indo para o Leste, e daí apra frente o percurso seria de bastante ruas residenciais. Pouco corro na Lord Seaton, pego ao Norte novamente na rua Upper Canada, que  depois de fazer uma curva às direita, segue estreita e escura acompanhando a rodovia 401 rumo ao Nordeste. Na Upper Canada completo o km 9 para 4:56, num percurso mais ou menos plano, onde o ritmo claramente tinha aumentando, talvez um pouco por causa da rua escura que eu queria deixar para trás logo. Devia ser por volta de uma 6h, e o sol só nasceria às 7:30, ou seja, não era supre cedo mais ainda nem sinal do dia clarear. 
Pouco depois de completar o km 9 chego na única parte que eu estava com dúvidas se conseguiria acertar o caminho. A rua terminava e havia uma parte de estacionamento, que também terminava numa calçada que contornava um prédio, que então terminava em outro estacionamento e então dava acesso a outra rua, onde continuaria meu percurso. Eu rezava para que essa parte de calçada/estacionamento estivesse aberta, e que eu não me perdesse e que não estivesse muito escuro. Caso algo desse errado, o plano B, que era praticamente a única alternativa, envolvia voltar e dar a volta por ruas, o que faria o percurso mais longo por uns 2km. Eu realmente esperava que isso não acontecesse. 

E não aconteceu, eu peguei o atalho pelos estacionamentos com sucesso, sem mesmo parar dee correr, a não ser em uma escada. Logo estava correndo por ruas novalente e logo estava cuzando a Bayview, depois de parar o cronômetro e esperar um pouco pelo semáforo. Ali, depois da Bayview, seguindo para o Leste, completei o km 10 com 5:16, um tempo muito bom considerando a parte incerta dos estacionamentos. 

Ali no km 10 estava brevemente em território vagamente familiar dado que tinha visitado uma igreja ali poucas semanas antes. A rua era plana, sem buracos e eu corria com prazer apesar de já ter rodado mais de 10 km. O meu ritmo então mudaria. Correndo pela rua Truman, depois da Beyview, peguei a tortuosa rua Silvergrove, onde completei o km 11 para 4:45. Estava rodando bem, não tinha dúvidas que o Garmin estava passando o ritmo correto. Indo para Leste, pego a Bannatine para o Norte por poucos metros, para virar denovo para o Leste na Woodworth, denovo acompanhado a rodovia 401 bem de perto. Mais a frente tem a entrada para a estação do trem (e/ou ônibus) da Go, que é uma trilha estreita e pouco perceptível, quando a Woodworth faz uma curva para o Sul se distânciando da 401. Ali, pouco depois da entrada da Go, já indo para o Sul, fecho o km 12 para 4:32. O ritmo prá lá de bom cairia bastante pois indo para o Sul peguei uma subida respeitável. Depois entrei na Stubbs à esquerda, denovo inod para o Leste, mas por pouco tempo. A Stubbs termina num balão que dá acesso a uma trilhinha, que termina numa escada, e depois de uns poucos degraus estou na calçada Oeste da Leslie, querendo atravessar ela, mas tendo paciencia pois ali ela é muito larga. Indo na Leslie para o Norte, meu objetivo, tenho que passar embaixo de uma ponte onde passa uma ferrovia, e não muito depois da ponte tenho que virar às direita, indo para o Leste denovo. Por isso queria atravessar a Leslie ali mesmo, ao invés de depois da ponte, se possível. E possível foi, nem parei o Garmin, atravessei a Leslie, e me vi correndo ao Norte pela Leslie, logo sob a ponte, logo entrando às direira na rua Lesmill. Antes de entar na Lesmill, no entando, completo o km 13 para 4:53, ritmo ainda ótmo considernado subida, escada e passando a Leslie. 

A Lessmill logo vira ao Sul e eu corro nela por calçadas escuras em território desconhecido. Antes do esperado estou entrando na Duncan Mills às esquerda, agora rumando direto para a Don Mills, onde a face Norte do bairro finalmente termina e eu faço a face Leste. Ali na Duncan Mills, indo par ao Leste, ainda encontro calçadas escuras e construções, lugares não ideias para correr. Ainda assim fecho o km 14, antes da ponte sobre o rio Don River, para 4:51. O Don River é na verdade o limite do bairro, e é também velho conhecido das trilhos mais ao Sul, quando ele passa pelo centro de Toronto, antes de desaguar no lago Ontario. Mas agora eu estava numa parte do Don River que eu não conhecia. Depois do Don River tem uma subida não muito longo e depois da subida estou na avenida Don Mills, uma rua bem larga, grande, conhecida. Na Don Mills, onde viro para o Sul para fazer o limite Leste do bairro, estou fora das ruas residenciais. Na Don Mills, indo para o Sul, correndo bem em calçadas iluminadas cmpleto o km 15 para 4:42, antes de chegar denovo na York Mills, onde entro às direita e rumo para o Oeste, agora numa reta até a Yonge onde o contorno termina. Eu sabia que estava num ritmo bom, mas o Garimn estava apitando 5 minutos antes do apito de mais um km completado, o que significava que na média eu estava acima dos 5min/km, e não teve como não querer tirar esse atraso. 

Mas as York Mills é longe de plana e logo me vejo numa subida interminável, não muito íngreme, a ponte que leva a York Mills a passar sobre a ferrovia. Depois da ferrovia tem a Leslie para cruzar e antes da Leslie fecho o km 16 para 4:47.  Continuando para o Oeste na York Mills pego subida e completeo o km 17 para 4:57 na Barbury, que imagino ser a Beyview. Por alguma razão pensava que a Bayview fosse perto da Leslie e que então devia acelefar pois logo chegaria na Yonge. E acelerei, e quando estou numa descida grande na York Mills fiquei ainda mais convencido que estava chegando na Yonge, e acelerei mais. Fechei o km 18, o meu mais rápido, para 4:25, já com o apito do km na frente do apito dos 5 minutos, eu já estava feliz, com ritmo médio sub 5min/km. Mas a felicidade durou pouco pois logo cheguei na Bayview, e notei claramente que era a Beyview, não a Yonge. O ocntorno não tinha acabado, pelo contrário, ainda tinha 2km pela frente. Na Bayview eu encontrei o semáforo fechado e parei o Garmin, e tentei planejar os próximos 2km. Não devia ser difícil rodar para 5/km esses 2km, baseado na minha experiência nos treinos. O objetivo era rodar a 5min/km, só isso, mas eu estava cansado do km anterior. Continuando pela York Mills, rumo ao Oeste, pego algumas subidas e trechos não muito fácil. Nao vou saber o meu ritmo final pois o Garmin dará o seu último apito que não será de km e não será de 5 minutos, mas simplesmente avisando que ele estava desligando por falta de bateria. Os 730 metros que ele marcou eu rodei para 4:55min/km. De lá até o rinal ainda faltavam 1,1km, e eu pegeui uma descida enorme, com calçadas muito estreitas e escuras, onde o ritmo caiu, e eu terminei o contorno na Yonge, mas sem saber o tempo, o ritmo, a distância. 

No final das contas o treino total deu uns 20km, o que foi muito bom, ainda poais porque terminei bem, e fiz a segunda metada em um ritmo muito bom. Dali peguei o metrô para casa, contente com o desempenho. Hoje, domingo rodei para 11km até uma igreja perto da Don Mills com a York Mills, onde tinha corrido ontem. Mas hoje peguei um ônibus lá e revi de ònibus todo o percurso que fiz pela York Mills, agora já coma luz do dia...

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Momentos

Passou o carro branco e parou na frente como se fizesse as regras. O carro branco que viraria à esquerda, e que agora ficou para trás, fora da visão e da memória, o carro branco que agora não mais existia. O que existia era o ciclista irresponsável que vai seguir em frente e ainda assim espera a luz verde no caminho de quem vai virar à direita, de quem não precisa esperar a luz verde, mas agora vai esperar por causa do ciclista irregular. O ciclista impaciente que espera no lugar errado, que pensa que é rápido, espera à direita para passar pela direita, o ciclista inconsistente. A luz pisca em contagem regressiva, a adrenalina sobe, a visão foca na luz vermelha que em breve ficará verde, e no momimento dos carros, das pessoas e do ciclista indescente. O carro branco não existe quando a luz se torna verde, quando a largada é dada para a corrida que todos participam, mas é o ciclista inoportuno que sai na frente, cruzando o asfalto e os trilhos de ferro, o ciclista insaciável se expreme intolerante na fila incontrolável que protesta num grito inaudível, que marcha impaciente atrás do ciclista irracional que é tudo menos rápido...

domingo, 6 de outubro de 2024

Corrida contra o câncer de mama

 Apenas uma semana após a meia de Chicago, ainda sentindo o gostinho de ter feito um tempo bom lá, fui para a corrida beneficiente para arrecaddar fundos para o combate ao câncer de mama. Esta é uma das corridas que realmente não tem objetivo competitivo, e ao invés disso foca muito no seu lado de levantar fundos. Não tem chip, medalha, ou camiseta. Não tem colocação nem controle sobre quem corre e quem não corre. Por isso eu fiquei meio surpreso com o fato de eles terem fechado várias ruas mais ou menos importantes de Toronto. 

A corrida aconteceu perto de casa, no parque Sir Winston Churchil, que conheço bem apesar de não correr lá muito pois é escuro durante a noite. Digo, a largada foi lá, e a corrida foi uma volta pela vizinhança, usando ruas que deisa o parque no meio da volta. A corrida teve apenas 5km, com uma descida grande no primeiro km e uma subida grande no km 3. Eu tive a meia no Domingo passado e um meio longo ontem, e a corrida não era competitiva, então eu não tinha pensado muito em ritmo ou estratégia, mas me sentia bem, e tinha muita gente e eu tentei largar meio na frente para evitar congestionamento. A largada foi às 10:15 da manhã, com bastante sol, mas temperatura de uns 18 graus.

Esperei bastante na largada, e nem sei ao certo quando a largada foi dada exatamente, só sei que a saída foi lenta, andando, no meio de muita gente. Parece que de alguma forma a corrida era tão não competitiva que muita gente largou na frente da faixa de largada. Num vídeo da largada que não estou conseguindo colocar aqui, video feito de um lugar logo em frente a largada, eu passo com mais de 1 minuto depois de ter dado a largada, inacreditável se pensar que eu estava a apenas uns 8 metros da faixa de leargada. Eu apertei o cronômetro mais ou menos por ali, um pouco depois da faixa de largada, ainda numa mistura de caminhada e trotinho.

Dali pegamos a avenida St Clair sentido ao Leste, enquanto eu pouco conseguia correr, e desviava de muita gente. Com uns 100 metros viramos ao Sul na Russel Hill, onde o percurso começa a descer e eu aos poucos fui passando a galera. Com uns 600 metros de corrida já estou na parte íngreme da descida, conseguindo rodar em um ritmo melhor, e mais a frente fecho o primeiro km para 4:51, que pensando agora, depois da corrida, foi um tempo muito bom considerando a quantidade de gente.

Do km 1 em diante podemos dizer que perdi pouco tempo com congestionamento, o caminho era na maior parte livre apesar de ainda ter bastante gente correndo comigo. Dali log  estou na Denverport que é uma rua mais larga e sem carros estacionados, e já rodo num ritmo forte, ainda passando bastante gente.

Completo o km 2 na Demverport, indo para Oeste, entre a Spadina e a Bathurst, com 4:18, o meu melhor km. Teoricamente o primeiro km seria melhor ainda se não tivesse todo o congestionamento pois tinha muita descida, o que me faz pensar que teria ganhado uns 40 segundos não fosse o congestionamento, equivalente a uma melhora no ritmo de 8 min/km.

Fechei o km 3 para 4:22, mais ou menos o mesmo ritmo do km 2, o que faz sentido. O km 3 foi marcado já na subida íngreme da Christie, que provavelmente explica o km 3 não ter sido melhor que o 2. Dali subindo ao Norte pela Christie até a St Clair temos praticamente só subida, que é íngreme no começo. Com certesa esse foi o km mais difícil, que terminou já na St Clair, voltando para o Leste, perto da Vaughan, e que eu fechei para 4:29, ainda sub 4:30.

Dali até a chegado o percurso é fácil, sendo um pouco de descida depois da Bathurst e depois subida até o final, mas nenhuma das duas íngremes. Por volta de uns 500 metros da chegada eu percebi que tinha um sujeito na minha cola, o que não era comun dado que eu estava passando gente ainda ali no km final. Esse sujeito fez eu acelerar um pouco, apesar do cansaço, e segurar forte, com uma final aceleração na reta final, onde, na minha opinião bati ele. Na foto ali a gente vê que eu, de camiseta branca, estou na frente, mas na foto da chegada já não é tão claro quem está na frente. Segundo o Garmin o km final teve apenas 880 metros, que eu rodei para 4:11 min/km de média.
Enfim, o ritmo médio foi de 4:27 por km, que não é um ritmo bom para os 5 km, e talvez um 4:19 se não tivesse congestionamento na largada. Esse seria já um ritmo que consideraria bom.

As pernas também não pareciam estar 100% com o treino meio longo de ontem, apesar de que não estavam ruim também, mas senti bastante na subida da Christie e dali em diante. Enfim, talvez pudesse ter um dia onde eu fizesse um tempo ainda melhor. Por outro lado era uma corrida não competitiva, e talvez eu devesse ter aproveitado mais e rodado a 5 min/km, ritmo do longo de ontem, e prestar atenção nos arredores da vizinhança que já conheço bem.
E para terminar temos o vídeo ali embaixo, mostrando que cheguei bem cansado, andando em círculos depois da chegada, em passos lentos e tortos. Agora é treino, com a próxima corrida sendo só no final de Novembro, em quase 2 meses, outra corrida festiva de 5 km, assumindo que eu não me inscreva em nenhuma outra...

sábado, 5 de outubro de 2024

Volta ao Bairro Junction Area

 Depois da meia de Chicago no Sábado passado, cheguei em Toronto novamente na Quarta anoite. Na quinta teve Time Trial, para o nova planilha de treino que agora escolhi 5km como objetivo. Me senti bem, e segundo o Garmin rodei os 5 minutos para 4:13, mas ele não consegui conexão com o satélite então suspeito que o meu ritmo foi mais rápido que isso. Mas tudo bem, o que importa é que me sentia bem. Na Sexta era descanço e adiantei o treino do Sabado que er aum Run-Walk-Run. Um novo treion, dado que escolhi um novo tecnico. Nem sei direito como é para fazer esse treino, e resolvi correr forte por 4 minutos e andar por 30 segundos, deois forte denovo por 4 minutos... mas aí acabou o treion pois a distância era só uma milha. Mas me senti bem denovo, segundo o Garmin rodei sub 4min/km depois de andar um pouco no meio do treino, mas nem sei se o objetivo é correr tão rápido, eu vou ter que dar uma pesquisada para ver se acho mais instruções como fazer esse treino. Hoje, Sábado, resolvi ir para um meio longo, uma volta oao bairro. 

O bairro escolhido foi Junction Area. Denovo não é um bairro com muita significância para a gnete. Uma vez trabalhamos como voluntário em uma loja no bairro, que basicamente coletava comida que supermercados iam jogar fora e colocava disponível para quem quisesse, e vocêpodia pegar as coisas de graça, ou pagar quanto quiser. Isso foi na avenida Dundas que corta o bairro de Oeste a Leste, depois de rumar para o Norte vindo do centro da cidade. No bairro está também o Supermercado Food Nation, onde de vez enquando vamos fazer compra. Pegamos o streetcar e descemos lá, praticamente no final da linha do streetcar que também fica dentro do bairro. Ali também tem um Walmart, onde praticamente nunca vamos, e uma loja Home Depot, que vende coisas para casa e construção, então às vezes vamos lá, mas bem pouco . O limite Leste do bairro é a estrada de ferro que passa o trem que vai para o aeroporto, o qual pegamos quase sempre que vamos para o aeroporto. As avenidas Keele a Runnymede são as principais que cortam o bairro de Norte a Sul, com a segunda servindo de limite do bairro em um pedaço pequeno, mas no meu percurso ela é praticamente todo o limite Oeste do bairro.

Saí de casa às 5:50, com temperatura de 10 graus, usando luvas e manga comprida, sabendo que o sol nascia às 7:20 e que eu queria fazer a parte Norte do bairro, praticamente toda numa trilha, quando já estivesse meio claro. Hoje foi também o dia que estreei o tênis novo, que ganhei na corrida do Solsticio de verão, no dia mais longo do ano, em Junho, um tênis da marca Hoka. Sentindo o tênis novo, saí rodando na St Clair rumando Oeste em direção ao bairro. O tênis sentia gostoso, mas não tão gostoso porque também sentia diferente. Acho que gostei dele, mas ainda daria preferência para o meu tênis mais velho, de marca Brooks. Indo para Oeste, fechei o meu primeiro km com 5:13, me sentindo bem, talvez um pouco de cansaço na perna que por vezes atribuí ao tênis novo. As pernas devem estar se adaptando ao tênis. Passando a Bathurst, fechei o segundo km também para 5:13. O ritmo estava bem bom e eu rodava tranquilo, sem me cansar muito. O próximo km perto do No Frills para 4:57 e então o km 4 depois da Dufferin para 5:07. Os dois km seguinte foram para 4:59, e completando o km 6 eu já tinha começado o contorno do bairro, e rumava para o Sul, tendo passado pela Old Weston e Denverport, e já entrando na Osler. 

Ali uma pessoa gritava muito alto, e de forma estranha, tal que fique um pouco preocupado e rumei para o Sul na Osler por vezes com ritmo bem acelerado opis o sujeito gritava e parecia me seguir. Chegando na Dupont, eu precisava atravessar a rua, mas o lugar era muito ruim, sem faixa de pedestre e com pouca visibilidade por causa de ponte ferroviária do lado Oeste e uma subida do lado Leste, tal que fiquei um pouco parado e ainda fechei o km 7 para 5:01, depois da ponte. O km 8, na avenida Humberside indo para Oeste, virei para 4:50, correndo gostoso, no meio da rua. Subi para a Annete, paralela à Humberside, e fechei o km 9 rumando para o Oeste, com 4:44, correndo na ciclovia e me aproximando da Runnymede, onde entrei rumando para o Norte. Ali peguei um pouco de subida, uma área de construção, e tive que esperar para atravessar a Dundas, fechando o km 10 depois de passar embaixo da ponte ferroviária, já chegando na St Clair. As esquerda na St Clair, rumando para Oeste, e ao Norte na Castleton, onde corri bem, no meio da rua novamente, livre, leve e solto. Depois da subida, entro à direita na Terry, e imediatamente pego a trilha que acompanha a rua. Fecho o km 11 pouco depois para 4:50.

Estava na trilha onde queria que estivesse um pouco claro, mas estava menos claro do que eu queria, embora o dia estivesse clareando.  Ali na trilha logo peguei um pouco de mato meio fechado, numa região bem urbanizada, e confesso que senti certo receio, acelerando o passo e fechando o km 12 para 4:36, o que me fez sair da trilha logo depois, na Gunns, cansado. O finalzinho da Gunns ali é uma descida, a qual desci tranquilo, descansando, aliviado por ter saído da trilha escura. Interessante que nessa trilha, agora e da outra vez que contornei o bairro por ali, ouvi um galo cantar, coisa rara aqui em Toronto. Enfim, da Gunns, rumando para Leste, entro na Weston às direita, agora rumando para o Sul. Na Weston mantive um ritmo bom, ainda que peguei um pouco de subida. Depois entre na St Clair às esquerda, ruando para o Leste, ainda mantendo um ritmo forte porque eu queir aque a média ficasse abaixo dos 5 min/km. O fato de que o Garmin apita a cada km e a cada 5 minutos torna fácil para saber se o ritmo médio está acima ou abaixo dos 5min/km e eu sabia que estava um pouco mais rápido pois o apito do km estava vindo antes do apito dos 5 minutos, mas não muito antes. O próximo km, o km 13, depois da ponte ferroviária, eu fechei para 4:55, com o apito do km acontecendo seguramente antes do apito dos 5 minutos. Cheguei logo depois na Old Weston e terminei a volta ao bairro e o treino. Dali andei pouco mais de 1km até a padaria e comprei um pão e manteiga, legando os items para casa de streetcar... Denovo um treino bom e gostoso depois da meia maratona, esse meio longo, o que tem sido muito interessante dado que os treinos antes da meia foram em geral difíceis...

Meia Maratona de Chicago

E chegamos na última meia maratona planejada para este ano, a ser corrida em Chicago. Depois de ter procurando por uma meia fora de Toronto, no Canada, eu percebi que valia a pena procurar nos EUA também, pois é muito perto, senão mais perto do que muitas no Canadá. A meia de Chicago logo assumiu a liderança por ser bem perto, grande, e numa cidade com coisas interessante para ver. E talvez mais importante, a data era muito boa dado que eu queria uma meia no segundo semestre que fosse mais ou menos na época da maratona de Toronto.

O mês de Settembro não tinha sido bom de treinos. Eu me sentia cansado e comecei mais e mais usar os dias de descanso para realmente não correr. Tinha mais dificuldade de fazer os treinos de goal pace e tempo, e algumas vezes terminei antes ou pulei os 15 minutos de desaquecimento. Na semana da corrida eu pensava numa estratégia para não chegar no dia da corrida com as pernas travadas, e  tinha decidido que seria melhor não ficar totalmente parado, pois nos dias que eu ficava parado não parecia estar muito bem no dia seguinte. Na Terça feira, o Garmin passou um tempo run, provavelmente o treino mais difícil, e eu só fiz a parte de 20 minutos obrigatõria, pulei o opcional e o desaquecimento. Quarta e quinta foram de treino leve, e o vôo para Chicago era na Sexta de manhã. Tinha planejado rodar leve na Sexta bem cedo, mas não rolou, a gente teve que sair para o aeroporto cedo e não dava tempo sair para correr. 

O vôo foi tranquilo e chegamos no hotel num lugar legal, onde eu tinha visto pela internet que dava para correr. Mas antes de ir para o hotel andamos bastante no centro pois o hotel só aceitava entrar às 3 da tarde. Inclusive foi na Sexta no começo da tarde que fomos buscar o kit, ainda com as mochilas grandes de viagem nas costas. A camiseta que deram era legal, com mangas compridas. Ali na exposição, que chamam de pre-race party, tinha muita música (Jazz), e também deram brindes como barras de granola, desodorantes e gel a vontade, o qual peguei vários. Daí fomos para o hotel e saímos de novo a tarde, já voltando a noite. No sábado o dia amanheceu chevendo e mesmo que não tivesse seria dificil treinar pois tínhamos planos para começar o dia bem cedo, já que queríamos aproveitar o máximo da cidade. O resultado foi zero treino no sábado, mas andei bastante e terminei o dia cansado. Com isso eu não sabia o que esperar da corrida no Domingo e estava conformado com a possibilitdade de não correr bem, pensando numa estratégia para minimizar o sofrimento e tentar aproveitar a corrida. 

Acordei às 4 da manhã no Sábado depois de ter dormido mais ou menos bem, e comi uma bagel que tinha comprado no dia anterior, como estratégia para ter energia durante a prova. Voltei para a cama e pelas 5 e meia comi uma banana grande. Por volta das 6h saímos, com a largada da corrida sendo às 7 da mnahã e 25 minutos de caminhada até a largada. A emperatura estava por volta dos 20 graus e o tempo nublado de forma que eu já saí vestido para a corrida, apenas com uma blusa leve por cima. Me sentia bem, sem ansiedade e sem pensar muito na corrido. O plano era simples, rodar em uma velocidade comfortável desde o começo, tal que eu não quebrasse e sofresse mais do que deveria, isso mesmo se a velocidade inicial fosse ruim, pois a prioridade não era fazer um bom tempo mas tentar aproveitar a corrida.

A largada e chegada eram no Jackson Park, perto da Universidade de Chicago, onde estávamos hospedados. Chegando no parque tivemos um pouco de dificuldade para achar a largada, pois estava escuro ainda e tinha muita gente indo para todo lado. Isso tem sido um problema comum nessas corridas grandes onde você não sabe para onde ir devido a quantidade de pessoas. Talvez a organização pudesse melhorar isso. Mas achamos a largada com tempo de sobra, e eu estava escalado para largar no corral B, o segundo a largar. 

Por um erro de cãlculo eu acabei me posicionando no corral C, que tinha pouca gente quando entrei e eu consigui ir caminhando até uns 5 metros da linha que separava o corral C do B. Parei ali, conversei com a Lika, esperamos. Eu não sabia que estava no corral errado e a Lika saiu para tentar me pegar num video da largada, plano que falhou pois ela não sabia que eu estava no corral C, então ela filmou o B. Ali esperando a largada, vi a largada do corral A. Nisso o pessoal que estaa no corral na minha frente não largou. Foi aí que me toquei que estava no corral C. Mais 1 minuto e o corral B largou, eu caminhei e cheguei bem próximo da linha de largada, o Garmin preparado, esperei mais 1 minuto para a largada do meu corral C. 

Às 7 da manhã o sol ainda não nasceu, e o tempo estava nublado, ou seja, estava escuro. A previsão era para continuar nublado. Então larguei com meus óculos escuros normais, com esperança de não precisar trocar pelos mais escuros, que geralmente preciso usar quando tem sol. O Garmin no módulo de último treino, a fatídica corrida pela qual estava me preparando. Neste módulo ele não controla o ritmo, apenas apita a cada km e mostra o tempo do km, e mostra a contagem regressiva de kms no painel principal, o único que consigo ver. O tenis amarrado, o Garmin conectado ao satélite, sem dor nas costas, as pernas sendindo bem, 40 dólares no boné e a chave do hotel no bolso caso o ponto de encontro não desse certo e eu tivesse que voltar para o hotel sozinho. Eu estava preparado e agora era esperar a largada, em poucos segundos dado que o corral B já tinha saído.

A largada foi única. O ritmo das pessoas ao meu redor era menor que o meu. Pessoas que estava na linha de largada, na minha frente, sairam correndo devagar, administrando o ritmo, com passos cuidadosos. Pela segundo vez ficou evidente que eu estava no corral C, que tinha ritmo visivelmente ais lento que o meu. E depois tinha corral D, e F... até R ou S eu acho. Dei um jeito de me livrar logo da galera ali pois o ritmo parecia muito lento. Logo me vi na frente do pelotão, com uma moça do meu lado direito, um pouco na minha frente, correndo no mesmo ritmo que eu. Não muito mias que isso, o resto era uma rua bem larga e vazia na minha frente. Eu dividia a lidrança com a moça, enfim sentia um pouco da emoção de correr na frente. E assim foi por uns 500m ou pouco mais, até que comecei alcançar a galera mais lenta do corral B e não mais liderava qualquer coisa. Mais fui alcançando e passando o pelotão B aos poucos de forma ali a galera já estava dispersa e eu conseguia manter o ritmo que quisesse, sem congestionamento. Ali mesmo, durande a corrida, foi inevitável pensar no fato de que ter largad no pelotão C foi na verdade um benefícil, eu tinha simplesmente evitado todo o congestionamento da largada. 

Na foto ao lado estou com uma camisa escura, com o número 7 bem grande na frente, um pouco coberto pelo número da corrida. Essa foto foi tirada durante os primeiros kms. Passei o km 1 para 4:33 já correndo com algumas pessoas que estavam no meu ritmo, mas ainda passando gente, e com bastante gente ao redor mas sem congestionamento. A corrida ia tranquila e eu não me sentia cansado, escutei o Garmin apitar o primeiro km e vi que estava um pouco mais rápido do que devia. O ritmo alvo para um bom dia, para compatibilidade com o treino e com o tempo de 1h40m seria de 4:44/km. Eu sabia que não conseguiria menter 4:33 ainda que estivesse me sentindo bem, era preciso diminuir um pouco. Tentei rodar solto, em ritmo de descanso, sem fazer esforço, e no km 2 o ritmo caiu para 4:40/km. Estava bom e eu me sentia bem. Olhava o lago, as ondas, as pessoas ao meu redor, me sentia bem e prazer na corrida. A rua era muito larga, o asfalto muito bom, um ventinho contra, era fácil correr. 

Daí para frente perdi um pouco contato com o Garmin e tentei manter mais ou menos o ritmo, mas sempre consciente que4 queria um ritmo fácil que eu pudesse terminar nele. Viera máguas, e gatorade e eu peguei água no primeiro posto mais para treinar, para ter mais segurança que eu conseguiria pegar água. Não queria correr o tempo todo sem água e o plano incluia um gel pelo menos durante o percurso. Assim segui, e esegui bem, quando por volta do km 5 e apertei o botão do Garmin pedindo para ele mostrar os km percorridos ao invês dos km que faltavam, era o que eu estava mias acostumado nos treinos. 
Por volta do km 9 resolvi mandar um gel e quando veio a água acabei pegando um gatorade. mandei para baixo. O gel era meio grande, e muito doce. Chegamos logo no ponto onde voltamos 180 graus e eu começava sentir o estômago um pouco embrulhado ao mesmo tempo que também senti um pouco de impacto do calor. Indo para o Norte, o vento fraco soprava contra e refrescava, mas quando voltamos para o Sul basicamente não havia mais vento nenhum, o que eu senti imediatamente em forma de calor. O ritmo dos kms 10, 11 e 12 foram mais lento do que a média, mas não tão lento, então não sei o quanto isso afetou o ritmo dado que o km 10 foi ainda indo para o Norte, mas talvez com um pouco de impacto de eu tomar o gel nesse km. Os km 11 e 12 talvez o pior foi que eu não estava me sentindo bem do estômago, embora a situação não estivesse tão ruim assim, mas o suficiente para que eu decidisse que não tomaria mais gel e esperaria um tempo para pegar água.

Por volta do km 13 o percurso tinha um vai e volta, onde voltamos novamente para o Norte na pista onde os carros vão no sentido Sul, e depois de uns 300 metros voltamos para o Sul. Quando inicialmente fomos para o Norte, estamos na pista onde carros também vão para o Norte, a pista do lado do lago. A pista era larga e dupla, uma indo para o Norte, do lado do lago, e outra indo para o Sul, do lado do continente. Quando, perto do km 11 voltamos para o Sul, não mudamos de pista, corríamos para o Sul ainda na pista que ia para o Norte. Mas em certo ponto mudamos para o pista Sul, o que nos separou bastante da galera que ainda ia para o Norte. Essa mudança para a pista Sul teve um vai e volta, onde voltamos para o Norte por uns 300 metros, como falei acima. Nesse ponto, já depois do km 13, o meu estômago estava bem melhor. Logo vieram uma ponte e duas passarelas. Na segunda, eu levantei os braços e a galera em cima da passarela fez um pouco de barulho. Foi legal, estávamos por volta do km 15 e eu me sentia bem e confiante que faria um bom tempo. 
Virei o km 18 para 4:41, mais rápido do que o ritmo desejado e daí em diante não diminui. Eu tinha ideia de onde estava no percurso, mas não olhei o relõgio para conferir. Em certo ponto alguem gritava que faltava apenas 2 minlhas, que eu transformei em 3km, e então confirmava que o fim estava próximo e não me parecia que eu precisaria diminuir o ritmo. Nesses momentos eu lembro dos treinos, e de que 3km seriam 3 voltas no quarteirão onde treino, não era tanto assim. I km 19 foi para 4:40 e o 20 para 4:37. Eu não sabia desses tempos mas sentia que estava forçando, que estava rápido, e me lembrava a todo momento que precisava segurar o ritmo, queria segurar o ritmo. No km 20 eu ouvi o Garmin apitar (ele apita a cada km, e mostra o tempo do km, mas eu geralmente não presto atenção e não percebo que ele apita, pois não estou esperando ou pensando nisso, algumas vezes também por causa do barulho), o que foi bom pois sabia que faltava apenas 1km, e conscientemente tentei forçar o ritmo. Rodei o km 21 para 4:21, sinal que estava bem, e então o Garmin marcou e apitou a lap 22 depois de uns 100 metros, terminando ali, para ele, a corrida. Ele certamente tocou a musiquinha que usualmente toca no final do treino, mas não percebi, estava muito concentrado em manter o ritmo forte até a linha de chegada. E quando passei pela linha de chegada, apertei o botão do Garmin, mas ele já tinha parado, e o resultado é que sem querer o que eu fiz foi fazer ele continuar contando o tempo. Assim temps as laps 23 e 24 dado que eu tive uma certa dificuldade de parar ele, pois no momento não tinha me tocado que para ele a meia tinha terminado antes da linha de chegada. 

No tempo oficial, líquido, fechei a meia de Chicago em 1:40:05, quando o treino era para fechar em 1:40:00. Ou seja, o meu tempo foi quase exatamente o que eu almejava com os treinos, colocando essa meia maratona mais ou menos no mesmo ritmo do que eu corria 20 anos atrás. Foi muito bom, eu estava muito contente, com a cereja no bolo sendo que pela marcação do Garmin eu tinha feito um sub 1:40:00 e o percurso tinha mais do que 21,1km. Mas ficarei com a marcação oficial...


Terminei bem e achei a Lika logo ali, e embora estivesse cansado, também me sentia bem. Peguei umas bananas e caminhamos juntos para a área onde estavam dando um comida e água. Não muita coisa, mas esses dias eu não ligo muito, eu não vou na corrida para emcher a pança no final. Para comer recebemos só um bagel e para beber duas garrafas de água. Dali batemos cabaça um pouco para encontrar a saída do parque, eu estava bem perdido. Ainda bem que não precisamos usar o ponto de encontro o qual sozinho eu ser meio complicado para eu achar depois da chegada, dado que ele era na saída do parque. Mas achamos a saída e caminhamos até o hotel, onde tomei um banho gostoso, uma cochilada e a tarde fomos no Museu da Ciência e Indústria caminhando, com adicional caminhada dentro do museu, e para jantar e voltar para casa. O dia terminou com eu bem cansado, tendo batido o recorde de passos desde que comprei o Garmin, com 39 mil passos no dia da corrida. Nos 3 dias seguintes ainda ficamos em Chicago e tive que ainda andar bastante, mas já me sentia descansado. Na quinta feira comecei um novo treion no Garmin e corri um time trial de 5 minutos. Me senti bem, e corri bem, mas o Garmin não acheou o satélite, então estou desconfiado que o ritmo de 4:13 que ele marcou está acima do ritmo real. Na Sexta fiz outro treion curto mas rápido. Hoje, Sábado, dei uma volta em um bairro, em ritmo sub 5:00, total de pouco mais de 13km. É muito interessante como me senti bem na meia e nesses 3 treinos depois dela, comparado com os treinos anteriores, praticamente todo o mês de setembro, que sempre me senti fraco. Seria simplesmente efeito psicológico?

sábado, 21 de setembro de 2024

Treino Leve e volta ao bairro Dufferin Grove

 Hoje fomos para a volta a um bairro mais fácil, o Dufferin Grove. É um bairro na parte meio central e meio à Oeste de Toronto. Das coisas interessentes que temos ali talvez eu citaria o Shopping Mall na avenida Dufferin, que tem o Walmart the mais fácil acesso para quem depende de transporte público. Na parte Sul do bairro também tem o começo (ou fim) da trilha que acompanha uma estrada de ferro que cruza Toronto de Sul ao Norte. A trilha acaba sendo uma opção muito boa para pedalar, ou simplesmente para ir mais ao centro da cidade, dado que não tem carro nenhum. Ela também seria parte do percurso de contorno do biarro, cujo limite é na estrada de ferro, mas ela está fechada por algum motivo. O contorno que fiz foi então um pouco miaor do uqe o contorno real do bairro. Essa estrada de ferro é uma que usamos para ir ao aeroporto, mas a parte que usamos fica ao Norte do bairro. O limite Norte do bairro é a avenida Bloor, e ali tem as estações Landsdowne e Dufferin do metrô. Não muito mais a dizer sobre o bairro.

Sábado, o sol nascendo depois das 7 da manhã e eu comecei o treino depois das 6 pois o dia prometia estar nublado também. Estava muito indeciso quanto a que bairro contornaria, mas logo decidi que não firia um tão longo devido a meia de Chicago no fim de semana que vem e eu não estar me sentindo descansado esses dias. Abandonei algumas opçoes de bairros ao Norte que eram ais longe e sai pela St Clair rumando para Oeste. 
O início do treino foi bem difícil e por pouco não desisti, pois não só sentia as pernas cansadas, provavvelmente do Goal Pace de ontem, mas também estava com dor nas costas. Os 5 minutos iniciais foram de dor e corrida com o corpo torto, mas o ritmo ainda ficou abixo dos 6min/km. Fechado os 5 minutos de aquecimento do treino as costas já doiam menos e eu decidi que ia contornar um bairro, apesar de ainda senter cansaço nas pernas, mas a luz verde para a volta a um bairro tinha sido dada.

Continuando à Oeste pela St Clair eu pensava qual bairro, dado que eu sabiamais ou menos o contorno de dois, ambos com mais ou menos a mesma distância. Mas pensando bem, eu acabei decidindo pelo Dufferin Grove simplesmente porque eu tinha mais confiança que não ia me perder no contorno dele, enquanto que fazia tempinho que não olhava o contorno do outro bairro. Isso decidido, indo pela St Clair entrei à esquerda na Oakwood, rumando para o Sul, por volta do km 3.

O Garmin marcava o treino leve, e agora descendo pela Oakwood eu estava na primeira parte de 20 minutos de treino, rodando melhor, abaixo dos 5:30. A lap 4 foi ja na avenida Dovercort e eu fechi bem com 5:16, com descida. Logo a frente passo sob a ponte e na Dupont o semáforo está fechado, forçando me entrar nela à esquerda, rumando para o Leste. Logo não vejo carros, atravesso a Dupont e volto para a Dovercort, rumando para o Sul. Logo em seguida a lap 5 termina marcando o final dos 20 minutos e o começo de mais 15 minutos de treion leve, opcionais. Fecho o primeiro km, lap 6, entre a Bloor e College, para 5:17.

Pego a College às direita, indo para o Oeste, e fecho o segundo km da parte opcional, lap 7, para 5:13. O ritmo estava melhor do que o planejado, e eu não me sentia muito cansado. A temperatura por volta dos 20 graus estava agradável. Inod pela College, cruzo a Dufferin e agora preciso contar 3 ruas e virar à esquerda, rumar ao Sul até a Dundas. Mas pego a rua errada, mesmo assim inod parar na Dundas mais rápido do que esperava dado que ali a Dundas e a College são bem próximas. 
Na Dundas o treiono leve logo acaba e o Garmin entra nos 5 minutos de desaquecimento. Uma opção agora é passar sobre a estrada de ferro, sobre uma ponte, e virar à direita voltando para o Norte, antes da próxima ponte. Ali as duas pontes sobre duas linhas de trem, são praticamente encostadas uma na outra. Estava clareando o dia e eu já sentia desconforto com a claridade, mas isso também abria a opção de pegar a trilha, que sabia estar fechada mais para frente, mas que mesmo assim era uma opção no pedaço em que ela estava aberta. Só que preferi fazer o percurso mias fácil, ainda que mais longo, ao invés de tentar seguir de perto o contorno do bairro, para que o percurso do contorno dos bairros vizinhos também fiquem mais fáceis. Se pego a trilha então para o mapa não ficar feio, teria que pegar a trilha denovo quando fizer o contorno do bairro vizinho, o que me limitaria a fazer o bairro viszinho mais tarde, e ainda a trilha poderia fechar. 

Escolhi então a opção 3 e segui pela Dundas, agora depois das pontes rumando para Noroeste. O desaquecimento terminou ali, antes de chegar na Roncesvalles. Apertei o Garmin, dizendo para ele continuar marcando. A Dundas se encontra ali com a Roncesvalles, e a Dundas continua o seu caminho, rumando para o Norte, enquanto que a Roncesvalless, que já ia para o Norte, muda de nome e passa a se chamar Dundas. É meio estralho, como se a Dundas deveria terminhar ao enontrar a Roncesvalles. Como se hourvesse uma guerra e a Dundas ganhou, e aquele pedaço de rua ficou Dundas mesmo sem fazer muito sentindo.

Logo chego na Bloor, e entro nela às direita, rumando para o Leste, rumando para o final do contorno. As duas ferrovias que havia passado por cima na Dundas agora estarão por cima na Bloor, e eu passando por baixo. Na primeira ponte temos a entrada para a estação de trem que vai para o aeroporto, mas que está no bairro ao Norte do que estou contornano. Logo depois da ponte fecho a lap 10, primeiro km depois do treino, para 5:08. Corro bem e seguro o ritmo, logo chegando na Landsdown, e passando por baixo da segunda ponte, agora as duas mais afastadas. Cruzo a Duferin e o segundo km pos treino para 5:23, mas sei que o final do contorno da Dovercort está próximo, acelero para esquentar as pernas. Com mias 500m à 4:34 estou completando o contorno do Dufferin Grove e paro o Garmin. 

Dali ando 1,5km para pegar uma bike na Bloor, Leste da Bathurst, e de bike volto para casa. O terino deu pouco mias de 10km e não parece ter sido cansativo, com uma apertada no ritmo no final. De agora até a meia no domingo que vem temos só um treino de tempo de 1h na Terça, que provavelmente vou pegar leve. E vou tentar correr diariamente, treinos leves, pois parece que ficar parado não tem ajudado no descanso e estou com um pouco de receio de chegar cansado no dia da meia. Mas tudo a seu tempo, veremos.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Momentos

 6:22 da manhã, pressiono a bike contra a tranca e depois de uma luz verde confirmar que a bike está presa, pressiono o botão do meu cronômetro.  O dia está escuro, 16 graus, algumas pessoas jogam conversa fora na calçada do Tim Hortons. 31 minutos de pedal tranquilo, 6:23, puxo a parta e entro para um café. Uma pessoa cochila na mesa, outra conversa com a atendente, espero na fila que na verdade só tem eu, a conversa é em Inglês. 

- Eu pedi um expresso...

- Ah, tá, descupa - a atendente dá uma risadinha, pega o copo de café, sai para trocar por um expresso. Já vi acontecer várias vezes, penso, nunca sem que está errado.

- O Tim Hortons é assim, diz que é o melhor, mas quando você vem acontece essas coisas - a atendente ri mais e a risada é alta. Será que eles se conhecem? Sim, deve ser uma piada, mas sem graça. Ele repete a piada sem graça. A moça que me conhece bem, sem sermos conhecidos, continua dando risada.

- Se não gosta vai para outro lugares, tem muitos lugares que vendem café - interfere outra atendente, a qual conheço menos. 

- Porque está sendo rude comigo? Eu estou aqui brincando e você está sendo rude - ele agora fala alto, não é uma piada. A conversa continua e inclui palabrões, a situação parece sair do controle, mas só com palavras. A moça que me conhece bem coloca um café extra grande no balcão, o rapaz pega o café, coloca de lado, ela interfere, o café era não era para ele, era para mim, ainda que não o tivesse pedido, ainda que eu estivesse esperando na file, mas ela me conhecia bem.

O rapaz falava alto, a atendente respondia enquanto olhava para mim pedindo o que eu queria, en frente ao caixa. Ela respondia sem palavras feias, sem falar alto, sem falar muito. E desafiante. Eu peguei o meu café que não tinha pedido, falei para ela "extra large, com 3 cremes" e mostrei o cartão de crédito, ela apontou para a máquina de cartão de crédito, mas ainda respondia e a situação ainda era um meio escãndalo que atrairia atenção se não fosse tão cedo e o lugar não estivesse tão vazio. Encostei o cartão na máquina, ouvi o barulho confirmando o pagamento, agradeci e saí.

sábado, 14 de setembro de 2024

Volta ao Bairro Newtonbrook West

Sabadão, a temperatura deu uma esquentada, estava difícil resistir contornar outro bairro. E lá fui eu. O bairro Newtonbrook West fica bem ao Norte de Toronto, onde a avenida Yonge sai da cidade e continua ao Norte. Nele está a úlima estação do metrô, a estação Finch. E é mais ou menos isso que eu posso dizer do bairro, no mais ele parece ser em sua maior parte um bairro residencial. 

Saindo de casa eu me sentia com sono e cansado do treino de ontem. Tinha quase decidido a caminhar somente, quando olhei para o Garmin e ele estava me esperando, zerado, em pleno contato com o satélite. Então apertei o botão e comecei em um trotinho que parou 19 km depois.

Resolvi subir a Yonge já que teria duas opções de bairros, uma mais perto e outra mais longe. Só que nenhum bairro era realmente perto e no começo do treino eu me sentia cansado, com as pernas pesadas. Rodei o primeiro km para 5:43, um ritmo baixo, mas nem tanto se pensar que eu ainda estava bem dentro do ritmo leve dos treinos do Garmin, mas agora a corrida não estava sendo marcada como treino.
Segui sofrendo um pouco para correr, mas pensando em outras coisas, subindo a Yonge rumo ao Norte. Passei pela Eglinton, Lawrence e logo estava na Wilson, já depois do km 6 e o ritmo tinha melhorado, com os km 4 e 5 rodados para sub 5:10. Ali na Wilson poderia entrar à esquerda e rumar para o Oeste para fazer um bairro que comecaria ali. No entanto me sentia bem e resolvi continuar subindo a Yonge e ir para os limites de Toronto.

Da Wilson até a Sheppard peguei subida, trechos sem calçada, e a ponte onde passa a rodovia 401, sob a qual passei. Então cheguei na Sheppard e peguei comércio novamente, ruas para cruzar, carros com luz contra... O ritmo para os kms 7, 8, 9 e 10 abaixaram e rodei acima de 5:30 por km. Com isso estou chegando na Finch, onde encontro o semáforo fechdo e firo à esquerda rumando ao Oeste na Finch. Agora começo a contornar o bairro.

Na Finch rumando ao Oeste pego menos subida e sem luz de carros, e corro mais tranquilo. Completo o km 11 pouco depois de entrar na Finch, para 5:13 em ritmo bem melhor que os km anteriores. Apesar das pernas ainda estarem cansadas eu conseguia rodar bem. Fecho o próximo km para 5:20 e logo estou na Bathurst, onde entro à direito, rumando agora para o Norte. Lugar residencial, sem comércio, gostoso para correr, mas o dia está clareando, já devia ser uma 6h45m da manhã, temperatura de uns 18 graus. 
Subindo a Bathurst fecho os km 13 e 14 sempre rodando sub 5:20, as vezes sub 5:10, ritmo muito bom. Quase no km 15, entro à direita na Steels, num lugar onde tem um grande estacionamento com muitos comércio, afastando, atrás dos estacionamentos. Essa disposição de comércios, principalmente no cruzamento de ruas grnades, me parece algo típico do Canadá, mas talvez seja Americano também. 

Na Steels, rodando para o Leste, completo os kms 15 e depois 16, sentindo as pernas cada vez mais cansadas, mas segurando bem o ritmo, sem muito esforço. 

De volta a Yonge, rumando para o Sul, completo o km 17 com 5:04 e depois o 18 com 5:03, ritmo excelente.Nesse ponto sei que o contorno do bairro vai terminar com quase exatamente 19 km e tiro o pé um pouco já que as pernas estavam cansadas. Completo o km 19 e o contorno do bairro com 1h42m de treino, satisfeito com o desempenho depois do treino de ontem,e começo a andar. A caminhada de quase 2km me levou quase até a Sheppard, onde deois de esperar bastante peguei um ônibus. Era depois das 7:30 e o metrô já estava rodando fazia tempo, mas por ter ficado em casa ontem eu pensava que hoje era domingo e fiquei esperando o ônibus. Nem sem direito que ônibus foi aquele que peguei, que desceu a Yonge, quase vazio. Acho que é um ônibus infrequente que colocam para os que querem descer entre estações do metrô, dado que da estação Finch até a St Clair a distância entre estações é longa. Mas deu certo, desci na St Clair, e fui no mercado comprar um melão Santa Clara dado que estava com bastante sede e o melão era enorme, muito gostoso e com preço muito salgado de $20. Eu estava na avenida St Clair e me perguntava porque era melão Santa Clara e não St Clair....

Volta ao Bairro St. Andrew-Windfields

 Mais uma volta a um bairro. Dessa vez contornamos o St. Andrew-Windfields, bairro que talvez tenha como ponto de maior interesse para nós a...