Depois de vários dias sem correr, dor nas costas e tempo ruins para treino, mais um bairro na conta, o Fort-York- Liberty Vilalge. Como o último, este também é um bairro na beira do lago e correndo eu lembrava que o lado Sul do lado era único, no sentido que não tinha outro bairro mais ao Sul e portanto eu não passaria ali mais para contornar outro bairro. Diferente does bairros internos onde todo o contorno e feito duas vezes, pois ele é parte do limite de dois bairros. Mas não é a primeira vez qu eisso acontece pois eu já contornei bairros no extremo Norte de Torontos que estão na mesma situação.
O Fort York-Liberty Village é um bairro interessante, que apesar de longe de casa tem sido relevante para a nossa vida em Toronto. Dentro dele ficao Exhibition Place, lugar onde tem sempre eventos e já fomos a alguns, corridas, exposição, votar na aleição Presidencial do Brasil, Open Doors, Pan-Americano... isso porque não somos de ir em eventos. O Fort-York que dá nome ao bairro também é um ponto de referência, legal para visitar, perto mas fora do Exhibition place. Temos também a trilha na beira do lago, pelo menos uma parte dela, trilha especial de tantas corridas e pedaladas. Temos uma estação do trem Go, tembém uma espécie de ponto de referência. O bairro é vizinho ao Sul do bairro onde trabalho e portanto um bairro familiar por siso se não por outras coisas.
Essa volta ao bairro acontede em um tempo especial sobre o qual devia ter escrito um pouco mais, mas aí vai. Voltando do Brasil, eu pedi ao IA para me dar um treino para a meia de Washington DC que acontece no final de semana que vem, dado que o tempo de treino era curto e eu não consegui um treino pelo Garmin. Eu tinha perdido muito a forma por ter ficado um mês parado, mas o treino do IA estava funcionando e eu me sentia cada vez melhor. Queria também registrar que o meu VO2 estava 53 antes de ir para o Brasil e caiu para 46 quando voltei, segundo o Garmin, mas foi subindo e está a 49 agora, o que faz sentido, eu certamente estou mais em forma, apesar de todos estes dias terem sido muito frios e praticamente não treinei com temperatura acima de zero, várias vezes estando abaixo ddos 10 negativos. Comoecei a semana da Quarta-feira 26 de Fevereiro bem, conseguindo superar a performance de todos os treinos passados pelo IA, e pela primeira vez estava confiante que podeia correr a meia bem. Só que no dia 26 as coisas degringolaram. Eu corri 9km bem, a um ritmo de 5:30, mais fácil do que pensava, de olho nos 10km da Sexta e longo de 16km no Sábado, que nunca aconteceram. No final dos 9km, ainda feliz com a performance, senti uma dor nas costas diferente da usual dor no quadril, que fez mesmo a caminhada ficar difícil. Foi estralho que a corrida tinha sido boa e agora an caminada, que eu fazia para dar uma esfriada, geralmente entre 1 e 2 km, eu não me sentia tão bem. A dor não melhorou. A Quinta era dia de descanso e eu alimentei as esperanças que isso faria com que eu estivesse novo em folha para os 10km da Sexta. Mas não melhorou na Quinta, nem na Sexta. No Sábado eu não me sentia bem, mas saí para um teste e corri 1,3km. Foi interessante porque a dor nas costas não tinha ido embora mas eu não sentia tanta dor na corrida. Mesmo assim resolvi parar logo com medo de piorar, dado que ainda não me sentia bem. Descanso denovo no Domingo, sempre apreensivo com o meu desempelho na meia, se eu a corresse isto é. Na sengunda me senti um pouco melhor e fiz um treino de 5km no qual fui muito bem, rodando a 5:07/km de média. A dor nas costas tinha feito eu descansar e eu então tinha bastante perna. Na terça quis arriscar um treino mais longo e tinha almehado para 10km, mas parei no 8 por causa de algumas dores, ainda que a media estava acima dos 6 min/km, isto é, bem lento mesmo. Naquele ritmo eu esperava ter corrido mais e não fiquei contente. Depois ainda na Terça feira durante o dia senti um pouco mais de dor e culpei os 8km. Parei os treinos denovo, mas na Quinta já me senti melhor e na Sexta, ontem melhor ainda. Hoje, Sábado eu acordei animado para tirar o atrazo, sentindo ainda algumas dores, mas bom o suficiente para pensar que até um longo talvez fosse possível. Eu precisava tentar pois senão ficaria totalmente sem base de como está o meu preparo para uma meia, o que estava me preocupando e até fazendo pensar em desistir da corrida, fantasma que ainda não desapareceu, mas depois de hoje estou muito mais confiante que desistir é coisa com probabilidade muito baixa. Eu até tinha pedido ao IA para me fazer uma lista das estações de metrô próximas da corrida tal que se eu quisesse parar no meio para pegar o metrô por não me sentir bem já sabia os pontos onde podia parar. Enfim, isso foi o que levou ao treino de hoje, resumidamente ainda que não pareça. E vamos ao treino.
Acordei cedo, temperagura de 4 negativos, não ótima, mas não frio o suficiente para tirar a vontade de fazer um longo, vontade ativada pelo fato de que subjetivamente eu sentia as costas boas e queria correr ainda que arriscasse piorar a situação. Saindo às 5:17, eu tinha planejado dois barros na parte Sul de Toronto, um mais fácil e outro mais longo, o mais fácil sendo o do meu trabalho. Então estou corerndo em áreas conhecidas e se não der para fazer os bairros é fácil voltar para casa de transporte público. O Garmin achou o satélite e eu saí imediatamente na St Clair rumando para o Oeste. Havia uma poeira de neve no chão fazendo com que a visibilidade para mim não fosse muito boa, mas sem ser neve o suficiente que oferecia resistência ou perigo de escorregar. Cheguei na Avenue Roade e cruzei ela antes de entrar nela indo para o Sul, logo depois Oeste na Lynwood e Sul denovo na Popler Plains, uma rua conhecida com ciclovia que sempre uso para voltar do trablaho quando estou de bike. No começo da descida fecho o km 1 para 5:07 que não está certo pois o Garmin marcou o percurso bem errado quando entrei na Avenue Road, por causa dos prédios ali que devem ter coverto os satélites dele. Enfim, só ele sabe.
Continuou para o Sul, chego na Dupont onde entro à direita indo para o Oeste, depois para o Sul denovo na Huron logo fechando o km 2 para 5:32. Estava me sentindo bem e pensando no percurso que devia fazer até chegar na Bathurst, onde o contorno do bairro começava. Basicamente eu não podia ir para Oeste além da Bathurst, entao a idéia é tentar ir para o Sul e Oeste e chegar na Bathurst mais lá embaixo. Isso me deixa espaço para atravessar ruas grandes sem ter que parar ou correr atoa. Se estou descendo na Bathurst e chego na College e tem muito carro, tenho que parar, ou entrar na College, arrumar um jeito de passar ela e voltar para a Bathurst. No entando se estou descendo pela Spadina e chego na College e tem muito carro e não consigo passar, tudo bem, eu entro na College à direita rumando para o Oeste, e passo ela quando der e não preciso voltar pois tenho que ir para Oeste até a Bathurst de qualquer forma.
Enfim, da huron entro na Bernard à direita, indo para Oeste e chegando na Spadina lembro que fazia tempo que não passo por ali, o meu caminha usual para ir de bike para o trabalho. Carros vinha na Spadina e eu entrei nala a direita, logo atravessando ela e correndo por um tempo no meio da rua, uma avenida larga, dado que não vinha carro. Mais a frente, antes de chegar na Blor, uma construção e eu tenho que voltar para o lado Leste da Spadina, perdendo um pouco de velocisade. A construção acaba e eu volto para o lado Oeste, e mais um pouco entro na Bloor à direita, indo para o Leste, dado que o farol não estava aberto para atravessar a Bloor. Ali, entrando na Bloor, fecho o km 3 para 5:24.
Logo atravesso a Bloor e volto a ir para o Sul na Robert. Fecho o km 4 para 5:31 antes de chegar na College, onde entro à direita, rumando para o Oeste. Dali até a Bathurst onde entro à esquerda voltando para o Sul e de agora em diante não posso ir mais para Oeste. O km 5 chega pouco antes da Dundas e fecho para 5:28. Passo a Dundas e depois a Queen, sem problemas com farol a favor e feche o km 6 para 5:21 já com quase certeza que vou fazer o bairro maior dado que me sentia bem. Na King não consigo passar e entro nela à direita rumando para o Oeste, só para logo atravessar ela, dar meia volta e voltar para a Bathurst. Nesso ponto eu havia me confundindo e pensave que tinha entrado na Richmond, não na King. A confusão foi realmente que pensei na RIchmond como estando ao Sul da Adelaide, enquanto na verdade ela está ao Norte. Assim passeei a Adselaide que conheço bem e esperei pela Richmond, não pela King. Só que quando entrei na King, pensando ser a Richmond, via carros estacionados indo para Oeste, enquanto que o streetcar passou indo para o Leste. Era estranho pois eu sabia que a Richmond tem mão única, e vai para o Oeste. Então fiquei em dúvida, aquela seria então a King? Na esquina com a Batrhust tinha uma placa, mas não consegui ler o nome. Continuei indo ao Sul na Bathurst aliviado por ter lembrado que independente de onde estava eu conhecia onde tinha que entrar à direita. E assim logo veio a Niagara e eu entrei nela à direita, indo para o Oeste e só então tendo certeza que era a King, não a Richmond. A Niagara vira devagar para Noroeste e cruza a Welington, que eu pego para o Oeste e fecho o km 7 para 5:11.
Com essas curvas eu me perdi um pouco e ao cruzar a Strachan pensava que podia estar indo para o Norte e que devia entrar na Strachan à esquerda para continuar indo para o Leste. Mas a Strachan vai para o Sul. Eu continuei pela Wellington porque não lembrava de ter que virar em lugar nenhum, mas um pouco a frente estava com muita duvida e voltei para a Strachan, tentando ver o nome da rua. Não vi, mas quando cheguei na Strachan notei que ela cruzava a estrada de ferro a qual sabia que eu não deveria cruzar e logo me localizei. Voltei para a Wellington, que na verdade passa a se chamar Douro, e que virou um pouco e agora eu ia para Noroeste. Mais a frente a Douro faz uma curva de 90 graus indo para o Norte, junto com uma construção onde me perdi um pouco. Mas logo a Douro termina na King, onde completo o km 8 para 5:52 devido ao vai e volta da Strachen e a construção da Douro.
Ali na King preciso decidir se vou fazer o bairro mais curto, onde eu trabalho, ou o Fort-York - Liberty Village que era mais longe. Eu me sentia bem e já tinha decidido fazer o segundo, o único ponto de preocupação sendo chegar na trilha na baira do lago e ela estar muito escura. Apostei que teria luzes lá. Ourto ponto meio preocupante seria atravessar a Lakeshore, que tem semáforos mas eu tenho tido dificuldade de ver os semáforos, razaão pela qual já vou pensando como vou atravessar ruas muito antes de chegar nelas.Continuei pela King e passei sob a estrada de ferro, e não tinha mais volta, estava contornando o bairro maior, mas me sentia bem. Depois de passar a ferrovia entro na Atlantic à esquerda indo para o Sul, e à direita na Liberty indo para o Oeste, e antes de chegar na Dufferin fecho o km 9 para 5:24.
Pego a Dufferin para o Sul, já sentindo um pouco mais de cansaço, mas sem preocupação que vou conseguir terminar apesar de saber o que o fim não está perto. Passando pela entrada da Exhibition Place, eu penso em entrar por umas trilhas ali para ir até uma passarela que passa por cima da Lakeshore, dessa forma evitando atravessa ela nos semáforos. Isso faria o bairro mais curto, mas o principal motivo que não usei essa opção foi que ttinha neve no chão e provavelente seria deifícil correr na trilha, senão perigoso e escuro, pois em muitos lugares onde a neve não tinha sido limpada ela derreteu e agora com o frio era gelo. Mas a corrida era confortável e eu não sentia o frio. Segui pela Dufferin, que muda no nome para British Columbia quando ela vira à direita e ruma para o Leste. Pouco depois fecho o km 10 para 5:31. Achava o ritmo bom, e ouvia os Garmin anunciar cada km, mas pouco olhei o relógio de forma que não sabia bem qual o ritmo e nem distância que tinha corrido.
Deois do km 10 chego no semárforo e agora tenho que atravessar a Lake shore. Tem poucos carros mas eu não me sinto confortável, decido esperar, paro o Garmin. Devo ter ficado mais de um minuto ali esperando os carros irem embora e eu ter confiança para passar, mais pela ausência de carros do que pelo semáforo estar aberto. Uma vez atravessada a Lake Shore eu estava na trilha e agora era acompanhar o lago. O dia clareava devagar mas o suficiente para que o meu receido de trilha muito escura fosse embora. Logo fecho o km 11 para 5:25 indo na trilha Martin Goldman para o Leste. Deois do 11 vem o 12 para 5:21, e o 13 já chegando na Bathurst para 5:18. Eu já me sentia meio cansado e feliz que estava terminando a volta. Entro na Bathurst à esquerda, indo para o Norte e logo a frente tenho que passar a Lakeshore denovo, mas agora tem construções e eu não tenho certeza como passar e paro o Garmin enquanto penso. Logo gejo que preciso atravessar a Bathurst e lá do outro lado devo conseguir atravessar a Lake shore. Isso eu fiz parando e passando as ruas, mas logo estava ao norte da Lakeshore, indo para o Norte na Bathurst. Vem a ponte sobre a ferrovia, e logo deois a Niagara, e eu sei que fechei a folta com 14,8km, mas continuo trotando na Barthust indo para o Norte, feliz que o dever estava cumprido. Logo chego no km 14 que fecho para 5:51 devido a dificuldade de atravessar a Lakeshore, e depois teve a subida da ponte.
Completado o km 14 resolvo não parar e trotar até o 15 pensando: e se eu estivessa na meia, conseguiria terminar? Quis provar a mim mesmo que conseguiria, que poderia diminuir um pouco o ritmo e continuar correndo e voltaria a me sentir bem. Fiz isso, fechando o km 14 para 5:42, mas não sei se isso ajudou a descansar. Parece que deu uma esfriada e comecei a sentir algumas dores. Parei no km 15 e caminhei com algumas dores, que não eram ruim. A pior era no quadril, velha conhecida. Chegui na avenida University, na estação Osgoode do metrô, que estava fechada e pergunte à funcionária do metrô se ele estava funcionando na estação Queen. Ela disse que sim e eu continuei andando até... o Garmin pediu água. Ele acabou a bateria enquando eu marcava a caminhada de desaquecimento. Tudo bem... peguei o metrô de volta para casa.
Não me senti mal no resto do dia, mas hoje, Domingo, senti que era melhor não correr. Como será a meia? Não sei. Acho que dessa vez vou realmente correr para terminar e ficarei surpreso se rodar para baixo de 1h50m. Como sempre eu provavelmente vou sair rápido e sentir o corpo, e ver o que faço, tentando ser consciente de que não estou treinado. Isso tudo imaginando que no dia da corrida estarei me sentindo bem e não vou desistir. A expectativa é essa, dado o trieno de ontem, que eu vou estar bem, e nessa semana vou tentar um descanso ativo, talvez uma corrida amanhã ou depois, umas duas ou três corridas curtas, com bom descanso antes da meia. E vamos ver o que acontece!